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A política perdeu um dos seus mais celebres amantes, Ariano Suassuna. A morte do escritor e dramaturgo que escolheu Recife para viver, foi sentida em todas as esferas da sociedade, em especial a política.  

O presidenciável Eduardo Campos (PSB) que ontem havia pedido orações para o escritor, através das redes sociais,  comentou a importância de Ariano Suassuna para a cultura brasileira. " O Brasil perde a maior expressão da cultura popular brasileira. Nós perdemos um amigo, um conselheiro, uma referência de toda vida. Mas Ariano deixa um exemplo de dignidade, que todos nós brasileiros devemos seguir, de austeridade, de amor ao povo, amor ao Brasil, amor a cultura e de amor a ética.  Viva Ariano Suassuna e seu exemplo de vida", afirmou.

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Emocionado, Campos ressaltou que se despediu de Ariano no hospital e agradeceu tudo o que o escritor fez pela sociedade e cultura.  "Ariano deixa uma lacuna enorme. Ele era um exemplo de humanidade e compreensão. Ontem, cheguei a me despedir dele aqui (hospital), agradecendo tudo o que ele fez por muitas gerações, por muitas pessoas e sobretudo pela cultura brasileira. Ariano foi um daqueles que resistiu nos momentos mais dificeis da cultura brasileira. A vida de Ariano foi tão bonita quanto as suas obras. E eu tive o privilégio de conhecer as obras e a vida de um grande homem, Ariano Suassuna.  A saudade é enorme", concluiu Eduardo Campos.

O corpo do ex-deputado Plínio de Arruda Sampaio é velado nesta quarta-feira, 9, na paróquia São Domingos, em Perdizes, zona oeste de São Paulo. Correligionários e colegas destacaram sua atuação política. Plínio morreu nessa terça, aos 83 anos, em decorrência de "falência múltipla de órgãos".

O candidato ao Senado pelo PSDB, José Serra, definiu Plínio como um político "coerente". "Ele mantinha uma grande coerência. E isso não é comum na política brasileira", afirmou Serra ao deixar o velório. Adversários nas eleições presidenciais de 2010, o tucano afirmou que mantinha uma relação de amizade com o ex-deputado. "É uma perda muita grande. É um amigo de muitos anos. Convivemos muito no exílio. Até moramos juntos", contou.

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O governador Geraldo Alckmin enalteceu o político como "um homem de grande valor", "figura humana de papel extraordinário".

O governador lembrou que Plínio foi promotor em Pindamonhangaba, cidade natal de Alckmin, e criou o grupo "legionários na defesa do menor de idade", que foi presidido pelo pai do governador. "Depois fui seu colega na constituinte. Ele sempre vibrante", disse o tucano.

O enterro está previsto para as 15 horas, no cemitério do Araçá.

Assim como outros grandes ícones da música, Julio Iglesias vai se despedir dos palcos em uma última turnê mundial neste ano. A boa notícia é que o cantor decidiu incluir o Brasil na agenda e se apresenta em São Paulo, nos dias 19 e 20 de setembro, e no Rio, dia 26.

A despedida de Julio Iglesias começou em 2013 com a turnê de divulgação do álbum 1, lançado em 2011. Os ingressos começam a ser vendidos no próximo dia 29, com pré-venda a partir de 22 de julho, e vão custar de R$ 50 a R$ 600. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Eduard Shevardnadze, que foi presidente da Geórgia e o último ministro das Relações Exteriores da extinta União Soviética, durante o governo Mikhail Gorbachev, faleceu nesta segunda-feira (7) aos 86 anos. "O senhor Shevardnadze faleceu ao meio-dia, hora local", anunciou à AFP sua assistente Marina Davitashvil. "Estava doente há muito tempo", disse.

Shevardnadze contribuiu de maneira decisiva para o fim da Guerra Fria como último chefe da diplomacia da URSS, assim como o presidente Gorbachev e seu processo, a Perestroika.

Ele negociou com os Estados Unidos tratados para reduzir o número de armas nucleares e facilitou os processos de democratização dos países comunistas do leste europeu, o que resultou na queda do Muro de Berlim em 1989 e na posterior reunificação da Alemanha.

"Não acredito que a Guerra Fria teria acabado de forma pacífica sem ele [...] Este homem é um herói", afirmou no ano 2000 James Baker, ex-secretário de Estado americano, que passou muitas horas em negociações com Shevardnadze.

