Tópicos | Crivella

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, foi alvo de uma bola de lama na manhã desta segunda-feira (2) no bairro do Barata, em Realengo. Além disso, o político ouviu reclamações e ofensas após repetir várias vezes que a culpa pelos danos causados pela chuva era de “grande parte da população”.

“A culpa é de grande parte da população, que joga lixo nos rios frequentemente. Chuva no Rio é sempre um problema, mas o pior é o lixo. Temos excesso de lixo nos rios, bueiros e encostas, e, quando vem a chuva, tudo desce. As chuvas são um problema, mas dessa vez nem foram as piores que enfrentamos”, disse.

##RECOMENDA##

Durante a entrevista coletiva, uma bolinha de lama acertou a cabeça de Crivella. Assessores e seguranças do prefeito ainda tentaram o proteger com um guarda-chuva, mas ele recusou.

[@#video#@]

'Cocô e xixi' – O prefeito se envolveu em outra polêmica e foi duramente criticado após culpar a “opção de moradia” de cidadãos em áreas de encostas. “As pessoas gostam de morar ali perto porque gastam menos tubo para colocar cocô e xixi e ficar livre daquilo. Aquela área é muito perigosa”

Após encontro que durou 1h40 com o prefeito do Rio e pastores evangélicos, o presidente Jair Bolsonaro deixou o Palácio da Cidade, sede do Executivo carioca, sem dar declarações. De acordo com o prefeito Marcelo Crivella (PRB) - que deverá buscar a reeleição e espera contar com o apoio de Bolsonaro -, o pleito de outubro não esteve na pauta e as conversas se restringiram a investimentos na cidade.

"Nós apresentamos a ele as dificuldades na parte econômica, as preocupações com a saúde, as parcerias que queremos fazer também na parte da infraestrutura, de obras, no esporte", declarou Crivella, sem dar detalhes.

##RECOMENDA##

O prefeito do Rio também afirmou que Bolsonaro pretende voltar à capital para a inauguração da primeiro escola cívico-militar, que deverá estar pronta em 40 dias. As dívidas do município com o BNDES também estiveram na pauta. "Já encaminhamos pedidos para renegociar essas dívidas", pontuou Crivella.

Depois de deixar o Palácio da Cidade, Bolsonaro se deslocou ao 1.º Distrito Naval para almoçar com o comandante da Marinha, Ilques Barbosa Júnior. Antes de voltar a Brasília, o presidente terá encontro com a atriz Regina Duarte - cotada para assumir a Secretaria de Cultura.

O presidente Jair Bolsonaro disse, nesta quinta-feira (16), que o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), comprovou que a saúde "funciona" na capital fluminense. Segundo Bolsonaro, o prefeito relatou em reunião, nesta quarta-feira (15), no Palácio do Planalto, que a mídia diz que há problemas na saúde no Rio, mas que os atendimentos estão ativos.

"Ele diz que a (Rede) Globo, por exemplo, o tempo todo diz que a saúde não funcionava no Rio. E ele comprovou que funcionava, com atendimentos. Ele fala isso para mim, entre outras coisas", afirmou Bolsonaro.

##RECOMENDA##

O presidente considerou o encontro com Crivella amigável e disse que busca atender a pedidos de prefeitos. "Encontro amistoso. Ele fala dos problemas do Rio. O que tiver no nosso alcance, não só de interesse dele, qualquer prefeito a gente vai buscar atender. É uma conversa amistosa", afirmou o presidente.

No fim do ano passado, a Justiça proibiu a prefeitura do Rio de transferir recursos da saúde para outras contas da administração municipal afetadas por bloqueio judicial. O sistema de saúde da capital tem passado por grave crise, com a greve recente de funcionários e a redução da oferta de serviços.

Nesta quinta-feira (19), a Justiça determinou a suspensão do show da cantora gospel Anayle Sullivan no réveillon do Rio de Janeiro. Está proibido também qualquer apresentação de artistas religiosos na festa de fim de ano da cidade. Caso haja descumprimento, a prefeitura poderá pagar uma multa de R$ 300 mil.

Segundo informações do jornal Extra, a ação civil pública foi avaliada pela Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos (Atea). "A realização de shows de música gospel em mais de um palco na festa de Réveillon de Copacabana na virada deste ano de 2019 para 2020, promovida pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, foi amplamente divulgada pelo próprio Prefeito, sendo fato público e notório", diz um trecho do documento.

