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Um dos setores mais atingidos pelo "ativismo" do governo Dilma Rousseff é o bancário. No pronunciamento televisivo veiculado na véspera do Dia do Trabalho, a presidente disse ser "inadmissível que o Brasil, que tem um dos sistemas financeiros mais sólidos e lucrativos, continue com um dos juros mais altos do mundo". Foi a senha para que a maior parte das ações do setor começasse a cair ou permanecesse estacionada.

"O governo disparou sua metralhadora contra vários setores da economia com o objetivo principal de aumentar a competitividade da indústria", afirmou o analista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi. "Muitas dessas medidas são populistas e assustaram o investidor, principalmente o estrangeiro."

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No caso do setor bancário, Galdi avalia que mudanças estruturais estavam mesmo em curso, mas o governo as catalisou ao pressionar pelo aumento da competição do setor - por meio do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.

As mudanças estruturais a que se refere Galdi dizem respeito à redução da taxa básica de juros (Selic) para níveis historicamente baixos. Com o custo do dinheiro menor, é natural que haja um aumento da demanda por crédito e, por tabela, da concorrência no sistema financeiro. "O problema é que a rapidez com que tudo foi feito criou um mal-estar nos investidores."

O analista de instituições financeiras da Lopes Filho Corretora, João Augusto Frota Salles, concorda. "As mudanças ocorreriam de qualquer forma, mas foram muito aceleradas", disse. "Se os bancos tivessem tido mais tempo para se adaptar, poderiam se adequar melhor à queda das margens (decorrente dos juros mais baixos). Em 2012, o nível de provisões para perdas cresceu muito por causa da inadimplência mais elevada".

A conjunção desses dois fatores, segundo Salles, levou a uma queda dos níveis de rentabilidade e, em consequência, dos preços das ações. "A principal explicação para a desvalorização dos papéis é a ingerência do governo no setor", disse. "Ainda que não possamos desprezar o próprio mau humor do mercado em meio à crise global", observou.

Procurados, os grandes bancos não quiseram se pronunciar. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) também não comentou. Executivos do setor afirmam que os grandes bancos vão manter níveis de rentabilidade sobre o patrimônio líquido entre 15% e 20%. Para um deles, a chave é o oferecimento de novos produtos. "É nisso que vamos apostar daqui para a frente." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A presidenta Dilma Rousseff, em companhia do Ministro da Educação, Aloizio Mercadante, lançou durante cerimônia nesta quinta-feira (8), o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, em cerimônia no Palácio do Planalto.

O objetivo do projeto é alfabetizar todas as crianças até oito anos de idade, em todo o Brasil. "Nós sabemos sem sombra de dúvidas que um caminho, do ponto de vista de sua perenidade, mais que outros, têm o poder de assegurar o acesso das pessoas a igualdade de oportunidades: é a educação”, afirmou a presidenta.

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Além de alfabetizar as crianças, o pacto tem também por objetivo oferta de cursos de formação continuada para 360 mil professores alfabetizadores, com tutoria permanente e auxílio de 18 mil orientadores de estudo capacitados em 36 universidades públicas.

Para a realização do projeto foram investidos inicialmente R$ 2,7 bilhões. No total, serão beneficiados 8 milhões de alunos, nos três primeiros anos do ensino fundamental, distribuídos em 400 mil turmas, de 108 mil escolas da rede pública. 

Para os municípios que ainda não aderiram ao Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa o prazo para participar é até o dia 30 de novembro, através do Sistema Integrado de Monitoramento de Execução e Controle do Ministério da Educação. 

*Com informações da Assessoria de Comunicação.

 

O governo federal vai investir R$ 2,7 bilhões nos próximos dois anos em ações do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (8), no Palácio do Planalto, em Brasília.

O objetivo é de que cerca de oito milhões de crianças com até oito anos de idade saibam ler, escrever, interpretar textos e resolver operações matemáticas básicas ao final do 3º ano do ensino fundamental. A ação unirá esforços com todos os 26 estados e o Distrito Federal e as prefeituras municipais. De acordo com o Ministério da Educação, 5.270 cidades já se comprometeram com o pacto.

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"Queremos que essas crianças tenham o domínio da língua portuguesa e da matemática, porque sem essas ferramentas elas dificilmente terão êxito na escola e no mercado de trabalho", frisou o ministro da Educação, Aloízio Mercadante. Segundo ele, atualmente a média de crianças nessa idade que não são alfabetizadas chega a 15,2%. No Nordeste, o percentual é de 25,4%, uma melhoria considerável se comparado aos 39,8% de dez atrás. Em Pernambuco, 23,9% dos pequeninos não são alfabetizados. Já em Alagoas são 35% e no Maranhão, 34%.

