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O presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, confirmou que as 50 mil doses de vacinas contra a covid-19 doadas pelo laboratório chinês Sinovac foram recebidas pela entidade. O lote chegou a Montevidéu, no Uruguai, e depois será distribuído para os países da América do Sul.

"As vacinas para o futebol sul-americano já chegaram na América do Sul. A Conmebol se tornará a primeira organização civil do mundo a realizar uma vacinação que beneficiará milhares de famílias nos 10 países e representará uma valiosa cooperação com as campanhas de imunização promovidas pelos governos", publicou o dirigente nas redes sociais, com uma foto sua ao lado da taça da Copa América e na carga das vacinas.

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"A vacinação é um grande avanço em direção ao que todos almejamos: a volta plena do futebol, com sua explosão de cor, alegria e paixão, no campo e nas arquibancadas", escreveu o dirigente. "A Conmebol está trabalhando incansavelmente e nos orgulhamos dos grandes passos que demos até agora", acrescentou.

As vacinas serão aplicadas nas seleções que disputarão a Copa América e nas equipes que participam de torneios internacionais da Conmebol, como a Copa Libertadores e a Copa Sul-Americana. A entidade também pretende imunizar times masculinos e femininos da primeira divisão dos dez países filiados, assim como árbitros e todos os envolvidos na organização dos eventos.

No Brasil, a CBF precisa de uma autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para receber as doses. Seguindo a Lei nº 14.125/2021, que autoriza a importação de vacinas contra o novo coronavírus em território nacional, os imunizantes terão de ser repassados primeiramente ao SUS, para que sejam incorporados ao Programa Nacional de Imunizações (PNI).

A pandemia afetou principalmente torneios de seleções organizados pela entidade. No ano passado a Copa América precisou ser adiada. Em 2021, foi a vez de as Eliminatórias sentirem o impacto. As rodadas previstas para março acabaram desmarcadas. Entre competições de clubes, a Libertadores permaneceu paralisada em 2020 por cerca de seis meses.

A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) anunciou, nesta sexta-feira, que as Eliminatórias para a Copa do Mundo do Catar, em 2022, vão começar nos dias 7 e 8 de junho, antes do início da disputa da Copa América, prevista para 13 de junho.

As datas foram reveladas após uma reunião do conselho da Conmebol, que também definiu que serão disputados jogos em setembro, outubro e novembro, mas sem a definição das datas. "Estão previstos três disputados e para estas ocasiões a Conmebol solicitou à Fifa três dias adicionais para um melhor recuperação física dos jogadores", disse um comunicado da entidade.

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Segundo a Conmebol, "a modificação do calendário se deve ao fato do cancelamento dos jogos de março e tem como finalidade minimizar o desgaste por causa de viagens em tempo de pandemia". "A Fifa assumiu o compromisso de permitir as mudanças necessárias no calendário internacional para que dias adicionais fossem permitidos", disse um comunicado do presidente da Fifa, Gianni Infantino.

O adiamento da dupla rodada das Eliminatórias sul-americanas previstas para março se deu por causa da impossibilidade de reunir jogadores que atuam em clubes europeus por causa das restrições sanitárias impostas pelos países.

Após receber alta da covid-19 na quarta-feira, o presidente da Argentina, Alberto Fernández, afirmou nesta quinta que está preocupado que a realização da Copa América gere aumento de casos, mas garantiu que não quer prejudicar a competição.

"Não quero frustrar o espetáculo da Copa América, mas quero que sejamos sensatos, muito cuidadosos. Temos algum tempo pela frente para ver como as coisas evoluem", disse Fernández em declaração a rádios locais.

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A Conmebol claramente quer a realização do torneio. "A Copa América se joga, com ou sem público", conforme declarou o paraguaio Alejandro Domínguez, presidente da entidade, que cogitou a possibilidade de presença de 30% do público nos estádios.

"Temos que agir com muito cuidado. As autoridades esportivas têm que agir com muita atenção porque o que está acontecendo nos times de futebol argentinos é uma amostra do que pode acontecer e muito mais se sairmos para jogar em países onde o problema é maior", continuou o governante argentino.

Nesta semana, a Conmebol recebeu uma doação de 50 mil doses de vacina para a covid-19, que pretende utilizar para imunizar todas as pessoas envolvidas na Copa América, que tem previsão de ser iniciada no dia 13 de junho.

Porém, pelo lado político, as primeiras dúvidas sobre a viabilidade da competição já começaram a ser levantadas. Na quarta-feira, o governo argentino anunciou um endurecimento das medidas sanitárias e no mundo do futebol já começa a se perguntar se no contexto atual será possível realizar a Copa América na Argentina e na Colômbia, que já havia sido adiada no ano passado.

As vacinas que forem doadas à Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) pela farmacêutica chinesa Sinovac, se entrarem no Brasil, deverão ser “integralmente doadas” ao Sistema Único de Saúde (SUS). É o que afirma a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em nota enviada nesta quarta-feira (14) à Agência Brasil.