Mas o fim da carreira política de Shevardnadze foi menos glorioso: eleito presidente da Geórgia independente em 1995, foi obrigado a renunciar em 2003, em plena "Revolução das Rosas", e deixou um país empobrecido e à beira do caos.

"Era um homem muito capaz, de talento, muito aberto para trabalhar com todas as classes sociais", declarou Gorbachev à rádio Eco de Moscou. O presidente russo Vladimir Putin apresentou "sinceras condolências à família e a seu entorno, assim como ao povo da Geórgia".

O 3° sargento da Polícia Militar morto em serviço será enterrado nesta quinta-feira (3). O sepultamento com honras militares será realizado às 17h, no Cemitério da Várzea, na Zona Oeste do Recife.

Anderson de Oliveira Souza, de 32 anos, morreu durante uma tentativa de assalto a duas agências bancárias no município de Inajá , no Sertão de Pernambuco, nessa quarta-feira (2). Os agentes foram emboscados pelos assaltantes a cerca de 300 metros das agências sendo recebidos a tiros. 

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De acordo com a polícia, a viatura foi atingida por vários disparos de armas de grosso calibre, como fuzil e pistolas. O sargento chegou a ser socorrido, mas morreu. O soldado Luiz Sales de Oliveira Alves, 40, também foi atingido por tiros disparados pelos assaltantes, mas o estado de saúde dele é estável.

Anderson de Oliveira Souza servia há nove anos na corporação e foi promovido ao posto de 3º sargento há um ano. O policial militar deixa esposa e três filhos. O comandante geral da PM determinou luto oficial por três dias nas unidades da corporação.

O São João está chegando ao fim no Agreste de Pernambuco. No município de Agrestina a festa ocorreu até a noite dessa segunda-feira (30), com apresentação da dupla sertaneja Bruno & Marrone.

Com o tema “É Festa e Tradição”, foram 18 dias de forró pé-de-serra, Festival de Quadrilhas e shows de diversas bandas no município, em dois polos de animação.

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A festa começou com a banda Soxote ”A”, por volta das 22h. À meia-noite os sertanejos sobiram ao palco no polo da Sanfona e encerraram o período junino no município.

Procurado pelos adoradores do forró pé de serra, o São João da Serra Negra, no Agreste de Pernambuco, se despediu dos festejos juninos neste domingo (29). A festa começou no dia 19 de junho e se estendeu até o Dia de São Pedro (29). Na despedida, o arrasta-pé em Serra Negra teve início ao meio-dia e se estendeu até às 23h.

O distrito de Serra Negra está localizado no município de Bezerros, a 103km do Recife, e seus 900m de altitude oferecem ao lugar uma vista privilegiada, além de temperaturas mais baixas, podendo chegar a 10°C.

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A seleção africana com o maior número de participações em Copas do Mundo fará seu  último jogo no mundial de 2014 contra os donos da casa. Com essa difícil missão os camaroneses tentarão complicar a vida do Brasil na competição nesta segunda-feira (23), no estádio Manpe Garrincha, em Brasília.

Já com duas derrotas, Camarões tentará não levar a terceira na bagagem de volta. Nela jpa estão conflitos entre os jogadores por não concordarem com os prêmios prometidos pela federação do país e atuações desastrosas contra Croácia e México. O técnico Volker Finker garante que seus comandados terão empenho para mostrar que não vieram ao Brasil apenas para passear. “Ninguém quer sair do Brasil deixando uma impressão ruim. Queremos melhorar a reputação do nosso time e de nossos jogadores”.

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Por mais contraditório que pareça, a necessidade do Brasil em vencer a partida para se classificar em primeiro no Grupo A é uma vantagem para Camarões, segundo Finker. “É uma partida difícil para o Brasil. É possível que haja uma pressão maior para eles. Infelizmente jogaremos sem pressão amanhã”.

“Um sonho realizado". Essas foram algumas das palavras usadas pelo vocalista Xande de Pilares para definir o que representa todo o trabalho construído com o grupo Revelação ao longo de duas décadas de carreira. Eles voltaram a Pernambuco e trouxeram a turnê do projeto 360°, que comemora os 20 anos da banda, para um Chevrolet Hall lotado na virada deste sábado para domingo (18). O show repleto de sucessos, alegria e saudade marcou a última apresentação do artista a frente do grupo no Estado.

