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A Apple começou a liberar uma atualização do sistema operacional iOS para os portáteis iPhone, iPad  e iPod nesta quarta-feira (8). A versão 8.3 do sistema operacional traz diversas correções de erros, melhorias de desempenho, 300 novos emojis e a compatibilidade da assistente pessoal Siri com o idioma português.

A partir de agora, todos os emojis serão amarelos por padrão. O iOS 8.3 dá aos usuários a capacidade de modificar o tom de pele dos personagens que tradicionalmente eram brancos. Ao todo, seis tonalidades estão disponíveis. Além disso, novas bandeiras foram adicionadas. Anteriormente apenas nove estavam presentes, agora são mais de 40, incluindo a do Brasil.

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A Siri, por sua vez, começa a entender os comandos de voz em português. Além disso, a assistente pessoal agora é compatível também com os idiomas dinamarquês, holandês, variações do inglês para a Índia e para a Nova Zelândia, russo, sueco, tailandês e turco.

A partir de agora, também será possível efetuar compras na App Store sem o uso de senha e realizar de chamadas de voz através do aplicativo Siri, sem que o iPhone tenha que estar junto do usuário. 

Esta atualização do iOS deve ser a última antes do lançamento do Apple Watch e deve deixar os iPhones prontos para trabalhar em conjunto com o relógio inteligente da empresa, que chega ao mercado no dia 24 de abril em nove países. Ainda não há data prevista para a chegada ao Brasil.

O Ministério da Fazenda confirmou que a renúncia fiscal neste ano com a correção da tabela de Imposto de Renda será de R$ 3,975 bilhões em 2015, conforme antecipou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. De acordo com o texto da exposição de motivos que acompanha a MP 670, assinada pelo ministro Joaquim Levy, a renúncia anual será de R$ 6,458 bilhões.

O valor menor neste ano se deve ao fato de a tabela corrigida afetar apenas as retenções mensais a partir de abril. O impacto será incluído na tramitação da proposta orçamentária deste ano. "Com relação à relevância, cabe destacar que o imposto em questão impacta a renda disponível das famílias, afetando diretamente sua capacidade de consumo", continua o texto.

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Nesta quarta-feira, 11, depois de intensa negociação com o Congresso Nacional, o governo decidiu enviar nova medida provisória corrigindo a tabela do IR em percentuais que vão de 4,5% a 6,5%. Com isso, contribuintes com renda mensal de até R$ 1.903,98 ficarão isentos do recolhimento do tributo.

Aqueles com renda entre R$ 1.903,99 e R$ 2.826,65 serão taxados com uma alíquota de 7,5%; os que ganham entre R$ 2.826,66 e R$ 3.751,05 serão taxados a uma alíquota de 15%; para quem recebe entre R$ 3.751,06 e 4.664,68, a cobrança será de 22,5%; para os contribuintes com renda superior a R$ 4.664,68, a alíquota será cheia, de 27,5%.

A cúpula do PMDB decidiu apadrinhar a aprovação no Congresso de uma correção maior na tabela do IR maior que a pretendida por Dilma. A postura indica dois objetivos do partido, insatisfeito com a condução política do governo: mostrar sua relevância para a aprovação das medidas do ajuste fiscal e tentar melhorar a imagem da legenda, atingida pela inclusão dos presidentes do Senado, Renan Calheiros (AL), e da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), na lista dos investigados por irregularidades apuradas na Operação Lava Jato.

Essa posição foi encampada pela cúpula do PMDB após reunião na noite de segunda-feira, 9. Na casa de Renan, os dirigentes avaliaram as relações do partido com o governo, os estragos feitos pela divulgação da lista dos políticos suspeitos na Lava Jato e uma forma de sair das cordas. Concluíram que o melhor seria buscar o apoio da classe média.

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Com a tática definida, o vice-presidente da República e presidente do PMDB, Michel Temer, também foi ao Congresso ajudar no acordo pela correção da tabela do IR o mais próximo do que o Congresso havia aprovado. O índice de 6,5% havia sido vetado por Dilma. O PMDB ameaçou articular a derrubada do veto, o que seria uma derrota grave para o governo, mas concordou em abortar esse plano no acordo de ontem.

O panelaço de domingo, durante pronunciamento de Dilma, levou o governo a aceitar uma correção maior da tabela. "O fundamental que deve ser comemorado é que é uma proposta do Parlamento para resolver um grande problema", disse Renan.

Recuo

O governo recuou na terça-feira, 10, e decidiu escalonar a correção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física, com índices de até 6,5%, índice aprovado no ano passado para todos os contribuintes pelo Congresso. A presidente Dilma Rousseff defendia que o máximo suportado pela União era um reajuste linear de 4,5%. Agora, após duas idas do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, ao Congresso, ficou acertada a edição de uma medida provisória hoje com as novas regras do tributo.

