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A Câmara Federal de Cassação Penal confirmou para 21 de maio a data do primeiro julgamento contra a ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner, que pretende se candidatar novamente e lidera as pesquisas para as eleições de outubro.

Kirchner é acusada de beneficiar o grupo Austral, do empresário Lázaro Báez, em 52 contratos para obras públicas. O processo estava agendado para 26 de fevereiro, mas os problemas de saúde e a subsequente morte de um dos juízes, Jorge Tassara, acabou adiando o julgamento.

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A ex-presidente, que é alvo de outras acusações de corrupção na Justiça, exerce hoje o cargo de senadora e tem imunidade parlamentar. Segundo todas as pesquisas realizadas desde meados de março, Kirchner lidera a corrida eleitoral contra Mauricio Macri, que enfrenta uma queda de popularidade devido à crise econômica na Argentina.

Da Ansa

A ex-presidente da Argentina e atual senadora Cristina Kirchner foi indiciada na segunda-feira (11) por manter em casa documentos históricos, encontrados durante operação de busca e apreensão em um imóvel no sul do país.

Cristina mantinha em casa um prontuário do ex-presidente Hipólito Yrigoyen e uma carta que o libertador José de San Martín escreveu, na França, para o chileno Bernardo O'Higgins, em 1835. Cristina, que enfrenta oito processos diferentes, disse ser perseguida pela Justiça. (Com agências internacionais)

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Kirchnerista desde a chegada de Néstor Kirchner ao poder, em 2003, o ex-jogador de futebol Diego Maradona disse, em entrevista ao jornal argentino Clarín, que seria vice em uma candidatura de Cristina Kirchner às eleições presidenciais de outubro de 2019.

Maradona, que atualmente é técnico do Dorados de Sinaloa, no México, diz ter recebido recomendação do líder cubano Fidel Castro, antes de ele morrer, de que deveria se dedicar mais à política e poderia fazer isso se aliando a Cristina.

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Crítico do governo de Mauricio Macri, Maradona disse que o atual presidente argentino colocou "seus amigos" no poder e todos estão "roubando" a nação. "Ver um país que era estável e, de repente, tudo cai como se fosse um boneco de neve. Os americanos querem se apoderar de tudo", disse o ex-jogador, criticando também o governo Donald Trump, nos EUA. Fonte: Associated Press. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O juiz federal argentino Claudio Bonadio processou a senadora e ex-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, por fazer parte de uma associação ilícita que cobrava propinas a empresários que ganhavam contratos com o país no caso conhecido como "Cadernos dos Subornos". De acordo com a agência de notícias Associated Press e com a imprensa local argentina, Bonadio também pediu pela prisão preventiva da ex-presidente, mas o Senado precisa aprovar a detenção da senadora, já que ela possui foro privilegiado.

Bonadio considerou Cristina Kirchner como uma das organizadoras da associação ilícita junto com seu marido, o ex-presidente Néstor Kirchner, e o ex-ministro de Planejamento Federal Julio De Vido. Também foram processados uma dezena de ex-funcionários kirchneristas e empresários de setores como obras públicas, energia e transporte. Entre os empresários processados está Angelo Calcaterra, primo do atual presidente da Argentina, Maurício Macri.

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Bonadio condenou Cristina Kirchner pelos crimes de "associação ilícita na qualidade de chefe, admissão de presentes em 22 atos e suborno passivo em cinco atos" entre 2003 e 2015, período que inclui os mandatos de Cristina e de Néstor Kirchner. O juiz também decretou o bloqueio de 4 bilhões de pesos (o equivalente a quase US$ 100 milhões).

Manifestantes foram às ruas em Buenos Aires e em várias cidades da Argentina para pedir ao Senado que retire a imunidade da ex-presidente e senadora Cristina Kirchner. Com a medida, a parlamentar poderia ser presa. Eles defendem ainda a aprovação de uma lei que autoriza a Justiça a repassar para o Estado bens e dinheiro obtidos ilicitamente após serem confiscados.

Simpatizantes do governo presidente Mauricio Macri também participaram dos protestos. Os manifestantes cantaram músicas de apoio ao juiz Claudio Bonadio, responsável por investigar vários casos nos quais a ex-presidente é investigada.

O juiz pediu ao Senado o fim do foro privilegiado da ex-presidente, uma solicitação que não deve ser aprovada. Amanhã (23), porém, os senadores discutem se autorizam que vários imóveis de Cristina sejam alvo de operações de busca e apreensão.