Com todo o clima de despedida, a movimentação na casa começou cedo, com os fãs demonstrando o carinho pelo cantor e comentando a expectativa para a última apresentação com esta formação. “Espero que eles arrasem hoje. Sou louca por Xande e adoro grupo. Espero que ele não pare de cantar nunca”, afirmou a nutricionista Roseane Lopes. “O grupo Revelação marcou a minha vida, tenho muitas histórias boas”, completou o autônomo Alex da Silva.

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Com um palco no meio da multidão (foto abaixo), que permitia toda a banda se movimentar para perto do público, o Revelação fez uma apresentação com os seus principais hits, entre eles Coração radiante, Filho da simplicidade, Grades do coração e Velocidade da Luz. O show ainda teve espaço para os últimos sucessos, como Só Vai De Camarote e Fala Baixinho, aprontado pelo vocalista como um dos momentos mais emocionantes da noite.

Xande de Pilares anunciou que deixaria o grupo no dia 4 de abril, alegando - conforme comunicado publicado no site de sua gravadora -, que precisava de mudanças. “Sou uma pessoa muito apaixonada pela música e quero estar sempre feliz com o que faço. Fui transparente com o grupo, não briguei com ninguém. Foi um relacionamento que chegou até onde podia. Sempre me dediquei ao grupo, sou uma pessoa que olha muito pelos outros, mas chegou a hora de dar uma atenção a mim mesmo”, explicou Xande na época do anúncio. No mesmo comunidado, cantor também esclareceu que a participação no programa global Esquenta!, comandado por Regina Casé, não interferiu na decisão. “Não estou saindo por egoísmo, nunca tive a pretensão de ficar sozinho no palco ou aparecer mais que os outros. Estou saindo porque não estava me sentindo bem com o trabalho, e a sinceridade entre nós e com o público deve estar acima de tudo”.

Logo após o show em Pernambuco, a banda recebeu a equipe do Portal LeiaJá nos camarins. O cantor enfatizou o carinho com o público do Estado. "O povo pernambucano não tem explicação". Ele ainda explicou o sentimento de ver o sucesso alcançado e destacou o esforço de todos do grupo. "É um sonho realizado. A 'parada' foi crescendo e a gente acreditando, trabalhando. Nós sabemos que, para conquistar, tem que trabalhar", enfatizou. Por fim, o vocalista mandou um recado para os fãs do Estado. "Meu povo pernambucano, em nome do grupo Revelação, muito obrigado pela moral". A próxima apresentação do Revelação será neste domingo, em Salvador-BA. O nome que vai substituir Xande é o do compositor e interprete Almirzinho, filho do também sambista carioca Almir Guineto. Confira a seguir um trecho da apresentação do Revelação em Pernambuco: 

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Mais animação

A noite ainda continuou no embalo do pagode do grupo Só Pra Contrariar. A banda mineira, liderada por Alexandre Pires, trouxe para Pernambuco a turnê do dvd SPC 25 anos. Entre os sucessos apresentados para os pernambucanos estão Mineirinho, Depois do Prazer, O samba não tem fronteira, Essa tal liberdade, A barata, Você vai voltar pra mim e Você virou saudade.

Ele dançou com Judy Garland, se casou com Ava Gardner e participou de mais de 250 filmes. O ator americano Mickey Rooney faleceu no domingo (6) aos 93 anos e permanecerá para sempre como o astro mirim de Holywood.

Rooney estava doente há algum tempo, segundo a imprensa. O site TMZ informou, sem mencionar fontes, que Rooney morreu de causas naturais. Ele gostava de dizer "somos os dois Mickeys mais famosos do mundo" sobre o rato que é símbolo da Disney. Também afirmava que Walt Disney deu o nome ao personagem em sua homenagem.

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Baixinho - tinha apenas 1,57 m -, ruivo, com o rosto redondo, Mickey Rooney nasceu no Brooklyn, Nova York, em 23 de setembro de 1920 com o nome de Joseph Yule. Os pais, Joe Yule e Nell Carter, que se separaram em pouco tempo, eram atores de vaudeville itinerantes. O filho os acompanhava no palco aos 17 meses, com um smoking em miniatura e um charuto de borracha.

Em 1927 se tornou uma estrela do cinema mundo com um personagem que ficou muito popular: Mickey McGuire, cujo nome acabou por adotar. Mas foi com os filmes nos quais interpretou "Andy Hardy" (14 entre 1937 e 1944) que virou ídolo nos Estados Unidos.