O acordo com o governo foi fechado na segunda ida de Levy ao Senado, já no início da noite de ontem. A equipe econômica concordou em acatar a proposta apresentada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), com a criação de faixas de correção do IR: 6,5% para renda de até R$ 2.840,06; 6% para rendimento até R$ 3.751,06; 5% até R$ 4.664,68; e 4,5% para ganho mensal acima de R$ 4.664,68. A parcela de dedução mensal, de acordo com as faixas de renda, passa do mínimo de

R$ 134,08 para R$ 144,81, e o máximo vai de R$ 826,15 para R$ 881,53.

O recuo do governo ocorre num momento em que a equipe econômica tenta aprovar medidas duras de aumento de tributos e corte de benefícios para fechar as contas públicas em 2015. O impacto da correção escalonada da tabela do IR será de R$ 6 bilhões em um ano e entrará em vigor em 2 de abril.

Levy afirmou que o governo buscará uma forma de acomodar essa redução na arrecadação e que isso não vai afetar a meta de superávit primário de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) - economia para amortizar os serviços da dívida. "O importante é que houve uma construção junto com o Congresso, dentro da capacidade fiscal do País num momento de ajuste fiscal, mas acho que concluímos com um valor que é suportável."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A presidente Dilma Rousseff editou a Medida Provisória 670 para aplicar uma correção escalonada na tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física, conforme acordo fechado na terça-feira, 10, entre o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). A MP substitui a proposta vetada pela presidente Dilma Rousseff de uma correção linear de 6,5% e marca uma vitória do Congresso, tida por Renan e líderes "como uma proposta do Parlamento para resolver um grande problema".

A matéria é, também, ao mesmo tempo, um passo importante do Palácio do Planalto nas negociações para melhorar a relação com o Legislativo e garantir a governabilidade, diante de um Congresso fortemente marcado pelos desdobramentos da Operação Lava Jato.

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A MP está publicada no Diário Oficial da União (DOU) de hoje. Segundo o texto, a partir de abril serão aplicadas quatro faixas de reajuste de acordo com a faixa de renda do contribuinte: 6,5%, 6%, 5% e 4,5%. Com isso, contribuintes com renda mensal de até 1.903,98 ficarão isentos do recolhimento do tributo. Aqueles com renda entre 1.903,99 e 2.826,65 serão taxados a uma alíquota de 7,5%; os que ganham entre 2.826,66 e 3.751,05 serão taxados a uma alíquota de 15%; para quem recebe entre R$ 3.751,06 e 4.664,68, a cobrança será de 22,5%; para os contribuintes com renda superior a R$ 4.664,68, a alíquota será cheia, de 27,5%.

Na terça-feira, 10, o ministro Levy disse que a medida vai beneficiar os quase 25 milhões de brasileiros que declaram seus rendimentos, em particular quase 16 milhões de pessoas, que ficarão isentas do tributo neste ano. Outros 5 milhões de contribuintes, segundo o ministro, serão contemplados com a correção na faixa de 5,5%.

Levy ainda destacou que o impacto fiscal da medida será de R$ 6 bilhões em um ano, contado a partir de 2 de abril próximo, e que o governo buscará, também em parceria com os parlamentares, uma forma de acomodar essa redução na arrecadação. A absorção desse montante não irá afetar a meta de superávit primário de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB), garantiu o ministro.

A Medida Provisória que irá corrigir a tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) de acordo com a faixa de renda do contribuinte deve ser publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 11. O acordo fechado nesta terça-feira, 10, entre o governo e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), é que a MP irá substituir a proposta vetada pela presidente Dilma Rousseff de uma correção linear de 6,5%, conforme aprovado pelo Congresso. Dessa forma, o acordo é que o Congresso manterá o veto já decidido por Dilma, mas aprovará a nova MP, que terá tramitação normal pela Câmara e pelo Senado. A discussão sobre a tabela do IRPF tinha colocado Planalto e Congresso sob forte tensão.

Conforme anunciado hoje mais cedo, a partir de 2 de abril entrarão em vigor quatro faixas de correção da tabela: de 6,5% para faixa de renda até R$ 2.840,06; de 6% para rendimento até R$ 3.751,06; de 5% até R$ 4.664,68; de 4,5% para ganhos mensais acima de R$ 4.664,68.

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Nesta noite, ao concluir a negociação, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, destacou que a nova fórmula foi construída em parceria com o Congresso. "O importante é que houve uma construção junto com o Congresso, dentro da capacidade fiscal do País num momento de ajuste fiscal, mas acho que concluímos com um valor que é suportável", disse, ao comentar o impacto de R$ 6 bilhões da medida.

