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A presidenta Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira (18) – durante discurso em São Julião, cidade piauiense a 380 quilômetros de Teresina – que a região de “Mapito”, que compreende parte dos estados do Maranhão, Piauí e Tocantins, é a nova fronteira de desenvolvimento do país, a exemplo do que foi o Centro-Oeste nas últimas décadas. Segundo ela, investimentos maciços precisam ser feitos em infraestrutura, incluindo rodovias e ferrovias, para que todo o potencial seja aproveitado.

Segundo Dilma, a opinião é compartilhada por empresários recebidos por ela no Palácio do Planalto. “Muita gente vai ao meu gabinete, associações e empresários, e sempre tenho ouvido uma fala: ‘o Brasil tem uma grande perspectiva, presidenta. Tem uma região que vai ser uma das mais ricas do Brasil, que é o 'Mapito': Maranhão, Piauí e Tocantins’”, disse, ressaltando que a região vai atrair investimentos privados de diversos setores.

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Durante a cerimônia, foram assinadas três ordens de serviço para a construção da Barragem e Adutora de Milagres, da Adutora Padre Lira e Barragem Jenipapo e do Projeto Irrigação, que devem beneficiar cerca de 144 mil pessoas da região no período de estiagem. Ao todo, o governo deve investir mais de R$ 260 milhões nesses projetos, por meio do Ministério da Integração Nacional.

Dilma também assinou uma medida provisória estendendo a Bolsa Estiagem e a Garantia Safra para os pequenos produtores rurais atingidos pela seca, além do fornecimento de milho, por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a preços subsidiados para os pequenos criadores alimentarem os animais.

Cerca de 25 municípios piauienses com até 50 mil habitantes também receberão retroescavadeiras para a reestruturação das vias vicinais que ligam as zonas rurais às cidades. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, a medida deve beneficiar mais de 76 mil moradores rurais que usam as vias para comercializar seus produtos. O governo investiu R$ 4,4 milhões na aquisição dos equipamentos.

Além disso, no município, a presidenta  fez uma vistoria nas obras da barragem e da adutora de Piaus, acompanhada do governador do Piauí, Wilson Martins.

Dilma embarcou da Base Aérea de Brasília hoje às 7h30 e agora voa de São Julião para a capital Teresina, onde participará da cerimônia de entrega de 400 unidades habitacionais na cidade, por meio do Programa Minha Casa, Minha Vida. Ela retorna a Brasília ainda esta noite.

Alvo de especulações políticas devido o tour pelo nordeste que fará nesse início do ano, a presidente Dilma Rousseff (PT) participará de várias atividades no decorrer desta sexta-feira (18), no estado do Piauí. Com a confirmação de viagens também para outros estados nordestinos, circula rumores sobre a intensificação da petista no território de maior proximidade do governador, Eduardo Campos (PSB), possível concorrente nas eleições de 2014.

Além do Piauí, Dilma visitará Pernambuco no dia 18 de fevereiro e em breve passará também por Ceará, Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte.  Na agenda da manhã dessa sexta, ela passou rapidamente por Petrolina, sertão pernambucano onde o voo fez escala. Em seguida, se dirigiu ao Piaui onde assinou as ordens de serviço das obras e aquisição de equipamentos para a Adutora Padre Lira, e do projeto de irrigação no Assentamento de Marrecas/Jenipapo na cidade de São Julião. À tarde, a petista segue para Teresina para entregar 400 unidades habitacionais às 15h e por volta das 17h10 partirá para Brasília, onde chegará ás 20h.

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Na próxima sexta-feira (16), o governo federal irá entregar retroescavadeiras a 25 municípios do Piauí. A presidente Dilma Rousseff e o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, irão participar da cerimônia em Teresina. Cada cidade contemplada tem até 50 mil habitantes e receberá uma unidade do maquinário.

Os equipamentos serão usados para reestruturar as estradas que ligam o meio rural às cidades, as chamadas vias vicinais. A medida beneficiará mais de 76 mil moradores rurais da região que utilizam os caminhos para comercializar produtos cultivados no campo e, assim, gerar renda para a família.

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Ao todo, para essa entrega, foram investidos R$ 4,4 milhões por meio do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2). Das cidades contempladas, 16 estão inclusas nos Territórios da Cidadania: Matias Olímpio, Porto e São João do Arraial, de Cocais; Água Branca, Altos, Lagoa do Piauí, Monsenhor Gil, Passagem Franca do Piauí, Pau D'Arco do Piauí e São Gonçalo do Piauí, de Entre Rios; Jurema, da Serra da Capivara; Bela Vista do Piauí, Cajazeiras do Piauí, Santa Cruz do Piauí e Wall Ferraz, do Vale do Canindé; Belém do Piauí, do Vale do Guaribas; Antônio Almeida, do Tabuleiros do Alto Parnaíba; e Aroazes e São Félix do Piauí, do Vale do Sambito. Também serão beneficiados as cidades de Bom Jesus, Caxingó , Eliseu Martins, Paes Landim, Pajeú do Piauí e Riacho Frio.

