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Após 24 horas do início do prazo para as solicitações de isenção da taxa de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) contabilizou 669.400 pedidos. O balanço é de dados contabilizados até as 10h desta terça-feira (7). Neste ano, está sendo cobrado o valor de R$ 85,00.

No final do primeiro dia pedidos de isenções do ano passado, foram registradas 528.410 solicitações. Nesta edição, a marca foi atingida às 21h46 dessa segunda-feira (6), ou seja, menos de 12 horas após a abertura do sistema.

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Vale ressaltar que nenhuma dessas ações significa que o solicitante está inscrito no exame deste ano. Todos os interessados precisam fazer a inscrição entre os dias 11 e 22 de maio, na Página do Participante. Além disso, as provas do Enem Digital estão previstas para ocorrer em 11 e 18 de outubro, já o impresso, em 1º e 8 de novembro.

Até às 18h desta segunda-feira (6), primeiro dia do prazo para solicitação de isenção da taxa de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), 324 mil estudantes já haviam realizado os pedidos de gratuidade da prova. A informação é do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). 

O prazo para solicitar a isenção de taxa vai até o dia 17 de abril, através da Página do Participante. Nela, os alunos contemplados com a gratuidade na última edição, que não fizeram as provas e desejam pedir isenção novamente, podem justificar a ausência. Para conferir os documentos aceitos para justificar a ausência no exame, acesse o edital do Enem

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) alertou os candidatos, através da sua página oficial no Instagram, nesta segunda-feira (6), que o pedido de isenção da taxa de inscrição para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, não é válido como inscrição para a prova. Segundo o órgão, “são dois processos diferentes!".

"Após realizar a solicitação, você deve ficar ligado no calendário de datas do Enem e realizar a inscrição no período estabelecido pelo Inep”, consta na publicação. Vale ressaltar que as inscrições para o Enem 2020 serão realizadas de 11 a 22 de maio após o período de solicitação de isenção, que já está disponível na página do participante até 17 de abril.

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Começou, nesta segunda-feira (6), o período para solicitar a isenção do pagamento da taxa de inscrição para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020. Porém, estudantes estão relatando nas redes sociais do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), alegando que não estão conseguindo acessar o sistema.

O prazo de solicitação vai até 17 de abril. Segundo os relatos, o erro acontece quando o participante informa a sua data de nascimento. Imediatamente, aparece uma mensagem dizendo que "a data de nascimento informada não está de acordo com o cadastro da Receita Federal". A candidata Ana Paula Pereira está entre os reclamantes. “Eles pediram o meu CPF e data de nascimento, só que está informando que a minha data de nascimento não condiz com a que está no cadastro da Receita Federal”. Ela ainda ressalta: “Tentei entrar em contato com o número disponibilizado por eles nos comentários do Instagram, só que este contato só aceita telefone fixo e eu não tenho. Tentei entrar pelo site que também foi disponibilizado no Instagram do Inep, porém não carrega”.

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Em nota, o Inep informou ao LeiaJá que “os participantes que encontrarem dificuldades para fazer o pedido de isenção ou justificar a ausência devem entrar em contato com o canal de atendimento telefônico (0800616161) para receber orientações individualizadas sobre como resolver a ocorrência.” Adriele Nunes, candidata ao exame nacional, relata que “o número só funciona com telefone fixo e o site que eles forneceram não está funcionando". "Você faz o cadastro para entrar em contato e quando clica em ‘Entrar’ diz que seus dados estão errados”, acrescentou a estudante.

A estudante, ao ser questionada se entrou em contato com o Inep informando que o site também está dando erro, respondeu: “Entrei. Até agora não me responderam nada”. O Inep ainda não se pronunciou sobre os estudantes que não possuem telefone fixo.

Quem pode recorrer à isenção da taxa de inscrição?

É necessário que o participante cursado a última série do ensino médio em 2020, em escola da rede pública declarada ao Censo da Educação Básica; tenha cursado todo o ensino médio em escolas públicas ou como bolsista integral na rede privada, e possua renda per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio; declare estar em situação de vulnerabilidade socioeconômica, por ser membro de família de baixa renda, inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), que requer renda familiar per capita de até meio salário mínimo ou renda familiar mensal de até três salários mínimos.

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Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), apenas na manhã desta segunda-feira (6), mais de 120 mil estudantes já pediram isenção da taxa de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que custa R$ 85. Como o balanço abrange apenas a primeira manhã  (até às 13h) do prazo para solicitação, que vai até 17 de abril pela Página do Participante do Enem, o número ainda deve aumentar.

É importante lembrar que as inscrições no Enem 2020 serão realizadas após o período de solicitação de isenção, de 11 a 22 de maio, no mesmo site. Durante o período de solicitação de isenção, os participantes que faltaram às provas do ano anterior, tinham direito à gratuidade no Exame e desejam pedir a isenção novamente, devem justificar a sua ausência.

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Os documentos aceitos pelo Inep para justificar a falta à prova do Enem são boletim de ocorrência policial, certidão de óbito de parente e certidão de nascimento, entre outros listados no anexo II do edital do Enem. As justificativas também são feitas através da Página do Participante.

Quem pode pedir isenção?

Têm direito à solicitação de isenção de taxa de inscrição do Enem os alunos que estão cursando o terceiro ano do ensino médio em escolas públicas; estudantes que tenham cursado todo o ensino médio em escolas públicas ou como bolsista integral na rede privada, desde que tenham renda per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio; e participantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, por serem membros de famílias de baixa renda, inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), que requer renda familiar per capita de até meio salário mínimo ou renda familiar mensal de até três salários mínimos.

O período para os pedidos de isenção do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 começa nesta segunda-feira (6) e segue até 17 de abril. Além das solicitações para ficar isento do valor de R$ 85, os participantes ainda poderão realizar, no mesmo período, as justificativas referente a falta no Enem 2019. 

Para realizar o pedido o participante deve atender as especificações para ter acesso ao benefício, como estar cursando a última série do ensino médio, em 2020, em escola da rede pública declarada ao Censo Escolar; ter cursado todo o ensino médio em escola da rede pública ou como bolsista integral na rede privada, além de ter renda, por pessoa, igual ou menor que um salário mínimo e meio. 

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Ainda poderá participar se fizer parte do grupo em situação de vulnerabilidade socioeconômica por ser membro de família de baixa renda, devendo informar o Número de Identificação Social (NIS), único e válido, além de ter renda familiar por pessoa de até meio salário mínimo ou renda familiar mensal de até três salários mínimos.

As condições para solicitar a isenção também vale para aqueles que optarem realizar o Enem Digital. Já participantes que solicitaram isenção em 2019 e não compareceram à nenhum dos dias de prova, deverão fazer o requerimento ou a justificativa de ausência pela internet, através da página do participante

Vale ressaltar que o pedido de isenção e justificativas não garante a inscrição no Enem 2020, sendo necessário atenção ao cronograma do exame. O órgão prevê divulgar os resultados das isenções e justificativas em 24 de abril. Na sequência, será aberto período para apresentação de recursos, entre 27 de abril e 1º de maio, e os resultados finais estarão disponíveis em 7 de maio. 

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Com o objetivo de promover ainda mais a autonomia dos estudantes com deficiência visual ou baixa visão que realizam o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), nesta edição de 2020, esses candidatos poderão ter acesso a um leitor de tela.  

O aplicativo possibilita a leitura de textos que estão na tela do computador, ao converter, por meio de voz sintetizada, tudo o que aparece escrito no monitor. Com isso, o participante pode navegar pela prova de acordo com sua decisão: ler a prova na ordem que desejar, repetir a leitura quantas vezes considerar necessário ou retomar uma questão no ponto que escolher.

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Vale ressaltar que é a primeira vez que o leitor de tela é ofertado no Enem. O software é um dos auxílios apresentados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Nacionais (Inep).

"A adoção de softwares leitores de tela no Enem representa um importante passo no reconhecimento dos direitos das pessoas com deficiência visual, além de ser um fator de grande importância na eliminação de barreiras e na garantia de maiores possibilidades sociais e educacionais desses participantes", afirma o pesquisador Francisco Ricardo Lins Vieira de Melo, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e membro da Comissão Assessora em Educação Especial e Atendimento Especializado em Exames e Avaliações da Educação Básica (Caes/Inep).

Na edição do Enem do ano passado, o Inep efetuou 50 mil atendimentos especializados, sendo mais de 10 mil a pessoas com deficiência visual. Em 2020, as solicitações para esses atendimentos deverão ser feitas no período de 11 a 22 de maio, na página do participante, no portal do Governo Federal.  Além disso, os resultados serão divulgados em 29 de maio. O período de apresentação de recursos vai de 1º a 5 de junho e o resultado final será publicado em 10 de junho.

Diante disto, no Enem 2020, os candidatos poderão utilizar instrumentos de acessibilidade pessoal durante os exames, em conformidade com suas necessidades e o deferimento de sua solicitação de atendimento poderá levar, por exemplo, máquina de escrever em braile, lâmina overlay, reglete, punção, sorobã ou cubaritmo, caneta de ponta grossa, assinador, óculos especiais, lupa, entre outros.

As datas para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 já foram divulgadas, e quem deseja ingressar em uma instituição de ensino superior em 2021, sabe que toda ajuda é essencial neste momento. Pensando nisso, o LeiaJá, em parceria com o projeto Vai Cair No Enem (@vaicairnoenem), entrevistou os professores de química Josinaldo Lins, Francisco Coutinho e Danylla Teles para indicar o que os alunos devem estudar neste fim de semana.

O professor Josinaldo Lins aponta os assuntos que devem ser estudados. “Os alunos devem estudar introdução à química orgânica, pois traz os conceitos iniciais como hibridização, classificação dos carbonos em uma cadeia e classificação das cadeias orgânicas. Funções orgânicas, por possibilitar a identificação e diferenciação dos grupos funcionais presentes nas moléculas orgânicas. E, por último, reações orgânicas, por mostrarem como podemos obter várias substâncias presentes em nosso cotidiano”, diz.

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O educador Francisco Coutinho também pontua as principais características do carbono, grupos funcionais, PF, PE, solubilidade e polaridade de compostos orgânicos, além das reações orgânicas. "São assuntos muito importantes e que sempre estão presentes nas provas de química do Enem, pois servem de base para outros assuntos, inclusive com a interdisciplinaridade com outras disciplinas, por exemplo”, conclui.

Danylla Teles, professora de química, esclarece os estudantes como identificar uma questão de química orgânica no Enem. “Para identificar uma questão de química orgânica, basta analisar os elementos envolvidos. As moléculas orgânicas têm em sua composição o elemento químico carbono e podem vir acompanhadas de hidrogênio, oxigênio, nitrogênio e halogênios. Funções hidrogenadas (hidrocarbonetos, compostos apenas por carbono e hidrogênio), oxigenadas (presença de oxigênio na cadeia carbônica) e nitrogenadas (presença de nitrogênio na cadeia carbônica)”, ensina.

Assuntos de química orgânica que mais caem no Enem

Para o professor Josinaldo Lins, os estudante deve focar seus estudos em isomeria. “É um conteúdo muito cobrado no Enem, pois trabalha com as diferenças entre compostos que tenham mesma fórmula molecular”, opina Lins. Ele ainda indica propriedades dos compostos orgânicos. “Esse assunto é também muito cobrado no Exame, pois vai desde a acidez e a basicidade até as interações intermoleculares”, diz.

A professora Danylla Teles também alerta os estudante a ficarem de olho em funções orgânicas, isomeria e reações orgânicas, pois são assuntos que normalmente caem no exame nacional. Ela ainda esclarece como pode aparecer na prova do vestibulando. “Pode cair acompanhada de um contexto ambiental, como o ciclo do carbono. Pode aparecer também relacionada com poluição ambiental, por exemplo os efeitos da combustão no meio ambiente. Combustão completa e incompleta, diferença de combustíveis (etanol, gasolina, biocombustível) e seus efeitos no ambiente, que podem ser efeito estufa, aquecimento global e chuva ácida”, conclui.

O professor Francisco Coutinho enviou um vídeo ao projeto Vai Cair No Enem, produzido em parceria com o LeiaJá, resolvendo uma questão do Enem 2019 e dando algumas dicas. Confira:

O isolamento social continua sendo uma das principais formas de prevenção ao coronavírus. Nesse sentido, milhões de estudantes, sem aulas presenciais, passaram a investir em conteúdos da educação a distância (EAD). Para ajudar esse público, o professor de história Pedro Botelho resolveu disponibilizar, de maneira gratuita, sua apostila de conteúdos sobre História do Brasil.

Em entrevista ao LeiaJá - parceiro do projeto Vai Cair No Enem -, o educador destacou que a apostila é repleta de temas cobrados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). De acordo com Botelho, o material pode ajudar principalmente os alunos que não reúnem condições financeiras para bancar um curso EAD.

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“É uma apostila completa, com 108 páginas com teoria e cinco exercícios a cada fim de capítulo, além do caderno de questões de cada assunto. Nessa época, muita gente não está com condições financeiras de pagar cursinho”, comentou o professor de história.

Clique aqui e confira toda a apostila. Para mais dicas, siga o Instagram @vaicairnoenem.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou, no início da noite desta quarta-feira (1º), uma nota à imprensa. O conteúdo defende a divulgação dos editais do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), diante das inúmeras manifestações de entidades, professores e estudantes que criticam a manutenção das datas da prova, enquanto o Brasil sofre os efeitos da pandemia do coronavírus.

Na nota, o Inep argumenta que o Enem é uma ferramenta essencial para os estudantes que estão concluindo o ensino médio e que sonham em chegar à universidade. O órgão defende que a publicação do edital é uma maneira de organizar todas as fases de preparação até a execução da prova. Alexandre Lopes, presidente do Inep, reforçou os argumentos da entidade e reiterou que a prova está mantida.

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A versão digital do Enem está marcada para os dias 11 e 18 de outubro. Já a versão impressa ocorrerá nos dias 1º e 8 de novembro. Confira, a seguir, a nota na íntegra do Inep:

Sobre as diversas manifestações face a um possível adiamento das datas de aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, em suas versões impressa e digital, incluindo nota divulgada à imprensa pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) esclarece: 

A edição anual do Enem é um longo e complexo processo, que compreende diversas etapas. Envolve os participantes, sejam aqueles que estão concluindo o ensino médio, sejam aqueles que já possuem o diploma; a importante parceria com as Secretarias de Educação dos estados e municípios; os órgãos de segurança federais e estaduais; o Exército; as instituições de ensino superior públicas e privadas; bem como os Correios e o consórcio aplicador.

O Inep entende que o Enem é uma das políticas públicas de educação mais importantes, a ser prestada anualmente, pois, além de avaliar o ensino médio, significa a porta de entrada ao ensino superior para milhões de brasileiros. Por esse motivo, o Inep está buscando garantir sua execução adequada, não apenas para cumprir com seu dever institucional, mas, principalmente, para não prejudicar mais ainda a sociedade brasileira. Inclusive, com o Enem Digital é oferecida à sociedade mais de uma aplicação durante o ano.

Para que haja a execução do Enem, é preciso cumprir com as diversas etapas que antecedem a data de aplicação do exame, como a elaboração da prova, os pedidos e a análise de isenção da taxa de inscrição, a efetivação da inscrição, a impressão, a logística e a distribuição, além de todos os subprocessos associados a essas grandes etapas. Por isso, a publicação dos editais do Enem 2020 é fundamental neste momento, de modo a garantir à sociedade que a concretização dessa política pública seja preservada e para que seja dado início, pelo Inep, à preparação e à viabilidade de execução desta edição do Enem.

O Inep confia no excelente diálogo que possui não apenas com o Consed, mas também com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), com o Conselho Nacional de Educação (CNE) e com demais entidades que representam o ensino superior público e privado, baseado no respeito mútuo, no bom senso e no propósito de engrandecer a educação no Brasil.

Não houve, até o presente momento, manifestação formal ao Inep por parte do Consed. No entanto, o Instituto reforça possuir um diálogo sempre aberto junto às mais diversas entidades e à sociedade em geral, destacando que todas as sugestões e críticas apresentadas são muito importantes para o aprimoramento de suas atividades. O Inep garante que cada uma delas será avaliada e discutida, sempre buscando o que seja melhor para a educação brasileira.

Para ingressar em uma instituição de ensino superior em 2021, os estudantes estão contando com toda ajuda possível. Pensando nisso, o LeiaJá, em parceria com o projeto Vai Cair No Enem (@vaicairnoenem), entrevistou os professores de matemática Alberto César, Ricardo Rocha e Erotides Marinho para explicar os três assuntos de matemática mais cobrados no Enem 2019.

O professor Alberto Chupeta aponta os três assuntos mais recorrentes no exame nacional. "Os assuntos de proporção, porcentagem e estatística são três conteúdos normalmente cobrados no Enem por se encaixarem no cotidiano com maior facilidade, ou seja, a matriz curricular do Enem para matemática fala em resolver situações ou problemas que estão relacionados com maior facilidade em nosso cotidiano", diz.

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Para o professor Ricardo Rocha, "matemática no Enem é uma constância, podendo ter uma novidade ou outra a cada ano que passa". Ele indica: "Os três assuntos que mais caem no Enem são proporcionalidade, que envolve razão, proporção, regra de três simples e composta; área e volume, na parte de geometria; estatística e probabilidade". 

Ricardo explica que "a parte de proporcionalidade sempre cai nas provas porque é fácil contextualizar, pois o assunto está presente no nosso dia a dia". "Assim como área e volume que, por exemplo, teremos que calcular na prova a área de uma quadra, de uma sala de aula, ou o volume de uma caixa d’água", acrescenta. O professor ainda esclarece que "estatística cai muito na prova, pois é usada em todas as ciências, com gráficos e dados, sendo relacionada também à moda, média e mediana".

Ele alerta: "O Enem gosta de cobrar assuntos que usamos no cotidiano, por isso, em 2020, estatística pode cair relacionada à pandemia do coronavírus, que usa gráficos para saber quanto o número de casos cresceu".

O professor Erotides Marinho afirma que os três assuntos mais cobrados no Enem na prova de matemática são análise combinatória, probabilidade e porcentagem. "A importância deles se dá por encontrar aplicação nas mais diversas áreas do conhecimento", diz o educador. Ele explica o por que esses assuntos caem com facilidade no Exame. "Combinatória, por ajudar a calcular o número de possibilidades de se formarem grupos com determinadas restrições, fazendo uma contagem mais simplificada. Probabilidade, por servir para dar estimativas e ajudar em tomadas de decisão em função das tendências dos valores. Porcentagem, por servir para comparações de valores parciais e assim, poder conhecer algum padrão para facilitar previsões de possíveis alterações", conclui.

O professor Alberto César enviou um vídeo com dicas ao projeto Vai Cair No Enem, produzido em parceria com o LeiaJá. Confira:

Neste ano, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) contará com uma versão digital além da prova impressa. O LeiaJá, em parceria com o projeto Vai Cair No Enem, ouviu professores que analisaram, com exclusividade, o novo modelo de aplicação. Os docentes revelaram o que, para eles, são as vantagens e desvantagens do exame digital.

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Para o professor de química Josinaldo Lins, de modo geral, o Enem Digital traz uma realidade que está presente no cotidiano de muitas pessoas: o uso de ferramentas tecnológicas. Apesar de suas "óbvias limitações", a prova digital repete algo que é feito, só que em escala muito maior, em cursos de EaD. Para as questões de química, o docente não acredita em grandes diferenças das abordagens tradicionais dos conteúdos. “Espera-se gráficos de melhor qualidade e resolução, além de enunciados mais concisos. Mas adiante, é possível até que se utilize recursos, como vídeos e animações para ajudar na compreensão do enunciado”, comentou Lins.

Além dos pontos positivos, Josinaldo ressalta algumas limitações na versão digital:

O acesso a computadores e a velocidade de transmissão de dados não são uniformes em se tratando de Brasil; a obsolescência de equipamentos e a baixa qualidade são a tônica.

A limitação no número de inscritos e a maneira pela qual vai ser feito o processo de inscrição privilegia quem tem melhor acesso a internet

A proibição de quem vai fazer Enem Digital de se inscrever na prova escrita, a ser realizada um mês depois. E se as provas não mantiverem o mesmo padrão? O mesmo nível? O fera pode ter apostado todas as fichas em algo que pode tirar sua vaga, ao invés de garantir.

A professora de redação Josicleide Guilhermino também aponta vantagens e desvantagens do exame digital. Ela inicia detalhando os pontos positivos:

A meta é que até 2026 a prova chegue a quatro aplicações, todas elas digitais, o que dá ao aluno maior liberdade de escolha.

Com mais de uma aplicação tem-se automaticamente ampliação do banco de dados (onde ficam armazenadas as questões), o que diversifica mais a prova em termos de conteúdo, exigindo do aluno maior interligação entre as áreas e não um saber fragmentado.

Enem digital facilitará a adaptação ao novo ensino médio, que deve ser implantado em 2021.

A prova deve ficar mais interativa, com vídeos, jogos, entre outros recursos. 

Vantagem ecológica, economia de papel, menor agressão à natureza, economia para os cofres públicos pelo volume de provas impressas que não serão mais necessárias.

Conseguirá atender um número superior de candidatos, pois a prova impressa não consegue ser aplicada em todas as cidades do Brasil, enquanto que o Enem Digital exige basicamente apenas o acesso à internet.

Por outro lado, a professora de redação revelou o que para ela são as desvantagens do Enem Digital:

A versão digital irá reproduzir uma desigualdade que já é latente entre os alunos oriundos da rede pública e da rede privada. Geralmente, os alunos da rede privada têm mais acesso à tecnologia e mais habilidade no manuseio das ferramentas tecnológicas.

A rede privada já é habituada a desenvolver simulados online e os alunos que não têm esse hábito, tendem a ser mais prejudicados.

É preciso um tempo e preparo para que o estudante esteja adaptado, além disso, o tempo de escrita no computador é diferenciado a depender da habilidade no manuseio do teclado, o que pode levar o aluno a perder muito mais tempo do que na folha tradicional.

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O professor de biologia André Luiz Vitorino comenta que uma possível vantagem no Enem Digital é a anulação de enfrentamento de trânsito para chegar no local de provas, uma vez que a quantidade de alunos em 2020 não ultrapassará 100 mil. Já como desvantagem, ele acrescenta o fato de os estudantes não conhecerem a estrutura de como terão que fazer a prova.

Para o professor de matemática Daniel França, o Enem Digital tem um grande desafio: atingir de forma online todas as cidades e levar a possibilidade do ingresso às universidades públicas e/ou programas de acesso e assistência estudantil, democratizando, assim, o seu sistema e o tornando ainda mais acessível, tendo em vista que nem todas as cidades hoje são polos de aplicação da prova física. 

“São muitos os benefícios além, da democratização do acesso, passando pelo viés ambiental, favorecendo a ecologia com a não impressão das centenas de milhões de folhas de papéis. Em matemática, inclusive, esses benefícios favorecem a interação da prova para com o aluno, possibilitando a inserção de gráficos animados, vídeos, animações em gif, áudios e etc,” acrescenta o docente.

A grande preocupação do professor se dá em relação ao nivelamento das questões que, para ele, quase nunca se mantém igual em relação ao que se exige do aluno. França ainda comenta que há uma disparidade na aquisição de recursos tecnológicos nos dois eixos da educação: a privada e a pública. “Alunos de escolas públicas são os menos favorecidos, claramente, por não usufruírem dos mesmos recursos, por não terem acesso muitas vezes à internet, ao computador. Às vezes, até mesmo as salas com a mínima estrutura, sabemos da defasagem do sistema público de ensino, e por esse viés, também podemos enxergar uma reprodução de desigualdade”, opina o educador.

A estrutura e logística da versão digital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) serão as mesmas da versão tradicional da prova, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). De acordo com o órgão, os participantes não poderão fazer as provas a distância, em casa, nem em computadores particulares.

Assim como na versão tradicional, os feras terão que se dirigir a locais de prova específicos, com as mesmas normas de segurança e horário para entrada e saída. Apesar da mudança no suporte utilizado para responder às questões, o Inep informou que “no caso da redação, será realizada da mesma forma que no Enem impresso, redigida manualmente”.

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Apesar de ambas as modalidades terem a mesma estrutura, o Inep alerta que alguns pontos devem ser levados em consideração antes de optar, no ato de inscrição, qual modalidade de prova deseja fazer. O Enem Digital será aplicado pela primeira vez em 2020, contando com apenas 100 mil vagas distribuídas entre municípios específicos. Somente estudantes que já concluíram o ensino médio vão encarar a prova nessas cidades, pois todos os treineiros farão as provas no modelo tradicional.

Participantes que necessitam de atendimento especial também devem optar pelo Enem tradicional, uma vez que este apoio ainda não estará disponível para a versão digital do Exame em 2020. A opção pela modalidade desejada será realizada no ato de inscrição e não pode ser alterada.

Ao selecionar a modalidade digital, o estudante deve observar também se ainda há vagas disponíveis, uma vez que o quantitativo é limitado em cada município selecionado. Em Pernambuco, apenas o Recife será sede de prova, com 840 vagas, terá aplicação do Enem Digital. Confira a quantidade de vagas por cidade.

Aplicação

Como o calendário do Exame segue mantido até o momento, mesmo com os riscos causados pelo novo coronavírus (SARS-COV-2), a aplicação do Enem Digital segue prevista para os dias 11 e 18 de outubro, enquanto a versão tradicional da prova deve ser aplicada nos dias 1º e 8 de fevereiro. Na primeira etapa, os participantes do Enem Digital farão as provas de Linguagens, Ciências Humanas e redação em até cinco horas e 30 minutos. No segundo dia de provas, será a vez de responder às questões de matemática e Ciências da Natureza em no máximo cinco horas.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicou, nesta terça-feira (31), os editais das versões impressa e digital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020. Os interessados em solicitar a isenção da taxa - R$ 85 - de inscrição poderão, a partir de segunda-feira (6), recorrer ao benefício desde que se enquadrarem em um dos três perfis listado no edital. Confira: 

Está cursando a última série do Ensino Médio, em 2020, em escola da rede pública declarada ao Censo Escolar. 

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Cursou todo o ensino médio em escola da rede pública ou como bolsista integral na rede privada, além de ter renda, por pessoa, igual ou menor que um salário mínimo e meio. 

Está em situação de vulnerabilidade socioeconômica por ser membro de família de baixa renda, devendo informar o Número de Identificação Social (NIS), único e válido, além de ter renda familiar por pessoa de até meio salário mínimo ou renda familiar mensal de até três salários mínimos. 

Os candidatos que solicitaram isenção em 2019, mas não realizaram os dois dias de prova e querem solicitar nova isenção para 2020, devem fazer o requerimento ou a justificativa de ausência pela internet, através da Página do Participante. O órgão prevê divulgar o resultado dos pedidos no dia 24 de abril. Posteriormente, será aberto prazo para apresentação de recursos, entre 27 de abril e 1º de maio, e os resultados finais estarão disponíveis em 7 de maio.

As regras valem para a versão impressa e digital. A aprovação da justificativa de ausência no Enem 2019 e da solicitação de isenção da taxa de inscrição para o Enem 2020 não significa que a inscrição foi realizada. Mesmo assim, os participantes deverão acessar o Sistema Enem e se inscrever para esta edição do exame.

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou, nesta terça-feira (31), os editais das versões digital e impressa do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Para muitos estudantes, o temor era um possível adiamento das datas do processo seletivo, uma vez que o mundo sofre diante da pandemia do novo coronavírus. Inclusive, a organização da prova anunciou orientações para candidatos que contraírem a Covid-19. Com exclusividade para o LeiaJá e Vai Cair No Enem, o professor de Linguagens e redação Diogo Xavier elencou os principais pontos dos editais.

Sobre o coronavírus, o docente identificou o seguinte: “O candidato o qual, na ocasião da aplicação da prova, estiver diagnosticado com alguma doença infectocontagiosa (entre as apresentadas no edital), poderá solicitar reaplicação da prova digital, apresentando a documentação exigida. A Covid-19 se encontra nessa lista”.

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Confira trecho do edital do Enem Digital: “O participante que esteja com uma das doenças infectocontagiosas listadas no item 6.16.1 deverá comunicar sua condição, por meio da Página do Participante, até 1 (um) dia antes da aplicação do exame para análise de uma possível participação na reaplicação do exame em data a ser divulgada pelo Inep. 6.16.1 São doenças infectocontagiosas para fins de solicitação de reaplicação do Enem 2020 impresso: Coqueluche, Difteria, Doença Invasiva por Haemophilus Influenza, Doença Meningocócica e outras meningites, Varíola, Influenza humana A e B, Poliomielite por poliovírus selvagem, Sarampo, Rubéola, Varicela e Covid-19”.

Agora, veja parte do texto do edital da versão impressa: "O participante que esteja com uma das doenças infectocontagiosas listadas no item 6.16.1 deverá comunicar sua condição, por meio da Página do Participante, até 1 (um) dia antes da aplicação do exame para análise de uma possível participação na reaplicação do exame em data a ser divulgada pelo Inep".

No que diz respeito à versão digital, a prova não será aberta para treineiros e não terá opções de acessibilidade. O Inep justifica as decisões alegando que o Enem Digital ainda é um piloto. “A implantação do Enem Digital terá início neste ano e será feita de forma progressiva. Nessa fase inicial, até 100 mil pessoas poderão fazer a prova no novo modelo. A previsão é que a consolidação deste modelo seja feita até o ano de 2026. A estrutura do exame será igual à da versão impressa. O processo de inscrição é feito também pelo Sistema Enem. Serão disponibilizadas 100 mil inscrições para os primeiros participantes que optarem pela edição digital, conforme distribuição das vagas previstas no edital. Por se tratar de fase piloto de implantação do novo modelo, neste primeiro ano o Enem Digital não estará disponível para “treineiros” e não promoverá atendimento especializado”, detalhou o Instituto.

Ainda sobre o Enem Digital, a prova de redação continuará impressa, como no modelo tradicional. Veja, na reportagem do LeiaJá, os principais pontos dos editais do Exame.

As provas da versão digital serão realizadas nos dias 11 e 18 de outubro, enquanto as impressas estão programadas para 1º e 8 de novembro deste ano. “O período de inscrição para o Enem 2020 será de 11 a 22 de maio, no Sistema Enem. O acesso pode ser feito por meio da Página do Participante ou do Aplicativo Enem. O participante que optar por fazer o Enem 2020 impresso não poderá se inscrever na edição digital e, após concluir o processo, não poderá alterar sua opção. Neste ano, será obrigatória a inclusão de foto atual do participante no sistema de inscrição, que deverá ser utilizada para procedimento de identificação no momento da prova. O valor da taxa de inscrição permaneceu o mesmo da edição de 2019: R$ 85, que deverá ser pago até 28 de maio, por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU)”, alertou o Inep.

Apesar das dúvidas dos estudantes quanto à manutenção do cronograma do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano, a organização da prova divulgou, nesta terça-feira (31), o edital do processo seletivo. A versão digital será realizada nos dias 11 e 18 de outubro, enquanto o modelo tradicional, na versão imprensa, ocorrerá em 1º e 8 de novembro. Diogo Xavier, professor de Linguagens e redação, analisou os principais pontos do edital com exclusividade para o LeiaJá e Vai Cair No Enem.

Uma das principais percepções do professor em relação ao edital é que, mesmo diante de toda a polêmica envolvendo o anúncio do Enem Digital, essa prova continuará com a redação imprensa, escrita à mão. “A prova de redação ainda será impressa, ficando a parte digital limitada às questões objetivas”, disse o educador.

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De acordo com Xavier, o candidato não poderá fazer as duas versões da prova. “Diferentemente do que foi declarado pelo ministro da Educação, o candidato não poderá participar simultaneamente das versões digital e impressa. Uma vez inscrito na versão digital, não será possível mudar de opção, ou seja, automaticamente o candidato está ‘barrado’ de se inscrever na versão impressa”, revelou.

Em 2020, a versão digital do Enem contará com 100 mil vagas para aplicação em cidades selecionadas, tais como Recife e São Paulo. “Possivelmente – para o Enem Digital -, as inscrições se encerrarão quando atingir essa marca, mesmo antes de o prazo terminar”, alertou o professor.

Diogo Xavier ainda declarou: “Não haverá opções de acessibilidade, nesta versão da prova (digital), nem será aberta a treineiros, só para concluintes do ensino médio ou para quem já concluiu. Outro aspecto explicitado no edital é que o candidato o qual, na ocasião da aplicação da prova, estiver diagnosticado com alguma doença infectocontagiosa (entre as apresentadas no edital), poderá solicitar reaplicação da prova digital, apresentando a documentação exigida. O Covid-19 se encontra nessa lista.

Para mais informações, veja os editais do Enem Digital e da prova impressa. Todas as notícias sobre a prova estão no Vai Cair No Enem.

Mesmo com a pandemia causada pelo novo coronavírus, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) tem seu calendário mantido. Nesta terça-feira (31), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicou os editais das versões impressa e digital da prova. A partir de 6 de abril começa o período de solicitação de isenção, cujo prazo vai até o dia 17 do mesmo mês.  

Candidatos isentos da taxa de inscrição em 2019, que não compareceram a nenhum dos dias de aplicação do exame, mas desejam solicitar neste ano novamente a isenção, devem justificar o motivo da ausência, podendo ser realizado através da página do participante. 

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A isenção pode ser solicitada por estudantes no último ano do ensino médio de escolas da rede pública; quem cursou todo ensino médio em escola pública ou como bolsista em escola particular com renda, por pessoa, igual ou menor a um salário e meio; ou ainda pessoas de baixa renda, informando o Número de Identificação Social (NIS), com renda familiar, por pessoa, de até meio salário mínimo ou mensal de até três salários mínimos.

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A taxa de inscrição é no valor de R$ 85, que deve ser pago até 28 de maio. Os resultados da isenção serão divulgados em  24 de abril. O período para apresentação de recursos, entre 27 de abril e 1 de maio, e os resultados finais serão disponibilizados em 7 de maio.

O calendário vale para as duas versões do Enem. Vale ressaltar que os candidatos que optarem pelo Enem 2020 impresso, não poderá participar do Enem 2020 digital, o processo após concluído segue inalterado. 

O Inep afirma que não ocorreu alterações na estrutura do Enem. Ainda acrescenta que para a versão digital serão disponibilizadas 100 mil inscrições para os primeiros participantes que optarem pela modalidade.

Confira calendário do Enem 2020 abaixo: 

Isenção e justificativa - 6 a 17 de abril 

Período de inscrições - 11 a 22 de maio 

Pagamento de taxa - 28 de maio 

Cartão da inscrição - após dia 21 de setembro 

Aplicação (Enem digital) - 11 e 18 de outubro 

Aplicação (Enem impresso) - 1 e 8 de novembro

Resultado - 15 de janeiro

Resultado (treineiros) - 15 de março

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Para aprimorar os estudos neste período de isolamento devido à pandemia do coronavírus no Brasil, candidatos devem ficar atentos aos assuntos da atualidade que poderão cair no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2020. Além da própria doença Covid-19, outras temáticas podem aparecer na prova.

O professor de geografia e atualidades Rodrigo Morato não descarta a possibilidade do coronavírus cair na prova do Enem e fala sobre a relação da Covid-19 na visão geográfica. “Pode ser abordado o clima e sua influência na contaminação. Já existem até alguns estudos falando disso, mas vale lembrar que a situação da aglomeração urbana pode influenciar ainda mais na propagação da doença”, explica Morato.

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Já para Filipe Melo, educador de geografia e atualidades, no âmbito mundial, além do coronavírus, podem cair na prova de atualidades do Enem a crise da Venezuela e os refugiados no Brasil e no mundo. Ele ainda pontua os incêndios florestais que aconteceram na Austrália e na floresta amazônica. “Atualidade antiga é como o Enem gosta de trabalhar, pois geralmente coisas que acontecem muito próximo do exame, não caem na prova”, alerta.

O professor Filipe Melo ainda ressalta que pode cair assunto relacionado às Fake News. “Esse assunto foi o que mais chamou a atenção nas eleições estadunidenses e brasileira”, argumenta. No âmbito nacional, ele elenca os seguintes temas: “as reformas da previdência, tributária e trabalhista, o sistema prisional brasileiro superlotado, a operação Lava Jato, pois mesmo um pouco esquecida, trouxe bastantes mudanças no cenário político e econômico. Além da mobilidade urbana que ainda é um desafio para as autoridades nacionais, pois cada vez o nosso trânsito só faz piorar”, conclui.

Confira, a seguir, as dicas elencadas pelo professor Rodrigo Morato sobre possíveis temas em atualidades que podem cair no Enem além da Covid-19:

1 - Papel do Brasil no mercado internacional

“Quando falamos do papel do Brasil no mercado internacional, é muito relacionado às commodities. O país, a cada ano que passa, se torna mais especialista em commodities agrícolas, por exemplo. A nação vai ter um crescimento só em 2020 de mais de 200% na produção de soja. Por isso, pode cair qual é o papel do Brasil nesse mercado internacional voltado para as commodities.”

2 - Desastre ambiental na Amazônia

“Em relação ao desastre ambiental na Amazônia, eu aposto mais para consequência socioeconômica, uma vez que, ano passado, já caiu uma questão relacionada aos rios voadores. Podem ser abordadas a relação de produção e a relação do avanço das fronteiras agrícolas, no qual esse ganho econômico acaba interferindo diretamente na relação ambiental, e, por último, como o mundo enxergou o Brasil no combate ao incêndio, pois vimos reações contrárias como os países da Noruega, Alemanha, e, inclusive, países que ameaçavam romper relações comerciais”.

3 - Brexit

“Com relação ao Brexit, a saída do Reino Unido da União Europeia, que acabou sendo oficializada em Janeiro de 2020, pode cair justamente na compreensão das consequências econômicas e sociais dessa saída, pois o Reino Unido é uma grande economia que sai do maior bloco econômico do mundo. Dentro disso, pode ser abordado como os outros blocos mundiais, como o Mercosul, por exemplo, podem encarar essa saída, assim como pode ser questionado como ficam os blocos econômicos em relação aos países membros”.

4 - Crise econômica entre Estados Unidos e China

“Outra questão que pode cair no Exame é a relação econômica entre Estados Unidos e China, ou seja, a crise econômica que eles vivem. Essa guerra comercial entre ambos, com barreiras econômicas e práticas protecionistas, pode ser abordadoa. Dentro desse viés, podem cair na prova as consequências dessa guerra de mercado para o mundo, pois temos países emergentes como o Brasil, por exemplo, sentindo essa crise. A China está mais voltada para combater o mercado norte americano, e, como consequência disso, pode vir a deixar de ter parcerias muito importante em setores estratégicos para o Brasil; lembrando que o país asiático é o maior parceiro comercial do Brasil”.

O professor Rodrigo Morato enviou um vídeo ao projeto Vai Cair No Enem, produzido em parceria com o LeiaJá. Assista:

O período de isolamento social, medida necessária para frear o avanço do novo coronavírus (SARS-COV-2), exige que os estudantes abandonem as salas de aula, mas não significa férias. Apesar do estresse e ansiedade causados por essa situação atípica, os estudantes que se preparam para as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) devem permanecer em casa e aproveitar o tempo extra para estudar.

Atividades relaxantes que costumamos fazer em nossas casas, como assistir séries, podem ser aliadas dos estudantes que desejam ampliar o seu conhecimento de mundo nesse momento se utilizadas do modo correto. O LeiaJá, em parceria com o projeto Vai Cair No Enem (@vaicairnoenem), entrevistou o professor de Linguagens Felipe Rodrigues, para montar uma lista de séries que podem ajudar a melhorar a capacidade de argumentação na redação do Enem. Confira:

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La Casa de Papel

De acordo com o professor, a série "La Casa de Papel", que conta a história de um grupo de ladrões que roubam a casa da moeda espanhola, traz pontos interessantes em seu enredo. "Na segunda temporada, esse tema (o assalto) volta, mas a série aborda revelações de teorias da conspiração contra o Estado discutindo contratos sociais, algoritmos, fake news e outros temas atuais", disse o professor.

13 Reasons Why (Os 13 porquês)

Em "Os 13 Porquês", no título traduzido, uma adolescente chamada Hannah comete suicídio e deixa fitas gravadas para cada colega de escola que considera um motivo de sua decisão. O professor Felipe a recomenda por abordar temas sobre bullying, saúde mental, enfim, "várias questões jovens", como ele definiu. É importante lembrar, no entanto, que à época de seu lançamento, a série em questão suscitou diversos debates e polêmicas acerca de seu conteúdo, considerado muito explícito por muitas pessoas, o que levou a Netflix a inserir alertas nos episódios antes do play.

"Esta série contém cenas que os espectadores podem considerar perturbadoras, incluindo imagens explícitas de abuso sexual, consumo de drogas e suicídio. Se você ou alguém que você conhece estiver enfrentando um momento difícil e precisar de ajuda, acesse 13reasonswhy.info para obter mais informações", alerta a plataforma de streaming.

Sex Education

A série “Sex Education” conta a história de um jovem que, por ser filho de uma sexóloga, começa a fazer sessões de aconselhamento na escola junto a mais dois amigos. O professor Felipe explica que esta é uma boa opção para os estudantes, pois a série “trabalha questões como aborto, uso de drogas ilícitas e sexualidade”, que podem ser abordadas na redação.

Impuros

A série “Impuros” conta a história de Evandro do Dendê, jovem que tentava levar a vida honestamente em uma favela do Rio de Janeiro dos anos 90 até seu irmão, que era traficante de drogas, ser morto por policiais. O professor de redação e Linguagens Felipe Rodrigues explica que a série é boa para ampliar a visão de mundo e capacidade argumentativa dos estudantes, pois aborda temas como a vida nas favelas, o narcotráfico, questões raciais e o sistema carcerário brasileiro.

AJ and the Queen

Em “AJ and the Queen”, a drag queen Ruby Red (interpretada por RuPaul, estrela da competição RuPaul’s Drag Race) conhece e adota uma criança órfã e daí surge uma grande parceria entre os dois. Na opinião do professor Felipe, é uma série interessante por abordar temas sobre gênero, abandono, infância e adolescência e também consumo de drogas.

The good doctor

A série conta a história de um médico autista que teve uma infância difícil e busca trabalhar em um grande hospital da cidade de San José, na Califórnia. Segundo o professor, é uma história interessante pois “aborda o trato e acolhida nas escolas, famílias e hospitais a pessoas com autismo”.

O Auto da Compadecida

O professor recomenda a clássica série 'O Auto da Compadecida', baseada na obra do pernambucano Ariano Suassuna, pois ela “trata de temas como a seca no Nordeste e traz conexões com a literatura, com o Movimento Armorial e escolas do movimento como o Barroco”.

Temas relacionados à saúde, em especial infectologia, vêm ganhando cada vez mais espaço na sociedade nos últimos meses devido ao avanço do número de casos de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus (SARS-COV-2). A enfermidade fez diversos países do mundo pararem, decretando isolamento social para conter o avanço da doença.

Na educação, as mudanças causadas pela pandemia são diversas, desde o fechamento de escolas até ações de orientação sobre a prevenção, contágio e, claro, um reforço sobre o assunto em aulas de biologia. O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), prova responsável por selecionar estudantes para universidades no país e fora dele, além de programas governamentais de acesso ao ensino superior, tradicionalmente traz questões conectadas a temas atuais e ao dia a dia dos estudantes.

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O LeiaJá, por meio do projeto Vai Cair No Enem, entrevistou o professor de biologia Andrey Freire para dar dicas aos feras sobre como estudar os temas ligados aos vírus e como esse assunto pode aparecer na prova de Ciências da Natureza. Confira:

1 - Conheça as características gerais dos vírus

O professor explicou que, para começo de conversa, os alunos precisam se lembrar das características básicas dos vírus. De acordo com Andrey, vírus são estruturas acelulares e se discute se são vivos ou não, mas é importante que se tenha em mente que eles são parasitas obrigatórios, ou seja, precisam encontrar células para parasitar. "Fora da célula ele é inerte, não funciona, é chamado de zírion", explicou o professor.

No entanto, segundo o professor, nem toda célula serve. "Eles não entram em qualquer célula, cada vírus infecta um tipo específico", disse educador. Outro detalhe muito importante de se ter em mente, segundo o professor Andrey, é que os vírus "têm capacidade de adaptação e mutação".

2 - Formação viral

De acordo com o professor Andrey, a estrutura viral é um assunto cobrado com frequência e os estudantes precisam estar atentos. Ele explicou que todo vírus é formado de material genético e proteínas. No entanto, Andrey reforça que diferentemente de seres vivos (ainda se discute se vírus são vivos ou não) que têm dois tipos de material genético, os vírus têm, obrigatoriamente, apenas um. "Os vírus têm DNA ou RNA, nunca os dois, envolvido por uma cápsula proteica. Alguns vírus podem apresentar dois revestimentos, esses são chamados de vírus envelopados, por apresentar o chamado envelope viral", explicou o professor.

3 - Ciclo de reprodução viral

Saber como os vírus se reproduzem dentro do corpo humano, de acordo com o professor, também é muito importante para ter bons resultados na prova do Enem. A reprodução viral pode apresentar duas fases. "A fase lisogênica é aquela em que o vírus deposita o material genético na célula, mas não toma conta de seu metabolismo, ela continua trabalhando como se nada tivesse acontecido. Na fase lítica, o material genético do vírus passa a controlar o maquinário da célula para produzir seus 'filhotes'. Depois que essa célula está cheia, ela é estourada, no processo chamado lise celular (morte celular) que provoca os sintomas das viroses", explicou o professor.

4 - Ribovírus (vírus de RNA)

Segundo o docente, os alunos têm que lembrar principalmente das classificações dos Ribovírus, que são vírus formados por RNA, uma vez que eles causam as principais doenças que acometem os humanos. "Nesse grupo, temos o retrovírus, o HIV, causador da AIDS, principal exemplo que aparece em provas", disse o professor.  Andrey também destacou a importância dos alunos conhecerem os vírus de RNA positivo, que segundo ele, "deixam o RNA na célula, começam a replicar novas cópias e cada uma delas vai conseguir sintetizar as proteínas virais". O novo coronavírus, lembra o professor, é um exemplo de vírus de RNA positivo. 

5 - Principais viroses

O professor Andrey Freire lembra, ainda, que é importante os alunos terem em mente quais são as doenças mais conhecidas causadas por vírus, uma vez que as provas perguntam com frequência. Entre os exemplos de viroses mais importantes, comuns e conhecidas, o professor citou caxumba, sarampo, catapora, poliomielite, herpes, dengue, zika, chikungunya, febre amarela, HPV, HIV, varíola, gripe, resfriado, Covid-19, SARS e MERS.

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