Segundo o comunicado, as doações seguem a dinâmica da Lei nº 14.125/2021, que autoriza vacinas contra o novo coronavírus (covid-19) a serem importadas de forma “excepcional e temporária”, desde que repassadas ao SUS, “a fim de serem utilizadas no âmbito do Programa Nacional de Imunizações [PNI]”. Ainda conforme a nota, somente após a imunização dos grupos prioritários é que “pessoas jurídicas de direito privado poderão, atendidos os requisitos legais e sanitários, adquirir, distribuir e administrar” os imunizantes, sob condição de que “pelo menos 50% das doses sejam, obrigatoriamente, doadas ao SUS e as demais sejam utilizadas de forma gratuita”.

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Na nota, a Anvisa esclareceu que não recebeu, até o momento, pedido de importação dos imunizantes.

Na última terça-feira (13), a Conmebol anunciou que receberá da Sinovac uma doação de 50 mil doses de vacinas contra covid-19 para imunizar jogadores profissionais de “torneios de primeira categoria” do futebol sul-americano. Em 2021, a entidade realizará a Copa América em dois países (Argentina e Colômbia) e pretende, segundo entrevista recente do presidente Alejandro Domínguez, que o torneio tenha público nos estádios, mediante vacinação.

A vacinação prioritária de atletas é discutida como forma de viabilizar a realização da Olimpíada de Tóquio (Japão). Jogadoras da seleção brasileira de futebol feminino, como a zagueira Rafaelle e a meia-atacante Andressa Alves, porém, estão entre os esportistas que discordam e entendem que há grupos de pessoas com maior necessidade de acesso aos imunizantes.

 

A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) anunciou nesta terça-feira que vai receber a doação 50 mil doses de vacina contra a covid-19 para garantir a imunização de atletas que vão disputar a Copa América e os outros torneios organizados pela entidade. A negociação foi mediada pelo presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, com o laboratório chinês Sinovac Biotech.

Em nota oficial, a Conmebol afirmou que a doação das vacinas assegura a realização da Copa América, prevista para iniciar em junho na Colômbia e na Argentina. A entidade promete ainda que as doses serão distribuídas prioritariamente para os elencos profissionais do futebol sul-americano, tanto masculinos como femininos. Árbitros e comissões técnicas também serão incluídos nesse plano.

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Futuramente os dirigentes vão divulgar os detalhes operativos da vacinação. "É um passo adiante enorme para vencer a pandemia da covid-19, mas não significa de modo algum que vamos a baixar a guarda. Manteremos nosso trabalho responsável, que nos permitiu concluir nossos torneios sem contratempos e sem alterar os formatos", disse o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez. O dirigente paraguaio agradeceu ao laboratório chinês pelo gesto de solidariedade.

A pandemia afetou principalmente torneios de seleções organizados pela entidade. No ano passado, a Copa América precisou ser adiada. Em 2021, foi a vez de as Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022 sentirem o impacto. As rodadas previstas para março acabaram desmarcadas. Entre competições de clubes, a Copa Libertadores permaneceu paralisada em 2020 por cerca de seis meses.

Por enquanto, os torneios organizados pela Conmebol permanecem disputados sem público como medida de precaução ao contágio pela doença. Porém, houve uma exceção. A final da Libertadores, realizada em janeiro, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, recebeu cerca de 5 mil pessoas convidadas entre patrocinadores, dirigentes e alguns torcedores.

Horas depois de o Palmeiras indicar à Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) que pretendia mandar o segundo jogo da Recopa Sul-Americana no estádio Mané Garrincha, em Brasília, no dia 14 de abril, a entidade confirmou nesta terça-feira em suas redes sociais a realização da partida na capital do Brasil. O cenário de indefinição no Estado de São Paulo sobre a realização de atividades esportivas coletivas e a necessidade de cumprir um prazo para escolher o local da partida levaram o clube pedir que o duelo contra o Defensa y Justicia, da Argentina, seja no Distrito Federal.

A Conmebol exige que os times indiquem o estádio da partida com 15 dias de antecedência. Diante do cenário de São Paulo estar na fase emergencial de combate à covid-19, o Palmeiras indicou Brasília. A cidade foi a escolhida por uma questão logística, já que poucos dias antes de enfrentar o Defensa y Justicia, a delegação já precisa estar na capital federal para enfrentar o Flamengo, pela Supercopa do Brasil. Por decisão do governo paulista, o Estado não pode receber jogos de futebol até o dia 11 de abril.

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O calendário do Palmeiras prevê um jogo do time contra o Defensa y Justicia no dia 7, na Argentina, pela ida da Recopa Sul-Americana. No dia 11 será a vez de encarar o Flamengo, em Brasília. Logo depois, está marcado para o dia 14 o compromisso diante do time argentino. Nesse contexto, o clube avaliou que a melhor solução seria continuar na capital federal por uma questão logística.

A permanência em Brasília facilita ao Palmeiras em diminuir o desgaste e se fixar em um mesmo local, sem a necessidade de trocar de local de treino ou de hospedagem. A equipe tem treinado normalmente na Academia de Futebol, em São Paulo, enquanto aguarda principalmente a definição sobre o que será feito com o calendário do Campeonato Paulista. Por causa da pandemia do novo coronavírus, os jogos da competição estão suspensos.