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Estado

Os manifestantes querem ainda a aprovação da lei que permite que a Justiça determine como propriedade do Estado bens que tenham origem delitiva, como a corrupção. O projeto foi apresentado há dois anos pelo Mudemos, partido de Macri, mas não houve avanço nas negociações com a oposição.

Para o deputado governista Héctor Flores, houve uma demonstração, com as manifestações, que a sociedade argentina quer o fim da corrupção. Para o parlamentar, os 12 anos dos governos dos Kirchner - Néstor e Cristina - foram desastrosos para o país. 

*Com informações da Agência EFE.

A ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner negou à Justiça do país ser a responsável por uma associação ilícita integrada por funcionários e grandes empresários para o pagamento de propinas milionárias para a construção de obras públicas. Em depoimento por escrito, a ex-presidente se disse perseguida pelo atual governo, comandado pelo presidente Maurício Macri.

Em um depoimento por escrito, Cristina Kirchner disse que diversos casos contra ela foram inventados. A ex-presidente, que até agora não havia falado publicamente sobre as novas acusações, chegou à sede do tribunal federal em meio a grandes medidas de segurança. Ela se recusou a responder perguntas, como tem sido seu procedimento usual em cada uma das outras três ocasiões em que participou de julgamentos.

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Dessa vez, Cristina foi citada no que é considerado o maior plano de corrupção da Argentina dos últimos anos. Até o momento, existem 38 indiciados, 15 presos e dez delatores, entre empresários e ex-funcionários do governo de Cristina e de seu marido, Néstor Kirchner. De acordo com relatos da imprensa local com acesso à causa que está sob notificação judicial, nove empresários reconheceram que pagaram propina e disseram que a ex-presidente sabia os detalhes das operações.

Em seu depoimento por escrito, Cristina Kirchner acusou o juiz do caso, Claudio Bonadío, de ser um juiz inimigo e que montou um novo processo contra ela. Além disso, ela apontou que está sendo vítima da interferência de Macri na justiça argentina. Fonte: Associated Press.

A ex-presidente argentina Cristina Kirchner irá concorrer às eleições legislativas para uma vaga no Senado. A informação foi relevada neste fim de semana por membros do seu partido.

Cristina, que governou a Argentina entre 2007 e 2015 e também é ex-primeira-dama, atualmete representa a oposição ao governo de direita do presidente Mauririco Macri. A ex-mandatária fundou recentemente uma nova frente que reúne peronistas e centro-esquerdistas, a Unidade Cidadã (UC).

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Aos 64 anos de idade, ela concorrerá pela província de Buenos Aires no dia 22 de outubro, quando 34 milhões de argentinos irão às urnas para renovar metade da Câmara dos Deputados e um terço do Senado. Analistas acreditam que a candidatura ao Senado será o primeiro passo da estratégia de Cristina para voltar ao poder em 2019.

A líder esquerdista tinha saído abalada das eleições de 2015, nas quais fora derrotada por Macri, que chegou à Presidência com a promessa de fazer reformas na economia e retomar o crescimento da indústria. Empresário de carreira, Macri recebe o apoio de investidores internacionais, mas suas políticas sociais são criticadas internamente.

Cristina, no entanto, também desperta críticas de parte dos argentinos, além de estar envolvida em processos judiciais sobre irregularidades em operações de dólar, favorecimento em concessões de obras públicas e associação ilícita.

A ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner foi nesta terça-feira acusada formalmente por suposta associação ilícita e administração fraudulenta, em uma causa que investiga a concessão irregular de obras públicas. O juiz federal Julián Ercolini aceitou a acusação e também determinou um embargo sobre o equivalente a 10 bilhões de pesos (US$ 633 milhões) da ex-presidente, além de determinar processo contra o ex-ministro do Planejamento Julio de Vido e o ex-secretário de Obras Públicas José López.

Ercolini também aceitou processo contra o empresário Lázaro Báez, cuja companhia Austral Construcciones foi supostamente beneficiada com a concessão irregular de obras, segundo o Centro de Informação Judicial do país. Fonte: Associated Press.

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reúne na tarde desta sexta-feira, 9, com a ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner, na sede do Instituto Lula, em São Paulo. Cristina chegou ao instituto por volta das 16h20 e, às 19h, participará de evento com a ex-presidente Dilma Rousseff, mas sem a presença de Lula.