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Foram com os gritos de"Brasil para frente Eduardo Presidente" que Eduardo Campos deixou o Governo de Pernambuco nesta sexta-feira (04). A transmissão de cargos ocorreu no Campo das Princesas e contou com a presença de várias autoridades do Estado. Os ex-governadores Roberto Magalhães, Jarbas Vasconcelos e Joaquim Francisco estiveram presentes no evento. O pessebista deixa o posto para lançar sua candidatura à Presidência da República.

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Em seu discurso, Campos relatou que "há um clamor coletivo por novas respostas". "O País precisa voltar a ser pensado em uma perspectiva de longo prazo, como já foi em décadas passadas. Para tanto, não basta a tecnocracia oficial. É um trabalho que reunirá todos que, de alguma maneira, possam contribuir, nas organizações sociais, nas representações de classe, nas universidades e instituições de pesquisa", disse o gestor.

Eduardo Campos também fez várias comparações entre a situação política e econômica de Pernambuco com o Brasil. "O País movimenta-se, orientado por claros compromissos progressistas e inovadores da prática política, movimento capaz de animar o nosso povo para o desafio da construção de um novo tempo – que vai além do equilíbrio econômico e de uma divisão de renda mais justa. O Brasil precisa e quer a união dos brasileiros. E se Pernambuco se uniu, o Brasil também irá se unir", relatou.

Ele também voltar a relatar os cinco eixos discutidos no programa do PSB junto com a Rede. Segundo o pessebista, os temas serão imprescindíveis para uma mudança no País. 

"Sabemos que podemos fazer mais, com mais eficiência e rapidez, balizados por cinco grandes eixos: o aprofundamento das relações democráticas; o desenvolvimento sustentável; massivos investimentos na educação, inovação e cultura; em programas para melhor qualidade de vida e em um novo urbanismo, voltado para o renascimento das grandes cidades, incluindo com destaque o combate à violência", relatou o agora ex-governador.

O líder do PSB também mencionou várias vezes a questão do pacto federativa para uma melhoria econômica nos municípios.  "E mais possível e rápida será esta vitória quanto mais coesão houver em torno de um outro pacto – o Pacto Federativo – que estabeleça as responsabilidades de todos os Poderes, em todos os níveis, na consolidação da nova agenda", frisou.

Ao fim da solenidade Eduardo Campos saiu do Palácio das Princesas de carro junto com sua família. Logo depois, os convidados foram cumprimentar o novo governador, João Lyra Neto (PSB), que ficará no cargo até o final deste ano.     

 

 

 

No discurso de despedida do governo do Estado do Rio, que ocupou por sete anos e três meses, Sérgio Cabral (PMDB) disse que fez uma "revolução silenciosa", rebateu críticas como a dos gastos excessivos com a obra do Maracanã e anunciou a intenção de disputar um cargo eletivo em outubro, sem especificar se a deputado ou a senador.

"Coloco meu nome a disposição dos nossos aliados, nosso partido, nossa base. Meu nome é colocado por uma causa: avançar, avançar, avançar. E o nome para avançar chama Luiz Fernando Pezão", afirmou Cabral, citando seu sucessor, a quem transmitiu o cargo em solenidade no Palácio Guanabara, sede do governo do Estado.

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Cabral disse ter encontrado um "quadro tenebroso" ao assumir o governo em janeiro de 2007. O agora ex-governador defendeu a política das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) e agradeceu à presidente Dilma Rousseff (PT) por ter enviado tropas federais para o Complexo da Maré, na zona norte da capital fluminense.

"O programa das UPPs não é um fim em si mesmo, não nasce por acaso. Nasce de um processo de mudança, de conceito que levou o Rio a ganhar respeitabilidade internacional", discursou.

Sobre o Maracanã, o ex-governador afirmou que "não é um elefante branco, mas o melhor estádio do planeta".

Pezão, em seu discurso, atacou, sem citar, o senador petista Lindbergh Farias, pré-candidato ao governo do Estado que tem feito muitas críticas à administração de Cabral. "É cascata e covardia quando falam que o metrô para a Barra da Tijuca é para rico. Quem usa é a empregada doméstica, o trabalhador, que vai sair da Pavuna (bairro periférico da zona norte) para trabalhar na Barra. Cascata dizer que os trens estão sucateados. Toda a frota será renovada até março de 2015. Se isso não é para pobre, é para quem?", disse Pezão.

