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O juiz federal Renato C. Borelli, da 20ª Vara Federal, do Distrito Federal, decretou nesta segunda-feira, 16, o bloqueio de R$ 3.156.277,60 do prefeito do Rio Marcelo Crivella (PRB) e de outros oito investigados e uma empresa, todos citados em uma ação por improbidade administrativa. Crivella é citado na ação por supostas fraudes na época em que exercia o cargo de ministro da Pesca e Aquicultura, entre 2012 e 2014 (Governo Dilma), pasta que foi extinta.

O bloqueio vai atingir "todos os valores creditados em contas bancárias, cadernetas de poupança, fundos de investimento ou quaisquer outras aplicações financeiras cujo titular seja um dos investigados".

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O magistrado afirma, na decisão, haver "fortes indícios de irregularidades cometidas no âmbito do contrato nº 6/2013", firmado entre o Ministério da Pesca e Aquicultura e uma empresa de serviços de engenharia. Renato C. Borelli registrou ainda que "são claros" os indícios da prática de improbidade administrativa.

O objeto do contrato do Ministério da Pesca era "a prestação de serviços eventuais de instalação/substituição de vidros, portas de vidro temperado, espelhados e acessórios, colocação de película reflexiva e placas acrílicas para sinalização interna, como o fornecimento de materiais afetos à sede" da Pasta.

Durante a investigação, a Controladoria-Geral da União (CGU) detectou que "ocorreu contratação de serviços sem necessidade demonstrada e com superestimativa de quantidades e apontou um sobrepreço de R$ 411.595 mil".

O Ministério Público Federal afirmou que "o sucesso do esquema fraudulento contou com a colaboração de todos os requeridos, cada um na individualidade de sua conduta e em concerto com os demais".

"A atuação dos agentes centrava-se em dois núcleos distintos e harmônicos. O primeiro núcleo era composto pelo alto escalão do referido Ministério, sendo que nele atuava Marcelo Bezerra Crivella, na qualidade de Ministro da Pesca e Aquicultura", apontou a Procuradoria da República.

"O segundo núcleo de agentes ímprobos conta com a participação de servidores comissionados, também nomeados para atuar nas licitações realizadas pelo Ministério da Pesca e Aquicultura durante o mandato do ex-ministro Marcelo Bezerra Crivella."

Três alvos da ação foram comissionados do Ministério no período em que Marcelo Crivella era o ministro. Segundo o Ministério Público Federal, o atual prefeito do Rio, "ao assumir a Pasta, realizou mudanças em quase todos os cargos comissionados".

"Ressalta-se, que todo o alto escalão tinha contato direto com o então ministro", registraram os investigadores.

Defesa

A reportagem está tentando contato com o prefeito do Rio, mas ainda não obteve retorno.

A Justiça do Rio proibiu nesta segunda-feira, 16, o prefeito Marcelo Crivella (PRB) ou outros servidores públicos municipais de privilegiar determinadas categorias ou utilizar a máquina pública para benefício pessoal ou de grupos religiosos. Crivella, que é bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, também está impossibilitado de utilizar espaços públicos para discursos religiosos. Em caso de descumprimento, o prefeito poderá ser afastado do cargo.

A determinação é do juiz Rafael Cavalcanti Cruz, da 7ª Vara de Fazenda Pública da Capital, e atende a pedido do Ministério Público. A ação foi movida após reunião de líderes evangélicos no Palácio da Cidade, sede do Executivo municipal, no último dia 4. No encontro, Crivella ofereceu auxílio em cirurgias de cataratas e varizes para fiéis e assistência a pastores que tivessem problemas de IPTU em seus templos. Além disso, exaltou o pré-candidato a deputado federal pelo PRB, Rubens Teixeira.

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"No caso em exame, as vantagens oferecidas pelo demandado (Marcelo Crivella) a pastores e líderes de igrejas evangélicas, na reunião intitulada 'Café da Comunhão', não foram permitidas por lei, razão por que a conduta imputada ao réu provavelmente ofendeu o princípio da legalidade", ressaltou o juiz Rafael Cruz em seu despacho.

A decisão, em caráter liminar, determina ainda que o prefeito Marcelo Crivella deixe de atuar em favor da Igreja Universal e que não mantenha relação de aliança com entidade religiosa a fim de privilegiá-la. O prefeito também está proibido de usar espaços públicos para fazer discursos religiosos.

A reportagem pediu posicionamento à Prefeitura do Rio, mas ainda não obteve retorno.

A Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro rejeitou nesta quinta-feira (12), em sessão extraordinária, a abertura de um processo de impeachment contra o prefeito Marcelo Crivella (PRB).

A votação terminou com placar de 29 votos a 16 em favor do prefeito, que é acusado de oferecer benefícios a pastores e fiéis evangélicos na administração municipal, como cirurgias e isenções do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) para templos.

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Os vereadores analisaram dois pedidos, mas concordaram que, se o primeiro fosse rejeitado, o segundo também seria. Crivella, que é bispo licenciado da Igreja Universal, foi gravado durante um encontro com evangélicos em uma das sedes da Prefeitura, oferecendo vantagens como operações de catarata, varizes e vasectomia.

"Temos que aproveitar que Deus nos deu a oportunidade de estar na Prefeitura para esses processos andarem", disse o prefeito. A sessão extraordinária desta quinta havia sido convocada após 17 vereadores terem assinado um requerimento para interromper o recesso parlamentar e discutir o impeachment.

Apesar da vitória na Câmara, Crivella ainda pode ter o balanço da Prefeitura relativo a 2017 rejeitado pelo Tribunal de Contas do Município (TCM), que apura indícios de descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Da Ansa

O Ministério Público do Rio ajuizou ação civil pública por improbidade administrativa contra o prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB), na noite desta quarta-feira, 11. A 5ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva da Capital entendeu que Crivella, em sua gestão, feriu o princípio legal do Estado laico.

Um dos motivos da iniciativa do MP foi a reunião realizada pelo prefeito com pastores e líderes de igrejas evangélicas no Palácio da Cidade, na semana passada. Na ocasião, Crivella ofereceu apoio para cirurgias de catarata e varizes pelo sistema público da saúde e para resolver "problemas" com a isenção legal de pagamento de IPTU por templos religiosos.

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O MPE alegou que o artigo 19 da Constituição da República determina a separação entre Estado e religião e garante a liberdade religiosa.

"A controvérsia, por óbvio, não se cinge na religião professada pelo Prefeito Municipal, mas, sim, na interferência do poder público na vida privada das pessoas e na utilização da máquina pública para benefício de determinado segmento religioso", afirmou o MP.

De acordo com os promotores, pode ter ocorrido no evento discriminação contra outros segmentos religiosos e culturais, "o que não pode e nem deve ser admitido". A ação foi distribuída para a 7ª Vara de Fazenda Pública.

Crivella é investigado pelo MP desde agosto de 2017 por supostas irregularidades envolvendo a liberdade religiosa e o caráter laico do Estado. Além do encontro com pastores, a ação aponta o episódio que ficou conhecido com "censo religioso na Guarda Municipal". Nele, servidores da corporação foram orientados a preencher um questionário que incluía perguntas sobre sua orientação religiosa.

O MP também apura demissões de servidores comissionados de órgãos municipais para contratação de pessoas ligadas à Igreja Universal do Reino de Deus. Crivella é bispo licenciado da IURD.

A ação também faz um pequeno histórico de outras políticas municipais que teriam supostamente violado o caráter laico do Estado. São eles: o censo religioso nas academias "Rio Ar Livre"; a promoção do Festival de Cinema Cristão na Cidade das Artes; o corte de patrocínio de eventos religiosos de matriz afro-brasileira; o controle de eventos com poder de veto diretamente pelo gabinete do prefeito; e a realização de eventos pela Igreja Universal do Reino de Deus em escolas públicas.

A Prefeitura do Rio informou que Crivella ainda não foi notificado sobre a ação e, portanto, não se pronunciará a respeito dela.

Impeachment

Após o episódio da semana passada, Marcelo Crivella pode ser alvo de um processo de impeachment. A Câmara Municipal do Rio vai se reunir nesta quinta-feira, 12, para debater projeto sobre o impedimento do prefeito.

Um grupo de manifestantes invadiu o 13º andar da sede administrativa da Prefeitura do Rio, no centro, na manhã desta quarta-feira, 11. Eles foram interceptados por guardas municipais no corredor do prédio e saíram. Os manifestantes, que se diziam servidores municipais, pediam a saída do prefeito Marcelo Crivella (PRB) do cargo.

Segundo a prefeitura, o manifesto acabou em poucos minutos e o grupo "se retirou pacificamente da prefeitura". O vereador David Miranda (PSOL), que estava com os manifestantes, relatou, porém, que a Guarda Municipal agiu com truculência.

