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Depois de ser derrotado por 3x0 para o Náutico, na quarta-feira (24), na Arena de Pernambuco, o Sport já retornou com os treinamentos na última quinta-feira (25). Na reapresentação, Magrão falou sobre a lição que o time rubro-negro deveria tirar do clássico. "A maior lição é saber que a vitória só vai vir com suor, com um empenho maior. O favoritismo tem que ficar fora de campo, pois tudo acontece dentro das quatro linhas e para as coisas seguirem da maneira que nós queremos vamos ter que nos doar para conseguir as vitórias", disse o camisa 1 do Leão de acordo com informações do site oficial do Sport.

Na segunda-feira (29), o Sport já tem outro desafio pela frente. A equipe rubro-negra vai enfrentar o Pesqueira, às 20h, na Ilha do Retiro. Para o goleiro Magrão, a próxima partida servirá como uma nova chance e uma oportunidade de evolução para o Sport. "No futebol a cada jogo você tem a oportunidade de estar mudando a história. Diante do Pesqueira a gente tem essa chance e para conseguir a vitória temos que jogar um melhor futebol e mais na frente ir melhorando e conseguindo os nossos objetivos", afirmou segundo o site oficial do Sport.

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O ex-prefeito do Recife João Paulo parece ter superado a derrota em 2016, quando tentou novamente ser prefeito da capital pernambucana. O petista não teve êxito sendo reeleito o prefeito Geraldo Julio (PSB). Em 2018, ele mostra que a página já foi virada. A pretensão agora é disputar um cargo em Brasília, mais precisamente uma vaga na Câmara dos Deputados. 

João Paulo, em entrevista ao LeiaJá, falou que aguarda a definição do PT. “Eu estou ainda analisando a possibilidade de ser candidato a deputado federal, possivelmente, mas falta a definição do partido”, contou. 

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Ele também falou que sua agenda está apertada. “Este ano vai ser muito difícil para mim porque estou na conclusão de mestrado e estou fazendo a minha dissertação sobre a Revolução Industrial, além de estar no inglês”. 

O ex-prefeito ressaltou que a expectativa para o cenário eleitoral deste ano vai depender das estratégias dos partidos a nível nacional. “Pernambuco deve se adequar a essa realidade”, pontuou. 

As perguntas sobre a ausência do volante Rithely não param. E depois da derrota para o Náutico nessa quarta-feira (24), na Arena de Pernambuco, não foi diferente. Questionado sobre o volante, o treinador Nelsinho Baptista fez questão de esclarecer que o Sport não tem nenhum tipo de problema com o jogador rubro-negro. Recentemente, o comandante do Leão garantiu que a situação do atleta não estava atrapalhando

"Esse problema não existe. O Rithely só não está jogando porque ele está sentindo uma lesão. Ele foi medicado ontem (na terça-feira) e agora nós temos que aguardar o 'sinal verde' do departamento médico para ele se colocar à disposição da equipe", afirmou Nelsinho durante uma entrevista coletiva após o clássico. O próximo desafio do Sport será na segunda-feira (29), contra o Pesqueira, às 20h, na Ilha do Retiro, pelo Campeonato Pernambucano. 

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O brasileiro Marcelo Melo está fora da chave de duplas do Aberto da Austrália. Nesta terça-feira (23), o mineiro e o polonês Lukasz Kubot foram eliminados nas quartas de final com a derrota para o japonês Ben Mclachlan e o alemão Jan-Lennard Struff por 2 sets a 1, com parciais de 6/4, 6/7 (4/7) e 7/6 (7/5), em 2 horas e 52 minutos.

Nesta terça, Melo e Kubot tiveram um início lento na partida e perderam o saque logo no primeiro game. Ele ainda reagiram e igualaram o placar em 4/4 ao devolverem a quebra de serviço no oitavo game. Porém, tiveram o saque quebrado na sequência e acabarem sendo batidos por 6/4.

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O segundo set não teve quebras de serviço, com Melo e Kubot desperdiçando um break point. Mas eles se deram melhor no tie-break, vencido por 6/4, e igualaram o jogo. A terceira parcial também não registrou quebras de saque. Dessa vez, porém, Mclachlan e Struff triunfaram no tie-break, obtendo a classificação às semifinais do Aberto da Austrália.

"Eles jogaram realmente muito bem. Começamos a partida muito abaixo do que vínhamos jogando. Poderíamos ter iniciado muito melhor, para quem sabe já sair dominando e fazer um jogo diferente. A partir do segundo set passamos a jogar melhor, mas eles estavam mais confortáveis na partida, sacando melhor que nós. Então isso acabou sendo determinante. No terceiro set tivemos duas boas chances de break no 4/4, quando o jogo poderia ter sido decidido para o nosso lado. Depois, no tie break, acabou um ponto decidindo para o lado deles. Realmente, a dupla acaba definida por um ponto ou outro. Infelizmente hoje foi para eles, que também mereceram muito a vitória por terem jogado muito bem, especialmente nas horas de pressão. Fica mais um aprendizado e lição para nossa dupla. Aumentar novamente os treinos e focar no que acabamos pecando aqui para não acontecer novamente e continuar tendo boas chances de outros títulos grandes pela frente", disse o brasileiro.

Melo e Kubot haviam aberto da temporada 2018 com a conquista do título do Torneio de Sydney. O próximo evento deles será o Torneio de Roterdã, de nível ATP 500 e previsto para começar em 12 de fevereiro.

DUPLAS MISTAS - Também nesta terça-feira em Melbourne, o brasileiro Marcelo Demoliner avançou às quartas de final da chave de duplas mistas. O gaúcho e a espanhola Maria José Martínez Sanchez venceram fácil a taiwanesa Hao Ching Chan e o neozelandês Marcus Venus por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/1, em apenas 45 minutos.

Os próximos adversários deles serão os australianos Storm Sanders e Marc Polmans. Bruno Soares e Ekaterina Makarova já estavam garantidos nas quartas de final, fase em que terão pela frente o francês Édouard Roger-Vasselin e a checa Andrea Sestini Hlavackova.