##RECOMENDA##

"Como sabido, a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 prevê, expressamente, o princípio da liberdade religiosa e o princípio da laicidade do Estado", completa Ana Cecilia Argueso Gomes de Almeida, juíza responsável pelo caso. A Procuradoria-Geral do Município (PGM) declarou que vai recorrer da decisão. Sob responsabilidade da SRCOM, os shows foram aprovados pela prefeitura do Rio.

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), confirmou nesta sexta-feira, 30, que não vai dar nenhum dinheiro às escolas de samba da elite para o desfile do próximo carnaval. Antes da exibição de 2019, cada uma das 14 agremiações da elite recebeu R$ 500 mil. Até 2016, durante a gestão de Eduardo Paes, então no MDB e hoje no DEM, essa subvenção chegou a R$ 2 milhões por escola.

Desde o carnaval deste ano Crivella vinha defendendo o fim da subvenção, que era esperada - embora sob protestos - pelas escolas de samba. Em 2020 serão 13 as agremiações a desfilar no grupo de elite - em 2019, Império Serrano e Imperatriz Leopoldinense foram rebaixadas e Estácio de Sá ganhou a segunda divisão e foi alçada ao Grupo Especial.

##RECOMENDA##

"As escolas do Grupo Especial não vão mais receber subvenção da prefeitura, que decidiu que não vai dar mais subvenção para nenhum evento que cobre ingresso. Então permanece o réveillon, permanece o carnaval de rua da (avenida) Intendente Magalhães (onde desfilam as escolas a partir da terceira divisão), permanecem outros eventos da cidade", afirmou Crivella, na manhã desta sexta-feira. "Mas os (eventos) que cobram ingresso, como o Rock in Rio, o carnaval da Sapucaí e outros que têm renda, esses não vão receber mais subsídios da prefeitura", garantiu.

Segundo o presidente da empresa municipal de turismo (Riotur), Marcelo Alves, a prefeitura deve investir R$ 29 milhões no carnaval: "Para as escolas dos grupos B, C, D e E, vamos manter os valores das subvenções repassadas para o carnaval deste ano. Para as escolas da Intendente foram cerca de R$ 2 milhões, e já temos garantido R$ 27 milhões para a realização do carnaval de rua. Continuamos em conversas com empresas que querem investir, colocar sua marca no carnaval do Rio, que é um evento que reúne sete milhões de pessoas", disse Alves.

A dúvida permanece sobre as escolas da Série A, a segunda divisão do carnaval carioca. Essas agremiações também desfilam no sambódromo, em eventos cobrados, mas o ingresso é muito mais barato e as fontes de renda dessas escolas são muito mais restritas do que as das agremiações da elite. Diretores das escolas dizem que a Riotur havia se comprometido a manter a subvenção a elas, mas, nos termos em que Crivella se manifestou nesta sexta-feira, a verba para elas também acabou.

O prefeito da capital fluminense, Marcelo Crivella (PRB), nomeou ontem, 2, Erick Marques Witzel, de 24 anos, filho do governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), para o cargo de assistente na Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual da Prefeitura. A nomeação expõe a aproximação entre Crivella e Witzel, bem como as agendas em conjunto que tiveram nas últimas semanas. Interlocutores não descartam um eventual apoio do governador à campanha à reeleição do prefeito.

O PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, entretanto, cobra o apoio de Witzel ao nome que será indicado pela legenda para concorrer à prefeitura do Rio no ano que vem. A sigla, que tem 12 deputados estaduais e é a principal base do governo no Legislativo, já anunciou a pré-candidatura do deputado estadual Rodrigo Amorim para o cargo. Witzel e Amorim aparecem juntos na foto que mostra o parlamentar quebrando uma placa com o nome da vereadora assassinada Marielle Franco.

##RECOMENDA##

"Wilson não tem eleitor. Teve zero votos. Foi Jair Bolsonaro que transferiu aqueles votos para ele", afirmou o vice-líder do governo na Alerj, deputado Alexandre Knoploch (PSL). "Se ele for apoiar o Crivella, vai estar até ridicularizando todos aqueles que votaram nele. Eu acredito que ele tenha caráter e seja leal àqueles que votaram nele." Segundo Knoploch, o governador garantiu há menos de um mês ao partido que irá apoiar Amorim.