As decisões marcadas em Brasília são as primeiras chances de título para o Palmeiras na temporada 2021. Por ter sido campeão da Copa Libertadores, a equipe tem o direito de enfrentar o Defensa y Justicia, que foi o campeão da Copa Sul-Americana. Como o clube alviverde foi o campeão da Copa do Brasil, encara o Flamengo, vencedor da última edição do Campeonato Brasileiro.

A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) deu um passo importante para valorizar os times participantes da edição de 2021 da Copa Libertadores, que já está sendo disputada em suas etapas preliminares, antes da fase de grupos. Em seu 74.º Congresso, a entidade oficializou as cotas destinadas aos clubes pelos mandos e a premiação ao campeão, que na temporada passada foi o Palmeiras.

Serão pagos US$ 15 milhões ao vencedor da disputa. Isso equivale a R$ 84 milhões na cotação atual. A Conmebol vai distribuir US$ 300 milhões (R$ 1,6 bilhão) na edição de 2021. Vai disponibilizar ainda, segundo seu presidente, o paraguaio Alejandro Dominguez, US$ 95 milhões para clubes e associações como antecipação de cotas e ajuda no combate à pandemia, para testes de covid-19 e logística das viagens.

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O vencedor, no entanto, poderá quase que dobrar esse dinheiro na temporada caso tenha entrado na competição nas etapas classificatórias, no Brasil chamada de pré-Libertadores. O País tem dois representantes nesta condição: Santos e Grêmio. Se um desses times ficar com a taça, na somatória das cotas e com o prêmio do título, pode receber perto de R$ 145 milhões.

Além de Santos e Grêmio, o futebol brasileiro estará representado na Libertadores pelos seguintes times: Atlético-MG, Flamengo, Fluminense, Internacional, Palmeiras e São Paulo. Todos eles já estão confirmados na fase de grupos. Nas duas últimas edições, equipes do Brasil ficaram com o título. Em 2019, deu Flamengo, sob o comando do técnico português Jorge Jesus. Em 2020, dois clubes brasileiros disputaram a final no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. Deu Palmeiras diante do Santos.

O dinheiro pago aos clubes finalistas da Libertadores, no caso do futebol brasileiro, se aproxima para alguns das cotas de TV, por exemplo, da temporada 2019. Nesta edição, o Flamengo foi quem mais ganhou: R$ 330 milhões. Já o Palmeiras ficou com R$ 215 milhões, seguido pelo Corinthians, com R$ 190 milhões, e Grêmio, que recebeu R$ 164 milhões. São Paulo e Santos tiveram R$ 110 milhões.

Em seu discurso, o presidente da Conmebol deixou claro a sua confiança em uma nova ordem e mais transparência no futebol da América do Sul. "O trabalho vem sendo realizado há cinco anos em termos de transparência e gestão profissional para o futebol e porque acreditamos nele", disse Alejandro Domínguez. "Tudo o que fizemos foi para mostrar que é possível. A casa já está em ordem: é hora de sair para conquistar o mundo". Ele ainda qualificou o combate à pandemia no futebol de "eficiência extremamente alta" e destacou que 99% dos 38 mil testes para a covid-19 tiveram resultados negativos.

Confira os valores das cotas da edição de 2021 da Copa Libertadores:

Fase preliminar 1 - U$ 350 mil (R$ 1,9 milhão)

Fase preliminar 2 - US$ 500 mil (R$ 2,8 milhões)

Fase preliminar 3 - US$ 550 mil (R$ 3 milhões)

Grupos - US$ 1 milhão (R$ 5,6 milhões) por mando (3 mandos)

Oitavas de final - US$ 1,05 milhão (R$ 5,9 milhões)

Quartas de final - US$ 1.500 milhão (R$ 8,4 milhões)

Semifinal - US$ 2 milhões (R$ 11,2 milhões)

Vice-campeão - US$ 6 milhões (R$ 33,7 milhões)

Campeão - US$ 15 milhões (R$ 84,3 milhões)

Depois de o Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciar que vai comprar vacinas contra a covid-19 da China para imunizar as delegações que participarão dos Jogos de Tóquio, agora é a vez de a Conmebol também buscar doses para ajudar a viabilizar um evento esportivo. A entidade que controla o futebol na América do Sul está trabalhando com os governos da Argentina e da Colômbia para obter vacinas que permitiriam o acesso do público aos estádios durante a Copa América, que terá início no dia 13 de junho.

A Copa América estava programada para ocorrer em 2020, mas foi adiada por um ano devido à pandemia do novo coronavírus. O torneio passa a ter um novo formato, agora com dois países-sede. Serão ao todo 28 partidas, sendo 13 na Argentina e 15 na Colômbia, incluindo a final em Barranquilla, no dia 10 de julho.

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O objetivo da Conmebol é ocupar os estádios com pelo menos 30% das suas capacidades na próxima Copa América. "Estamos trabalhando em conjunto com os dois governos para conseguir o máximo de vacinas possível para que nossos estádios também tenham a oportunidade de receber o público que torce por suas estrelas", disse o presidente da Conmebol, o paraguaio Alejandro Domínguez.