JUVENIS - Pela chave masculina de juvenis do Aberto da Austrália, o brasileiro Thiago Wild caiu na segunda rodada ao perder para o sul-africano Philip Henning por duplo 6/4. O País ainda representante vivo nesse evento, Igor Gimenez, que enfrentará o taiwanês Chun Hsin Tseng nas oitavas de final.

No último domingo (12), o Sport acabou sendo derrotado para o Atlético-GO, fora de casa, por 2x0, e segue na zona de rebaixamento com 36 pontos, na 17ª colocação. Com apenas quatro jogos restantes para terminar o Campeonato Brasileiro, o técnico rubro-negro Daniel Paulista afirmou que não há tempo para ficar lamentando o resultado, e ainda ressaltou que agora o foco já está no próximo adversário, o Palmeiras. "O vestiário pós-jogo é triste, de derrota e não podia ser diferente. Vamos continuar trabalhando, as coisas não aconteceram hoje porque não conseguimos executar com deveríamos, mas isso passou", disse segundo informações do site oficial do Leão.

"Temos quatro jogos e precisamos buscar pelo menos três vitórias. Vamos trabalhar em cima do Palmeiras, que é o adversário já da próxima quinta, resgatar esses jogadores, levantar a moral e tentar sair dessa situação", completou.

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Mesmo em um momento bem complicado para a equipe rubro-negra, Daniel Paulista se mostrou otimista. "As coisas se apertaram mais, mas nós temos que seguir acreditando, trabalhando, seguir fazendo a nossa parte. Vamos montar a estratégia pensando jogo a jogo. Pensando no próximo adversário, que é o Palmeiras, para que a gente possa entrar de uma forma melhor do que foi contra o Atlético-GO", afirmou o treinador de acordo com informações do site oficial do Sport.

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No último domingo (29), o Sport perdeu mais uma vez em casa. Desta vez, em uma partida de sete gols, o Leão acabou sendo derrotado pelo Coritiba de virada, na Ilha do Retiro. A equipe rubro-negra ainda não voltou à zona de rebaixamento, mas está apenas a um ponto do vice-lanterna, Vitória. Para Daniel Paulista, o atual treinador rubro-negro, a derrota do Sport foi um fato totalmente atípico.

“Esse tipo de derrota que aconteceu aqui, você não vê todo dia. Eu tenho, praticamente, entre jogador e agora em outra função, quase 20 anos de futebol e eu não me lembro de cabeça um jogo onde a equipe perde dois gols, faz três, vira e acaba sendo derrotado. Isso acontece uma vez a cada muito tempo”, destacou Daniel. 

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“A gente tem que refletir sobre essa derrota e trabalhar em cima dos erros, para que a gente possa buscar os pontos necessários, e vamos buscar, para que a equipe possa sair dessa situação”, completou.

De acordo com Daniel Paulista, não só os zagueiros rubro-negros são culpados pela derrota, mas sim toda a equipe. “Quando a gente fala em defesa, não são só os quatro zagueiros. Temos que falar do sistema. E nosso sistema defensivo, infelizmente, hoje apresentou alguns defeitos durante a partida. Mas o futebol é assim, quando você erra, quando você falha, ele te cobra caro, como cobrou hoje”. 

“Nós vamos refletir muito em cima dessa derrota. Temos que trabalhar, principalmente, nesses erros que a equipe tem. Principalmente no setor defensivo. E quando eu falo do setor defensivo, eu falo da equipe toda. Hoje, no futebol mais moderno, todos os jogadores têm as suas funções. Os atacantes dentro da sua função, do seu espaço, trabalhar apara ajudar o sistema defensivo ser mais coeso, como foi em outras oportunidades, principalmente em meu comando”, afirmou. 

Para o treinador rubro-negro, o Sport não pode levar tantos gols como tem levado nas últimas partidas. “Essa derrota tem que ser bastante revista para que a gente possa crescer e tem que trabalhar em cima dela, para que a gente possa minimizar esses erros, para que a gente diminua esses gols tomados, e com certeza, quando diminuir a quantidade de gols tomados, mais perto da vitória você vai ficar”, explicou.

Embora claramente chateado pelo resultado, Daniel Paulista ressaltou que não há tempo para ficar falando da derrota, uma vez que o Sport já volta em campo na próxima quinta-feira (2), pelo jogo de volta da Sul-Americana, contra o Junior Barranquila, na Colômbia. 

“Todos aqui são jogadores experientes, maduros, todos que trabalham aqui já estão no futebol há muito tempo. A gente sabe que tem que levantar a cabeça, não tem tempo para lamentar. Teremos uma viagem dificílima pela frente, quinta-feira um compromisso complicado, onde nós temos que dar sempre uma resposta não só ao nosso clube, mas ao nosso torcedor. Fazer uma boa partida, fazer o melhor de cada um dentro de campo”, disse. 

9.982 torcedores estiveram presentes na Ilha do Retiro para o Sport contra o Coxa, e o técnico Daniel Paulista agradeceu o apoio. “Ao torcedor eu só tenho a agradecer. Não foi, lógico, o que ele esperava, não foi o que nós esperávamos, mas a equipe lutou, correu, tentou buscar o resultado. O torcedor está chateado e nós também estamos. Nós vamos trabalhar para buscar esses pontos que ele quer, e que nós queremos para tirar o Sport dessa situação”, finalizou.

Abatido e com poucas palavras, o técnico da seleção do Chile, Juan Antonio Pizzi, não conseguiu achar explicações para a equipe campeã das duas últimas edições da Copa América não ter conseguido se classificar para a Copa do Mundo de 2018, na Rússia. Depois da derrota por 3 a 0 para o Brasil, pela rodada final das Eliminatórias Sul-Americanas, nesta terça-feira à noite, no Allianz Parque, o treinador preferiu se apontar como o maior responsável pelo fracasso.

O Chile começou as Eliminatórias com o otimismo causado por uma vitória por 2 a 0 sobre o Brasil em Santiago e terminou o qualificatório na sexta colocação, sem chance até mesmo de lutar por uma vaga no Mundial por meio da repescagem. "Eu sou o máximo responsável pelo resultado. Eu tenho a liberdade de escolher os jogadores em cada convocação. Vou deixar que os dirigentes e demais pessoas de federação façam suas avaliações sobre isso", disse.

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Pizzi assumiu a equipe nacional há dois anos e levou o Chile às finais da Copa América Centenário, vencida diante da Argentina, e da Copa das Confederações, na qual os chilenos foram derrotados pela Alemanha na decisão. Ao longo deste período, o Chile acumulou tropeços nas Eliminatórias, como derrotas em casa para a Argentina e para o Paraguai, e só ganhou como visitante de Peru e Venezuela.

"Estamos desiludidos. Fizemos tudo o que era possível. Não nos restou uma gota de esforço. Não podemos reclamar. A vida é dessa forma, cheia de alegrias e tristezas", comentou Pizzi. O treinador argentino disse não saber se continuará no cargo e afirmou que essa decisão caberá aos dirigentes da federação de futebol do país.

O treinador também se esquivou de comentar sobre o futuro da geração chilena. O volante Arturo Vidal, por exemplo, havia planejado se despedir da seleção depois do Mundial. Já jogadores como Medel, Valdivia e Bravo têm no mínimo 30 anos.

"O tempo vai avaliar esses títulos que o Chile conquistou. A torcida ficou orgulhosa. Eu não sou a pessoa indicada para planejar ou decidir sobre a situação de jogadores que integraram esse processo. Acho que os dirigentes, quando fizerem a lista de projetos, terão as melhores opções", afirmou.

Nesse domingo (1º), o Sport enfrentou o São Paulo, no Morumbi, e terminou saindo derrotado e como o primeiro time fora da zona de rebaixamento, com 30 pontos. A equipe rubro-negra está há nove rodadas sem vencer. Os jogadores do Leão lamentaram o resultado e mostraram confiança na recuperação do time.

Para o lateral-direito Raul Prata, embora o resultado não tenha sido favorável, o Sport jogou bem e buscou o empate durante toda a partida. "Foi um jogo que a equipe atuou bem, desde o primeiro tempo. É lamentar pela derrota, porque a equipe jogou bem e buscou o gol de empate durante todo o tempo. Hoje era um jogo chave para nós. Agora o São Paulo nos passou e vamos correr atrás da vitória novamente. Temos que treinar e descansar bem, para focar na próxima partida e voltar a vencer", disse o jogador, segundo o site oficial do Sport.

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O meio-campista Thomás fez questão de destacar a boa atuação do goleiro Sidão, que fez duas grandes defesas no fim do segundo tempo - uma dessas sendo a cabeçada do atleta rubro-negro -. "O goleiro foi muito bem. Mérito dele. Tomamos um gol bôbo, mas acredito que jogamos bem. Tenho certeza que essa fase vai passar. A torcida merece. Vamos treinar bastante. Confiamos em nós mesmos e vamos sair dessa situação, com certeza", garantiu, segundo o site ofical do Leão.

Já o paredão rubro-negro Magrão destacou a importância de recuperar a boa fase. "Temos que continuar acreditando e passar confiança para todos. Já mostramos isso e temos que resgatar a boa fase. A gente vem fazendo alguns jogos bons, mas não estamos conseguindo vencer. O momento é delicado, mas temos que estar de cabeça erguida para seguir em frente", disse o atleta.

O Sport só voltará a campo agora no dia 12 deste mês, quando vai enfrentar o Vitória, no Barradão. A equipe baiana que também luta contra o rebaixamento.

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Diante do São Paulo, o Sport novamente registrou um resultado ruim no Campeonato Brasileiro da Série A. Fora de casa, na tarde deste domingo (1º), a equipe de Vanderlei Luxemburgo teve uma apresentação longe da ideal. Lento, sem inspiração e com falhas na marcação, o time leonino perdeu mais uma e agora completa nove rodadas sem vitória. No final do confronto, o goleiro tricolor brilhou e evitou o empate pernambucano; o resultado deixou o Leão como a primeira equipe fora da zona de rebaixamento.

O jogo 

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Empurrado pelo seu torcedor, o time do São Paulo demonstrou bastante raça nos minutos iniciais. Um simples corte para lateral e roubadas de bola arrancaram gritos de vibração da massa tricolor. O Sport, por sua vez, demonstrou lentidão no processo de transição entre os volantes, meias e o ataque.

A vontade demonstrada pelos jogadores do São Paulo, no entanto, não refletiu em um bom desenvolvimento técnico e tático. O time de Dorival também deve dificuldade para traçar boas jogadas entre os meias e o setor de ataque. Porém, aos dez minutos, o rápido Cueva teve boa investida, passando a bola para Lucas Fernandes. O meia passou da defesa leonina e bateu, mas o goleiro Magrão segurou firme o forte chute. 

Dez minutos depois, o Sport deu uma boa resposta. Mesmo lento em suas trocas de passes no ataque, o time de Vanderlei Luxemburgo conseguiu uma finalização, aos 20 minutos, cheia de perigo. O volante Anselmo dominou, conduziu e resolveu arriscar de longe. A bola beijou o travessão do goleiro Sidão, dando um susto na torcida do São Paulo. 

Passados os primeiros 25 minutos do jogo, o São Paulo diminuiu bastante a correria. O Leão começou a esboçar uma marcação mais adiantada, fazendo a defesa do Tricolor bater cabeça em alguns momentos. Mas em um vacilo da marcação rubro-negra, o time paulista por pouco não marcou: Lucas Pratto deixou Marcos Guilherme na cara do gol, mas o jogador bateu e goleiro Magrão evitou o gol aos 28 minutos. 

Minutos depois, entre trancos e barrancos, o São Paulo conseguiu balançar as redes de Magrão. Depois de um bate e rebate, além de falhas coletivas dos zagueiros do Sport, a bola sobrou livre na pequena área. Na sobra, Marcos Guilherme bateu forte e abriu o placar para o time paulista aos 35 minutos.

Segundo tempo

Pela desvantagem leonina no placar, era de se esperar um Sport mais agudo, em busca do empate. Mas nem mesmo a alteração de Vanderlei, que trocou Sander por Osvaldo, surtiu o efeito desejado. O time era lento nos minutos iniciais da segunda etapa, e praticamente não deu perigo para a meta tricolor.

O São Paulo tentava administrar o placar, mas não deixou de buscar o ataque, mesmo de maneira pouco organizada. Por outro lado, sobrou vontade entre os jogadores de Dorival. A cada jogada desarmada, um grito da torcida paulista. 

O time pernambucano só encaixou suas jogadas após os 20 minutos. Osvaldo, enfim, deu calor na defesa adversária. Várias bolas foram levantadas na área para o atacante André, no entanto, o ofensivo não conseguia concluir os lances em gol. Além disso, ficou ainda mais claro o problema da lentidão rubro-negra na criação das jogadas, bem como dos passes errados.

Para piorar ainda mais a situação do Sport, o São Paulo quase marcou aos 37 minutos. O atacante Lucas Pratto ganhou a jogada aos marcadores, invadiu a área pelo lado direito e tocou na medida. Shaylon, que entrou na segunda etapa, teve tudo para marcar, mas o paredão leonino se esticou e com o braço direito tirou a bola que ia no cantinho da barra.

No final da partida, em um lance disputado, a bola sobrou para o zagueiro Henríquez, que na hora do chute foi cortado pela defesa tricolor. Instantes depois, Thomás de cabeça quase marcou, mas Sidão fez uma bela defesa. O mesmo goleiro, segundos depois, repetiu o feito e evitou o gol de Rithely. Dessa forma, o Sport sofreu mais uma derrota.       

FICHA DE JOGO

Competição: Campeonato Brasileiro – Série A

Local: Estádio do Morumbi

São Paulo: Sidão, Éder Militão, Arboleda, Rodrigo Caio e Edimar; Petros e Hernanes; Cueva (Shaylon) e Lucas Fernandes (Marcinho); Marcos Guilherme (Jonatan Gomez) e Lucas Pratto. O técnico é Dorival Júnior.

Sport: Magrão, Prata, Ronaldo Alves, Henríquez e Sander (Osvaldo); Anselmo (Thomás) e Rithely; Wesley e Mena; Rogério (Thallyson) e André. O técnico é Vanderlei Luxemburgo.

Arbitragem: Anderson Daronco-RS

Assistentes: Rafael da Silva Alves-RS e Elio Nepomuceno de Andrade Junior-RS

Gols: Marcos Guilherme

Cartões amarelos: Sander; Rithely

O técnico Abel Braga, do Fluminense, assumiu a responsabilidade pela derrota por 1 a 0 para o Palmeiras, sofrida nesse domingo (24), no Maracanã, pela 25.ª rodada do Campeonato Brasileiro, que deixou a equipe carioca em 12.º lugar, a apenas três pontos da zona de rebaixamento da competição. Abel avaliou que deveria ter colocado em campo uma equipe mais descansada devido ao desgate da viagem a Quito para a partida contra a LDU - vencida pelos equatorianos por 2 a 1, na última quinta-feira - que valeu a classificação para as quartas de final da Copa Sul-Americana.

"Depois do apito final na quinta-feira, tivemos viagem e menos dias de recuperação. Alguns jogadores chegaram a deitar no gramado após o jogo. Até pensei em mudar a equipe. Mas sábado, conversando com os jogadores, todos felizes, me deixei levar porque todos disseram que estavam bem para jogar. O treinador que não segue sua consciência e sua equipe perde, assume a derrota. Hoje (domingo), errei na escalação e na estratégia. O grande derrotado hoje fui eu", admitiu o treinador.

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Sobre a campanha do time, Abel Braga não escondeu que hoje a realidade é mais próxima da parte de baixo da tabela do que do G-6: "Temos uma campanha melhor fora de casa do que em casa, porque fora você obriga o adversário a cometer erros. Tentamos dificultar saída de bola do Palmeiras, mas eles sabiam o que enfrentamos na quinta-feira, os jogadores deles trocaram de posição o tempo todo para nos cansar. Temos que ter uma performance melhor em casa", comentou.

Apesar do insucesso, Abel Braga procurou valorizar o empenho de todos os jogadores da equipe. Sem individualizar os erros que resultaram na queda diante do Palmeiras, o treinador defendeu as apresentações de alguns atletas, entre eles a do meia Gustavo Scarpa.

"Scarpa veio salvar um contra-ataque do Palmeiras. Os caras estão correndo muito. Hoje tivemos seis, sete jogadores muito abaixo. Douglas esteve sim, muito acima dos últimos dois jogos. Não quero questionar meus jogadores. Estão no limite. Robinho conseguiu fazer uma única boa jogada, mas não se pode cobrar dele. Era o primeiro jogo como titular, no Maracanã, contra um adversário como o Palmeiras", ponderou Abel.

O elenco do Fluminense está de folga nesta segunda-feira. O grupo se reapresenta na terça para a retomada dos treinamentos. A equipe tricolor carioca voltará a campo no próximo domingo, às 16 horas, diante do Grêmio, em Porto Alegre, pela 26.ª rodada do Nacional.

A derrota diante do Flamengo neste domingo, que elevou a sequencia de jogos sem vitória do Sport pelo Brasileirão, foi sentida pelo grupo e pelo treinador rubro-negro. Mas Luxemburgo não quis falar de erros do seu time em campo e preferiu exaltar o adversário, que segundo ele, é uma equipe de extrema qualidade. O comandante leonino ainda criticou o árbitro por ter expulsado Patrick 'sem ter pesquisado sobre seu histórico'.

"No primeiro tempo o Flamengo envolveu a gente, mas só foi o gol e não teve mais grandes chances. No segundo, crescemos. As mudanças foram boas e se você for ver tomamos o gol, mas o Magrão não teve mais nenhum trabalho. Vocês ficam muito cm cima do time que perdeu e esquece de falar quem ganhou. O time do Flamengo é de extrema qualidade", analisou Luxemburgo.

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Sobre a expulsão do volante Patrick, segundo o técnico a primeira do atleta na carreira, Luxemburgo criticou o árbitro Vinícus Gonçalves Dias Araújo por uma suposta desinformação sobre o seu jogador. "O juiz tinha que saber no mínimo que o Patrick tem uma história bonita, de nunca ter sido expulso. Achei que ele foi muito severo. Você não pode falar com os árbitros porque eles são os poderosos", disparou Luxa.

Com um jogador a menos desde os 18 minutos do segundo tempo, o Sport perdeu para o Flamengo por 2x0, no estádio Luso-Brasileiro, no Rio de Janeiro, pela 24ª rodada do Brasileirão. Com o resultado, o Flamengo subiu para o quarto lugar, com 38 pontos. O Sport, com 29, permanece na 12ª posição.

Agora, o time rubro-negro se prepara para o jogo de volta das oitavas de finais da Sulamericana, quarta-feira, contra a Ponte Preta, em Campinas. No duelo de ida, o Leão venceu por 3x1.  

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Domínio dos donos da casa

Os primeiros minutos de bola rolando davam a impressão de que as equipes fariam um duelo disputado. O gol marcado pelo Flamengo, no entanto, com apenas oito minutos, mudou o rumo da partida. Com a vantagem no placar, os donos da casa conseguiram dominar a partida, apesar de o Sport chegar com perigo ao ataque em algumas oportunidades.

O técnico Reinaldo Rueda apresentou algumas surpresas para o duelo e escalou juntos os meias Diego e Everton Ribeiro. Mas a principal novidade foi a presença de Alex Muralha, que vinha sendo o terceiro goleiro, atrás de Diego Alves e Thiago, que lesionou o braço e deve ficar afastado por um longo período. E a torcida soube apoiar o "novo" goleiro gritando seu nome antes do jogo.

O time carioca começou melhor, tentando tocar a bola com velocidade. E, assim, abriu o placar logo aos oito minutos, quando Trauco avançou pelo lado esquerdo, cruzou rasteiro e Magrão espalmou para o meio da área. Guerrero, então, chegou antes do zagueiro Durval para estufar as redes.

Sem o meia Diego Souza, suspenso, o Sport optou por um esquema mais defensivo. Mas cedeu espaços no meio e pouco chegou ao ataque. Deu um susto apenas aos 15 minutos, quando Patrick bateu cruzado, mas para fora.

Expulsão e melhora

O visitante voltou para o segundo tempo com Thallyson no lugar de Lenis. Mas o Flamengo chegava com mais perigo no ataque. Aos quatro minutos, Diego invadiu a área pelo lado direito e chutou forte para boa defesa de Magrão. Aos 10, após passe pelo alto de William Arão, Everton Ribeiro bateu de primeira, próximo da trave esquerda.

A situação parecia ter se complicado para o time visitante aos 18 minutos, quando Patrick fez falta por trás, reclamou e recebeu o cartão vermelho direto. Curiosamente, o time pernambucano passou a se encontrar mais na partida e quase empatou aos 28 minutos. Após levantamento na área, a defesa não cortou e Rogério bateu de primeira. A bola passou perto da trave direita de Muralha.

O Sport criou outra chance aos 37, em chute de Wesley que exigiu boa defesa de Muralha. A torcida ficou ansiosa e só respirou aliviada com o segundo gol, marcado por Everton Ribeiro já aos 48 minutos, de cabeça, após cruzamento de Berrío.

FICHA TÉCNICA

FLAMENGO: Alex Muralha; Pará, Réver, Rhodolfo e Trauco; Márcio Araújo, Willian Arão (Berrío), Diego (Lucas Paquetá) e Everton Ribeiro; Gabriel (Cuéllar) e Guerrero. Técnico: Reinaldo Rueda.

SPORT: Magrão; Raul Prata, Ronaldo Alves, Durval e Mena; Patrick, Rithely (Anselmo) e Wesley; Lenis (Thallyson), André e Osvaldo (Rogério). Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

ÁRBITRO: Vinícius Gonçalves Dias Araújo (SP)

ASSISTENTES: Marcelo Carvalho Van Gasse e Herman Brumel Vani (Ambos de SP)

CARTÕES AMARELOS: Rithely, Patrick e Wesley (Sport)

CARTÃO VERMELHO: Patrick (Sport).

RENDA: R$ 242.900,00.

PÚBLICO: 7.220 pagantes (9.029 total)

Com informações da AE e do Site Oficial do Sport

Em uma tarde complicada, o Sport acabou surpreendido pelo Avaí neste domingo (10), em um jogo em que faltou caprichar nas finalizações. Desta vez, triste, mas contido, Vanderlei Luxemburgo assumiu a culpa pelo resultado negativo e tirou o peso dos atletas.

"A derrota foi ruim, mas diferente dos últimos jogos, tínhamos perdido atitude. Hoje tivemos percentual de posse de bola, saio triste com o resultado e satisfeito com a postura dos jogadores. Se for assim sempre, vamos colher coisas boas. A derrota é minha hoje. Eles tentaram, tenho que assumir. As substituições não deram certo. Vou ficar com 70% da derrota para mim", afirmou o técnico.

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Questionado pelas mudanças em que colocou Wesley para a lateral direita e promoveu a estreia de Bruno Xavier, o treinador justificou as opções. "Se tivesse ganho jogo as substituições eram boas. Assumo para mim as três. Queria que o Wesley pudesse jogar pelo lado com o Osvaldo. O Bruno é um jogador que tem uma técnica boa para achar os companheiros", explicou Luxemburgo.

Sobre a própria reação quanto à partida, Vanderlei acredita que o momento não é de explosão e considera que a postura do elenco, eventualmente, irá trazer bons resultados. "Aquele momento com o Grêmio, você perde de 5x0 não pode falar que está tudo bem. Hoje é diferente, dói porque jogamos para ganhar e eles venceram com uma chance, mas futebol tem disso. De dez partidas que jogarmos dessa forma, vamos somar mais vitórias do que derrotas", disse o comandante rubro-negro.

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A derrota em si não foi o único ponto negativo para o Sport neste domingo (10). Depois do jogo diante do Avaí, na Ilha do Retiro, o meia Diego Souza reagiu de maneira ríspida ao ser abordado por um repórter. Internautas compartilharam a reação nas redes sociais.