Para diminuir esses números, o foco do programa é a capacitação dos professores alfabetizadores já a partir de janeiro de 2013. Em todo o País, 360 mil docentes passarão por uma formação continuada e farão cursos de dois anos com ênfase em linguagem e matemática. Eles receberão uma bolsa de estudos do governo federal e serão orientados por 18 mil tutores em 34 universidades federais.

O projeto também prevê a realização de avaliações anuais para o 2º e o 3º ano do ensino fundamental, para acompanhar como está o processo de aprendizagem dos estudantes.

O programa também contará com a distribuição de 26,5 milhões de livros didáticos para as escolas de ensino regular e campo, de 4,6 milhões de dicionários, de 10,7 milhões de obras de literatura, de 17,3 milhões de livros paradidáticos, além da construção de uma biblioteca em cada sala de alfabetização para incentivar a vivência dos alunos entre os livros.

As melhores experiências serão premiadas pelo governo federal. Em 2013, as escolas e professores com os melhores desempenhos receberão R$ 500 milhões. "Nós queremos premiar o que está dando certo e reconhecer o esforço de escolas e professores comprometidos com a alfabetização. O objetivo disso tudo é evitar que as crianças cheguem a 5ª série sem dominar a leitura e as operações matemáticas simples", salientou a presidente Dilma Rousseff, que considerou ainda que o plano tem caráter de urgência para garantir igualdade de oportunidades. "Hoje, 15% das crianças com até oito anos não são alfabetizadas. Nós não podemos ficar insensíveis diante dessa situação", destacou.

PNE – Durante o lançamento do plano, o ministro Aloizio Mercadante defendeu o uso de 100% dos royalties do petróleo para a educação. “A Câmara aprovou por unanimidade o Plano Nacional da Educação, que estabelece que em dez anos nós teremos que dobrar os investimentos em educação. Até o momento não temos uma fonte nova de recursos para cumprir essa meta. A ideia da presidente é de que essa nova renda seja usada para isso”, explicou.

Ele também considerou que esse é melhor a ser feito com esses recursos. “O petróleo é uma riqueza não-renovável que não estará disponível para as futuras gerações. Então, o melhor legado que podemos deixar é um País plenamente educado, com professores bem pagos e escolas de primeira qualidade”, conclui. Mercadante também cobrou o Senado para provar essa matéria.

Brasília - O governo deve anunciar nesta sexta-feira (9) uma série de convênios para obras de prevenção à seca durante reunião da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), em Salvador, com a presença da presidenta Dilma Rousseff e de governadores dos estados da região. As medidas serão voltadas para obtenção de recursos hídricos, com construção de barragens, estações de abastecimento e redes de distribuição.

A seca no Nordeste está entre os principais problemas previstos pelo governo, de acordo com o Ministério da Integração. Os recursos para os estados afetados somam R$ 15,6 bilhões. Até agora, segundo a pasta, foram investidos R$ 3 bilhões. Mais recursos serão liberados para as obras a serem anunciadas amanhã, em todos os estados.

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As obras fazem parte de um conjunto de ações discutido desde abril, quando os governadores encaminharam pedidos à presidenta de acordo com as necessidades dos estados. Em agosto, foi anunciado o Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais, com um investimento de R$ 18,8 bilhões até 2014, em todo o país. 

Para a governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini, os novos convênios devem ajudar no abastecimento permanente de cidades que contam o ano todo apenas com carros-pipa. Ela adianta que entre as obras estão adutoras (tubulação para captação de água) que beneficiarão municípios da Chapada do Apodi e da região do Seridó, localizados no Semiárido e no sertão nordestino, respectivamente.

Dos R$ 250 milhões pedidos na reunião de abril, R$ 150 milhões foram aprovados, segundo a governadora. “A presidenta garantiu recursos para ações estruturantes, de convivência com a seca permanentemente, porque não adianta pensar que não vai ter outra seca, vai ter. É nosso clima e temos que nos adequar a ele.”

O estado do Ceará pediu R$ 460 milhões para obras, entre elas, construção de barragens, redes e estações de abastecimento e adutoras. De acordo com o governador do estado, Cid Gomes, a meta é que o problema da seca seja resolvido até 2014. Ele espera que a autorização de grande parte seja assinada amanhã. “Algumas de nossas cidades passam três anos seguidos de seca. E não temos como abastecê-las.”

Já a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, diz que para o estado haverá poucas mudanças. “Fizemos pedidos e amanhã a presidenta assina os convênios, mas para o Maranhão haverá apenas uma obra.”

Além da assinatura dos convênios, será anunciada a ampliação do valor do financiamento do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) para obras estruturantes de pequeno, médio e grande porte. O valor, antes fixado em R$ 1 bilhão, terá aumento de R$ 500 milhões. As empresas que pedem o financiamento têm uma série de benefícios, além de juros reduzidos.