Com as restrições impostas pela pandemia e o ritmo lento de vacinação no continente, ainda não está certo se as seleções poderão contar com atletas que atuam na Europa. A Fifa já suspendeu no início deste mês as rodadas 5 e 6 das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2022, no Catar, que seriam disputadas nos dias 24, 25 e 30 de março, devido ao fato de vários clubes europeus se recusarem a ceder seus jogadores por causa do agravamento da pandemia. As novas datas ainda não foram decididas.

Domínguez elogiou o protocolo escolhido para retomar os torneios sul-americanos. "Nosso protocolo foi e é mais eficaz do que qualquer uma das melhores vacinas que estão sendo aplicadas hoje para combater a pandemia", disse.

O presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, fez um pedido ao presidente da Fifa, Gianni Infantino. Nesta terça-feira, durante a 74ª assembleia ordinária da entidade que comanda o futebol na América do Sul, o paraguaio pediu que a Fifa proteja as federações sul-americanas e ajude a preservar a disputa das Eliminatórias para a Copa do Mundo do Catar, em 2022.

"Não é que a Conmebol queira que as Eliminatórias sejam disputadas nas datas pré-determinadas. Pedimos ao presidente Infantino e à Fifa que continuem trabalhando duro para proteger nossas associações e nosso futebol", disse Domínguez, durante o evento, realizado em formato virtual.

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Em resposta, Infantino assegurou que seu objetivo é melhorar os interesses das associações continentais em relação ao calendário internacional em meio à pandemia do coronavírus.

"Todos esperamos que agora, com a vacina, o mundo vá melhorando dia a dia, para que possamos voltar ao normal, mas ao mesmo tempo teremos que continuar conversando, continuar debatendo muitos problemas", pontuou Infantino.

Uma das consequências da pandemia no futebol sul-americano foi o adiamento da rodada dupla de março das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022, no Catar. Os jogos foram suspensos diante da impossibilidade de as seleções convocarem jogadores que atuam na Europa devido a restrições sanitárias ou a recusa de seus clubes em meio ao agravamento da pandemia, especialmente no Brasil, que tem batido recordes diários de infecções e casos.

"Um dos problemas é o futuro do calendário internacional que vamos ter que discutir nos próximos meses e no próximo ano. E é claro que um continente com tradições tão históricas como a América do Sul terá um papel importante", afirmou o dirigente suíço.

No entanto, ele adiantou que a discussão não será fácil, já a defesa dos interesses esportivos "é a batalha diária de um presidente da federação, um presidente da confederação e o presidente da Fifa".

Por sua vez, o presidente da Conmebol, o paraguaio Alejandro Domínguez, declarou em sua participação no congresso que, embora a pandemia tenha afetado a todos, está trabalhando em conjunto para encontrar uma saída diante da resistência dos clubes europeus em liberar seus jogadores para as Eliminatórias na América do Sul.

O dirigente paraguaio, que no início do encontro pediu aplausos em "homenagem a todos os que já não estão aqui", com especial destaque para Diego Maradona, apresentou o balanço financeiro da Conmebol e divulgou o relatório anual das auditorias interna e externa sobre as finanças, detalhando a situação patrimonial, receitas e despesas e evolução do patrimônio líquido da entidade.

"Somos a única Confederação do mundo que manteve o formato da disputa das Eliminatórias e é porque aderimos ao lema 'regras claras' e isso porque entendemos que a definição das partidas é feita no campo de jogo", salientou.

O mandatário da Conmebol enalteceu o protocolo sanitário escolhido para retomar os torneios sul-americanos, que segundo ele, é "o mais eficaz do que qualquer uma das melhores vacinas que estão sendo aplicadas hoje para combater a pandemia apesar do tempo que tivemos de fazer."

Domínguez insistiu que a bolha sanitária aprovada pelos 10 países-membros "foi tremendamente eficaz". "Tínhamos 38 mil testes, com nível de eficácia de 99%. Havia infectados, mas isso não ultrapassava 1%", garantiu.

Em sua declaração no evento, o presidente da Fifa afirmou que também deve ser debatido o desenvolvimento das competições juvenis e do futebol feminino a partir da experiência

Sul-americana. "Em breve, temos muito o que conversar, conto muito com o apoio e a experiência da América do Sul para nos ajudar", ressaltou Infantino.

A entidade também prestou homenagem ao Palmeiras, campeão da Copa Libertadores, e ao argentino Defensa y Justicia, vencedor da Copa Sul-Americana. No Congresso, o colombiano Ramón Jesurún foi reeleito representante da Conmebol perante a Fifa.

Jesurún se junta a Alejandro Domínguez, Fernando Sarney, que é o representante brasileiro, Mara Sol Muñoz, do Equador, e Ignacio Alonso, do Uruguai. "Espero que muito em breve nos encontremos novamente em campo, para nos abraçarmos", disse o presidente da Conmebol ao final de seu discurso.

A Conmebol publicou na manhã desta segunda-feira (15) o novo calendário de jogos da Copa América. A competição vai trazer dez seleções da América do Sul: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela. As partidas de abertura serão em 13 de junho entre Argentina x Chile e Paraguai x Bolívia. A final será disputada em 10 de julho.