Hoje o Ministério Público Federal (MPF) denunciou Lula e outras três pessoas no âmbito da Operação Zelotes. As acusações envolvem crimes de tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa. É a quarta vez em que ele é denunciado.

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A Justiça argentina bloqueou os bens da ex-presidente Cristina Kirchner (2007-2015) logo após sua passagem por um tribunal de Buenos Aires, na tarde desta quarta-feira. Ela tinha sido convocada pelo juiz Claudio Bonadio para receber a notificação sobre um embargo no valor de 15 milhões de pesos (R$ 3,3 milhões), parte da investigação por venda de dólar futuro no fim de seu governo.

Para o magistrado, Cristina ordenou uma operação na qual o país perdeu o equivalente a R$ 17,1 bilhões ao negociar a divisa pelo preço oficial quando o valor de mercado para entrega neste ano era 42% maior. O kirchnerismo respondeu então com uma ação contra Bonadio, alegando que o rombo ocorreu porque Macri consumou a desvalorização do peso e políticos governistas ainda lucraram com isso.

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Em sua última declaração, referente a 2015, Cristina apresentou bens no valor de 77 milhões de pesos (R$ 17,2 milhões). Tecnicamente conhecido como "inibição geral de bens", o recurso usado por Bonadio é uma cautelar que atinge todos os bens móveis e imóveis do alvo da ação, a pedido de um credor. Não é possível vendê-los ou hipotecá-los. A duração é de cinco anos, ou até que o alvo da ação regularize a pendência que a motivou. No caso de Cristina, a razão original é montante de 15 milhões de pesos embargados inicialmente por Bonadio, que a ex-presidente afirmou não ter à disposição. A manutenção da medida está sujeita a recurso.

A ex-presidente chegou ao tribunal de Comodoro Py às 12h52, recebida por militantes que a saudavam com gritos de "Cristina do povo". Entrou cercada por seguranças, assinou a notificação e não viu o juiz, a quem considera um inimigo e deseja afastar das causas que a envolvem. O primeiro passo fora do previsto foi dela, ao formalizar outra acusação contra o magistrado. Cristina o responsabilizou por vazar dados que alimentaram uma nova denúncia feita na véspera pela deputada Margarita Stolbizer contra ela.

A parlamentar de centro-esquerda, que tem apoiado a coalizão Cambiemos, do presidente Mauricio Macri, afirmou à Justiça que a família Kirchner mantém ao menos três cofres com US$ 5 milhões não declarados e com movimentações recentes em bancos de Buenos Aires - a filha de Cristina, Florencia, teria um US$ 1 milhão. A ex-presidente admitiu que investimentos em prazos fixos que tinha e transformara em pesos durante seu governo foram convertidos em dólar ao sair da Casa Rosada. Ela negou que não estejam declarados.

Cristina deixou o tribunal ainda sem saber do bloqueio de seus bens. A jornalistas que a esperavam em uma rua lateral, reclamou de ter sido chamada para uma notificação a mais de 2 mil quilômetros de sua casa. "Há uma atuação do 'Partido Judiciário' que beira o ridículo. Para colocar uma assinatura, eu não precisaria ter vindo aqui. Só demorei mais tempo no tribunal em razão da denúncia que vim fazer", justificou. Cristina alegou ter marcada uma consulta médica para atrasar em três horas sua notificação. Assim, não esbarrou no tribunal com o empreiteiro Lázaro Báez, preso desde abril sob acusação de enriquecimento ilícito durante o kirchnerismo.

O empresário, beneficiado com 80% das licitações na Província de Santa Cruz, berço político dos Kirchner, foi ouvido às 10 horas. Ele saiu do tribunal 40 minutos antes da chegada de Cristina. Em seu depoimento, Báez não envolveu a ex-presidente em seu aumento patrimonial e alegou não saber de que crime exatamente era acusado.

A América Latina vivenciou nas últimas duas décadas um processo de esquerdização nos países que formam o nosso continente, com as vitórias de Néstor e Cristina Kirchner na Argentina, Hugo Chavez e Nicolás Maduro na Venezuela, Michelle Bachelet no Chile, Evo Morales na Bolívia e Lula e Dilma Rousseff no Brasil.

Ao longo dos anos, os governantes esquerdistas conseguiram grande popularidade perante os seus eleitores, porém esse processo começou a ruir já em eleições anteriores, como a vitória de Sebastian Piñera no Chile em 2010, que mesmo com a volta de Bachelet em 2014, mostrou que a esquerda começava a deixar de ser uma unanimidade.

