Tópicos | Dino

Na última quinta-feira (30), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, visitou a comunidade Vila Nova União, na Zona Leste de São Paulo. No local, ele encontrou entidades e movimentos sociais para debater demandas de segurança e políticas públicas. O encontro aconteceu logo depois de o ministro deixar uma audiência na Comissão de Constituição, Justiça e Paz (CCJ), onde parlamentares associaram sua visita à comunidade da Maré, no Rio de Janeiro, a um suposto envolvimento com grupos criminosos.  

Durante a agenda, o ministro apresentou o Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Pronasci II), que apresenta as ações a serem tomadas pelo governo na área. "Estivemos ontem na Vila Nova União, Zona Leste de São Paulo, ouvindo entidades e movimentos sociais sobre Segurança e políticas públicas. Apresentamos o PRONASCI 2, lançado pelo presidente @LulaOficial , com várias ações de Segurança Pública com Cidadania", publicou Dino, em seu Twitter.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Preconceito

Na CCJ, Dino disse que sua associação ao crime organizado se deu apenas com base no preconceito com as comunidades periféricas que visitou, que leva a uma falsa relação causal entre a população mais pobre e o crime. "Na próxima, vou convidar os deputados federais para irem comigo, porque não é todo mundo que tem medo das comunidades mais pobres do Brasil”, declarou.

A visita aconteceu no dia 13 de março, a pedida da comunidade. Na ocasião, o próprio ministério informou aos órgãos de segurança sobre a agenda do ministro. "Considero, a estas alturas, perdoem-me, algo esdrúxulo imaginar que eu fui me reunir com o Comando Vermelho e avisei à polícia. É preciso ter seriedade no debate público”, completou o ministro, na Comissão.

 

As ofensas proferidas pelo deputado André Janones (Avante-MG) contra o colega Nikolas Ferreira (PL-MG) durante audiência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da terça-feira, 28, continuaram repercutindo no Congresso nesta quarta-feira, 29.

Na sessão da CCJ de hoje, o deputado Alberto Fraga (PL-DF), que é coronel reformado da Polícia Militar, afirmou que "não usa chupeta, mas sim revólver", em referência ao apelido pejorativo usado contra Nikolas, "chupetinha". Após a declaração de Fraga, Janones se disse "ameaçado de morte" e afirmou que o parlamentar deveria ter o mandato cassado.

##RECOMENDA##

Como mostrou o Estadão, Nikolas Ferreira foi chamado de "chupetinha" e "Nikole" ao tentar falar na audiência do ministro da Justiça, Flávio Dino, na CCJ, nesta terça. O apelido "Nikole" se refere ao discurso do deputado no dia 8 de março, quando ele usou uma peruca e disse que este seria o seu nome. Já "chupetinha" é um apelido criado pelo youtuber Felipe Neto para se referir ao parlamentar e que ganhou popularidade entre a esquerda nas redes.

Hoje, Janones admitiu no Twitter que foi ele quem xingou Nikolas na terça-feira, 28. Vídeos da transmissão da TV Câmara davam a falsa impressão de que o autor das ofensas havia sido o deputado Rui Falcão (PT-SP), presidente da CCJ. O microfone do petista, porém, estava desligado no momento em que o termo foi usado - mesmo ele tendo aberto a boca para falar - e outro parlamentar proferiu o xingamento.

Janones afirmou no Twitter, porém, que o apelido se refere ao modo de se portar de Nikolas, que, segundo ele, é como o de uma criança. "Apesar de ter quase 30 anos de idade, aparenta ser uma criança, fisicamente, nas atitudes e nas mudanças repentinas de voz, como se vivesse uma puberdade tardia", afirmou.

Nesta quarta-feira, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou que vai entrar com representação contra Janones no Conselho de Ética pela fala. O parlamentar publicou um vídeo em que o político mineiro chama Nikolas repetidas vezes de "chupeta".