Dentro da segunda etapa do PAC 2, o Ministério do Desenvolvimento Agrário entregou 1.275 retroescavadeiras a 1,3 mil municípios brasileiros, no período de dezembro de 2011 a julho de 2012. O investimento de cerca de R$ 211 milhões beneficiou mais de 8,8 milhões de pessoas nas áreas rurais, entre as quais 1,5 milhão de famílias de agricultores. Juntas, as duas etapas representam a compra de 6.608 máquinas e um investimento de R$ 1,4 bilhão do MDA.

Para 2013, está prevista a entrega de 3,5 mil retroescavadeiras e 1.330 motoniveladoras para 4.675 municípios brasileiros, que se cadastraram na segunda etapa do PAC 2.

Depois de se reunir por mais de uma hora e meia com a presidente Dilma Rousseff, o presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, anunciou que a empresa investirá este ano R$ 17 bilhões, contra os R$ 13 bilhões do ano passado. Disse ainda que "está otimista" em relação ao crescimento do País, sem fazer, no entanto, qualquer tipo de previsão. Marcelo Odebrecht foi o terceiro empresário a ser recebido pela presidente Dilma nesta quinta-feira no Palácio do Planalto.

"Ela está interessada em ouvir o setor empresarial para saber a nossa opinião sobre o que pode ser feito para ajudar a destravar o País, melhorar a questão dos investimentos e o crescimento do País", disse o executivo, em entrevista após o encontro.

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O empresário ressalvou que "muita coisa" já está sendo feita no direcionamento para ajudar no crescimento. "Mas, obviamente a gente, agora, precisa colocar em prática os direcionamentos que existem", emendou.

Segundo ele, "os gargalos são vários". "Energia é uma das coisas que entrava. Vocês estão percebendo aí. Energia tem de ser muito trabalhada, assim como a questão da infraestrutura, da competitividade, da produtividade. Acho que tem muita coisa a ser feita e existe esta consciência por parte do governo, dos empresários e dos trabalhadores. Agora, precisa é pôr em prática tudo que está aí", comentou, descartando, no entanto, na sua opinião, a possibilidade de racionamento de energia no Brasil.

Ao falar dos travas no País, ele citou como uma delas a necessidade de o governo fazer a efetiva fiscalização dos investimentos. "Quando o governo anuncia uma licitação para o setor privado, há a necessidade de, depois, o governo cada vez mais fiscalizar para ter certeza de que aqueles investimentos de fato ocorreram. Isso é importante em todas as esferas, federal, estadual e municipal porque, tem muita gente prometendo, entrando, ganhando a licitação e depois não entregando aquilo que promete. O governo precisa assumir o papel dele de fiscalizador junto às empresas que prometeram os investimentos e muitas vezes não cumprem", declarou. Este foi um ponto muito grifado por ele, no papel com sugestões que levou à presidente.

Sobre crescimento, disse que "espera o maior possível". Para ele, a linha escolhida pelo governo de desonerações é "interessante" e "tem um aspecto positivo porque aumenta a competitividade do setor privado, mas também força o setor público a gastar menos".

Marcelo Odebrecht disse que entre os investimentos que interessam à empresa estão todos os da área de infraestrutura. "É saneamento, logística, portos, aeroportos", listou, elogiando o pacote de portos anunciado pelo governo, que considera que irá destravar o setor.

A presidente Dilma Rousseff sancionou com três vetos a lei que concede isenção de tributos federais para a realização, no Brasil, dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos Paraolímpicos de 2016. A sanção foi publicada nesta quinta-feira no Diário Oficial da União.

Entre os vetos está o artigo 28 que permitia a revisão do recolhimento de tributos federais decorrentes de fatos ocorridos no ano passado. Na avaliação do governo, o texto cria uma "espécie de revisão de pagamento de tributos federais sem a ocorrência de recolhimento irregular".

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Essa Lei 12.780, de conversão da Medida Provisória 584, sancionada com vetos por Dilma, concede incentivos fiscais às empresas envolvidas na prestação de serviços, obras e produtos da Olimpíada e da Paralimpíada de 2016, que serão realizadas na capital carioca. Inicialmente, o texto da lei foi aprovado pelo Congresso Nacional no mês passado, antes de ser agora sancionado.

Para tentar conter os ânimos do PMDB e PSB, a presidente Dilma Rousseff prepara uma pequena reforma ministerial. O "entre e sai" de ministros é uma tentativa de afagar os aliados e fortalecer a candidatura do PT para as eleições presidenciais em 2014.