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"O movimento estava pacífico até a hora que tentaram agredir a gente. A Guarda Municipal, truculenta mais uma vez, machucou uma de nossas companheiras. Tivemos que agarrá-la porque agarram ela fortemente. Mas nós mostramos o nosso recado", disse Miranda, em um vídeo divulgado em seu Facebook, falando ainda de dentro do prédio.

Crivella passa por uma crise institucional desde quando foi divulgada uma reunião fechada, no Palácio da Cidade, na qual ele ofereceu ajuda a pastores e líderes religiosos da Universal em cirurgias de catarata e varizes pelo SUS. Além disso, ele ofertou auxílio a pastores que estivessem com problemas de IPTU em seus templos.

David Miranda foi um dos 17 vereadores que assinou, nesta terça-feira, 10, um pedido de sessão extraordinária para votar a abertura de processo de impeachment do prefeito. Com isso, os parlamentares deverão voltar do recesso, nesta quinta-feira, 12, para decidir a questão.

A assessoria da Prefeitura do Rio informou que recebeu com "muita tranquilidade" a notícia de que o pedido de impeachment será avaliado pela Câmara Municipal.

"Inclusive, o prefeito Marcelo Crivella aconselhou sua base a abrir um pedido de mesmo teor àquele apresentado pela oposição, para que tudo possa ser esclarecido. O documento da base protocolado tem, até agora, 26 assinaturas, e a expectativa é que chegue a 30 signatários, 13 a mais do que as assinaturas obtidas pelos vereadores da oposição no outro pedido", informou.

A Câmara dos Vereadores do Rio protocolou na manhã desta segunda-feira, 9, o primeiro pedido de impeachment contra o prefeito Marcelo Crivella (PRB) por "crime de responsabilidade". O pedido foi protocolado pelo vereador Átila Nunes (MDB). PSOL e PSDB já haviam anunciado a intenção de também protocolarem pedidos semelhantes ainda nesta segunda-feira. Os pedidos só poderão ser analisados quando os parlamentares voltarem do recesso, no fim do mês, ou se aceitarem suspender o recesso para debater o problema.

Além disso, parlamentares do PSOL apresentaram uma representação no Ministério Público do Estado (MP-RJ) contra Crivella, bispo afastado da Igreja Universal, por improbidade administrativa. Os deputados estaduais Marcelo Freixo e Flávio Serafini, com os vereadores Tarcísio Motta, Renato Cinco, Paulo Pinheiro, Brizola Neto e Babá, se reuniram com o procurador-geral Eduardo Gussem por vinte minutos antes de protocolarem a representação.

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Os parlamentares acusam Crivella de oferecer facilidades a pastores e fiéis de sua igreja no atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e no pagamento de impostos em reunião fechada na semana passada. Além disso, pedem que seja investigado o uso de um bem público, o Palácio da Cidade, sede da Prefeitura, para campanha eleitoral na mesma ocasião.

"É necessário que o Ministério Público se posicione sobre aquela absurda reunião do Marcelo Crivella que, de forma flagrante, cometeu crime eleitoral ao fazer campanha em um espaço público antes da hora, como também ofereceu vantagens para que pessoas pudessem furar a fila do sistema de regulação e ter acesso a cirurgias antes da hora", afirmou o vereador Tarcísio Motta, líder da bancada do PSOL na Câmara, antes da reunião. "Isso é inadmissível pois fere um dos preceitos mais básicos da República, o da igualdade. O prefeito não pode favorecer um grupo de amigos e aliados."

Na última sexta-feira, o MP-RJ já havia informado que pretendia investigar as circunstâncias da reunião.

O Ministério Público do Rio vai investigar o evento promovido pelo prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB), no Palácio da Cidade, sede da Prefeitura, em que ofereceu facilidades a pastores e líderes de igrejas. No evento, divulgado pelo jornal O Globo, Crivella ofereceu auxílio em cirurgias de cataratas e varizes para fiéis e assistência a pastores que tivessem problemas de IPTU em seus templos. Além disso, exaltou o pré-candidato a deputado federal pelo PRB, Rubens Teixeira.

O MP informou que a coordenação das promotorias de Justiça da Cidadania vai analisar se houve "inobservância da laicidade do Estado", conferindo tratamento privilegiado aos fiéis de um determinado segmento religioso - o que é proibido pela Constituição e pode, em tese, configurar improbidade administrativa. As falas de Crivella também serão analisadas pela Coordenação de Saúde do MP, para a fiscalização da política de regulação do Sistema Único de Saúde (SUS).