Confusão

Após Janones se dizer ameaçado, Fraga levantou de seu lugar e começou a caminhar em direção ao deputado do Avante, mas foi contido por colegas. Parlamentares pediram uma atitude para conter a situação por parte de Rui Falcão, que interrompeu a sessão por uma hora.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), usou as redes sociais, na quinta-feira (16), para anunciar que irá propor ações e representações contra "discursos abusivos" sobre sua ida ao Complexo da Maré, conjunto de favelas da zona norte do Rio. De forma indireta, o ministro se referia à declaração do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) feita na tribuna da Câmara sugerindo que Dino teria envolvimento com o tráfico da região.

"Diante de discursos absurdos sobre visita que fiz a uma entidade comunitária na Favela da Maré, em respeito à imensa maioria de gente honesta que lá reside, irei propor ações e representações. Não admito agressões covardes contra pessoas pobres. E farei mais visitas a comunidades", escreveu Dino.

##RECOMENDA##

Na quarta-feira (15), Eduardo também disse em suas redes sociais que Dino entrou no Complexo da Maré com apenas 2 carros e não houve trocas de tiros com criminosos. A mensagem do deputado dá a entender que o ministro teria conexão com crime organizado carioca, capaz de facilitar sua entrada.

O parlamentar prometeu ainda convocar Dino para prestar depoimento na Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados para responder determinadas dúvidas sobre o ocorrido. Eduardo é membro suplente do grupo parlamentar. "Vamos convocá-lo na Com. Segurança Pública para explicar o nível de envolvimento dele e seu chefe, Lula, com o crime organizado carioca. Isto é um absurdo!", disse.

Em resposta à possível convocação, Dino afirmou não ter "medo de gritos de milicianos nem de milicianinhos".

 Na última sexta-feira (3), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que pedirá à Polícia Federal para investigar uma possível tentativa do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro de trazer joias do exterior para o Brasil sem pagamento de impostos. As peças, contendo diamantes, seriam presente para Michelle Bolsonaro.

[@#podcast#@]

##RECOMENDA##

Por meio de suas redes sociais, Dino publicou que a ação pode "configurar os crimes de descaminho, peculato e lavagem de dinheiro, entre outros possíveis delitos". O ministro acrescentou que encaminhará o ofício com a solicitação para a PF na próxima segunda-feira. 

O caso veio a público através de uma reportagem do jornal Estado de São Paulo, publicada na última sexta (3). De acordo com o texto, as joias são avaliadas em R$ 16,5 milhões e foram presenteadas pelo governo da Arábia Saudita para Michelle Bolsonaro. O conjunto era composto por colar, anel, relógio e brincos de diamante com certificado de autenticidade da marca Chopard.

Os itens foram apreendidos no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Eles foram encontrados na mochila de um assessor do então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que integrou a comitiva do governo federal ao Oriente Médio, em outubro de 2021.

O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino, negociou um acordo com o Ministério Público do Rio antes de determinar a abertura de um inquérito da Polícia Federal para auxiliar nas investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes.

O governo petista procurou evitar atritos com promotores fluminenses e, ao mesmo tempo, cumprir a promessa de campanha de colocar órgãos federais na apuração do caso. Foi também uma resposta em nível federal às pressões sobre a conclusão da investigação do assassinato da vereadora.

##RECOMENDA##

A decisão foi tomada após encontro entre Dino e o procurador-geral de Justiça fluminense, Luciano Mattos. O inquérito da PF é um caminho alternativo à discussão sobre a federalização do caso.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, instituiu o "Observatório da Violência contra Jornalistas e Comunicadores Sociais", conforme portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU). O ato também estabelece a sistemática de atuação do novo órgão da pasta.

A portaria aponta como competências do Observatório: monitorar casos de condutas violentas contra jornalistas e comunicadores sociais; apoiar as investigações relacionadas ao assunto; criar e manter banco de dados com indicadores sobre atos de violência contra jornalistas e comunicadores sociais; e sugerir a adoção de políticas públicas voltadas à garantia do pleno gozo das funções dos jornalistas e comunicadores sociais, em articulação com as demais áreas competentes.