 

O tão esperado encontro entre a presidente Dilma Rousseff e o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, após as eleições municipais, ocorreu nesta quarta-feira (7) no Palácio da Alvorada. O encontro teve como propósito tratar da aliança do PSB com PT para as eleições presidenciais de 2014, quando Dilma disputará a reeleição e impedir que os socialistas lacem candidatura própria. 

De acordo com informações de O Globo, Eduardo levou para o encontro privado o prefeito eleito do Recife, Geraldo Julio (PSB), “oficialmente para apresentá-lo à presidente e tratar de questões da prefeitura” da capital pernambucana.  Eduardo participou da conversa com a presidenta como líder do partido que elegeu o maior número de prefeitos nas capitais, cinco. As cidades são: Recife, Fortaleza, Belo Horizonte, Cuiabá e Porto Velho.  

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“Esse chamado, logo depois do encontro em que deixou tudo em aberto com o PMDB, tem um significado. Ela chamou o PSB muito antes do que o esperado - observou um dos interlocutores de Eduardo Campos” a O Globo, se referindo ao encontro que Dilma teve com lideranças do PMDB e com o ex-presidente Lula na noite da terça-feira (6).

“Segundo fontes do PSB, não há possibilidade do PSB entregar os dois ministérios enquanto não definir que rumo tomar em relação a 2014”, relata O Globo. Nesse xadrez eleitoral, o ex-presidente quer evitar em 2014 a repetição das alianças que o PSB fez nas eleições municipais deste ano com o PSDB. A intenção do PT é impedir que Eduardo e o senador Aécio Neves (PSDB) se unam para o voo solo.  

“Nesse primeiro encontro com Eduardo Campos, Dilma deve sentir a temperatura e grau de envolvimento com o PSDB daqui pra frente. O clima no jantar do partido , com 30 deputados e os prefeitos eleitos, era de muita confiança e coesão para nosso projeto próprio em 2014 - contou um dos parlamentares presentes ao jantar”, informou O Globo.

 

 

 

Durante o discurso de abertura da 15ª Conferência Internacional Anticorrupção (IACC), nesta quarta-feira (7), em Brasília, a presidente Dilma Rousseff disse que no Brasil o combate a corrupção são práticas de Estado, citando em seguida a Lei de Acesso à Informação e a divulgação das remunerações dos servidores públicos federais como mecanismos de controle e combate a corrupção.

“O combate ao malfeito não pode ser usado para atacar a credibilidade da ação política. Deve, ao contrário, valorizar a política, a esfera pública e o conflito democrático entre projetos que nela tem lugar. Deve reconhecer o papel do Estado como instrumento importante para o desenvolvimento, a transparência e a participação política. O Estado é o destinatário privilegiado das mobilizações por transparência. Por isso todas as ações que constroem a transparência são essenciais”, ressaltou.

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A presidente também citou a Controladoria-Geral da União (CGU), os tribunais de contas, o Ministério Público e a Polícia Federal como instrumentos sólidos para a garantia de que as práticas honestas sejam perpetuadas na esfera pública, abrangendo inclusive as empresas privadas que prestam serviços ao governo.

Dilma também salientou o papel da imprensa em promover o combate a corrupção, mas ressaltou que é preciso conter os exageros. “Estou convencida de que, mesmo quando há exageros e sabemos que eles existem, é sempre preferível o ruído da imprensa livre ao silêncio tumular das ditaduras”, afirmou. O presidente da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage Sobrinho, também destacou que a imprensa livre é um fator fundamental para que denúncias sejam feitas. “Há quem entenda que existem exageros em qualquer área, mas entendo que a população sabe distinguir esses excessos e atribuir credibilidade para quem é parcial”, considerou.

A citação sobre o papel da imprensa vem depois de críticas do ex-ministro da casa Civil, José Dirceu, condenado no julgamento do mensalão, sobre a necessidade de mecanismos de controle do que é veiculado pelos veículos de comunicação. Sobre as declarações de Dirceu, o presidente da CGU preferiu não comentar.

Na ocasião, Dilma cumprimentou a jornalista iemista Tawakkol Karman, Prêmio Nobel da Paz 2011. Ela será recebida no final da tarde no Palácio do Planalto.

 

Luiz Gonzaga foi o grande homenageado da Ordem de Mérito Cultural, que premiou nesta segunda-feira (5) 41 intelectuais e instituições. A cerimônia foi realizada no Palácio do Planalto, em Brasília, e contou com a presença da presidente Dilma Rousseff, entre outras personalidades da política.

O Rei do Baião foi o escolhido devido ao centenário de seu nascimento. Durante a cerimônia, Elba Ramalho, Daniel Gonzaga e Miguel Proença interpretaram Asa Branca, uma das principais músicas do repertório do pernambucano de Exú. "A cultura tem a característica de ser atemporal ao mesmo tempo em que reflete o tempo histórico mais do que qualquer outra  manifestação da atividade humana”, destacou Dilma.

