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O projeto 'Cartas ao Mundão' promoverá uma oficina de formação para educadores que participarão da montagem de cine-clubes dentro das escolas de unidades socioeducativas da Região Metropolitana do Recife. A ação ocorre nesta terça (29) e quarta-feira (30), das 8h às 18h, no Centro Paulo Freire, no bairro da Madalena. 

O projeto visa a implementação de cine-clubes coordenados por educadores nas unidades, além da realização de oficinas de filmes nas escolas das unidades socioeducativas, com os jovens que se encontram cumprindo penas. Ao final do projeto, previsto para julho de 2017, haverá uma mostra reunindo todos os filmes-cartas e exercícios produzidos nas oficinas.  

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Desde o início do mês, o Governo de Pernambuco havia sido informado do risco iminente de rebelião na Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) de Caruaru, no Agreste. Na noite do domingo (30), um motim na unidade resultou em sete mortos.

As informações sobre o risco de um grande tumulto constam no relatório construído pelo Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares (Gajop), no início do mês de outubro. Na ocasião, representantes do Gajop estiveram na Funase de Caruaru justamente para apurar denúncias de uma possível rebelião violenta e uma ocorrência envolvendo adolescentes feridos após um procedimento de revista. 

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A visita ocorreu no último dia 7 de outubro. No dia 10, o relatório foi entregue ao Conselho Estadual de Direitos da Criança e Adolescente (CEDCA), do qual fazem parte representantes da sociedade civil e do governo. A última folha do relatório apresenta recomendações, todas aprovadas na reunião do CEDCA.

Os internos relataram ao Gajop que havia uma tendência à rebelião porque o tratamento estava desumano. O clima na unidade já se encontrava tenso no início do mês, quando eles estavam há três semanas sem sequer tomar banho de sol, nem realizar qualquer atividade socioeducativa. 

Diferentes versões

A ocorrência com adolescentes feridos aconteceu no dia 5 de outubro. Na versão do diretor da unidade, identificado como Paulo Pinto, e do chefe de segurança, identificado como Florêncio, é contado que três adolescentes de 17 anos estavam de posse de um celular. Eles teriam se negado a entregar o aparelho ao agente socioeducativo que, ao tentar buscar o objeto, foi atingido por um aparelho de TV e um DVD.

O agente teria revidado a agressão, o que causou um tumulto, com adolescentes de outras casas da unidade batendo nas grades; a polícia precisou ir ao local para intervir. Os três adolescentes permaneceram na unidade enquanto o agente conseguiu licença médica. Na versão dos três adolescentes, o relato do ocorrido é um pouco diferente. Eles confessaram ao Gajop que de fato existia um celular que eles se negaram e entregar. Os agentes, então, usando toucas ninjas, teriam apagado as luzes da casa 01 e, com os três adolescentes sem roupa, teriam realizado agressões com barrotes de madeira.

Um dos adolescentes contou ter levado uma furada de punhal na perna direita e choque elétrico. Contaram ainda ter havido uso indiscriminado de spray de pimenta contra todos os adolescentes da casa 01, que teriam ficado assustados e aí começado a bater nas grades. Consta no relatório que os adolescentes disseram ter a polícia ido ao local, mas sem chegar a intervir na situação. 

Além disso, o relato dos adolescentes também menciona que os agentes acusaram um dos adolescentes de ser tarado. O objetivo seria provocar um dano maior ao menor, visto que essas práticas não são aceitas pelos internos. Os adolescentes, mesmo com escoriações e hematomas visíveis, não haviam sido levados ao atendimento médico. Eles revelaram o nome dos agentes agressores diante do chefe de segurança.

Pressão de movimentos sociais

Após a visita, o Gajop recomendou uma denúncia ao Ministério Público de Caruaru com o objetivo de interditar a Funase de Caruaru. O relatório foi entregue, nesta segunda-feira (31), ao Ministério Público da Vara Regional de Infância e Juventude de Caruaru.

LeiaJá questionou à Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude como a rebelião com sete mortes veio a acontecer, mesmo a pasta estando ciente da possibilidade. De maneira simplória, a secretaria respondeu apenas que está ciente das questões levantadas e que a Funase trabalha para enfrentar o problema de lotação em suas unidades.