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, confirmou que o governo aceitou a nova fórmula de correção escalonada da tabela do Imposto de Renda (IR) proposta pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

"Na conversa com o Senado, com o presidente Calheiros, chegou-se a um valor que o governo deve encaminhar hoje (terça-feira, 10) à noite. A presidente (Dilma Rousseff) deve encaminhar hoje de noite (a Medida Provisória formalizando) um ajuste da tabela que é de 6,5% para a primeira faixa e aí ele vai gradualmente até 4,5%", afirmou.

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O presidente do Senado sugeriu, após um acordo com líderes da base aliada, quatro faixas de correção da tabela do IR: de 6,5% para faixa de renda até R$ 2.840,06; de 6% para rendimento até R$ 3.751,06; de 5% até R$ 4.664,68; de 4,5% para ganhos mensais acima de R$ 4.664,68.

A nova tabela passa a valer a partir de 2 de abril. "Havia sido considerado para 1º de maio, mas estamos trazendo para o começo de abril essa subida nas faixas", disse.

O impacto fiscal da medida, de acordo com Levy, será superior a R$ 6 bilhões. O ministro disse que o governo buscará uma forma de acomodar essa redução na arrecadação e que a absorção desse montante não irá afetar a meta de superávit primário de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB), a economia para amortizar os serviços da dívida, que deve alcançar R$ 66,3 bilhões em 2014.

"A gente, dentro de toda organização da nossa programação financeira, certamente vai encontrar meios (de acomodar o impacto). É um tema que mostrou ter grande impacto, sem deixar de cumprir a nossa meta . Nós vamos fazer o esforço necessário para também permitir esse movimento", disse.

O ministro apontou que a proposta da presidente Dilma de aplicar uma correção única de 4,5% sobre todas as fixas de renda também tinha um impacto considerável. "O movimento original que a presidente tinha feito também era bastante significativo. Era um valor muito grande, mas era uma promessa dela", observou.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), apresentou nesta terça-feira (10) como "construção do parlamento" uma proposta para resolver o impasse político envolvendo a correção da tabela do Imposto de Renda (IR). O projeto aprovado pelo Congresso Nacional, que foi vetado pela presidente Dilma Rousseff, previa a correção da tabela em 6,5%. O veto deve ser levado a votação amanhã em sessão do Congresso Nacional e deve ser derrubado.

Calheiros sugeriu a criação de três faixas de correção do IR. De 6,5% para faixa de renda até R$ 2.840,06; de 6% para rendimento até R$ 3.751,06; de 5% até R$ 4.664,68; de 4,5% para ganhos mensais acima de R$ 4.664,68. "Se for o caso e se a negociação evoluir a partir da proposta do Congresso Nacional, o governo deverá editar uma medida provisória como consequência dessa negociação. Eu acho que isso é muito bom para o País. Isso (proposta) é de comum acordo com a Câmara. O fundamental que deve ser comemorado é que é uma proposta do parlamento para resolver um grande problema", disse. A parcela de dedução mensal, de acordo com as faixas de renda, passa do mínimo de R$ 134,08 para R$ 144,81, e o máximo passa de R$ 826,15 para R$ 881,53.

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A proposta foi apresentada ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que deve responder ao presidente do Senado ainda hoje. "Daqui a pouquinho vou falar com o ministro por telefone e darei uma resposta (ao plenário do Senado)", afirmou.

Calheiros anunciou a medida cobrando mais participação do Congresso na elaboração da política econômica do governo da presidente Dilma Rousseff. "Acho que o ajuste e essa questão econômica como um todo, ela tem que ser discutida conjuntamente. Não podemos fatiá-la, discutir Imposto de Renda, sem discutir tudo isso de acordo com uma agenda. Mas essa questão da tabela do IR é uma emergência que tem de ser verdadeiramente resolvida hoje", disse.

Ao anunciar a nova faixa de correção do IR, o presidente disse que a sugestão elaborada com líderes partidários era para resolver "parte desses problemas que se arrastam" e superava outras duas propostas do governo que circulavam no Congresso.

Ele disse ainda que a oposição vai discutir a medida elaborada pela base aliada. "O PSDB e o DEM vão avaliar nas suas bancadas, mas, desde já, nós vamos em nome das lideranças colocar essa terceira proposta como uma construção do parlamento, uma colaboração com uma saída para um problema que se arrasta no nosso dia a dia", afirmou. (Nivaldo Souza e Ricardo Della Coletta - ricardo.coletta@estadao.com)

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), apresentou nesta tarde de terça-feira, 10, como "construção do parlamento" uma proposta para resolver o impasse político envolvendo a correção da tabela do Imposto de Renda (IR). O projeto aprovado pelo Congresso Nacional, que foi vetado pela presidente Dilma Rousseff, previa a correção da tabela em 6,5%. O veto deve ser levado a votação amanhã em sessão do Congresso Nacional e deve ser derrubado.