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“É um momento emocionante. Acredito que estamos aqui participando de uma celebração importante do Brasil. O país não pode ser só as necessidades materiais. O país se mobiliza por nossas crenças, nossa arte, nossa cultura”, completou a presidente que frisou que Luiz Gonzaga contribuiu para que a divulgação da cultura do Nordeste e que "ele nos ensinou a entender melhor o Brasil".

Entre os agraciados nesta 18ª edição estão Elba Ramalho, Alceu Valença, Fafá de Belém, Regina Casé, Sílvio Santos e Aguinaldo Silva. O presidente do Senado José Sarney e ministra da Cultura, Marta Suplicy, também receberam a condecoração. A apresentadora Hebe Camargo e o escritor Jorge Amado foram premiados in memoriam.

Entre as instituições que receberam as insígnias estão o Movimento Gay de Minas Gerais, o Museu Histórico Nacional, a Orquestra Popular Bomba do Hemetério e o Bloco Afro Olodum. O cacique Almir Suruí também foi premiado. Ele é reconhecido internacionalmente por ter denunciado à Organização dos Estados Americanos (OEA) a exploração ilegal de madeira em terras indígenas e por lutar pelos direitos dos índios.

"A dificuldade para a seleção dos homenageados para a Ordem do Mérito, num país com tantos talentos, é grande, mas creio que contemplamos dentre eles alguns que já são consagrados pela população e outros já tão notáveis pela atuação em seus segmentos", destacou a ministra Marta Suplicy.

"Luiz Gonzaga conseguiu transmitir as agruras e a força do Nordeste para todo o país. Queremos homenagear seu talento, sua obra e os inúmeros ritmos por ele impulsionados e que hoje alegram as nossas vidas, como o baião, música que acalentou tantos trabalhadores distantes de suas terras, canções e saudades que estão impregnados nas construções dos monumentos de Brasília", ressaltou Marta.

A Ordem do Mérito Cultural é uma condecoração outorgada pelo Ministério da Cultura a pessoas, grupos artísticos, iniciativas ou instituições a título de reconhecimento por suas contribuições à cultura brasileira. Desde a criação, em 1995, 500 personalidades nacionais e estrangeiras já foram condecoradas.

Com informações da Agência Brasil.

No dia em que o Supremo Tribunal Federal (STF) retoma o julgamento do mensalão terá início, em Brasília, a 15ª Conferência Internacional Anticorrupção. De quarta-feira (7) a sábado (10), chefes de estado, representantes da sociedade civil e especialistas dos setores público e privados de todo o mundo estarão reunidos.

Na quarta, a presidente Dilma Rousseff participará da Conferência de Abertura. Também estarão presentes o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage Sobrinho, o presidente da Comissão de Anticorrupção da Tailândia, Panthep Klanarongran e o presidente do Instituto Ethos, Jorge Abrahão. Também participarão do evento o presidente do STF, ministro Carlos Ayres Britto, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso.

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A conferência é promovida pela Transparência Internacional (TI), organização não-governamental dedicada ao combate à corrupção em todo mundo, e organizada pela Amarribo Brasil (representante da TI no Brasil) e pela Controladoria-Geral da União (CGU), com o apoio do Instituto Ethos.

Serão discutidos temas ligados ao combate à corrupção em diversos setores, como em eventos esportivos e futebol, sustentabilidade e meio ambiente, política, transição de governos, educação, agenda empresarial, saúde, comunicação e mídias sociais, além da importância da mobilização popular e da ação coletiva.

“Os participantes farão importantes debates sobre boas práticas, compartilharão experiências e traçarão estratégias comuns para o desenvolvimento de práticas de prevenção e combate à corrupção no Brasil e no mundo”, Explicou o presidente da Amarribo Brasil, Leo Torresan.

A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (5) que o governo federal vai prorrogar por mais dois meses o pagamento do Bolsa Estiagem em razão da seca prolongada na Região Nordeste e no norte de Minas Gerais. Segundo ela, cada família beneficiada pelo programa vai receber mais duas parcelas de R$ 80, totalizando um custeio de R$ 560 e não mais de R$ 400.

“Essa renda, que transferimos com o Bolsa Estiagem, é para muitas famílias a única alternativa para não passar fome porque, sem a produção agrícola, elas não têm o que comer nem o que vender no mercado”, explicou.

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No programa semanal Café com a Presidenta, Dilma destacou que os agricultores cadastrados no Garantia Safra também vão receber ajuda extra do governo federal em razão da estiagem. Serão pagas duas parcelas a mais do benefício, cada uma no valor de R$ 136.

“Com mais dois meses de Bolsa Estiagem e dois meses de Garantia Safra, estamos garantindo renda para 1,5 milhão de famílias que vivem no Semiárido”, avaliou.