##RECOMENDA##

O novo órgão será coordenado pela Secretaria Nacional de Justiça (Senajus), do ministério, a quem também caberá editar ato que discipline a composição, o funcionamento e os demais aspectos relacionados às atividades do Observatório.

"Será instrumento determinante do Observatório a instalação de audiências públicas e reuniões abertas com representantes de Organizações Não Governamentais - ONG's e de Organizações da Sociedade Civil - Oscips, de forma a garantir a participação cidadã", diz a portaria. "A participação no Observatório não ensejará qualquer remuneração para os seus membros e os trabalhos nele desenvolvidos serão considerados prestação de relevante serviço público", completa.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou nesta sexta-feira, 13, após seu encontro com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, que foi detectada uma nova articulação para atos antidemocráticos para esta segunda-feira, 16. "Novamente, vamos ter que mobilizar milhões e milhões de reais para prover segurança e infraestrutura."

De acordo com Dino, o encontro com a ministra teve como objetivo passar duas mensagens: de que "ninguém rouba a democracia" e de busca de "ampla união nacional".

##RECOMENDA##

Perguntado a respeito da situação do ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres, Dino afirmou que o termo encontrado em sua residência "é uma peça relevante para um quebra-cabeça".

Mais cedo, ele afirmou que pedirá a extradição de Torres caso ele não volte ao Brasil.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, informou na manhã desta quarta-feira (11), em sua conta no Twitter, que foram lavrados 1.261 autos de prisão e apreensão pela Polícia Federal (PF) após os atos golpistas em ataques aos prédios dos Três Poderes, em Brasília, no domingo (8).

"Tivemos também as prisões em flagrante efetuadas no domingo. E segue a execução dos mandados de prisão temporária e preventiva. Todos os presos são apresentados ao Poder Judiciário, instância competente para decidir o que acontecerá com cada um deles", informou o ministro, que agradeceu à PF, além das polícias do Distrito Federal, peritos, policiais penais, defensores, bombeiros e o Samu.

##RECOMENDA##

O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino, manifestou-se em suas redes sociais, neste sábado (7), sobre as manifestações violentas que têm ocorrido no País desde a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em outubro. O ministro afirmou que reuniu-se com os diretores gerais da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para definir "novas providências" relacionadas ao que chamou de "atos antidemocráticos que podem configurar crimes federais".

Dino abordou também a ameaça de uma "guerra" que apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estariam marcando para este fim de semana em Brasília, com divulgação em redes sociais, como o Telegram. O chamado seria para a organização de caravanas e convocação de pessoas que tenham armas.

##RECOMENDA##

"Sobre uma suposta ‘guerra’ que impatriotas dizem querer fazer em Brasília, já transmiti as orientações cabíveis à PF e PRF", afirmou o ministro. Dino informou ainda que reuniu-se com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, e com o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, para conter possíveis ataques.

Agressões e terrorismo

Mais cedo, neste sábado, Dino afirmou que houve "absurdas agressões" em atos políticos em São Paulo e em outras cidades, e declarou que "liberdade de expressão não abrange agressões físicas, sabotagens violentas, golpismo político etc". Ele indicou, ainda, que a atribuição constitucional para lidar com essas questões, em um primeiro momento, é das policiais locais. No entanto, deixou claro que o ministério está mobilizado para atuar "quando se caracterizar a competência federal".

Ao falar sobre São Paulo, Dino fez referência aos atos desta sexta-feira, 6, quando bolsonaristas bloquearam um trecho da avenida 23 de Maio, nas imediações do Aeroporto de Congonhas, além de realizarem atos nas regiões das Avenidas Paulista e Angélica.