O governador, por outro lado, já demonstrou interesse em se projetar nacionalmente. Em março, antes de completar 100 dias à frente do governo do Rio, Witzel externou em entrevista sua intenção de concorrer à Presidência em 2022. Ele disse ainda que havia conversado sobre o assunto com Bolsonaro, e que o presidente disse na ocasião que não pretendia se candidatar à reeleição. Em junho, no entanto, Bolsonaro falou mais de uma vez sobre a possibilidade de concorrer a um novo mandato em 2022.

"Somos uma coalizão conservadora capaz de enfrentar a esquerda colorida, a decadência e a turma de São Paulo (o PSDB, que busca palanque para o governador João Doria em 2022). Não há motivos para rompimento. Seria uma incoerência", diz Rodrigo Amorim.

No próprio PSC, partido do governador, há a possibilidade de ser lançada candidatura própria. Amorim recebeu proposta para se filiar ao partido, mas não aceitou. Para o líder do governo na Alerj e correligionário de Witzel, deputado Márcio Pacheco (PSC), a candidatura no Rio é um "caminho natural" da legenda, que, além de apostar num até então desacreditado Witzel na eleição do ano passado, lançou o hoje senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente, para a prefeitura do Rio em 2016. Isso foi antes dele se filiar ao PSL - atualmente, é o presidente estadual da legenda.

"Tenho certeza de que o PSL saberá separar a eleição municipal da questão da governabilidade na Alerj", diz Pacheco. "Estamos conversando com o Amorim, que é um player muito importante, mas o governador entende que não é hora de falar em eleição." Knoploch, porém, diz que, caso Witzel abrace a reeleição de Crivella, não terá o apoio dele na Assembleia.

Filho

A coordenadoria para a qual Erick foi nomeado afirmou que ele já trabalhava havia três meses como voluntário e agora cumprirá, como assistente, expediente de 40 horas semanais, de segunda a sexta-feira. O salário é de R$ 1.695.

O coordenador especial de diversidade sexual, Nélio Georgini, divulgou uma nota em que afirma que a contratação não se deu "pelo sobrenome", e sim "por méritos próprios, pelo ativismo público e seu engajamento em defesa da comunidade LGBT e dos direitos humanos." Erick é transsexual.

No ano passado, ele ficou meses sem falar com o pai. O rompimento se deu ainda durante a campanha, segundo Erick, por divergências políticas. Após a eleição de Witzel, o filho afirmou que "perdeu o pai" quando viu a foto dele comemorando a quebra da placa com o nome de Marielle Franco.

Em maio, ele anunciou em suas redes sociais que havia voltado a falar com o governador. Era dia dos pais, e Erick publicou duas fotos em suas redes sociais ao lado do governador. "Por esses dias eu ouvi o seguinte: 'mesmo que eu e meu pai não concordássemos em nada, eu daria tudo para tê-lo aqui perto.' Foi um tapa na cara. (...) Preciso abrir esse caminho do diálogo", afirmou, destacando que não iria abandonar os ideais em defesa da comunidade LGBT+. Na quarta-feira passada, 31, ele foi com o pai, corintiano, ver o jogo do Flamengo no Maracanã. Apareceram abraçados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB), foi absolvido na votação para abertura de processo de impeachment, realizada na tarde desta terça-feira, 25. Ao todo, 49 vereadores participaram da votação, sendo que 34 votaram pelo arquivamento. Quatorze parlamentares foram a favor do processo e um se absteve.

Para que o processo de impeachment contra Crivella fosse aceito, eram necessários 34 votos favoráveis, que equivalem a 2/3 do total de vereadores. O resultado final acabou sendo o oposto, com dois terços da Câmara Municipal votando contra a abertura de processo. Assim, Marcelo Crivella garantiu sua permanência no cargo.

##RECOMENDA##

O arquivamento do processo de impeachment já era esperado, principalmente após a comissão processante apresentar um parecer contrário à cassação do mandato na semana passada.

Nesta terça-feira, um grande número de apoiadores de Crivella foi à Câmara Municipal para se manifestar a favor do prefeito. Eles levaram faixas e lotaram uma das galerias do plenário.

O processo contra Crivella foi autorizado pelos vereadores em abril. O prefeito era acusado de cometer crime de responsabilidade ao renovar contratos de mobiliários urbanos (pontos de ônibus, relógios públicos etc.) no fim do ano passado, que, segundo a oposição, teriam lesado os cofres municipais em cerca de R$ 20 milhões. A denúncia partiu de um servidor público. Marcelo Crivella, desde o início, afirmava que a denúncia era "descabida".

O governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel (PSC) e o prefeito da capital carioca Marcelo Crivella (PRB) trocaram farpas nessa sexta-feira (31) sobre as declarações do gestor municipal, que criticou a decisão judicial de manter a Avenida Niemeyer fechada depois de sucessivos deslizamentos de terra.

"Quem não tem o que falar tem que ficar de boca fechada. E avaliar muito bem, tem que ter um filtro entre o cérebro e a boca. Magistrados têm a obrigação de decidir as questões que são postuladas a eles. Seja de que natureza for. É preciso entender que o magistrado, quando dá uma decisão, ele avalia aquilo que é postulado a ele", criticou Witzel.

##RECOMENDA##

Após receber as críticas, Crivella não ficou quieto. "Agradeço o conselho do Witzel. Vou procurar o filtro em Harvard", disparou. A declaração de Crivella faz referência à falsa informação que Witzel publicou em seu currículo Lattes que teria cursado doutorado em Ciência Política na Universidade Federal Fluminense (UFF), com um período de intercâmbio ("bolsa sanduíche") em Harvard, nos Estados Unidos.

A mentira do governador sobre sua formação foi descoberta no mês passado. Segundo a UFF, ele não se candidatou à bolsa na instituição estrangeira. Após a questão vir à tona, o governo do estado informou, em nota, que Witzel "incluiu a possibilidade de aprofundar os estudos em Harvard", em um doutorado sanduíche. Mas teve seus planos interrompidos pela candidatura.

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), criticou a decisão da comissão de vereadores que decidiu dar continuidade ao processo de impeachment contra ele.

O prefeito afirmou que "continuar o processo foi uma decisão política tomada pela Câmara". Informou ainda que acredita que a denúncia "não irá prosperar no campo jurídico" por ser "de todo descabida" e que "confia plenamente na Justiça".

##RECOMENDA##

O grupo de vereadores vai aprofundar a investigação sobre a denúncia apresentada contra Crivella, acusado de cometer crime de responsabilidade. Sua missão é produzir um relatório que até 4 de julho será votado em plenário pelos vereadores.

Se o impeachment for aprovado por pelo menos 34 dos 51 parlamentares, Crivella terá de deixar o cargo. Nesse caso, como seu vice, Fernando MacDowell, morreu em maio de 2018, a prefeitura será assumida temporariamente pelo presidente da Câmara, vereador Jorge Felippe (MDB), até a realização de nova eleição direta.

O processo de impeachment começou em 2 de abril, quando sua instauração foi votada em plenário e aprovada por 35 votos a favor e 14 contrários. Naquele dia, três vereadores foram sorteados para compor a comissão responsável pela investigação.

O presidente da comissão é Willian Coelho (MDB), um dos 35 vereadores que votaram pelo início do processo. O relator é Luiz Carlos Ramos Filho (Podemos) e o terceiro integrante é Paulo Messina (PRB).

Os dois últimos são da base de Crivella na Câmara. No dia 2 tinham votado contra a abertura do processo. Por isso, a expectativa era de que, na votação desta sexta-feira, prevalecesse a recomendação de arquivamento do processo.

Mas Ramos Filho - que, por ser relator, foi o primeiro a votar - recomendou a continuidade do processo. Ele disse ter votado em 2 de abril contra a abertura do processo, porque considerava mais adequado que a denúncia fosse investigada por uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) comum, sem o poder de propor o afastamento do prefeito.

"Naquele momento votei contra (a instauração do processo de impeachment) por entender que nós temos outros mecanismos de investigação. Uma vez aceita (a instauração do processo) pela Casa e tendo materialidade e coautoria (sic), nós estamos convictos de que devemos dar prosseguimento à fase instrutória, para tirar todas as dúvidas", afirmou.

Em seguida votou Messina, que até março atuava como secretário da Casa Civil de Crivella. Ele deixou o cargo para votar contra a instauração do processo. Como previsto, ele recomendou o arquivamento da investigação. "A decisão da Câmara é política, não é técnica. Ninguém aqui fez concurso pra juiz", afirmou.

Por fim votou Coelho, que seguiu a posição de Ramos Filho. "Seria muito precipitado arquivar o processo nesse momento. Ele precisa prosseguir para que a gente tenha mais documentos e possa fazer uma análise concreta do caso. Ainda não formei um juízo de valor sobre o caso. Precisamos ter um parecer do Tribunal de Contas (do Município), e ainda não houve tempo para isso", afirmou o vereador.