Outra medida anunciada pela presidenta trata da prorrogação, até fevereiro de 2013, da venda de milho a um preço mais baixo que o do mercado para pequenos agricultores. Segundo ela, o governo pretende também melhorar o sistema de distribuição do produto.

Além disso, Dilma informou que a Operação Carro-Pipa será ampliada – o Exército Brasileiro foi autorizado a contratar mais 906 carros-pipa, que vão se juntar aos 4.082 em serviço. Os estados, segundo ela, também receberam recursos e já contrataram mais de 2 mil carros-pipa.

Sobre investimentos em obras para tentar solucionar a falta de água na região do Semiárido, Dilma destacou o Eixão das Águas, as barragens do Missi e do Riacho da Serra, no Ceará; a Adutora do Pajeú e a Adutora do Agreste, em Pernambuco; as Vertentes Litorâneas, na Paraíba; a Barragem do Atalaia, no sul do Piauí; o Sistema Adutora Alto Oeste, no Rio Grande do Norte; e o Canal do Sertão Alagoano, em Alagoas.

Na próxima sexta-feira (9), segundo ela, será inaugurada a Adutora do Algodão, em Guanambi, na Bahia. A expectativa é que a estrutura leve água para 140 mil pessoas. Dilma, destacou que a seca atual é uma das piores já registradas nos últimos 40 anos. “Obras como essas e como as obras da transposição do Rio São Francisco preparam o Semiárido para enfrentar em melhores condições as próximas estiagens".

O prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad, foi recebido nesta segunda-feira (29) pela presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto, em Brasília. A visita rápida foi para agradecer o apoio durante a campanha e estabelecer uma rotina de trabalho com Dilma.

O prefeito eleito ressaltou a importância de se criar um grupo de trabalho o quanto antes para iniciar a discussão sobre as parcerias que foram anunciadas no plano de governo apresentado durante a campanha, para que sejam implementadas o quanto antes.

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Nesse domingo (28), logo após o resultado da apuração de votos do segundo turno, que confirmou a vitória do petista, Dilma telefonou para Haddad e o parabenizou pela vitória. "É o Brasil de braços dados com São Paulo, e São Paulo de braços com o Brasil", disse a presidente a Haddad, que já ocupou o cargo de ministro da Educação do governo Dilma. Ele licenciou-se para concorrer às eleições municipais deste ano.

Antes de voltar para São Paulo, Fernando Haddad visitará o Ministério da Educação.

Nas urnas, Haddad foi eleito com 55,57% dos votos válidos, contra José Serra (PSDB). No discurso de vitória, o prefeito eleito agradeceu o apoio de Dilma. "Agradeço à presidenta Dilma pela presença vigorosa na campanha desde o primeiro turno, pelo estímulo pessoal e o conforto nos momentos mais difíceis dessa campanha", disse.

Haddad tem 49 anos e, além de ministro da Educação, já atuou na Prefeitura de São Paulo durante a gestão de Marta Suplicy como chefe de gabinete da Secretaria de Finanças e Desenvolvimento Econômico e foi assessor especial do ministro do Planejamento, Guido Mantega. Ele é formado em direito e tem mestrado em economia com especialização em economia política e doutorado em filosofia.

O novo prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), recebeu há pouco, por telefonema, os cumprimentos da presidente Dilma Rousseff pela conquista nas urnas. Em entrevista ao Estado, ele disse que sua administração será sintonizada com o governo federal. "Ela (Dilma) me cumprimentou pela vitória", relatou Fruet, sem esconder a emoção. "A presidente disse que pode contar com ela para garantirmos êxito na gestão em Curitiba", completou.

"Ficamos de marcar um encontro em Brasília, que terá também a presença da ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann." Fruet irá logo mais para a sede do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), onde os candidatos vitoriosos costumam dar entrevista coletiva. Até o momento, o TRE apurou 86,56% dos votos. Fruet está com 60,70% dos votos válidos. Ratinho Junior (PSC) tem 39,30%.

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O governo federal lancou, nesta quinta-feira (25), o Plano Safra da Pesca e Aquicultura, que prevê o investimento de R$ 4,1 bilhões no setor até 2014. Os recursos serão utilizados para a dobrar a produção de pescado no Brasil, chegando a dois milhões de toneladas por ano.

A proposta é expandir a aquicultura, através da modernização e fortalacimento da produção e comércio pesqueiro. “Nós temos 13% das reservas de água doce do mundo e oito quilômentos de costa marítima, mas estamos apenas em 23º no ranking da pesca e 17º no da aquicultura. Essa plano vai dar condições para transformar o nosso potencial em uma atividade econômica competitiva e lucrativa”, explicou a presidente Dilma Rousseff. Ela também chamou a atenção para a eficácia do plano. “Recursos nãoirão faltar desde que sejam usados de forma produtiva”, destacou.

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De acordo com o ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella, o plano irá atuar em quatro frentes: desoneração tributária, ampliação de investimentos para o crédito, assistência técnica e aumento da demanda através do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). “Não é só um aumento na produção. O plano consiste num amplo processo econômico-social”, ressaltou crivella, que também destacou os acordos de cooperação técnica com outros ministérios.

Através do Ministério da Saúde, o governo irá trabalhar para melhorar a assitência aos trabalhadores da pesca. Com a Petrobras foi firmado um acordo de cooperação para a produção de biocombustível, através do óleo do peixe. Os ministérios da Defesa, Educação e Desenvolvimento Agrário fornecerão capacitação e assitência técnica aos trabalhadores. Já o Desenvolvimento Social irá ajudar 3.500 famílias de pescadores da Bahia e Pará que vivem em situação de extrema pobreza.

No Distrito Federal será construído, ainda, um centro de referência para aplicação de técnicas avançadas de aquicultura, em cooperação com a Universidade de Brasília (UnB).

Plano Safra







O plano irá melhorar as condições de crédito no setor. Os pescadores, com renda de até R$ 160 mil por ano, e os aquicultores, com renda de até R$ 320 mil por ano, poderão ter acesso ao Programa de Financiamento da Agricultura Familiar (Pronaf), pagando 4% de juros ao ano. "O microcrédito para os pescadores terá condições ainda melhores. Esses trabalhadores poderão pagar um empréstimo de até R$ 2.500 e vão ter dois anos para pagar tudo, com juros de 0,5% ao ano. Quem pagar em dia vai ter um desconto de 25% sobre o valor que ele tomou emprestado", explicou Dilma.

O crédito para as cooperativas deverá chegar a R$ 30 milhões e poderá ser pago em até dez anos, com juros de 2% ao ano. "A cooperativa só começa a pagar pelo financiamento três anos depois de pegar o crédito, dando tempo aos cooperados para organizar a sua produção, começar a tirar lucro do negócio e só depois pagar pelo empréstimo", frisou a presidente.

O governo também irá destinar R$ 135 milhões em assistência técnica e em cursos sobre crédito, produção, conservação e comercialização de pescado. A expectativa é que cerca de 120 mil pescadores participem da capacitação. O plano também prevê a compra de 20 mil toneladas de pescado por ano, através do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), para ser usado, por exemplo, na merenda escolar.

A presidente Dilma Rousseff destacou nesta quarta-feira que o novo regime automotivo (Inova-Auto) prevê uma série de regras a serem cumpridas pela indústria que melhorarão a eficiência energética do setor. "Vamos buscar maior segurança e eficiência para a nossa indústria e, um ponto crucial é a matriz energética", disse, lembrando que o regime prevê a produção de carros mais econômicos e com menor consumo de energia no futuro. "O Brasil pode dar contribuição para sustentabilidade do meio ambiente", afirmou.

A presidente lembrou ainda que o País, apesar de ser um grande produtor de commodities, precisa investir na indústria de transformação. "Temos que transformar em oportunidades", ressaltou.

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A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta quarta-feira (24) a prorrogação da alíquota reduzida do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para o setor automotivo, que venceria no dia 31 de outubro. Agora, o benefício irá vigorar até 31 de dezembro. O anúncio foi feito no encerramento do discurso de Dilma no Salão do Automóvel de São Paulo, principal evento do setor na América Latina. Assim que fez o anúncio, foi muito aplaudida pela plateia, composta por empresários do segmento.

Ela afirmou que a distribuição de renda no Brasil, nos últimos anos, fez a diferença e criou um mercado de consumidores que tem uma demanda reprimida. "Somos um País com praticamente 200 milhões de habitantes, que tem uma riqueza fantástica e um mercado vigoroso."

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Dilma afirmou que o Brasil deve ser um país de classe média e comparou esta classe ao de países desenvolvidos. "A classe média está sendo destruída nos mercados desenvolvidos", disse. Ainda segundo ela, o Salão do Automóvel de São Paulo reflete o sucesso da indústria automotiva no Brasil e cria perspectivas extraordinárias ao setor, diante da ascensão dos milhões de brasileiro ao crédito.

O PSDB encaminhou a imprensa uma nota em que cobra da presidente Dilma Rousseff respeito ao seu cargo.  A motivação da crítica a presidente vem do envolvimento dos ministros e própria Dilma nas campanhas eleitorais do PT no pleito deste ano nos municípios brasileiros. Segundo a nota, ela cedeu aos pedidos do ex-presidente Lula e “mergulhou de cabeça na agenda eleitoral, na tentativa de ajudar aliados”. 

O presidente nacional do PSDB em exercício, Alberto Goldman que assina a nota, afirma que Dilma nestes últimos quatro dias dedicou sua agenda “quase que integralmente a ajudar aliados em campanha”, a exemplo de Campinas, São Paulo, Salvador e Manaus. 