Calheiros sugeriu a criação de três faixas de correção do IR. De 6,5% para faixa de renda até R$ 2.840,06; de 6% para rendimento até R$ 3.751,06; de 5% até R$ 4.664,68; de 4,5% para ganhos mensais acima de R$ 4.664,68. "Se for o caso e se a negociação evoluir a partir da proposta do Congresso Nacional, o governo deverá editar uma medida provisória como consequência dessa negociação. "Eu acho que isso é muito bom para o País. Isso (proposta) é de comum acordo com a Câmara. O fundamental que deve ser comemorado é que é uma proposta do parlamento para resolver um grande problema", disse. A parcela de dedução mensal, de acordo com as faixas de renda, passa do mínimo de R$ 134,08 para R$ 144,81 e o máximo passa de R$ 826,15 para R$ 881,53.

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A proposta foi apresentada ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que deve responder ao presidente do Senado ainda hoje. "Daqui a pouquinho vou falar com o ministro por telefone e darei uma resposta (ao plenário do Senado)", afirmou.

Calheiros anunciou a medida cobrando mais participação do Congresso na elaboração da política econômica do governo da presidente Dilma Rousseff. "Acho que o ajuste e essa questão econômica como um todo, ela tem que ser discutida conjuntamente. Não podemos fatiá-la, discutir Imposto de Renda, sem discutir tudo isso de acordo com uma agenda. Mas essa questão da tabela do IR é uma emergência que tem de ser verdadeiramente resolvida hoje", disse.

Ao anunciar a nova faixa de correção do IR, Renan disse que a sugestão elaborada com líderes partidários era para resolver "parte desses problemas que se arrastam" e superava outras duas propostas do governo que circulavam no Congresso.

Ele disse ainda que a oposição vai discutir a medida elaborada pela base aliada. "O PSDB e o DEM vão avaliar nas suas bancadas, mas, desde já, nós vamos em nome das lideranças colocar essa terceira proposta como uma construção do parlamento, uma colaboração com uma saída para um problema que se arrasta no nosso dia a dia", afirmou.

A presidente Dilma Rousseff prometeu aos líderes dos partidos da base aliada no Congresso apresentar a eles até às 10 horas da manhã de terça-feira uma nova proposta em relação ao valor que seria possível conceder o reajuste da tabela do imposto de renda. Antes de apresentar a nova proposta aos partidos, entretanto, Dilma informará aos presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Eduardo Cunha, que índice considera possível pelo governo. Até lá, a presidente Dilma ainda tratará desta questão com a equipe econômica.

O governo diz que só é possível reajustar em 4,5%. O Congresso aprovou um projeto reajustando em 6,5% a tabela do IR, que foi vetado por Dilma e os parlamentares já se mobilizaram pela derrubada do veto, o que o Planalto quer evitar. As informações foram dadas à reportagem pelo senador Acir Gurgacz, líder do PDT no Senado, que participou da reunião da presidente Dilma com os lideres no Planalto. "É preciso ter uma alternativa viável porque, senão, fica difícil não defender a derrubada do veto", disse Acir Gurgacz, que elogiou a disposição da presidente Dilma de negociar com o Congresso.

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De acordo com o Senador, na reunião de Dilma com os lideres não foram discutidos os índices possíveis de reajuste da tabela do IR.

O plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (5) projeto de lei complementar alterando o indexador das dívidas dos estados e municípios, permitindo que eles paguem juros menores à União e tenham descontos sobre o atual saldo devedor. O texto teve longa tramitação, passou por numerosos impasses, mas foi aprovado conforme texto recebido da Câmara dos Deputados. O projeto seguirá para sanção da presidenta Dilma Rousseff.

A matéria estava parada desde abril, quando chegou a ser levada para votação em plenário. Como recebeu emendas, teve de ser submetida a nova análise das comissões de Constituição e Justiça e Assuntos Econômicos. As emendas receberam pareceres contrários do relator, senador Luiz Henrique (PMDB-SC), permitindo que o texto voltasse ao plenário.

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Atualmente, as dívidas são corrigidas pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), mais juros de 6%, 7,5% ou 9% ao ano. Com isso, a rolagem da dívida dos entes federados frequentemente ficava acima da taxa básica de juros da economia, a Selic, que é paga pela União na tomada de empréstimos.

O texto aprovado propõe que a as dívidas passem a ser corrigidas pela Selic ou pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), mais 4%, o que for menor, nos contratos assinados desde janeiro de 2013. Nas dívidas anteriores, autoriza o governo federal a recalcular o saldo devedor com base na taxa básica de juros.