A mudança na chefia de algumas pastas só deve ocorrer em fevereiro, após o feriado de Carnaval e às eleições das mesas diretoras da Câmara e do Senado. Com o fim do mandato do deputado Marco Maia (PT-RS) e do senador José Sarney (PMDB-AP), o governo acredita na eleição do deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) para as presidências das casas. A escolha será logo na primeira semana de fevereiro, com o retorno do recesso parlamentar.

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Se esse cenário for confirmado, Dilma deverá dar mais espaço ao PSB, que deverá ficar com a pasta de Ciência e Tecnologia, atualmente ocupada por Marco Antônio Raupp. No entanto, isso ainda não é certo, já que o deputado Gabriel Chalita (PMDB-SP) também está sendo apontado para assumir o cargo. Ele também é cotado para o Ministério da Educação, depois de ter apoiado a candidatura de Fernando Haddad (PT) à prefeitura de São Paulo.

Nesse último cenário, haveria uma pequena dança das cadeiras, com a ida de Aloízo Mercadante (PT-SP), atual ministro da Educação, para as Relações Institucionais, atualmente chefiada por Ideli Salvatti (PT-SC), que seria remanejada para o Ministério do Turismo, com a saída de Gastão Vieira (PMDB-MA).

Outra mudança apontada seria no Ministério dos Transportes, com a saída de Paulo Sérgio Passos (PR-BA) e a provável entrada de Eduardo Braga (PMDB-AM). Já o PSD poderá assumir o recém-criado Ministério da Micro e Pequena Empresa, com Paulo Simão (MG), mas outros nomes do partido também estão sendo cogitados para cadeiras na Esplanada.

O certo é que Dilma deverá esperar a acomodação dos aliados no Congresso Nacional, para então operar a reforma ministerial.

Casa Civil - A saída da ministra Gleisi Hoffmann (PT-PR) chegou a ser cogitada, mas parece que Dilma não está disposta a abrir mão dela por enquanto. Cotada para concorrer à sucessão no Paraná, ela deverá participar mais das viagens para inaugurações e reuniões políticas no estado.

A presidente Dilma Rousseff acompanha nesta quarta-feira (9) a reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico - que avalia o suprimento de energia no país -, pois o baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas tem preocupado o governo. A reunião está marcada para as 14h30. A expectativa é que sejam discutidas as questões de expansão das obras em curso no país e de segurança.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou que os reservatórios do Nordeste operam com 31,61% da capacidade, e os do Norte, com 41,24%. Para suprir a demanda de consumo, todas as termelétricas estão em funcionamento.

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A previsão é que participem da reunião hoje o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, integrantes do ONS, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), da Agência Nacional do Petróleo (ANP), da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), da Câmara de Compensação de Energia Elétrica (CCEE), da Agência Nacional de Águas (ANA) e do Centro de Pesquisa de Energia Elétrica (Cepel). Também foram convidados dirigentes da Eletrobrás e das associações do setor elétrico.

Pelos dados da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine), os reservatórios das hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste estão no mais baixo nível para o mês de janeiro desde 2001, ano do último racionamento de energia elétrica no país. A capacidade armazenada atual nos lagos das usinas é 28,9%.

Nessa terça (8), Dilma se reuniu com o secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, para atualizar os dados sobre a situação do sistema elétrico brasileiro. Após a conversa, Zimmermann afastou a ameaça de racionamento e disse que o sistema opera de acordo com o equilíbrio estrutural para o qual foi planejado.

As usinas hidrelétricas gastaram R$ 2,2 bilhões no ano passado com arrecadações de royalties e de compensação financeira pela utilização de recursos hídricos (Cfurh) para geração de energia elétrica a municípios, estados e à União, segundo a Aneel.

O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, disse que o Brasil  tem condições estruturais que dão segurança e tranquilidade ao setor elétrico e permitem descartar a possibilidade de um racionamento de energia. Segundo ele, a situação atual é diferente da que ocorreu em 2001 no país, quando houve blecaute.

Tolmasquim disse ainda que em 2001 não havia uma quantidade de usinas térmicas de reserva suficiente para funcionar como uma espécie de seguro ou “colchão” do sistema elétrico. Em relação às tarifas de energia, ele observou que a queda de 20%, que entrará em vigor em fevereiro, poderá ser afetada por fatores conjunturais, levando a redução a ser maior ou menor. Para ele, as avaliações feitas pelo governo sobre o cenário atual e as séries históricas dão tranquilidade ao setor.

A presidenta Dilma Rousseff retorna nesta terça-feira (8) a Brasília depois de um breve recesso na Base Naval de Aratu, na Bahia. A presidenta deve chegar ainda nesta tarde, segundo o Palácio do Planalto. Dilma estava na Bahia desde o dia de 28 de dezembro, acompanhada da família, e passou o Réveillon nas instalações da Marinha.

Durante a estadia, Dilma encontrou os governadores de Pernambuco, Eduardo Campos, e o da Bahia, Jaques Wagner, com quem passeou de barco.