O Brasil é o atual campeão da competição, após vencer o Peru, no Maracanã, em 2019. Nesta edição, a Seleção Brasileira caiu no Grupo B. A partida de estreia ocorre em 14 de junho contra a Venezuela em Medellín, já o segundo jogo será contra o Peru, dia 18, na cidade de Cali. Em seguida, no dia 24, a Seleção enfrenta a Colômbia, em Barranquilla. A partida que fecha a fase de grupos acontece dia 28, contra o Equador, na capital da Colômbia, Bogotá.

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Por conta do número pequeno de seleções filiadas à Conmebol, desde 1993 a Copa América tem a tradição de convidar outros países para disputar a competição. Neste ano, Austrália e Catar fariam parte do evento como convidadas, mas desistiram de participar. As duas seleções também vão competir nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022 e para a Copa da Ásia de 2023, que também tiveram os jogos adiados por conta da pandemia.

A Copa América é a competição entre seleções mais antiga do mundo. Em 1910 houve uma edição teste, e em 1916, teve a primeira competição oficial, com o Uruguai sendo o primeiro campeão. Ao todo, já ocorreram 46 edições do torneio, e a seleção com mais títulos é o Uruguai, com 15 conquistas. Em seguida, a Argentina está no ranking com 14 títulos conquistados. Já o Brasil, é o terceiro maior campeão da competição, com 9 títulos.

A Copa América, adiada no ano passado por conta da pandemia do novo coronavírus, já tem tabela definida. Nesta segunda-feira, a Conmebol apresentou todos os detalhes do torneio, que será disputado entre 13 de junho e 10 de julho na Argentina e na Colômbia. São dois dias a menos que o previsto inicialmente. A competição contava com as participações dos convidados Austrália e Catar, mas ambas desistiram.

A partida de abertura será realizada em Buenos Aires no dia 13 de junho, com Argentina x Chile no estádio Monumental de Nuñez. No mesmo dia, Paraguai x Bolívia será disputado no estádio Malvinas Argentinas, em Mendoza. Os dois jogos são pelo Grupo A, que ainda conta com a seleção do Uruguai.

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O Brasil está no Grupo B, com sede na Colômbia. O time comandado pelo técnico Tite jogará em quatro cidades diferentes na primeira fase. A estreia será no dia 14 contra a Venezuela, no estádio Atanásio Girardot, em Medellín. Depois enfrenta o Peru, no dia 18, no estádio Olímpico Pascual Guerrero, em Cali.

A terceira rodada será de descanso para o Brasil, que voltará a campo no dia 24 para enfrentar a Colômbia no estádio Metropolitano Roberto Meléndez, em Barranquilla. A quarta e última partida da fase de grupos será contra o Equador, no dia 28, no estádio El Campín, em Bogotá.

Com dois grupos de cinco seleções cada, quatro se classificam ao mata-mata. Depois vêm as quartas de final, semifinais e final e disputa de terceiro e quarto lugares. As equipes finalistas jogarão, portanto, sete partidas na competições. A decisão será disputada em Barranquilla.

AS DESISTÊNCIAS - Austrália e Catar desistiram de disputar a Copa América depois da Confederação Asiática de Futebol (AFC, na sigla em inglês) adiar os jogos das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022, que será no Catar, e da Copa da Ásia de 2023 por efeitos da pandemia da covid-19. Os dois países terão que jogar em junho por esses qualificatórios.

Enquanto se define a Copa América, as seleções sul-americanas ainda aguardam definições sobre as Eliminatórias da Copa de 2022. A Fifa suspendeu a disputa da quinta e sexta rodadas, que estava prevista para o fim deste mês. Não houve acordo com os clubes europeus para a liberação dos atletas. Ainda não há data prevista para a reprogramação dos jogos.

Dirigentes da Fifa e da Conmebol se reuniram neste sábado (6) e decidiram suspender os jogos de março das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2022, no Catar. O motivo, claro, é o agravamento da pandemia de coronavírus e suas consequências, a principal dela a proibição dos clubes europeus quanto à liberação dos atletas para suas seleções.

Com a nova regra de liberação de jogadores feita pela Fifa em fevereiro, os clubes não são obrigados a ceder seus atletas para atuarem em países com quarentenas de mais de cinco dias na volta. Com isso, muitos não poderiam jogar pelas suas nações. Inclusive, a convocação da seleção brasileira, inicialmente programada para sexta-feira, não ocorreu.

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"O Conselho da Conmebol resolveu suspender a rodada dupla das Eliminatórias para o Catar 2022 prevista para março. A decisão obedece a impossibilidade de contar em tempo e forma com todos os jogadores sul-americanos", explicou a Conmebol, em comunicado.

A quinta rodada das Eliminatórias Sul-Americanas estava agendada para os próximos dias 25 e 26, enquanto que a sexta seria realizada no dia 30. O primeiro adversário do Brasil seria a Colômbia, fora de casa, na cidade de Barranquilla, e depois o clássico diante da Argentina, na Arena Pernambuco, no Recife.