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Entenda o caso

O prefeito (PRB) promoveu um encontro reservado no Palácio da Cidade, sede da Prefeitura, na última quarta-feira, 4, com pastores e líderes religiosos. Segundo O Globo, os organizadores chegaram a pedir que os participantes não registrassem o encontro. Além disso, solicitaram reivindicações por escrito, relações de suas igrejas e número de fiéis.

Crivella, que é bispo licenciado da Igreja Universal, discursou por mais de uma hora e exaltou o pré-candidato a deputado federal pelo PRB, Rubens Teixeira. A reportagem divulgou áudios do encontro. Em um deles, Crivella diz que, se "os irmãos" tivessem alguém na igreja com problema de catarata era só procurar um de seus assessores.

"É só conversar com a Márcia que ela vai anotar, vai encaminhar e, daqui a uma semana ou duas, eles estão operando", disse o prefeito no áudio gravado pelo jornal. O prefeito também ofereceu ajuda a pastores com problema no pagamento do IPTU.

"Igreja não pode pagar IPTU, nem em caso de salão alugado. Mas, se você não falar com o doutor Milton, esse processo pode demorar e demorar. Nós temos que aproveitar que Deus nos deu a oportunidade de estar na Prefeitura para esses processos andarem. Temos que dar um fim nisso", disse.

Em nota, a Prefeitura do Rio disse que a reunião citada "teve como objetivo prestar contas e divulgar serviços importantes para a sociedade, entre eles o mutirão de cirurgias de catarata e o programa sem varizes". "Desde o início de sua gestão, o prefeito Marcelo Crivella já recebeu os mais diversos representantes da sociedade civil, para tratar dos mais variados assuntos, tanto em seu gabinete quanto no Palácio da Cidade", informou a prefeitura, por meio de nota.

Após a polêmica envolvendo uma peça na qual uma atriz transexual faria o papel de Jesus, que foi suspenso na Arena Carioca, no Rio de Janeiro, o prefeito Marcelo Crivella (PRB) reafirmou que não permitirá em espaços administrados pela prefeitura eventos que ofendam as religiões das pessoas. A declaração aconteceu, nesta quarta-feira (6), durante a abertura dos Jogos Estudantis, na Barra da Tijuca. 

O prefeito garantiu que a atitude não é uma censura. “Se você considera censura, eu vou dizer a você que é. É uma censura que garante os direitos de liberdade religiosa e das pessoas não serem ofendidas na sua liberdade religiosa. Não chamo isso de censura. Enquanto eu for prefeito, nos espaços públicos administrados pela prefeitura, nós não permitiremos qualquer manifestação que ofenda a religião das pessoas”, ressaltou. 

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No Recife, uma exposição de arte denominada ““Tramações: Cultura Visual, Gênero e Sexualidades, em cartaz no Centro de Artes e Comunicação (CAC) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), também foi alvo de muita polêmica. Segundo a Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure), a exposição é “contra todos os princípios religiosos e conter peças não apenas provocativas, mas caricaturas e distorções nitidamente ofensiva a símbolos das religiões cristãs”

Nessa segunda- feira (4), a vereadora do Recife Irmã Aimée definiu a apresentação pública na UFPE como um “horror”. Ela chegou a dizer que Bíblia sagrada se tornou, novamente, alvo de uma expressão de desrespeito. “A exposição trouxe páginas rasgadas da Bíblia, além de desenhos de partes íntimas nas folhas do livro sagrado, que horror”, lamentou no plenário da Câmara Municipal do Recife. 

O prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB), mandou pintar de cinza e bege todas as fachadas dos 150 prédios e casas da Rocinha, na zona sul, que ficam de frente para a Autoestrada Lagoa-Barra. Ao jornal O Estado de S. Paulo, moradores reclamam que, além de apagar o colorido típico da comunidade, a intervenção é, literalmente, de fachada, porque não resolve problemas reais, como esgoto ao ar livre, acúmulo de lixo e falta de iluminação. Sem falar da guerra entre facções e polícia que, há nove meses, trazem tiroteios à comunidade.

Em setembro, em visita à Rocinha, o prefeito disse que a comunidade precisava de "um banho de loja", causando revolta entre moradores. "A ideia é que, quando passem pela Lagoa-Barra, as pessoas olhem para cá e tenham a ideia de uma comunidade arrumada, bonita, de um povo trabalhador", disse o prefeito, em março, em entrevista à página Rocinha Alerta, de notícias da comunidade.