As emendas obrigando o retorno do texto às comissões propunham substituir o IGP-DI e os juros pelo IPCA, autorizando a União a recalcular os contratos antigos também pelo novo índice. O relator considerou que isso oneraria excessivamente a União, que, ao oferecer desconto de até 75% nas dívidas, feriria a Lei de Responsabilidade Fiscal.

A votação em dois turnos no plenário foi acompanhada por governadores e prefeitos interessados na renegociação das dívidas de seus estados e municípios. Entre eles, os governadores Tarso Genro e Luiz Fernando Pezão, do Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, respectivamente, e o prefeito Fernando Haddad, e São Paulo.

 

A vitória por 2 a 1, diante do ABC, na Arena Pernambuco, não escondeu os erros do Náutico. O placar poderia ter sido mais elástico, se os atacantes tivessem uma efetividade maior. Por outro lado, também, a defesa voltou a apresentar falhas e o confronto foi dramático. Por isso, o técnico Dado Cavalcanti usará a próxima semana de trabalho para corrigir os erros na equipe.

“É uma rotina diária de correções, novos erros e novas correções. Fico preocupado quando alguns erros se repetem. Temos de ter mais atenção. Jogamos em casa contra o ABC e sofremos porque a nossa marcação não estava encaixada. Justamente por essa marcação não encaixada, precisamos conversar e acertar”, afirmou o treinador alvirrubro.

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O domingo é de folga para os jogadores e na segunda-feira o elenco volta aos trabalhos, no CT Wilson Campos. A próxima partida do Náutico será contra o Sampaio Correa, no sábado (18), às 16h10, no Castelão, em São Luís. Em seguida, na terça, o Timbu enfrenta o Boa Esporte, em Varginha.

A redução da desigualdade no Brasil será, em 2014, "a maior dos últimos dez anos", defendeu neste sábado o ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), Marcelo Neri. O comentário foi realizado durante entrevista coletiva realizada hoje em Brasília (por determinação da presidente Dilma Rousseff) para que ministros comentassem os erros do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na elaboração da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad). Apesar de apontar que haverá forte queda da desigualdade neste ano, Néri não apresentou dados sobre tal redução.

Neri afirmou hoje que houve, nos últimos anos, uma trajetória de queda das desigualdades, mas reconheceu: "não é uma queda espetacular". Para 2014, no entanto, o ministro Marcelo Nery anunciou que a desigualdade está mantendo um ritmo de queda "como um relógio de 0,01% ao mês". Prometeu, ainda, que em 2014 a redução da desigualdade "será a maior dos últimos dez anos", mas sem apresentar dados.

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O ministro reagiu às críticas à credibilidade do IBGE, por causa da necessidade de correção dos dados da Pnad. "O que arranha a credibilidade é não reconhecer os erros. Nos jornais é assim também. Se um jornal reconhece seus erros, tem credibilidade. Com os pesquisadores é a mesma questão, o mesmo critério", disse.

Marcelo Neri rebateu interpretações de que a desaceleração da economia brasileira já teria sido incorporada aos dados da Pnad. Segundo ele, "o crescimento expressivo na renda média de 3,48% é uma resposta". Para o ministro, "falar que nova Pnad mostra sinais de desaceleração não corresponde à realidade", disse ele, insistindo em apresentar dados como o de que a massa de rendimento cresceu 4,48% de 2012 para 2013.

Os erros do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na elaboração da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) representam um "grande aprendizado" para o Brasil. A avaliação é da ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, que participou neste sábado de entrevista coletiva determinada pela presidente Dilma Rousseff para prestar esclarecimentos sobre os problemas com a pesquisa. Um pouco mais cedo, na mesma entrevista, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, admitiu que a presidente Dilma Rousseff ficou "perplexa" com os erros.

"É um aprendizado grande para o País tudo isso que aconteceu, porque mostra que a avaliação de políticas públicas deve se focar em tendências. Todo mundo que se apegou a microvariações de 0,01 ponto para cima ou para baixo em um indicador, como o índice de Gini, errou também", disse Tereza. "O governo ficou chocado com este erro gravíssimo do IBGE. A presidente Dilma ficou perplexa. O erro foi muito grave mesmo", admitiu mais cedo Miriam Belchior.

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A referência da ministra do Desenvolvimento Social envolvia a informação mais popular da Pnad: o índice de Gini a partir da renda do trabalho, que mede a concentração de renda. Quanto mais próximo de zero (0,0), menor é a desigualdade no País. Na versão da Pnad 2013 divulgada na quinta-feira (18), que continha falhas, esse índice apresentou uma leve elevação da desigualdade no Brasil entre 2012 e 2013, passando de 0,496 para 0,498. Mas os dados estavam errados. No dia seguinte, sexta-feira, os dados corrigidos indicaram pequena queda na desigualdade, de 0,496, em 2012; para 0,495, em 2013.

