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O presidente Barack Obama saudou nesta sexta-feira a decisão de Escócia de permanecer parte do Reino Unido. "Por meio do debate, discussões e deliberações apaixonadas e pacíficas, eles se lembraram das enormes contribuições da Escócia para o Reino Unido e para o mundo e se declararam a favor de manter a Escócia no Reino Unido", declarou Obama em comunicado.

Ele também parabenizou o povo escocês por seu "amplo e ativo exercício da democracia". Os eleitores escoceses rejeitaram a independência na quinta-feira, quando 55% disseram "não" no referendo.

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"Não temos aliado mais próximos do que o Reino Unido e queremos dar continuidade ao nosso relacionamento especial com todo o povo do Reino Unido e da Irlanda do Norte à medida que abordamos os desafios que o mundo enfrenta hoje", disse o presidente. Antes da votação, Obama disse que os Estados Unidos preferiam que a Escócia continuasse a pertencer ao Reino Unido. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

Pesquisa de boca de urna realizada pelo instituto YouGov mostra que a Escócia deve seguir como parte do Reino Unido. Segundo o levantamento divulgado há instantes, 54% dos eleitores que votaram nesta quinta-feira escolheram o "não" à independência escocesa. O apoio ao movimento separatista contou com 46% dos eleitores.

A pesquisa foi divulgada há pouco pela emissora Sky News e mostra ligeira vantagem do movimento unionista na comparação com as últimas pesquisas eleitorais. Levantamentos feitos antes do referendo mostravam o movimento unionista com 52% dos eleitores e 48% de apoio à independência.

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A dois dias do referendo sobre a independência da Escócia do Reino Unido, os grupos defensores e contrários à cisão tentavam convencer eleitores indecisos. O grupo contrário à independência argumenta que a separação pode levar a economia a entrar em parafuso, enquanto os defensores do "sim" acusam seus oponentes de alarmismo.

Após uma pesquisa indicar um aumento das intenções de voto para o "sim", a campanha pelo "não" luta para persuadir a polução de que a Escócia vai conquistar mais autonomia se não se separar do Reino Unido.

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O primeiro-ministro David Cameron, o líder dos Trabalhistas Ed Miliband e Nick Clegg, do Partido Liberal Democrata, assinaram um compromisso nesta terça-feira, publicado no jornal Daily Record, prometendo aos escoceses "novos amplos poderes", o que inclui autoridade fiscal, se eles escolherem o "não".

Douglas Alexander, político do Partido Trabalhista, disse que o voto no "não" significa "mudanças mais rápidas, melhores e mais seguras para a Escócia", enquanto a independência levaria a "riscos, incertezas e custos". "A apenas 48 horas do referendo, eles não podem sequer nos dizer qual moeda usarão", disse Alexander aos partidários do "não" no bairro financeiro de Edimburgo.

O governo pró-independência escocês diz que a Escócia vai continuar a usar a libra esterlina, mas o governo britânico insiste que não vai concordar com a união monetária.

A campanha pelo "sim" diz que as promessas de novos poderes são vagas e revelam o desespero dos partidários do "não".

"Esta oferta desesperada de última hora não vai dissuadir o povo da Escócia de que tem uma enorme oportunidade de tomar o futuro do país nas mãos na próxima quinta-feira", declarou o primeiro-ministro escocês, Alex Salmond, à BBC.

Pesquisas de opinião sugerem que o resultado será apertado e que as centenas de milhares de eleitores que ainda não decidiram por um dos lados podem determinar se a Escócia vai deixar ou não a união de 307 anos com a Inglaterra.

Para alguns eleitores, as preocupações com a insegurança econômica e a perda de empregos são razões fortes o bastante para rejeitar a independência.

O empresário do setor imobiliário Alex Watts diz que investidores internacionais estão colocando em espera projetos e compras na Escócia por causa da incerteza sobre a votação. "O que a indústria imobiliária na Escócia precisa é mais certeza e estabilidade", disse ele. "Por que deveríamos correr o risco? A Escócia não é o único lugar para se investir."

Outras pessoas, porém, dizem que a campanha negativa dos políticos favoráveis ao "não" os levaram a escolher o "sim".

"Em vez de dizer por que deveríamos ficar juntos, eles estão tentando nos assustar para que não nos separemos", disse Mike Smith, que vende produtos de couro numa barraca na Royal Mile, em Edimburgo. "Se é isso que eles estão fazendo agora, o que farão no restante do tempo?" Fonte: Associated Press.

A alguns dias do referendo sobre a independência da Escócia, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, pediu aos votantes que apoiem a união do Reino Unido. Em um artigo para o jornal Daily Mail, Cameron defendeu que os escoceses permaneçam em território britânico e mantenham a união intacta.

"O Reino Unido é um país precioso e especial. Isto é o que está em jogo", disse o premiê. "Portanto, não se deve deixar que ninguém na Escócia tenha a menor dúvida: nós queremos desesperadamente que vocês fiquem, não queremos que esta família de nações seja dividida".

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Em uma frente unida, Cameron e líderes dos outros dois principais partidos políticos cancelaram suas agendas para fazer campanha na Escócia. O referendo acontece no dia 18 de setembro. Fonte: Dow Jones Newswires.

A apenas 11 dias do plebiscito sobre a independência da Escócia, pesquisa divulgada neste domingo mostra virada das intenções de voto. Levantamento feito pelo instituto YouGov para o jornal The Times mostra pela primeira vez a liderança do movimento independentista com apoio de 47% dos entrevistados. O grupo que deseja que o país continue parte do Reino Unido é composto por 45% dos consultados. Há ainda 8% de indecisos.

Em menos de duas semanas, escoceses irão às urnas para decidir se continuam ou não parte do Reino Unido - união política de Inglaterra, Escócia, Gales e Irlanda do Norte. Na reta final da campanha, o "sim" pela independência conseguiu reverter o quadro desfavorável e agora aparece com a maioria das intenções de voto. Mesmo com alguns temas indefinidos - como a manutenção da libra esterlina como moeda, os independentistas têm conquistado apoio em meio à insatisfação com as políticas decididas pelo governo em Londres.

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A pesquisa divulgada neste domingo foi realizada entre os dias 2 e 6 de setembro. Há exatamente um mês, o quadro era completamente diferente: o levantamento divulgado em 7 de agosto mostrava grande vantagem para o "não" à separação, que contava com o apoio de 55% dos entrevistados, contra 35% pelo "sim". Na ocasião, 11% estavam indecisos.

Trabalhistas

Pesquisas qualitativas mostram que a maioria dos que apoiam o "sim" são os fiéis eleitores do Partido Nacional da Escócia (SNP, na sigla em inglês) - movimento que tem a independência como principal bandeira. Além disso, os independentistas estariam começando a receber apoio de alguns eleitores insatisfeitos do Partido Trabalhista, grupo de centro-esquerda que atualmente é oposição ao governo do Partido Conservador de David Cameron.

Analistas políticos concordam que os trabalhistas insatisfeitos viraram o principal alvo da campanha nos últimos dias antes do plebiscito. O "sim" tem veiculado forte crítica às políticas do governo Cameron que estariam prejudicando os escoceses.

Em um artigo publicado neste domingo no jornal Mirror, o ex-primeiro-ministro trabalhista Gordon Brown culpou o Partido Conservador pela dificuldade da campanha do "não". Ele argumenta que a campanha pela manutenção da Escócia como parte do Reino Unido tem sido dificultada pelas políticas de Cameron, como o corte dos subsídios para compra da casa própria e dos impostos para os mais ricos. Para o ex-primeiro-ministro, essas decisões têm gerado "raiva" nos escoceses que, por isso, se voltam contra o Reino Unido.

Apesar das divergências entre alguns políticos, os dois principais partidos do Reino Unido - o governista Partido Conservador e o oposicionista Partido Trabalhista - apoiam em conjunto o "não" e querem que a Escócia siga parte do Reino Unido

Além de criticar as decisões de Londres, a campanha pelo "sim" tem defendido que as grandes reservas de petróleo transformarão a Escócia independente em um dos países mais ricos do mundo. O movimento pelo "não" argumenta que o país poderá ter graves problemas econômicos caso deixe o Reino Unido, como a impossibilidade de usar a libra esterlina e o euro, porque a Escócia não teria entrada automática na União Europeia. Especialistas dizem que seria preciso esperar pelo menos cinco anos para o país tentar ingressar na UE. (Fernando Nakagawa, Enviado especial - fernando.nakagawa@estadao.com)

O cantor Mick Jagger, o astrofísico Mick Jagger e cerca de 200 personalidades, em sua maioria britânicas, publicaram nesta quinta-feira uma carta pedindo à Escócia que não se torne independente do Reino Unido no referendo de 18 de setembro.

"A decisão de sair de nosso país compartilhado é, certamente, apenas sua", começa a breve carta.

"No entanto, a decisão terá um grande impacto sobre todos nós no Reino Unido", avisaram.

"Queremos que saibam o quanto apreciamos nossos laços de cidadania com vocês e expressar nossa esperança de que votem a favor de renová-los".

"O que nos une é maior que o que nos divide. Vamos ficar juntos", conclui o texto.

Além dos citados, assinam o texto atores como Michael Douglas, Judi Dench, Helena Bonham-Carter, Steve Coogan e Terry Jones (do grupo Monty Python) e os músicos Sting, David Gilmour (Pink Floyd), Bryan Ferry, Cliff Richard, e Andrew Lloyd-Weber (compositor e produtor de 'O Fantasma da Ópera', 'Cats', 'Evita').

Também figuram os atletas Steve Redgrave (remo, medalha de ouro em cinco Jogos Olímpicos consecutivos), Ian Rush (o maior goleador da história do Liverpool) e Jonathan Edwards (campeão olímpico, mundial e europeu de salto triplo).

Entre os signatários também há celebridades escocesas, como o jogador de rugby Kenny Logan ou a atriz Louise Linton.

O que todos têm em comum é que não poderão votar no referendo, aberto apenas aos residentes da Escócia com mais de 16 anos, cerca de 4 milhões de pessoas.

Um porta-voz da campanha a favor da independência comemorou ironicamente a carta, afirmando que é "formidável saber que a Escócia tem tantos amigos e admiradores".

"Sabemos que seguirão gostando de nós e nos admirando quando tivermos votado 'sim' no dia 18 de setembro", acrescentou.

Os Jogos da Commonwealth mal começaram em Glasgow (Escócia) e dois esportistas já foram pegos em exames antidoping. Depois de um halterofilista paralímpico da Índia ser afastado na quinta-feira, nesta sexta foi revelado caso de doping do galês Rhys Williams, campeão europeu dos 400 metros com barreiras.

Williams é co-capitão da equipe de atletismo do País de Gales e foi pego em exame antidoping realizado no dia 11 de julho, na etapa de Glasgow da Diamond League, quando ficou no sexto lugar.

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Campeã da Europa em 2012, Williams foi suspenso preventivamente pela IAAF (Associação das Federações Internacionais de Atletismo, na sigla em inglês) e não pode participar dos Jogos da Commonwealth.

"Estou absolutamente devastado com a notícia desta violação da legislação antidoping, que veio como um grande choque para mim. De início, eu gostaria de afirmar que não tomei qualquer conhecimento com substância proibida. Como um atleta profissional, eu sempre apoiei e tenho sido um defensor do esporte limpo", garantiu.

Na semana passada, seu companheiro na equipe galesa de atletismo Gareth Warburton, que competiria nos 800m, também foi suspenso preventivamente por testar positivo para substância dopante. A federação local de atletismo se disse chocada com o segundo caso seguido e disso que irá conduzir uma investigação interna.

A escritora britânica criadora da saga "Harry Potter", J.K Rowling, anunciou nesta quarta-feira que doou 1,6 milhão de dólares para a campanha "Melhor juntos", que se opõe à independência da Escócia no referendo de 18 de setembro.

A escritora inglesa, que vive em Edimburgo há 21 anos e por isso poderá votar — ao contrário dos escoceses que vivem na Inglaterra ou no exterior -, expôs em seu site os motivos da doação.

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"Por residência, matrimônio e por gratidão por tudo que este país [Escócia] me deu, minha lealdade à Escócia é total, e com esse espírito ouvi nos últimos meses os argumentos e contra-argumentos" sobre a separação do Reino Unido.

"Minhas dúvidas em abraçar a independência não têm a ver com a fala de fé no incrível povo da Escócia e seus êxitos. A simples verdade é que a Escócia está sujeita às mesmas pressões do século XXI que o resto del mundo [...] Quanto mais ouço os partidários do 'sim', mais me preocupa a minimização e, inclusive, a negação dos riscos".

"Quando o Royal Bank of Scotland teve de ser salvo da falência, pertencer ao Reino Unido nos salvou da catástrofe econômica", escreveu ainda a autora.

O gesto da escritora pode induzir a um maior envolvimento das celebridades no referendo, até agora bem tímido.

O ator Sean Connery é fervoroso partidário da independência, e o cantor inglês David Bowie e o ex-técnico de futebol, Alex Ferguson, escocês, ambos partidários do "não", eram até agora as únicas celebridades que deram voz a sua opinião.

O ex-agente norte-americano Edward Snowden, responsável pelo vazamento dos documentos que expuseram os abusos das ações de espionagem da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês), foi empossado no posto de reitor da Universidade de Glasgow em cerimônia realizada hoje.

Por meio de um link de vídeo, Snowden disse aos estudantes que continuaria seguindo o ideal de que "se acreditamos em algo devemos lutar por isso". Ainda de acordo com ele, "em uma democracia as pessoas têm o direito de saber quais são as políticas de seus governos".

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Depois de vazar os documentos da NSA, Snowden fugiu dos EUA e recebeu asilo na Rússia. Em fevereiro, os alunos da Universidade de Glasgow o elegeram reitor, uma posição simbólica de representação dos estudantes. Ainda assim, é improvável que Snowden visite Glasgow na condição de reitor, pois o Reino Unido mantém um tratado de extradição com os EUA e seus serviços de espionagem atuaram em conjunto em diversos dos abusos denunciados pelo ex-agente. Fonte: Associated Press.

Se a população na Escócia decidir pela independência, a Fitch Ratings irá revisar o rating AA+ do Reino Unido, informou a agência de classificação de risco. A resposta da Fitch dependeria do acordo entre escoceses e britânicos.

Em relatório, a Fitch esclareceu que a separação da Escócia traria implicações sobre o restante do Reino Unido. Ainda que esse evento traga riscos apenas moderados para a dívida pública, as finanças externas, o câmbio e o setor bancário, é um assunto que mereceria uma análise mais próxima, disse.

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"O voto 'sim' seria seguido por um período de transição, no qual muitos detalhes precisariam ser acertados, desde questões políticas e legais a econômicas, financeiras e comerciais. Nós esperaríamos que essa transição seria gerenciada cautelosamente, evitando deslocamentos financeiros", afirmou.

Em uma avaliação preliminar, em outubro de 2012, a Fitch disse que a independência escocesa seria neutra para o rating do Reino Unido. No entanto, na época a agência assumiu que não haveria impacto na dívida bruta pública, "algo que agora parece muito improvável".

Recentemente, o governo britânico declarou que no caso da independência da Escócia ele continuará a honrar as emissões de dívida, o que levaria a um aumento de 9,5% na dívida pública bruta sobre o Produto Interno Bruto (PIB). "Como enfatizamos anteriormente, a dívida bruta do Reino Unido teria que ser menor que o nível atual e em queda estável antes de qualquer retorno ao 'AAA', um prospecto que seria adiado por tal choque na dívida", alertou.

Ainda assim, a Fitch Ratings esclareceu que a expectativa da agência, com base nas últimas pesquisas de opinião, é de que a população da Escócia rejeite o pedido de independência no referendo de setembro.

O ex-técnico da Agência Nacional de Segurança (NSA) dos Estados Unidos Edward Snowden, acusado de espionagem em seu país, foi eleito reitor da Universidade escocesa de Glasgow, anunciou nesta terça-feira a instituição em seu Twitter.

Edward Snowden havia aceitado o convite de um grupo de estudantes para se candidatar a este cargo.

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Ele superou o campeão de ciclismo escocês Graeme Obree, o escritor Alan Bissett e o sacerdote Kelvin Holdsworth,e sucederá o ex-líder do partido liberal democrata britânico, Charles Kennedy.

Entre os reitores precedentes estão Winnie Mandela e o israelense Mordechai Vanunu. "Estamos contentes de ver Edward Snowden eleito reitor da Universidade de Glasgow", escreveu em um comunicado o grupo de estudantes que o convidou. "Temos uma grande e nobre tradição de fazer declarações importantes através de nossos reitores", continuou o grupo.

Com esta eleição, "mostramos a Edward Snowden e a outros denunciantes corajosos que nós estamos com eles, onde quer que estejam". "Nas próximas semanas, vamos continuar a fazer campanha para que a NSA e o GCHQ parem seus ataques contra o nosso direito fundamental à privacidade e para que Edward Snowden seja reconhecido como um denunciante corajoso em vez de traidor", insistiu.

A universidade indicou que a principal função do reitor era a de "representar os interesses dos alunos" e que "a escolha do reitor é inteiramente de responsabilidade dos alunos". O americano Edward Snowden, que fez revelações sobre a NSA, recebe asilo político na Rússia, depois de mais de um mês na zona de trânsito do aeroporto de Moscou.

O ex-técnico da NSA não fez nenhuma aparição pública desde que recebeu asilo.

A Universidade de Glasgow informou que Edward Snowden é um dos candidatos à eleição para o cargo de reitor, o representante dos estudantes na gestão universitária.

O ex-analista terceirizado da Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos vazou documentos que mostram detalhes dos programas de espionagem norte-americanos. O homem que é considerado um herói por muitos e um traidor por outros recebeu asilo provisório na Rússia.

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Os estudantes de Glasgow disseram ter entrado em contato com Snowden por meio de seus advogados e que ele concordou com a candidatura. Nesta terça-feira, a universidade informou que os demais candidatos são o ciclista Graeme Obree, o escritor Alan Bissett e Kelvin Holdsworth, o reitor da Catedral de St. Mary, em Glasgow. A votação acontece nos dias 17 e 18 de fevereiro.

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O chefe de Governo da Escócia, Alex Salmond, apresentou nesta terça-feira em Glasgow o "livro branco", projeto para independência do país. O texto que responde a 650 questões sobre uma eventual separação e assegura que a independência trará mais prosperidade e igualdade econômica para a província britânica de 5,2 milhões de habitantes.

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Segundo Salmond, antes de destacar que a ruptura com a Inglaterra, Gales e Irlanda após 300 anos de união permitiria a luta contra o legado de dívida e desigualdade social imposto pelas políticas de Londres. Um guia que detalha pela primeira vez os planos de Edimburgo para a moeda, regime fiscal, educação e políticas de bem-estar no caso de vitória do "sim" no referendo marcado para 18 de setembro de 2014, também foi divulgado.

Uma Escócia independente continuará a usar a libra como moeda, permanecerá na União Europeia (UE) e fará parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), assegurou o governo ao divulgar o primeiro plano detalhado sobre o futuro político escocês como nação independente do Reino Unido.

O plano elaborado pelo governo do primeiro-ministro Alex Salmond delineia as maneiras como a Escócia poderia prosperar como nação caso a independência seja aprovada pelos eleitores escoceses em referendo a ser realizado em 18 de setembro de 2014. Segundo os autores do documento de 670 páginas, a independência fará da Escócia um país mais democrático e próspero.

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A Escócia é parte integrante do Reino Unido, mas tem seu próprio Parlamento desde 1999 e obteve autonomia para criar suas leis locais próprias.

A independência é apoiada pelo governista Partido Nacional Escocês. Trabalhistas e conservadores, ambos de oposição ao governo, são contra a independência.

Se os escoceses responderem "sim" no referendo de setembro do ano que vem, a Escócia se tornará independente em 24 de março de 2016. A data marca o aniversário da União das Coroas da Inglaterra e da Escócia, ocorrida em 1603.

"A decisão caberá ao povo da Escócia. O futuro da Escócia está nas mãos dos escoceses", declarou Salmond ao apresentar o plano formal de independência.

Nos últimos três anos, pesquisas de opinião têm mostrado que o apoio à independência oscila entre 25% e 30%, enquanto a preferência pela permanência da Escócia no Reino Unido varia entre 45% e 50%. O porcentual de eleitores indecisos, no entanto, é bastante elevado. A votação será aberta a todos os residentes na Escócia. Fonte: Associated Press.

Um helicóptero com 18 trabalhadores de plataforma de petróleo caiu no mar do Norte, e três pessoas continuavam desaparecidas no meio da noite, informou a Guarda Costeira escocesa nesta sexta-feira. O alerta foi dado por volta das 18h30 (14h30 de Brasília), e equipes de busca aéreas e marítimas foram enviadas para a região, ao longo das ilhas Shetland.

O helicóptero, um Super Puma da empresa CHC que trabalha para a empresa francesa Total, deixou a plataforma Borgsten Dolphin e se dirigia para o aeroporto de Sumburgh, nas Shetlands, quando caiu a cerca de três quilômetros de seu destino.

"No momento, 15 pessoas foram resgatadas, e três continuam desaparecidas", declarou um porta-voz da Guarda Costeira no fim da noite. "As pessoas envolvidas (no acidente) ficaram todas feridas em diferentes graus. Ninguém saiu totalmente ileso", acrescentou.

As buscas, realizadas por helicópteros e barcos, seguiam noite adentro. Nos últimos anos, vários helicópteros que operam no mar do Norte estiveram envolvidos em acidentes similares.

Em maio passado, 14 passageiros de um Super Puma foram recuperados, depois que o aparelho em que viajavam sofreu um grave acidente ao longo da costa de Aberdeen, na Escócia.

Em abril de 2009, 16 homens morreram no mar, em um acidente provocado por uma falha mecânica. O Super Puma em que estavam tinha acabado de deixar uma plataforma petroleira da BP rumo a Aberdeen.

O papa Bento XVI foi informado de suposta conduta inapropriada do mais alto clérigo católico da Grã-Bretanha, que deve participar da escolha do sucessor do pontífice no próximo mês, informou o Vaticano neste domingo.

O cardeal Keith O'Brien, líder da Igreja Católica na Escócia, nega as alegações feitas por três sacerdotes e um ex-padre, que foram direcionadas para Roma uma semana antes da renúncia de Bento XVI, em 11 de fevereiro, de acordo com o jornal The Observer.

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"O papa está ciente do problema e a questão agora está em suas mãos", afirmou a jornalistas o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, quando questionado sobre a reportagem do jornal britânico. Um porta-voz de O'Brien disse que as alegações foram contestadas.

Os três sacerdotes e o ex-padre, que são da diocese de St. Andrews e Edimburgo, na Escócia, relataram ao embaixador do Vaticano na Grã-Bretanha, Antonio Mennini, que o cardeal O'Brien cometeu "atos inapropriados" 33 anos atrás, de acordo com o jornal The Observer. Um deles declarou que havia recebido atenção indesejada do cardeal, enquanto outro relatou que O'Brien teria aproveitado orações noturnas para estabelecer contatos inadequados, revelou a publicação.

O cardeal escocês deve votar no próximo conclave papal, previsto para acontecer em março. Os padres que encaminharam a denúncia ao Vaticano exigem a renúncia de O'Brien, temendo que o caso não seja devidamente analisado, caso ele receba autorização para viajar para Roma.

Já o cardeal Cormac Murphy-O'Connor, ex-arcebispo de Westminster e ex-diretor da Igreja Católica na Inglaterra e no País de Gales, afirmou que O'Brien não deve ser impedido de ajudar a escolher o próximo papa. As informações são da Dow Jones.

O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, e o primeiro-ministro escocês, Alex Salmond, assinaram o acordo para a realização do referendo sobre a independência da Escócia nesta segunda-feira. Eles encontraram-se em Edimburgo para aprovar a consulta pública, que ocorrerá em 2014.

Em discurso que será proferido ainda nesta segunda-feira, Cameron elogiará o governo da Escócia por aprovar um "decisivo, justo e legal" referendo, que agora coloca nas mãos do povo a decisão de separar a Escócia ou permanecer no Reino Unido.

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O governo britânico pressionou para que a votação seja realizada antes de 2014, pois pesquisas de opinião mostram que menos de um terço dos escoceses atualmente aprovam a autonomia. Autoridades de Londres e Edimburgo reuniram-se durante semanas para acertar os detalhes do acordo.

"Isso marca o início de um capítulo importante na história da Escócia e permitirá que os verdadeiros debates comecem", dirá Cameron, de acordo com o discurso divulgado pelo seu gabinete. As informações são da Associated Press.

O governo da Escócia anunciou nesta quarta-feira planos para legalizar o casamento entre casais do mesmo sexo. A vice-primeira-ministra, Nicola Sturgeon, disse que a legislação que permite o casamento gay será apresentada em breve.

A medida tem o apoio dos principais partidos políticos escoceses. Ela segue uma consulta pública sobre o assunto. Se a legislação for aprovada, a Escócia será a primeira parte do Reino Unido a permitir uniões homossexuais.

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O governo do Reino Unido também conduziu uma consulta pública sobre a legalização, que tem o apoio do primeiro-ministro David Cameron. Mas as autoridades britânicas estão aguardando os resultados para assim saber a opinião pública antes de avançar na questão. As informações são da Associated Press.

O líbio Abdelbaset Ali Mohmet al-Megrahi, único condenado pelo atentado a bomba de Lockerbie, em 1988, que matou 270 pessoas, morreu neste domingo, segundo afirmou seu irmão, Abdelhakim al-Megrahi.

Médicos ainda vão determinar a causa da morte. Megrahi, de 60 anos, sofria de câncer de próstata e foi hospitalizado por alguns dias em abril, mas depois foi liberado para voltar para casa. Mesmo assim, em 16 de abril Abdelhakim disse que os dias do seu irmão estavam "contados".

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Megrahi foi condenado em 2001 por um tribunal da Escócia pelo ataque ao voo 103 da Pan Am sobre a cidade de Lockerbie. Em 2009, ele foi libertado por razões humanitárias, após médicos afirmarem que ele tinha apenas três meses de vida. Ele foi recebido como herói quando voltou para a Líbia, na época controlada pelo ditador Muamar Kadafi.

O fato de Megrahi ter vivido muito mais tempo do que os médicos previram provocou indignação no Reino Unido e nos Estados Unidos. No segundo aniversário da sua libertação, em 20 de agosto de 2009, o governo escocês insistiu que a decisão de soltá-lo era justificável. Mas o primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse que a medida foi um "erro terrível".

A maioria dos mortos no atentado de Lockerbie era norte-americana. Todos os 259 passageiros e tripulantes do voo morreram, além de 11 pessoas que estavam em solo. Megrahi sempre alegou inocência. As informações são da Dow Jones.

Dois pandas gigantes da China chegaram neste domingo à Escócia, onde serão os primeiros animais dessa espécie a viverem em um zoológico britânico em mais de duas décadas. O casal de pandas, um macho chamado Yang Guang (Raio de Sol), e uma fêmea chamada Tian Tian (Doçura), têm oito anos e chegaram ao Aeroporto de Edimburgo em voo de um Boeing 777 fretado da Federal Express, chamado "Expresso Panda".

Os pandas são da província chinesa de Sichuan e deverão viver dez anos no Zoológico de Edimburgo, onde os funcionários esperam que eles tenham crias. A fêmea teve dois filhotes no passado e o macho também já foi pai de filhotes, embora com outra fêmea.

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A chegada dos pandas gigantes à Escócia marca o começo de uma parceria de pesquisas sobre os animais entre a China e a Grã-Bretanha. A China às vezes dá de presente ou empresta a países amigos um casal de pandas. Os ursos amistosos são considerado um tesouro nacional pelos chineses.

"A chegada do casal de pandas mostra que podemos cooperar de maneira próxima com a China não apenas no comércio, mas em uma ampla gama de assuntos ambientais e culturais", disse o vice-primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Nick Clegg.

A Real Sociedade dos Zoológicos da Escócia pagará 600 mil libras (US$ 935 mil) por ano ao governo da China pelo empréstimo de Raio de Sol e Doçura. Nessa soma, não está incluída a importação de bambu, alimentos dos ursos chineses, que será trazido da Holanda.

As informações são da Associated Press.

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