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O número de mortes na Índia causadas pelo ciclone Gaja subiu para 33, informaram autoridades do país neste sábado. Milhares de famílias ficaram desabrigadas e se refugiaram em mais de 400 acampamentos montados pelo governo indiano.

Foram evacuadas aproximadamente 82 mil pessoas que estavam na rota do ciclone. O fenômeno atingiu seis distritos do estado indiano de Tamil Nadu, na costa sul, com fortes chuvas e ventos de 90 quilômetros por hora. Fonte: Associated Press.

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O senador Humberto Costa (PT) continua de forma insistente a criticar o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). Nesta terça-feira (6), durante sessão no Congresso Nacional, o petista definiu como “um verdadeiro desastre” aos brasileiros os primeiros dias do capitão da reserva após a vitória nas urnas. Humberto falou que o capitão da reserva protagonizou “um show de amadorismo, bate-cabeça e idas e vindas”. 

O parlamentar também disse que a equipe de transição do governo Bolsonaro tem como marca o estelionato. “O presidente eleito, inclusive, nomeou um estelionatário condenado na Justiça para ocupar um dos cargos. Trata-se de um aliado dele da Paraíba, enquadrado três vezes na Lei Maria da Penha. Entre os nomeados para a equipe, estão sete militares e o maior financiador de sua campanha. Nem uma mulher até agora”. 

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Continuando as críticas, Humberto afirmou que Bolsonaro continua destilando ódio de forma irresponsável. “Repetindo a mentira do kit gay como forma de manter um link com eleitorado que enganou e mandando que professores sejam gravados com a finalidade de os constranger em sala de aula. É um verdadeiro caos”.   

O senador reeleito ainda falou que existe uma retaliação por parte da China. “Além da inquietude de países da União Europeia e irritação completa das nações do Mercosul. Tudo isso, em tão pouco tempo para se alinhar aos Estados Unidos, de quem o futuro governo se propõe a ser capacho. Inclusive, seremos um dos únicos do mundo, ao lado dos EUA, a transferir a embaixada do Brasil em Israel de Tel Aviv para Jerusalém, o que irrita os países árabes com quem temos grandes laços históricos e comerciais”, expôs.

 

O CEO da Apple, Tim Cook, anunciou que a Apple está doando US$ 1 milhão para ajudar as vítimas na Indonésia após o recente terremoto e tsunami. As autoridades declararam que mais de 1.400 pessoas morreram após o desastre natural, e o número deverá aumentar à medida que o impacto total dos eventos for examinado nos próximos dias e semanas.

"Nossos corações estão com o povo de Sulawesi e toda a Indonésia depois do devastador terremoto e tsunami deste fim de semana. A Apple está doando US$ 1 milhão para ajudar nos esforços de socorro, enquanto este belo país começa a se reconstruir", disse o CEO da Apple, Tim Cook, em uma publicação no Twitter.

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O terremoto de magnitude 7,5 atingiu a ilha central de Sulawesi, provocando um tsunami que atingiu a cidade de Palu, informa a BBC. As ondas chegaram a até 2 metros, e depois recuaram, segundo funcionários do governo. O porta-voz da agência de desastres disse que casas foram varridas e famílias foram dadas como desaparecidas.

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O Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta quinta-feira (30) os resultados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) 2017. Os índices reiteram os problemas que afetam a educacional nacional; em um desses recortes, foi identificado que somente 1,62% dos estudantes concluintes do ensino médio possuem conhecimento adequado de português.

Segundo o MEC, o percentual corresponde a cerca de 20 mil estudantes do total de 1,4 milhão que participou da avaliação. Em seu site oficial, o Ministério da Educação considera que o resultado é reflexo de um “ensino médio praticamente estagnado desde 2009, e que tem agregado muito pouco ao desenvolvimento cognitivo dos estudantes brasileiros”. O descontentamento não parou aí. 

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O ministro da Educação Rossieli Soares analisou os resultados em tom crítico e aproveitou para engrandecer o Novo Ensino Médio em sinal de elogio próprio.  “O ensino médio brasileiro relevado pelo Saeb 2017 é um desastre. O desempenho insuficiente dos nossos estudantes, edição após edição da avaliação confirma a importância das mudanças que trouxemos com o Novo Ensino Médio", declarou Soares, conforme informações da assessoria de imprensa do MEC.

Pela primeira vez, o Saeb analisou os estudantes concluintes do ensino médio das escolas públicas, bem como colégios privados que ofertam o terceiro ano do nível médio também passaram a ter seus alunos avaliados. Levando em consideração também os estudantes do ensino fundamental, mais de 5,4 milhões de jovens foram avaliados em exames de português e matemática.

