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Sucesso nos palcos de teatro do mundo inteiro, não demorou muito para que o musical "Mamma Mia", baseado nas canções do grupo ABBA, ganhasse sua versão cinematográfica. O longa de 2008 estreou com elenco de peso recheado de nomes como Meryl Streep, Colin Firth e Pierce Brosnan. Apesar do filme original não ter sido unanimidade entre público ou crítica, chega as telonas o segundo capítulo da história que, agora, conta com mais estrelas ainda. O EstreiaJá dessa semana apresenta uma review sobre a sequência e, claro, você descobre se esta conseguiu superar o contrariado filme antecessor.

A edição também destaca o lançamento de "O nome da Morte", filme nacional de ação dirigido por Henrique Goldman, do mediano "Jean Charles". Será que agora ele acertou a mão? Confira no comando de Rodrigo Rigaud, crítico de cinema e apresentador do EstreiaJá. O programa é uma produção do LeiaJá e é publicado todas as quintas. Assista completo dando play no vídeo abaixo. 

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Em 19 de junho de 1898, o cinegrafista italiano Affonso Segretto filmou sua chegada ao Brasil. O estrangeiro fez imagens do Rio de Janeiro e as compilou em um documentário, tido como o primeiro filme rodado em solo nacional e intitulado 'Uma vista da Baia de Guanabara'.

Mais de um século se passou desde então; a data foi imortalizada como o Dia do Cinema Nacional que hoje, em pleno século 21, pode olhar para trás e se orgulhar de sua história. Dos primeiros e parcos documentários produzidos após a chegada de Segretto, passando pelas chanchadas dos estúdios Atlântida, nos anos 1940; até o Cinema Novo, em 1960 e a pornochanchada, em 1970; chegando à Retomada, nos anos 1990, a produção cinematográfica brasileira foi ganhando quantidade e, sobretudo, qualidade, tendo títulos premiados internacionalmente e aclamados pela crítica especializada e pelo público.

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Confira 10 filmes que são prova da qualidade do cinema brasileiro: 

O pagador de Promessas (Anselmo Duarte, 1962)

Considerado um marco no cinema nacional. Até hoje, único representante brasileiro a vencer a Palma de Ouro em Cannes, desbancando obras de aclamados diretores como Bresson. Também foi indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro. Segundo alguns críticos, é uma das maiores produções cinematrográficas do Brasil. 

Terra em transe (Glauber Rocha, 1967)

Um dos mais celebrados da filmografia brasileira, o filme contém uma forte crítica social ao contar a história de um país fictício, Eldorado, em crise política. À época de seu lançamento, teve problemas com a censura brasileira e quase foi proibido. Também é muito elogiado pelo seu elenco, que traz nomes como Paulo Autran, Jardel Filho, José Lewgoy e Paulo Gracindo. Foi indicado à Palma e Ouro em Cannes e venceu o Prêmio da Crítica e de Melhor Filme no Festival de Havana, em 1967. 

O bandido da luz vermelha (Rogério Sganzerla, 1968)

Este filme se tornou o símbolo do movimento chamado Cinema Marginal, nos anos 1960. Apresenta linguagem e temática transgressoras e tom debochado e crítico. Em 1968, conquistou o grande prêmio do Festival de Brasília, além de também ter sido premiado nas categorias figurino, diretor e montagem. 

Pixote - A lei do mais fraco (Héctor Babenco, 1981)

Apesar de ter sido dirigido por um argentino, Héctor Babenco, o filme Pixote traz, em sua história, um forte retrato da realidade brasileira. O longa mostra o cotidiano de jovens abandonados nas ruas de São Paulo e foi indicado ao Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro.

Carlota Joaquina (Carla Camurati, 1995)

O longa dirigido por Carla Camurati é tido como a obra responsável pela retomada do cinema brasileiro, após amargar anos de enfrentamento à censura e de passar pela extinção da Embrafilme (empresa estatal de produção de filmes), no governo Fernando Collor de Mello. O filme traz uma revisão histórica do período colonial interpretada por grandes atores como Marco Nanini e Marieta Severo. Vencedor do Prêmio Especial do Júri no Festival de Assunção, no Paraguai. 

Central do Brasil (Walter Sales, 1998)

Outro grande responsável pela 'retomada', venceu diversos prêmios internacionais como o Urso de Ouro, no Festival de Berlim; o BAFTA, da Academia Britânica de Cinema; e foi o reperesentante brasileiro do Oscar em 1999 em duas categorias, Melhor Filme Estrangeiro e Melhor Atriz, para Fernanda Montenegro. 

Cidade de Deus (Fernando Meirelles, 2002)

Este longa pode ser considerado um 'hit' da produção nacional. Ganhou a 21ª posição no ranking do site internacional IMDb (ultrapassando clássicos como O silêncio dos inocentes e Casablanca); foi escolhido pela revista Empire como o sétimo melhor filme de todos os tempos e pela Time como um dos 100 melhores filmes da história. Recebeu quatro indicações ao Oscar e consagrou Fernando Meirelles como o primeiro brasileiro indicado na categoria de Melhor Diretor. 