A nota da secretaria aponta que o governo está construindo mais uma unidade no Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR), e outra em Jaboatão, também na RMR. Ainda, estão sendo finalizadas a unidade de Arcoverde e a reforma no Centro de Informação Provisória (Cenip), no Recife. Por fim, a nota alega que os agentes socioeducativos são treinados dentro da política de respeito aos direitos humanos.

O Movimento Nacional de Direitos Humanos de Pernambuco (MNDH-PE) enviou uma nota de repúdio ao que chamaram de “caos no sistema socioeducativo em Pernambuco”. A carta lembra que no intervalo de cinco dias 11 internos morreram, contando com o motim da Funase de Timbaúba. 

O texto ainda pedia que o governador Paulo Câmara se pronunciasse firmemente com relação à efetivação do Estatuto da Criança e do Adolescente, com recursos e investimentos. O movimento ainda solicitou que o secretário de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude, Isaltino Nascimento, e o presidente da Funase, Moacir Carneiro Leão, sejam afastados do cargo.

Resposta imedita: Funase terá novo presidente a partir de amanhã

Após as mortes e denúncias contra a Funase, o governador Paulo Câmara designou a mudança na presidência da Fundação. Sai Moacir Carneiro Leão e entra o advogado Roberto França. A nomeação será publicada no Diário Oficial do Estado, nesta terça-feira (1°).

"Franca tem uma larga experiência no serviço público, na área de Direitos Humanos e Justiça, e acredito que é a pessoa certa para realizar uma reformulação imprescindível na Funase", declarou Câmara. O novo gestor terá um prazo de 60 dias para apresentar um plano de reestruturação. 

Subiu para quatro o número de mortos na rebelião da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) de Timbaúba, na Mata Norte de Pernambuco. A última vítima, um adolescente de 17 anos, morreu às 18h30 da terça-feira (25), no Hospital da Restauração (HR), no Recife.

O interno havia sido socorrido com grandes queimaduras pelo corpo. Foi na própria unidade de queimados que ele veio a óbito. Às 20h30 seu corpo chegou ao necrotério.

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Ao todo, a Funase contabiliza que quatro pessoas precisaram ser socorridas com queimaduras, sendo que três delas eram casos de ferimentos leves. O Corpo de Bombeiros registrou oito pessoas socorridas ao todo no motim. 

Na terça-feira, através de nota, a Funase contou que a confusão foi motivada por briga de grupos rivais. Uma sindicância foi aberta para apurar os detalhes do ocorrido. Na tarde de ontem, o Governo de Pernambuco divulgou a exoneração do assessor técnico da unidade, Jaime Santos da Silva. Ele foi substituído por Ana Lúcia Gusmão Brindeiro 

A Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) divulgou, na tarde desta sexta-feira (14), a ocorrência de mais uma fuga envolvendo 13 adolescentes do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case). De acordo com a unidade, não houve rebelião ou alguma situação que pudesse facilitar a saída dos jovens. 

Para se retirarem do Centro, os reeducandos utilizaram lençóis amarrados para fazer uma espécie de corda - conhecida como Tereza - e conseguiram pular o muro. Por enquanto, a polícia está realizando buscas, mas só recuperou quatro jovens.

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Esta foi a mesma unidade que registrou uma fuga, na tarde do último dia 15 de agosto, durante uma partida de futebol. Na ocasião, quatro adolescentes conseguiram fugir.  

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Foi registrado, na tarde desta sexta-feira (16), um tumulto no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife. Uma briga entre grupos rivais teria ocasionado a confusão que resultou na queima de colchões e destruição de móveis.

De acordo com a assessoria da Funase, a confusão deixou cinco jovens feridos, sem gravidad. Todos foram levados a hospitais para realização de processos curativos. Não houve mortes na confusão. O Corpo de Bombeiros precisou ser acionado para conter as chamas que tomaram conta de móveis e colchões e o Batalhão de Choque entrou na unidade para controlar o tumulto. 

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Uma recontagem está sendo realizada. A capacidade da unidade é para 98 jovens. 

O Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente de Pernambuco (CEDCA-PE) determinou que o Governo do Estado solucione o problema de superlotação da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) de Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife (RMR), no prazo de 30 dias. A solicitação é motivada por uma rebelião ocorrida na unidade no dia 25 de julho deste ano, que resultou na morte de um adolescente e deixou dois feridos.

Publicada no Diário Oficial nesta terça-feira (6), a determinação alega existir a necessidade de adoção de providências urgentes que reduzam a superlotação da unidade. O governo deverá criar um plano de redução do excedente com o objetivo de respeitar aos parâmetros de lotação, infraestrutura e de equipe de agentes socioeducativos.

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A Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ), que responde pela Funase, informou que a Fundação terá o reforço de unidades que estão em obras. As unidades do Cabo de Santo Agostinho e Jaboatão vão ganhar mais um centro, enquanto as obras do Centro de Internação Provisória (Cenip) do Recife vão ser concluídas.

Com a conclusão das obras, a secretaria espera equacionar a lotação das unidades, incluindo a de Abreu e Lima. Por fim, a secretaria destaca que a resolução do problema da unidade de Abreu e Lima depende da conclusão das obras. 

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Em 2011, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) recomendou ao então governador de Pernambuco, Eduardo Campos, o fechamento de duas unidades de internação de adolescentes por falta de estrutura para continuarem ativas. Na época, a recomendação, no entanto, foi ignorada. Cinco anos depois, em 2016, as unidades da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) de Pernambuco registram um cenário ainda pior. Mortes de internos, superlotação, venda de drogas, tortura, constantes fugas e rebeliões são notícias todos os dias. Atualmente, o Estado mantém 1.560 reeducandos nas 25 unidades da Funase.

De acordo com o Fórum de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente de Pernambuco (DCA/PE), entre 2012 e 2016, 28 adolescentes foram mortos dentro das unidades de internação de Pernambuco. Ainda de acordo com o DCA, os números alarmantes garantem que Pernambuco ocupe o 1º lugar do Brasil em extermínio de adolescentes sob a responsabilidade do Estado. Para o Conselho Nacional de Justiça, o sistema socioeducativo pernambucano vigora em total desacordo com as diretrizes do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e do Sistema Nacional de Medidas Socioeducativas (Sinase).

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Com a finalidade de "ser referência nacional, pela sua capacidade de atender adolescentes como sujeitos de direitos, com condições para o exercício da cidadania, consolidando o princípio da incompletude institucional e o projeto político pedagógico", a Funase falha todos os dias. As consequências do tratamento inadequado que os adolescentes recebem podem ser vistas em palavras-chave nas manchetes dos jornais de Pernambuco: fugas, mortes, rebeliões. Para Lourdes Viana, presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDCA), as unidades de Caruaru, no Agreste pernambucano e de Abreu e Lima, no Grande Recife, são as piores.

"Em julho deste ano, o Conselho recebeu fotografias nítidas de torturas nos internos ocorridas na Funase de Caruaru. Fomos registrar de perto as ocorrências e, quando chegamos, nenhum menor torturado se encontrava na unidade. Ninguém soube dizer para onde eles teriam sido transferidos", relatou. Lourdes ainda contou que muitas das mortes dos internos só chegam ao CEDCA através da imprensa e nem são oficializadas pelo Estado. "A situação é tão caótica que a gente não tem conhecimento de que as investigações das mortes são realizadas", lamentou. Há 18 dias, um motim no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case), em Abreu e Lima, resultou na morte de mais um reeducando.

Para o DCA, o óbito de mais um interno dentro de uma Fundação de Atendimento Socioeducativo, que deveria reeducar o adolescente, revela a completa falência do sistema em todas as suas instâncias: a que prende, a que julga e a que deveria ressocializar. Com a função de formular e fiscalizar a política de atendimento à criança e ao adolescente de Pernambuco, o CEDCA tem se debruçado sobre a situação de emergência no sistema de internação do Estado, afirma a presidente do órgão. Ela garante que desde que entrou na presidência, em fevereiro, os profissionais têm realizado visitas mensais aos centros de internação para coibir as práticas nocivas do Estado.

Tratamento digno aos internos é utopia

Fatores básicos para a ressocialização, como o tratamento digno, respeito à individualidade e liberdade, projetos de escolarização e profissionalização, manutenção de vínculos familiares, acesso ao lazer, à cultura e à convivência comunitária são quase que utopias nas unidades socioeducativas de Pernambuco. Para Lourdes Viana, não há um plano pedagógico. "Em uma análise que fizemos, registramos a ausência de um plano sociopedagógico de recuperação e de aceleração de aprendizadem", pontua. 

Ela explica que a superlotação é um problema recorrente na Funase e que já foram solicitadas várias vezes a redução dos quantitativos que estão nos centros, principalmente no de Abreu e Lima, que consta com um número de internos muito superior ao capaz de abrigar. "A funase tem que estudar novamente e rever um plano estrutural que inclui a construção de novas unidades para que nenhuma delas tenha a capacidade de atendimento superada", argumenta.

Tendo sob sua responsabilidade a vida dos adolescentes que se encontram nos Centros Socioeducativos, o Governo de Pernambuco demonstra despreparo e um legado de ineficiência. Para o CEDCA, não há humanização no atendimento e os ambientes físicos são terríveis. "A gente não pode conviver com esse cenário de guerra dentro das unidades, não queremos uma situação de indiferença e de não resolução dos problemas e dos crimes. O Estado tem demonstrado incompetência em defender a vida dos adolescentes", crava Lourdes. 

Vigília em defesa dos Direitos Humanos

Revoltados com a situação caótica, o Fórum DCA/PE realizará uma mobilização na próxima segunda-feira (15) pelo fim da violência e das mortes nas unidades da Funase. O ato será realizado na Praça da República, em frente ao Palácio do Campo das Princesas, às 14h. O Fórum pede o cumprimento do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e do Plano Estadual de Atendimento Socioeducativo de Pernambuco.

Questionada sobre as mortes e as constantes rebeliões e fugas nos Centros de Atendimento Socioeducativos, a Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ) limitou-se a informar que "vem empreendendo todos os esforços para que o papel da Funase, de desenvolver ações com jovens que cumprem medidas socioeducativas, seja realizado da melhor forma possível". Por meio de nota, a secretaria listou uma série de ações estão sendo realizadas "em prol dos jovens". 

Confira a nota na íntegra:

"As unidades da Funase realizam uma série de atividades em prol dos jovens, tais como cursos de operador de computador, artesanato, robótica, costura, frentista, marcenaria, auxiliar de agropecuária, padeiro, gesseiro, fotografia. Há atividades culturais, apresentações musicais, comemorações de datas festivas, eventos religiosos, palestras, diálogos de conscientização, reuniões com familiares. A Secretaria de Saúde realiza palestras nas unidades e campanha de vacinação.

​Além disso, a SDSCJ tem os programas "Vida Aprendiz" e "Novas Oportunidades", que oferecem aos jovens oportunidades de emprego. (Veja abaixo um resumo dos dois programas que beneficiam tanto os jovens que estão, quanto os que já saíram da Funase). O Programa Vida Aprendiz, da Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ), através da Secretaria Executiva do Sistema Socioeducativo e Fortalecimento dos Conselhos (SESSFC), contempla: Jovens que estão em cumprimento de medida socioeducativa e também os jovens que já saíram da Funase.

O Programa Novas Oportunidades, da Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude, através da Secretaria Executiva do Sistema Socioeducativo e Fortalecimento dos Conselhos (SESSFC), contempla: Jovens que já saíram da Funase, tendo cumprido toda a pena. É realizado o acompanhamento psicossocial desses jovens nas suas comunidades e também acompanhamento de suas famílias."

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Oito internos conseguiram fugir da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR), durante tumulto ocorrido na sexta-feira (8). Durante o motim, o interno Roberto Rodrigues de Souza Júnior, de 18 anos, morreu vítima de perfurações feitas com facas artesanais. Outro socioeducando ficou ferido na perna.

Segundo a assessoria da Funase, dez adolescentes suspeitos de liderar a rebelião foram levados, ainda na noite da sexta-feira, para a Delegacia do Cabo de Santo Agostinho. Lá, três deles teriam confessado o assassinato de Roberto Rodrigues e foram encaminhados ao Centro de Observação e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, onde responderão também por dano ao patrimônio público. Os outros sete internos retornaram à unidade de atendimento socioeducativo. Uma sindicância foi aberta para investigar o ocorrido. O documento tem 20 dias para ser concluído, podendo ser prorrogado por mais 20 dias.

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A rebelião resultou também em colchões queimados e alguns móveis e objetos quebrados. O tumulto foi controlado cerda de duas horas após início pelo Batalhão de Choque. A Funase alega estar prestando toda a assistência à família de Roberto Rodrigues, contando com o auxílio de um psicólogo. A equipe técnica na fundação também está auxiliando as famílias dos envolvidos na rebelião. As visitas deste sábado (9) estão mantidas nos pavilhões que não se envolveram com a rebelião. 

Um tumulto foi registrado na noite do domingo (6) no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) de Caruaru, no Agreste de Pernambuco. Reeducandos atearam fogo em colchões, sendo necessária a atuação da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros.

Segundo o Corpo de Bombeiros, ninguém ficou ferido. De acordo com a Funase, a situação foi controlada rapidamente e não houve fugas. Não há informações sobre o motivo do motim. 

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Quatro socioeducandos conseguiram fugir do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife (RMR). A fuga ocorreu na madrugada desta quinta-feira (25).

Segundo a Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), os adolescentes conseguiram sair do Case após serrarem uma grade e usarem uma corda feita com lençóis. Eles pularam o muro que dá acesso à área externa por trás da unidade.

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Policiais militares foram acionados para realizar as buscas aos foragidos; até o momento, nenhum socioeducando foi encontrado. A Corregedoria da instituição vai abrir uma sindicância para apurar os fatos e responsabilidades da fuga

A Corregedoria da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) abriu uma sindicância para apurar a rebelião ocorrida na segunda-feira (1°) no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Por causa do tumulto, nove reeducandos precisaram ser socorridos.

De acordo com a Funase, a sindicância tem um prazo de 20 dias para ser concluída, podendo ainda ser prorrogada por mais 20 dias. Na manhã desta terça-feira (2), a direção da unidade está trabalhando na identificação dos responsáveis por provocar a confusão. 

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A ocorrência foi controlada pelo Batalhão de Choque. Quatro reeducandos ficaram feridos por terem sido atingidos por balas de borracha. Desses, três já retornam ao Case. Um quinto adolescente foi socorrido por ter inalado fumaça, mas também já retornou à unidade. Os outros quatro foram socorridos durante a madrugada desta terça por estarem com dores nas pernas, e já retornaram. 

Internos do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Jaboatão dos Guararapes, unidade de internação da Funase, comemoram o fim do primeiro módulo do curso à distancia de robótica. Ao todo, 41 adolescentes receberão certificados de conclusão. A ação foi feita por uma parceria da Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ) com a empresa Teleport.

O curso iniciou no mês de abril e foi ministrado pelos instrutores Luciano Sá Leitão e Higino Filho. O primeiro dos três módulos contemplou aulas de introdução à robótica, robótica com eletrônica e mecatrônica. No final de junho foi realizada a prova final do curso, cujo desafio era realizar a construção de um braço hidráulico com a utilização de materiais simples, como seringas plásticas descartáveis e papelão. Durante a solenidade de entrega de certificados haverá a demonstração do funcionamento dos equipamentos.

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“O que nos deixou mais satisfeito foi que todos se ajudaram no dia da prova final. Lançamos o desafio de construir o braço hidráulico e eles começaram a se ajudar”, disse o professor Luciano. “Todos prestaram bastante atenção durante todo o curso. Para a gente foi bastante gratificante ministrar essas aulas. Acreditamos que os próximos módulos também vai dar tudo certo”, completou.

Para a diretora do Case de Jaboatão, Viviane Sybalde, o projeto é mais uma ferramenta de ressocialização. "Os adolescentes vão agregar valores aos seus currículos e terão, consequentemente, mais possibilidades de ingressar no mercado de trabalho ao deixarem a unidade”, ressaltou. A intenção é ampliar o projeto e contemplar todos os socioeducandos do centro, que atende uma média de 75 adolescentes do sexo masculino, com idade entre 14 e 16 anos.

Oito adolescentes fugiram do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Santa Luzia, no bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife, na noite dessa terça-feira (16). Outras duas jovens também tentaram escapar, mas não conseguiram.

De acordo com a assessoria da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), a fuga aconteceu depois que a grade de um dos alojamentos foi serrada. Na manhã desta terça-feira (17) as garotas foram recapturadas e encaminhadas para o Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA).

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A Gerência Técnica de Segurança (GTS) da Funase foi acionada e iniciou uma investigação sobre a fuga. Em nota, a Fundação esclareceu que a Corregedoria da instituição, por sua vez, está tomando as medidas cabíveis de apuração e das responsabilidades dos fatos.

Com informações da assessoria

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São recorrentes notícias de rebeliões, atos violentos, mortes e decadência das penitenciárias do Estado e nos grandes centros urbanos. Problemas como esses estão presentes em nossa sociedade e, muitas vezes, não são devidamente esclarecidos ou enfatizados. Falta de estrutura, superlotação e conflitos são só alguns dos fatos que podemos encontrar também na Fundações de Atendimento Socioeducativas (Funase), que atende jovens infratores. No início deste ano, o LeiaJá denunciou que a falta de segurança impediu que os alunos tivessem aula, atrapalhando o desempenho educacional da unidade de Abreu e Lima, na Região Matropolitana do Recife. Nossa equipe voltou ao local e conferiu como está a atual situação.

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Por trás do muro colorido, cerca de 220 adolescentes estão em regime fechado em Abreu e Lima. No topo da entrada de todas as salas de aula, são encontrados cartazes escritos com palavras de incentivo, mas que passam despercebidas nos olhares de alguns meninos. Do total de reeducandos, 136 estão matriculados no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case), os outros 84 estão como ouvintes - aqueles não estão regulamentados na escola -. O Centro tem 14 professores que se dividem para educar esses jovens em três tipos de programas educativos, mas a unidade ainda não tem nenhum tipo de projeto profissionalizante.

O coordenador técnico da Funase de Abreu e Lima, Tiago Costa, declara que apesar do último tumulto da Funase, no dia 15 de julho, que deixou dois adolescentes mortos, a instituição continuou a dar aulas. “Depois de um tempo tentamos nos reorganizar. Esperamos os internos se acalmarem para que as aulas pudessem ser retomadas”, afirma. Mas ele fala que é bastante difícil trabalhar com esses jovens. “Existe um rodízio entre os meninos, por conta da rivalidade de alguns grupos. A escola é 'refém' de horários estabelecidos. O atrito entre as gangues é um dos problemas principais que temos. Eles se confrontam lá fora e se encontram aqui dentro”, declara.

Os horários das aulas vivem em constante mudança por conta dos internos. As brigas entre guangues dificultam a segurança e o ensino dos professores, assim como as alas internas e externas ficam distantes umas da outras. “Enquanto alguns meninos estão estudando, nós tentamos manter os outros ocupados com outras atividades, como educação física”, diz Tiago.

Um dos reeducandos diz que apesar de ter aulas, é difícil manter o foco. “Por conta das brigas, a gente não estuda direito”, declara o jovem, que não teve o nome revelado. Ele diz que a vida fora do Centro é complicada e perigosa.“Não sei se quando sair daqui vou seguir o mesmo caminho, porque eu não vou saber como me virar, mas eu gostaria de sair dessa vida”, complementa.

Programas educacionais no Case

No Case, alguns programas educativos são utilizados, como o Programa Paulo Freire e o Travessia. Muitos dos jovens que chegam à Funase estão desregulados educacionalmente e através das aulas disponibilizadas podem normalizar a escola.  

O coordenador pedagógico do Case, Hermes Gomes, explica que a escola e os professores tentam fazer um bom trabalho. “Tentamos ter uma reciprocidade. Além dos programas tradicionais, fazemos atividades entre os alunos e professores. Temos aulas extraclasses, o projeto Jogos que Libertam, exibições de filmes, quando é possível, e o BeaByte, que são aulas de informática com quatro módulos”, declara o coordenador.

O programa Paulo freire tem como meta alfabetizar os internos que não sabem ler e escrever ou que têm dificuldades de leitura. Ele está estruturado em quatro módulos, que são cultura e cidadania; leitura e escrita; matemática e iniciação profissional, com duração de 4 a 8 meses. Os eixos temáticos são basicamente os usados no ensino fundamental. Os adolescentes contemplados têm, normalmente, a faixa etária de 12 e 14 anos.

O Travessia tem como objetivo acelerar os estudos dos internos. Ele traz aulas dos ensinos fundamental e médio, utilizando o Telecurso 2000 como base das aulas. O programa tem uma estrutura de quatro módulos para alunos com dois anos ou mais de defasagem escolar.

Na escola

As salas se aula poderiam ser como qualquer outra, mas o clima e as grades que rodeiam os Cases fazem daqueles lugares um lugar onde o desestímulo e a esperança travam uma batalha contínua. Meninos desencorajados, que acreditam que a única forma de vida é voltar para os perigos das ruas, e professores que incansavelmente tentam cumprir a difícil tarefa de doar conhecimentos a mentes que, muitas vezes, rejeitam a ajuda.

O professor do Funase de Abreu e Lima, Luciano Borges, relata que apesar desse preconceito ele se sente feliz com o seu trabalho. “Gosto de lecionar e foi o que escolhi para fazer pelo resto da minha vida. Sei que o trabalho é difícil, mas não tenho do que reclamar”. Aqui você encontra sentidos de desenvolvimento de atividades na educação que não encontramos em escolas consideradas normais. Os alunos aqui nos respeitam”, diz. 

A dificuldade com a leitura e a interpretação de texto são alguns dos problemas que a professora Ana Cláudia Silva revela. “Temos que fazer um trabalho reforçado para que esses meninos possam usar o raciocínio lógico deles”, afirma. Ana declara que apesar das dificuldades, ela não abre mão de ensinar aos jovens. “Meus alunos são excelentes. Tenho turmas que variam entre três e dezesseis alunos. Adoro o que faço e cada aluno com seu jeito consegue me fazer feliz por lecionar”, completa.

Pernambuco têm 24 Fundações de Atendimento Socioeducativas, que possuem 1.590 jovens. As casas diferem na estrutura. A Funase do Cabo de Santo Agostinho, por exemplo, é considerada a elhor e tem o mais bem sucedido centro educacional para jovens em regime fechado e em semi-liberdade do Estado.

 

 

A Secretaria de Educação e Esportes do Estado publicou, nesta segunda-feira (30), o resultado com a lista preliminar dos educadores e coordenadores selecionados para atuarem nos Centros de Atendimento Sócioeducativos (Case) e nos Centros de Internação Provisória (Cenip).

A relação pode ser conferida através do link e o resultado final só será divulgado após apresentação e análise de recursos. O processo seletivo constou de uma única etapa de avaliação de experiência profissional e de títulos dos candidatos, feita pela Comissão Técnica designada pela Secretaria Executiva de Desenvolvimento da Educação.

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Um princípio de confusão ocorreu no Centro de Atendimento Socioeducativo de Pernambuco (Case), no município de Casa Amarela, Zona Norte do Recife, na manhã desta terça-feira (6). Segundo informações da assessoria, não tinha motivo nenhum para o tumulto.

A Case informou que oito detentos quebraram um vaso sanitários e uma caixa de cerâmica, que estavam no local devido a obra que estão sendo realizadas no local. Os envolvidos na depredação foram encaminhados a Delegacia de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA) para prestar esclarecimento.

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Inaugurado há quase seis meses para ser modelo no Estado, o Centro de Atendimento Socioeducativo de Vitória de Santo Antão, localizado na Zona da Mata, registrou a primeira fuga na noite da última quinta-feira (1°). Três jovens conseguiram pular o muro da unidade e caminharam por cerca de 100 metros do local, até serem recapturados pela polícia.

De acordo com a assessoria de comunicação do órgão, a fuga se deu a partir de um ponto cego do Centro. “Já foi identificado e devidamente adequado para evitar qualquer intercorrência. No momento da fuga houve danos na estrutura da concertina, instalada no muro da unidade. As famílias já foram comunicadas sobre os custos dos reparos e os internos encontram-se no espaço de reflexão sendo acompanhados pela equipe técnica”, informou por meio de nota.

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Case Vitória- O espaço, que fica no distrito de Pacas, contou com um investimento de 13,7 milhões. Ele tem uma área total de 26 mil metros quadrados e abriga 72 adolescentes, do sexo masculino, dos 15 e 17 anos, cumprem medidas socioeducativas em período de reclusão.

A nova unidade conta com seis casas com quatro dormitórios em cada unidade. Além uma Escola Estadual com duas salas de aula, um ambiente voltado ao aprendizado da informática, uma biblioteca e duas salas que serão utilizadas para oficinas de formação dos socioeducandos. Há ainda duas quadras de areia, um campo de areia, quadra coberta e espaço ecumênico.

No final da tarde da segunda-feira (6), um início de rebelião no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case), no município de Caruaru, resultou na morte de um interno de 15 anos. O jovem cumpria medida socioeducativa desde maio de 2013.

O caso começou quando sete internos saíram da Casa 2, alojamento da Funase, para a Casa 1, onde se envolveram em uma briga. Colchões foram queimados durante a confusão. Segundo a Polícia Militar, o adolescente foi morto com golpes de objetos perfurantes e artesanais. A assessoria da unidade garante que não houve outros feridos nem fugas durante a confusão.

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Dos sete suspeitos do crime, cinco são maiores de idade e os outros dois são menores, ficando à disposição da Justiça para o cumprimento de nova medida socioeducativa.

A polícia investigará as causas do ocorrido com o auxílio das câmeras de vigilância e a Corregedoria da Funase abrirá uma sindicância interna para apurar os fatos.

A Associação Nacional dos Centros de Defesa da Criança e do Adolescente (ANCED) divulgou, nesta terça-feira (12), uma denúncia contra o Estado de Pernambuco que será enviada à Organização das Nações Unidas (ONU). O intuito do documento é relatar os casos de tortura e maus tratos que jovens e adolescentes sofrem dentro das unidades da Fundação de Atendimento Socioeducativo do Estado, além das condições precárias que vivem cotidianamente. De acordo com o órgão, a denúncia será formalizada e enviada ainda esta semana e servirá como um “instrumento de pressão” contra o Estado. 

O coordenador executivo do centro Dom Helder Câmara (Cendhec), José Ricardo Oliveira contou que Pernambuco ocupa o primeiro lugar no Brasil em mortes dentro das unidades socioeducativas. Em 2012, foram  registrados sete casos e em 2013, quatro. Ficando à frente até do Estado de São Paulo. Um relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de 2011 já pedia o fechamento das unidades do Cabo de Santo Agostinho e de Abreu e Lima, situadas na Região Metropolitana do Recife, por falta de estrutura, mas ainda assim, elas continuam com as suas atividades normalmente. “Mesmo com o afastamento dos agentes que praticavam os maus tratos, as torturas ainda continuavam dentro dessas unidades. Fora a ausência do Estado com os seus compromissos como a implementação da proposta pedagógica, que por sinal, já existe, e a superlotação desses locais que gera rebeliões”, contou. 

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O coordenador do Cendhec disse que houve um diálogo entre o Governo e as entidades que defendem o direito das crianças e adolescentes sobre a atual situação. Segundo ele, o Governo informou que apresentou dificuldades na construção de novas unidades nos municípios por causa da não aceitação da população nos locais específicos. Além de contar que não estavam encontrando terreno para construí-las. “Eles só desapropriam quando é interesse deles, como as obras da Copa para 2014 ou Suape. Quando se refere ao adolescente essa prerrogativa não tem força nenhuma, o que falta o devido empenho do estado ao respeitar o Sistema Nacional de Medidas Socioeducativas (SINASE)”, desabafou. 

A ANCED constituiu uma força tarefa para verificar as unidades e constatou que os locais apresentaram condições inadequadas para o ser humano. “Não existe uma proposta pedagógica, a que têm é frágil; não há acesso adequado à saúde, falta uma proposta continuada dos trabalhadores do sistema socioeducativo; concursos públicos específicos; não existe um plano de atendimento individual como deveria ser construído. Com isso verificamos que são espaços inadequados para promover a autonomia do adolescente”, explicou a coordenadora da ANCED, Monika Brito. 

A denúncia será entregue ao Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, em Genebra, na Suíça, como forma de pedido para apontar as medidas mais eficazes para a erradicação dos maus tratos, torturas, mortes e entre outros fatores. O coordenador do Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares (Gajop), Rodrigo Deodato, acredita que terá uma resposta em março ou outubro do próximo ano. 

Enquanto acontecia o encontro, o governo divulgou a construção de uma nova unidade da Funase em Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata. Segundo a nota enviada pela assessoria da Secretaria da Criança e da Juventude, responsável pela Funase, o novo espaço vai ajudar a reduzir a superlotação das unidades socioeducativas de Pernambuco. Nenhum representante do governo participiou do evento organizado pela ANCED nesta tarde. 

Nesta terça-feira (16), o prefeito de Jaboatão dos Guararapes Elias Gomes e o secretário da Criança e da Juventude Pedro Eurico, assinaram um termo de doação de terreno. O espaço será para a construção de uma unidade do Centro de Atendimento Socioeducativo (CASE) da Funase em Jaboatão dos Guararapes.

A área do terreno é de 2,4 hectares e está localizado no Engenho São Joaquim, no bairro da Muribeca, em Jaboatão. Após o levantamento topográfico da área e do processo de terraplanagem será desenvolvido um projeto de construção em consonância com as diretrizes estabelecidas pelo Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase) para o atendimento de 76 adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa.

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Com informações da assessoria

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