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De acordo com a nota, durante as atividades a presidente fez mais do que pedir votos para os prefeituráveis, atacou a oposição. “Pior, em atentado à própria Constituição Federal, procurou transmitir a ideia de que apenas os eleitos de sua preferência teriam um tratamento do governo federal à altura das necessidades do povo”. Por fim, o partido aconselha que Dilma use suas energias para recuperar a economia brasileira que, “conforme os últimos dados conhecidos terá, neste ano de 2012, o pior resultado dentre os países da América Latina”.

A presidente Dilma Rousseff recebeu o ex-presidente da França, Nicolas Sarkozy, na manhã desta segunda-feira (22), no Palácio do Planalto. Ele está no Brasil a convite de uma instituição bancária privada e aproveitou a oportunidade para uma audiência com Dilma.

O encontro teve como principal tema a crise econômica da zona do euro. Eles também discutiram sobre os conflitos no Oriente Médio e questões relacionadas ao G20. Em uma hora de conversa, o ex-presidente também reiterou o apoio ao Brasil para ter um assento permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).

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O ministro de Relações Exteriores, Antonio Patriota, e o assessor especial de Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, também participaram do encontro.

Sarkozy foi presidente de 2007 ao início deste ano. Ele se candidatou à reeleição, mas perdeu para o socialista François Hollande. Defensor de uma política neoliberal e severa em relação aos imigrantes, Sarkozy, segundo especialistas franceses, sofreu os impactos de suas ações consideradas discriminatórias e da crise econômica internacional.

Ainda nesta segunda-feira, Sarkozi irá se encontrar com o ex-presidente Lula, em são Paulo.

Com informações da Agência Brasil.

O governo federal irá lançar na próxima quinta-feira (25) o Plano Safra da Pesca. Até 2014, será investido um total de R$ 4,1 bilhões com o objetivo de dobrar a produção de pescado no Brasil, chegando a dois milhões de toneladas por ano.

"Nós vamos aumentar o crédito, vamos investir em assistência técnica, estimular a formação de cooperativas, ajudar a melhorar as condições de armazenagem e a comercialização do pescado", explicou a presidente Dilma Rousseff no programa de rádio Café com a presidenta, nesta segunda-feira (22). Segundo ela, a ideia é tornar a indústria de pesca mais competitiva, incentivando inclusive a pesquisa no setor, além de aumentar a renda das famílias de pescadores.

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O plano irá melhorar as condições de crédito no setor. Os pescadores, com renda de até R$ 160 mil por ano, e os aquicultores, com renda de até R$ 320 mil por ano, poderão ter acesso ao Programa de Financiamento da Agricultura Familiar (Pronaf), pagando 4% de juros ao ano. "O microcrédito para os pescadores terá condições ainda melhores. Esses trabalhadores poderão pagar um empréstimo de até R$ 2.500 e vão ter dois anos para pagar tudo, com juros de 0,5% ao ano. Quem pagar em dia vai ter um desconto de 25% sobre o valor que ele tomou emprestado", explicou Dilma.

O crédito para as cooperativas deverá chegar a R$ 30 milhões e poderá ser pago em até dez anos, com juros de 2% ao ano. "A cooperativa só começa a pagar pelo financiamento três anos depois de pegar o crédito, dando tempo aos cooperados para organizar a sua produção, começar a tirar lucro do negócio e só depois pagar pelo empréstimo", frisou a presidente.

O governo também irá destinar R$ 135 milhões em assistência técnica e em cursos sobre crédito, produção, conservação e comercialização de pescado. A expectativa é que cerca de 120 mil pescadores participem da capacitação. O plano também prevê a compra de 20 mil toneladas de pescado por ano, através do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), para ser usado, por exemplo, na merenda escolar.

Os resultados do 1º turno e as pesquisas do 2º turno indicam que os partidos de oposição à presidente Dilma Rousseff terão um encolhimento de 30%, pelo critério do número de eleitores governados, quando comparadas as eleições de 2008 e 2012.

Há quatro anos, PSDB, DEM, PPS e PSOL - então na oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva - conquistaram nas urnas o comando de cidades que concentravam 28% do eleitorado do País. Esses mesmos partidos devem eleger agora prefeitos de municípios que abrigam 19% dos eleitores.

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Os números foram calculados pelo Estadão Dados com base nos resultados das eleições em 5.515 cidades onde a disputa foi encerrada no último dia 8, além de resultados de pesquisas em 39 dos 50 municípios onde haverá segundo turno. Se houver reviravoltas na reta final - principalmente em São Paulo, que possui 8,6 milhões de eleitores -, portanto, os porcentuais podem mudar.

O encolhimento da oposição não se traduz em crescimento dos partidos da base governista. Os aliados de Dilma tendem a conquistar o comando de 72% do eleitorado, resultado apenas levemente superior ao obtido em 2008 (71%).