Nas eleições de Lula e Dilma no Brasil, sobretudo em 2006 e 2014, quando ambos disputaram a reeleição, respectivamente, ficou evidente que o populismo estava se ruindo, ora por escândalos de corrupção, ora pela situação econômica do país. Na reeleição de Lula ele foi obrigado a ir ao segundo turno contra um desconhecido Geraldo Alckmin, que acabara de ser governador de São Paulo. Mesmo vencendo a disputa em 2006, Lula percebeu que não era a unanimidade que acreditava ser.

Nas eleições de 2010, com um cenário econômico bastante favorável e com a aprovação nas alturas, Lula conseguiu emplacar Dilma Rousseff como sua sucessora. Numa disputa contra José Serra, Dilma venceu com uma diferença de aproximadamente 12 milhões de votos. A variável econômica foi fundamental para que a esquerda continuasse no poder através de um terceiro governo do PT, com uma certa folga.

Já em 2014 o cenário ficou mais complexo para o PT, com a economia em frangalhos e os escândalos de corrupção cada vez mais corriqueiros, Dilma Rousseff foi reeleita contra Aécio Neves por uma diferença de apenas três milhões de votos. Ficando evidente que a sua vantagem se deveu exclusivamente ao contingente de eleitores beneficiários do Bolsa-Família, um programa que apesar de ter seus avanços, é extremamente populista.

Na Argentina ontem numa eleição bastante disputada entre o candidato apoiado por Cristina Kirchner, Daniel Scioli e o opositor Mauricio Macri, os argentinos elegeram no segundo turno Macri, que foi presidente do Boca Juniors, o clube mais popular da Argentina, e defensor de teses de direita. O resultado pôs fim a uma hegemonia de doze anos dos Kirchner e consolidou a queda do populismo na América Latina.

Os ventos que permitiram as vitórias dos Kirchner, de Lula e Dilma, de Hugo Chavez e Nicolás Maduro, de Evo Morales, etc. começam a se dissipar por desgaste natural da esquerda, e convergem para que nas próximas eleições presidenciais no Brasil e nos demais países, os eleitores escolham candidatos mais próximos do que defende a direita.

Pé quente - Torcedor do Santa Cruz, o governador Paulo Câmara no seu primeiro ano de mandato conseguiu o que Eduardo Campos em sete anos não conseguiu: ver seu time campeão. Como se não bastasse, o Santa Cruz conseguiu voltar para a primeira divisão após uma década fora, chegando a disputar a Série D do campeonato brasileiro. Paulo Câmara está rindo a toa.

Gentilezas - Protagonistas de uma disputa duríssima pela prefeitura de São Paulo em 2004, os senadores Marta Suplicy (PMDB) e José Serra (PSDB), que saiu vitorioso daquela disputa, voltaram a dialogar no Senado. Marta e Serra estão afinadíssimos, e essa relação cordial pode culminar numa aliança em 2016, quando Marta tentará ser prefeita de São Paulo, e em 2018, quando Serra poderá migrar para o PMDB de Marta pra disputar novamente a presidência da República.

Desemprego - No final do governo FHC entre 2001 e 2002, o desemprego cresceu assustadoramente por conta das crises internacionais que atingiram em cheio a economia brasileira. A situação do desemprego foi mais um componente para que Lula vencesse a eleição de 2002. Agora, em pleno 2015, o desemprego volta a crescer e tende a ficar ainda maior em 2016. Se os índices de popularidade de Dilma são baixos, imagine com o desemprego em alta? O PT está extremamente temeroso com o cenário que vem se desenhando.

Agravamento - Após ser envolvido num escândalo de corrupção, com a informação de que teria dinheiro na Suíça, o presidente da Câmara deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ) estava extremamente desgastado para continuar no cargo, mas na semana passada quando realizou uma manobra para que a representação do PSOL no Conselho de Ética da Câmara não fosse votada, perdeu todas as condições políticas perante seus pares.

RÁPIDAS

Disputa - O Palácio do Campo das Princesas e a prefeitura do Recife têm absoluta certeza de que o PSDB não bancará politicamente a candidatura de Daniel Coelho a prefeito no ano que vem. Integrantes do PSB teriam recebido a garantia do senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, de que a prioridade dos tucanos é a aliança com o PSB e consequentemente com a reeleição de Geraldo Julio.