Segundo informou a Polícia Militar de São Paulo, aproximadamente 150 automóveis e 15 motocicletas reuniram-se durante ato em frente ao Comando Militar do Sudeste, que fica próximo da Avenida 23 de Maio, nesta sexta. "Os veículos realizaram uma carreata pelas ruas de São Paulo, passando pela Praça Charles Miller, Avenida Paulista, Avenida 23 de Maio e por fim, Avenida Washington Luís. O ato se encerrou, por volta das 22h, e não tinham sido identificados registros de ocorrências envolvendo os participantes", afirmou, em nota.

Na quinta-feira, 5, manifestantes agrediram um repórter fotográfico de 60 anos, do jornal Hoje em Dia, em um acampamento de apoiadores de Bolsonaro em Belo Horizonte. No dia seguinte, o acampamento foi desmontado por equipes da Prefeitura.

As ocorrências em Belo Horizonte e São Paulo são apenas os episódios mais recentes de uma onda de vandalismo e terrorismo que envolveu também paralisações de rodovias em Mato Grosso - com manifestantes queimando caminhões e um posto de concessionária - e atingiu seu ápice em Brasília, durante a diplomação de Lula no dia 12 de dezembro, quando bolsonaristas tentaram invadir a sede da Polícia Federal e atearam fogo a ônibus e carros na capital federal.

Prisão preventiva

Nesta sexta-feira, 6, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decretou a prisão preventiva de quatro investigados pelos atos de vandalismo que aconteceram em Brasília no dia 12 de dezembro.

Joel Pires Santana, Klio Damião Hirano, Átila Franco de Mello e Samuel Barbosa Cavalcante haviam sido presos temporariamente, com um prazo de cinco dias, mas com a mudança para o regime preventivo, a prisão dos quatro não tem duração pré-determinada. Outros sete investigados também tiveram as prisões decretadas, mas estão foragidos desde a operação.

Moraes afirmou que as provas reunidas apontam que os presos ameaçaram o presidente Lula e ministros do STF, "de maneira organizada e coordenada, por meio de ataques à propriedade pública e privada, com o objetivo de impedir o regular exercício dos poderes constitucionais".

Uma portaria do governo Luiz Inácio Lula da Silva pode barrar a permanência do ex-ministro da Justiça Anderson Torres no comando da Secretaria da Segurança Pública do Distrito Federal. O texto assinado pelo ministro Flávio Dino proíbe a cessão de servidor que responda a inquérito policial.

Torres é delegado da Polícia Federal, e a corporação está subordinada ao Ministério da Justiça. Ele é alvo de investigação por participar de uma live de Jair Bolsonaro, em julho, quando o ex-presidente colocou em dúvida, sem provas, a lisura do processo eleitoral.

##RECOMENDA##

De acordo com a portaria de Dino, publicada nesta quinta-feira (5), no Diário Oficial da União (DOU), "fica vedada a cessão de servidores vinculados ao Ministério da Justiça e Segurança Pública que estejam respondendo a processo administrativo disciplinar, inquérito policial, ação penal ou por improbidade administrativa".

A portaria estabelece a atualização do cadastro dos servidores que atuem em outros órgão da União ou de entes federados. Segundo a pasta, em nota, trata-se de "uma questão de organização para saber quantos servidores cedidos a pasta tem e com quantos pode contar em caso de necessidade".

Questionado, porém, sobre a motivação dos critérios da portaria, o ministério afirma que "é melhor que o servidor que responda a processo esteja no ministério, sua origem, do que em outro órgão".

Crivo

Mesmo nomeado pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) desde segunda-feira (2), Torres terá de passar pelo crivo de Dino, que poderá barrá-lo de exercer o cargo. Como a portaria determina a atualização do cadastro, todos os órgãos com servidores cedidos pela pasta deverão apresentar ofício a Dino para reiterar a necessidade de manter o servidor em atividade. O pedido de renovação da cessão poderá ser deferido ou indeferido pelo ministro.