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Para Ocimar Santos, da ONG Rocinha.org, há problemas muito mais sérios na comunidade. "Não vou dizer que um 'banho de loja' na fachada que está suja é ruim, mas não é prioritário."

O jornalista Eduardo Carvalho, que mora na Rocinha, concorda. "Beira a ingenuidade, mas, na verdade, é preconceituoso pensar que precisamos do aval de quem passa pela Autoestrada para sermos considerados trabalhadores, para não sermos vistos como bandidos."

A Prefeitura informou que a intervenção começou em 18 de março e faz parte de pacote mais amplo de melhoria. A pintura, orçada em R$ 1,2 milhão, deve durar ainda seis meses. "Não se trata apenas de embelezamento", justificou a Secretaria Municipal de Urbanismo. "Atende a um pedido de ajuda dos moradores para reparar marquises e fachadas deterioradas com risco a pedestres."

Enquanto a polêmica sobre o Uber e aplicativos semelhantes continua no país, o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), decidiu dar um passo: regulamentar o funcionamento desses aplicativos de transporte na cidade. O prazo para que todos os motoristas sejam credenciados é de 180 dias. O decreto foi publicado no Diário oficial desta quinta-feira (12). 

No entanto, as empresas como o Uber, o 99 e Cabify terão que pagar à prefeitura um percentual sobre as corridas realizadas. Esses valores ainda serão definidos, em um prazo estimulado de 30 dias, pelo Comitê Municipal de Tecnologia Aplicada ao Sistema Viário Urbano (CMTSVU), que foi recém-criado. 

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O decreto não limitou quantidade de motoristas, mas a taxa cobrada pode ser alterada. Também prevê que os motoristas não tenham antecedentes criminais, possuam carteira de habilitação com autorização para exercício da atividade remunerada, recolham ao INSS o teto máximo da Previdência Social, bem como contratem seguro para que os passageiros fiquem protegidos. 

De acordo com Crivella, a geração de empregos foi fator importante para a regulamentação, uma vez que cerca de 100 mil motoristas dependem desse meio de trabalho na capital. “São milhares de cariocas que estão sustentando suas famílias com essa atividade. Eu desejo a todos muito sucesso”, disse ressaltando também que foi feito um “amplo debate” com a sociedade e com a categoria. 

 

Segundo a prefeitura, os valores recebidos com a taxa estabelecida pelas corridas poderão ser destinadas a projetos em áreas de transporte, campanhas de educação no trânsito, conservação e mobilidade urbana, bem como manutenção de plataformas tecnológicas de suporte ao serviço de táxi [Taxi.Rio].

 

Na troca de cadeiras que acontece com a exoneração de aliados do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), que deixam a prefeitura para disputar um cargo na eleição de outubro, um nome convocado para assumir a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos chama a atenção: o vereador João Mendes de Jesus (PRB), que já dirigiu diversas igrejas da Universal na Baixada Fluminense. 

Essa não é primeira pessoa que Crivella convida um bispo para o alto escalão da prefeitura. O ex-vereador Jorge Braz, que comandava o Procon Carioca, é do mesmo grupo. Ele deixou o cargo na semana passada para também ser candidato no pleito deste ano. 

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Crivella, que é bispo licenciado da Universal, não se incomodou nem mesmo com o fato de João Mendes ter sido acusado, em 2006, de participação na chamada Máfia das Sanguessugas, um esquema no qual parlamentares recebiam propinas em troca de emendar para a compra de ambulâncias. A assessoria do bispo afirma que ele é “inocente”. 

Por sua vez, durante a posse, João Mendes falou que assumia a nova responsabilidade com orgulho e emoção. “Somos, por tradição e vocação, treinados e convictos em cooperar com a sociedade, além de fazermos da solidariedade um dínamo de compaixão, amor ao próximo e de misericórdia, pois fazemos isso, somos talhados para isso e servimos aos necessitados, em um mundo muitas vezes feroz e intolerante”, discursou.

Ele chegou a garantir que a prioridade será os moradores de rua. “Que são, em grande parte, dependentes químicos, além de serem pessoas  vítimas de depressão, dentre outros e diferentes segmentos sociais, que necessitam, sem sombra de dúvida, da presença forte da Prefeitura”, disse o novo secretário. 

O prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB), evitou, pelo segundo ano consecutivo, o desfile das escolas no Sambódromo carioca. Ele partiu na noite de domingo, 11, primeiro dia das apresentações do Grupo Especial, para viagem oficial à Europa, que inclui passagens por Alemanha, Áustria e Suécia. Voltará na quinta-feira.