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A previsão era que a presidenta voltasse ao trabalho na quinta-feira (10), mas o retorno foi antecipado para hoje. O Planalto não informou o motivo da mudança de data.

A volta antecipada de Dilma ocorre na véspera da reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), que avalia nesta quarta-feira (9) a situação do suprimento de energia no país. O baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas tem preocupado o governo.

Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), atualmente os reservatórios da Região Nordeste operam com 31,61% da capacidade, enquanto os da Região Norte com 41,24%. Para suprir a demanda de consumo, todas as termelétricas estão em funcionamento.

De acordo com a Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine), os reservatórios das hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste encontram-se no mais baixo nível para o mês de janeiro desde 2001, ano do último racionamento de energia elétrica no país. A capacidade armazenada atual nos lagos das usinas é 28,9%.

Na próxima segunda-feira (7), o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (FBC-PSB), se reunirá com a equipe que está construindo a Adutora do Pajeú, no município de Serra Talhada. No encontro, será verificado o andamento da obra de universalização do abastecimento de água nos municípios do Sertão. Também se especulam que a presidente Dilma Rousseff (PT) faça sua primeira visita ao Estado, para inaugurar o equipamento.

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), não deu certeza da vinda da petista ao Estado, mas garantiu que a confirmação dependerá da visita de FBC. “Fernando está indo na segunda (a Serra Talhada). Só depois dessa visita vai se ter, ao certo, quando a obra vai estar pronta”, adiantou o governador, ressaltando que a petista atualmente está de férias.

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A previsão é que a inauguração da obra aconteça ainda neste mês de janeiro, entre os dias 17 a 21, já que estava prevista para ocorrer desde o mês de dezembro. Porém, um problema no estouro de uma casa de bomba atrasou a conclusão da obra, relatou o governador.

A presidenta Dilma Rousseff completou metade de seu mandato com 78% de popularidade, mas começa 2013 com o desafio de conter a desaceleração da economia, pôr em prática o pacote de melhorias na infraestrutura e logística, além de ampliar o alcance dos programas sociais para tirar cerca de 6 milhões de brasileiros da extrema pobreza.

Em 2012, o Brasil atingiu o menor índice de desemprego da história (1,7 milhão de postos de trabalho gerados até outubro) e cerca de 4 milhões desde o começo do governo Dilma. O fortalecimento do emprego e do mercado interno deverá ser mantido como estratégia do governo para continuar a enfrentar a crise econômica em 2013. Depois do crescimento de 2,7% em 2011,  a economia brasileira deve alcançar apenas 1% em 2012.

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Ao longo do ano, a área econômica apostou em medidas de desoneração, tanto para o setor produtivo quanto para os consumidores, como a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), prorrogada mais de uma vez.

Na área de infraestrutura, no segundo semestre Dilma lançou um pacote de concessões para o setor de logística – com investimentos de R$ 133 bilhões em 15,7 mil quilômetros de rodovias e ferrovias,  para o setor elétrico – que vão resultar na redução de tarifas de energia para os consumidores. Também foram divulgadas medidas para a modernização de portos e aeroportos.

Além do pacote de concessões, em 2012, segundo números do governo, 38,5% das obras e ações de grande complexidade da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) foram concluídas, com R$ 272,7 bilhões executados até agora. No entanto, obras importante para o país, como as dos estádios para a Copa da Confederações e Copa do Mundo não foram concluídas no tempo previsto.

No combate à pobreza –  principal meta de seu governo, segundo palavras da própria presidenta – os números foram positivos em 2102, mas ainda restam 3,4% da população do país na extrema pobreza, cerca de R$ 6,5 milhões de brasileiros. Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), lançado no fim de dezembro, mostrou que a criação do Programa Brasil Carinhoso, um braço do Brasil sem Miséria voltado a crianças de até seis anos, alcançou bons resultados na retirada de brasileiros da faixa de extrema pobreza, principalmente nessa faixa etária.

O desafio da presidenta na área social para a próxima metade de seu mandato será manter o ritmo de ações e conseguir atingir todas as famílias em situação de vulnerabilidade social. Segundo o Ipea, se o Brasil Carinhoso tivesse sido implementado em 2011, a taxa de pobreza extrema poderia ter caído para 0,8% da população, muito abaixo dos 3,4% calculado pelo instituto.

No Congresso Nacional, depois de 2012 com relação delicada e pelo menos uma grande derrota, a primeira tarefa do governo será aprovar o Orçamento de 2013, que não foi votado no fim de dezembro e só irá a plenário dia 5 de fevereiro.

O clima político tenso em alguns momentos – com a abertura da comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) para investigar as relações do bicheiro Carlinhos Cachoeira e as convocações de ministros para depor em comissões – não chegou a prejudicar consideravelmente as votações de interesse do governo.