Dígitos - O empresariado nacional acredita que o desemprego e a inflação deverão atingir os dois dígitos percentuais no início de 2016 porque o governo federal não econtra uma saída plausível para a crise que se instaurou jo Brasil.

Inocente quer saber - Aécio Neves vai entregar mesmo a cabeça de Daniel Coelho ao PSB? 

A filha da presidente argentina Cristina Kirchner deu à luz uma menina e tornou a governante avó pela segunda vez, depois de seu filho, Máximo, ter lhe dado o primeiro neto, em 2013, confirmou nesta segunda-feira à AFP uma fonte da clínica de Buenos Aires.

Florencia Kirchner, filha da presidente e do ex-presidente Néstor Kirchner, morto em 2010, deu à luz no Sanatório Otamendi, informou a fonte que pediu o anonimato ao afirmar que não haverá nenhum relatório oficial médico sobre este tema. Segundo a imprensa, a recém-nascida se chama Elena e nasceu por meio de uma cesárea programada.

A menina é filha de Florencia Kirchner, de 24 anos e de seu companheiro Camilo Vaca Narvaja, 29, militante do grupo juvenil La Cámpora, liderada por Máximo, 38 anos, filho mais velho da presidente. Camilo é filho de Fernando Vaca Narvaja, um dos fundadores do desaparecido grupo guerrilheiro Montoneros (peronismo de esquerda) e que esteve exilado durante a ditadura (1976-83).

A chefe de Estado, de 62 anos, já tem um neto de Máximo, chamado Néstor Iván. O primeiro nome foi colocado em homenagem a seu avô, o falecido ex-presidente Néstor Kirchner (2003-2007).

Cristina Kirchner estava na manhã desta segunda-feira no sanatório acompanhando sua filha, enquanto fontes do governo mantiveram em completo sigilo este evento familiar.

Dois presidentes latino-americanos declararam na quinta-feira, 20, na quinta-feira, 20, apoio à presidente Dilma Rousseff, no mesmo dia em que movimentos sociais convocaram atos pelo Brasil para fazer um contraponto aos protestos que pediram o impeachment da petista, no domingo.

Nicolás Maduro, da Venezuela, usou o Twitter para mandar sua mensagem de apoio à petista. "Me somo à jornada mundial de solidariedade e amor com o Brasil. #LulaDilmaSomosTodos #AmericaLatinaConBrasil. Venceremos", escreveu Maduro.

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O post do presidente venezuelano mostrava fotografias do ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva ao lado de Hugo Chávez, que comandou o país vizinho de 1999 a 2013. O líder da "Revolução Bolivariana", como ele é chamado pela agência oficial de notícias da Venezuela, também apareceu em imagens ao lado de Dilma.

Em parte dos protestos ocorridos no Brasil no domingo, manifestantes contrários a Dilma, a Lula e ao PT exibiram cartazes de protesto contra a Venezuela e o regime bolivariano. Para a agência de notícias do governo Maduro, a direita tenta interromper o segundo mandato da presidente brasileira e "através de manobras ilegais pôr fim à democracia" no País.

Já a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, usou parte da cadeia nacional de TV convocada na noite de quinta-feira para defender a colega brasileira. "Nem bem Dilma foi eleita depois do 2.º turno, começaram panelaços sem objetivo definido. Agora também atacam Lula, porque pensam que depois de Dilma pode voltar Lula, que fez algumas coisas grandes pelo Brasil", destacou Cristina. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O papa Francisco enviou nesta sexta-feira (10) uma mensagem de saudações à presidente argentina, Cristina Kirchner, ao iniciar sua visita ao Paraguai, última escala de sua viagem por três países da América Latina.

"Ao sobrevoar a amada pátria argentina para dar início à minha visita pastoral ao Paraguai, alegra-me enviar uma cordial saudação à Vossa Excelência, expressando minha proximidade e afeto por essa querida nação", diz o telegrama assinado por Francisco.

O sumo pontífice pediu a seu país natal que receba "muitas graças que lhe permitam progredir nos valores humanos e espirituais, acrescentando o compromisso pela justiça e pela paz".

A saudação também foi feita por Francisco ao sobrevoar os espaços aéreos de Venezuela e Colômbia rumo ao Equador, primeira escala de sua viagem. O papa já passou pela Bolívia e está no Paraguai, onde fica até domingo. Esta é a última parada da visita pastoral.

O juiz federal argentino Daniel Rafecas rejeitou nesta quinta-feira (26) a denúncia apresentada pelo promotor Alberto Nisman contra a presidenta Cristina Kirchner. No documento, o promotor acusa a presidenta de encobrir responsáveis iranianos pelo atentado contra o centro comunitário judaico Amia, em 1994 – considerado o pior na história da Argentina -, que matou 85 pessoas e deixou mais de 300 feridas. Segundo Rafecas, “não há um só elemento de prova, sequer evidências circunstanciais, que aponte para a atual chefe de Estado”.

Após a morte de Nisman - com um tiro na cabeça, em 18 de fevereiro, quatro dias depois da denúncia e às vésperas de comparecer ao Congresso para explicar o que o levou a fazer graves acusações -, o promotor Gerardo Pollicita o substituiu no caso e apresentou a denúncia à Justiça no dia 13 de fevereiro.

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Em sua decisão, o juiz diz que estudou “com o máximo cuidado” todas as denúncias, examinou “com a maior atenção” as notícias e relatórios de inteligência citados, leu “com rigor”, cada uma das transcrições das escutas telefônicas, para concluir que não há provas que apontem para qualquer responsabilidade da presidenta Cristina Kirchner.

“Ficou claro que, nenhuma das duas hipóteses de crime apresentada pelo promotor Pollicita em seu requerimento se sustenta minimamente", afirmou Rafecas. O promotor ainda pode apelar da decisão do juiz, o que deve ocorrer nos próximos dias.

Depois de ter as primeiras investigações arquivadas, o caso Amia voltou a ganhar destaque no governo de Nestor Kirchner (2003-2007), que encarregou o promotor Alberto Nisman de retomar as investigações.

Durante as investigações, Nisman acusou o Irã de planejar o atentado e pediu a captura de ex-altos funcionários do regime iraniano para interrogá-los. Em 2007, a Interpol emitiu alertas vermelhos para cinco dos oito acusados, entre eles dois ex-ministros.

O Irã sempre negou qualquer participação no atentado. Mas, tanto Nestor Kirchner como de a viúva e sucessora, Cristina, acusaram os iranianos de não colaborar com a Justiça argentina para apurar os responsáveis pelo ato terrorista. Em 2013, a situação mudou: o regime iraniano finalmente decide colaborar e os dois países acertam criar uma comissão da verdade.

O acordo foi criticado por organizações judaicas, a oposição e o próprio Nisman, que no dia 14 de janeiro, acusou Cristina e o chanceler argentino Hector Timerman de terem negociado o acordo com o Irã para – secretamente – acobertar os suspeitos, cuja captura ele tinha pedido, e enterrarem a investigação. Os motivos seriam econômicos: a Argentina queria se reaproximar do Irã para trocar grãos e armas por petróleo.

A Justiça argentina indiciou nesta sexta-feira (13) a presidenta Cristina Kirchner e o chanceler Héctor Timerman, suspeitos de terem acobertado os responsáveis pelo atentado ao centro comunitário judaico Amia, em 1994 – considerado o pior na historia do pais. A denúncia foi feita no dia 14 de janeiro pelo promotor Alberto Nisman, responsável por investigar a explosão que há 21 anos matou 85 pessoas e feriu mais de 300. Mas ele foi encontrado morto, com um tiro na cabeça, quatro dias depois – às vésperas de comparecer ao Congresso para explicar o que o levou a fazer acusações tão sérias.

Passado quase um mês, a morte de Nisman ainda está sendo investigada, em meio a rumores envolvendo desde os serviços secretos argentino, norte-americano, israelense e iraniano até a presidenta Cristina Kirchner, aliados e opositores do governo. Mas ninguém ainda sabe se o promotor se suicidou, foi induzido a se matar ou foi assassinado.

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Paralelamente à investigação a cargo da promotora Viviana Fein, foi aberta outra, sob responsabilidade do promotor Gerardo Pollicita, para investigar a denúncia feita por Nisman, resumida em um relatório de 300 páginas. O documento, tornado público, foi redigido com base em escutas telefônicas, obtidas com o apoio da Secretaria de Inteligência, que o governo acaba de reformar.

Hoje, Pollicita anunciou que vai investigar as acusações feitas por Nisman, para comprovar sua veracidade. Além de Cristina Kirchner e Héctor Timerman, serão investigadas mais cinco pessoas, entre elas o deputado governista Andres Larroque e o militante Luis D’Elia (que aparece varias vezes nas gravações, conversando com supostos agentes iranianos). Isso significa que ele vai examinar as provas que já existem e, provavelmente, requerer outras. Mas nao significa, numa primeira etapa, convocar os suspeitos para que prestem depoimentos.

Nisman foi indicado para retomar as investigações do atentado à Amia pelo ex-presidente Nestor Kirchner (2003-2007). Ele abandonou a tese anterior, de que o atentado teria sido planejado pelo governo sírio, e acusou o Irã de ter arquitetado o ataque terrorista, com a ajuda do grupo xiita libanês Hezbollah. A pedido dele, a Interpol emitiu, em 2007, alertas vermelhos contra cinco iranianos – dois deles ex-ministros de Estado.

A viúva e sucessora de Nestor Kirchner, a presidenta Cristina, sempre acusou Teerã de não cooperar com a Justiça argentina para investigar o atentado, até 2013. Naquele ano, o regime iraniano – que sempre negou qualquer responsabilidade no ataque terrorista - aceitou falar sobre o assunto.

Os dois governos assinaram memorando de entendimento, criando uma comissão da verdade que permitiria à Justiça argentina questionar os suspeitos no Irã, desde que eles aceitassem falar. O acordo foi duramente criticado pela oposição e pela maioria da comunidade judaica na Argentina, que não confiavam nas intenções dos iranianos e suspeitavam que mudaram de atitude só para suspender os alertas vermelhos.

Nisman, que também criticou o acordo, foi além. Ele acusou Cristina Kirchner de ter negociado o memorando para inocentar os iranianos acusados por ele, por motivos econômicos. A Argentina, segundo ele, queria trocar grãos e armas por petróleo iraniano.

O governo desmentiu as acusações, alegando que o petróleo iraniano sequer pode ser usado nas refinarias argentinas, e tornou pública uma carta da Interpol, confirmando que a Argentina (mesmo depois de assinar o entendimento) pediu a manutenção dos alertas vermelhos. Mas a inesperada morte de Nisman mudou o cenário politico, em ano eleitoral.

No próximo dia 18, os promotores da Argentina vão fazer uma “marcha do silencio”, em homenagem a Nisman, e já criticada duramente pela presidenta.

O promotor argentino Alberto Nisman, cuja morte abalou o governo de Cristina Kirchner, confidenciou a uma congressista de oposição que acreditava que seria demitido pelo caso judicial em que acusava a presidente. A informação foi revelada pela parlamentar na sexta-feira.

Nisman teria conversado com Laura Alonso em privado em 14 de janeiro, quatro dias antes de ser encontrado morto com um tiro no banheiro de sua casa. Na conversa, o promotor disse que temia pela sua segurança e pela de suas filhas. O relato de Alonso confirma o que diversos outros amigos e colegas de Nisman afirmaram após a sua morte.

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Três dias antes da morte, Nisman enviou uma mensagem de celular à Alonso, em que disse que "iria com tudo", referindo-se ao caso judicial para o qual se dedicava. "O governo sabe que estou levando essa investigação adiante", disse o promotor. Nisman iria comparecer ao Congresso argentino para acusar a presidente Kirchner de ter ajudado a proteger autoridades do Irã ligadas a um atentado à um centro comunitário judeu em 1994. O ataque deixou 85 pessoas mortas.

Alonso defendeu que Nisman não cometeu suicídio, já que estava absolutamente comprometido com a investigação. Em outra mensagem de texto, enviada em 6 de janeiro, Nisman confidenciou à parlamentar que planejava retornar das férias em Londres antes do previsto. Dias depois, Nisman acusou publicamente a presidente de ter agido para proteger os iranianos no caso.

Os investigadores, contudo, rejeitam a ideia de que Nisman mudou seus planos de viagem e afirmam que ele voltou à Argentina no dia 12 de janeiro, de acordo com a data de sua passagem original. Fonte: Associated Press.

A presidente argentina, Cristina Kirchner, escreveu nesta quarta-feira um tuíte no qual supostamente imita a pronúncia dos chineses, com palavras como "aloz" e "petlóleo", durante visita a Pequim, onde está em visita oficial para consolidar acordos econômicos.

"Serão todos de 'La Cámpola'? Vieram apenas pelo 'aloz' e pelo 'petlóleo?", escreveu a presidente, ao destacar a forte presença a um evento durante sua viagem ao país asiático.

Kirchner trocou a letra "r" pelo "l", aparentemente brincando com a sonoridade do mandarim para os falantes de espanhol, como ela.

'La Cámpora' refere-se à organização juvenil do partido do governo, cujo líder supremo é Máximo Kirchner, filho da presidente e do falecido ex-presidente Néstor Kirchner (2003/2007).

Na realidade, a chefe de Estado parafraseou uma opinião muito difundida entre seus opositores, segundo os quais as mobilizações oficiais importantes estão repletas de militantes de 'La Cámpora', que são atraídos pelo 'choripán' (sanduíche de linguiça) e o refrigerante.

O Twitter explodiu com piadas e críticas ao comentário de Kirchner e a 'hashtag' #LaCampola se tornou um dos principais assuntos da rede social na Argentina. Pouco depois, anônimos abriram uma conta denominada @LaCampola, autodefinida como "Glupo Kilchnelista Chinês-Algentino, vamos atlás de tudo!".

Mas nem em todos os lugares a brincadeira caiu bem. A revista americana Time intitulou em uma nota que a presidente argentina debochou dos chineses e a revista nova-iorquina Business Insider qualificou o caso em um tuíte como "uma piada extremamente ofensiva".

Apesar disso, a Associação Cultural Chinesa-argentina, que cuida do ensino do mandarim no país, levou o caso com humor.

"Não considero uma ofensa. Há coisas mais importantes. A gente faz piadas, por exemplo, sobre como falam os galegos, mas de forma carinhosa. Talvez ela quisesse fazer uma brincadeira", disse à AFP a presidente do grupo, Ana Kuo, de 44 anos, residente na Argentina desde os 13.

A própria presidente reagiu com bom humor às críticas que choveram nas redes sociais.

"Sorry. Sabe o que mais?", escreveu a presidente, "É que é tanto o excesso de ridículo e o absurdo, que só se digere com humor. Se não, são muito, mas muito tóxicos".

Kirchner está em Pequim desde a segunda-feira e reuniu-se nesta quarta com o colega Xi Jinping, com quem assinou 15 acordos.

A presidente argentina, Cristina Kirchner, suspendeu uma viagem ao Vaticano marcada para janeiro devido à fratura no tornozelo que sofreu na última sexta-feira, informou nesta segunda-feira o chefe de Gabinete, Jorge Capitanich.

Kirchner planejava se reunir com o papa Francisco junto a presidente chilena, Michelle Bachelet, em comemoração pelos 30 anos do Tratado de Paz entre os dois países que colocou fim, com a mediação do Vaticano, a um conflito pelo Canal de Beagle.

Capitanich também informou que todas as audiências da presidente foram "reprogramadas a partir de 12 de janeiro".

Kirchner, de 61 anos, sofreu uma fratura no tornozelo esquerdo na sexta-feira enquanto descansava em sua residência de Río Gallegos, 2.800 km ao sul de Buenos Aires.

A presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, foi hospitalizada em Buenos Aires depois de ter sofrido uma fratura no tornozelo esquerdo, anunciou o governo. O anúncio foi feito pela unidade médica presidencial, que indicou que o tratamento requer “imobilização” e “acompanhamento”.

A líder argentina machucou o tornozelo quando estava em sua casa, em Río Gallegos, e antecipou o regresso a Buenos Aires para fazer exames médicos. Cristina Kirchner vai deixar a presidência do país depois das eleições de outubro de 2015. Durante o mandato, ela se afastou quatro vezes das funções por problemas de saúde.

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Após ausência de quase um mês, depois de ter sido hospitalizada por um problema gastrointestinal, a presidenta apareceu em público na terça-feira (23) para um discurso em Buenos Aires. O problema impediu que ela comparecesse a uma reunião do G20 na Austrália.

Em outubro, Cristina Kirchner se afastou das funções durante vários dias devido a uma faringite. Em julho, também ficou afastada por causa de uma laringite, que a obrigou a cancelar uma viagem ao Paraguai. Em março, tinha sofrido uma entorse no tornozelo esquerdo em Roma, durante visita oficial ao Vaticano. Em novembro do ano passado foi submetida a uma neurocirurgia, que a impediu de trabalhar durante cerca de seis semanas. Isso depois de, no início de 2012, ter sido operada da tireoide.

Com 61 anos, Cristina Kirchner foi eleita pela primeira vez em 2007 e, depois para um segundo mandato, em 2011. A líder argentina sucedeu ao seu marido, Nestor Kirchner, que morreu no exercício do mandato.

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