O novo governador prometeu a Cabral "percorrer cada pedacinho desse Estado, de cabeça erguida, defendendo o governo".

Um terço dos governadores renuncia, hoje, ao mandato para disputar as eleições de outubro. De todas as despedidas a que mais chamará atenção sem dúvida será a de Eduardo Campos, que se afasta para concorrer à Presidência da República. Deixa o poder com uma marca própria, a de um bom executivo, tocador de obras, o que lhe confere o título de governador mais popular do País. 

O primeiro mandato, conquistado depois da derrocada de Humberto Costa, que liderava todas as pesquisas até ver o seu nome envolvido no escândalo dos sanguessugas quando ministro da Saúde, foi exitoso por vários fatores, mas principalmente por ter cumprido a principal promessa de campanha: a construção de três hospitais no Grande Recife. 

No plano político, Eduardo governou em céu de brigadeiro comandando um conjunto de forças políticas nunca visto na história de Pernambuco. Habilidoso, teve a capacidade de trazer para sua ampla base até o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), a quem derrotou quatro anos atrás. 

Não sobrou, portanto, ninguém para fazer oposição. Mas esse conjunto foi se reduzindo e se dissipando na eleição do Recife, em 2012, com a derrota que impôs ao PT elegendo Geraldo Júlio prefeito. 

Mais tarde, com a confirmação do seu projeto presidencial, o governador se distanciou do PT no plano nacional, rompeu com Dilma, entregou os cargos do PSB na Esplanada dos Ministérios e se afastou, consequentemente, do ex-presidente Lula, que na sua primeira gestão, de 2007 a 2010, o tratou como um filho. 

Do ponto de vista administrativo, Eduardo encerra um ciclo intacto, com popularidade em alta, mas o seu voo presidencial é visto como uma grande incerteza. Se o cenário lhe for adverso, como se vê na leitura das pesquisas, poderá ter dificuldades de eleger o seu sucessor no Estado, porque uma eleição estará atrelada a outra. 

Subindo nas pesquisas presidenciais, seu candidato a governador, o agora ex-secretário da Fazenda, Paulo Câmara, sobe junto. O oposto pode ocorrer também, ou seja, embicando, Câmara embica junto. 

Tudo isso, entretanto, são cenários. O andar da carruagem, a partir das convenções em junho, dará o norte, para bem ou mal. 

O TEMPO DIRÁ– Se a relação do governador Eduardo Campos com João Lyra, que toma posse hoje, está sem arranhões, só se saberá na realidade com o tempo que será contado a partir de agora. Como Carlos Wilson, que governou 11 meses sucedendo Miguel Arraes e criou a sua marca, naturalmente Lyra não perderá a oportunidade também para firmar um estilo, dando uma cara diferenciada à gestão. 

Quem mente?– O ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, degolado na crise da estatal, está disposto a fazer um cara a cara com a presidente Dilma para afirmar o que vem dizendo: a entrega de todos os documentos da refinaria de Pasadena 15 dias antes, versão negada pela presidente. 

A força de Lula– Pesquisa do Ibope aponta que o ex-presidente Lula é um grande eleitor no Nordeste. O apoio dele a um candidato a governador no Ceará aumentaria em 63% as chances de vitória. Já em Alagoas, chegaria a 58%. Em Pernambuco, beira aos 70%. Se isso se confirmar, na prática o grande beneficiário será Armando Monteiro, que já lidera as pesquisas. 

Só na próxima- O fim da doação de dinheiro por parte das empresas a campanhas eleitorais e partidos políticos, que já tem o voto favorável de 11 ministros do STF, só vale para as eleições deste ano se for aprovado até julho, quando começa a arrecadação para as campanhas. Entre 2009 e 2012, PT, PSDB e PMDB receberam, juntos, mais de R$ 1 bilhão de bancos e empreiteiras. 

Tempestade mineira- Já sem São Paulo, onde foi obrigado a construir uma candidatura própria do PSB, por imposição de Marina, o governador Eduardo Campos pode ficar sem uma aliança com o PSDB em Minas, segundo colégio eleitoral do País. Ali, ele tem acordo para apoiar o candidato a governador de Aécio Neves, mas o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, pode se desincompatibilizar hoje para disputar o Governo do Estado.  

CURTAS

PUBLICIDADE– A ministra Ana Arraes, do Tribunal de Contas da União, operou a auditoria no plano de controle da publicidade de todo o Governo Federal. E determinou à Secretaria de Comunicação do Planalto que implante procedimentos para evitar fraudes na prestação de serviços por veículos que não são monitorados pela checagem eletrônica do Governo. 