As entidades ainda não definiram quando estas partidas serão disputadas. A tendência é de que as rodadas sejam remarcadas para setembro e outubro. A opção a ser estudada é que os jogos adiados sejam distribuídos nas datas Fifa, menos no mês de junho, já que logo depois começará a Copa América, adiada em um ano por causa da pandemia.

"A Fifa analisará a reprogramação da rodada, em coordenação com a Conmebol e associações membro. Em breve serão estudadas diferentes opções para realização das partidas", disse a Conmebol.

Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol, não estava disposto a aceitar a ideia de adiamento e queria que o presidente da Fifa, Gianni Infantino, pressionasse os clubes a liberarem os jogadores para jogar na América do Sul. No entanto, o dirigente paraguaio teve de ceder.

Em relação à seleção brasileira, o técnico Tite teria dificuldades em contar com jogadores da Alemanha, Itália e Inglaterra, pelo menos. Os três países estão com regras rigorosas na entrada de pessoas vindas de locais onde os números da covid-19 são altos, caso do Brasil, que registrou na última semana recorde no número diário de mortes.

Por outro lado, Espanha e França são mais flexíveis. Em 2020, foi aberta uma exceção aos jogadores e por isso as primeiras rodadas das Eliminatórias foram realizadas. Após quatro rodadas, o Brasil lidera com a competição com 12 pontos e 100% de aproveitamento.

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Uma reunião por videoconferência nesta sexta-feira entre o presidente da Fifa, o suíço Gianni Infantino, e o presidente da Conmebol, o paraguaio Alejandro Dominguez, definirá a situação das rodadas deste mês das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022, que acontecerá no Catar. A entidade que comanda o futebol mundial deverá sugerir que os jogos sejam adiados por causa do agravamento da pandemia do novo coronavírus.

Com a nova regra de liberação de jogadores feita pela Fifa em fevereiro, os clubes não são obrigados a ceder seus atletas para atuarem em países com quarentenas de mais de cinco dias na volta. Com isso, muitos não poderiam jogar pelas suas nações. Inclusive, a convocação da seleção brasileira, inicialmente programada para esta sexta-feira, não acontecerá mais.

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A quinta rodada das Eliminatórias Sul-Americanas está marcada para os próximos dias 25 e 26, enquanto que a sexta será no dia 30. O primeiro adversário do Brasil será a Colômbia, fora de casa, na cidade de Barranquilla, e depois fará o clássico diante da Argentina, na Arena Pernambuco, no Recife.

A opção a ser estudada é que os jogos adiados sejam distribuídos nas datas Fifa, menos no mês de junho, já que logo depois começará a Copa América, adiada em um ano por causa da pandemia. No entanto, a Conmebol não deverá aceitar a ideia de adiamento e quer que a Fifa pressione os clubes a liberarem os jogadores para jogar na América do Sul.

Em relação ao Brasil, o Tite teria dificuldades em contar com jogadores da Alemanha, Itália e Inglaterra, pelo menos. Os três países estão com regras rigorosas na entrada de pessoas aos países vindo de locais onde os números da covid-19 são altos. Por outro lado, Espanha e França são mais flexíveis. Em 2020, foi aberta uma exceção aos jogadores e por isso as primeiras rodadas das Eliminatórias foram realizadas.

A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) anunciou nesta terça-feira que as seleções do Catar e da Austrália, convidadas da organização, não poderão mais participar da Copa América, que será realizada em conjunto por Colômbia e Argentina em 11 de junho e 11 de julho deste ano. O motivo alegado foi problema com o calendário dos dois países, que fazem parte da Confederação Asiática de Futebol (AFC, na sigla em inglês).

Gonzalo Belloso, diretor de desenvolvimento da Conmebol, revelou que a Confederação Asiática programou compromissos das duas seleções para as mesmas datas da Copa América. "Não poderão mais vir (para a América do Sul)", disse o dirigente.

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Na semana passada, a Fifa anunciou que 16 partidas das Eliminatórias Asiáticas da Copa do Mundo de 2022 e da Copa da Ásia de 2023 foram reprogramadas de março para junho deste ano por causa da pandemia do novo coronavírus. Apenas quatro serão realizadas no próximo mês.

De acordo com a Conmebol, não haverá substituição na Copa América. A Austrália integrava o Grupo A, com sede na Argentina, junto com os anfitriões, Chile, Uruguai, Paraguai e Bolívia. O Catar está no B, na Colômbia, com a seleção local, Brasil, Equador, Venezuela e Peru.

Com a saída dos países convidados, as seleções sul-americanas terão uma rodada livre na fase de classificação. As quatro primeiras colocadas de cada grupo avançam às quartas de final e a competição segue no mata-mata até a decisão em 11 de julho.

Belloso afirmou ainda que a Conmebol trabalha para que os estádios possam receber torcedores em até 30% de suas capacidades. "A ideia é que se posso jogar com um porcentagem de público nos estádios", informou o dirigente, que ressaltou que a última palavra sobre o assunto será dada pelas autoridades sanitárias dos países anfitriões.