O Estadão tentou contato com Anderson Torres e com a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, mas não obteve resposta. Sobre a live de Bolsonaro, a Polícia Federal apontou, em relatório enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), a participação do então ministro na "difusão de informações sabidamente falsas". Antes de atuar no governo Bolsonaro, Torres já havia ocupado o cargo de secretário da Segurança Pública do DF, entre o início de 2019 e abril de 2021.

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, agradeceu o ministro da Justiça, Flávio Dino, por ter colocado a Polícia Federal (PF) à disposição para investigar ataques e ameaças aos membros da Corte.

No ofício enviado a Dino, a presidente do STF afirma que a mensagem será transmitida aos demais ministros do tribunal.

##RECOMENDA##

O gesto do ministro da Justiça aconteceu depois que o ministro Luís Roberto Barroso, vice-presidente do STF, foi hostilizado em um aeroporto nos Estados Unidos.

Em novembro, quando uma comitiva de ministros do STF viajou a Nova York para participar de um evento organizado pelo ex-governador de São Paulo, João Doria, bolsonaristas chegaram a cercar o hotel em que eles estavam hospedados.

Dino chamou de "extremistas antidemocráticos" os manifestantes que "perseguem" ministros do STF.

Em seu discurso de posse, o ministro da Justiça já havia indicado uma mudança de tom em relação ao STF. O tribunal se tornou um dos alvos preferenciais do bolsonarismo durante o mandato do presidente Jair Bolsonaro (PL). O novo governo pretende uma reaproximação com o tribunal.

"Ficaram no passado as palavras acintosas, agressões e tentativas de intimidação do Poder Judiciário, substituídas por harmonia e diálogo", disse Dino.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou nesta quarta-feira que a questão dos acampamentos de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve ser resolvida até o fim desta semana. Dino disse não esperar que haja resistência dos acampados, que não aceitam o resultado das eleições de 2022.

"A condução que eu tenho com o (ministro da Defesa, José) Múcio é de que estará resolvido até sexta", disse ele na saída da cerimônia de transmissão de cargo ao ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). "Não vai haver resistência", disse, emendando que a questão será resolvida mesmo se houver.

##RECOMENDA##

Dino afirmou ainda que a Justiça fará reuniões com Estados da Regional Amazônica para tratar do policiamento à região, já a partir deste mês. "Vamos fazer projetos para a ação da Polícia Federal em conjunto com as polícias estaduais", comentou.

O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que a equipe de segurança do governo de transição irá requerer, no início da tarde desta terça-feira, 27, que o Supremo Tribunal Federal (STF) suspenda o porte de armas de fogo no Distrito Federal nos próximos dias. A medida é vista como um meio de reforçar a segurança para a posse presidencial, que acontece no próximo domingo, 1º de janeiro, em Brasília.

"Vamos requerer ao ministro Alexandre de Moraes que suspenda o porte de armas de fogo no DF entre amanhã e o dia 2 ou 3 de janeiro. Objetivo é que mesmo que pessoas que sejam eventualmente detentores de autorização, portadoras, tenham essa suspensão por ordem judicial para que fique configurado que qualquer posse, porte de arma nesse período será considerada crime", disse.

##RECOMENDA##

O futuro ministro afirmou que, com o deferimento, a equipe espera ter mais uma "camada de proteção" para que as forças policiais tenham autorização para aprender armamentos e prender em flagrantes quem portar armas nesse período. O pedido será encaminhado ao STF pois consideram que a medida está no âmbito do inquérito de atos antidemocráticos.

De acordo com o futuro ministro, o esquema de segurança da posse foi discutido com o governo do Distrito Federal e com a equipe da Polícia Federal. "Repassamos todos os pontos do planejamento, eles estão nesse momento evidentemente fortalecidos em razão das ocorrências nos últimos dias", disse. "Temos a convicção que esses preparativos garantem o principal, que é a posse presidencial com segurança."