"A tendência é de melhora da renda de todos os brasileiros. O Brasil continua melhorando apesar da crise internacional", defendeu a ministra do Desenvolvimento Social. Participaram da entrevista coletiva sobre os erros da Pnad, além de Tereza Campello e Miriam Belchior, os ministros da Educação, Henrique Paim; da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), Marcelo Néri; e da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Thomas Traumann.

Os erros na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), anunciados na tarde de ontem, podem levar à saída da presidente do IBGE, Wasmália Bivar, responsável pelo levantamento. Na avaliação de interlocutores do governo, a presidente do instituto de pesquisa perdeu as condições de permanecer no cargo, embora não tenha sido anunciada nenhuma decisão oficial sobre o seu afastamento.

A presidente Dilma Rousseff foi informada sobre os erros na Pnad, e também da necessidade de revisão na coleta dos dados, pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior, antes de viajar ao Rio, onde fez campanha eleitoral. A presidente ficou muito contrariada, segundo auxiliares, e determinou a abertura de uma comissão interministerial para investigar o caso e descobrir os responsáveis pela situação, definida por ela como "inaceitável".

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A Casa Civil será a encarregada de fazer a investigação. Na quinta-feira, o governo havia comemorado os dados anunciados e Dilma fizera questão de destacá-los, ponto por ponto, no Palácio da Alvorada, amenizando a piora no indicador de desigualdade de renda.

Os problemas na Pnad mobilizaram o governo. Além de Miriam Belchior, mais três ministros foram convocados por Dilma a dar hoje, em entrevista à imprensa, mais explicações sobre o caso.

Em conversas reservadas, ontem, integrantes da campanha de Dilma manifestaram receio de que a correção na Pnad acabe virando um caso como a "errata" do programa de governo da candidata do PSB, Marina Silva, até hoje alvo de críticas do PT por ter corrigido pontos de sua plataforma eleitoral. O Planalto e o comitê da reeleição farão de tudo para evitar que a troca dos números seja usada pelos adversários de Dilma para desgastar a gestão do governo.

Miriam Belchior estava ontem de licença médica, mas a presidente mandou que a ministra convocasse uma entrevista coletiva, no fim do dia, após o anúncio dos erros feito por Wasmália Bivar na sede do IBGE, no Rio, para explicar o ocorrido. "Foi um erro bárbaro", resumiu, à noite, um auxiliar de Dilma, ao lamentar o episódio e a necessidade de revisão dos índices.

A ministra disse que o governo ficou chocado com o erro. "Estamos tentando entender o que ocorreu e tomaremos medidas. Apuraremos se será necessária medida disciplinar contra responsáveis", garantiu Miriam. "Lamentavelmente, o procedimento de checagem e rechecagem não funcionou. Acho que houve uma falta de cuidado no procedimento básico", admitiu a ministra. (Colaboraram Nivaldo Souza e Victor Martins) As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O erro admitido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) é resultado de uma fórmula que associa poucos recursos humanos e materiais a uma forte pressão por produtividade e cumprimento de prazos. A avaliação foi feita pela diretora executiva do Sindicato Nacional dos Trabalhadores em Fundações Públicas Federais de Geografia e Estatísticas (Assibge-SN), Ana Magni, em entrevista ao Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado.

"Isso em algum momento implica em erros. Errar é humano mas trabalhar no IBGE hoje é que é desumano. A pressão é muito grande sobre poucas pessoas", disse. Desde o início do ano o corpo técnico do instituto vem reagindo a mudanças em pesquisas e cortes orçamentários. O anúncio da suspensão da divulgação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), em abril, detonou uma crise que levou a uma greve de 79 dias.

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"Fizemos isso para alertar o governo que era preciso dar tratamento diferenciado a essa instituição, mas logo que saímos da greve houve um novo corte que reduziu para menos de um terço o orçamento das pesquisas inicialmente previsto. Isso impacta fortemente o plano de trabalho no IBGE", reclama Ana Magni.

No início deste ano, o governo já havia reduzido de R$ 214 milhões para R$ 193 milhões as verbas do IBGE para pesquisas. Recentemente o Ministério do Planejamento decidiu que o orçamento do instituto para 2015, fixado em R$ 766 milhões, será de apenas R$ 204 milhões. Com isso, serão adiados o Censo Agropecuário e a Contagem da População, que custariam R$ 562 milhões e seriam realizados nos dois próximos anos.

A diretora do sindicato não acredita em manipulação de dados, o que considera uma "associação imediatista". Ela lembra que a revisão dos dados favoreceu o governo em alguns pontos, mas foi desfavorável em outros.

A Casa Civil deve criar uma comissão para investigar o erro assumido nesta sexta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), o levantamento mais completo sobre as características da sociedade brasileira, informou uma fonte. Os técnicos do instituto estão, neste momento, listando uma série de falhas e a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, pasta à qual o IBGE é vinculado, já convocou coletiva.

Os erros de metodologia revelados pelo IBGE, que levaram a uma conclusão completamente diferente da anunciada ontem e que estampou hoje as primeiras páginas de todos os jornais, ocorrem apenas cinco meses depois de outro erro grave em outro instituto de pesquisas oficial, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

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Em abril, ao divulgar os resultados de uma pesquisa sobre violência contra a mulher, o Ipea informou inicialmente que a maioria dos entrevistados ouvidos considerava que "mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas". Oito dias depois, os técnicos do Ipea vieram a público para dizer que o resultado, que chocou a opinião pública, estava errado. O resultado havia sido o inverso.

Segundo fonte ouvida pelo Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado, o governo está preocupado com o risco de descrédito que pode colocar em xeque o trabalho do IBGE. Entre as diversas atribuições do instituto está a elaboração dos principais indicadores da economia nacional: índices de inflação, de emprego, de atividade industrial, desempenho do comércio, serviços, Produto Interno Bruto (PIB), taxa de investimento. Uma falha grave como esta numa pesquisa estrutural, elaborada ao longo de vários meses, pode levar desconfiança a todo o resto.

Em abril deste ano, mesma época do erro do Ipea, a diretora de Pesquisas do IBGE, Marcia Quinstlr, pediu exoneração do cargo por não concordar com a decisão do governo de interromper as divulgações trimestrais da Pnad Contínua. A nova pesquisa passaria a nortear, no plano nacional, os indicadores do mercado de trabalho, que são medidos pelo IBGE apenas nas seis principais regiões metropolitanas do País. Outros técnicos ameaçaram também pedir demissão em solidariedade, abrindo uma grande crise no IBGE. A pesquisa, por ter abrangência muito maior do que a Pesquisa Mensal de Emprego, certamente traria dados bastante distintos dos atuais. Mas a direção do instituto alegou, na ocasião, problemas de metodologia para suspender a mudança.

A correção por parte do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) deve ter impacto limitado, tanto sobre o ambiente econômico quanto o político. A avaliação é do estrategista da CGD Securities, Mauro Schneider. Isso porque, segundo ele, já há sinais suficientemente claros de desaquecimento econômico e da perda do dinamismo do País, o que torna os dados divulgados na quinta-feira (18) e corrigidos hoje desnecessários.

"Não há necessidade de ter novos números que mostram isso ou desmintam. O quadro é claro: estamos num processo de perda de dinamismo há vários anos", afirmou. Do ponto de vista político, apesar de reconhecer que a oposição pode se aproveitar do erro para atacar o governo, Schneider afirma que os números são "pouco materiais", pois não tratam de questões ligadas diretamente ao dia a dia da população. "Índice Gini, renda média são interessantes, mas as pessoas não sentem no dia a dia", avalia.

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O estrategista acredita ainda que o erro do IBGE não deve destruir o histórico de mérito da instituição na divulgação de estatísticas do País. "O IBGE tem um histórico de mérito que não pode ser destruído, e não será por conta de equívocos desse jeito que será destruído. Mesmo o fato acontecendo nesse momento delicado (de eleições)", comentou.

A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, realizou uma retificação da declaração de bens entregue à Justiça Eleitoral e acrescentou R$ 45 mil em seu patrimônio. A retificação foi registrada pelo TSE nesta quarta-feira. Agora, a declaração de bens da candidata soma R$ 181.019,32. Anteriormente, o total chegava a R$ 135 mil. Na retificação no patrimônio declarado, Marina acrescentou o saldo em conta poupança do banco HSBC de R$ 15.616,94 e saldo em aplicação de renda fixa também no banco HSBC no valor de R$ 30.000.

A retificação foi entregue ao TSE às 19h24 de 4 de setembro, mesmo dia em que o PT informou que daria entrada em um pedido na Procuradoria-Geral Eleitoral para que fossem investigados os ganhos de Marina com palestras remuneradas. Marina disse ter recebido R$ 1,6 milhão com palestras por meio da empresa M.O.M. Da S. De Lima nos últimos dois anos. No registro de candidatura, contudo, a empresa aparece com valor de R$ 5 mil. O PT pedia que fosse investigada a possibilidade de caixa dois eleitoral.

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Na época, a Coligação Unidos pelo Brasil repudiou em nota "as mentiras e ilações maliciosas" sobre o patrimônio de Marina e informou que a empresa teve R$ 1,6 milhão de renda bruta pela atividade, sem descontar as despesas e pagamento de impostos. Ainda de acordo com a nota, na época o valor líquido foi utilizado para a sobrevivência da candidata e manutenção da família.

Além dos dados incluídos na retificação e do capital da empresa, a declaração de patrimônio de Marina ao TSE inclui uma casa em Rio Branco, no Acre, no valor de R$ 60 mil, seis lotes em Rio Branco, no valor de R$ 42,4 mil, e saldo em conta corrente do Banco do Brasil no valor de R$ 27,9 mil.

A Bovespa abriu em queda nesta quinta-feira, 28, em um movimento de correção após três pregões consecutivos de alta, período no qual acumulou ganho de 4,35%. Nos Estados Unidos, mesmo com uma leitura melhor do que o esperado para o PIB do segundo trimestre, os índices futuros operam em queda, depois de o S&P 500 registrar novo recorde histórico ontem.

Por volta das 10h25, o Ibovespa perdia 0,42%, aos 60.693,78 pontos. Entre os destaques de queda apareciam Vale (ON -2,80% e PN -2,79%), Bradespar (-2,25%) e MMX (-3,49%). Já no campo positivo os ganhos eram liderados por Oi (+0,70%), Tim (+1,42%) e Embraer (+1,33%). Entre as blue chips, Petrobras (PN -0,09% e PN +0,18%) e os bancos tinham desempenho fraco (Itaú -0,15% e Bradesco +0,05%). Às 10h31, em Nova York, o Dow Jones caía 0,38%, o S&P 500 recuava 0,37% e o Nasdaq perdia 0,42%.

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Os ganhos recentes da Bovespa têm sido guiados pelo cenário eleitoral, e alguns operadores já apontavam que esse forte avanço estava suscetível a uma correção. Ontem, a candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, participou de entrevista ao Jornal Nacional. Ela afirmou que não sabia de qualquer irregularidade envolvendo a contratação da aeronave utilizada por Eduardo Campos no dia do acidente aéreo que o matou, e ficou defendendo seu "novo jeito de fazer política", sem falar sobre seu programa de governo.

No noticiário corporativo, o mercado deve seguir atento ao setor de telefonia, após o grupo Telefônica ter elevado sua proposta pela GVT e a Telecom Itália ter apresentado formalmente proposta pela mesma empresa. Os conselhos de administração da Telecom Italia e da TIM Participações aprovaram, por unanimidade, uma oferta de parceria com a brasileira GVT, detida pelo grupo francês Vivendi. A proposta enviada foi de 7 bilhões de euros (R$ 21,020 bilhões) e prevê integração das operações brasileiras das empresas e a entrada do grupo francês Vivendi no capital da tele italiana.

A espanhola Telefónica, por sua vez, divulgou hoje sua proposta para aquisição das operações da GVT, oferecendo à Vivendi um valor de 7,45 bilhões de euros - montante, portanto, que supera a oferta da rival Telecom Itália. É válido lembrar que no começo deste mês, a Telefónica propôs o valor de 6,7 bilhões de euros, mas decidiu melhorar sua proposta para fazer frente à concorrente italiana.

Nos EUA, foi divulgada a segunda leitura do PIB, que cresceu à taxa anualizada de 4,2% no segundo trimestre, ante um resultado inicial de 4% e previsão de revisão para 3,8%. Entretanto o dólar e os Treasuries não reagiram em alta, como era de se esperar. Existe a percepção de que a economia da Europa tem sido prejudicada pelas tensões geopolíticas na Ucrânia, o que obrigaria o Banco Central Europeu (BCE) a adotar novas medidas de estímulo. Isso, por sua vez, pode levar o Federal Reserve a repensar o momento adequado para um aperto nas suas políticas.

O prazo para os inscritos no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) verificarem os dados cadastrados online, pelas instituições de educação superior, encerra às 23h59 desta quinta-feira (21). Caso o estudante considere necessário, ele pode pedir retificação, a ser feita pela instituição de ensino que o inscreveu.

As provas serão aplicadas no dia 23 de novembro. Participarão do exame estudantes dos cursos de ciências exatas, licenciaturas e áreas afins que tenham expectativa de conclusão do curso até julho de 2015 ou que tiverem concluído mais de 80% da carga horária mínima do currículo do curso até o fim do período de inscrição. Além dos estudantes de cursos superiores de tecnologia nas áreas de controle e processos industriais, informação e comunicação, infraestrutura e produção industrial, com expectativa de conclusão até dezembro próximo, e que tiverem concluído mais de 75% da carga horária mínima do currículo até o fim do período de inscrição.

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Os dados com as informações estão disponíes no site do Enade. A lista de cursos avaliados nesta edição consta da Portaria Normativa nº 8, de 14 de março de 2014. São 33 cursos nas áreas de ciências exatas, licenciatura e áreas afins.

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