PESQUISA- O Datafolha traz amanhã uma nova pesquisa sobre a sucessão presidencial. Os números tendem a refletir a crise na base do Governo, repercutindo na imagem de Dilma, consequência dos efeitos da discussão pelo Congresso em torno da abertura de uma CPI para apurar os escândalos na Petrobras. 

Perguntar não ofende: O que vai marcar o estilo João Lyra de governar? 

 

Após cumprir uma agenda cheia e renunciar ao cargo de governador de Pernambuco, nessa quinta-feira (4), Eduardo Campo, participou de uma missa na manhã de hoje para agradecer pelos sete anos de gestão no Estado. A celebração foi realizada às 8h na Igreja Matriz de Casa Forte.

Eduardo estava acompanhado da esposa, Renata Campos, e dos filhos. Também participaram da missa o atual governador de Pernambuco, João Lyra, os pré-candidatos ao governo do Estado e Senado pela Frente Popular, Paulo Câmara e Fernando Bezerra Coelho, além de socialistas e novos secretários da gestão estadual. 

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Um dia antes de deixar o cargo de governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), garantiu que se entregou “de corpo e alma” ao estado.  Segundo ele, a experiência de chefiar o Executivo não foi um ato de vaidade e o fez amadurecer muito.  Campos, que deixa o Palácio do Campo das Princesas para disputar a presidência da República, frisou também que está “animado com o futuro do Brasil”. 

“Não (me sinto ex-governador), só amanhã. Me entreguei a Pernambuco de corpo e alma, tive um time de grande qualidade que me ajudou muito e humildade para pedir desculpas, quando errei. Amadureci muito, estou animado para o futuro de Pernambuco e mais animado com o futuro do Brasil”, afirmou, após o ato de inauguração do anexo ao Hospital do Câncer de Pernambuco (HCP). 

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O presidenciável destacou que agora o desafio é outro, no entanto a dedicação será a mesma.  “Nós temos que viver as coisas intensamente. Eu vivi intensamente o papel de governador, agora é outro papel, é outra tarefa que eu vou viver com a mesma intensidade, com a mesma alegria”, contou. O socialista pontuou ainda, a sua sabedoria em “ser as coisas” e estar preparado para “deixar de ser”. 

Campos lembrou o índice de aprovação com que conclui o governo, o que segundo ele “é um motivo de satisfação” e vai garantir que consiga “andar em qualquer rua do meu estado e poder ser cidadão”. 

“Não fui governador por um ato de vaidade, não precisava de mais títulos na minha vida. Eu fui para fazer um bocado de coisas e graças a Deus, a força do povo e muita gente que me ajudou pude terminar o segundo governo, como estou terminando, indo aos órgãos públicos sendo abraçado carinhosamente e recebendo as palavras de incentivo”, acrescentou agradecendo a confiança dos pernambucanos em conduzi-lo ao Governo do Estado por duas vezes.  

Maratona de inaugurações - Indagado pelos jornalistas se a maratona de inaugurações efetuadas durante o último mês foi algo proposital, para ter como última marca a entrega de grandes obras, Eduardo Campos assegurou que todo administrador deseja ver o fruto das suas obras. “Na verdade tem uma porção de coisas que poderiam ter sido inauguradas e só foram entregues, outras coisas que eu vi, viabilizei recursos dá vontade de ver, ninguém imaginava que isso (o anexo do HPC) era possível. Tinha vontade de vir aqui e ver tudo pronto”, ponderou. 

O socialista citou ainda a vontade de fazer o mesmo pelo Brasil. “É uma história muito bonita do que aconteceu com esse hospital. É uma história que pode acontecer com outros hospitais Brasil a fora e com o SUS”, acrescentou. 

Questionado sobre as acusações do senador Humberto Costa (PT), que criticou a falta de convite aos representantes do Governo Federal para a inauguração das obras, como o Cais do Sertão – a última que será inaugurada por Campos – o governador se negou a responder a pergunta e sugeriu que os jornalistas falassem com o secretário de Desenvolvimento Econômico do estado, Marcio Estefâno.   