Futuro ministro da Justiça, Flávio Dino afirmou que os procedimentos de segurança da posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva serão reavaliados e reforçados após a tentativa de ato terrorista com um dispositivo explosivo em Brasília. Em uma publicação nas redes sociais na noite deste domingo (25), Dino garantiu que a posse de Lula vai ocorrer "em paz" e que "o combate a terroristas e arruaceiros" será intensificado.

"A posse do presidente Lula ocorrerá em paz. Todos os procedimentos serão reavaliados, visando ao fortalecimento da segurança. E o combate aos terroristas e arruaceiros será intensificado. A democracia venceu e vencerá", escreveu o ex-governador do Maranhão em uma publicação em suas redes sociais.

##RECOMENDA##

Embora não tenha assumido oficialmente o cargo, Dino acompanha de perto os desdobramentos da bomba localizada pela Polícia Militar do DF em uma estrada de acesso ao Aeroporto Internacional de Brasília. De acordo com a investigação da Polícia Civil, o principal suspeito de fabricar o dispositivo, o paraense George Washington de Oliveira Sousa, de 54 anos, admitiu ser apoiador do presidente Jair Bolsonaro e pretendia causar "tumulto" para chamar atenção para sua causa. A participação de outras pessoas está sob investigação, mas a polícia acredita que ele não agiu sozinho.

Mais cedo, em outras publicações, Dino afirmou que os "acampamentos patriotas" viraram "incubadoras de terroristas", e adiantou que medidas estariam sendo tomadas e serão ampliadas. O futuro responsável pela Justiça também disse que iria propor que o Procurador-Geral da República e o Conselho Nacional do Ministério Público formassem grupos especiais para "combate ao terrorismo" e ao "armamentismo irresponsável".

A investigação sobre o dispositivo explosivo está sob a responsabilidade da Polícia Civil do DF, mas o atual ministro da Justiça, Anderson Torres, afirmou que acionou a Polícia Federal para acompanhar as investigações e atuar "no âmbito de suas atribuições". Único nome ligado ao bolsonarismo a comentar oficialmente o caso, Torres pediu que se aguardassem as conclusões oficiais para as devidas responsabilizações.

Desde a derrota de Bolsonaro, apoiadores do atual governo tem acampado no quartel general do Exército, em Brasília, e em outros prédios vinculados aos militares em diversas cidades do País. Sem aceitar a vitória de Lula, alguns insistem em pedir um golpe das Forças Armadas para impedir que o petista assuma o governo.

O futuro Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB-MA), anunciou em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira, 20, que serão criadas novas estruturas para fortalecer a atuação da Polícia Federal. Segundo ele, os nomes foram definidos em reunião com o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e com o futuro diretor-geral da PF, delegado Andrei Rodrigues.

"Teremos uma alocação de recursos humanos mais eficiente", explicou o futuro ministro. Entre as novas estruturas anunciadas hoje, está a nova Diretoria de Amazônia e Meio Ambiente, que ficará a cargo do delegado Humberto Freire de Barros.

##RECOMENDA##

Além dele, Dino anunciou os seguintes nomes: Gustavo Paulo Leite de Souza (Diretoria-Geral Adjunta), Ademir Dias Cardoso Junior (Diretoria de Tecnologia da Informação e Comunicação), André Luis Lima Carmo (Diretoria de Administração e Logística), Guilherme Monseff de Biagi (Diretoria de Gestão de Pessoas), Helena de Rezende (Corregedoria-Geral), Luciana do Amaral Alonso Martins (Diretoria de Ensino), Luiz Eduardo Navajas Telles Pereira (Chefia de Gabinete), Otávio Margonari Russo (Diretoria de Combate a Crimes Cibernéticos), Ricardo Andrade Saadi (Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado e à Corrupção), Roberto Reis Monteiro Neto (Diretoria Técnico-Científica), Rodrigo de Melo Teixeira (Diretoria de Polícia Administrativa), Rodrigo Morais Fernandes (Diretoria de Inteligência), Valdecy Urquiza (Diretoria de Cooperação Internacional).