Tropa de Elite (José Padilha, 2007)

Tropa de Elite é sucesso absoluto de público e é quase impossível contabilizar quantas pessoas o assistiram. O filme chegou tendo que brigar com a pirataria e, acredita-se que cerca de três milhões de brasileiros tenham assistido à produção antes mesmo de ela chegar às salas de cinema, através de DVDs piratas. Nas bilheterias, foram contabilizados quase dois milhões de espectadores pagantes apenas no primeiro mês em que esteve em cartaz. Ganhou o Urso de Ouro de Melhor Filme no Festival de Berlim. 

Aquarius (Kleber Mendonça Filho, 2016)

O badalado filme do cineasta Kleber Mendonça Filho estreou no festival de Cannes, na França, fazendo bastante barulho. Parte da equipe e do elenco fez um protesto contra o impeachment da então presidente Dilma Rousseff no tapete vermelho do festival. Percorreu com intensidade o circuito internacional e Associação Brasileira de Críticos de Cinema o elegeu como o melhor filme brasileiro daquele ano; o Sindicato Francês da Crítica de Cinema o considerou como Melhor Filme Estrangeiro; além de ter arrebatado diversos prêmios internacionais. Tudo isso sem falar na deslumbrante atuação da atriz brasileira Sônia Braga. 

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Na última noite de mostras competitivas do Cine PE - Festival do Audiovisual - que aconteceu nesta segunda (4), foram exibidos cinco filmes, que irão disputar com os outros 25 o troféu Calunga de Ouro. 

A mostra competitiva de curtas-metragens pernambucanos ficou por conta de “Edney” e “Seja Feliz”. Já na mostra dos curtas nacionais, foram exibidos “Sweet Heart” e “Cine São José”. Pra fechar a noite com chave de ouro, na mostra de longa-metragem nacional o público conferiu “Meu Tio e o Joelho de Porco”.

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Na noite de hoje (5) acontecerá, também no Cinema São Luiz, a solenidade de encerramento na qual vão ser anunciados os filmes ganhadores das diferentes categorias do troféu calunga. A premiação será transmitida AO VIVO pelo LeiaJá.

Confira mais detalhes no vídeo:

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Estreia no próximo dia 26 de abril, nos cinemas do circuito comercial do país, “A Cidade do Futuro”, dos realizadores Marília Hughes e Cláudio Marques ("Depois da Chuva”, 2013). O segundo longa da dupla foi eleito Melhor Filme Latino Americano no BAFICI (Buenos Aires), Melhor Filme Internacional no Newfest, em Nova Iorque e Melhor Filme pelo Público no Olhar de Cinema (Curitiba). 

Confira o trailer oficial.

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O filme se passa em Serra do Ramalho, a tal ‘cidade do futuro’ prometida pelos militares nos anos de 1970. Localizado na Bahia, o município foi criado durante a ditadura militar para abrigar as cerca de 73 mil pessoas deslocadas dos seus lares, para dar lugar à represa de Sobradinho. 

Na trama, Milla é professora de teatro e Gilmar é professor de história. Em suas aulas, ambos buscam resgatar as marcas que a remoção forçada deixou em seus pais e avós, assim como nos do vaqueiro Igor. Seus parentes não tiveram opção, mas eles estão determinados a resistir à opressão conservadora, sexista e machista. 

“A Cidade do Futuro é uma ficção criada com base no real, no que os atores estavam vivendo. O longa traz à tona questões sobre direitos civis de uma população considerada, muitas vezes, de segunda classe", conta Marques, que também assina o roteiro. O filme foi exibido em 14 países, passando por 38 festivais nas Américas, Europa, Ásia e Oceania. O título foi um dos filmes brasileiros que mais circulou internacionalmente em 2017.

Por Rafaella Soares

 

O EstreiJá desta semana vai ao ar na quinta (05) e fala sobre o filme "Com Amor, Simon" e a representação das relações homoafetivas no cinema. Mas, para quem tá na expectativa dos demais lançamentos, a equipe do programa já preparou um vídeo sobre "Um Lugar Silencioso" (assista clicando aqui) e agora fala sobre "Arábia", um dos melhores longas nacionais dos últimos anos. Quer saber detalhes e onde ele vai ser exibido? Confira o vídeo completo!

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Anitta, agora, quer dominar o mundo da sétima arte. Segundo o colunista Léo Dias, a cantora aceitou um convite para participar de um filme policial roteirizado por Rodrigo Pimentel, escritor do livro que deu origem ao filme Tropa de Elite. Na produção, Anitta dará vida à policial Larissa.

Ainda segundo o colunista, a personagem de Anitta entrará para a corporação por necessidades financeiras. Mas, com o passar do tempo, Larissa vai descobrir quão difícil é a carreira policial e, após ver um bandido ser liberado da prisão por duas vezes, decide enfrentar os juízes. 

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Anitta teria feito apenas uma exigência, ser acompanhada pela preparadora de atores Fatima Toledo, uma das mais renomadas do país. Essa "sequência" de Tropa de Elite será produzida por Ângelo Salvetti e Cosimo Valério. 