De malas prontas para deixar a gestão estadual na próxima sexta-feira (4) e seguir rumos na política nacional, o governador Eduardo Campos (PSB) se reunirá com representantes dos poderes legislativo e judiciário nesta segunda-feira (31). Antes da despedida marcada para as 20h, em restaurante no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, o chefe do poder executivo participará de algumas agendas públicas.

O socialista iniciou a manhã desta segunda visitando os túmulos de seu avô e ex-governador do Estado, Miguel Arraes e posteriormente do padre Antonio Henrique, ambos, vítimas do golpe militar que completa nesta terça-feira (1°), 50 anos, desde o seu surgimento no Brasil.

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À tarde, Campos lançará o ‘Programa Relevo PE- Tridimensional’ no Palácio do Campo das Princesas, no Recife. Já na última agenda administrativa antes do jantar que terá a presença do prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), o governador assinará três convênios com a Prefeitura de Paulista, no bairro de Paratibe, Região Metropolitana do Recife. 

O secretário estadual do Meio Ambiente e Sustentabilidade, Sérgio Xavier (PV), informou através de seu Facebook, que sairá da gestão juntamente com o governador Eduardo Campos (PSB), no próximo dia 4 de abril. Na publicação, o ainda representante do governo avisa que presidirá pela última vez a reunião do Conselho Estadual de Meio Ambiente (Consema) nesta terça-feira (25) .

“Nesta terça-feira (25) vou presidir pela última vez a reunião do Conselho Estadual de Meio Ambiente - CONSEMA. Deixarei o governo no próximo dia 4 de abril, juntamente com o governador Eduardo Campos. Farei a despedida, agradecendo apoios, prestando contas e mostrando os principais resultados do trabalho da Secretaria estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade, que começamos a estruturar há exatamente 3 anos” , expôs Xavier.

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Cotado para ser um dos coordenadores da campanha presidencial de  Campos e Marina Silva, o secretário fez questão de comentar as ações realizadas durante sua gestão. “Entre as conquistas desse curto período, destacam-se: triplicação das áreas protegidas de Caatinga e Mata Atlântica; quadruplicação do orçamento para o meio ambiente; incremento de mais de 250 profissionais na gestão ambiental do Estado e o recorde de captação de recursos de compensação ambiental, que atingiu mais de R$ 200 milhões em 2013, viabilizando a implantação de uma rede estadual de unidades de proteção da nossa biodiversidade”, citou.

Em tom de despedida, o futuro postulante agradeceu a oportunidade e aos membros da equipe de trabalho. “Desde já, agradeço ao Consema, às equipes da Semas, da CPRH, do Parque Dois Irmãos e ao governador Eduardo Campos, que honrou os compromissos programáticos assumidos em 2011, ao nos convidar para implantar a Semas e novas políticas públicas para a sustentabilidade”, pontuou o secretário.

A comemoração do Dia Internacional das Mulheres promovida nesta segunda-feira (24) pela Secretaria das Mulheres foi cenário de agradecimento ao governador Eduardo Campos (PSB) e exaltação pela sua futura disputa eleitoral. A cada discurso proferido no Teatro Tabocas, no Centro de Convenções em Olinda, sempre se remetiam ao gestor e em tom de despedida, desejaram boa sorte e até proferiram poesia ao socialista. 

Correligionária de Campos, a deputada estadual Raquel Lyra (PSB) comentou à resistência que sofreu por parte de algumas pessoas quando engravidou meses antes de sua campanha eleitoral. “Me disseram:  desistiu não é? Vamos ver outro nome para ser candidato”, relembrou a socialista afirmando ter seguido a disputa e ter conseguido eleger-se. Depois disso, Lyra elogiou o governador por ter criado a Secretaria das Mulheres em seu primeiro ano de governo, em 2007 e citou o escritor Fernando Pessoa, fazendo uma alusão à candidatura do governador. “’Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos”’, finalizou.

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Também pontuando o trabalho do governo do Estado, a deputada federal Luciana Santos descreveu o número ainda pequeno das mulheres na política e principalmente na Câmara dos Deputados. “Na Bancada Feminista da Câmara temos apenas 47 mulheres e no PC do B, de 16 deputadas, seis são mulheres”, disse a pós-comunista. 

Já a Secretária das Mulheres, Cristina Buarque, aproveitou seu discurso para enaltecer Campos e também criticar o governo de Dilma (PT). “Não avançamos nessa política (de gênero) em nível federal (...)”, pontuou a representante estadual que fez questão de chamar o socialista de presidente ao término de sua fala. “Eduardo Campos governador, meu futuro presidente da República, sou muito grata e sou muito mais que isso, lhe sou fiel para a que a gente construa um Brasil inteiro essa nova situação”, enfatizou a secretária.  

 

Correndo contra o tempo enquanto ainda é governador do Estado, Eduardo Campos (PSB), depois de cumprir agenda no Rio de Janeiro nesse sábado (15), no segundo Seminário Regional Programático do PSB-Rede, passará toda a tarde deste domingo (16) no Agreste de Pernambuco. Na agenda do socialista há visitas e inaugurações nas cidades de Bonito e Gravatá. 

As atividades de Campos começarão às 14h com a inauguração da Escola Técnica Estadual (ETE) na cidade de Bonito. Em seguida, o gestor seguirá para Gravatá, onde inaugurará a Seção de Bombeiros às 16h e visitará às 16h30 o Hospital Paulo da Veiga Pessoa. Ainda em em terras gravataenses, o presidenciável inaugurará o Parque de Gravatá, às 17h, no último evento público deste início de semana.

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O futuro concorrente da presidente Dilma Rousseff (PT) nas eleições deste ano descompatibilizará do Poder Executivo Estadual no próximo dia 4 de abril. Por isso, Campos segue em ritmo acelerado cumprindo as últimas agendas públicas em vários locais do Estado.

O senador e presidenciável, Aécio Neves (PSDB), divulgou nesta segunda-feira (10) um artigo, em um jornal de circulação nacional, destacando a amizade e a atuação política do deputado federal Sérgio Guerra (PSDB) falecido na última quinta-feira (6). Neves participou das últimas homenagens ao pernambucano na última sexta (7), durante o velório o presidenciável intitulou Guerra como um "político destemido" e afirmou que ele fará falta na construção do cenário político nacional para o pleito deste ano. 

Veja o texto na íntegra:

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Sérgio, meu amigo.

Há três dias nos despedimos de você, em uma Recife consternada pela perda do homem público admirado em todo o país. Entre tantos de nós que fomos levar à sua família o nosso respeito, lutei para não me deixar tomar pela emoção da hora. Foi impossível não revisitar nossas caminhadas pelo Brasil e os encontros que marcaram nossa convivência.

Penso que algo estranho acontece quando nos despedimos de pessoas que nos são tão especiais. Por um lado, parece que envelhecemos subitamente, transformados em sobreviventes de outros tempos e histórias já vividas. Por outro, encontramos nessas mesmas histórias novos sentidos e o ânimo necessário para seguir em frente.

Nesses dias, com justiça, o país inteiro ouviu de seus companheiros de jornada –e mesmo de adversários tradicionais– inquestionáveis elogios às virtudes que embalaram a sua vida pública. Quase sempre, o conciliador dedicado à construção de novas convergências em favor do país foi também lembrado como o crítico feroz aos desvios, malfeitos, contradições e desarranjos da vida nacional, especialmente presentes neste nosso trecho de história.

As mais de três décadas de intensa militância política –e nem mesmo as doenças graves que o abateram– foram capazes de esmorecer uma indignação juvenil que, sei, movia-lhe, como se mantivesse intocado o líder estudantil da juventude e aquelas sempre grandiosas esperanças.

Guardo comigo uma grande admiração pela leveza e alegria com que você sempre conduziu as suas responsabilidades, afastando da política o peso do rancor e do confronto pessoal estéril. Talvez por isso, quase todas as suas relações nesse campo tenham se transformado em boas amizades. Da mesma forma, sou testemunha do seu esforço sobre-humano para não permitir que o líder tomado por compromissos se sobrepusesse ao pai dedicado, que de longe se afligia com a caminhada dos quatro filhos.

Outra imagem que ficou foi a do ativista em luta permanente e admirável pelas grandes causas do país. Do Brasil pobre, injusto e desigual, que continua existindo de forma dramática ainda mais visível no Nordeste, razão maior de sua militância política.

Sei que não o ouviremos mais recontando casos acontecidos com a gente simples do sertão pernambucano, de onde tirava exemplos e lições. Não o veremos cobrando à política nacional respeito aos brasileiros. Não o teremos mais à mesa, fazendo a defesa intransigente dos valores democráticos. Mas cuidaremos, querido amigo, com respeito e reconhecimento, para que suas ideias e seus compromissos se multipliquem na voz e na caminhada de cada um de nós pelo Brasil.

Com gratidão, Aécio.

 

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