Como noticiou o Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, os nomes de Teixeira e Fernandes já haviam sido cotados para integrar a pasta. Ambos atuaram nas investigações do caso Adélio Bispo.

O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB-MA), anunciou nesta terça-feira, 20, novos nomes que comporão a pasta. Edmar Camata será o novo diretor geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), instituição da qual faz parte desde 2006. Augusto Botelho será Secretário Nacional de Justiça.

Dino também anunciou que serão criadas "novas estruturas" para fortalecer a atuação da Polícia Federal, de acordo com o que foi deliberado em reunião com Andrei Rodrigues, futuro diretor do órgão, e o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Entre elas, está a nova Diretoria de Amazônia e Meio Ambiente, que ficará a cargo do delegado Humberto Freire de Barros.

##RECOMENDA##

Na sexta passada, 16, Dino já havia anunciado os nomes de Wadih Damous (Secretário Nacional do Consumidor), Tamires Sampaio (coordenadora do Pronasci) e Sheila de Carvalho (assessora especial e coordenadora do Conare). Diego Galdino ocupará a cadeira de secretário-executivo, número 2 da pasta.

Em sua conta no Twitter, o governador do Maranhão Flávio Dino (PCdoB) anunciou na manhã desta sexta-feira (18) que vai se filiar ao PSB na próxima terça (22). O evento para oficializar a troca de partidos foi agendado às 11h e também terá a assinatura do deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ).

[@#video#@]

##RECOMENDA##

As mudanças de sigla fazem parte do movimento da esquerda pelas eleições 2022. O próprio Dino chegou a afirmar que a filiação da dupla ajuda no diálogo da nova casa com o ex-presidente ALuiz Inácio Lula da Silva (PT). Após 15 anos de militância, ele confirmou a saída do PCdoB nessa quinta (17).

Após fazer história no PSOL em mais de uma década, Freixo optou por uma vertente da esquerda mais 'moderada' para concorrer ao Governo do Rio de Janeiro. 

A mesma postura foi adotada por Dino, que busca fortalecer sua base política de olho na disputa ao Senado.

Os governadores do Maranhão, Flávio Dino, e de São Paulo, João Doria, ajuizaram Ações Cíveis Originárias (ACOs 3473 e 3474) no Supremo Tribunal Federal (STF) em que pedem a concessão de tutela de urgência para que o Ministério da Saúde seja obrigado a reativar, com a retomada do custeio, leitos de UTI exclusivos para o tratamento da Covid-19 que foram desativados após dezembro de 2020. Desde o início da pandemia, a União instituiu sistemática específica para a habilitação desses leitos, com diárias de R$ 1.600 por leito, custeadas pelo Ministério da Saúde.

Recusa

##RECOMENDA##

No caso do Maranhão, de acordo com Dino, havia 216 leitos exclusivos para Covid-19 mantidos com suporte financeiro da União, mas todos foram desabilitados em dezembro passado. Diante do agravamento da pandemia, a Secretaria Estadual de Saúde solicitou a habilitação imediata de 119 leitos. Mas, segundo o governador, a solicitação foi recusada pelo Ministério da Saúde, e a reiteração do pedido ainda não foi respondida. Segundo o governador, dos 268 leitos exclusivos para Covid-19 em funcionamento na rede estadual, nenhum está habilitado pelo Ministério da Saúde.

Recrudescimento

Segundo João Doria, a União deixou de prestar auxílio financeiro para a manutenção de 3.258 leitos para pacientes de Covid-19, restando apenas 564 nessa condição. O governador sustenta que, além de abandonar o financiamento de leitos anteriormente habilitados, repassando o encargo à responsabilidade dos estados e dos municípios, a União também deixou de atender às solicitações de São Paulo para a habilitação de novos leitos, o que gera graves dificuldades e riscos ao sistema de saúde local, “especialmente no atual momento de recrudescimento dos números de contágios, internações e mortes”.

*Do site do Supremo Tribunal Federal

 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando