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O Palácio do Planalto reconheceu, em nota, que colaborou na preparação de roteiro para dirigentes da CPI da Petrobras no Senado. "Por se tratar de uma ação investigativa do parlamento envolvendo uma empresa estatal, evidentemente a articulação política do governo não deve se omitir de participar dos debates com parlamentares, inclusive para a formação do roteiro e da estratégia dos trabalhos", disse o secretário executivo da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Luiz Azevedo, em nota divulgada nesta quarta-feira.

"Enquanto funcionário da Secretaria de Relações Institucionais, possuo duas atribuições fundamentais no tocante à CPI da Petrobras - relação com a estatal, para que a mesma atenda de forma organizada as demandas da Comissão com transparência e eficiência; e com os parlamentares da base e da liderança do governo", declarou Luiz Azevedo, justificando o seu procedimento. "Atuo em ambas as frentes para que todos os esclarecimentos, dados e fatos sejam prestados pela empresa, visando assegurar a qualidade das informações, evitando, dessa forma, o uso político eleitoral da CPI", afirmou Azevedo, justificando a atuação da Secretaria.

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Luiz Azevedo fez questão ainda de criticar a postura da oposição de evitar a realização dos trabalhos da CPI. " Trabalhos esses que foram, desde o início, boicotados pela oposição, que agora se utiliza de oportunismo para explorar politicamente o factoide criado", prosseguiu ele, repetindo o discurso do governo que a oposição poderia estar presente à sessão da comissão e ter feito as perguntas que quisesse, só que preferiu boicotar o trabalho dela. O secretário-executivo completa que "em nenhum momento nossa atuação feriu as atribuições e soberania do Parlamento, que preserva suas prerrogativas com denodo e independência".

Hoje, mais cedo, ao falar sobre a revelação de que os depoimentos nas CPIs da Petrobras em andamento no Congresso haviam sido combinados, a presidente Dilma Rousseff negou envolvimento do Palácio do Planalto e disse que o Executivo não é "expert" em petróleo e gás e sim a Petrobras. "Me informe quem elabora as perguntas sobre petróleo e gás para a oposição também", alfinetou a presidente, para complementar: "Acho estarrecedor que seja necessário alguém de fora da Petrobras formular perguntas para ela."

O comentário da presidente foi feito na Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), em Brasília, onde Dilma participou de sabatina com presidenciáveis. Na saída do evento, Dilma foi questionada se havia esquecido de incluir a Agência Nacional do Petróleo (ANP) na expertise do setor de petróleo e gás. "Ah, é verdade. Mas a Petrobras sabe mais. Há uma simetria de informações", declarou.

O presidente da CPI da Petrobras, Vital do Rêgo (PMDB-PB), e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) anunciaram ontem medidas para investigar as suspeitas de que houve uma combinação de perguntas e respostas entre integrantes da comissão e da cúpula da estatal.

O governo mobilizou sua base no Congresso e conseguiu aprovar, na comissão especial que analisa a Medida Provisória 634, a correção de 4,5% da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) para 2015, parte do pacote de bondades que a presidente Dilma Rousseff anunciou em cadeia nacional de rádio e televisão na véspera do Dia do Trabalho.

Com isso, o Palácio do Planalto deu sequência à estratégia de antecipar a tramitação pelo Congresso do reajuste do IR, que pode ir à votação no Plenário da Câmara ainda nesta semana. Originalmente, a matéria constava da Medida Provisória 644, editada recentemente pelo Executivo e cuja votação pode se arrastar até setembro.

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Pela nova tabela do IR, só terão desconto do imposto os brasileiros que ganharem acima de R$ 22.418,64 por ano (ante R$ 21.453,24) em 2015. Abaixo desse nível, haverá isenção da contribuição. A medida representa uma renúncia fiscal de R$ 5,3 bilhões, de acordo com o Ministério da Fazenda.

Na semana passada, a pedido da presidente Dilma Rousseff, o relator da MP 634, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), acolheu em seu parecer o benefício anunciado pela presidente Dilma em seu pronunciamento. O objetivo do governo é evitar o "carimbo" do pré-candidato do PSDB à presidência, senador Aécio Neves (MG), numa das bandeiras eleitorais de presidente.

Perdas

Isso porque Aécio é autor de uma emenda que prevê o reajuste do Imposto de Renda com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), sob o argumento de que o aumento concedido por Dilma não repõe as perdas inflacionárias dos últimos anos. O tucano havia proposto a emenda na Comissão Especial da MP 644, de forma que, caso vingue a antecipação de tramitação, ela se tornará inócua. "A presidente quer evitar qualquer tipo de oportunismo", resumiu na semana passada uma fonte do governo.

Na manhã de hoje, aliados do Planalto tentaram aprovar o relatório da MP de Eunício, cuja tramitação já está avançada, a toque de caixa. A sessão foi aberta com apenas três parlamentares presentes, todos da base aliada. O líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho (PE), chegou pouco depois e pediu que a reunião fosse encerrada por falta de quórum.

Enquanto o deputado era contraditado pelo líder do governo no Congresso, senador José Pimentel (PT-CE), deputados e senadores da base foram acionados e garantiram o número mínimo para a votação. Diante disso, Mendonça Filho acusou Dilma de "tratorar" a oposição e disse que a manobra regimental visa a poupar a presidente de um confronto direto com Aécio.

A oposição promete agora obstruir a votação da matéria nos plenários da Câmara e do Senado caso a correção do IR não seja retirada da Medida Provisória 634. Para não perder a validade, o texto precisa ser aprovado pelas duas Casas do Legislativo até o início de junho.

Campanha

A inclusão da atualização dos índices do IR na MP 634 - editada originalmente para alterar a legislação tributária federal e prorrogar prazos de vigência a fundos regionais de investimentos - deu ares de pré-campanha eleitoral na sessão de hoje. O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), listou os reajustes da tabela do imposto no governo de Fernando Henrique Cardoso e disse que Aécio não tem "autoridade política" para propor um benefício maior. "Não vejo autoridade política do senador Aécio Neves para dizer que vai fazer (a correção pelo IPCA). Primeiro porque não vai ser presidente, ele está botando propostas para os outros cumprirem", disparou.

O argumento oficial do Executivo para patrocinar a migração de uma MP para a outra é de que haveria risco de a Medida Provisória editada por Dilma após o pronunciamento do Dia do Trabalho caducar, uma vez que o quórum no Congresso é tradicionalmente baixo no segundo semestre de anos eleitorais.

O governo federal publicou, no último dia 2, no Diário Oficial da União (DOU) a Medida Provisória 644, que altera os valores da tabela do imposto de renda da pessoa física para 2015, e o Decreto 8.232, que reajusta em 10% os valores dos benefícios do Programa Bolsa Família. As medidas foram anunciadas pela presidente Dilma Rousseff na semana passada em cadeia nacional de rádio e TV durante pronunciamento em comemoração do Dia do Trabalho.

Pela Medida Provisória, a faixa de isenção do IRPF sobe para R$ 1.868,22. Na alíquota de 7,5%, ficam os contribuintes com renda entre R$ 1.868,23 até R$ 2.799,86. Com alíquota de 15%, a faixa fica em R$ 2.799,87 até R$ 3.733,19. Na de 22,5%, quem ganha de R$ 3.733,20 até R$ 4.664,68. Na alíquota de 27,5%, ficam aqueles com ganhos acima de R$ 4.664,68.

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Quanto ao Bolsa Família, o decreto elevou de R$ 140,00 para R$ 154,00 a renda para enquadramento das famílias em situação de pobreza que serão atendidas pelo programa. Já as famílias na faixa de extrema pobreza contempladas no programa agora são caracterizadas pela renda familiar mensal per capita de até R$ 77,00, antes era de até R$ 70,00. Com o decreto, o benefício básico do programa sobe de R$ 70,00 mensais para R$ 77,00 e o benefício variável, antes no valor mensal de R$ 32,00, será de R$ 35,00. O decreto terá efeitos financeiros a partir de 1º de junho de 2014.

A correção da tabela do Imposto de Renda, anunciada nesta quarta-feira (30) pela presidente Dilma Rousseff, foi criticada por entidades de classe por ser abaixo da inflação. Para o presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional), Cláudio Damasceno, a manutenção do porcentual em 4,5% agrava uma defasagem que atualmente está em 61,42% ante a inflação oficial do País.

Embora Dilma não tenha informado, durante o pronunciamento feito ontem, o porcentual da correção do IR, segundo o ministro da Secretaria de Imprensa da Presidência da República, Thomas Traumman, será de 4,5%. Na visão de Damasceno, quando se corrige a tabela do IRPF abaixo da inflação oficial, todos os trabalhadores são prejudicados.

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"O maior afetado, claro, é o de baixa renda. A presidente disse claramente que estes 4,5% vão 'significar um importante ganho salarial indireto e mais dinheiro no bolso do trabalhador'. Como é que o trabalhador ganha alguma coisa pagando por aquilo que não deveria pagar?", criticou ele, em nota.

O Sindifisco Nacional espera que na semana que vem o Projeto de Lei 6.094/13 que corrige a tabela seja votado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. Pela proposta, a tabela do IRPF seria reajustada entre 2015 e 2024 em 5%, mais a variação do rendimento médio do trabalhador, medido pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). Depois de 2024, os 5% saem desse cálculo.

Para o presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Marcus Vinícius Furtado Coêlho, apesar de o índice anunciado por Dilma ter sido pautado na meta de inflação do governo, a correção deve ser feita com base na inflação acumulada no ano. "Se a meta não for cumprida, esperamos que até o fim do ano uma nova medida provisória readapte o índice de correção", afirma ele.

Segundo Furtado, o anúncio de Dilma é um reconhecimento de que a correção da tabela é importante e a MP vai abrir caminho para que as entidades pressionem os parlamentares para aprovarem uma proposta final com um índice maior de reajuste. "Continuamos na luta para que tenhamos uma reposição integral e efetiva dos valores que nos últimos 15 anos foram sonegados dos cidadãos", afirma ele. As informações são da Agência Brasil.

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) errou ao divulgar, em 26 de março, que 65% da população concordava que "mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas". O Ipea assumiu nesta sexta-feira (4) que houve falha e que o porcentual correto de pessoas que concordam com essa afirmativa é de 26%. A divulgação do dado, no final de maio, gerou ampla repercussão em diversos segmentos da sociedade, repudiando que tamanha fatia da população concordasse com essa afirmativa.

A repercussão da pesquisa foi tão intensa que até mesmo a presidente Dilma Rousseff pronunciou-se sobre o tema e demonstrou solidariedade à jornalista Nana Queiroz, uma das organizadoras do movimento "Eu não mereço ser estuprada", que se popularizou nas redes sociais nos últimos dias, após a divulgação da pesquisa do Ipea. O diretor de Estudos e Políticas Sociais do instituto, Rafael Guerreiro Osório, pediu sua exoneração assim que o erro foi detectado, informa o órgão. Na verdade, o Ipea cometeu dois erros na divulgação da pesquisa. "Vimos a público pedir desculpas e corrigir dois erros nos resultados de nossa pesquisa Tolerância social à violência contra as mulheres, divulgada em 27/03/2014. O erro relevante foi causado pela troca dos gráficos relativos aos percentuais das respostas às frases Mulher que é agredida e continua com o parceiro gosta de apanhar e Mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas", admitiu o órgão, que é vinculado à Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República.

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Para a elaboração da pesquisa, foram entrevistadas 3.810 pessoas. Na verdade, 58,4% dos brasileiros ouvidos afirmaram discordar totalmente da afirmação "mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas". Fatia de 13,2% disse concordar totalmente e parcela de 12,8% disse concordar parcialmente. "Corrigida a troca, constata-se que a concordância parcial ou total foi bem maior com a primeira frase (65%) e bem menor com a segunda (26%). Com a inversão de resultados entre as duas questões, relatamos equivocadamente, na semana passada, resultados extremos para a concordância com a segunda frase, que, justamente por seu valor inesperado, recebeu maior destaque nos meios de comunicação e motivou amplas manifestações e debates na sociedade ao longo dos últimos dias", cita a nota do Ipea divulgada hoje.

Outro erro envolveu a frase "mulher que é agredida e continua com o parceiro gosta de apanhar". Na verdade, nesse caso, 42,7% dos consultados disseram, nesta versão corrigida da pesquisa, concordar totalmente; 22,4% afirmaram concordar parcialmente. Fatia de 24% disse discordar totalmente e 8,4%, discordar parcialmente. O Ipea cita que a "correção da inversão dos números entre duas das 41 questões da pesquisa enfatizadas acima reduz a dimensão do problema anteriormente diagnosticado no item que mais despertou a atenção da opinião pública". Mesmo após a correção, o instituto cita que "os demais resultados se mantêm, como a concordância de 58,5% dos entrevistados com a ideia de que se as mulheres soubessem como se comportar, haveria menos estupros". A errata é assinada por Rafael Guerreiro Osorio e Natália Fontoura, autores do estudo. O Ipea afirma que as conclusões gerais da pesquisa continuam válidas, "ensejando o aprofundamento das reflexões e debates da sociedade sobre seus preconceitos".

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que determine a correção da tabela de incidência do Imposto de Renda (IR). A entidade quer que o STF tome uma decisão ainda neste mês para permitir que os contribuintes utilizem eventuais novos parâmetros na declaração de rendimentos, evitando desembolsos indevidos.

"A atualização da base de cálculo para não incidência do imposto não acompanhou a correção monetária no decorrer dos anos. Para o ano de 2013, por exemplo, o referido montante é de R$ 1.710,78, sendo que, se a tabela tivesse sido corrigida até 2013 pelo IPCA, o valor correto seria, pelo menos, de R$ 2.758,46 ", sustenta a OAB na ação.

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O pedido, no qual a OAB sustenta que a não correção da tabela culminou na redução da faixa de imunidade, deverá ser analisado pelo ministro Luís Roberto Barroso. Para a entidade, um número elevado de contribuintes passou a estar sujeito à incidência do imposto mesmo sem um aumento de salário que superasse a correção da renda pelo índice real da inflação.

Os juros futuros abriram em alta nesta quinta-feira (16) pós reunião do Copom, com o ajuste de posições após o Banco Central ter surpreendido parte do mercado ao elevar a Selic em 0,5 ponto porcentual, para 10,50%. O resultado das vendas no varejo em novembro, que ficou no teto das expectativas, também colabora para esse movimento.

Por volta das 9h25 a taxa do DI para abril de 2014 marcava 10,420%, de 10,278% no ajuste de ontem. O DI Para janeiro de 2015 apontava 10,91%, de 10,74% no ajuste anterior. Na ponta mais longa da curva a termo, o DI para janeiro de 2017 estava em 12,38%, de 12,32% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2021 caía para 13,00%, de 13,01%.

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Ontem, o Copom decidiu manter o ritmo atual de aperto monetário iniciado em abril de 2013, por unanimidade, o que surpreendeu parte do mercado - que estava dividido - e também os analistas, que esperavam um aumento menor nos juros, de 0,25 pp. A inclusão da expressão "neste momento" no comunicado sugere que o atual ciclo de aperto pode estar mais perto do fim, apesar de haver um aumento nas apostas do mercado para as reuniões de fevereiro e abril, de ao menos 0,25 pp.

"A introdução do termo 'neste momento' no mínimo reduz a chance de a Selic subir mais 50 pontos-base no próximo encontro", afirmou o economista sênior do Besi Brasil, Flávio Serrano. Já o economista-chefe do Banco J.Safra, Carlos Kawall, disse que o Banco Central avaliará "com cuidado" o que acontecerá até fevereiro, quando ocorre novo encontro do Comitê. "Mas ainda acho mais provável que haja nova alta de 0,50 ponto porcentual em fevereiro, com uma alta de 0,25 ponto em abril encerrando o ciclo de aperto monetário", completou.

Hoje, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que as vendas no varejo tiveram alta mensal de 0,70% e elevação anual de 7,00% em novembro, superando a mediana das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, de 0,45% e 6,30%, respectivamente. As vendas no varejo ampliado tiveram ganho mensal de 1,30% e avanço anual de 5,70%, também acima da mediana das previsões, de 0,35% e 4,20%, respectivamente.

A última correção automática da tabela do Imposto de Renda entra em vigor a partir de janeiro e elevará em 4,5% as faixas de cobrança. Os novos valores já vão ser deduzidos na folha de pagamento em 2014 e valem para a declaração do IR de 2015.

Pela nova tabela, uma parcela de trabalhadores que estava incluída na primeira faixa de cobrança passa a ter isenção. Vão ser dispensados de pagar o imposto os empregados que recebe até R$ 1.787,77. Atualmente, o imposto não é cobrado de quem ganha até R$ 1.710,78.

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A alíquota de 7,5% passa a ser aplicada para quem receber entre R$ 1.787,78 e R$ 2.679,29 em 2014. Ainda, segundo a nova tabela da Receita, o desconto de 15% válido atualmente para vencimentos de R$ 2.563,92 até R$ 3.418,59 passa a ser aplicado sobre a faixa salarial de R$ 2.679,30 até R$ 3.572,43.

Pela nova tabela, a alíquota de 22,5% passa a valer em 2014 para quem recebe salários entre R$ 3.572,44 e 4.463,81. Já a alíquota máxima, de 27,5%, vai incidir sobre vencimentos superiores a R$ 4.463,81.

Após uma blitz da cúpula econômica e jurídica do governo nesta sexta-feira, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) avaliam que o julgamento dos planos econômicos, que começa na próxima quarta-feira, deve ser decidido somente no início de 2014. Com isso, a equipe econômica ganha dois meses para continuar na tentativa de obter votos em favor dos planos econômicos e, em consequência, em favor dos bancos, com o argumento que a eventual vitória dos poupadores retiraria R$ 1 trilhão da economia.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, visitaram integrantes da Suprema Corte acompanhados do advogado-geral da União, Luis Inácio Adams, e do procurador do BC, Isaac Sidney Menezes Ferreira. Eles se reuniram com o presidente do STF, Joaquim Barbosa, e com os ministros Ricardo Lewandowski e Rosa Weber. Nas audiências, a equipe econômica argumentou que a derrota dos bancos geraria problemas para o mercado de crédito e para a economia.

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"Se o julgamento for favorável às teses dos poupadores, vai significar uma perda de R$ 105 bilhões no capital dos bancos (em valores de 2008) e R$ 149 bilhões (em valores atualizados)", afirmou o procurador do BC. "Isso representa reduzir um quarto do capital do sistema financeiro nacional com impacto para a concessão de crédito." Como os bancos emprestam mais do que o capital que têm, um corte de R$ 105 bilhões em seus recursos representaria retração de crédito de R$ 1 trilhão, nos cálculos do BC.

O governo vem pressionando os ministros com argumentos de calamidade financeira: se os poupadores vencerem as ações, haveria quebra de bancos, queda no PIB e na arrecadação, podendo sobrar para a sociedade a conta de capitalizar a Caixa.

Pauta. Na quarta-feira, conforme a pauta do plenário, o tribunal começa a julgar o caso por um processo que reúne os cinco planos: Cruzado, Bresser, Collor, Verão I e Verão II. A ação requerida pela Confederação Nacional do Sistema Financeiro (Consif) é relatada pelo ministro Ricardo Lewandowski, cujo voto é dado como certo em favor dos poupadores.

A escolha desse caso como primeiro da pauta, também conforme integrantes do Supremo, pode favorecer a tese dos poupadores. No processo da Consif, dois ministros devem se declarar impedidos: Luís Roberto Barroso e Luiz Fux. Como se trata de uma questão constitucional e os recursos têm repercussão geral, o governo e os bancos teriam de garantir no mínimo cinco votos em favor dos planos econômicos. Se houver seis votos contra, os planos serão declarados inconstitucionais.

Com o plenário dividido e a promessa de uma decisão apertada, a escolha do primeiro processo a ser julgado e a sistemática da sessão pode afetar o resultado. O BC havia pedido que o tribunal começasse a julgar o processo do Plano Real. Mas o pedido foi ignorado e o processo não foi nem sequer pautado.

Mudança. Até a semana que vem, a ordem de processos e a sistemática podem mudar. Uma das possibilidades seria reunir todos num só julgamento. Nesse cenário, só haveria tempo hábil para os ministros ouvirem os argumentos dos advogados. Outra possibilidade é inverter a pauta. Mas tudo isso dependerá do presidente do STF, Joaquim Barbosa.

Apesar do cenário traçado nas audiências, com relatos de possível "risco sistêmico", conforme um ministro ouvido pelo Estado, o procurador do BC afirma que o sistema financeiro é sólido. "Não há qualquer preocupação de quebra no sistema financeiro", disse. "Todavia, R$ 100 bilhões não são R$ 100."

O procurador disse que a queda no crédito afetará a economia, com redução do emprego e renda. Mas negou que os argumentos sejam terroristas. "Não estamos trazendo ao STF nenhuma preocupação de catástrofe ou preocupação de ordem macroeconômica aguda. O que estamos é alertando é que, caso os planos sejam julgados inconstitucionais, haverá uma conta a pagar." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os ministros da Fazenda, Guido Mantega e da Advocacia-Geral da União, Luís Inácio Adams; e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, chegaram ao Supremo Tribunal Federal (STF). Eles entraram pela garagem e não falaram com a imprensa. Está marcada uma reunião com o presidente do Supremo, Joaquim Barbosa.

Apesar de não constar na agenda de Mantega, a reportagem apurou que o ministro deve se reunir com outros dois ministros do STF após a audiência com o presidente da Corte. Na agenda de Tombini estão previstos encontros com a ministra Rosa Weber e o ministro Ricardo Lewandowski. Mantega se deslocou de São Paulo para cumprir esses compromissos nesta sexta-feira(22), em Brasília. Na capital paulista, ele se reuniu na quinta com representantes dos bancos Bradesco, Itaú e Santander.

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O tema da reunião no STF não foi divulgada. Mas como informou na véspera a reportagem, a equipe econômica do governo faz, desde a semana passada, uma romaria ao STF na tentativa de evitar uma derrota bilionária para os bancos em processos que contestam a correção das cadernetas de poupança após a implantação de planos econômicos de combate à inflação nas décadas de 1980 e 1990. A conta pode chegar a R$ 149 bilhões.

O cenário descrito pelo governo é catastrófico para o setor financeiro: redução drástica na concessão crédito, quebra de bancos e a possibilidade de que sobre para o contribuinte cobrir o rombo que será criado na Caixa Econômica Federal. O quadro preocupa ainda mais o governo porque a medida seria implementada em 2014, quando Dilma Rousseff tenta a reeleição. Evitar a vitória dos poupadores é algo extremamente impopular. Em um ano de eleição pode ser fatal.

A decisão do Supremo encerrará uma disputa de duas décadas envolvendo milhares de poupadores e instituições financeiras. No centro da discussão, está a aplicação de novos índices de correção das cadernetas de poupança em razão de planos econômicos que se sucediam numa tentativa de conter a hiperinflação que marcou o período. O governo fixava a remuneração da caderneta nos pacotes que baixava para, assim, conter a alta dos preços.

Em todas as instâncias judiciais, o poupador obteve vitórias, até agora. O desfecho desse caso, porém, está marcado para ser desenhado na próxima semana pelos votos de dez ministros do Supremo. O ministro Luís Roberto Barroso não deve participar do julgamento, pois atuou como advogado antes de ser nomeado para a Corte.

A prova de português foi mais fácil, nesta edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), em comparação com o ano passado. Segundo o professor Luiz Cláudio, houve, como em todos os anos, muitos textos e muita interpretação para os feras que fizeram a prova na tarde deste domingo (27).

A gramática, segundo o docente, foi abordada dentro das questões, mas sem exigências. “Houve uma questão que fez uma relação com sintaxe, morfologia e construção dos sentidos textuais, mas a regra em si, as concordâncias verbal e nominal não foram objetos de avaliação do quesito, o que é melhor para o aluno”, explica Luiz.

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Ainda de acordo com o professor, as funções da linguagem e características dos gêneros caíram no Exame de hoje (27), como em todos os anos, e o aluno que estudou não se surpreendeu com nenhuma questão abordada na prova.

A correção das redações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) - centro de controvérsias nas edições passadas - já enfrentou três ações civis públicas neste ano. O exame começa neste sábado (26), e 7,1 milhões de participantes são esperados.

As ações propostas pelo Ministério Público Federal (MPF) no Ceará e pela Defensoria Pública do Rio de Janeiro pedem, além do acesso à correção, direito a recurso para mudar a nota - o que é vetado pelo edital do Enem, assim como ocorre em outros vestibulares. Desde 2012, o exame tem vista da redação, com detalhe das notas de cada uma das cinco competências. O acesso é só para fim pedagógico.

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Em dois processos, o governo conseguiu tutela antecipada e, em outro, uma liminar contrária ao Enem foi cassada em segunda instância. Desde 2009, foram 13 ações civis públicas contra o exame. O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Luiz Claudio Costa, diz que houve grande avanço nesse ponto da prova. "Prefiro pensar que essas ações foram uma onda, que estamos superando", diz ele. "O ponto principal é que aprimoramos."

Costa cita a mudança no edital para anular redações com deboche, como a que trazia uma receita de macarrão instantâneo, aumento do tempo de treinamento da equipe e novos critérios para corretores. Agora, os textos seguem para a terceira correção caso haja diferença de cem pontos nas duas primeiras leituras - antes, eram 200 (em escala de 1 mil). Discrepância de 80 pontos nas competências também resulta em outra correção.

O professor de Letras Benedito Antunes, da Unesp, diz que o grande número de textos é um desafio. "Com todos numa sala, é mais fácil ajustar o trabalho dos corretores", diz. No Enem, eles trabalham de casa. "Mas a matriz com os critérios a serem avaliados é muito boa." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governador de Alagoas (PSDB), Teotônio Vilela Filho, elogiou nesta quinta-feira, 24, aprovação ontem pela Câmara dos Deputados do projeto que muda o indexador de correção da dívida dos Estados e municípios. Segundo ele, o projeto não muda a situação do caixa atual do seu Estado, mas significa um avanço significativo na correção das distorções da dívida dos Estados.

"Para Alagoas, não altera nada de caixa. Temos 15% da receita líquida do Estado comprometida com pagamento da dívida, mas temos que aplaudir porque é um avanço. Melhora o resíduo da dívida e o perfil para o futuro. Faz justiça a um Estado que tem sido penalizado desde o início", disse o governador em sessão temática no Senado para discutir o pacto federativo.

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Vilela Filho disse que Alagoas paga R$ 50 milhões por mês ao Tesouro. Disse que a dívida contraída inicialmente era de R$ 1,2 bilhão, mas o Estado já pagou R$ 4 bilhões e ainda deve R$ 7 bilhões. "Desta forma não iríamos nunca pagar. O que foi votado modifica este curso", afirmou.

O governador disse que a medida não beneficia apenas a prefeitura de São Paulo, como vem sendo dito. "É importante que seja aprovada no Senado. Não resolve o problema de caixa - precisa ver nos outros processos uma forma de tirar os Estados do sufoco, mas foi um avanço significativo para corrigir a correção da dívida dos Estados", reiterou.

Segundo ele, os Estados brasileiros, desde a Constituição de 1988, vêm perdendo receitas e espaço no bolo federativo, além de terem aumentado substancialmente as suas despesas. "O mais grave é que isto tem ocorrido ampliando as distorções e os princípios federativos. Cada vez mais, Estados mais ricos se distanciam de Estados mais pobres", afirmou.

O governador disse que, de forma institucional, aumentaram a obrigação dos Estados. Ele citou como exemplo a ampliação dos gastos com segurança pública. "O advento do crack mudou o paradigma da segurança pública", disse. Ele disse que a média histórica de investimento em Alagoas era R$ 9 milhões por ano e subiu para R$ 200 milhões em 2012 e 2013. (Renata Veríssimo, Eduardo Cucolo e Ricardo Brito - re.verissimo@estadao.com e eduardo.cucolo@estadao.com, ricardo.brito@estadao.com)

Mato Grosso

O governador de Mato Grosso, Silval da Cunha Barbosa (PMDB), afirmou hoje que a mudança no indexador das dívidas de Estados e municípios é importante, mas defende a revisão também do porcentual de comprometimento das receitas com o pagamento desse endividamento.

"A votação de ontem (na Câmara) ajuda, alivia e faz com que os Estados antecipem o pagamento da dívida, mas não dá nenhum fôlego, no momento, para investimento, porque continua o mesmo comprometimento que pagamos hoje", afirmou durante sessão temática sobre pacto federativo no Senado Federal.

O governo propõe reduzir o porcentual de comprometimento da receita de 15% para 9%. "Pedimos esse indexador, mas que coloque os 9% de comprometimento da receita para nos dar algum alívio. Queremos que os Estados tenham capacidade de investimento. Nossa capacidade mal dá para custeio. Tem preocupação de não conseguir pagar o 13.º."

Depois da retificação do atestado de óbito do estudante Odijas Carvalho, que morreu na época da ditadura militar, nas dependências do hospital da Polícia Militar de Pernambuco, a Comissão Estadual da Memória e Verdade Dom Helder Câmara deve entrar na justiça com pedidos de correções de documentos de outras pessoas que foram mortas no regime.

“Nós vamos proceder com outros casos, como o de Anatália Souza Melo (professora, militante do PCBR, que foi presa e morta em Pernambuco nas dependências do Doi-Codi). Afora Anatália, também existem outros casos. As retificações vão se suceder”, afirmou Nadja Brayner, que faz parte da Comissão Estadual da Verdade, em entrevista ao Portal LeiaJá.

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Nadja ainda relatou que o resultado favorável à retificação do óbito de Odijas já estava sendo esperado pelo grupo. “A gente estava acreditando por conta do parecer da promotora. O Ministério Público deu um parecer favorável. Foi um parecer bem feito, nós fizemos audiências públicas, com vários depoimentos, além de informações dos jornais. Esses elementos ajudaram na retificação”, explicou. 



 

A Comissão Estadual da Memória e Verdade Dom Helder Câmara conseguiu na justiça a retificação do registro de óbito do estudante Odijas Carvalho, que morreu na época da ditadura militar, nas dependências do hospital da Polícia Militar de Pernambuco. A sentença favorável vem atender a solicitação do grupo encaminhada à 12ª de Família e Registro Civil do Recife, em julho deste ano.

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A comissão vai apresentar, nesta terça-feira (15), às 15h, na Casa Civil, no bairro das Graças, o resultado das investigações que comprovam a morte do estudante por homicídio provocado por lesões corporais múltiplas decorrentes de atos de tortura, desconstruindo o antigo documento que atestava o falecimento de Odijas por morte natural.

O caso de Odijas é um dos 51 que compõem a lista preliminar de mortos e desaparecidos políticos pernambucanos e que são alvo de análise da CEMVDHC.

Atestado de óbito do estudante Odijas vai ser retificado.

O Ministério da Educação decidiu dobrar o número de corretores para as provas de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e aplicará a prova deste ano em mais 29 municípios. As mudanças, apresentadas ontem, foram decididas para dar conta do crescimento de participantes no exame. Este ano são 7,2 milhões, 24% maior do que no ano passado.

"O aumento é proporcional ao crescimento da demanda, porque houve um crescimento extraordinário. Por isso temos que aumentar a coordenação, a supervisão. Onde demos mais reforço foi na correção", disse o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

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No total, as provas serão aplicadas em 1.661 municípios, com novos locais em nove Estados. O número de corretores passou de 5,6 mil para 8,4 mil, principalmente porque o ministério incluiu um terceiro para o caso de as duas notas iniciais das redações terem uma discrepância maior do que 100 pontos.

Também foi criada uma comissão de nove especialistas com doutorado em avaliação textual que fizeram a matriz de correção das redações, a capacitação dos corretores e também servirão de apoio online em caso de dúvidas. A correção das redações foi a maior polêmica da última edição do Enem, quando se descobriu que textos com receitas de macarrão instantâneo e hinos de clubes de futebol haviam recebido a nota máxima.

A prova, que acontece nos dias 26 e 27 de outubro, será aplicada em 15.576 locais. Os 63,3 mil malotes que contém as provas terão lacres eletrônicos, que permitirão ao MEC ver onde e em qual horário serão abertos.

Em 2012, apenas parte dos malotes - 10 mil, em lugares mais críticos - tiveram os lacres. De acordo com Mercadante, o sistema foi aprovado e tem custo baixo. Por isso, o governo decidiu ampliar seu uso.

Um estudo divulgado recentemente pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE) apontou que 58% dos entrevistados confiam no sistema de correção do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A pesquisa, denominada CONECTAÍ, colheu informações de 1.953 internautas, que acessaram o endereço eletrônico Guia do Estudante, do dia 4 a 9 de junho.

Segundo o IBOPE, somente 23% dos entrevistados afirmaram não confiar no sistema de correção do Enem. O levantamento também mostrou que 73% dos “feras” afirmaram que usarão o exame para participar do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e 44% utilização para conseguir vagas no Programa Universidade para Todos (ProUni).

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A busca por financiamento também foi destaque na pesquisa. O estudo revelou que 27% dos participantes aproveitarão o Enem para obter o financiamento do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies). O Enem será realizado nos dias 26 e 27 de outubro deste ano. Outros detalhes sobre a pesquisa podem ser obtidos por meio da sua página virtual.

A audiência pública ocorrida na Câmara Federal em Brasília, nessa quinta-feira (9), foi um momento de comemoração, segundo o deputado federal Raul Henry (PMDB-PE), membro da Comissão de Educação e Cultura. O parlamentar, que tinha solicitado o debate desde a semana passada, discutiu a correção das redações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e elogiou a mudança anunciada um dia antes da audiência (8) pelo Ministério da Educação (MEC).

Raul Henry enalteceu as alterações que permitem anular as redações que contenham deboches e trechos que fujam do tema. Para ele, "erros servem para aprimorar" e o MEC aproveitou as falhas para aperfeiçoar o sistema de avaliação.

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As mudanças na correção da redação do Enem foram anunciadas pelo MEC como forma de evitar erros que aconteceram em outras edições da prova. Segundo reportagem do jornal O Globo, alguns textos que receberam a pontuação máxima ano passado, tinham erros de ortografia, como "rasoavel", "enchergar" e "trousse”. Em uma das redações analisadas, o candidato errou duas vezes a concordância: "essas providências, no entanto, não deve (sic) ser expulsão" e "é fundamental que hajam (sic) debates".

 

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) corrigiu a informação divulgada na tarde desta sexta-feira, 26. O número de empresas habilitadas à 11ª rodada de licitação de áreas se mantém em 64, diferentemente do que a agência havia dito sobre uma elevação para 66.

A ANP apenas mudou o status de duas empresas que estavam habilitadas, a Brasoil Manati Exploração Petrolífera Ltda e a Gran Tierra Energy do Brasil Ltda. Ambas passaram de operadoras C para operadoras B.

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As duas empresas tiveram seus recursos acatados pela Comissão Especial de Licitação (CEL) da ANP, com base em parecer da Superintendência de Promoção de Licitações.

Um novo resultado com os nomes dos aprovados no 9º Exame de Ordem Unificado foi divulgado na última sexta-feira (5) pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Os nomes podem ser consultados no site da OAB . Dos 114.763 candidatos que prestaram a prova desde a etapa inicial, 12.213 foram aprovados, ou seja, 10,6% dos candidatos.

A relação traz os nomes dos candidatos aprovados preliminarmente, cuja lista foi divulgada no último dia 22 de março, e dos examinados que tiveram seus recursos acolhidos pela banca, alcançando a nota mínima 6 na prova prático-profissional. A prova subjetiva foi aplicada no dia 24 de fevereiro deste ano em todo o país.

O número de aprovados ainda pode aumentar, a OAB vai recorrigir a prova prático-profissional com a peça Mandado de Segurança, na área de direito constitucional. As provas serão examinadas novamente devido às dúvidas que foram levantadas pelos candidatos depois da divulgação do gabarito.

O resultado preliminar será divulgado no dia 15 de abril. Novos recursos poderão ser interpostos a partir das 12h de 16 de abril de 2013 até as 12h de 19 de abril de 2013. O resultado definitivo com os nomes dos aprovados será publicado em 26 de abril de 2013.

O índice de aprovação foi o pior desde que passou a ser aplicado no formato unificado, em 2010. No exame anterior, de acordo com a OAB, do total de 118.217 inscritos para a primeira fase, 114.763 estiveram presentes e, destes, 19.134 foram aprovados na prova, ou seja, 16,67%.

O alto número de reprovações no exame da ordem é um dos motivos que levou a OAB e o Ministério da Educação a firmarem acordo para um trabalho conjunto visando estabelecer um marco regulatório para os cursos de direito. No dia 22 de março, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou o fechamento temporário de autorização para novos cursos de direito e o cancelamento de vestibulares para todos os cursos cujos alunos formados tenham tirado nota até 3 no Conceito Preliminar de Curso (CPC, do MEC).



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