Na lista de projetos que passaram pelo Congresso, estão medidas provisórias como a que criou a Empresa de Planejamento e Logística (EPL) e a que que tratou da renovação das concessões de empresas do setor elétrico e da redução em 20% na conta de luz, além dos os projetos de reajuste salarial do funcionalismo público federal, da distribuição dos royalties do petróleo, a Lei Geral da Copa, a reserva de cotas sociais e raciais nas universidades públicas e a extensão do Regime Diferenciado de Contratações (RDC) para as obras do Programa de Aceleração do Crescimento e para a área da saúde.

A grande derrota foi o Código Florestal, que dividiu a base aliada e foi aprovado conforme interesses da bancada ruralista, contrariando a proposta defendida pelo Executivo e flexibilizando a legislação ambiental brasileira.

Desde que chegou à Bahia, na última sexta-feira (28), para o recesso de fim de ano, a presidenta Dilma Rousseff permanece descansando na companhia de familiares na Base Naval de Aratu. Dilma passou o último réveillon e o Carnaval deste ano na base e, nessas ocasiões, não costuma receber visitas ou despachar com autoridades.

Ainda não há previsão sobre a data de retorno de Dilma a Brasília, de acordo com a assessoria de imprensa da presidência. A base de Aratu costuma ser o local escolhido por Dilma para passar os períodos de descanso por ser uma praia privada sob comando da Marinha. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também esteve lá em períodos de recesso.

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Na manhã de sexta, antes de embarcar para a Base Naval de Aratu, a presidenta esteve no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para exames de rotina. Em nota, a presidência informou que os resultados dos exames estão dentro da normalidade.

A Infraero Serviços, subsidiária da Infraero cuja criação foi anunciada na semana passada pela presidente Dilma Rousseff, terá foco na prestação de serviços para a própria estatal e na assessoria a prefeituras em projetos de aeroportos regionais. A informação foi dada nesta sexta-feira pelo presidente da Infraero, Gustavo do Vale, que fez inspeção do Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim (Galeão), no Rio.

"As torres de controle de Guarulhos e de Campinas são operadas pela Infraero, mas isso não tem nada a ver com a (atividade principal da) Infraero em si. Então a possibilidade é que essa empresa preste serviço de navegação aérea, assim como ela pode prestar serviço de handling", declarou o executivo.

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O objetivo de transferir algumas dessas atividades da Infraero para a Infraero Serviços, de acordo com Vale, é dar mais agilidade na prestação desses serviços. "A ideia é que tiremos da empresa pública Infraero uma outra empresa de prestação de serviços que tenha a mesma agilidade que têm as (demais) empresas que prestam esses serviços", disse.

Sobre a prestação de assessoria a prefeituras, a Infraero pretende atender à demanda dos municípios que foram contemplados com investimentos em aeroportos regionais no pacote para o setor anunciado na semana passada pelo governo federal. Muitas prefeituras não têm expertise nessa área e precisarão de apoio. A Infraero poderia também oferecer serviços operacionais para esses municípios.

Vale reafirmou que a Infraero será majoritária na nova empresa, mas disse que o tamanho da fatia do sócio que o governo busca para o negócio ainda não está definida. "A participação vai depender da própria condição do parceiro de investir", disse. Segundo ele, a Infraero tem pressa para escolher o sócio. A intenção é tomar uma decisão ainda no primeiro semestre de 2013.

O executivo explicou que, diferentemente do road show feito pelo governo este ano na Europa para tentar atrair sócios para a Infraero na administração de grandes aeroportos do País, a ideia agora é chamar grandes operadores de aeroportos estrangeiras ao País para conhecer o projeto da Infraero Serviços.

Sem compromissos oficiais nesta sexta-feira (28), a presidente Dilma Rousseff embarcou para São Paulo, a fim de realizar exames de rotina no Hospital Sírio Libanês. De acordo com o médico Ricardo Kalil, os resultados dos exames estão dentro da normalidade.

Nesta sexta, ele deve embarcar para Bahia, onde passará o réveillon. Ela ficará hospedada na Base Naval de Aratu, juntamente com a filha Paula e o neto Gabriel e outros familiares. O local foi escolhido por causa da privacidade, já que a praia de Inema é fechada, onde a presidente pode descansar sem ser incomodada.  

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Através de decreto publicado no Diário Oficial da União nesta sexta-feira (28), a presidente Dilma Rousseff adiou a implementação total do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. O período de transição, em que as duas regras coexistirão, segue agora até o dia 31 de dezembro de 2015.

O decreto que promulgou o acordo foi assinado em 2008 e estabelecia o período de transição até 31 de dezembro de 2012. O governo já havia dado indícios sobre a extensão dos prazos, após uma reunião na semana passada entre representantes dos ministérios das Relações Exteriores, Cultura, Educação e Casa Civil.

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Entre outras coisas, o acordo inclui as letras  "k", "w" e "y" no alfabeto português, exclui o trema - com exceção para os nomes estrangeiros e altera as regras do hífen. De acordo com o Ministério da Educação, todos os livros didáticos de 2013 vão adotar o novo acordo.

A presidenta Dilma Rousseff reafirmou, hoje (27), que a educação é uma “prioridade absoluta” de seu governo. O assunto tem sido tema frequente de seus discursos e, segundo ela, dá sentido a outras medidas tomadas pelo governo, inclusive as econômicas.

“O Brasil não terá crescimento sustentável se não investir em educação, e muito. Da creche à pós-graduação”, disse a presidenta, durante café da manhã com jornalistas. “Se não colocarmos dinheiro em educação, não tem saída”, afirma.

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Segundo Dilma, a educação é o único fator que pode unir “os dois mundos” que existem no Brasil: o da extrema pobreza e o a da ciência, tecnologia e inovação. “É a educação que une esses dois mundos. Para os adultos, o emprego tira da pobreza, mas criança só sai da pobreza com educação”, comparou. “Não tem ciência e tecnologia num país que não tem massa crítica”, acrescentou.

A presidenta defendeu programas de alfabetização na idade certa e escolas em tempo integral. “Mas não só com esporte e artes. Escola integral com mais português, com mais matemática, com língua estrangeira”, listou.





Fomos surpreendidos com a notícia de que o governo Dilma Rousseff quer construir 800 aeroportos regionais no país em cidades de até 100 mil habitantes. Segundo o Censo 2010 do IBGE, 5.282 municípios brasileiros possuem menos de 100 mil habitantes e, do outro lado, 283 deles têm mais de 100 mil pessoas.

De fato, a construção dos aeroportos é uma necessidade importante para o crescimento do país. Com o aumento do número de passageiros e voos dos últimos anos, melhorar a estrutura e os serviços oferecidos nos aeroportos, tanto para a população nacional, quanto para os turistas, virou um desafio para o Governo.

Mas, como construir e investir em tantos aeroportos se há tantos outros problemas para serem resolvidos? Qual é a prioridade?

Cidades com menos de 100 mil habitantes são a maioria no Brasil e em todos eles o desafio das prefeituras é o mesmo: oferecer serviço público de qualidade e estimular as cidades a crescer. Contudo, nas cidades menores, esta tarefa é dificultada pelo tamanho dos municípios e com menos pessoas, a atividade econômica tem dinamismo menor.

A construção desses novos aeroportos, com o intuito de interiorizar o transporte aeroviário, impulsionando o desenvolvimento e aproximando, inclusive, o turismo nacional, deverá ser garantido pelo investimento privado. Como exemplo, temos como molde as privatizações realizadas através das licitações nos aeroportos de São Paulo e Brasília, mantendo 51% para a iniciativa privada e 49% para a Infraero.

As privatizações têm suas vantagens. É a garantia de mais velocidade e flexibilidade para ir ao mercado financeiro e captar recursos para investir no aeroporto sob a administração privada. É, também, dinamizar e atuar na busca de oportunidades em favor das comunidades próximas em favor da multiplicação dos negócios que tenham o aeroporto como um elo.

Apesar dos pontos positivos, antes de pensar em privatizações é preciso analisar o período de concessão, se será muito curto ou muito longo. A participação das empresas aéreas na administração de aeroportos e, principalmente, a situação de aeroportos ditos como “deficitários”. Já que a privatização desenfreada pode causar o aumento das várias tarifas aeroportuárias, prejudicando a população.

A construção de novos aeroportos é sim uma necessidade atual do Brasil. Bem como a melhoria das vias terrestres, a melhoria na qualidade da saúde e educação, e de tantos outros pontos que nosso país precisa melhorar. Mas, assim como todos esses pontos, é preciso estudos aprofundados para que o dinheiro público aplicado não seja desperdiçado em vão.

 

O governo federal lançou, nesta quinta-feira (20), mas um eixo do Programa de Investimentos em Logística. Desta vez, as medidas anunciadas estão relacionadas à malha aeroportuária do País. Neste ano, já foram lançados os programas para rodovias, ferrovias e portos. "Os objetivos são melhorar a qualidade dos serviços e a infraestrutura dos aeroportos, ampliar a oferta de transporte aéreo e desenvolver a aviação regional", explicou o ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt.

Entre as ações anunciadas está o investimento de R$ 7,3 bilhões em 270 aeroportos regionais distribuídos por todo o País. A estratégia visa integrar o território nacional, desenvolver os aeroportos do interior dos estados e fortalecer os centros de turismo. A parceria com o Banco do Brasil e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) prevê a criação de modelos para aeroportos de diferentes proporções. "Dessa forma, poderemos executar as obras de uma forma mais rápida, com a padronização dos modelos", destacou a presidente Dilma Rousseff.

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A distribuição dos recursos e a quantidade de aeroportos que receberão investimentos ficaram da seguinte forma: Nordeste (64) - R$ 2,1 bilhões; Norte (67) - R$ 1,7 bilhão; Centro-Oeste (31) - R$ 900 milhões; Sudeste (65) - R$ 1,6 bilhão, Sul (43) - R$ 1 bilhão. Os projetos promoverão a melhoria, o reaparelhamento, a reforma e a expansão da infraestrutura aeroportuária, tanto em instalações físicas quanto em equipamentos. Os investimentos incluirão, por exemplo, reforma e construção de pistas, melhorias em terminais de passageiros, ampliação de pátios, revitalização de sinalizações e de pavimentos, entre outros. Os recursos virão do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC).

"O que quase ninguém sabe é que o Brasil possui 720 aeroportos públicos e mais de 1900 privados. Queremos integrar esses terminais para melhorar a movimentação de pessoas e cargas no Brasil", destacou a presidente.

Concessão

Também foi anunciada a concessão dos aeroportos do Galeão (RJ) e de Confins (MG). A previsão de investimento é de R$ 6,6 bilhões no Galeão e R$ 4,8 bilhões em Confins. O edital deve ser lançado em agosto e o leilão deverá ocorrer em setembro de 2013. Para concorrer, as operadoras precisarão ter excelência em gestão no processamento de aeroportos com mais de 35 milhões de passageiros por ano e participação de, no mínimo, 25% na composição acionária do consórcio. A Infraero será acionista das concessionárias com 49% do capital social. Além disso, a estatal receberá dividendos decorrentes dessa participação e recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC) para investimentos nos demais aeroportos.

"Neste caso, a regra adotada nos leilões dos aeroportos de Garulhos, Brasília e Viracopos será mantida, de que a concessionária majoritária de um não poderá ser acionista do outro", frisou Dilma. "Acho estranho estarem dizendo por aí que estamos mudando a regra do jogo. Nós não mudamos a regra do jogo. Falar isso não está certo, porque queremos um ambiente de estabilidade", salientou.

Os aeroportos concedidos serão fiscalizados pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), que também é gestora dos contratos.

Outras ações

O governo federal anunciou também a criação da Infraero Serviços, uma subsidiária da Infraero, que, em parceria com um operador internacional, irá ofertar serviços de planejamento, consultoria, administração, apoio à operação, treinamento de pessoal e outros relacionados à exploração de aeroportos no Brasil e no exterior. Estão previstos, ainda, o aprimoramento regulatório para slots (horários de chegada e de saída) para aeroportos que já operam no limite da capacidade, além de uma política de isenções e subsídios de rotas para pequenas e médias cidades, para reduzir a diferença das passagens aéreas e rodoviárias e viabilizar os voos nos aeroportos regionais.

A presidenta Dilma Rousseff está reunida no Palácio da Alvorada com ministros, parlamentares e lideranças políticas em um jantar de confraternização de fim de ano.

Pelo menos 15 ministros estão na residência oficial, além dos presidentes do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e da Câmara, Marco Maia (PT-RS), senadores e deputados.
Dilma deve sair de férias no fim da próxima semana, mas ainda cumprirá extensa agenda de compromissos. Amanhã (20), a presidenta lança pacote com novas concessões de aeroportos e medidas para o setor aéreo.

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Na sexta-feira (21), participa, em São Paulo, de um almoço com catadores de material reciclável e, em seguida, viaja a Belo Horizonte para a reinauguração do Estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão, reformado para a Copa das Confederações de 2013 e Copa do Mundo de 2104. No sábado, a presidenta vai a Caxias do Sul (RS), onde participa da inauguração da Represa do Arroio Marrecas.

A presidenta Dilma Rousseff defendeu nesta terça-feira (18) a articulação entre a pesquisa científica no país e o segmento empresarial como forma de impulsionar a inovação e ampliar a competitividade da economia. A declaração foi feita durante a premiação dos vencedores do 26° Prêmio Jovem Cientista.

“Sabemos que o Brasil tem grande potencial para produzir conteúdo científico, tecnológico e de inovação. Temos pesquisadores e cientistas qualificados, temos que articular nossas pesquisas com o mundo empresarial”, destacou a presidenta. "Vamos investir cada vez mais em educação, em ciência e tecnologia, e estimular ações inovadoras", completou.

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Nesta edição foram inscritos 2.070 projetos, sendo 1.768 na categoria ensino médio. As linhas de pesquisa deste ano abordaram questões ligadas à gestão esportiva como tecnologias da informação aplicadas ao esporte, design de vestuário esportivo, inovações em nutrição para atletas e recursos tecnológicos para diagnóstico e tratamento de lesões esportivas. O tema foi escolhido devido à Copa do Mundo de 2014 e às Olimpíadas de 2016, eventos que o Brasil se prepara para receber. Os premiados estão nas categorias Graduado, Estudante de Ensino Superior e de Ensino Médio.