O jornalista tentou registrar um comentário de Diego sobre a partida e o jogador reagiu da seguinte forma. “Tu já sabe que eu não falo! É para fazer alguma matéria? Tu quer ter algum problema comigo?”. O repórter completou destacando que o torcedor do Sport queria ouvir o atleta.

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Em campo, o Leão pernambucano até tentou furar o bloqueio do time catarinense. No entanto, o time de Vanderlei Luxemburgo abusou de finalizar mal e saiu derrotado, aumentando o alerta na Ilha do Retiro.    

Na tarde do domingo (10), a Ilha do Retiro foi palco de um duelo entre leões. Sem vencer há cinco rodadas, o Sport recebeu o Avaí, time em plena recuperação na Série A. Os três pontos valiam a volta ao G6 para os pernambucanos e a saída do Z4 para os catarinenses, motivação suficiente para um grande duelo. Com um lance isolado e muita marcação, foram os visitantes que saíram com o resultado.

Sport sofre um gol e perde três

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Postado para explorar os lados do campo em velocidade, o visitante finalizou três vezes em apenas cinco minutos, contra apenas uma tentativa de Diego Souza. Porém, quando o camisa 87 soltou a bicicleta, deu um susto na defesa do Avaí. Pena que ele não pegou como gostaria e ficou fácil para Douglas recolher.

O problema é que, quando surgiu uma boa chance de marcar, o Sport desperdiçou o famoso gol feito. Aos 17, Everton invadiu a área pela esquerda, driblando o marcador e batendo cruzado. Douglas deu o rebote e Wesley, desequilibrado conseguiu pisar para Rithely. Sozinho, o volante mandou fraco, em cima do goleiro. Na sobra, a defesa conseguiu afastar após o susto.

Com mais quatro minutos, outra oportunidade de marcar. Diego Souza cruzou na medida para Patrick chegar cabeçando com a força de um chute. Contudo, tendo a bola passado ao lado do gol. Mas quem chegou acertando a cabeçada foi Júnior Dutra. Aos 26, o atacante recebeu cruzamento de Juan e antecipou a marcação de Henriquez; 1x0. Mesmo a frente no placar, o time catarinense seguiu apertando e por pouco não marcou novamente aos 32.

No escanteio, Airton ganhou da zaga pelo alto e Magrão precisou de reflexo para tirar com os pés o que seria o segundo gol. Até o fim do primeiro tempo, só deu Sport. Já aos 45, mais uma excelente chance seria desperdiçada. Diegou Souza conseguiu dominar bola na área e girar na marcação para bater em cima de Douglas. No rebote, Henriquez, sozinho com a barra, mandou por cima, tirando a torcida do sério. Intervalo chegou com uma sonora vaia para o Leão.

Só faltou colocar para dentro

Determinado a mudar o placar, o time de Vanderlei Luxemburgo voltou forte. Ainda no primeiro minuto, Diego Souza pegou rebote na área batendo muito forte. Capa deu uma de goleiro e atirou o corpo na frente do meia para evitar o empate. Foram 15 minutos de muita intensidade e nada do Leão conseguir anotar um gol. Em dois cruzamentos seguidos, o ataque rubro-negro não conseguiu alcançar na hora decisiva.

Só aos 20, o Avaí conseguiu chegar na frente após algumas tentativas frustradas de contra-ataque. Júnior Dutra recebeu na entrada da área e tentou o chute, porém pegou mal e mandou pelo lado da meta de Magrão. Mas a pressão era toda do Sport. Aos 32, mais uma ótima oportunidade ficou no quase quando a bola chegou na área e Diego soltou a bicicleta. O Leão teve dois rebotes, mas ambos pararam na defesa catarinense.

Em um claro jogo de ataque x defesa, os visitantes não escondiam o desejo de segurar o resultado, abusando das faltas e isolando cada cruzamento em sua área. A boa composição defensiva reduziu as oportunidades rubro-negras que não conseguia colocar para dentro. A situação do Sport por pouco não piorou aos 44. Willians recebeu pela direita, invadiu a área e driblou Mena. Cara a cara com o goleiro adversário, o avaiano tentou colocar no ângulo, mas Magrão foi muito bem para evitar o segundo gol.

O resultado manteve o Leão fora da parte de cima da tabela e tirou o Avaí da zona do rebaixamento. Quarta-feira (13), o time volta a campo na Ilha do Retiro para encarar a Ponte Preta, pela Sul-Americana.

FICHA DE JOGO

Campeonato Brasileiro - 23ª rodada

Local: Ilha do Retiro

Sport: Magrão; Samuel Xavier (Bruno Xavier), Ronaldo Alves, Oswaldo Henriquez e Mena; Rithely (Osvaldo), Patrick, Wesley e Diego Souza; André e Everton Felipe (Rogério). Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

Avaí: Douglas; Leandro Silva, Airton, Betão e Capa (Romulo); Wellington Simião, Judson, Pedro Castro e Juan (João Paulo); Júnior Dutra e Joel (Willians). Técnico: Claudinei Oliveira.

Arbitragem: Wagner do Nascimento Magalhães - RJ

Assistentes: Rodrigo Henrique Correa - RJ / Thiago Henrique Neto Correa Farinha - RJ

Gols: Júnior Dutra (AVA)

Cartões amarelos: Diego Souza, Oswaldo Henriquez e Mena (SPT) / Maurício Kozlinski, Capa, Júnior Dutra, Romulo e João Paulo (AVA)

Público: 9.870 torcedores

Renda: R$ 200.541

A Polícia Militar foi acionada para dar apoio na chegada do time do Sport ao Recife após a derrota de 5 a 0 diante do Grêmio, em Porto Alegre. Apesar do aparato ter sido todo montado, o desembarque ocorreu sem problemas, segundo a PM.

Foram acionadas viaturas, equipes do 19º batalhão e ainda o Batalhão de Choque, com a intenção de "evitar que houvessem problemas com a torcida". Havia a expectativa de que rubro-negros fosse ao aeroporto para protestar contra a goleada que gerou fortes críticas por parte do técnico Vanderlei Luxemburgo.

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Depois da sexta derrota seguida, era natural que o esperado fosse que o cargo de Givanildo fosse colocado em xeque. Chamado de "burro" por parte dos torcedores durante a partida diante do CRB, o experiente treinador não escondeu a decepção com a má fase e disse que se a diretoria quiser demití-lo, "está a vontade para isso".

"Nós temos contrato, mas não é proibido na hora que eu quiser sair ou eles quiserem me mandar embora. Se deixarem, eu vou até o final", afirmou o técnico coral, que completou dizendo que "se continuar" terá que trabalhar muito para melhorar o time.

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Apesar de cogitar a saída, natural após a sequencia negativa, Givanildo não entregou o cargo e reconheceu que a situação está crítica. "Os erros já não se consegue esconder. Não podemos ficar assim, se não seremos rebaixados. A gente tá errando na hora de matar o jogo e errando atrás. São dois gols por jogo que tomamos", analisou.

Mesmo sem assumir a culpa, Givanildo sabe que seu emprego está ameaçado. "Quando não se tem uma boa colocação, é porque o trabalho não está rendendo, mas se e achasse que não dava para corrigir, eu não tinha mais porque ficar aqui", disse ele, que chegou a afirmar que nem queria dar entrevista, mas veio por respeito à imprensa e aos torcedores.

O começo do jogo parecia que seria inesquecível novamente para Grafite em sua reestreia no Arruda. Mesmo não jogando bem, uma jogada individual de Nininho acabou resultando no gol de abertura do placar, justamento do camisa 23 coral. Mas não foi do jeito que o atacante e nem o torcedor esperava. Mais organizado, o CRB teve calma para aproveitar as falhas do bagunçado time coral e virou o jogo, decretando a sexta derrota consecutiva do Santa, que fica na zona do rebaixamento.

A partida

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O jogo começou corrido, com muita disposição de ambas as equipes, mas apesar da disputa acirrada, poucos foram os lances bem trabalhados. Os goleiros só trabalhavam em bolas alçadas na área com pouco perigo.

Com mais posse de bola, o Santa não conseguia acertar os passes mais próximos da área. Bruno Paulo e André Luis, apesar de grande correria, pouco criaram nas alas do ataque coral e Grafite acabou ficando isolado em boa parte do primeiro tempo.

Com o coletivo funcionando pouco dos dois lados, a individualidade acabou decidindo. Primeiro Grafite acertou belo passe para Bruno Paulo, já dentro da área. Ele avançou e bateu com perigo, mas a zaga conseguiu afastar.

Depois foi Nininho, cria da base coral, que apareceu bem. O lateral deixou 2 jogadores para trás na velocidade e ganhou uma travada no bico da grande área, de onde cruzou com perfeição na cabeça de Grafite. Em posição duvidosa, o camisa 23 testou para o fundo das redes, fazendo explodir a massa coral.

No segundo tempo, o Santa começou com tudo em busca do segundo gol. Em duas oportunidades Bruno Paulo foi lançado em velocidade e levou perigo à defesa do CRB. Na primeira ele bateu fraco para defesa de Edson Koln. Na segunda ele bateu para o meio buscando Grafite, mas a zaga conseguiu cortar o perigo que já rondava a pequena área.

Mesmo com a melhora na troca de passes em relação primeiro tempo, o Santa não conseguiu ampliar o placar e acabou castigado com um golaço do CRB. Sem ser incomodado pela marcação, Tony avançou pela intermediária coral e acertou um petardo com efeito no ângulo, sem nenhuma chance para Julio Cesar.

Depois do gol, a torcida do Santa não desistiu e deu força para o Santa ir ao ataque. Mas o tricolor não soube aproveitar os espaços dados pela equipe do CRB e pelo gramado escorregadio. Na principal delas, o zagueiro Adalberto escorregou na frente de Ricardo Bueno, que ficou sozinho com Edson Koln.

O CRB quase virou quando Neto Baiano teve a chance em uma cobrança de falta. Ele soltou um torpedo da linha da grande área e explodiu no travessão de Julio Cesar. O detalhe é que o goleiro coral reclamou que os zagueiros saíram da frente da cobrança.

Givanildo tentou colocar seu time mais para frente e resolveu tirar João Paulo, um dos mais lúcidos em campo, para colocar Julio Sheik. Nesse momento, alguns torcedores entoaram o coro de "burro" para o treinador coral.

A tática não deu certo e nem cobrança de escanteio o Santa estava acertando. O pior veio no final do jogo, quando Sandro escorregou e perdeu a bola para Neto Baiano. O ex-atacante do Sport deu belo cruzamento para Marion. Ele deu passe também de cabeça para o meio da área e Chico, sozinho, tentou sem goleiro, virando o jogo.

FICHA DO JOGO - SÉRIE B - 22ª RODADA

SANTA CRUZ: Júlio César, Nininho, Sandro, Anderson Salles e Yuri; Derley, João Ananias e João Paulo (Julio Sheik); Bruno Paulo (Ricardo Bueno), André Luis (Leo Lima) e Grafite. Técnico: Givanildo Oliveira

CRB: Edson Kolln, Eduardo (Tony), Flavio Boaventura, Adalberto e Diego; Rodrigo Souza, Edson Ratinho, Jorginho (Marion) e Chico; Elvis (Yuri) e Neto Baiano. Técnico: Dado Cavalcanti

Árbitro: Alinor Silva da Paixao (MT)

Assistentes: Marcelo Grando e Renan Antonio Angelim Rodrigues (Ambos do MT)

Cartões: Eduardo, Jorginho, Adalberto, Flávio Boaventura, Tony e Neto Baiano (CRB); Bruno Paulo, Grafite, Yuri e Derley (SC)

Público: 8.110

Renda: R$ 59.990

Se já não bastasse a sequência de cinco derrotas, outro aspecto se apresenta como negativo para o Santa Cruz. Depois de perder por 2x0 neste sábado (19), diante do Guarani, o Tricolor terminou a rodada na zona de rebaixamento, especificamente na 17ª colocação com 23 pontos. Panorama que não agradou em nada o técnico Givanildo Oliveira.

Após a partida realizada em Campinas, o treinador coral conversou com jornalistas e deixou claro o seu descontentamento com o atual momento da equipe. Reclamou dos dois gols tomados no início da partida, que segundo ele dificultaram bastante uma reação dos jogadores do Santa Cruz. “Oito minutos estava 2x0. Um gol atrás do outro. É difícil você ir buscar. Não fizemos um bom primeiro tempo, tem que mudar essa postura, está demorando muito, para o meu gosto principalmente. Não é possível a gente perder jogo assim”, reclamou o comandante.

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Ainda em sua análise, Givanildo Oliveira declarou que o atual momento do Santa Cruz não pode nem ser considerado ruim. “Nosso momento é horrível, não é nem ruim. É o sexto jogo que a gente não ganha, são 13 gols tomados. Isso está complicando e a gente não está conseguindo marcar gol. Nós precisamos fazer alguma coisa para melhorar esse rendimento”, desabafou o técnico tricolor.

De acordo com Givanildo, as mudanças em prol de um melhor desempenho do Santa Cruz não ocorrerão de uma vez, entretanto, ele cobra dos atletas que os erros possam ser eliminados o mais breve possível. “Nós temos é que mudar. Mudar como? Vai mudar tudo? Não é assim também, não pode mudar drasticamente! Tudo na vida tem uma solução, inclusive para o futebol”, finalizou o treinador.

O próximo jogo do time pernambucano será no dia 26 deste mês. Em casa, a Cobra Coral receberá o CRB, novamente pela Série B do Brasileirão, às 16h30. 

Tem dia que nada dá certo. E esse dia chegou para o Corinthians. Neste sábado, diante do Vitória, no Itaquerão, pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro, a equipe foi derrotada por 1 a 0 e perdeu uma invencibilidade de 34 partidas na temporada. O Corinthians não era derrotado havia cinco meses, desde 18 de março, quando caiu diante do Ferroviária, pelo Campeonato Paulista. Foi apenas a terceira derrota do time na temporada.

Mesmo com o tropeço, a equipe saiu de campo aplaudida pela torcida e mantém a liderança do Brasileirão com 47 pontos, oito a mais do que o Grêmio, segundo colocado. O Vitória, com 22, continua na zona do rebaixamento.

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O Corinthians esteve longe de apresentar o bom futebol que levou a equipe à liderança isolada do Nacional e ao título simbólico do primeiro turno da competição. Depois de duas semanas sem jogar por causa do adiamento da partida contra a Chapecoense, a equipe abusou dos erros de passes e da falta de criatividade para furar o bloqueio da adversário e acabou pagando caro.

O Vitória foi para o Itaquerão com a clara proposta de apostar nos contra-ataques e a estratégia do técnico Vagner Mancini deu certo. Já o Corinthians, desorganizado na recomposição, foi pego de surpresa aos 11 minutos. Tréllez recebeu a bola com liberdade pela direita e bateu cruzado. A bola ainda desviou em Guilherme Arana e Cássio nada pôde fazer.

Após o gol, o Vitória recuou ainda mais a marcação. O Corinthians rodava a bola atrás de uma boa chance na tentativa de encurralar o adversário, mas o máximo que a equipe conseguiu foram poucas chances claras de gol, todas interceptadas pelo goleiro Fernando Miguel.

Aos 30, o Corinthians até chegou a balançar a redes, mas Romero estava impedido após o desvio de Balbuena e o gol foi corretamente anulado. Apesar de ter mais posse de bola, a equipe errava passes decisivos na construção das jogadas. Para piorar, o Corinthians insistia exageradamente nas bolas levantadas na área e, assim, facilitava o trabalho da defesa do Vitória.

No intervalo, Guilherme Arana, com dores na coxa direita, foi substituído por Moisés. O Corinthians perdeu poder de fogo e força nas investidas pelo lado esquerdo do ataque. Aos quatro minutos, o time ainda foi beneficiado pela arbitragem. Kanu fez o segundo gol do Vitória, mas a arbitragem marcou impedimento de forma equivocada - Rodriguinho dava condição.

Sem criatividade, o Corinthians passou a pressionar o vitória na base do desespero. O técnico Fábio Carille foi para o tudo ou nada com duas substituições: trocou Romero por Marquinhos Gabriel e Balbuena (machucado) por Jadson. As alterações, no entanto, não surtiram efeito.

O Corinthians continuou errando muitos passes e, quando conseguia finalizar, parava em Fernando Miguel. O Vitória se manteve muito bem na defesa e jogava nos contra-ataques, mas não chegava a ser perigoso. Nos minutos finais bateu o desespero no Corinthians, que passou a jogar de forma desorganizada. Nem com seis minutos de acréscimos, o placar foi alterado. Melhor para o Vitória.

Derrotado, o Corinthians vai buscar a reabilitação na próxima quarta-feira, quando vai visitar a Chapecoense, na Arena Condá, em partida adiada da 20ª rodada. Já o Vitória voltará a jogar em 28 de agosto, fora de casa, contra o Coritiba.

FICHA TÉCNICA

CORINTHIANS 0 x 1 VITÓRIA

CORINTHIANS - Cássio; Fagner, Balbuena (Jadson), Pedro Henrique e Guilherme Arana (Moisés); Gabriel, Maycon, Clayson, Rodriguinho e Romero (Marquinhos Gabriel); Jô. Técnico: Fábio Carille.

VITÓRIA - Fernando Miguel; Caíque Sá, Kanu, Wallace e Juninho; Ramon, Uillian Correia e Yago (Fillipe Soutto); Neilton (Carlos Eduardo), Tréllez e David (Patric). Técnico: Vagner Mancini.

GOL - Tréllez, aos 11 minutos do primeiro tempo.

ÁRBITRO - Eduardo Tomaz de Aquino Valadão (GO)

CARTÕES AMARELOS - Ramon, Fillipe Soutto e Balbuena.

RENDA - R$ 2.580.574,90.

PÚBLICO - 42.075 pagantes.

LOCAL - Itaquerão, em São Paulo.

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