Athletico-PR, Corinthians, Red Bull Bragantino, Ceará e Atlético Goianiense já estão garantidos na próxima edição da Copa Sul-Americana. Sport, Bahia e Fortaleza lutam pela vaga restante na 38.ª e última rodada do Campeonato Brasileiro, que acontecerá nesta quinta-feira. A competição da Conmebol mudou seu formato para 2021, tendo a partir desta temporada uma fase de grupos e distribuindo US$ 59 milhões (cerca de R$ 320 milhões na cotação atual).

As seis equipes brasileiras estão diretamente classificadas à fase de grupos, junto a outros seis clubes argentinos (Newell's Old Boys, Talleres, Lanús, Rosario Central, Arsenal e Independiente). Os demais países filiados à Conmebol têm quatro clubes classificados cada, porém essas equipes jogarão entre si uma fase mata-mata prévia, restando apenas dois times de cada país na fase de grupos.

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Além disso, os quatro clubes eliminados na terceira fase da fase preliminar da Copa Libertadores também seguirão para a fase de grupos da Copa Sul-Americana, totalizando 32 equipes divididos em oito grupos. Nessas circunstâncias, até oito brasileiros podem disputar a fase de grupos, caso Santos e Grêmio, São Paulo ou Fluminense sejam eliminados precocemente da principal competição do continente.

Alguns clubes analisam a ida à Copa Sul-Americana como uma possibilidade de uma temporada mais previsível, inclusive financeiramente, uma vez que a eliminação ainda no primeiro duelo da fase prévia da Libertadores acarretaria em perdas orçamentárias e esportivas, diminuindo o número de partidas na temporada e colocando pressão prematuramente sobre o grupo de jogadores e comissão técnica.

A edição de 2021 da competição tem, até este momento, garantidas as participações de quatro equipes que já conquistaram o torneio. O Arsenal levantou a taça em 2007, superando o América, do México, na decisão. Já o Independiente ganhou a Sul-Americana duas vezes, em 2010 e 2017, superando duas equipes brasileiras: Goiás e Flamengo, respectivamente. Em 2013, o Lanús derrotou a Ponte Preta na final. O Athletico-PR conquistou o título de 2018, superando o Junior Barranquilla, da Colômbia, nos pênaltis.

Na fase de grupos da Copa Sul-Americana, serão realizados jogos de ida e volta. Apenas o líder de cada grupo avança para a fase de oitavas de final, unindo-se aos oito terceiros colocados da fase de grupos da Libertadores. Depois, a competição segue seu formato tradicional, com quartas de final e semifinal em partidas de ida e volta e a decisão, em jogo único, ainda sem local definido.

As equipes brasileiras devem fazer as suas estreias entre os dias 20 e 22 de abril. As seis primeiras partidas serão disputadas até o dia 27 de maio. As oitavas de final serão disputadas entre o fim de julho e o início de agosto. As quartas acontecem também no mês de agosto, semifinais em setembro e a decisão, em novembro.

A Copa Sul-Americana também reserva para esta temporada uma boa premiação aos seus participantes. Caso seja campeã do torneio, uma equipe brasileira pode levar até US$ 6,8 milhões (aproximadamente R$ 37 milhões). A participação e eliminação na fase de grupos renderá pouco mais de US$ 1,02 milhão (cerca de R$ 5,6 milhões). A equipe que chegar às oitavas de final somará US$ 1,4 milhão (R$ 7,6 milhões), às quartas de final, US$ 2 milhões (R$ 10,9 milhões) e às semifinais, US$ 2,8 milhões (R$ 15,2 milhões, na cotação atual). O título de vice-campeão pode render US$ 4,8 milhões (R$ 26 milhões).

A primeira fase da Copa Sul-Americana começa entre os dias 16 e 18 de março, com os confrontos mata-mata de equipes do mesmo país. A Conmebol aguarda apenas a definição do último indicado do Brasil e das quatro equipes uruguaias para consolidar os clubes classificados.

A Conmebol anunciou nesta sexta-feira (15) que o Santos e o técnico Cuca receberam uma multa por problemas ocorridos na partida de volta das semifinais da Copa Libertadores contra o Boca Juniors, na última quarta, no estádio da Vila Belmiro, em Santos, vencida pelo time brasileiro por 3 a 0. Segundo a notificação divulgada pela entidade em seu site oficial, ambos estão sendo multados por reincidência em problemas antes advertidos.

Cuca foi multado em US$ 35 mil (cerca de R$ 183 mil na cotação atual), enquanto que o Santos terá de pagar à Conmebol pouco mais de US$ 10 mil (R$ 52,5 mil). O valor será retirado, automaticamente, da quantia que ambos receberiam por direitos televisivos e de patrocínios.

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Segundo a Conmebol, a punição foi causada por reincidência em problemas envolvendo gandulas, reposição de bolas, macas e equipamentos médicos. A multa foi protocolada logo após a partida que classificou o Santos à decisão da Libertadores, que será no próximo dia 30 contra o Palmeiras, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.

Ainda cabe ao Santos e ao treinador entrar com um recurso, nos próximos cinco dias, para que a punição dada pela Conmebol seja revista.

O presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, anunciou nesta quinta-feira que a Copa América Feminina será disputada a cada dois anos, a partir de 2022. A competição era realizada a cada quatro, como acontece com a versão masculina do torneio entre seleções sul-americanas.

O dirigente também revelou que está em tratativas com a Uefa para a realização de uma Copa Intercontinental, entre times femininos. A competição poderia seguir o formato da mesma competição que havia no masculino antes de a Fifa criar o seu Mundial de Clubes, envolvendo sete equipes. Antes, o campeão da Copa Libertadores decidia a Copa Intercontinental com o vencedor da Liga dos Campeões da Europa.

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De acordo com Domínguez, a meta da Conmebol é valorizar o futebol feminino, a partir destas e de outras iniciativas. Ele fez estes anúncios durante o Congresso de Futebol com F de Feminino, realizado até sábado em Assunção, no Paraguai, onde fica a sede da Conmebol.

O presidente da entidade admitiu preocupação com o desenvolvimento do futebol feminino no continente, que estaria atrasado em comparação a outros países e confederações. Domínguez reconheceu que a Conmebol até pouco tempo atrás "pensava que o futebol era apenas um esporte masculino".

A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) vetou a presença do técnico Cuca, do Santos, no jogo desta terça-feira contra o LDU, do Equador, no estádio da Vila Belmiro, em Santos, pela Copa Libertadores. A entidade alegou que para cumprir o protocolo de prevenção contra o novo coronavírus o treinador não poderia estar presente. Quem vai comandar a equipe na beira de campo é o auxiliar e irmão dele, Cuquinha.

Cuca foi diagnosticado semanas atrás com a covid-19 e chegou a ficar internado no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, com atenção redobrada por ter problemas cardíacos. Depois disso, o treinador passou mais 10 dias isolado em casa, em Curitiba, e só depois voltou aos trabalhos no time. Inclusive, Cuca já até dirigiu o time no último fim de semana contra o Sport, pelo Campeonato Brasileiro.

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Segundo o clube, a exclusão do treinador do jogo contra a LDU foi porque Cuca testou positivo para covid-19 no exame realizado nesta terça-feira e organizado pela Conmebol. Inicialmente, quando teve os primeiros sintomas em Santos, o técnico realizou um exame antígeno e foi levado ao hospital. Os médicos não consideraram necessário fazer um exame PCR para confirmar a doença e iniciaram imediatamente o tratamento.

Porém, mesmo após cumprir a recuperação e ser atendido, Cuca não teve a presença no jogo liberada pela Conmebol porque a entidade não aceitou o resultado do exame antígeno e entendeu que o treinador não havia sido submetido a um exame PCR durante o período válido. Por isso, foi exigido um novo teste nesta terça-feira. Como o resultado foi positivo, Cuca não poderá trabalhar na partida.

Apesar do resultado positivo para covid-19, o clube avalia que a presença de carga viral era esperada e deve continuar por meses no organismo de todos os que forem contaminados. Por isso, o Santos acatou a determinação da Conmebol e designou Cuquinha para dirigir o time. No jogo de ida, no Equador, o time bateu a LDU por 2 a 1.

A Conmebol decidiu adiar os jogos das oitavas de final da Libertadores entre Boca Juniors e Internacional. Segundo a organização, a decisão foi tomada devido ao falecimento de Diego Maradona, nesta quarta-feira (25), e seu estreito vínculo com o clube argentino.

A partida estava marcada para esta noite no Beira-Rio, mas, após o falecimento do ídolo argentino, o Boca Juniors solicitou a alteração das datas.

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Com a alteração, os clubes se enfrentam agora na próxima semana, no dia 2 de dezembro, às 21h30 horário local. A partida de volta será em 9 de dezembro, às 21h30 horário local.

A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), entidade máxima da modalidade no continente, cogita a possibilidade de abrir os portões ao público nas partidas da Copa América de 2021.

Em entrevista à Agência Reuters, Gonzalo Belloso, secretário-geral adjunto de futebol e diretor de desenvolvimento da entidade, alegou que os organizadores aguardam uma vacina eficaz contra a Covid-19 para anunciar a capacidade de público nos estádios de Argentina e Colômbia. Os países vão sediar a próxima edição do torneio em conjunto.

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Na declaração, Belloso acredita que a Conmebol deva colocar a carga máxima de ingressos à venda se a vacina surtir efeito contra o coronavírus. Ainda de acordo com o dirigente, sem a imunização garantida, o público deve ocupar as arquibancadas de modo parcial, com cerca de 30% ou 40% da capacidade das arenas. Segundo ele, a entidade futebolística vai basear as decisões em consonância com os relatórios das autoridades de saúde argentinas e colombianas.

O representante da Conmebol ainda deixou em aberto a possibilidade dos duelos das Eliminatórias da Copa do Mundo 2022 receberem torcida nas próximas rodadas. Belloso ressaltou que os conselheiros da organizadora devem avaliar uma futura autorização dos países que liberarem público nos estádios antes de tomar uma decisão definitiva.

Ainda segundo o dirigente, os torneios de clubes, como a Libertadores da América e a Copa Sul-Americana, seguem sendo disputadas sem espectadores até o término das edições correspondente ao ano de 2020.

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