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Neste domingo (7), será realizado o segundo dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) Digital. Para a avaliação, os participantes revelam boas expectativas.

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De acordo com o estudante Sávio dos Santos, 25, esta é a primeira prova do Enem que ele vai fazer. "Eu nunca fiz o Enem, nem mesmo o impresso. Escolhi o digital porque estava fazendo simulados pelo computador e, como já estava acostumado, optei pelo digital", explicou, na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), no bairro da Boa Vista, área central do Recife.

O rapaz acredita que a prova de hoje será fácil, comparando com a do último domingo (31). "Comparando com os assuntos da (prova) impressa, foi mais fácil", disse.

A estudante Ana Silva, 34, também vai fazer a prova do Enem Digital neste domingo. "Eu achei a prova excelente. É parecida com a prova impressa, mas a questão de fazer no computador foi cansativa", avaliou.

A jovem, que quer cursar economia, prefere a disciplina de matemática. "Eu acho melhor matemática a Ciências da Natureza. Acredito que vou me sair melhor nela", explicou Ana Silva.

Os portões dos locais de aplicação fecham às 13h e o início do Exame está marcado para 13h30, horário de Brasília. Ao todo, a duração da prova de Ciências da Natureza e matemática é de cinco horas.

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O eletricista Luiz Felipe Honorato, de 22 anos, foi o primeiro a chegar na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), na área central do Recife, um dos pontos de aplicação da versão digital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O jovem, morador de Porto de Galinhas, na cidade de Ipojuca, no Litoral Sul de Pernambuco, chegou mais cedo, por volta das 11h15, porque teve medo de se atrasar. Neste domingo (7), segundo dia do processo seletivo, os portões dos locais de prova fecham às 13h.

Porto de Galinhas fica localizada a cerca de 50 quilômetros da capital pernambucana. "Eu vim de ônibus de lá para cá e não me atrasar, então vim mais cedo", explicou o candidato.

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Sobre a prova, o estudante está confiante, mas não deixa de expor uma crítica. "Eu não acho que o Enem seja uma prova que meça bem a capacidade intelectual do estudante. Acredito que os textos são muito longos e leva a um cansaço mental do participante", opinou.

Segundo Luiz Felipe, ele não busca um curso específico. "Vim fazer para testar minha capacidade intelectual, mas se for para fazer um curso, eu quero economia", pontuou.

Os candidatos enfrentam nesta tarde questões de Ciências da Natureza e matemática. No dia 31 de janeiro, primeiro dia do Enem Digital, os estudantes fizeram prova de Ciências Humanas, Linguagens e redação.

 

Neste domingo (7), por volta das 11h20, horário de Brasília, foram abertos os portões de um dos locais de prova do Enem Digital, na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), no bairro da Boa Vista, área central do Recife. Hoje, os candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio enfrentam a segunda etapa do processo seletivo, com questões de Ciências da Natureza e matemática.

Os portões dos locais de prova serão fechados às 13h e o início do Enem Digital está marcado para 13h30. Ao todo, os estudantes terão cinco horas para responder às questões.

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No dia 31 de janeiro, foi realizada a primeira etapa da seleção. Na ocasião, o Exame trouxe quesitos de Ciências Humanas, Linguagens e redação.

Os comerciantes localizados na Rua do Lazer, no bairro da Boa Vista, área central do Recife, nas proximidades da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), um dos pontos de aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) Digital, estão pessimistas com as vendas neste domingo (7). De acordo com os trabalhadores, os estabelecimentos só foram abertos na tentativa de garantirem o mínimo de renda.

Segundo a comerciante Alexandra Maria, o último domingo (31) de aplicação do Enem Digital foi bom porque também houve um concurso na mesma instituição. "Só foi bom por conta do concurso. Hoje, a gente veio se aventurar e o que entrar é lucro", disse.

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O também comerciante Jedson Barbosa garante que a movimentação deste domingo na Rua do Lazer não é de estudantes. "Quem está fazendo o movimento aqui são os repórteres", brinca. "A gente já sabia que seria fraco", confessa. 