Criticado em 2017, seu primeiro ano no cargo, por não comparecer à Passarela do Samba durante o maior evento da cidade, o prefeito, bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, chegou a anunciar que este ano iria ao evento. A igreja condena a festa. Nos últimos dias, porém, assumiu postura e discurso contraditórios com o anúncio. Minimizou a importância do carnaval e, após hesitação e informações desencontradas, participou da tradicional entrega da chave da cidade ao Rei Momo, na semana passada. Quem a entregou, porém, não foi Crivella, que evitou tocar no instrumento.

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Em vídeo publicado em sua página oficial no Facebook, ele explica que vai à Frankfurt, na Alemanha, conhecer a Agência Espacial Europeia (ESA) e empresas que fornecem tecnologia de segurança. O objetivo, afirma, é implantá-las no Centro Operações Rio (COR), órgão da prefeitura que monitora clima e trânsito.

"A viagem é para trazer soluções inovativas, tecnologia para melhorar a nossa segurança. Mas quinta-feira a gente está de volta. Só estamos aproveitando essa folguinha do carnaval para ir buscar uma coisa que o Rio está precisando. É claro que o Rio de Janeiro tem a Guarda Municipal, tem a Polícia Militar, tem a Força Nacional de Segurança, a Polícia Rodoviária, a Polícia Federal. Todos são muito importantes, mas nós precisamos também de tecnologia para trazer coisas boas e melhorar a segurança do Rio", disse o prefeito no vídeo.

A comitiva municipal é formada pelo chefe executivo do COR, Guilherme Sangineto; pelo diretor-presidente da Empresa Municipal de Informática (IplanRio), Fábio Pimentel de Carvalho; e uma pessoa identificada por Crivella apenas como coronel da Polícia Militar.

O prefeito fez questão de ressaltar que "todos os cuidados foram tomados para que o Carnaval carioca seja incrível". Antes do carnaval de 2018, Crivella foi acusado de ser um prefeito "anticarnavalesco", por ter cortado pela metade a subvenção às escolas de samba. O prefeito nega: diz que, devido à crise, precisou redirecionar verbas para setores mais prioritários, como creches.

A administração do prefeito Marcelo Crivella (PRB) divulgou nota no início da noite desta quinta-feira, 3, declarando que "recebeu com indignação e preocupação a notícia do envolvimento de servidores na operação Rio 40 Graus". A ação foi deflagrada pela Polícia Federal e prendeu o ex-secretário de obras da gestão Eduardo Paes (PMDB), Alexandre Pinto da Silva, e investiga funcionários de carreira da capital fluminense.

Segundo a nota da prefeitura, o ex-secretário não ocupava mais cargo no executivo municipal. "Ele foi cedido à Câmara Municipal, ainda na gestão passada, em 28 de dezembro de 2016", informou.

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Os funcionários citados na investigação, por sua vez, foram exonerados. "Os servidores Alzamir de Freitas Araújo e Eduardo Fagundes de Carvalho foram imediatamente exonerados após a divulgação das informações da operação. Carlos Frederico Peixoto Pires também foi exonerado da função que exercia na Fundação Rio Águas", diz o comunicado.

O próprio Marcelo Crivella (PRB), prefeito de uma das cidades consideradas mais violentas do Brasil, o Rio de Janeiro, desabafou na noite desta terça-feira (18), ao falar da situação da segurança pública. Ele acredita que é necessário que as forças federais cerquem o Rio com o objetivo de evitar a circulação de munições.

“Enquanto houver munição, os meliantes vão se sentir fortalecidos. O Rio de Janeiro vive em guerra, por isso é importante que as fronteiras sejam vigiadas para que não sejamos vítimas de tanta munição. Sempre tenho dito é importante que as forças federais, as forças armadas, cerquem o Rio de Janeiro para que não entre tanta munição”, declarou. 

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Ele falou que fez mais uma articulação com o governador Pezão, que teria entrado em contato com o presidente Michel Temer (PMDB) com o objetivo de que o peemedebista “cumpra as promessas” que foram feitas citando como exemplo um reforço no efetivo de policiais rodoviários para “guardar” as estradas, bem como que a Marinha ajude a “tomar conta” dos portos. Outra solicitação foi que a Polícia Federal juntamente com a Polícia Civil esteja de alerta nos aeroportos também com o objetivo de evitar a entrada de munições no Rio.

Crivella chegou a dizer que segurança é um assunto do Estado. “Mas, estamos aumentando o número de câmeras e também conseguimos a doação de 250 motocicletas para equipar a Guarda Municipal. Nós queremos espalhar nossa guarda em toda a cidade para melhorar a segurança da população do Rio de Janeiro”. 

A Prefeitura do Rio de Janeiro informou que as escolas de samba do Grupo Especial irão receber mais de R$ 6,5 milhões, além dos R$ 13 milhões previstos inicialmente. Com o total de R$ 19,5 milhões, cada agremiação poderá contar com um orçamento de R$ 1,5 milhão para a preparação do desfile de carnaval de 2018.

A verba extra de R$ 1,5 foi conseguida por meio de patrocínio da iniciativa privada que também oferece o auxílio aos blocos carnavalescos. A decisão foi tomada pelo prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, depois de uma reunião com o presidente da Liga das Escolas de Samba (Liesa), Jorge Castanheira, e os presidentes das escolas na sede da prefeitura.

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O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), disse que não voltará atrás na decisão de cortar pela metade os recursos destinados às escolas de samba no próximo carnaval.

Crivella criticou ainda o aumenta do repasse feito pela prefeitura às escolas no ano passado, quando então o prefeito Eduardo Paes (PMDB) aumentou o subsídio de R$ 1 milhão para R$ 2 milhões, por agremiação.

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"Acho que vou criar o bloco 'é conversando que a gente se entende'. Estamos enfrentando uma crise e as crianças e as creches são prioridades. Temos de reavaliar e corrigir os custos do ano passado, quando houve um aumento do subsídio num momento de euforia. Cólicas não são pra desanimar. As cólicas de uma mulher que vai dar à luz são redentoras", disse o prefeito, que participou da inauguração, na manhã desta segunda-feira, 19, do projeto Rio Walls, projeto que visa levar arte urbana à espaços públicos da cidade.

À tarde, representantes da Liga Independente das Escola de Samba do Rio de Janeiro (Liesa) terão uma reunião com o presidente da Riotur, Marcelo Alves, na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, zona oeste. Na quarta-feira, 14, as escolas ligadas à Liesa decidiram não desfilar em 2018, em retaliação à decisão de Crivella de reduzir os subsídios.

Na semana passada, personalidades do samba fizeram um protesto contra a medida. Entre as lideranças das escolas de samba, apenas dois carnavalescos da Beija Flor de Nilópolis - Laíla e Cid Carvalho - e outro da São Clemente, Jorge Silveira, compareceram à manifestação e criticaram Crivella, bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD).

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), esteve neste sábado no cemitério Jardim da Saudade, em Mesquita (Região Metropolitana do Rio), onde foi enterrada a adolescente Maria Eduarda Alves dos Santos, de 13 anos, morta por uma bala perdida enquanto estudava na Escola Municipal Daniel Piza, em Acari (zona norte do Rio), na última quinta-feira (30). Crivella chegou ao final da cerimônia e conversou com a família da adolescente, após o sepultamento.

Ele criticou a ação da polícia, defendeu a blindagem das escolas e anunciou uma reunião para lançar um gabinete institucional de segurança na próxima quarta-feira (05). "Essa reunião já estava marcada, e vão participar o secretário de Segurança, a Polícia Militar, a Guarda Municipal, também pedi a presença do Exército, da Marinha, da Aeronáutica, da Força Nacional de Segurança, da Polícia Rodoviária Federal, e nós todos juntos precisamos ter um plano para a segurança do Rio de Janeiro. Embora a competência (sobre segurança pública) seja do Estado, a prefeitura também pode colaborar", afirmou.

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Crivella criticou a ação da Polícia Militar, que provocou um tiroteio perto da escola onde Maria Eduarda estava. "É preciso conversar com a tropa, não é possível haver disparos próximos de escola, não é possível que isso ocorra de novo. Quando há inocentes perto de operações, não se pode haver tiroteio com fuzis, é um risco muito grande".

O prefeito também defendeu a blindagem das escolas situadas em lugares conflagrados. "Em 2007 eu já falava que era necessário, nas áreas onde existe tráfico, uma alvenaria que não permita passar os projéteis. Tiro de fuzil é uma tragédia. Se pudesse, já teria feito (a blindagem) desde 2007. As paredes das escolas precisam ter essa argamassa, que não é uma coisa cara, são três ou quatro centímetros", afirmou.

Crivella disse ainda que a família da adolescente terá apoio de psicólogos da prefeitura. "Nesse momento o mais importante é a solidariedade, o apoio psicológico. A mãe deve estar com o coração estraçalhado".

O resultado de um exame deve ter deixado o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), no mínimo, assustado. Ele descobriu, na semana passada, através de uma biópsia, que tem um tumor na próstata. No entanto, o tumor é pequeno com dois milímetros, segundo informação o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo. 

A boa notícia é que ele se encontra bem, segundo a sua assessoria de imprensa, que divulgou nota, nesta segunda (20), destacando que “Crivella está em perfeita saúde e trabalhando normalmente”. O comunicado também afirma que “há diversas opções de tratamento, não necessariamente cirúrgicos”. Por enquanto, o gestor irá se tratar com medicamentos. 

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Para corroborar com a nota, Crivella também publicou no Facebook um vídeo, hoje, no qual aparece reunido com seu secretariado. Ele escreveu na rede social que está voltado para cuidar das pessoas. 

“Estou aqui, na prefeitura, com nosso secretariado para tocar os assuntos do Rio de Janeiro. Gostaria de fazer um alerta: governar muitas vezes é contrariar interesses e os inconformados, claro, vão expressar isso na mídia. Nós todos estamos voltados para cuidar das pessoas, mas há notícias no jornal de que não estou interessado em cuidar das pessoas, mas cuidar de mim, por exemplo, morando no Palácio da Cidade. Não dormi lá uma noite”.

Ele também se defendeu sobre a suposta construção de um muro. “Dizem que vou fazer um muro no valor de 1,6 milhão de reais. Não é verdade. Não existe esse orçamento. Não existe esse projeto, quem me dera ter esse recurso para aplicar nos hospitais. Vocês sabem que a administração passada deixou um rombo de 3 bilhões de reais. Pode confiar, nós estamos lutando por você”, ressaltou Crivella. 

O jornalista Caio Barbosa, do jornal O Dia, foi demitido no sábado (18) logo após uma matéria sua ter sido retirada do ar. Crítico do trabalho do atual prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), a data de sua demissão coincidiu com a publicação de uma reportagem sua, que abordava os problemas da saúde pública na capital carioca. Colegas de profissão do jornalista afirmaram que sua demissão foi causada por um pedido pessoal de Crivella à Empresa Jornalística Econômico S.A. (Ejesa).

De acordo com o jornalista Cid Benjamin, que é afiliado ao PSOL, o próprio Caio Barbosa teria dito que o pedido já tinha acontecido. Em uma nota em suas redes sociais, Benjamin afirmou que entrou em contato com Caio e que o profissional já estaria em contato com o sindicato da categoria para mover uma ação contra o prefeito. “A queixa do ‘bispo’ não foi por alguma opinião do Caio expressada nas redes sociais. Foi por uma reportagem assinada por ele no Dia, mostrando o mau funcionamento dos postos de saúde da prefeitura e, em especial, a falta completa de informações sobre a vacinação contra a febre amarela”, afirmou Cid Benjamin em sua postagem.

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Por conta da grande repercussão das acusações, o prefeito emitiu um comunicado oficial, ainda no domingo, em que disse “estar sendo alvo de perseguição política” e negou ter pedido a demissão do comunicador. Crivella também citou a presença de Guilherme Freixo, irmão do deputado Marcelo Freixo, no quadro atual de funcionários da prefeitura, como uma forma de demonstrar que não persegue os críticos do seu governo.

O prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB), afirmou nesta quarta-feira, 1º, que no Rio ninguém deve ser "obrigado a fazer nada", ao comentar pela primeira vez a sua ausência de eventos tradicionais do carnaval carioca de 2017, como a entrega simbólica das chaves da Cidade ao Rei Momo e a abertura oficial dos desfiles da Sapucaí. Foi a primeira vez, em 33 anos de Sambódromo, que o prefeito não participou dessas iniciativas, as quais ajudam a divulgar e promover a festa. Nem os quatro acidentes com 32 feridos fizeram Crivella ir à Passarela do Samba.

"Estamos tratando de um assunto que já está superado. Acho que cada um no Rio não deve ser obrigado a fazer nada. Tem uma agenda do prefeito que deve ser cumprida e que não necessariamente deve ser a agenda da imprensa", disse o prefeito, em solenidade comemorativa do aniversário da cidade. Na segunda-feira, 27, sem avisar à imprensa, Crivella visitou os feridos no acidente com o carro da Paraíso do Tuiuti e postou uma mensagem no Facebook, elogiada por seguidores.

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Durante a campanha eleitoral, Crivella negou que a religião fosse interferir em seu governo e prometeu "governar para as pessoas".

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