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O Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, divulgou a programação da nova edição do Cine Fachada, evento que consiste na exibição de filmes ao ar livre. A ação acontece nos dias 1º, 2 e 3 de setembro, na área externa do local.

O evento faz parte do 4º prêmio de arquitetura do instituto, e os filmes escolhidos para exibição ampliam o debate sobre a arquitetura e urbanismo nas periferias de diferentes cidades do Brasil.  

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Serão exibidos três longas nacionais. O primeiro filme será “Bye Bye Brasil”, que será exibido no dia 1º; o segundo será “O Som ao Redor”, no dia 2; e para encerrar o evento será exibido “Branco Sai, Preto Fica”, no dia 3.

O evento começa às 19h30 nos três dias, com lotação máxima de 150 pessoas. Em caso de chuva, as exibições serão canceladas.  

Todas as exibições são gratuitas.

O Instituto Tomie Ohtake fica na Avenida Faria Lima, 201 em Pinheiros, São Paulo.

Mais informações em www.institutotomieohtake.org.br

Nesta quinta-feira (27), às 20h, o Museu da Imagem e do Som (MIS) de São Paulo recebe o programa “Cine MIS”, que abre espaço, mensalmente, para novas produções do cinema nacional. A edição deste mês apresentará três curtas produzidos na capital paulista: “Jorge Canela”, “Clichê Duplo” e “Reverso”, no auditório MIS. Os ingressos serão distribuídos com uma hora de antecedência na recepção do museu.

Confira abaixo as sinopses dos filmes:

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Jorge Canela (dir. Martinez, Ficção, 2015, São Paulo, 15'): Nesta comédia, que conta com a participação especial da atriz Fabiana Karla, Jorge Canela, o mais libidinoso garoto de programa do planeta encara um grande desafio: atender uma super estrela e superar as expectativas da sua fama.

Clichê duplo (dir. Claudio Cinelli e Pedro Lopes, 2016, ficção, São Paulo, 10'): Em um bar, um flerte entre um homem e uma mulher é mostrado como um jogo de cartas marcadas onde o único trunfo possível é repetir-se com originalidade. Ao mesmo tempo, esta aproximação por caminhos conhecidos se apresenta como um andar no fio da navalha. Transformar os desgastados clichês da conquista em um caso de amor depende de uma cartada de mestre, de um tiro no escuro, que pode fazer a diferença entre acabar a noite sozinha, muito bem acompanhada ou em um labirinto sem saída.

Reverso (dir. Miguel Rodrigues, 2017, ficção, São Paulo, 20’): Quando Charlotte marca um encontro com um desconhecido estava certa de que a reunião seria apenas uma questão de discutir o valor do contrato. Nunca poderia imaginar as consequências que esse encontro teria em sua vida.

Para outras informações acesse: http://www.mis-sp.org.br/.

O programa Classificação Livre desta semana traz os detalhes da 20ª edição do Festival Audiovisual de Pernambuco. Com muitos artistas e programação variadas, o Cine PE está movimentando o cinema São Luiz, localizado na área central do Recife. Além da exibição de filmes e documentários, o evento também trouxe a tradicional mostra infantil, que contou com a participação de alunos da rede pública de ensino e exibiu produções voltadas exclusivamente para o público infanto-juvenil.

Ao longo de sete dias de festival, várias personalidades do cinema nacional marcam presença no evento. O ator Renato Góes, que deu vida ao personagem Santo, na novela global Velho Chico; e a atriz Nathalia Dill, conversaram com a equipe do Classificação Livre e contaram sobre a emoção de participar do Cine PE.

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Ainda nesta edição, o público confere dicas para se programar de olho no fim de semana, com as atrações que vão agitar o Recife. Confira todos os detalhes a seguir. O Classificação Livre é apresentado por Areli Quirino e publicado semanalmente no Portal LeiaJá.

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O programa Classificação Livre desta semana traz uma entrevista exclusiva com o ator Jesuíta Barbosa, que esteve no Recife para o lançamento de seu último traballho cinematográfico. Nascido no município de Parnamirim, localizado no Sertão pernambucano, o ator é considerado uma das promessas do cinema brasileiro e já teve o seu desempenho em longas-metragens elogiado pela crítica e também por importantes atores do país. Seu primeiro prêmio foi em 2013, quando venceu na categoria de melhor ator no Festival do Rio em 2013, pelo filme Tatuagem, do cineasta recifense Hilton Lacerda.

Ainda nesta edição, o público confere dicas para se programar de olho no fim de semana, com as atrações que vão agitar o Recife. A cantora Clarice Falcão e as bandas Sedutora e Papaninfa são as opções da agenda cultural. 

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O Classificação Livre é apresentado por Areli Quirino e exibido semanalmente no Portal LeiaJá. Assista abaixo.

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A sétima edição do Festival de Cinema de Triunfo, promovida pela Secretaria de Cultura de Pernambuco e Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), divulgou na noite deste sábado (9) a relação dos filmes e curtas vencedores das mostras competitivas deste ano. A solenidade, que foi realizada no Cine Teatro Guarany, com a presença dos realizadores, participantes e de gestores públicos da cultura, anunciou o longa metragem Tatuagem, de Hilton Lacerda, como o grande premiado da noite – o filme levou seis troféus pra casa. A noite contoi ainda com uma sessão do filme Triunfo, de Caue Angelim, que conta a trajetória artística de Nelson Triunfo, artista nascido no município sertanejo.

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Para Hilton Lacerda, que é pernambucano, ser premiado dentro de casa tem um gostinho especial. “É sensacional e excitante pra mim. Eu não fico muito preocupado se vou ganhar prêmio ou não, mas quando ganho sinto que faz bem a minha vaidade e afagar ego de vez em quando não faz mal nenhum”, brinca o diretor, que apresentou seu trabalho durante o festival de Triunfo na última sexta-feira (8), e atualmente está trabalhando no roteiro de Big Jato, de Cláudio Assis. 

Tatuagem levou os troféus de melhor ator, para Irandhir Santos e Jesuíta Barbosa, melhor trilha sonora, para DJ Dolores, melhor direção, melhor longa nacional, melhor roteiro e júri popular. 

Mostras competitivas do Festival de Triunfo

Ao todo, foram mais de 50 filmes distribuídos em nove competições durante o festival em Triunfo. Foram inscritos cerca de 190 projetos de 19 estados de todo o Brasil, tais como Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo. 

Confira o resultado final do 7º Festival de Cinema de Triunfo:

TROFÉU CINECLUBISTA - Filme para melhor reflexão

Prêmio da Federação Pernambucana de Cineclube

Todos esses dias em que sou estrangeiro

 

TROFÉU ABD/APECI

Prêmio da Associação Brasileira de Documentaristas e Curtametragistas e da Associação Pernambucana de Cineastas

Curta-metragem nacional - Todos esses dias em que sou estrangeiro

Curta-metragem pernambucano - Casa Forte

Curta-metragem infanto-juvenil - Sexta-série

 

PRÊMIOS DO JÚRI POPULAR DE CURTA-METRAGEM DO 7º FESTIVAL DE CINEMA DE TRIUNFO

Menção honrosa: Ser mais que Cinza

Melhor curta-metragem nacional – Pássaro de papel - que recebe R$ 4.000 (quatro mil reais), além do troféu oficial do festival.

Melhor curta-metragem infanto-juvenil - #Apaixonadinho, que recebe R$ 4.000 (quatro mil reais), além do troféu oficial do festival.

Melhor curta-metragem dos sertões: Sopha, que receberá R$ 3.000 (três mil reais), além do troféu oficial do festival.

 

PRÊMIOS DO JÚRI POPULAR DE  LONGA-METRAGEM DO 7º FESTIVAL DE CINEMA DE TRIUNFO

Melhor longa-metragem nacional - Tatuagem (Ficção, 110 min, 2013, PE), de Hilton Lacerda, que recebe R$ 10.000 (dez mil reais), além do troféu do festival.

PRÊMIOS DO JÚRI OFICIAL DO 7º FESTIVAL DE CINEMA DE TRIUNFO DE CURTA-METRAGEM

Melhor curta-metragem nacional – O gaivota (Animação, 7 minutos, 2014, PE), Raoni Assis, que recebe R$ 4.000 (quatro mil reais), além do troféu oficial do festival.

Melhor curta-metragem pernambucano - Psiu! (Documentário, 20 minutos, 2014, PE), de Antônio Carrilho e Juliana Lima, que recebem R$ 4.000 (quatro mil reais), além do Troféu Fernando Spencer.

Melhor curta-metragem infanto-juvenil - #Apaixonadinho (Ficção, 13 minutos, 2014, SP), de Alexandre Estevanato, que recebe R$ 4.000 (quatro mil reais), além do troféu oficial do festival.

Melhor curta-metragem os sertões - Capela

Menção honrosa: Sophia

Melhor Direção - Léo Tabosa por Tubarão.

Melhor Fotografia - Ricardo Lima pelo filme Xirê.

Melhor Montagem - Wesley Rodrigues e Luiz Pellizzari por Viagem na chuva. 

Melhor Roteiro - Eduardo Morotó, por Todos esses dias em que sou estrangeiro.

Melhor Direção de Arte - Carlos Mosca por Cancha, antigamente era mais moderno.

Melhor Trilha Sonora - Karina Burh por Sexta-série.

Melhor Som - Rafael Travassos por Destinos.

Melhor Ator - Miguel Arraes, pelo filme Todos esses dias em que sou estrangeiro.

Melhor Atriz - Fernanda Chicolet pelo filme Colostro. 

 

Prêmios Especiais do Júri

A Guerra dos Gibis (Documentário, 19 minutos, 2012, SP), Thiago B. Mendonça e Rafael Terpins

Carne (Ficção, 20 minutos, 2013, PE), Carlos Nigro.

 

PRÊMIOS DO JÚRI OFICIAL DO 7º FESTIVAL DE CINEMA DE TRIUNFO DE LONGA-METRAGEM

Melhor longa metragem nacional 35 mm ou Digital - Tatuagem (Ficção, 110 minutos, 2013, PE), Hilton Lacerda, que recebe R$ 10.000 (dez mil reais) além do troféu oficial do Festival.

Melhor Direção para Hilton Lacerda pelo filme Tatuagem.

Melhor Fotografia para Fernando Lockett , pelo filme amor plástico e barulho

Melhor Montagem para Carla Osório e Daniel Barbosa por Cidade de Deus - 10 anos depois

Melhor Roteiro para Hilton Lacerda por Tatuagem. 

Melhor Direção de Arte para Sérgio Silveira pelo filme Pobres Diabos.

Melhor Trilha Sonora para Dj Dolores por Tatuagem.

Melhor Som para Pedro Sá Eart e Daniel Martins por Cidade de Deus - 10 anos depois

Melhor Ator para Irandhir Santos e Jesuíta Barbosa, pelas atuações em Tatuagem

Melhor Atriz para Nash Laila por Amor Plástico e Barulho.

A 18ª edição do Cine PE chegou ao fim na noite desta sexta (2). Após a maratona de seis dias de exibições de filmes, o Festival de Cinema do Recife apresentou, no Teatro de Santa Isabel, os vencedores da Mostra Festival de Cinema de Ficção Internacional. O filme que dominou a premiação da noite foi Muitos Homens num Só, de Mini Kerti e protagonizado por Vladimir Brichta.

Vladimir Brichta: "O cinema de Pernambuco é um exemplo"

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Brichta venceu a categoria de Melhor Ator da Mostra Festival de Cinema de Ficção Internacional.  Já Alice Braga e Pedro Benício levaram o troféu calunga de Melhor Atriz e Melhor Ator coadjuvante respectivamente por Muitos Homens num Só. Além desses três prêmios, o filme de Mini Kerti venceu as categorias de Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Roteiro, Melhor Trilha Sonora, Melhor Edição de Som e Melhor Direção de Arte. O longa também foi a escolha do júri popular para melhor filme dessa mostra. Na terça (29) ocorreu a primeira etapa de premiações, com cerimônia no Teatro Guarapes. Confira os vencedores AQUI.

Encerramento do Cine PE foi de homenagens póstumas

Apresentada pelo casal Deborah Secco e Bruno Torres, a cerimônia de premiação começou logo após as homenagens a José Wilker, o filme Deus e o Diabo na Terra do Sol e ao crítico de cinema João Carlos Sampaio, jornalista baiano que veio para a cobertura do Cine PE, mas faleceu devido a um infarto fulminante na madrugada desta sexta (2). 

Globais marcam presença no sexto dia do Cine PE

Alguns membros do filme estiveram presentes na cerimônia, incluindo a diretora Mini Kerti. Ela conversou com o LeiaJá e contou que é uma sensação única ser premiada em um festival como o Cine PE e falou sobre seu longa. “Acho que o filme tem um clima, cinema é clima. ‘Muitos Homens num só’ tem um bom roteiro, um final surpreendente e bons atores”, destaca Mini. O filme estreia nos cinemas brasileiros no segundo semestre de 2014. 

Outro premiado da noite foi o filme português E agora? Lembra-me, de Joaquim Pinto. O longa recebeu o Prêmio ABRACINE.

Confira a relação completa de vencedores da Mostra Festival de Cinema de Ficção Internacional:

Melhor Filme: Muitos Homens num Só (RJ-Brasil)

Melhor Direção: Mini Kerti (Muitos Homens num Só/RJ-Brasil)

Melhor Roteiro: Leandro Assis (Muitos Homens num Só/RJ-Brasil)

Melhor Fotografia: Luis Abramo (Romance Policial/Brasil)

Melhor Montagem: Mirco Garrone (Anni Felici/Itália)

Melhor Edição de Som: Tomás Além (Muitos Homens num Só/RJ-Brasil)

Melhor Trilha Sonora: Dado Vilalobos (Muitos Homens num Só/RJ-Brasil)

Melhor Direção de Arte: Kiti Duarte (Muitos Homens num Só/RJ-Brasil)  

Melhor Ator: Vladmir Brichta (Muitos Homens num Só/RJ-Brasil)

Melhor Atriz: Alice Braga (Muitos Homens num Só/RJ-Brasil)

Melhor Ator Coadjuvante: Alvaro Rudolphy (Romance Policial/Brasil) e Pedro Brício (Muitos Homens num Só/RJ-Brasil)

Melhor Atriz Coadjuvante: Roxana Campos (Romance Policial/Brasil) e Pia Engleberth (Anni Felice/Itália)

Prêmio Júri Popular: Muitos Homens num Só (RJ-Brasil), com direção de Mini Kerti

Prêmio ABRACINE:  E Agora? Lembra-me (Portugal)-

Menção Honrosa: O Menino no Espelho (MG/Brasil), de Guilherme Fiúza Zenha, por ampliar a proposta de uma produção brasileira que destaca fatos da história nacional para um público infantil.

Menção Honrosa: Para o elenco infantil dos filmes Anni Felici (Itália), de Daniele Lucheti, e O Menino no Espelho (MG/Brasil), de Guilherme Fiúza Zenha em especial para Lino Facioli.

Menção Honrosa: Para o filme Mundo Deserto de Almas Negras, de Ruy Veridiano (SP/Brasil) pela inventividade e ousadia ao construir um filme que utiliza o espírito DJ na construção de sua narrativa.

Em entrevista à revista Status, o ator e diretor Guilherme Fontes afirmou que o filme Chatô - O Rei do Brasil vai chegar aos cinemas ainda em 2014. O longa teve sua produção interrompida em 1999 após denuncias de mal uso de verba pública e processos de sonegação fiscal envolvendo Fontes.

"Vou estrear este ano. E vai ser uma coisa muito louca. As pessoas vão se surpreender. Está quase, está quase", afirmou o diretor em entrevista à revista Status. ““Filmei em 1999, 2002 e 2004. Nunca houve uma filmagem cancelada, nada que denotasse falta de profissionalismo. Ele está com 1 hora e 53 minutos. Acabou. Levei três anos para filmar 80% e quase 14 para fazer 20%", comenta Guilherme Fontes. 

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As filmagens de Chatô começaram em 1999, com Marco Ricca no papel do empresário das comunicações Assis Chateaubriand e o roteiro foi baseado no livro de Fernando Morais. 

Guilherme Fontes foi pressionado por meio de ações judiciais para devolver o dinheiro, o que não ocorreu mesmo com as condenações. Na entrevista, o ator disse que "nunca desviou um real”, classificou as condenações de "piada", disse e afirmou ter sido vítima de uma conspiração.

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O cinema brasileiro ganhou destaque mundial com O Homem das Multidões e O Lobo atrás da porta. Ambos foram premiados em dois festivais internacionais.

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O Homem das Multidões foi eleito o melhor filme do Festival de Toulouse, na França, e recebeu o prêmio especial do júri e de melhor fotografia (Ivo Lopes Araújo) no Festival de Guadalajara, no México. Já O lobo atrás da porta levou o prêmio de melhor filme e direção no Festival de Miami. Em Guadalajara, o longa de Fernando Coimbra também ganhou a Melhor Direção.

Com a premiação no Festival de Toulouse, O Homem das Multidões recebeu 6 mil euros para facilitar a distribuição do filme na França. A première internacional do longa aconteceu em fevereiro no Festival de Berlim. A estreia no Brasil acontece dia 31 de julho.

O Homem das Multidões

O filme tem direção do pernambucano Marcelo Gomes e de Cao Guimarães e é inspirado no conto The man of the crowd, do escritor norte-americano Edgar Allan Poe. A história gira em torno de Juvenal, um maquinista de metrô em Belo Horizonte, e Margô, que controla o fluxo dos trens. O filme traz uma reflexão sobre diferentes formas de solidão e amizade no cenário urbano do Brasil. 

O Lobo Atrás da Porta

Dirigido por Fernando Coimbra, o filme é um thriller psicológico que envolve um triângulo amoroso no subúrbio carioca. A trama parte de um sequestro de uma criança, cuja resolução acontece apenas no final do filme. Enquanto isso, a história vai sendo construída a partir de mentiras e revelações surpreedentes. A estreia no Brasil acontece dia 29 de maio.

 

Os dois filmes foram exibidos no Janela Internacional de Cinema do Recife em 2013

O cinema nacional vai fechar 2013 com 115 filmes lançados. É um número a que não se chega desde a chamada retomada, há duas décadas - a média em geral fica em 80 títulos anuais. O resultado se credita não só a blockbusters, como Minha Mãe é Uma Peça (com 4,5 milhões de espectadores) e Vai Que Dá Certo (2,7 milhões), mas também aos chamados filmes médios, com público entre 100 mil e 500 mil pessoas, caso de A Busca (351 mil) e Cine Holliúdy (450 mil).

A porção do mercado alcançada pelas produções brasileiras está em 18,8%, quando no mesmo período de 2012 era de 8% (o ano acabou fechando em com 10,6% de market share). A renda superou R$ 240 milhões, ou seja, mais do que dobrou em relação ao ano passado, computada em R$ 100 milhões.

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"É um ano de consolidação do cinema brasileiro. Caso não aconteça nada de grave, esse cenário tende a permanecer e mesmo crescer", analisa Paulo Sérgio Almeida, diretor do Filme B, portal especializado no mercado de cinema no Brasil, que compilou os dados. Dos oito longas nacionais mais vistos do ano, cinco são comédias - encabeçadas por De Pernas Pro Ar 2, que estreou em dezembro de 2012 e foi assistida por 4,7 milhões de pessoas.

A forte presença dos novos nomes do humor, como Paulo Gustavo, Fábio Porchat, Gregório Duvivier e Bruno Mazzeo, nas telas da TV e do computador e também nos teatros, indicam que ainda há sucessos por vir. "Não acho que 2013 seja um ano atípico. O ingresso da classe C foi determinante. O público está cada vez mais receptivo ao cinema brasileiro, em especial às comédias. Mas acho que daqui a pouco isso acaba, porque é algo muito limitado. Cinema é muito mais do que comédia, no mundo todo a comédia é só mais um gênero", analisa Antonio Carlos Fontoura.

Diretor de Faroeste Caboclo, Fontoura furou o bloco do riso e chegou em sexto lugar no ranking, com 1,5 milhão de ingressos vendidos, atrás de Somos Tão Jovens (1,7 milhão). Ele mesmo trabalha no momento numa comédia: está começando a captar para Radical Chic, versão cinematográfica do personagem de Miguel Paiva.

Em atividade há quase 50 anos, o diretor não tem uma bilheteria tão expressiva desde os anos 60/70, quando lançou Copacabana Me Engana (1968) e A Rainha Diaba (1974). "Agora o mercado é muito mais difícil. Eu estreei com 400 cópias junto com o Homem de Ferro 3, que tinha mil."

Paulo Sérgio Almeida destaca o papel importante dos filmes médios nesse bom momento. "Foram 15 filmes médios nesse ano; em 2012, não tivemos isso. Não estamos mais naqueles extremos: ou blockbuster, ou filme de público muito reduzido. O cinema brasileiro se aproxima de uma fase de pré-indústria, ou seja, começa a se olhar a longo prazo. Glauber dizia que filme bom é aquele que tem data marcada para estrear. Para 2014 já existem 35 filmes com data, o que significa que há interesse dos distribuidores e exibidores."

Para Roberto Santucci Filho, mirar no filme médio é estratégico. Diretor de De Pernas pro Ar 2, ele lançou em junho Odeio o Dia dos Namorados, que levou 460 mil pessoas aos cinemas. "O arrasa-quarteirão nos dá moral diante dos filmes americanos, mas eu quero fazer o filme médio também. Esses resultados trazem muito otimismo para continuar fazendo cinema brasileiro como um todo, e não só comédia", diz Santucci, que em 2012 chegou ao primeiro lugar nas bilheterias nacionais com Até Que a Sorte Nos Separe, que fez 3,3 milhões de pagantes.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O cinema brasileiro em 2012 teve um desempenho positivo, segundo dados do Informe Anual sobre Filmes e Bilheterias, divulgado nessa quinta-feira (17) pela Agência Nacional de Cinema (Ancine). Ao todo, 15,6 milhões de espectadores foram aos cinemas para assistir filmes brasileiros em 2012. Dos 83 lançamentos nacionais do ano, cinco superaram a marca de 1 milhão de espectadores. O recordista foi Até Que a Sorte nos Separe, com 3,3 milhões de ingressos vendidos.

A participação de público dos filmes nacionais foi maior no segundo semestre, quando saltou da média de 5,12%, registrados nos primeiros seis meses, para 15,29%, fechando o ano com uma média de 10,62%.  No último trimestre de 2012, os títulos brasileiros chegaram a alcançar 22,17% de participação média.
 
A expansão do parque exibidor e o aumento do número de salas ocupadas por lançamentos de filmes nacionais são dados que merecem destaque, segundo o presidente da Ancine, Manoel Rangel. “Os filmes brasileiros foram lançados em 63 salas, em média. Em 2011, essa média foi 48 salas. Isso indica uma aposta maior das distribuidoras no cinema nacional”, disse.

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O ano de 2012 também registrou números recordes de arrecadação e público para o mercado de cinema em geral no Brasil. A arrecadação das salas de exibição do país cresceu 12,13%, em relação a 2011, atingindo  R$ 1,6 bilhão. O público foi 146,4 milhões de espectadores.

Quanto ao crescimento do mercado exibidor, da ordem de 6,93%, Rangel disse que a expansão se deu em áreas com menor número de cinemas em relação ao Sudeste. “O ritmo desse crescimento foi mais acelerado nas regiões Norte, Nordeste e Sul, chegando a um total de 2.515 salas”, disse.

O informe anual foi elaborado pela Superintendência de Acompanhamento de Mercado da Ancine, com base em dados fornecidos pelas empresas distribuidoras registradas na agência. O relatório completo está disponível no site www.ancine.gov.br.

Estreia nesta sexta (28) o filme De Pernas pro Ar 2, dirigido novamente por Roberto Santucci. O longa conta de forma divertida a história da personagem já conhecida, Alice (Ingrid Guimarães), que se encontra estabelecida profissionalmente com sua loja de sex shop, que tem com a sócia Marcela (Maria Paula), e agora abre a primeira filial em Nova York. O vício de Alice de trabalhar o tempo todo, algumas vezes gera motivo de brigas no casamento estável que mantém com João (Bruno Garcia).

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A produção brasileira Paraísos Artificiais, de Marcos Prado, está há duas semanas consecutivas no Top 20 dos filmes mais baixados na Itunes Store brasileira. É o único título brasileiro na listagem.

O filme fala da história de três jovens e suas experiências em um festival de arte e cultura alternativa, que acontece numa praia do Nordeste brasileiro. O encontro entre Nando (Luca Bianchi), a DJ Érika (Nathalia Dill) e Lara (Lívia de Bueno) muda a vida deles para sempre. 

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O longa-metragem foi assistido por 400 mil pessoas nos cinemas do Brasil e, na loja online, está a frente de mega produções de Hollywood, como Os Vingadores e American Pie – O Reencontro.

Confira o trailer:

Na próxima sexta-feira (10), o longa-metragem brasileiro À Beira do Caminho estreia no circuito comercial. O filme que chega aos cinemas do país conta a história de João (João Miguel), que perde seu grande amor numa tragédia e vaga durante anos como caminhoneiro pelo país. Um dia João, ele conhece um menino que o ensina novamente a importância dos laços afetivos.

O longa, dirigido por Breno Silveira, foi o grande vencedor do Cine-PE deste ano e conta com Dira Paes, Ludmila Rosa e Vinícius Nascimento no elenco.

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Confira o trailer:



Serviço
À Beira do Caminho
Sexta-feira, 10 de agosto
Classificação etária: 14 anos

São Paulo - Uma da manhã na Sala São Paulo. A movimentação é intensa, mas não é nenhum concerto, nenhum recital. A sala abriga nesta madrugada a filmagem de uma cena importante do novo longa de Sérgio Machado. O diretor de "Cidade Baixa" e "Quincas Berro D’Água" comanda uma animada equipe reunida pela Gullane Filmes para contar a história do Instituo Baccarelli e da Sinfônica de Heliópolis. Neste momento específico, o músico de periferia realiza seu exame de admissão para a Osesp. O próprio diretor artístico da Orquestra Sinfônica de São Paulo - Arthur Nestrovski - faz uma participação especial, integrando a banca examinadora que avalia... Lázaro Ramos.

Em sua segunda parceria com o diretor, Lázaro faz o músico jovem que joga suas fichas e sonha integrar a prestigiada orquestra. O filme chama-se, provisoriamente, "Acorda, Brasil", mas é certo que vai mudar até o lançamento, embora o título tenha a ver com o conceito da obra. O músico de Lázaro é a representação deste Brasil que, nos últimos anos, tem aberto novas perspectivas de vida para a garotada da periferia. Não faz muito tempo, quais eram as opções? Ser jogador de futebol ou então uma meteórica trajetória no tráfico, ganhando dinheiro (rapidamente) e vivendo 'à bout de souffle' (a perder o fôlego) antes de tombar sob as balas de adversários ou da polícia.

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Esses garotos hoje podem sonhar com outras coisas, como os da favela de Heliópolis, que possui uma orquestra sinfônica e é dela que Lázaro - o personagem dele - sai para a Osesp. A Osesp é a cereja do bolo, a Sinfônica de Heliópolis é a expressão do Brasil que acorda - e isso não vai mudar com o título -, mas o filme não é chapa branca, como diz o diretor Machado. "É tudo, menos chapa branca", reforça Lázaro Ramos, que chega dos bastidores para conversar com a reportagem. O palco está uma balbúrdia. A cena filmada nesta noite é a sequência do material que foi rodado no dia anterior. Lázaro, no violino, acompanhado de uma pianista. Os planos próximos de ambos já foram feitos e agora, nesta madrugada, o diretor de fotografia Marcelo Durst sobe na plataforma para filmar, de cima do palco, as reações dos integrantes da comissão de avaliação, que, da plateia, assistem à apresentação do candidato.

Embora o nome de Lázaro Ramos seja o mais importante no elenco de "Acorda, Brasil", o longa tem participações de outras figuras conhecidas, como a própria mulher do ator, Taís Araújo, e Sandra Corveloni, que ganhou o prêmio de interpretação feminina no Festival de Cannes por "Linha de Passe", de Walter Salles. Mas o personagem de Lázaro é o motor que impulsiona a historia real, baseada na experiência de dois jovens de comunidade cuja vida será transformada pela música. Fátima Toledo, com quem Lázaro e Machado trabalharam em "Cidade Baixa", prepara mais uma vez o elenco jovem, repetindo uma experiência que começou em "Pixote, a Lei do Mais Fraco", de Hector Babenco, há 32 anos, e prosseguiu em "Cidade de Deus", de Fernando Meirelles, há dez. Ambos os filmes adquiriram projeção internacional e são bem exemplos do tipo de vida que os garotos de Heliópolis - e "Acorda, Brasil" - estão conseguindo, agora, evitar.

Marcelo Durst, o grande diretor de fotografia de "Estorvo", retorna ao cinema depois de um período dedicado à publicidade. Filho do lendário diretor de TV e cinema Walter George Durst, Marcelo já trabalhou (num comercial da Nike) com John Woo. Ele gosta de ângulos e movimentos de câmera complicados. Tira de letra. Seu nome é mais um a credenciar a produção da Gullane com estreia prevista para o ano que vem, com distribuição da Fox.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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