"A expectativa é nenhuma. A gente tem que tentar", disse a comerciante Jéssica Félix. De acordo com a profissional, as vendas devem ser feitas mais para os ficais de provas do Enem Digital. "Hoje, a única coisa que eu vendi foi para o fiscal", completou.

Neste domingo, os estudantes farão 90 questões das provas de Ciências da Natureza e Matemática. No domingo passado, 31, os participantes responderam a Ciências Humanas, Linguagens e redação. 

Projeto piloto desenvolvido pelo Inep, o Enem Digital registrou mais de 96 mil inscritos. Segundo a organização da prova, 93.217 inscritos deverão participar do Exame em 104 cidades, uma vez que 2.896 candidatos do Amazonas não farão o modelo digital, em virtude dos aumentos nos casos do novo coronavírus no Estado. Os amazonenses serão direcionados à reaplicação do Enem impresso, nos dias 23 e 24 de fevereiro.

Neste domingo (7), será realizada a segunda etapa da versão digital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020. Os vestibulandos terão cinco horas para responder 90 questões de Ciências da Natureza e matemática.

Embora a prova seja feita pelo computador, os candidatos deverão comparecer aos locais de prova com uma caneta preta de material transparente. Eles também devem ficar atentos para não perderam a prova.

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Os portões dos locais de aplicação serão abertos às 11h30 e fechados às 13h, conforme o horário de Brasília. O exame começará às 13h30 e terminará às 18h30. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), cerca de 96 mil inscrições foram confirmadas.

De acordo com o edital, os alunos deverão levar, além do documento oficial de identificação com foto, a máscara de proteção facial e álcool em gel 70% para higienização das mãos. Vale ressaltar que é importante evitar aglomerações para não ser contaminado pela Covid-19.

Acerca da prova, os candidatos não terão acesso, por exemplo, à internet ou à calculadora, apenas às questões. Na tela, quando a prova começar, será possível clicar em qual alternativa deseja acessar. O sistema também permite que o estudante escreva na tela com o mouse e que marque as questões para depois poder voltar nelas. Confira outros detalhes na Página do Participante ou por meio do edital do Enem Digital.

O segundo dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) Digital 2020 será realizado neste domingo (7). E, para auxiliar os estudantes que estão em busca das últimas dicas antes da aplicação da avaliação, o Vai Cair No Enem realiza, neste sábado (6), uma live exclusiva. A transmissão será exibida às 17h30, no Instagram @vaicairnoenem e no canal youtube.com/vaicairnoenem.

O encontro contará com os professores Carlos Bravo (biologia), Daniel França (matemática), Eduardo Peres (física), Leonardo Carrasco (biologia) e Elane Oliveira (química). Confira, abaixo, a postagem com mais detalhes sobre a transmissão:

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Os candidatos que não puderem comparecer ao segundo dia de aplicação de testes da versão digital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, que será realizada no próximo domingo (7), devido ao diagnóstico do novo coronavírus (Covid-19) ou outra doença infectocontagiosa discriminada no edital, podem solicitar até às 12h (horário de Brasília) do próximo sábado (6) – por meio da Página do Participante - a reaplicação das provas Ela ocorrerá nos dias 23 e 24 de fevereiro.

Os estudantes que tiverem sintomas ou receberem diagnóstico na véspera (após às 12h) ou no dia do exame não deverão comparecer à prova, a fim de garantir a segurança e a saúde de todos.

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O sistema para recebimento da documentação probatória será aberto após o término da aplicação da versão digital do Enem, de 8 a 12 de fevereiro, mesmo período para solicitações de candidatos que se sentiram prejudicados por incidentes logísticos durante a prova. A reaplicação será realizada em exames impressos, independente do formato para o qual o participante se inscreveu (digital ou impressa).

Para fins de pedido de reaplicação, são consideradas, no edital da prova, doenças infectocontagiosas: coqueluche, difteria, doença invasiva por Haemophilus influenza, doença meningocócica e outras meningites, varíola, Influenza humana A e B, poliomielite por poliovírus selvagem, sarampo, rubéola, varicela e Covid-19. Para a avaliação da possibilidade de reaplicação, o candidato deverá inserir, obrigatoriamente, no ato da solicitação, documento legível que ateste a enfermidade.

Nos casos da Covid-19, o resultado do exame positivo para o coronavírus poderá ser usado para a comprovação. Em relação às outras doenças descritas no edital, na documentação comprobatória, é necessário informar o nome completo do candidato, o diagnóstico descrevendo a condição, o código relativo à Classificação Internacional de Doença (CID 10), como também da assinatura e da identificação do profissional responsável, com o seu registro do Conselho Regional de Medicina (CRM), do Ministério da Saúde (RMS) ou de entidade competente, e também a data de atendimento.

O documento deve ser anexado em formato PDF, PNG ou JPG, em tamanho máximo de 2 MB. A aprovação ou reprovação da solicitação também precisará ser conferida na Página do Participante. Veja as recomendações para solicitar a reaplicação.

Estudantes que se sintam prejudicados por problemas na logística na aplicação das provas do Enem Digital poderão fazer os pedidos de reaplicação do Exame Nacional do Ensino Médio da próxima segunda-feira, dia 8 de fevereiro, até a sexta-feira, dia 12, por meio da Página do Participante

São considerados problemas logísticos para fins de reaplicação fatores supervenientes, peculiares, eventuais ou de força maior. Entre as situações previstas estão desastres naturais (que prejudiquem a aplicação devido ao comprometimento da infraestrutura do local), falta de energia elétrica (que comprometa a visibilidade da prova pela ausência de luz natural), falha no dispositivo eletrônico fornecido ao inscrito que solicitou uso de leitor de tela, erro de execução de procedimento de aplicação pelo aplicador, que tenha, comprovadamente, causado prejuízo ao participante, entre outros casos.

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia do Ministério da Educação (MEC) responsável pela organização do Enem, analisará os pedidos caso a caso, divulgando os resultados também através da página de cada inscrito. 

As provas do exame serão reaplicadas pelo Inep em 23 e 24 de fevereiro, junto a todos os outros participantes que também tiveram problemas durante o Enem impresso ou não puderam fazer as provas devido à decretação de lockdowns na região em que residem, levando ao adiamento da prova. No mesmo dia, haverá ainda o Enem Para Pessoas Privadas de Liberdade (Enem PPL). Vale ainda ressaltar que, independentemente do participante ter feito a prova digital ou tradicional no Enem 2020, na reaplicação todas as provas serão realizadas no formato impresso. 

Covid-19 e doenças infectocontagiosas 

Participantes que não puderem participar do segundo dia de Enem Digital por apresentar sintomas ou diagnóstico de Covid-19 ou de outra doença infectocontagiosa podem solicitar a reaplicação até as 12h de sábado (6). A solicitação também deverá ser feita pela Página do Participante.

Inscritos que apresentarem sintomas na véspera (após às 12h) ou no dia da prova não devem comparecer ao exame. Neste caso, os estudantes devem solicitar a reaplicação no mesmo prazo que alunos prejudicados por problemas logísticos (8 a 12 de fevereiro), na Página do Participante

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Neste domingo (31), foram aplicadas as provas da versão digital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), contendo redação, Linguagens e Ciências Humanas, que engloba as disciplinas de história, filosofia, sociologia e geografia. Essa divisão de temas, na opinião do professor de geografia Marcelo Rocha, foi melhor na edição digital da prova que na impressa. 

“Fazendo uma comparação entre a prova de Ciências Humanas de hoje e a prova da edição impressa, notei que a de hoje teve uma distribuição mais igualitária de conteúdos, inclusive também privilegiou história, filosofia, sociologia em questões bem interdisciplinares, bem contextualizadas. Diferente da primeira prova, em que a geografia se sobressaiu um pouco em relação às outras disciplinas”, disse ele. 

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A grande surpresa do Enem Digital em relação aos temas de geografia, no entanto, não estava na prova de Ciências Humanas e sim no tema da redação. “Em relação à geografia, a grande surpresa foi a temática da redação, desigualdade social dentro do Brasil, citando inclusive um trecho de entrevista do professor Milton Santos, um ícone da geografia. Era necessário para escrever uma boa argumentação que o aluno estivesse bem conciso, bem sólido nas aulas de geografia e em conceitos geográficos”, analisou Marcelo. 

Na prova, o professor afirma também ter sentido falta de alguns assuntos que apareceram pouco. “Senti falta, em comparação à questão impressa, de questões de geografia física e da área de meio ambiente. E alunos que querem cursos mais concorridos como direito e medicina precisarão estudar mais geografia pois a prova está ficando mais conceitual e ganhando mais espaço no Enem”, finalizou.

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“O desafio de reduzir as desigualdades entre as regiões do Brasil” foi o tema da prova de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), versão digital. Além de elogiar o assunto cobrado neste domingo (31), a professora Lourdes Ribeiro, com exclusividade para o LeiaJá, produziu um exemplo de texto sobre a temática.

Ao analisar o tema proposto, a docente indicou referências que poderiam ser utilizadas pelos candidatos, a exemplo de filmes. Lourdes também formulou algumas propostas de intervenção que cabem no texto.

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A seguir, confira o exemplo de redação produzido pela professora:

Em 2019, um dos filmes mais relevantes da atualidade estreava nos cinemas nacionais e mundiais: Bacurau. O longa se popularizou devido a fidedigna retratação da invisibilidade que grande parte da sociedade vivencia de uma maneira sarcástica, com alguns tons de alívios cômicos. Essa desigualdade não existe de hoje e, alguns fatores tornam essa situação mais difícil de ser minimizada, entre elas está a concentração de renda nas mãos de poucos e o estigma que algumas regiões do país sofre.

Primeiramente, é de conhecimento da maioria que tais riquezas não são distribuídas de maneira equivalente. No filme da Netflix “O poço”, é mostrada uma “prisão” em que as pessoas são separadas por andares e uma plataforma desce com vasta comida. Se as pessoas de cada setor comessem apenas o que precisavam, todos se alimentariam bem. Mas, como esperado, não é isso que ocorre. Quem está acima, além de comer em excesso, ainda inutiliza o que fica para os demais. Segundo pesquisa de 2012 do Banco Mundial de Alimentos, o Brasil é o quarto maior produtor de alimentos, mas de acordo com o levantamento o Índice Global da Fome, o país ainda ocupa posição preocupante.

Além disso, na década de 30, a geração modernista brasileira sentiu a necessidade de tornar a região Nordeste vista, já que a mesma passava por uma severa seca. Apesar do serviço social feito pelos autores, o local ficou estigmatizado e seus moradores ganharam o rótulo de “lutadores e sobreviventes”. Durante anos essa imagem foi repercutida e os estados tanto do Norte quanto do Nordeste foram/são negligenciados. Um exemplo recente dessa conjuntura foi a situação dos hospitais na região Amazônica na pandemia, que foram assistidos por pessoas que não estão no poder público.

Diante dos fatos apresentados, é notório que existem inúmeros desafios para sanar as desigualdades do país. Uma das medidas necessárias para minimizar tais desigualdades, seria a união do Poder Legislativo e Executivo, focando na mudança dos critérios de enquadramento de estados e municípios nos programas integrados de combate à pobreza e a utilização integral dos recursos de emendas ao Orçamento individuais e de bancada em programas que visam à redução da miséria. Dessa maneira, a realidade trazida pelo filme Bacurau, ficaria apenas no âmbito da ficção.

Neste domingo (31), foi realizado o primeiro dia da aplicação-piloto do Enem Digital, com provas de Linguagens, redação e Ciências Humanas. A maior curiosidade da maior parte das pessoas era sobre o funcionamento do sistema de resolução de questões e o esquema logístico do Exame Nacional do Ensino Médio. Apesar do receio de muitas pessoas, para o coordenador do curso Poliedro, Pedro Oscar Lorencini Júnior, a aplicação foi “tranquila”. 

“O fato de terem mudado para o digital no começo estava trazendo certa apreensão, mas tudo ficou tranquilo quando foi dado início à prova. Os fiscais pareciam bem instruídos. O que se viu na prova foi bem parecido com o vídeo explicativo que o Inep divulgou e também àquele simulado que tinha no aplicativo do Enem”, disse ele. 

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O coordenador também comentou positivamente a presença de ferramentas que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) anunciou que estariam na prova. “Todas as ferramentas que eles anunciaram que a prova digital teria, como marcar uma questão, sinalizar ou circular uma palavra, apagar essas observações, ir para o mapa de questões e ficar ali tendo acesso mais rápido para trocar de questões, isso também funcionou de maneira eficiente. As imagens eram bem nítidas em toda a prova. Não houve contato algum com o teclado, eu só podia utilizar o mouse e um teclado virtual que era utilizado para fazer o acesso à prova, colocar meus dados e o fiscal poder abrir ou encerrar a aplicação da prova", descreveu.

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Em coletiva realizada na noite deste domingo (31), o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, assumiu que a realização do primeiro Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) Digital teve problemas. O primeiro dia de provas no formato digital ocorreu neste domingo, já o segundo dia do novo modelo ocorrerá em 7 de fevereiro.

"Tivemos alguns problemas? Tivemos. Mas todo processo novo, inédito, está sujeito a obstáculos, a empecilhos", afirmou Lopes. Em Belo Horizonte-MG, estudantes esperaram até duas horas para o início da prova. No Distrito Federal, os candidatos foram dispensados depois de um erro no sistema. Já no Amapá, o Instituto Federal, único local de aplicação no estado, foi interditado pela Defesa Civil por problemas estruturais. 

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Segundo o presidente do Inep, quem foi prejudicado e não conseguiu fazer a prova poderá comparecer no domingo que vem e pedir reaplicação apenas do primeiro dia. Ele também pode optar por não fazer a segunda prova e pedir reaplicação dos dois dias, em 23 e 24 de fevereiro.

“A gente observa elogios de quem fez a prova. Gostou da experiência. É isso que a gente quer, um sistema amigável em que a pessoa sinta confiança”, completou o presidente do Inep.

Pernambuco registrou uma abstenção de 63,9% no primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) Digital, realizado neste domingo (31). Apesar de elevado, o número ainda foi abaixo da média nacional, que ficou em 68,1%.

O estado teve 2,7 mil pessoas inscritas para fazer a prova. Dessas, 1.095 estiveram presentes, o equivalente a 36,1%. Os demais 1.604 não compareceram. Os dados são considerados preliminares.

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O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, afirmou que o número de abstenção do país está ligado à pandemia da Covid-19. "A gente entende que isso é muito em função da pandemia. Alguns locais estão em lockdown, as pessoas não saíram de suas casas para fazer a prova", disse em coletiva de imprensa na noite deste domingo.

Projeto piloto desenvolvido pelo Inep, o Enem Digital registrou mais de 96 mil inscritos. No Amazonas, 2.896 candidatos não puderam fazer o modelo digital em virtude dos aumentos de casos de Covid-19 no Estado. Os amazonenses serão direcionados à reaplicação do Enem impresso, nos dias 23 e 24 de fevereiro. 

No primeiro dia do Enem Digital, os candidatos responderam 90 questões - em computadores - distribuídas nas áreas de Ciências Humanas, Linguagens, além da redação, que será feita à mão, no formato tradicional. Já no dia 7 de fevereiro, segunda etapa da aplicação, os estudantes terão 90 quesitos de Ciências da Natureza e matemática. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), até 2026 o Enem passará a ser complementarmente digital.

O primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) Digital, realizado neste domingo (31), teve provas de Linguagens e Ciências Humanas, além da redação. Para o professor Marcos Otoch, as questões que abordavam tanto filosofia quanto sociologia estavam fáceis.

"Prova tranquila para o fera que se preparou. As temáticas abordadas são temáticas recorrentes", disse. "Foram questões fáceis, muitas vezes com textos de apoio que contêm a resposta", completou.

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Entre os assuntos abordados, o professor destaca filosofia medieval, sofistas e democracia. "São conteúdos que todos os anos se fazem presentes na parte de filosofia e sociologia ", afirmou Otoch.

Em entrevista ao LeiaJá, o professor Athur Lira também fez uma análise da prova. Ouça o comentário do docente no áudio a seguir:

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A prova de Linguagens do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) Digital estava mais fácil do que na versão impressa, segundo a professora Lourdes Ribeiro. Aplicada neste domingo (31), a avaliação contou com 90 questões, de Ciências Humanas, Linguagens, além de uma redação.

De acordo com Lourdes, as questões foram menores, mais fáceis de interpretar e com assuntos de cunho social. "Caiu questão de corrupção, escravidão. Novamente o enem fazendo sue papel de alfinetar, digamos assim, as mazelas sociais", disse a docente.

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Já o professor Eduardo Pereira identificou que a prova do Enem Digital foi bem elaborada e com questões bem distribuídas. "Os textos foram muito próximos do cotidiano do aluno e para ter uma resposta os candidatos precisam ter conhecimento de mundo. A prova é um convite ao aluno que é um bom leitor", explicou.

O primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) Digital teve uma abstenção de 68,1%. Alarmante, o número foi divulgado em coletiva do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), na noite deste domingo (31). Segundo Alexandre Lopes, presidente do Inep, o número elevado de ausências se deve à pandemia da Covid-19.

"O índice de abstenção continua alto, como também esteve no Enem impresso, e a gente entende que isso é muito em função da pandemia. Alguns locais estão em lockdown, as pessoas não saíram de suas casas para fazer a prova”, disse Lopes. Dos 93.079 inscritos, 34.590 estiveram presentes, o que representa 31,9% do total. Já os ausentes foram 58.489. 

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Os dados são considerados preliminares. Não estão incluídos Manaus, que teve a aplicação adiada devido ao aumento de casos de Covid-19, e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá (IFAP), que teve o prédio interditado pela Defesa Civil. Ao todo, 70 participantes foram eliminados.

Projeto piloto desenvolvido pelo Inep, o Enem Digital registrou mais de 96 mil inscritos. No Amazonas, 2.896 candidatos não puderam fazer o modelo digital em virtude dos aumentos de casos de Covid-19 no Estado. Os amazonenses serão direcionados à reaplicação do Enem impresso, nos dias 23 e 24 de fevereiro. 

No primeiro dia do Enem Digital, os candidatos responderam 90 questões - em computadores - distribuídas nas áreas de Ciências Humanas, Linguagens, além da redação, que será feita à mão, no formato tradicional. Já no dia 7 de fevereiro, segunda etapa da aplicação, os estudantes terão 90 quesitos de Ciências da Natureza e matemática. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), até 2026 o Enem passará a ser complementarmente digital.

O Enem Digital foi aplicado neste domingo (31) com questões de Linguagens, redação e Ciências Humanas, em meio a muitas expectativas sobre o funcionamento da plataforma de resposta das provas. O LeiJá ouviu o professor de química Berg Figueiredo, que se inscreveu e fez o Exame Nacional do Ensino Médio, para saber mais sobre suas impressões acerca do novo modelo que substituirá o Enem impresso. Confira: 

LeiaJá: Professor, qual foi a sua primeira impressão acerca do sistema de resolução de questões do Enem Digital?

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Professor Berg: Muito seguro. Para tudo eram utilizados códigos de acesso, tanto do participante como do aplicador da prova. 

LeiaJá: Quais as principais diferenças que você percebeu fazendo uma prova através de um computador?

Professor Berg: Na prova digital há menos cansaço físico, pois você fica mais ereto, não precisa ficar curvado sobre o papel, é um ponto positivo. Um ponto negativo é que há mais desgaste visual, pelo tempo prolongado olhando para uma tela. Pessoas com problemas de visão com certeza vão sofrer mais.

LeiaJá: Há algum ponto na estrutura da plataforma de resposta de questões que você achou ruim ou difícil de utilizar? 

Professor Berg: Eu sempre oriento meus alunos a buscar responder primeiro questões com gráficos e imagens. No Enem Digital, você tem que clicar em cada uma delas para abrir e ver. Acho ruim para a estratégia de resolução de questões. Também achei chato fazer destaques e notas nas questões da prova com o mouse, acho melhor com a caneta ou mesa digital. 

O aluno que não está entrosado com a tecnologia e candidatos de mais idade vão ter dificuldades. A prova em si é intuitiva, com botões de “anterior” e “próximo”; o detalhe são ferramentas como “borracha” e “corrigir”, pois tudo é indicado por símbolos. Também acredito que fazer cálculos com o mouse pode ser difícil. 

LeiaJá: Durante a aplicação das provas tudo correu dentro da normalidade ou houve algum tipo de problema técnico, falha logística, defeito…?

Professor Berg: Na minha sala, três alunos receberam dez minutos de tempo extra por queda de energia em alguns computadores que precisaram ser reiniciados e, por causa disso, a prova terminou às 19h, mas eles ficaram até as 19h10. 

LeiaJá: Nossa equipe percebeu um movimento muito pequeno de estudantes indo fazer as provas, o que dá margem para acreditar, mais uma vez, em uma alta abstenção. Como você vê essa questão?

Professor Berg: Na minha sala tinha 32 computadores, apenas 11 estudantes vieram. 

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Contrariando as expectativas sobre o teor da prova, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) Digital teve uma questão que cobrou a ditadura militar. O projeto piloto teve seu primeiro dia de aplicação neste domingo (31).

De acordo com a professora de história Thais Almeida, os estudantes que ignoraram o assunto e fizeram a versão eletrônica do exame puderam ter algum tipo de prejuízo. "O assunto fugiu de temas polêmicos, como tortura, mas o aluno que não estudou e fez o Enem Digital pode ter sido prejudicado", argumentou a docente. 

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Outra questão não esperada foi a de Era Vargas. "A questão 70 da prova azul abordou o período da ditadura do Estado Novo", explicou Almeida. Isso não é totalmente inesperado, já que a banca de questões não foi alterada. "Os alunso não deveriam esperar mudanças bruscas no tipo de abordagem porque a banca de questões não mudou, então havia dúvida se certos temas cairiam ou não. Mas caindo, a gente já esperava que a abordagem não seria diferente", pontuou.

Projeto piloto desenvolvido pelo Inep, o Enem Digital registrou mais de 96 mil inscritos. Segundo a organização da prova, 93.217 inscritos deverão participar do Exame em 104 cidades, uma vez que 2.896 candidatos do Amazonas não farão o modelo digital, em virtude dos aumentos nos casos do novo coronavírus no Estado. Os amazonenses serão direcionados à reaplicação do Enem impresso, nos dias 23 e 24 de fevereiro.

No primeiro dia do Enem Digital, os candidatos respondem 90 questões - em computadores - distribuídas nas áreas de Ciências Humanas, Linguagens, além da redação, que será feita à mão, no formato tradicional. Já no dia 7 de fevereiro, segunda etapa da aplicação, os estudantes terão 90 quesitos de Ciências da Natureza e matemática. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), até 2026 o Enem passará a ser complementarmente digital.

Para professoras ouvidas pelo LeiaJá, o tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) Digital foi mais fácil de ser desenvolvido do que o da versão impressa. Aplicada neste domingo (31), a redação teve como tema "O desafio de reduzir as desigualdades entre as regiões do Brasil". A redação do Enem impresso foi aplicada em 17 de janeiro com a temática "O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira".

Segundo a professora de redação Loures Ribeiro, a desigualdade entre regiões é mais próxima da grande maioria dos candidatos. "É um tema mais fácil devido à parte desfavorecida da sociedade vivenciar isso de perto. Acho que é mais próximo da realidade da grande maioria. Também acredito que as referências para eles [os candidatos] seriam melhores", opinou.

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Opinião semelhante foi apresentada pela professora de redação Amanda Batista. "Bem mais fácil. Uma realidade que muitos jovens vivenciam de perto, principalmente as desigualdade entre as regiões interioranas, periféricas, ribeirinhas, que enfrentam isso de forma mais latente", analisou.

Para a professora de redação Beth Andrade, os dois temas abordavam questões recorrentes nos últimos anos. "A questão da desigualdade sempre existiu. A saúde mental ganhou uma ascensão muito grande devido à pandemia", afirmou.

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou, na noite deste domingo (31), os cadernos de questões da versão digital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Os candidatos enfrentaram questões de Ciências Humanas, Linguagens, além da redação. Confira os quesitos cobrados.

No dia 1º de fevereiro, será realizada a segunda etapa do Exame, em que os estudantes terão questões de Ciência da Natureza e matemática. De acordo com o Inep, os gabaritos deverão ser publicados em até três dias úteis.

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