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O comissário boliviano Erwin Tumiri, um dos sobreviventes do desastre aéreo na Colômbia que vitimou parte do time da Chapecoense nesta semana, recebeu alta do hospital na sexta-feira. Tumiri deixou a Clínica Somer, onde estava internado, numa cadeira de rodas por protocolo do local, já que ele consegue se movimentar normalmente. O comissário usava apenas um colar cervical e não aparentava ter outras lesões. De acordo com um comunicado emitido pela clínica, Tumiri teve "excelente progresso" e está em "condições muito boas".

Em vídeo publicado pela conta do Aeroporto Internacional José Maria Córdova de Rionegro no Twitter, Tumiri diz que, por questões de saúde, não conseguiu conceder entrevistas e aproveita para agradecer à população da Colômbia.

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O lateral da Chapecoense, Alan Luciano Ruschel, que também estava na Clínia Somer, foi transferido para o Hospital San Vicente Fundación por causa de uma decisão do governo brasileiro de concentrar os sobreviventes num lugar só. "O quadro de Alan está evoluindo de forma favorável", diz a clínica. (Equipe AE)

A mineradora Samarco, controlada pela Vale e pela BHP Billinton, afirma que segue um Termo de Referência assinado com a Fundação Nacional do Índio (Funai) que define os trabalhos a serem feitos nos territórios atingidos pela lama. "Com base nesse documento, está sendo finalizado um plano de trabalho, que será entregue à Funai em novembro e iniciado assim que aprovado", informa a empresa.

A Samarco diz que a Vale, que já tinha contato com aquela população, fechou um acordo emergencial que incluía, além da água, o fornecimento de ração animal e auxílio em dinheiro aos índios. Segundo a empresa, o acordo vem sendo cumprido. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Havia um plano sendo bolado um mês atrás entre os sobreviventes de Bento Rodrigues. "A gente ia dormir lá no Bento. Eu decidi que quero dormir lá mais uma noite antes de ser alagado", conta a auxiliar odontológica Mônica dos Santos, de 31 anos. O plano não deu certo porque um dos moradores do vilarejo morreu no fim de semana em que seria posto em prática.

"Esse que morreu, o Henrique, era um que só falava em voltar para o Bento. Estava juntando umas madeiras e dizia que voltaria para lá por conta própria, para criar seus bichos."

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Mônica ainda vive em Bento Rodrigues - em sua imaginação. "Sonho com Bento e acordo em Mariana." Não é raro ela ir ao vilarejo antes ou depois do trabalho e nos fins de semana.

"Não tem um segurança (da Samarco) que me impede de ir. Se chega algum para falar alguma coisa, coitado dele. Porque falo mesmo", diz, com um sorriso orgulhoso e um olhar bravo. "A gente precisa ir para lá. É como voltar para casa, repor as energias." No terreno destruído, observa a terra que era dela.

Mônica já trabalhava em Mariana antes da tragédia. Ia e voltava diariamente. Mas era de Bento que gostava.

"Ali é a nossa casa, nossa família, nossas coisas. A lama levou tudo." O apego ao local é o que a motiva a ser uma das principais vozes contra a construção do dique S4, obra que a mineradora executa entre os destroços e o Rio Gualaxo. "De que jeito eles não vão alagar o que sobrou? Como a gente vai acreditar neles depois de tudo o que aconteceu?", pergunta.

Outra frustração é não ter tido a chance de escolher se o novo Bento seria reconstruído no mesmo lugar. "Se está seguro, por que não pode ser lá? Eles não nos deram essa chance. Fizeram eleição para construir Bento em outro lugar. Eu queria lá."

A Samarco afirma que foi dada a opção para os moradores, mas que havia uma recomendação da Defesa Civil para que Bento fosse abandonado. Os representantes da mineradora, no entanto, reconhecem que o assunto não foi colocado em votação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Francisco de Paula Felipe, de 47 anos, sabe de cor todas as etapas das reuniões e audiências ocorridas até aqui entre moradores e Samarco para a definição das obras do novo Bento Rodrigues. "Estamos esperando", diz Felipe, que em Bento trabalhava em uma fazenda de eucaliptos e, agora em Mariana, está desempregado.

Na casa ampla alugada pela empresa, ele vive com as duas filhas e a mulher, Marly, que perdeu a mãe no acidente. "Ela continua indo no psicólogo, porque sente muito a falta da mãe. Teria sido aniversário dela no mês passado, e foi muito difícil", conta.

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A ausência da matriarca é acompanhada de outras coisas que faltam na vida na cidade. A antiga casa tinha frutas, verduras, temperos. "Aqui você tem muito mais gastos. Você precisa comprar tudo. Eu tive de comprar limão outro dia, você acredita? Nunca tinha comprado limão na vida. Se não tinha na minha casa, na da minha mãe sempre tinha."

Em um pequeno jardim entre o portão de ferro e a parede da nova casa cresce uma pequena horta com cebolinha e outras mudas.

Adaptação

O homem da roça se mostra, por outro lado, reconfortado com a amizade dos vizinhos. Ao se despedir da reportagem, já na porta de casa, ele para e cumprimenta vários deles. "Tem tido muito problema, discriminação, essas coisas. Mas aqui na rua me tratam bem", afirma. Felipe, no entanto, não hesita em dizer que quer, logo, uma casa que seja dele de novo, em uma vida mais perto da roça.

Uma das coisas boas que fez na cidade com o tempo livre foi aprender a dirigir. "Era um sonho, guiar um carro", conta, já sorrindo. "Agora, quem sabe, posso ser também motorista." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A sala escura fica cheia de gente à tarde. Todos sentados, diante da TV. Os familiares da aposentada Orides da Paixão de Souza, de 84 anos, uma das mais velhas sobreviventes de Bento Rodrigues, não costumam sair do casarão onde foram alocados, distante poucos metros da Catedral da Sé de Mariana, no centro histórico da cidade.

"A gente fica aqui vendo TV", conta a idosa. "Vamos vivendo." Onze pessoas moram na casa, com sala e quatro quartos, além de um quintal onde seus três netos brincam quando não estão na escola. "Num dia desses, com esse calor, a gente estaria no lago (em Bento Rodrigues). Aqui, a gente fica dentro de casa", diz um dos netos.

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Dona Orides só fala bastante quando lembra o dia da tragédia. Conta como foi levada pelos filhos para o alto e viu a lama cobrir o vilarejo.

A idosa evita críticas à Samarco. Afirma que a ajuda prometida pela empresa chega em dia. E só responde "não" ao ser questionada se acompanha o andamento dos processos na Justiça. "Eles ainda não pagaram indenização, mas vão pagar", diz. Ela está ansiosa pelas obras do novo Bento - terá 87 anos quando o serviço terminar.

O promotor de Direitos Humanos de Mariana, Guilherme Meneghin, afirma que um terço das vítimas acompanha os processos a distância. "Tem gente que nem sabe que o cartão com auxílio mensal e o adiantamento das indenizações foram dados por causa das ações judiciais. Eles pensam que a Samarco está fazendo isso por iniciativa própria." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A partir de janeiro, durante as chuvas de verão, parte das ruínas do subdistrito de Bento Rodrigues, em Mariana, Minas Gerais, será alagada. Uma porção de território do vilarejo será coberta pela lama, em uma ação emergencial da mineradora Samarco, empresa controlada pela Vale e pela BHP Billinton, que está construindo um dique entre os destroços da cidade e o Rio Gualaxo do Norte, que deságua no Rio do Carmo, um dos formadores do Doce.

Um ano após a tragédia que deixou 18 mortos e uma pessoa desaparecida, a lama continua a vazar para o rio.

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A mineradora afirma que o alagamento vai preservar a maior parte das ruínas. "O projeto de engenharia do dique foi pensado para evitar o alagamento do distrito. A igreja e o cemitério não serão afetados", diz o coordenador das obras da empresa na cidade, Eduardo Moreira. "Apenas uma parte, que já demarcamos, será alagada."

Mas uma porção do terreno onde havia casas em Bento Rodrigues e parte de um muro histórico da cidade, construído em pedra por escravos no século 19, serão encobertas pela água.

Prazo

A função dos diques é barrar a lama acumulada na região. A ideia é que filtrem a água, que seguiria com menos lama rio abaixo. "O projeto é que o dique S4 funcione por um prazo de cinco anos", afirma Moreira. Depois, a obra seria retirada.

Moradores atingidos pela tragédia estão contrariados com a nova obra. "Eles vão encobrir a cena do crime", afirma a auxiliar odontológica Mônica Santos, de 31 anos. De moradora de Bento Rodrigues, ela virou ativista: milita contra a construção do dique, liberado, de forma emergencial, pelo governador Eduardo Pimentel (PT) antes de as licenças ambientais serem emitidas.