Quem avançou nesse período foi o bloco dos chamados independentes, hoje formado por PV e PSD - esse último partido, que não existia há quatro anos, surgiu de um racha no DEM e é um dos responsáveis pelo definhamento do bloco oposicionista.

Em números absolutos, as legendas de oposição passaram a governar 35 milhões de eleitores quando seus prefeitos eleitos em 2008 tomaram posse no ano seguinte. Pelo que projetam as pesquisas, essa parcela cairia para pouco menos de 27 milhões de eleitores no período 2013-2016.

Já os partidos da base podem ampliar seu eleitorado governado de 91 milhões para 99 milhões em quatro anos. Ao se comparar as duas eleições, é preciso levar em conta o fato de que o eleitorado total do País cresceu de 129 milhões para 138 milhões.

Independentes e aliados. Em termos formais, PV e PSD não fazem parte da base governista. Mas, na prática, seus parlamentares demonstram ter alta fidelidade a Dilma. Segundo o Basômetro, ferramenta online que mede o governismo no Congresso, os deputados dos dois partidos seguiram a orientação do Palácio do Planalto em 77% e 88% das votações realizadas desde o início de 2011.

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, que comanda o PSD, ainda pode formalizar a adesão do partido ao bloco pró-Dilma, o que elevaria a parcela do eleitorado sob o comando de prefeitos governistas para o patamar recorde de 78%.

A força dos governistas nos municípios é um trunfo para Dilma na eleição de 2014. Mas nada garante que os prefeitos ajam de modo coeso. Os eleitos pelo PSB, por exemplo, hoje estão na base, mas podem ser cabos eleitorais do presidente do partido, Eduardo Campos, caso ele decida concorrer. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou duramente o candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, durante comício eleitoral do candidato petista, Fernando Haddad, realizado na noite deste sábado (20) no ginásio da Portuguesa, zona norte da Capital. Lula afirmou que Serra tem uma "sede de poder incomparável" e disse que o tucano deixou a Prefeitura menos de dois anos após assumir o cargo "na primeira enchente".

O ex-presidente não citou o nome do tucano em sua fala, se referindo a ele sempre como "nosso adversário". "Ele não aguentou a primeira enchente e caiu fora para ser governador e não conseguiu ser governador (até o fim) porque tem uma sede de poder incomparável e saiu para presidente", afirmou Lula, ressaltando a derrota nas urnas para a atual presidente, Dilma Rousseff.

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Ao longo de seu discurso, Lula comemorou a liderança de Haddad nas pesquisas eleitorais, mas afirmou que não é hora de comemorar. Como exemplo, Lula citou o pleito de 1985, quando o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) liderava a corrida para a Prefeitura de São Paulo contra Jânio Quadros e chegou a tirar uma foto na cadeira do prefeito antes do fim das eleições. "Quando abriu as urnas, o prefeito era o Jânio Quadros", lembrou.

Ainda sobre as pesquisas, Lula rebateu as declarações de José Serra, de que as pesquisas eleitorais estariam com a "credibilidade baixa". "Falamos que não acreditamos em pesquisas quando estamos para baixo mas acreditamos quando estamos para cima", disse.

Ao lado de Fernando Haddad, o ex-presidente afirmou que o candidato tucano estava "cada dia mais raivoso" e fez conselhos ao seu afilhado político. "Não faça o jogo rasteiro que ele está fazendo. Você não está respondendo para ele, está respondendo para cada homem e cada mulher (desta cidade)", disse Lula.

Estiveram presentes no comício a presidente Dilma Rousseff, o vice-presidente Michel Temer, o candidato derrotado à Prefeitura de São Paulo, Gabriel Chalita, além de ministros do governo federal e dirigentes petistas.

Acaba de começar o comício da campanha eleitoral do candidato do PT à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, que terá a participação da presidente Dilma Rousseff. Estão presentes, ainda, o vice-presidente, Michel Temer; o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ministros e dirigentes petistas.

Já chegaram ao estádio do Canindé, local do evento, o ministro Aloísio Mercadante, da Educação; a ministra da Cultura, Marta Suplicy; a ministra Tereza Campelo, do Desenvolvimento Social, a ministra Izabella Teixeira, do Meio Ambiente e o ministro Aldo Rebelo, do Esporte.

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O candidato derrotado à prefeitura de São Paulo pelo PMDB, Gabriel Chalita, também está presente junto com a sua vice, a médica Marianne Pinotti.

O comício foi aberto pelo presidente do PT, Rui Falcão. O dirigente afirmou que, apesar de Haddad estar 17 pontos à frente de seu adversário neste segundo turno, o tucano José Serra, é preciso manter a mobilização da militância. "Russomanno, em 10 dias, quase derreteu", lembrou. "A eleição só se ganha no dia (do pleito). Para que nossa vitória aconteça é preciso não calçar salto alto", pregou.

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