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A ruptura nesta quarta-feira (29) de uma represa em Mianmar obrigou milhares de pessoas a fugirem de suas casas, inundadas, e bloqueou a principal estrada do país - informaram as autoridades.

"A água chegou a localidades com mais de 50.000 habitantes", anunciou à AFP Phyu Lae Lae Tun, alto funcionário do Ministério birmanês para Assuntos Sociais.

No total, 14.000 casas de quase 100 vilarejos da região de Bago, 70 km ao norte de Yangun, foram afetadas. As autoridades não divulgaram informações sobre mortos, ou feridos.

A represa de Swar Chaung rompeu, devido à pressão das chuvas torrenciais, causando um fluxo súbito e abundante de água, que inundou as planícies rurais da região.

"Há mais de 14 mil casas e cerca de 63 mil pessoas afetadas pelas enchentes", indicou Phyu Lae Tun.

Até o momento, não foram notificadas mortes, mas 12.600 pessoas buscaram refúgio nos 30 abrigos temporários preparados para receber os deslocados, segundo o governo.

Os habitantes, alguns com água chegando à altura do peito, esforçaram-se ao máximo para alcançar áreas mais elevadas e se refugiar, de acordo com jornalistas da AFP presentes na aldeia de Kayin.

Muitos outros ficaram presos em suas casas parcialmente submersas, esperando pelo resgate dos socorristas que tentavam evacuar as zonas afetadas enquanto a noite caia.

As águas também causaram o colapso de boa parte de uma ponte localizada na estrada Yangun-Mandalay, as duas maiores cidades de Mianmar.

Além disso, o vice-ministro da Construção, Kyaw Linn, disse a repórteres que os pilares da ponte estavam afundando.

"Vamos enviar mergulhadores para verificar quando o nível da água cair", explicou ele.

Atualmente com uma imagem deteriorada no cenário internacional por causa das acusações da ONU de "limpeza étnica" infligida contra a minoria muçulmana rohingya, o comandante-em-chefe do Exército, Min Aung Hlaing, rapidamente se dirigiu à região afetada nesta quarta-feira.

A ruptura da represa ocorreu semanas após as fortes chuvas de monções terem forçado 150 mil birmaneses a fugirem de suas casas.

No Sudeste Asiático, a temporada anual das monções geralmente se estende de junho a novembro.

Laos, país vizinho de Mianmar, também sofreu com as fortes chuvas no mês passado, que também causaram a ruptura de uma barragem, deixando pelo menos 35 mortos, muitas pessoas declaradas desaparecidas e milhares de refugiados em abrigos temporários.

A Apple vai reparar de graça todos os iPhones, Macs, iPads e iPods danificados nas inundações e deslizamentos que ocorreram no sudoeste do Japão no início deste mês, anunciou a empresa em um artigo de suporte. As informações são do site 9to5Mac.

Qualquer residente que tenha um dispositivo que precise de reparo é instruído a ligar diretamente para o suporte da Apple através de um número de telefone fornecido pela empresa.

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A Apple informou ainda que pode solicitar dos clientes a nota fiscal do produto para autorizar o serviço, que será realizado gratuitamente até o final de setembro de 2018. A empresa normalmente não cobre danos líquidos, mas fez uma exceção após o desastre.

Mais de 120 pessoas foram mortas por inundações e deslizamentos de terra no sudoeste do Japão neste mês. Milhares de casas foram danificadas e várias outras perderam energia. A Apple ofereceu um programa similar de assistência em reparos no ano passado às vítimas do furacão Harvey.

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Dois anos e oito meses após o maior desastre ambiental brasileiro, famílias de Bento Rodrigues, em Mariana (MG), receberam nesta quinta-feira (5) a notícia de que a reconstrução da vila devastada pela lama da Samarco está mais próxima. A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (Semad) concedeu à Fundação Renova o licenciamento ambiental para as obras de loteamento do novo distrito.

"É uma virada de página para os moradores, que tanto sofrimento tiveram com esse acidente", disse o secretário de Meio Ambiente de Minas, Germano Vieira. Segundo ele, a Licença Prévia, a Licença de Instalação e a Licença de Operação foram obtidas em fase única, para acelerar o processo.

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O reassentamento vai ocupar uma área de aproximadamente 98 hectares e deverá preservar as características originais e os aspectos patrimoniais, urbanísticos e culturais de Bento Rodrigues, sobretudo a relação de vizinhança, de acordo com a Renova, fundação criada pela mineradora para cuidar da recuperação dos danos provocados pelo rompimento da barragem de Fundão, em novembro de 2015.

Serão entregues lotes com tamanho igual ou superior a 250 metros quadrados - e haverá adaptações para quem possuía imóveis maiores. A expectativa é de concluir os trabalhos no segundo semestre do próximo ano. O projeto urbanístico foi aprovado pelos moradores no dia 8 de fevereiro e enviado à Semad em maio. Para o presidente da Associação de Moradores de Bento Rodrigues, o operador de máquina aposentado José do Nascimento de Jesus, de 72 anos, a autorização "tirou um peso do nosso coração". "Já faz dois anos e meio, a gente nessa dificuldade, nessa luta. Então, levar essa notícia para a comunidade é motivo de muito orgulho, muita satisfação. Eu não choro, porque tenho de rir de alegria."

Indagado se houve demora, ele preferiu não criticar as autoridades. Para ele, "o mais difícil foi sair do desastre com a vida". "Deus existe e estava com a gente. Quem viu o que eu vi, saindo com uma caminhonete com 15 pessoas, a lama atrás... Eu pensei: 'Vai morrer muita gente'." Oficialmente, a tragédia deixou 19 mortos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

No último dia do prazo, a mineradora Samarco e as autoridades conseguiram firmar um novo acordo para reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG). O acidente, a maior tragédia ambiental do Brasil, deixou 19 mortos, centenas de desabrigados e poluiu o Rio Doce. O novo pacto extingue uma ação civil pública de R$ 20 bilhões e suspende a tramitação de outra de R$ 155 bilhões movida contra a empresa e as controladoras, as gigantes Vale e anglo-australiana BHP Billiton. O acerto é válido até o cumprimento de todas as medidas exigidas ou repactuação do programas.

Para chegarem a um acordo, o juiz da 12.ª Vara da Justiça Federal de Belo Horizonte precisou prorrogar o prazo cinco vezes. Na nova versão, Samarco, Vale e BHP não se comprometem a colocar mais recursos, mas abrem espaço para que os atingidos e o próprio poder público participem da definição das medidas a serem adotadas. O acerto é, na verdade, uma repactuação do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado cerca de quatro meses após o acidente, em março de 2016.

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"O acordo é importante pois demonstra convergência de interesses entre as partes, Vale, BHP Brasil, Samarco, Ministério Público, Advocacias Públicas e Defensorias Públicas, representando um avanço adicional para os atingidos, pois consolida e amplia o alcance das ações que já vinham sendo implementadas pela Fundação Renova", comentou Fabio Schvartsman, presidente da Vale.

"Há uma grande parte da ação civil pública, diria quase a totalidade, que terá o seu curso. Que poderá até, se a gente chegar a uma repactuação, ser extinta em quase a sua totalidade. Porque tem coisas na ação civil pública que não são objeto de transação, de acordo", disse o procurador do Ministério Público Federal (MPF) de Minas, José Adércio Leite Sampaio. De acordo com ele, a análise sobre a repactuação deverá ocorrer dentro de dois anos.

Atingidos

O advogado-geral do Estado, Onofre Alves Batista Júnior, afirma que o acordo "foi melhorado em muito", Sobretudo sob o ponto de vista técnico. "Ele contempla aspectos que no primeiro Termo de Transação e Ajustamento de Conduta (TTAC) se teve dificuldade de contemplar", disse." Grande parte da crítica era a ausência de participação da população atingida", afirma a promotora Andressa Lanchotti, do Ministério Público de Minas Gerais.

O jornal O Estado de S. Paulo apurou que a expectativa das três companhias é destravar a execução dos 42 programas acordados inicialmente, que vêm enfrentando diversas restrições. A Fundação Renova, criada para gerenciar as ações de reparação, continua à frente das ações, mas terá uma nova governança, com nove membros em seu conselho curador: dois representantes dos atingidos e um do poder público, além dos seis das empresas. Além disso, são criadas duas novas instâncias de discussão - um Conselho Inter-Federativo e 39 Comissões Regionais - para dar voz às vítimas do acidente e ampliar os mecanismos de controle.

Com isso, os pedidos dos atingidos terão de ser formulados, alinhados e arbitrados nas várias instâncias e ainda passarão pelo crivo de três consultorias. Lactec e Ramboll, que já haviam sido contratadas por exigência do Ministério Público, continuarão avaliando impactos e a execução dos programas, respectivamente. A Fundação Getulio Vargas (FGV) foi incorporada por indicação das empresas para monitorar a gestão da governança. "A expectativa é que, com o apoio das consultorias, as decisões sejam tomadas por critérios mais técnicos do que políticos", disse uma fonte que acompanhou a negociação.

Mas o novo acordo já é alvo de críticas por parte das famílias. O coordenador do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Joceli Andrioli, disse que as perícias técnicas já feitas para avaliação dos danos estão "comprometidas" por influência das empresas. "A participação é um direito, e não concessão. Nesse momento o que estamos vendo são os atingidos com participação minoritária, ou seja, provavelmente serão usados para legitimação de um processo. É um crime que continuará impune."

Criminal

O MPF ainda entrou em 2016 com ação contra 22 pessoas, entre elas, funcionários da Vale, Samarco e BHP Billiton, acusados de homicídio. O acordo desta segunda-feira, 25, em nada afeta a situação. Os envolvidos negam crimes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O papa Francisco enviou um telegrama de condolências pelas vítimas do acidente aéreo que deixou mais de 100 mortos em Havana, capital de Cuba, na última sexta-feira (18).

A mensagem, assinada pelo secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin, foi transmitida ao arcebispo de Santiago de Cuba, Dionisio Guillermo García Ibáñez. No texto, o Papa se diz "profundamente entristecido" com a "dolorosa notícia do incidente aéreo".

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Além disso, Francisco oferece votos pelo "eterno repouso dos falecidos" e manifesta sua "proximidade aos feridos". 

Da Ansa

Um avião privado turco caiu na província de Chahar Mahaal e Bakhtiari, no sudoeste do Irã, neste domingo (11).

Segundo um porta-voz da agência de aviação civil do país persa, o jato partira de Sharjah, nos Emirados Árabes Unidos, e tinha Istambul como destino.

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A aeronave levava 11 pessoas, sendo oito passageiros e três tripulantes, e se chocou contra uma montanha após ter pegado fogo. As autoridades iranianas confirmaram que todas as pessoas a bordo morreram, mas as equipes de socorro ainda não conseguiram chegar aos destroços.

Há 20 dias, um avião comercial da companhia Aseman já havia caído em outra zona montanhosa do Irã, matando 65 pessoas.

Da Ansa

Um terremoto de 7,3 graus na escala Richter atingiu neste domingo (14) a região de Arequipa, no sul do Peru, e deixou ao menos dois mortos e mais de 60 feridos, de acordo com balanços provisórios divulgados pela imprensa local.

O tremor foi registrado às 4h18 (horário local, 7h18 de Brasília), a 42 km ao sudoeste de Acari, na costa sul do Peru, e a uma profundidade de 12 km, informou o Instituto Geofísico dos Estados Unidos (USGS).

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O chefe do Instituto Nacional de Defesa Civil (Indeci), Jorge Chávez, declarou à emissora RPP Noticias que as mortes aconteceram nas cidades de Yauca e Bella Unión, enquanto os feridos foram registrados na província de Caravelí e em Nazca, da região vizinha de Ica.

Em decorrência do tremor, a província de Nasca se encontra sem eletricidade e Ica também está parcialmente sem fornecimento. O centro de alerta de tsunami, por sua vez, descartou a possibilidade de ondas gigantes na costa do Peru e do Chile, mas as autoridades estão monitorando a situação e o efeito das réplicas.

Da Ansa

O Google tentará usar balões de transmissão de internet com energia solar para fornecer sinal de celular ao território de Porto Rico, que foi devastado pelo furacão Maria. O gigante da tecnologia planeja fazer 30 deles voarem sobre a ilha como parte de seu Projeto Loon, depois que milhares de torres de telefone foram destruídas na tempestade.

De acordo com a Comissão Federal de Comunicações (FCC) dos EUA, 83% das torres telefônicas da região estão fora de serviço. Os balões do Google foram projetados para ampliar a conectividade com a internet em áreas rurais e remotas em todo o mundo, mas também já foram usados para auxiliar em desastres.

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No início do ano passado, o Google forneceu o serviço de telefonia emergencial no Peru, após o país ser atingido por uma inundação generalizada. O Google, no entanto, não é o único gigante tecnológico que chegou a oferecer ajuda a Porto Rico.

A Tesla também anunciou que enviaria mais instaladores de bateria para ajudar a restabelecer a energia na área. O CEO Elon Musk disse acreditar que sua empresa poderá reconstruir a rede elétrica de Porto Rico com baterias e energia solar. Separadamente, o governador do território americano, Ricardo Rossello, escreveu no Twitter que mantém diálogos favoráveis com Elon Musk.

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Um tribunal japonês decidiu nesta sexta-feira que o operador da fábrica de Fukushima responsável pelo desastre nuclear de Fukushima 2011 não era o governo.

O tribunal distrital de Chiba, perto de Tóquio, disse que o governo "conseguiu prever", mas que "não poderia ter sido capaz de evitar o acidente" causado pelo tsunami que atingiu a usina Fukushima Daiichi.

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Após um terremoto de 9.0 de magnitude, a água atingiu os sistemas de resfriamento do reator, levando três à fusão na usina no leste do Japão.

A radiação foi lançada em uma ampla área, deixando grandes extensões de terra inabitáveis no pior desastre pós-guerra do Japão e o acidente nuclear mais grave do mundo desde Chernobyl em 1986.

O juiz do tribunal de Chiba, Masaru Sakamoto, recusou o pedido de 42 demandantes para que o governo pagasse uma indenização.

No entanto, o tribunal ordenou ao operador Tokyo Electric Power Co (TEPCO) que pagasse um total de 376 milhões de ienes (US $ 3,3 milhões), muito menos do que os 2,8 bilhões de ienes que haviam sido pedidos.

Cerca de 12.000 pessoas que fugiram por medo de radiação abriram vários processos coletivos contra o governo e a TEPCO.

Os casos giravam em torno de se o governo e a TEPCO, ambos responsáveis por medidas de prevenção de desastres, poderiam ter previsto a escala do tsunami.

Os advogados dos demandantes argumentaram que poderiam antecipar o tamanho da onda, citando um relatório do governo de 2002 sobre a atividade sísmica de longo prazo no arquipélago japonês.

Há dezenas de ações judiciais de ação coletiva em tramitação para obter uma indenização do governo pelo desastre e a última decisão é apenas o segundo veredicto.

Em um veredicto anunciado em março pelo Tribunal Distrital de Maebashi, ao norte de Tóquio, o juiz ordenou ao governo e ao operador da usina que pagassem uma compensação, embora o valor tenha sido muito abaixo do que o pedido pelos demandantes.

Em junho, três ex-executivos da TEPCO foram julgados. Eles foram as únicas pessoas a enfrentar um tribunal criminal pelo desastre.

Procuradores se recusaram duas vezes a denunciar os ex-executivos, alegando evidências insuficientes.

Mas um painel de revisão judicial composto por cidadãos comuns decidiu em 2015 que o trio deveria ser julgado, o que obrigou os procuradores a prosseguir com o caso sob a lei japonesa.

O juiz federal de Ponte Nova (MG), Jacques de Queiroz Ferreira, suspendeu a ação contra 22 pessoas, entre elas, funcionários da Vale, Samarco e BHP Billiton, acusados de homicídio envolvendo o rompimento da barragem de Fundão, que provocou 19 mortes, soterrando o distrito de Bento Rodrigues, na região de Mariana, além causar em 40 cidades em Minas Gerais e no Espírito Santo; e a contaminação da Bacia Hidrográfica do Rio Doce. A maior tragédia ambiental do País ocorreu em 5 de novembro de 2015.

A decisão do magistrado acolhe pedido das defesas do diretor-presidente licenciado da Samarco, Ricardo Vescovi, e do diretor-geral de Operações, Kleber Terra, que sustentaram, nos autos, que a denúncia do Ministério Público Federal tem como base a obtenção de provas ilícitas. Eles pedem a anulação do processo.

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Os defensores argumentaram que os dados obtidos a partir de quebra de sigilo telefônico ‘ultrapassaram o período judicialmente autorizado, tendo as conversas sido analisadas pela Polícia Federal e utilizadas pelo MPF na confecção da denúncia".

"Acresceram que outra nulidade ocorreu quando da determinação dirigida à Samarco para que apresentasse cópias das mensagens instantâneas (chats) e dos e-mail enviados e recebidos entre 01/10/2015 e 30/11/2015, visto que a empresa forneceu dados não requisitados, relativos aos anos de 2011, 2012, 2013 e 2014, que, da mesma forma, foram objeto de análise policial e consideradas na denúncia, desrespeitando a privacidade dos acusados", narra o juiz.

O Ministério Público Federal pediu esclarecimentos às companhias telefônicas sobre ‘os períodos de efetivo monitoramento de cada terminal’.

O magistrado adotou o pedido de esclarecimentos solicitado pelo Ministério Público Federal, mas ponderou que ‘o andamento do feito deva ser suspenso até que a matéria seja decidida, haja vista que eventual acatamento das pretensões poderá levar à anulação de todo o processo, tornando inúteis os atos eventualmente praticados’.

Segundo a denúncia, mesmo conscientes de todos os riscos envolvidos na construção e na operação da barragem, "os denunciados optaram por uma política empresarial de priorização de resultados econômicos em detrimento de práticas de segurança para o meio ambiente e para as pessoas potencialmente afetadas, assumindo todos os riscos da causação das mortes".

Além do presidente afastado da Samarco, Ricardo Vescovi de Aragão; o diretor de Operações e Infraestrutura, Kleber Luiz de Mendonça Terra; três gerentes operacionais da empresa; 11 integrantes do Conselho de Administração da Samarco; e cinco representantes das empresas Vale e BHP Billiton na Governança da Samarco respondem pela ação penal. Eles são também acusados pelos crimes de inundação, desabamento e lesões corporais graves, todos com dolo eventual previstos pelo Código Penal. As 21 pessoas ainda foram denunciadas por crimes ambientais, os mesmos que são imputados às empresas Samarco Mineração S.A., Vale S.A. e BHP Billiton Brasil LTDA.

Samarco, Vale e BHP Billiton respondem por nove tipos de crimes contra o meio ambiente, que envolvem crimes contra a fauna, a flora, crime de poluição, contra o ordenamento urbano e patrimônio cultural. Samarco e Vale ainda são acusadas de três crimes contra a administração ambiental. No total, as três empresas, juntas, respondem por 12 tipos de crimes ambientais.

Já a VOGBR Recursos Hídricos e Geotecnia LTDA. e o engenheiro sênior da empresa, Samuel Santana Paes Loures, estão sendo acusados por apresentação de laudo ambiental falso, uma vez que emitiram laudo e declaração enganosa sobre a estabilidade da barragem de Fundão.

A Procuradoria da República em Minas ainda pediu reparação dos danos causados às vítimas.

COM A PALAVRA, SAMARCO

A Samarco informou que não irá se pronunciar.

COM A PALAVRA, A VALE

A reportagem entrou em contato com a Vale, que ainda não se pronunciou.

O Itamaraty divulgou nota nesse domingo (18) para manifestar solidariedade às famílias das vítimas do incêndio florestal ocorrido na região de Leiria, no centro de Portugal. O Ministério das Relações Exteriores (MRE) informou que não há registro de brasileiros entre as vítimas, mas ressaltou que o órgão e o Consulado-Geral em Lisboa estão à disposição para prestar informações e esclarecimentos aos cidadãos.

O incêndio florestal na região central de Portugal começou na noite de sábado (17), e os bombeiros ainda tentavam controlar as chamas na tarde deste domingo. Ao menos 61 pessoas morreram, entre eles 30 que ficaram presos no interior de seus veículos.

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Na nota, o Itamaraty diz que o governo brasileiro recebeu a notícia com "pesar e consternação". "O Brasil manifesta, neste momento de dor, sua solidariedade ao governo e ao povo do país irmão e às famílias das vítimas e faz votos de plena recuperação aos feridos", afirma o comunicado.

Apesar de não haver registro de brasileiros entre as vítimas, o Itamaraty seguirá monitorando a situação por meio do Consulado-Geral em Lisboa. "Indica-se aos cidadãos brasileiros residentes ou em trânsito na região de Leiria, localidade afetada pelo incêndio, que sigam as instruções das autoridades locais, de modo a evitar a exposição a riscos adicionais", diz a nota.

Segundo o Itamaraty, o núcleo de assistência a brasileiros do MRE está à disposição para informações e esclarecimentos, de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, pelos telefones +55 61 2030 8803 e +55 61 2030 8804, e pelo e-mail dac@itamaraty.gov.br. Nos demais horários, é possível contatar o telefone de plantão do Consulado-Geral em Lisboa (+351 962 520 581) ou o plantão consular da Subsecretaria-Geral das Comunidades Brasileiras e de Assuntos Consulares e Jurídicos do Itamaraty (+55 61 98197 2284).

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As cataratas de Kintampo, no centro do Gana, foram cenário de uma tragédia, no último domingo (19). Uma tempestade provocou a queda de uma árvore no topo da queda d’água e causou a morte de 18 pessoas. Outras 30 ficaram feridas. 

Diversas árvores desabaram no local, no entanto, uma delas atingiu as pessoas que nadavam nas águas da catarata, localizada no Rio Pumpum, a 400 quilômetros da capital do Gana. Segundo informações, a maioria das pessoas atingidas participava de uma excursão e eram estudantes da Universidade de Energia e Recursos Naturais. 

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Os Bombeiros indicaram que 18 corpos já foram encontrados, no entanto, este número pode subir, visto que as buscas permanecem no local. Para realizar a retirada dos mortos e feridos presos encurralados entre a catarata e a árvore, foi necessário utilizar motosserras.

A Aeronáutica, por meio de sua assessoria de imprensa, desmentiu neste domingo, 22, um boato sobre o desastre com o avião em que viajava o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, segundo o qual o piloto, Osmar Rodrigues, foi orientado pela torre de controle localizada no Rio de forma equivocada, de modo que a aeronave caísse, matando o ministro.

O responsável pela suposta instrução equivocada seria uma pessoa identificada como "sargento Marcondes", que não existe, segundo a Aeronáutica. O "alerta", que começa com a frase "a casa caiu!" e atribui a informação a "uma fonte anônima da Aeronáutica", que teria feito a comunicação ao Estado, está sendo compartilhado indiscriminadamente nas redes sociais, apesar do conteúdo fantasioso. O objetivo do personagem Marcondes seria prejudicar o andamento da Operação Lava Jato, da qual Teori era relator.

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"Com relação ao boato que circula nas redes sociais sobre a influência de um tal sargento Marcondes no acidente com a aeronave que transportava o ministro do STF Teori Zavascki e outros passageiros, no dia 19/01/2017, informamos que NÃO É VERDADE. Não existe militar com esse nome na equipe de serviço responsável por aquela área de controle, nem havia qualquer comunicação com o piloto da aeronave matrícula PR-SOM durante a aproximação para o pouso em Paraty, porque o aeródromo não possui órgão de controle de tráfego aéreo", diz nota oficial emitida pela Aeronáutica. "Ressaltamos que todos os procedimentos realizados pelos órgãos de controle durante o voo estiveram de acordo com as legislações vigentes, inerentes aos serviços de controle de tráfego aéreo", afirma ainda a nota.

O Cockpit Voice Record (gravador de voz da cabine) do avião já está em Brasília, no Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), para ser analisado. Lá podem estar conversas que o piloto teve com a torre de comando do aeroporto de Congonhas, registradas enquanto o avião estava ainda em São Paulo, e, já em Paraty, área não controlada, e comunicações com pilotos de outras aeronaves que estivessem voando pela região, em que o piloto pode ter relatado a baixa visibilidade.

O avião saiu com Teori e outras três pessoas - o empresário Carlos Alberto Filgueiras, dono da aeronave, a massoterapeuta Maíra Panas e sua mãe, a professora Maria Hilda Panas -, além do piloto, às 13h01 da quinta-feira, com destino a Paraty, e caiu no mar perto da Ilha Rosa, após meia hora de voo e a dois quilômetros da cabeceira da pista do aeroporto da cidade do Sul Fluminense.

Os destroços do avião em que viajava o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, morto em acidente aéreo na última quinta-feira, começaram a ser recolhidos do mar na noite deste domingo (22). O avião, um bimotor modelo King Air C90GT, fabricado pela Hawker Beechcraft, caiu na água, a cerca de dois quilômetros de Paraty, no litoral sul do Rio. Quatro pessoas morreram, além de Teori.

Por volta das 18 horas, chegou ao local a balsa com um guindaste acoplado para fazer a operação. A vinda da embarcação foi necessária porque o local onde o avião caiu tem profundidade de apenas três metros. Nenhum navio de porte suficiente para içar o avião (que tem pouco menos de 11 metros de comprimento e distância entre as asas de 16 metros) conseguiria navegar em área tão rasa. A balsa consegue navegar em áreas a partir de 2,5 metros de profundidade.

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A responsabilidade pelo resgate dos destroços cabe à AGS Logística, empresa com base em São Paulo contratada pela seguradora do avião. A balsa estava em Niterói, região metropolitana do Rio. Como se desloca em velocidade baixa, a embarcação demorou cerca de 24 horas para chegar ao local do acidente. A viagem duraria 12 horas, mas as condições climáticas e do mar fizeram o tempo de deslocamento dobrar.

Durante todo o dia, a imprensa e curiosos aguardaram com expectativa a chegada do equipamento. O local do acidente não é visível a partir do continente, mas as pessoas se concentraram em uma marina usada como base pelas autoridades e equipes de resgate.

Funcionários da AGS Logística e técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão da Força Aérea Brasileira (FAB) responsável pela investigação sobre as causas do acidente, fizeram um reconhecimento da área onde o avião estava.

Com todas as partes do avião sobre a balsa, ela seguirá viagem até Angra dos Reis, a 94 quilômetros ao norte, por terra, de Paraty. Um navio da Marinha escoltará a balsa durante essa viagem. Técnicos do Cenipa também acompanharão o trajeto, na própria balsa.

Em Angra, a aeronave será transferida para uma carreta e seguirá por terra até a Base Aérea do Galeão, na Ilha do Governador, zona norte do Rio, onde funciona a sede do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III, órgão regional subordinado ao Cenipa), que vai começar a investigação dos destroços. Quando concluir seu trabalho sobre as causas da queda da aeronave, o Cenipa vai divulgar um relatório em seu site, segundo informou ontem (sábado, 21) o órgão.

Perfis falsos em redes sociais aumentam rumores sobre o acidente que levou à morte do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki. Nesse domingo, 22, o filho de Teori, Francisco Zavascki, fez um alerta em seu perfil oficial no Facebook sobre a quantidade de páginas na rede que tentam imitar o seu perfil.

"Pessoal, infelizmente criaram inúmeros perfis meus falsos! Cuidado com o que eles estão postando. Se possível, me ajudem a denunciá-los. Obrigado", escreveu o filho do ministro. As páginas compartilham notícias e teorias sobre a morte do relator da operação Lava Jato, levantando suspeitas sobre o acidente.

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Francisco já havia usado sua página na última quinta-feira para confirmar que o pai havia embarcado no avião que caiu em Paraty, no Rio de Janeiro e, logo em seguida, para avisar sobre a morte do ministro. Foi quando o perfil de Francisco ganhou notoriedade. No mesmo dia, diversas páginas semelhantes foram criadas.

A reportagem identificou pelo menos oito páginas no Facebook que tentam imitar o perfil de Francisco, duas delas com mais de 3 mil seguidores. São perfis que utilizam a mesma foto do filho do ministro. Uma das páginas chegou a informar local e data do velório do corpo de Teori. Muito embora as informações estivessem corretas, o convite nunca foi feito pelo perfil oficial de Francisco.

As páginas falsas com mais seguidores compartilham mensagens que fortalecem a teoria - sem a apresentação de fundamentos técnicos - de que o ministro teria sido vítima de um crime, não de acidente. Relator da Lava Jato, Teori estava prestes a homologar a deleção de 77 ex-executivos da empreiteira Odebrecht. Atualmente, há no gabinete do ministro um acervo de 7.566 processos, sendo 12 ações penais e 65 inquéritos, a maioria contra políticos e autoridades com o chamado foro privilegiado.

No Congresso, parlamentares defendem a investigação profunda do acidente que levou à morte de Teori, para afastar quaisquer suspeitas. Na última sexta-feira, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) protocolou um requerimento para abertura de uma comissão de investigação do Congresso.

"Há necessidade de esclarecimento urgente, porque o próximo ministro será indicado por alguns investigados da operação", afirmou Randolfe ao Estado, em referência aos senadores alvos da Lava Jato que votarão a indicação do novo ministro do STF. A senadora Ana Amélia (PP-RS) também acredita que uma "investigação profunda e técnica" deve ser feita para não restar dúvidas sobre o acidente aéreo. Para ela, a investigação irá fortalecer ainda mais a operação Lava Jato.

O Ano Novo chegou com fogos, mas também com fogo, durante a madrugada do dia 1º de janeiro. Isso porque um incêndio, considerado de grande proporção, tomou conta de um galpão na avenida Jean Emile de Favre, no Ipsep - Zona Oeste da capital do Recife. O local funciona como um depósito e loja de móveis.

De acordo com os Corpos de Bombeiros foram encaminhadas oito viaturas para conter as chamas que se alastraram pelo local em pouco tempo, devido aos materiais acomodados no espaço. Ainda conforme as informações divulgadas pelos Bombeiros, o incêndio iniciou logo no início da madrugada, mas a equipe só foi acionada de 2h40, ficando no local até às 10h34.

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O trabalho das equipes, que acabou há pouco tempo, constatou que a estrutura do espaço ficou totalmente abalada. Para avaliar o local, a Defesa Civil foi acionada. 

Imagens: Paulo Uchôa/LeiaJáImagens

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