O argumento da Samarco é que 80% da lama que vazou da Barragem de Fundão, rompida em 5 de novembro de 2015, ainda está no trecho que vai dos resquícios da barragem até o encontro com o Rio Gualaxo. E algo precisa ser feito para que as chuvas de verão não espalhem ainda mais o lamaçal. "Não existe isso de desmontar o dique. Se estão fazendo, vai ficar lá", rebate a moradora.

Os diques são apenas parte das obras em execução na região. Ao todo, são 12 trabalhos na área. As barreiras das barragens remanescentes estão sendo reforçadas, e o vale que um dia foi a planície de rejeitos de Fundão também está recebendo quatro diques.

Novo Bento

Outra obra é a de reconstrução dos três vilarejos destruídos pela lama - além de Bento, Paracatu de Baixo, também em Mariana, e Gesteira, em Barra Longa.

A promessa é que as obras estejam prontas em 2019. Em Bento Rodrigues, o novo terreno está comprado. Nos demais, as áreas estão em negociação.

O Estado viu um vídeo dos planos para o novo Bento, que ainda não foi apresentado para os moradores. "O projeto está em desenvolvimento. Será construído em parceria com os moradores", diz Álvaro Pereira, coordenador de projetos da Fundação Renova, entidade criada pela Samarco para tratar do tema.

O vídeo começa com o fogão a lenha dentro de uma casa. Ao som de viola caipira e de galos cantando, a imagem vai se afastando para apresentar a nova vila. As ruas largas, com três faixas, e as árvores lembram um subúrbio americano. A condição para assistir a animação era que não fossem captadas imagens.

O novo Bento nas pranchetas terá três igrejas. Elas estão em ruas diagonais, que se encontram em um cruzeiro - também comum nas cidades do interior mineiro. "Foi um pedido deles que as ruas se encontrassem em um cruzeiro", diz Pereira. Terá também uma rua central, onde está prevista a área comercial.

A expectativa é de que, decidido o desenho do vilarejo com os moradores, a Fundação passe a definir o projeto de cada casa. A data exata de início das obras, no entanto, ainda não está definida. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

“Errei a letra, não fui feliz nessa”, justificou Claudia Ohana, em sua conta oficial no Instagram, ao pedir desculpas pelo erro na letra de Smells Like Teen Spirit, do Nirvana. A atriz cantou a música de maneira inusitada na madrugada da última quinta-feira (29), no Programa do Jô.

Na publicação, Ohana alegou que iria começar a cantar para os políticos corruptos. “Ok gente, errei! Errei a letra não fui feliz nessa! Agora se tenho tanto poder de matar de novo Kurt Cobain, que eu adoro, vou começar a cantar pra todos os políticos corruptos. Quem sabe a gente se livra deles?! Rsrsr”, brincou a artista.

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Após a apresentação polêmica, considerada desafinada e com erros na letra, Claudia Ohana recebeu críticas de internautas. “Claudia Ohana cantando no Jô foi a coisa mais constrangedora que aconteceu comigo nos últimos tempos”, julgou uma telespectadora, no Twitter. “Hoje é dia de maldade, é dia de fazer o que a Claudia Ohanna fez com Nirvana”, criticou outro internauta.

Confira o vídeo de Ohana cantando Smells Like Teen Spirit:

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As equipes de busca localizaram uma das caixas-pretas do avião da EgyptAir que caiu na quinta-feira (19) no Mediterrâneo, segundo fontes do governo egípcio citadas pela emissora CBS. A caixa que regista os instrumentos de voo foi localizada na mesma área onde, na sexta-feira (20), foram encontrados destroços do avião e partes de corpos.

A localização da caixa-preta não foi, até o momento, confirmada oficialmente pelas autoridades. As causas da queda do avião, um Airbus A320 que fazia ligação entre Paris e o Cairo, continuam sendo investigadas. A bordo da aeronave, que caiu no Mediterrâneo a cerca de 130 milhas da ilha de grega de Karpathos, seguiam 66 pessoas.

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Fumaça na cabine

Segundo investigadores da aviação civil francesa, o Airbus transmitiu mensagens automáticas que indicavam a existência de fumaça na cabine.

Eles consideram, contudo, que ainda é cedo para interpretar as mensagens. “[Os investigadores] confirmam que houve mensagens Acars [Aircraft Communication Addressing and Reporting System] emitidas pelo avião que indicavam fumaça na cabine pouco antes do fim das transmissões de dados", declarou um porta-voz do Bureau d'Enquêtes et d'Analyses (BEA), citado pela agência AFP.

Os meios de comunicação norte-americanos foram os primeiros a indicar a detecção de fumaça de origem indeterminada na parte dianteira do aparelho pouco antes da queda. As mensagens Acars são dados gerados e transmitidos automaticamente pelo aparelho durante o voo.

Da Agência Lusa

O senador Humberto Costa (PT) encarou as primeiras ações do governo do presidente em exercício, Michel Temer (PMDB), como “um desastre”. Para o petista, Temer “conseguiu em 24 horas retroceder 13 anos”, principalmente por extinguir os ministérios da Cultura, Direitos Humanos e da Igualdade Racial e tirar a autonomia da Controladoria Geral da União. 

“É um completo desastre. Um governo que já começa velho, que não tem respaldo e nem representatividade social. Falou-se tanto de combate à corrupção, mas ele fez exatamente o oposto. Tirou, por exemplo, a independência de um órgão como a Controladoria Geral da República, que sempre teve autonomia para investigar e combater a corrupção contra quem quer que fosse”, analisou o senador.

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Humberto também alertou sobre o risco de o peemedebista acabar com programas sociais e de alterar as leis trabalhistas. “Temer conseguiu reunir o que há de mais conservador na política e já ameaça as conquistas dos trabalhadores. O novo ministro do Desenvolvimento Social (Osmar Terra/PMDB) disse que o programa ‘não pode ser proposta de vida’ e esse é um dos projetos mais exitosos do País, que rendeu, inclusive, prêmios internacionais e ajudou a tirar da pobreza extrema milhares de pessoas. Isso sem falar de ameaças de mudanças nos direitos dos trabalhadores. Mas não vamos permitir um retrocesso desse no país”, garantiu o pernambucano.

Em vista disto, o ex-líder do governo no Senado defendeu que a mobilização contra a gestão de Temer seja permanente. “Vamos lutar em todas as frentes, ir às ruas, ocupar as redes, denunciar o golpe que está em marcha no país. Querem sem legitimidade e sem nenhum voto dar uma guinada à direita. Fazer um governo de homens brancos e ricos e governar para homens brancos e ricos e não podemos aceitar isso”, frisou. “A nossa luta e a nossa mobilização cresce a cada dia. Tenho certeza que após este período de afastamento, a presidente Dilma vai voltar para evitar mais retrocessos e implementar uma agenda positiva para o Brasil ”, complementou Humberto Costa.

Com flores, velas e lágrimas, a Ucrânia marca nesta terça-feira o 30º aniversário da explosão de um reator da usina de Chernobyl, no pior desastre nuclear da história. Vários sobreviventes disseram que o caos daquele período ficou marcado na memória para sempre.

Na localidade ucraniana de Slavutych, onde foram realocados muitos dos ex-funcionários da usina nuclear, foi realizada uma vigília à meia-noite da segunda-feira (25) e há mais cerimônias previstas para esta terça-feira. Cerca de 600 mil pessoas foram enviadas para lutar contra o fogo e limpar a pior parte da contaminação na usina. A explosão inicial do reator matou ao menos 30 pessoas e expôs milhões a um nível perigoso de radiação.

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O número final de mortos é alvo de controvérsia, já que é difícil calcular exatamente quantos foram os afetados no longo prazo pela radiação. O número de mortos varia, porém, desde os 9 mil estimados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) até os 90 mil calculados pelo grupo ambientalista Greenpeace.

Trinta anos depois, muitos não conseguiram conter as lágrimas ao levar flores e velas a um monumento dedicado aos trabalhadores mortos na explosão. Alguns dos sobreviventes vestiram batas e capas brancas para a cerimônia, traje igual ao usado após o desastre. Andry Veprev, que trabalhou na usina durante 14 anos e ajudou a limpar a contaminação, disse que as lembranças da crise de 1986 seguem vivas. "Estou orgulhoso daqueles homens que estiveram aqui comigo e que agora já não estão aqui", comentou.

Nesta terça-feira, há atos para lembrar o desastre na parte externa das centrais elétricas de Chernobyl e também na Bielo-Rússia e na Rússia, nações vizinhas também afetadas pela tragédia. O presidente russo, Vladimir Putin, disse em mensagem aos que trabalharam para limpar o local após a explosão que o desastre foi "uma grave lição para toda a humanidade". Fonte: Associated Press.

A empreiteira Concremat, responsável pela construção da ciclovia Tim Maia, que desabou nesta quinta-feira, 21, no Rio, pertence à família do secretário de Turismo da cidade do Rio, Antônio Pedro Viegas Figueira de Mello. Ao menos duas pessoas morreram no desabamento de um trecho da ciclovia, inaugurada em janeiro deste ano.

A Concremat foi fundada por Mauro Ribeiro Viegas, avô de Antonio Pedro Viegas Figueira de Mello. Hoje, a empresa tem como diretor-presidente Mauro Viegas Filho.

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A obra da ciclovia custou R$ 45 milhões e começou a ser construída em setembro de 2014. Em seu site, a Concremat afirma que o consórcio Contemat Geotecnia/Concrejato foi contratado pela Fundação Geo-Rio, braço da Secretaria Municipal de Obras da Prefeitura, para executar a contenção de encosta e a estabilização da área para a implantação da ciclovia.

Em informativo de outubro de 2015, a Concremat divulgou um texto em seu site sobre a ciclovia Tim Maia em que o gerente técnico Jorge Schneider explicou que "cerca de metade da extensão total da ciclovia foi concebida com uma estrutura independente, projetada ao lado e à jusante da Avenida Niemeyer".

Segundo a Concremat, ao longo do percurso, "foram executadas contenções com cortinas atirantadas, contra-fortes atirantados e muretas de contenção chumbadas". "Para a proteção dos taludes resultantes de escavações para a construção das fundações, foram também aplicadas as técnicas de solo grampeado e rip-rap", informou a empreiteira.

"Tivemos o desafio de realizar uma obra em área urbana, com a construção em toda a sua extensão junto a uma avenida com largura reduzida e intenso fluxo diário de veículos, além de estar inserida em uma área com forte presença habitacional, onde os estreitos passeios são para grande parte dos moradores a única forma de acesso às suas residências", contou o coordenador da obra, Saulo Rahal.

O informativo da empreiteira disse ainda que "com a impossibilidade de interdição da via durante o dia para as concretagens, além de dificuldades de escoramento por conta da altura e das irregularidades da encosta, a solução encontrada foi de pré-moldagem tanto da meso como da superestrutura, adotando-se para esta lajes PI protendidas com vãos de 6 e 12 metros, onde a associação de elementos retos e curvos permitiu com que a ciclovia acompanhasse todo o trajeto da Niemeyer".

O pedaço arrancado pela água tem mais de 50 metros. A ciclovia é suspensa e junto ao mar e está interditada, assim como a Niemeyer. Técnicos da Prefeitura ainda vão avaliar se há risco de outros desabamentos na ciclovia.

A estrutura foi levada pela ressaca do mar de São Conrado, na zona sul do Rio de Janeiro. Eduardo Marinho Albuquerque, de 53 anos, e um homem de 45 anos, cuja identidade não foi divulgada, foram as duas vítimas. Outras três pessoas teriam ficado feridas. O corpo de Albuquerque foi identificado por um cunhado no local. Os dois corpos foram localizados no mar de São Conrado por bombeiros e ainda estão na areia.

A Secretaria de Turismo da Prefeitura do Rio não retornou ao contato da reportagem.

Com a palavra, a Concremat

"O Consórcio Contemat-Concrejato informa que uma equipe técnica da empresa já se encontra no local, trabalhando em coordenação com a Secretaria Municipal de Obras. As prioridades neste momento são garantir o atendimento às vítimas e seus familiares e avaliar as causas do acidente."

A reportagem questionou a Concremat se o secretário teve alguma influência na contratação da empresa da família.

"O Consórcio participou de processo de licitação que foi acompanhado por todos os órgãos de fiscalização competentes", respondeu a empreiteira.

Com as mudanças climáticas, o oceano subirá de 45 a 80 centímetros até 2100, avançando até 80 metros sobre as praias da cidade de Santos, no litoral paulista. Em diversos pontos, o mar invadirá periodicamente 25% da área urbana - causando prejuízos bilionários -, enquanto a operação no maior porto do Brasil se tornará inviável. Para enfrentar esse cenário catastrófico, previsto por dois diferentes projetos de pesquisa, a prefeitura da cidade e a comunidade científica já começaram a traçar planos para as grandes obras de adaptação que se farão necessárias.

Cada um dos estudos considerou diferentes cenários climáticos e usou modelos distintos para calcular os efeitos da elevação do mar na cidade paulista. Um deles prevê que a elevação da maré atingirá no mínimo 18 centímetros até 2050 e poderá chegar a 45 centímetros até 2100. Com isso, Santos precisará investir R$ 238 milhões em medidas de adaptação para evitar prejuízos de mais de R$ 1 bilhão nas duas áreas mais vulneráveis da cidade: a Ponta da Praia - bairro valorizado que já sofre com o avanço da maré - e a zona noroeste, área de baixa renda, longe das praias, mas alagável e cercada de mangues.

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"Esses valores foram calculados com base no valor venal das propriedades que serão atingidas. Mas o estudo não incluiu os impactos no porto e na infraestrutura urbana. Por isso, o valor real do prejuízo será imensamente maior que R$ 1 bilhão", disse o cientista José Marengo, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), coordenador geral do estudo - que também envolve instituições como a Universidade de São Paulo, (USP), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

O estudo faz parte do Projeto Metropole (em inglês), uma iniciativa internacional que diagnosticou os impactos da elevação da maré em três cidades - Santos, Broward (Estados Unidos) e Selsey (Inglaterra). "No Brasil, Santos foi escolhida porque é a cidade litorânea que possui os dados históricos mais completos sobre as variações das marés e o georreferenciamento mais preciso entre as cidades litorâneas", disse.

Depois de uma fase de avaliação detalhada dos impactos, os cientistas apresentaram publicamente os resultados e, no início de dezembro, coletaram sugestões de adaptação de representantes da sociedade civil de Santos. As propostas foram processadas nos Estados Unidos, para avaliação da viabilidade técnica e quantificação dos valores das obras. "A prefeitura encampou o projeto, porque ele vai auxiliar a cidade a criar um plano de adaptação às mudanças climáticas", disse Marengo. Para ele, a necessidade de obras de adaptação é uma realidade inevitável - e os estudo feitos em Santos serão o modelo para outras cidades litorâneas. "Não é preciso esperar que o clima mude para ver o que já está acontecendo. A população de Santos já percebe o problema quando as ressacas inundam a avenida da praia. Por isso alguns prédios têm garagens subterrâneas com comportas", afirmou.

Plano de adaptação. Segundo o prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), as propostas escolhidas incluem a modernização das comportas dos canais, a recuperação do mangue, o aumento artificial da faixa de areia das praias e a construção de muros de proteção em trechos da orla. "Todas as ações terão base em informações técnicas, mas a discussão será profunda. Ouviremos a população e não aplicaremos a opinião isolada de nenhum técnico ou autoridade", disse Barbosa.

De acordo com ele, o projeto é o embrião de um plano para enfrentar a elevação da maré. No início de dezembro, um decreto criou a Comissão de Adaptação à Mudança do Clima. "Levamos a sério o diagnóstico feito pelos cientistas e sabemos que as mudanças climáticas são inevitáveis. No prazo de um ano, teremos um plano para que Santos possa se adaptar", declarou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Depois de anunciar cinco multas à Samarco, totalizando R$ 250 milhões, pelos danos causados ao meio ambiente, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) quer uma mudança na legislação para permitir multas ambientais mais altas. "Cada auto de infração administrativa tem um teto de R$ 50 milhões. Isso é pouco para inibir a negligência das empresas. Vamos induzir mudanças legislativas para abrir o limite de autuação e combater esse tipo de catástrofe", disse Luciano Evaristo, diretor de Proteção Ambiental do Ibama.

Segundo Evaristo, as autuações só estão começando. "As infrações visíveis já tinham materialidade suficiente para que aplicássemos essas multas de R$ 250 milhões. Mas vamos quantificar todos os danos ambientais e encaminhar ao setor jurídico para que o ressarcimento seja exigido." Segundo ele, o Ibama montou uma sala de crise com especialistas em diversos setores para avaliar o dano ambiental. "Os autos de infração são brinquedo perto dos valores a que chegarão os custos de restauração."

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Três cães farejadores auxiliam os trabalhos de busca e resgate no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana (MG), atingido pelo rompimento de duas barragens da mineradora Samarco. A informação foi divulgada hoje (9) pelo Corpo de Bombeiros de Minas Gerais. De acordo com a corporação, os cães receberam treinamento especializado para atender a esse tipo de ocorrência e vão acompanhar os trabalhos dos militares que estão no local desde a última quinta-feira (5).

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As ações humanitárias de transporte de alimentos e medicamentos para as comunidades atingidas também serão mantidas pelo Corpo de Bombeiros, bem como o alerta para que a população não se aproxime da chamada zona quente ou área de risco. "A medida garante a segurança dessas pessoas e evita acidentes como os ocorridos na última quinta-feira, quando duas pessoas tiveram que ser socorridas após tentarem se aproximar dos locais", informou a corporação.

Autoridades do Egito afirmaram neste sábado que os investigadores estão tentando determinar a natureza de um barulho ouvido no segundo final de gravação da cabine do piloto do avião da Metrojet que caiu no Deserto do Sinai quando ia de Sharm El-Sheikh para São Petersburgo, matando os 224 passageiros à bordo, a maioria turistas russos.

O governo egípcio também criticou as autoridades estrangeiras por não compartilharem informações de Inteligência sobre o que pode ter causado o desastre.

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Na primeira coletiva de imprensa do Ministério de Aviação Civil do Egito desde o incidente, Ayman Al Moqadem, chefe do comitê que investiga a queda do avião, pediu aos governos estrangeiros a divulgaram qualquer informação de Inteligência que os levaram a especular que o desastre ocorreu por causa de uma bomba.

Moqadem afirmou que a investigação ainda está na fase de coleta de informações, mas destacou que o modo autopiloto estava ligado no momento em que o avião se desintegrou. Esse fato, combinado com evidências de que o avião ainda estava subindo quando as caixas pretas pararam de gravar, sugere fortemente que o que quer que seja que partiu o avião ao meio no ar, ocorreu tão rápido que os pilotos não tiveram sequer tempo de reagir. Fonte: Dow Jones Newswires.

Pelo menos 25 pessoas morreram nesta quarta-feira, em Juba, na queda de um avião de carga pouco depois da decolagem do aeroporto da capital do Sudão do Sul.

A aeronave caiu em uma área de residências rurais em uma pequena ilha do Nilo Branco, a 800 metros da pista do aeroporto.

A Prefeitura de Belém realiza através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) o monitoramento das praias nas ilhas de Cotijuba e Outeiro para avaliação dos riscos causados pelo naufrágio do navio Haidar, em Barcarena, no nordeste do Pará. O acidente provocou a morte de cinco mil bois, cujas carcaças apareceram na praia de Vila do Conde, e o vazamento de óleo.Técnicos começaram na terça-feira (20) o teste de balneabilidade nas ilhas de Cotijuba e Outeiro. As informações são do portal Agência Belém.

Pelo Decreto Municipal n° 83.983-PMB, instituído pelo prefeito Zenaldo Coutinho, as praias de Vai Quem Quer, Farol, Praia Funda, Praia da Saudade e Praia do Amor, em Cotijuba, e Praia Grande, do Amor e da Brasília, em Outeiro, terão coletas das amostras de água. As análises vão ser enviadas ao Lacen (Laboratório Central do Governo). A previsão é que os resultados sejam divulgados em 15 dias.

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O resultado do teste de balneabilidade será comparado aos resultados dos anos anteriores para avaliar os danos causados pelo desastre ambiental, caso cheguem às margens de Belém. “Em cada praia são colhidas duas amostras, a um metro de profundidade, que serão analisadas com base na Resolução do Conama Nº 274, de 29 de novembro de 2000”, explica a Chefe de Fiscalização da Semma, Ivanelma Gomes, segundo a Agência Belém.

O objetivo é verificar quais riscos o naufrágio do navio com cinco mil bois e mais 700 mil litros de óleo no porto de Vila do Conde, em Barcarena, representa para a saúde da população. Caso haja contaminação nas águas do rio Guamá, a prefeitura pretende discutir medidas de prevenção e plano emergencial que podem ser adotados.

 

 

 

O governo do Egito afirmou que o número de cidadãos egípcios mortos entre as cerca de 700 vítimas em um tumulto durante o hajj deste ano, na Arábia saudita, subiu para 55.

De acordo com o governo, 120 peregrinos egípcios ainda estão desaparecidos e 26 estão recebendo tratamento para ferimentos sofridos durante o desastre na cidade de Mina, perto de Meca.

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As autoridades sauditas afirmam que pelo menos 769 pessoas morreram pisoteadas quando duas grandes ondas de peregrinos convergiram para uma estrada estreita. O hajj atrai anualmente cerca de 2 milhões de peregrinos de 180 países.

O maior número de vítimas identificadas até agora é do Irã, que acusou a Arábia Saudita de administrar mal a peregrinação anual. Fonte: Associated Press.

As críticas do ex-presidente Lula (PT) ao atual governo da presidente Dilma Rousseff (PT) não foram apenas analisadas pelas lideranças petistas como a deputada estadual Teresa Leitão (PT). O deputado federal e presidente nacional do PPS, partido opositor ao governo, também comentou a postura do ex-chefe do Poder Executivo e disparou contra o petista classificando seu posicionamento como “deslavado oportunismo”. 

 “Lula inaugurou um festival de oportunismo, em que não respeita o seu partido e a presidente da República de seu governo”, afirmou Freire. O deputado vê, no gesto, “um claro intuito de tentar se afastar e se eximir de qualquer responsabilidade da grave degradação que estamos vivendo no país durante o desastroso governo do PT”.

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Para Freire, Lula é o grande motivador dos problemas enfrentados pelo país neste momento. “Ele é o grande responsável por isso e agora está querendo se eximir por conta do desastre que o governo está apresentando?”, questionou, comparando o ex-presidente a um crítico político. “É como se ele não tivesse nenhuma responsabilidade e fosse um critico dos mais isentos, quando ele é o mais responsável por tudo isso que estamos passando no país. Ele também é responsável pela eleição de Dilma”, pontuou, em entrevista ao Portal LeiaJá.

O parlamentar acredita que a “estratégia” usada pelo petista não terá êxito porque a opinião pública brasileira “não vai se deixar enganar por um reles oportunismo desses”. Na avaliação do presidente do PPS, o comportamento de Lula “é uma das coisas mais vergonhosas que a política brasileira já experimentou”.

Segundo o deputado federal, há um sentimento contraditório em relação ao governo Dilma porque ao mesmo que ele deseja que ela saia da gestão, tem pena dela. “Isso é um desafeto com Dilma. As pessoas estão tendo uma certa pena dela em relação a agressão de Lula. Ela é uma das pessoas mais rejeitadas do país, mas com essa agressão até eu estou com pena dela, e ao mesmo tempo querendo ver ela fora do governo. Há um certo paradoxo”, analisou, reforçando a ideia de reprovação da presidente. “Nós estamos sentindo. Há uma desaprovação tão grande a isto que uma certa comiseração para com Dilma começa a aparecer - e veja bem que é rejeitada como poucos na história brasileira”, disparou. 

O parlamentar lembrou que já se teve na política brasileira problemas entre o presidente e o vice, rupturas de aliados quando no governo, coisas que, segundo ele, a política explica. “São fatos que ocorreram e a história nos dá vários exemplos. Mas com esse grau de desfaçatez que Lula começa a explicitar não se tinha conhecimento”, criticou, revelando ter lido nesta terça-feira (23) um artigo do El País sobre a situação de esquerda do país. “Acabei de ler um artigo do El País que diz que a esquerda brasileira sofreu com os descaminhos que foram dotados pelo PT. Esse é talvez, o mais triste legado do PT: a degradação e a desmoralização da esquerda brasileira”, cravou o pós-comunista. 

 

O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, usou o Twitter na noite desta terça-feira (19) para criticar a possibilidade de políticos nomearem juízes. Na visão do advogado, a situação pode privilegiar para a escolha de amigos e ex-colegas de parlamentares. 

“Alguém se lembra de quando eu disse numa entrevista: "o foro privilegiado é a racionalização da impunidade"? Pois bem. Não satisfeitos com o foro privilegiado, agora os parlamentares querem ter a prerrogativa de "nomear" juízes para os tribunais!!!”, alegou Barbosa na rede social.

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Contrário à proposta, o ex-presidente do STF viu a possibilidade como um desastre. “Nomeação de juízes por parlamentares: se isso vier a acontecer, será um desastre para o Brasil. Por quê? Não raro, quando têm a prerrogativa de indicar ou nomear, os parlamentares escolhem ex-colegas, amigos, estafetas, lacaios. Queremos isso?”, questionou Joaquim Barbosa. 

Comissão - As críticas de Barbosa referen-se a uma PEC que tramita na Câmara dos Deputados e tenta trazer à tona a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que altera o processo de indicação de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e cria mandato de 11 anos para os magistrados da mais alta Corte do país. A proposta, que acaba com o poder exclusivo do presidente da República de indicar os ministros, é criticada por integrantes e ex-integrantes do STF. O intuito da PEC é impedir que Dilma nomei cinco ministros do STF até o término de seu mandato.

 

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