A presidenta lembrou que as pesquisas desenvolvidas poderão ser usadas em benefício do país durante os grandes eventos. “Sem sombra de dúvidas, no mundo, tanto o esporte de alto desempenho quanto a indústria do esporte necessitam da ciência e desenvolvimento tecnológico para dar seus passos. Nenhum país que conseguiu dar grandes passos nos seus jogos abriu mão da ciência e tecnologia.”

Primeiro lugar na categoria Graduado, Rodrigo Gonçalves, da Universidade de São Paulo, desenvolveu a pesquisa Avanços em Genômica para Diagnósticos Moleculares no Esporte. Na categoria Estudante de Ensino Superior, a pesquisa desenvolvida por Priscila Ariane, da Universidade do Estado de Minas Gerais foi a vencedora. Ela pesquisou um material a ser usado em roupas para proteger atletas de aumento e queda bruscas de temperatura.

Na categoria Ensino Médio, o prêmio, que existe há 30 anos, foi para João Pedro Vital do Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O estudante criou um aplicativo de celular para selecionar músicas de forma a estimular corredores a acelerar ou diminuir o ritmo.

Ao participar da entrega do prêmio, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, destacou a importância de estimular os jovens a se envolverem com a ciência e a inovação como forma de impulsionar o desenvolvimento do país. “Nos últimos anos, o Brasil optou por um modelo de desenvolvimento que exige cada vez mais da ciência. Para o crescimento econômico, a ciência é fundamental pois constitui bases para o desenvolvimento tecnológico. Ela é aliada indispensável para o desenvolvimento social, por exemplo, na educação”, disse.

Cada categoria premiou três projetos. Os graduados e estudantes de ensino superior recebem premiação em dinheiro e os estudantes de ensino médio ganham um computador. A premiação inclui também bolsas de pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Há ainda as categorias menção honrosa que reconheceu um pesquisador, e o mérito institucional que premiou duas instituições de ensino. A lista completa dos premiados está no site www.jovencientista.org.br.

As últimas pesquisas realizadas pelo IBOPE e Datafolha revelam que 62% dos eleitores aprovam a administração de Dilma Rousseff (Datafolha). Em todos os cenários avaliados pelo Datafolha, a presidenta Dilma tem larga vantagem sobre os diversos adversários e se a eleição fosse hoje ela venceria a disputa no primeiro turno.  Segundo o IBOPE, 78% dos eleitores aprovam o modo de governar de Dilma. Os dados de ambos os institutos são complementares e coerentes entre si.

Em razão dos dados apresentados, os apressados, os quais estão costumeiramente postados, afirmam que Dilma é favorita a vencer a disputa presidencial em 2014. Os apressados estão falando o óbvio. Mas ao lado, próximo ou inerente a um quadro eleitoral óbvio, estão presentes ameaças, que caso sejam sintomáticas poderão enfraquecer o favoritismo de Dilma. Portanto, os admiradores do óbvio devem ampliar as suas análises.

Caso o crescimento econômico brasileiro continue lento, a variável econômica interferirá no comportamento dos eleitores. Os eleitores não fincam raízes na sociedade. Eles são dinâmicos, assim como as suas escolhas. Deste modo, a herança lulista, pautada exclusivamente na ampliação do consumo, ainda está presente nas classes A, B e C. Por sua vez, a classe D ainda está encantada com os benéficos programas sociais expandidos na era Lula.

Pois bem, os eleitores que hoje aprovam Dilma, os fazem, em parte, em virtude da herança lulista e não necessariamente em razão dos méritos do governo Dilma. Embora, o jeito de ser de Dilma tenha possibilitado que ela seja admirada pelos brasileiros. Sendo assim, Dilma hoje não é uma candidata que depende exclusivamente da economia para ser reeleita. O seu jeito de ser poderá garantir a sua reeleição.

Não se devem desprezar três pontos fundamentais que podem estar presentes na conjuntura de 2014. Na disputa presidencial de 2014, parte dos eleitores estará ressacada com o PT? É possível que sim, em razão de variados motivos, dentre os quais: 1) longevidade no poder por parte do PT; 2) e variados escândalos de corrupção. Este último é uma variável que certamente fará com que o PT perca admiradores nas classes A e B.

O sucesso das obras da Copa do Mundo beneficiará Dilma e os governadores. Mas efeito contrário ocorrerá caso o insucesso esteja presente. Portanto, não só será apenas a economia que influenciará a escolha dos eleitores em 2014, mas também a capacidade de gestão dos governadores e da presidenta. O que estará mais visível para os eleitores em 2014 são as obras da Copa, e eles associarão a realização de obras ao desempenho do gestor.

Outro ponto relevante: caso Eduardo Campos, Marina Silva e Aécio Neves disputem a eleição presidencial contra Dilma, existe a possibilidade de que o segundo turno venha a ocorrer.  Neste caso, a lógica é simples: mais candidatos, forte possibilidade de ocorrência do segundo turno. Portanto, os apressados devem saber que o óbvio sugere miopia na análise política. 

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