O pedido de impeachment foi protocolado em 1º de abril por um funcionário da prefeitura, o fiscal Fernando Lyra Reis, que atua na Secretaria Municipal de Fazenda. Ele denunciou Crivella pela renovação de um contrato firmado em 1999 pela prefeitura que versa sobre publicidade em pontos de ônibus, relógios e outros mobiliários da prefeitura.

Nesse período, as empresas foram multadas por práticas irregulares, não pagaram multas e ainda assim tiveram o contrato renovado. Essa hipótese não era prevista no contrato original. A prefeitura teria tido prejuízo de R$ 8,2 milhões.

Agora as partes têm cinco dias para apresentar suas testemunhas. Em 10 de maio serão ouvidas as testemunhas de acusação. No dia 13, vai ocorrer a oitiva das testemunhas de defesa.

O líder da Oposição na Câmara dos Deputados, Alessandro Molon (PSB), usou sua conta oficial no Twitter nesta terça-feira (9) para lamentar a situação caótica que o Rio de Janeiro se encontra devido às fortes chuvas.

“Devastador! Já chega a sete o número de mortos em meio às chuvas no Rio. A cada temporal, vias alagadas, deslizamentos e vidas perdidas. O Rio precisa estar preparado para lidar com algo já conhecido”, escreveu o deputado.

##RECOMENDA##

Molon ainda aproveitou para alfinetar a gestão do prefeito Marcelo Crivella (PRB). “Mas Crivella insiste em não reconhecer suas falhas. É um desrespeito!”, criticou o deputado.

Após perguntar se os cariocas estavam bem, Molon afirmou que “mais um temporal no Rio, mais mortes, mais abandono da Prefeitura, que insiste em não investir em prevenção: nenhum centavo foi gasto com drenagem urbana e contenção de encostas em 2019”.

“Desprezo com os cidadãos! Meu coração está com os afetados pela chuva”, finalizou Alessandro Molon.

O vereador pelo Rio de Janeiro e filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL), Carlos Bolsonaro, utilizou sua conta oficial no Twitter nesta terça-feira (9) para falar sobre as fortes chuvas que castigam a capital fluminense e alfinetar a gestão o prefeito Marcelo Crivella (PRB).

“Chuvas e irresponsabilidades trazem este tipo de resultado ao Rio. Novo, é o Prefeito culpar o Presidente com pouco mais de 3 meses de mandato e realizando o que pode pelo país”, escreveu o vereador.

##RECOMENDA##

Carlos Bolsonaro ainda se solidarizou com os parentes de vítimas. “Meus sentimentos ao carioca. Seguimos cobrando e propondo soluções como sempre participamos”, pontuou.

Também nesta terça o prefeito Marcelo Crivella reconheceu que sua gestão falhou ao não se antecipar às chuvas dessa segunda-feira (8) objetivando evitar alagamentos e possíveis caos.  

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, disse na manhã desta terça-feira (9) que mais de cinco mil homens estão trabalhando para tentar minimizar os problemas trazidos pela forte chuva que cai na cidade desde o início da noite de segunda-feira (8), e que deixou, até o momento, três vítimas fatais.

"Decretamos feriado nas escolas e pedimos para que ninguém que não precisa saia nas ruas. As chuvas que caíram são anormais, nenhum de nós esperava um volume desses", afirmou Crivella em coletiva no Centro de Operações do Rio (COR).

##RECOMENDA##

O prefeito disse que o Centro de Operações funcionou durante toda a noite e que vai continuar trabalhando durante todo o dia de hoje para tentar evitar mais tragédias.

Crivella informou ainda que as regiões mais afetadas foram as zonas sul e oeste e que os deslizamentos graves só foram observados no morro da Babilônia, no Leme (zona sul). Segundo ele, 785 pontos da cidade estão sem luz e algumas das principais vias da cidade foram fechadas por segurança, como a Grajaú-Jacarepaguá e o Alto da Boa Vista, que ligam a zona norte à zona oeste. "Foi uma coisa trágica ontem", reconheceu o prefeito.

Alvo de um inédito processo de impeachment aberto pela Câmara municipal, o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, reuniu nesta quarta-feira (3) a imprensa para se defender. Segundo ele, a "fragilidade da denúncia é total" e a ação, "completamente descabida". "Tenho certeza de que a Câmara dos Vereadores, de posse dos documentos e do relatório da comissão, vai concordar conosco", afirmou.

O pedido de impeachment foi protocolado na segunda-feira (1º) pelo servidor Fernando Lyra Reis, que atua na Secretaria Municipal de Fazenda, e a abertura do processo foi autorizada pelos vereadores no dia seguinte, por 35 votos a 14. Crivella é acusado de cometer crime de responsabilidade ao renovar contratos de mobiliários urbanos (pontos de ônibus, relógios públicos, etc) no fim do ano passado, que, segundo a oposição, teriam lesado os cofres municipais em cerca de R$ 20 milhões.

##RECOMENDA##

O prefeito argumenta que a prorrogação dos contratos foi baseada em decisão técnica da Secretaria Municipal de Fazenda e corroborada por parecer jurídico da Procuradoria-Geral do Município. "Quando a iniciativa parte de uma Secretaria e tem o parecer da Procuradoria confirmando isso, o ato do prefeito é meramente um ato de gestão", afirmou. "Se eu contrario o parecer técnico da área e o parecer jurídico da Procuradoria, e tomo uma decisão minha, então o ato é meu, e posso responder por ele. Nesse caso, não. A iniciativa de fazer o aditivo está na Fazenda, o parecer é da Procuradoria. Portanto, eu simplesmente concordei."

Foi a segunda vez que Crivella se defendeu publicamente desde a abertura do processo. Logo após a decisão da Câmara, ele divulgou um vídeo em que afirma que ela partiu de um servidor comissionado que havia sido exonerado em fevereiro - Reis, contudo, é concursado e segue trabalhando.

A comissão processante criada pela Câmara municipal para analisar o pedido de impeachment deve se reunir amanhã pela primeira vez. Formada por três vereadores - dois dos quais governistas -, a comissão deverá detalhar o cronograma de trabalho no encontro marcado para as 14h, na sede do parlamento municipal.

Definido por sorteio, o relator do grupo é o vereador Luiz Carlos Ramos Filho (Podemos), que na terça-feira, 2, votou contra a abertura do processo de impeachment. Secretário da Casa Civil no governo Crivella, Paulo Messina (Pros) também compõe a comissão - ele deixou a secretaria na segunda-feira para votar a favor do prefeito. O presidente da comissão, o vereador Willian Coelho (MDB), foi o único que se posicionou favorável à abertura do processo que pode resultar na cassação do mandato do prefeito.

Nesta quarta, o relator negou que irá trabalhar de forma a dificultar o prosseguimento do pedido de impeachment de Crivella. "Em várias situações votei contra o governo por não concordar com as propostas, como no projeto do IPTU, que fui contrário, por considerar o aumento abusivo e absurdo", disse Ramos Filho. "Meu compromisso é com o povo do Rio de Janeiro, com o cidadão. Sou fiel escudeiro da lisura e vou dar total transparência a este processo."

A comissão tem 90 dias, a partir da data de notificação do prefeito, para investigar a denúncia e produzir relatório - favorável ou contra o impeachment - que será votado em plenário. Crivella é destituído do cargo se dois terços dos vereadores votarem a favor. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com 35 votos favoráveis e 14 contrários, a Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro decidiu abrir o processo de impeachment do prefeito Marcelo Crivella. A votação aconteceu na tarde desta terça-feira (2).

A maioria dos 51 vereadores que compareceram à Casa votou a favor da abertura. Nos corredores da Câmara o assunto não era outro e a aprovação já era dada como certa horas antes da votação.

##RECOMENDA##

Agora, três vereadores vão ser sorteados para integrar a comissão processante. Eles ficarão responsáveis por convocar testemunhas para depoimento e cuidar de outras medidas relativas ao processo.

Marcelo Crivella foi eleito prefeito do Rio de Janeiro em outubro de 2016, quando enfrentou o candidato pelo PSOL Marcelo Freixo. Crivella terá dez dias úteis para apresentar sua defesa e todo o trâmite do impeachment pode chegar a 90 dias.

Os 51 vereadores do Rio de Janeiro vão decidir, a partir das 16h desta terça-feira, 2, se abrem processo de impeachment contra o prefeito Marcelo Crivella (PRB). É necessária a concordância de 26 vereadores.

O pedido de impeachment do prefeito foi apresentado nesta segunda-feira, 1, por um funcionário da prefeitura, o fiscal da secretaria municipal de Fazenda Fernando Lyra Reys. Ele acusa Crivella de ter praticado crime de responsabilidade em dezembro de 2018, quando a prefeitura renovou um contrato com duas empresas que fornecem mobiliário para a administração.

##RECOMENDA##

Segundo a acusação, o contrato firmado em 1999 previa que a prefeitura pagasse pelo material durante 20 anos. Depois disso, o mobiliário passaria a pertencer à prefeitura. A renovação do contrato representa prejuízo para a administração pública, diz o fiscal, para quem, se fosse o caso de contratar uma empresa para fornecer o mobiliário, seria preciso haver licitação.

A sessão já começou, com discursos de vereadores a favor e contra o prefeito. As galerias estão repletas de apoiadores de Crivella, que exibem faixas dizendo que o impeachment seria golpe. Também acusam os vereadores de ter preconceito religioso contra o prefeito, que é bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus.

Se for aprovada a criação da comissão parlamentar que vai investigar a denúncia, três vereadores serão sorteados para integrá-la. Formada a comissão, o prefeito será notificado e terá dez dias para apresentar defesa. A partir da notificação, a comissão terá 90 dias para concluir o processo. Durante esse período, segundo a assessoria da Câmara, Crivella permanecerá no cargo. Ele só sairá se, ao final do processo, o impeachment for aprovado por dois terços dos 51 vereadores. Se realmente sofrer impeachment, assumirá provisoriamente a prefeitura o presidente da Câmara, Jorge Felippe (MDB), e o município deve ter nova eleição direta para prefeito no prazo de 90 dias.

Foi protocolado nesta segunda-feira, 1º, na Câmara Municipal do Rio de Janeiro mais um pedido de impeachment do prefeito Marcelo Crivella (PRB). É o segundo em quatro dias - o primeiro, apresentado na quinta-feira, 28, foi recusado pelo presidente da Câmara, vereador Jorge Felippe (MDB).

O segundo pedido foi protocolado por um funcionário da prefeitura - Fernando Lyra Reys, fiscal da secretaria municipal de Fazenda. Ele acusa Crivella de ter praticado crime de responsabilidade em dezembro de 2018, quando a prefeitura renovou um contrato com duas empresas que fornecem mobiliário para a administração.

##RECOMENDA##

Segundo a acusação, o contrato firmado em 1998 previa que a prefeitura pagasse pelo material durante 20 anos. Depois disso, o mobiliário passaria a pertencer à prefeitura. A renovação do contrato representa prejuízo para a administração pública, diz o fiscal, para quem, caso fosse o caso de contratar uma empresa para fornecer o mobiliário, seria preciso haver licitação.

O pedido deve ser submetido à análise do presidente da Câmara, Jorge Felippe. Consultada pela reportagem, a prefeitura afirmou nesta segunda-feira que não vai se manifestar sobre o pedido.

Nesta quarta (20), o Coronel Figueredo de Lacerda, Secretário da Polícia Militar do Rio de Janeiro, atacou a fala do prefeito Marcelo Crivella, que teria dito que os PMs são corruptos e “sobem o morro para pegar o arrego”. Segundo o militar, se todas as instituições públicas tivessem o mesmo “compromisso histórico” da PM, “nosso país estaria hoje em outro patamar”.

Segundo o jornal O Globo, Marcelo Crivella fez discurso contra a PM diante de 80 pessoas, a maioria servidores, mas filmagens estariam proibidas. "Por que esses meninos (do tráfico) são tão valentes? É porque, quando o político rouba e fica rico, o comandante do batalhão também quer ficar rico. O coronel quer ficar rico. O tenente, o sargento querem ficar ricos. Aí, eles sobem o morro para pegar o arrego. O arrego é o troco da cocaína", disse o prefeito do Rio de Janeiro, de acordo com reportagem do jornal.

##RECOMENDA##

Confira a nota do Coronel, na íntegra:

“Lamentável e inacreditável que o Prefeito do Município do Rio de Janeiro – uma cidade com problemas tão sérios a resolver - seja capaz de proferir declarações tão absurdas durante uma reunião pública.

Desprovido de senso de justiça e conhecimento dos fatos, o Sr. Marcelo Crivella ofendeu de forma cruel uma legião de 45 mil policiais militares. São homens e mulheres honrados que diariamente enfrentam a criminalidade para defender a sociedade. Muitos, como mostram as estatísticas, perderam suas vidas.

A Polícia Militar tem por tradição o compromisso de combater de forma intransigente os desvios de conduta de alguns de seus membros que optam por se aliar ao crime. São exceções e não regra.

Não há instituição tão rigorosa com os malfeitos do que a Polícia Militar. Se todas as instituições públicas tivessem o mesmo compromisso histórico, nosso país estaria hoje em outro patamar.

Em nome da Corporação, registro meu veemente repúdio às declarações do Prefeito do Rio de Janeiro.

Coronel Figueredo de Lacerda – Secretário de Estado de Polícia Militar”

A juíza em exercício Renata Gomes de Oliveira e Castro, da 19ª Vara Cível do Rio de Janeiro, condenou o atual prefeito do Rio, Marcelo Crivella, e o Partido Republicano Brasileiro (PRB) a pagarem R$ 142 mil em dívida de campanha. O montante é referente a gastos de materiais não quitados com uma gráfica durante a campanha de Crivella ao governo do Estado em 2014.

Nos autos, a Mega Brasil Gráfica e Publicidade alega ter firmado contrato para entrega de material publicitário à equipe de Crivella entre setembro e outubro de 2014. No entanto, o então candidato a governador deixou de pagar pelos produtos, estimados em R$ 142.470,00.

##RECOMENDA##

Crivella chegou ao segundo turno e obteve 3.442.713 votos, mas perdeu para Luiz Fernando Pezão (MDB). Segundo a juíza em exercício, a defesa do agora prefeito do Rio não se manifestou no processo.

"Os réus não trouxeram aos autos elementos mínimos que se opusessem à pretensão autoral, deixando de, ao menos em tese, de alegar e provar fatos impeditivos, modificativos ou extintivos do direito do autor, devendo ser reputados verdadeiros os fatos alegados na inicial, bem como os valores constantes nas notas fiscais", afirmou Renata Castro.

Além do pagamento da dívida de R$ 142 mil, acrescida de juros e correção monetária, Crivella e o PRB deverão ratear o pagamento das despesas processuais e dos honorários advocatícios, estimados em 10% da condenação, cerca de R$ 14,2 mil.

A reportagem está buscando contato com o prefeito Marcelo Crivella e com o Partido Republicano Brasileiro. O espaço está aberto para as manifestações.

A Câmara de Vereadores do Rio rejeitou nesta quinta-feira, 20, pedido de abertura de processo de impeachment contra o prefeito Marcelo Crivella (PRB). O processo foi rejeitado por 28 votos a 14. Houve duas abstenções.

O pedido de abertura de processo de impeachment havia sido protocolado na quarta-feira. A oposição se baseou no fato de Crivella ter se tornado réu por suposto crime de improbidade administrativa, após o juízo da 7.ª Vara da Fazenda Pública da Capital acatar ação do Ministério Público. O motivo foi uma reunião de líderes evangélicos no Palácio da Cidade, sede do Executivo municipal, realizada em julho.

##RECOMENDA##

No encontro, realizado no dia 4 de julho, Crivella teria oferecido auxílio em cirurgias de cataratas e varizes para fiéis e assistência a pastores que tivessem problemas de IPTU em seus templos. Além disso, exaltou o pré-candidato a deputado federal pelo PRB Rubens Teixeira.

Em vídeo publicado em sua página no Facebook, o prefeito Marcelo Crivella comemorou e agradeceu aos vereadores, "que fizeram prevalecer os princípios básicos da democracia". No vídeo de pouco mais de um minuto, o prefeito também disse lamentar que "os vereadores de oposição façam um movimento baseado em fake news e que não tem respaldo do povo".

O filho do prefeito do Rio de Janeiro, o candidato a deputado federal Marcelo Hodge Crivella, passou por um susto nessa quinta-feira (30). De acordo com o divulgado nesta sexta-feira (31), pela coluna Informe do Dia, do jornalista Paulo Capelli, o candidato foi abordado por traficantes na manhã de ontem (31) quando deixava a Favela Nova Holanda, localizada no Complexo da Maré. 

Segundo as informações, ele teria ido até a favela para participar de uma reunião familiar com cerca de 30 pessoas e, quando estava saindo da comunidade em um Toyota Corolla, bandidos armados chegaram até ele. 

##RECOMENDA##

Marcelinho, como é conhecido, estaria no telefone na hora e teria ouvido um tiro, no entanto o carro foi liberado depois que ele abriu a janela, já que o carro tinha vidro fumê.

 Na semana passada, ao menos cinco pessoas morreram na manhã da segunda (20) durante uma operação das Forças Armadas envolvendo 4.200 militares, policiais civis e helicópteros nos complexos de favelas do Alemão, Penha e parte da Maré, na zona norte do Rio. Houve um tiroteio intenso com membros do crime organizado. 

 

 

 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando