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Muito além de um escultor. Muito além de um pintor ou de um ceramista. De um desenhista, gravurista ou um poeta. Abelardo da Hora, do alto dos seus 89 anos, continua sem descanso a produção artística que o tornou conhecido no Brasil e no mundo. Diariamente se dedica à criação artística em sua casa, que é uma verdadeira galeria de arte, com dezenas de peças que fazem o visitante imergir no universo anguloso, sensual e crítico da sua obra.

Uma sucessão presidencial imprevisível, agora marcada pela perplexidade e por uma tragédia sem comparação possível no passado da República brasileira. Para pesquisadores que acompanham a política e a história do Brasil, esse é o cenário em que a morte do candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, lança a política do País.

O destino da campanha passa a depender de uma eventual substituição da candidatura do político pernambucano por Marina Silva, admitem. Mas, mesmo esse cenário não é certo, reconhecem. "Equivalente a isso, só (a morte de) Tancredo (Neves, presidente eleito indiretamente em 1985, que, internado antes da posse, morreu sem assumir o mandato)", afirmou a historiadora Maria Celina D'Araújo.

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"Porque já houve outros casos, como (as mortes de) Ulysses (Guimarães, liderança do PMDB que desapareceu em queda de helicóptero no mar, em 1992) e Castelo Branco (ex-presidente militar nos anos 60, durante a ditadura, morto em acidente aéreo em 1967). Mas que tenha tido impacto tão grande, só Tancredo."

A historiadora destacou que Campos era um candidato que poderia "fazer a diferença" no processo sucessório, viabilizando um 2.º turno. "Era um fiel da balança importantíssimo. Agora é difícil avaliar. O partido vai ter de discutir. Não sei se o PSB terá alguém para substituir."

'Marasmo'

O cientista político Luiz Werneck Vianna disse não se recordar de episódio semelhante na República. "A eleição já está um marasmo danado, um desencanto generalizado", disse. "Sem uma candidatura influente no Nordeste, a campanha fica ainda mais desinteressante." Para Vianna, o processo eleitoral já precisava, "imperativamente, urgentemente", de algo para movimentá-lo mesmo antes da morte de Campos.

"Só duas candidaturas competitivas (Dilma Rousseff, do PT, e Aécio Neves, do PSDB) não satisfazem." Vianna não acha que eventual entrada de Marina, embora importante, vá "eletrizar a campanha". Mas, avalia, se houver outra candidatura pelo PSB, as consequências poderão ser piores.

"Um fantasma ronda a eleição, o desinteresse da população. A impressão que tenho é de que doses cavalares de Dilma vão torná-la ainda mais desinteressada." O pesquisador disse que Campos era "um candidato que sabia conciliar interesses". "Não é o caso de Marina. Se ela se tornar candidata, para ter um bom desempenho vai ter de limar muitas arestas, não só com o agronegócio", disse. "Diante do cenário, só poderes mediúnicos podem garantir previsibilidade."

O historiador José Murilo de Carvalho lembrou outros políticos cujas mortes tiveram impacto na história. Citou os presidentes Afonso Pena, na República Velha, Getúlio Vargas, que se suicidou em 1954, o marechal Costa e Silva, vítima de derrame cerebral em 1969, e Tancredo Neves. "A morte de Tancredo foi a mais sofrida, a de Getúlio foi a mais impactante."

"A de Tancredo não afetou a abertura política, mas os seus rumos; a de Afonso Pena mexeu com a sucessão." Disse, porém, não se recordar da morte de candidato presidencial em campanha. Carvalho considerou difícil prever o que acontecerá.

"Em que isso afeta a reeleição de Dilma?", questionou. "Poderiam dizer que polariza (entre Dilma e Aécio). Mas tem Marina Silva... Se ela se lança, a oposição se mantém dividida. Mas talvez favoreça o 2.º turno. É possível que tenha mais votos que Eduardo. Se ela não se lançar, não sei." Aécio precisará convencer a oposição a se unir em torno dele, opinou. A polarização Dilma-Aécio "naturalmente favorece Dilma". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Integrantes das campanhas de Aécio Neves (PSDB) e de Dilma Rousseff (PT) avaliam que a provável entrada da candidata a vice de Eduardo Campos, Marina Silva, na disputa presidencial exigirá um ajuste nas campanhas.

Já é certo que a estratégia do tucano sofrerá uma guinada. Desde que Aécio se consolidou em segundo lugar nas pesquisas de intenção de votos, ele vinha se concentrando em "olhar para cima e nunca para trás", escolhendo sempre duelar com Dilma, líder nas pesquisas, e encarando o PSB de Campos, em terceiro na corrida, como "carta fora do baralho".

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Mas se Marina assumir a cabeça de chapa, tucanos acreditam que não só será impossível continuar ignorando a corrida dos pessebistas, como avaliam que a ex-ministra tem chances de desbancar Aécio do 2.º turno. Arriscam que ela partiria de um patamar de 15 ou 16 pontos nas sondagens, bem à frente do ex-governador de Pernambuco. O número poderia ainda sofrer uma distorção para cima, avaliam, por conta da superexposição de Marina no noticiário nos próximos dias.

Por ser mais conhecida nacionalmente que Campos e por já ter sido testada na eleição de 2010, quando conquistou cerca de 20 milhões de votos com menos de um minuto de TV, aecistas apostam que Marina poderá retirar não só parte dos eleitores do tucano, mas também parcela do eleitorado de Dilma. Este cenário favoreceria a realização do 2.º turno - ideal para todos os adversários da petista, já que é dela a maior rejeição entre os postulantes. Entretanto, a força de Marina pode ser suficiente também para tirar Aécio do segundo round eleitoral.

Por isso, para tomar as próximas decisões, o PSDB fica a reboque dos movimentos do PSB.

Por enquanto, os primeiros programas de Aécio para o horário eleitoral, que começa na terça-feira, não serão alterados. O motivo é que os filmes iniciais apenas apresentam Aécio como neto do ex-presidente Tancredo Neves, pai de família, marido exemplar, deputado constituinte e governador de Minas Gerais por dois mandatos. Portanto, a nova configuração política em nada afetará a narração da biografia do mineiro na TV.

Potencial

Segundo um integrante da coordenação da campanha de Dilma, o momento é de "dar tempo ao tempo e guardar luto". Em conversas reservadas, no entanto, avaliam que a tragédia envolvendo o candidato do PSB tem potencial para causar uma reviravolta na disputa eleitoral. Os petistas dão como certo que Marina sucederá a Campos como candidata mas ponderam que ainda é cedo para avaliar qual seria o impacto no eleitorado.

Por um lado, apoiadores de Dilma acreditam que Marina, caso confirme a candidatura, terá um período de superexposição na mídia e pode se aproveitar por ser mais conhecida do que Campos e pela comoção nacional em torno da morte do ex-governador de Pernambuco. Por outro, há petistas avaliando que a ausência de Campos pode desencadear disputas internas, fragilizar Marina dentro da aliança PSB/Rede e expor as contradições entre os dois segmentos que compõem o centro da candidatura em assuntos delicados como meio ambiente e agronegócio, principalmente, em Estados onde o PSB se aliou ao PSDB, como é o caso de São Paulo.

Segundo integrantes da campanha dilmista, o programa de estreia no horário eleitoral gratuito deve ter uma homenagem a Campos. O formato ainda não foi definido. Uma ideia é que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de quem Campos foi ministro e aliado, grave um depoimento em tom pessoal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Do início oficial da campanha eleitoral, em 6 de julho, até se acidentar na quarta-feira (13), em Santos, no litoral sul de São Paulo, o candidato Eduardo Campos (PSB) percorreu mais de 36 mil quilômetros em quatro das cinco Regiões do País. Foi o presidenciável que mais viajou, tanto em quilometragem como em número de cidades visitadas. Antes da largada oficial da campanha, já viajava mais que os adversários.

Em abril, sua assessoria chegou a divulgar um plano, não concretizado, para levá-lo às 200 maiores cidades do País até junho, acompanhado de Marina Silva, sua companheira de chapa. Era uma estratégia para vencer a barreira do desconhecimento - fora de seu Estado, Pernambuco, o nome de Campos tinha baixo impacto no eleitor.

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Nas últimas cinco semanas, o candidato esteve em 40 cidades de 15 Estados. Marcou presença em toda a Região Sudeste e em sete Estados do Nordeste. No Sul, só não esteve no Paraná - cancelou uma ida a São José dos Pinhais, no início do mês.

Aproveitando-se do transporte aéreo em jato privado, não se limitou a visitar cidades maiores e investiu em polos regionais. Pousou em aeroportos como os de Juazeiro do Norte (CE), Franca (SP), Pelotas (RS), Patos (PB) e Juiz de Fora (MG). Quase sempre começava suas agendas de campanha com uma entrevista coletiva no próprio aeroporto.

Até a quarta-feira, o número de municípios visitados por Campos superava a soma dos percorridos pelo tucano Aécio Neves (21) e pela petista Dilma Rousseff (16). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai ao Recife para o funeral do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos. Na quarta-feira (13), depois de conversar por telefone com a mãe do candidato do PSB à Presidência, Ana Arraes, o ex-presidente decidiu viajar para Pernambuco.

Lula gravava programas eleitorais para candidatos do PT em uma produtora no bairro da Vila Mariana, em São Paulo, quando recebeu as primeiras notícias, ainda não confirmadas, sobre a queda do avião no qual viajava Eduardo Campos, que foi ministro de Ciência e Tecnologia de seu governo.

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De acordo com pessoas que acompanhavam o ex-presidente Lula em São Paulo, ele interrompeu as gravações e passou a buscar notícias mais precisas sobre o acidente. Quando chegou a confirmação de que todos os passageiros da aeronave, inclusive o candidato do PSB ao Palácio do Planalto, haviam morrido, Lula, extremamente emocionado, telefonou para Ana Arraes e chorou ao telefone.

Ao desligar, ainda consternado, o ex-presidente comentou com as pessoas que acompanhavam a gravação sua tristeza em relação a Ana Arraes, à viúva de Campos, Renata, e aos cinco filhos do ex-governador de Pernambuco. Segundo essas pessoas que estavam com Lula, o ex-presidente não fez comentários sobre possíveis impactos políticos da tragédia.

Dedicação

A tristeza foi manifestada na nota de pesar divulgada na quarta-feira, 13, à tarde pelo Instituto Lula. "O País perde um homem público de rara e extraordinária qualidade. Tive a alegria de contar com sua inteligência e dedicação nos anos em que foi nosso ministro de Ciência e Tecnologia. Ao longo de toda sua vida, Eduardo lutou para tornar o Brasil um país mais justo e digno", diz um trecho da nota.

"O carinho, o respeito e a admiração mútua sempre estiveram presentes em nossa convivência. Nesse momento de dor, eu e Marisa nos solidarizamos com sua mãe, Ana Arraes, sua esposa, Renata, seus filhos e toda a sua família, amigos e companheiros", afirma texto divulgado pelo Instituto Lula.

Depois de orientar sua assessoria sobre a redação da nota, o ex-presidente Lula cancelou todos os compromissos do dia e foi para sua casa, em São Bernardo do Campo. Antes de sair da produtora na Vila Mariana, o ex-presidente ainda lamentou o fato de Campos ter morrido jovem, com apenas 49 anos. O ex-governador fez aniversário no domingo passado.

Mesmo depois de o ex-governador de Pernambuco confirmar a sua candidatura ao Palácio do Planalto e dar início à campanha com fortes críticas ao governo da petista Dilma Rousseff, Lula manifestou a interlocutores que ainda tinha esperança de que Campos estivesse, mais uma vez, no mesmo campo político do PT, fosse no 2.º turno das eleições deste ano, fosse nas próximas disputas. O presidenciável do PSB entregou os cargos que o partido ocupava no governo Dilma em setembro do ano passado.

Na nota divulgada na quarta-feira, 13, o ex-presidente Lula lembra ainda que conheceu Campos por meio de seu avô, Miguel Arraes, e o período em que o ex-governador participou do governo petista como ministro da Ciência e Tecnologia.

"Estou profundamente entristecido com a trágica morte de Eduardo Campos. Um grande amigo e companheiro. Conheci Eduardo através de seu avô, Miguel Arraes, um memorável líder das causas populares de Pernambuco e do Brasil", diz o texto, no qual Lula também lamenta a morte dos outros passageiros da aeronave. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com um terço nas mãos e ainda assustada com o que tinha presenciado, a psicóloga Maria Ester Petimatti contou que estava em sua casa quando um forte estrondo fez tudo ao redor tremer. "Os lustres balançaram, alguma coisa caiu, fazendo muito barulho. Me assustei demais", afirmou na quarta-feira, 13, momentos depois do acidente, próximo de sua casa, no bairro do Boqueirão, em Santos.

Sua primeira reação foi se abaixar. Neste momento, afirmou, a porta da casa voou em sua direção, arrancada pelo impacto da explosão do avião. "Se estivesse em pé, teria morrido."

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A casa onde a psicóloga vive com o pai foi uma das mais danificadas pelo acidente - no total, ao menos 13 imóveis foram atingidos pelos destroços.

"Não vi nada, não ouvi barulho de turbina, avião caindo, nada. Só depois entendi o que tinha acontecido", disse Maria. Ela foi impedida de voltar para casa durante os trabalhos dos peritos, que duraram toda a quarta-feira e não tinham horário para terminar. "Muita gente veio aqui oferecer ajuda, lugar para ficar, tomar banho, comer. Ainda vamos ver como vão ficar as coisas. Mas estamos bem."

Interdição

Segundo o prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), seis imóveis vizinhos do acidente, os mais atingidos pelos destroços, continuarão interditados pela Defesa Civil. Cerca de 50 moradores deveriam passar a noite fora, para que o trabalho da perícia no local não fosse prejudicado.

A funcionária pública Flávia Capp, de 49 anos, estava em casa, na Rua Alexandre Herculano, quando ouviu forte barulho e olhou para o céu. "Parecia que o avião estava fazendo uma curva. Mas, de repente, caiu", contou ela.

Flávia especula se o avião estava com problemas e teria procurado a praia para tentar aterrissar. "Quando liguei para contar para o meu filho, que trabalha no centro, ele disse que o avião tinha passado por lá também, bem baixo", afirmou. "Como ele vinha do outro lado da cidade, acho que o piloto estava tentando pousar na praia."

A funcionária pública descreveu o impacto como a "explosão de um míssil". Conta que, depois, uma onda de impacto pressionou vidros por toda a rua. "Tem fuligem e pedaço de coisa queimada no meio do meu quintal. Foi uma explosão muito forte. Só isso nos teria deixado em choque. Só bem depois é que disseram quem estava dentro", disse.

Funcionários de uma escola próxima do local da queda do avião também relataram um grande estrondo após o acidente. A cozinheira Roseli Andréia de Lima contou que teve de tomar um calmante para se controlar. Logo depois da tragédia, as funcionárias da escola avisaram os pais das crianças sobre a ocorrência e pediram para que fossem buscar seus filhos, porque ainda havia o risco de eventuais explosões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Confira o especial que o LeiaJá Preparou sobre o gênio das artes plásticas.

Em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, além do São João, a população está animada para os jogos da Copa do Mundo. Para ninguém perder os lances da seleção brasileira, o comércio funcionará em horário especial, fechando 1h antes dos jogos e, nos centro de compras, abrindo até 30min após a partida.

Entretanto, os funcionários públicos terão um horário especial para não perder as disputas. Através de nota a Prefeitura informou que nos dias dos jogos da canarinha, o funcionamento das repartições públicas será das 7h às 13h, exceto para os serviços essenciais.

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“A Prefeitura de Caruaru definiu como será o funcionamento nas repartições públicas municipais nos dias de jogos do Brasil na Copa do Mundo. Seguindo as determinações dos governos Federal e Estadual, fica definido que nos dias 12, 17 e 23 de junho o funcionamento será das 7h às 13h. Ficam de fora desta recomendação os agentes públicos que desempenham serviços de natureza essencial”, diz a nota.

O Portal LeiaJá publica nesta quarta-feira (4) seu mais novo especial: “Unidiversidade – O Ensino Superior na luta contra o preconceito”. O trabalho debate preconceito e diversidade nas universidades, focando nas consequências da discriminação e na formação dos estudantes.

Negros, profissionais do sexo, deficientes, presidiários e homossexuais são os temas abordados no Unidiversidade. Os personagens contam como vivem em meio ao preconceito e dão uma lição de como é possível driblar os problemas e alcançar uma formação de nível superior qualificada.

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Outra proposta do especial é discutir como as instituições de ensino podem trabalhar seus cursos no contexto da abordagem de disciplinas sobre as diversidades social, racial e de gênero. Estudiosos também apontam ideias que podem ajudar numa melhor formação dos docentes. Confira especial.

Foram poucos dias de preparação para a temporada. O primeiro jogo oficial de 2014 foi justamente na estreia da Copa do Nordeste. O Sport enfrentou o Botafogo-PB, no estádio Almeidão, em João Pessoa. O placar de 1x1 não foi bom. Ainda assim foi muito melhor do que a atuação do Sport e, principalmente, as lamentáveis cenas protagonizadas pela torcida leonina e a Polícia Militar paraibana.

O jogo precisou ser paralisado porque as bombas de gás lacrimogêneo e o spray de pimenta atingiram até mesmo os jogadores. O STJD puniu os dois clubes. O Leão pelo mal comportamento da torcida, iniciando os conflitos no estádio, recebeu multa de R$ 15 mil e pena de mandar duas partidas com portões fechados. Já o Belo teve o Almeidão interditado, multa de R$ 6 mil e uma rodada sem a presença dos torcedores. A equipe paraibana ainda foi julgada e culpada por escalar dois atletas irregulares e perdeu quatro pontos.

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Considerado o maior das Américas e um dos maiores do mundo, o Festival Ibero-americano de Bogotá abre nesta sexta-feira (4), sua edição 2014 com um convidado especial. O Brasil será o país homenageado do evento, que prossegue até o dia 20.

Para a ministra da Cultura, Marta Suplicy, trata-se de "uma oportunidade para a internacionalização da cultura brasileira". Em Bogotá, a mostra deve receber mais de 3 mil artistas, vindos de 25 países. Na última edição, em 2012, o público chegou a 2,8 milhões de espectadores.

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Com verba do Minc de R$ 550 mil e boa parte dos custos coberta pelo próprio festival, serão sete os espetáculos nacionais a serem vistos na capital colombiana. Para a grade foram escolhidos representantes do teatro do Rio, São Paulo e Belo Horizonte. Entre eles, nomes de prestígio, como Antunes Filho, que leva o seu Toda Nudez Será Castigada, e o Grupo Galpão, que segue com Till, a Saga de um Herói Torto. Também reservou-se espaço para jovens dramaturgos e encenadores, caso de Leonardo Moreira, que apresentará O Jardim, e Grace Passô, à frente de Amores Surdos.

Mesmo com uma imensa oferta de títulos - serão 41 companhias internacionais, 36 colombianas e 22 grupos de teatro de rua -, o interesse pelo país homenageado parece ser grande. A maior parte dos espetáculos brasileiros já está com ingressos esgotados.

Outra ação do País no festival será o lançamento de uma coleção com 14 obras de dramaturgos brasileiros traduzidas para o espanhol. Todos os textos merecerão leitura dramática com atores colombianos. "Vamos lançar também em francês, inglês e mandarim", promete Marta.

Para o dia da abertura, está previsto um desfile com o bloco Os Negões, de Salvador, e a encenação do musical de João Falcão, Gonzagão - A Lenda.

Criado em 1988, o festival atravessou um dos períodos mais conturbados e violentos da história da Colômbia. Em sua edição inaugural, foi alvo de uma bomba e de uma série de ameaças. Mas conseguiu sobreviver e tornar-se referência internacional.

A presença do teatro brasileiro em Bogotá inspira-se em iniciativas semelhantes em relação à literatura: a Feira Literária de Frankfurt e a Feira do Livro Infantil e Juvenil de Bolonha. Os dois eventos tiveram o Brasil como convidado especial em suas últimas edições. "Foram grandes possibilidades para que o Brasil pudesse ser visto de maneira diferente", observa a ministra.

Outro dado destacado por ela foi a possibilidade de crescimento econômico para esses setores da cultura durante esses eventos internacionais. "É uma oportunidade de produzir negócios", acredita.

Oportunidades comerciais para a cultura brasileira também poderiam ser criadas para o Brasil durante a Copa do Mundo. Mas, às vésperas do evento, a programação cultural nas cidades-sede ainda não foi divulgada. Existe, inclusive, grande temor de que o evento paralise a agenda artística usual. Para o Minc, porém, a preparação para a ocasião foi adequada. Entre as ações, a ministra chamou atenção para o edital Vitrines Culturais, que levará artesãos a mostrar sua produção durante o período de jogos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Cabine Fashion entrou no clima de Carnaval neste sábado (8), no espaço Di Branco Recepções, localizado no bairro da Torre, no Recife. A edição especial contou com muitas pessoas no local que foram conferir as opções de looks, adereços voltados para a moda do período mais animado e irreverente do ano. O segundo dia do evento acontece neste domingo (9), no mesmo local, das 10h às 21h.

Mais de 30 marcas participam da edição especial e oferecem roupas femininas, masculinas e infantis. Os acessórios são para todos os gostos e estilos, com descontos especiais. Bianca Brabco, responsável pelo espaço e pelo evento, contou que a procura pelas fantasias e adereços carnavalescos é grande. "As pessoas estão vindo com também com seu look próprio e customizando aqui, explicou Bianca.

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A edição de Carnaval conta com muitos atrativos: workshop de maquigem, espaço goumert, Cabine Transforma e Ação do Bem com o projeto Amor Pendurado, de Rafa Mattos, a qual o público pode interagir com mensagens espalhadas em varais. A novidade desta edição é o Camarote do Cabine, onde as blogueiras tem um espaço exclusivo.

Cássia Nunes, da marca Maria Ribeiro, participa do evento há quatro anos." Confeccionamos peças não só para o Carnaval, mas para esta edição, desenvolvemos produtos exclusivos para a festa", contou Cássia. " São peças expressivas, cheias de brilho e de muita alegria", completou ela. O evento ainda conta com o show da banda Brega à La Carte que se apresenta nos dois dias do evento com um repertório de músicas de Reginaldo Rossi.

Serviço

Cabine Fashion edição especial de Carnaval

Até domingo (9) | 10h às 21h

R$ 5 + 1kg de alimento

O número de alunos de outros países no Brasil cresce a cada ano. É o que indicam os dados do Itamaraty. Entre os anos de 2012 e 2013, o número de vistos temporários emitidos para estudantes estrangeiros (Vitem IV) subiu 5%. Para se ter uma ideia, no ano de 2005, o número de Vitem IV emitidos foi de 5.770; em 2013, oito anos depois, esse número subiu para 12.547. A expectativa é que o ano de 2014 traga ainda mais alunos, desde o ensino fundamental até para programas de pós-graduação.

Existem muitas maneiras de ingressar no Brasil para estudar. Uma delas é através dos programas de mobilidade estudantil da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Entre 2011 e 2012, 1.576 estudantes de instituições ligadas ao Ministério da Educação (MEC) deram entrada no país pela Capes. Alguns países, através de programas de convênio, trazem alunos para o Brasil para fazer graduação e pós-graduação. Sulei Mali, 26, está cursando Turismo há 1 ano e 8 meses na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) através do programa Programa de Estudantes Convênio de Graduação (PECG). Natural de Guiné-Bissau, Sulei queria ir para o Marrocos, mas a oportunidade de estudar no Brasil era mais acessível. “O programa PECG oferecia mais vagas para estudar no Brasil”, afirma. 

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Em Pernambuco, a situação segue favorável. Segundo dados da Diretoria de Relações Internacionais da UFPE, no ano de 1999 apenas um estudante estrangeiro veio para a universidade, contra 137 em 2012, ano com  maior número de alunos de outros países. Alguns intercambistas de ensino fundamental e médio também estão na rede pública de ensino do Estado. Atualmente, 46 alunos de países como Portugal, El Salvador, França, Argentina, Armênia e Japão estudam em escolas estaduais. 

Alcides veio de Cabo Verde para estudar música

Quando veio estudar música no Brasil, em 1997, Alcides Lopes só sabia tocar o que tinha aprendido com uma pequena revista de cifras. Natural de Cabo Verde, chegou ao Brasil através do PECG, oferecido pelo governo cabo-verdiano para os estudantes do país. Escolher o Brasil foi quase natural. A começar pela língua, portuguesa, Cabo Verde tem uma afinidade cultural muito grande com o Brasil. Lá se vê novelas produzidas aqui, escuta-se música brasileira. “Existem muito mais coisas em comum entre Brasil e Cabo Verde do que a gente desconfia”, comentou. 

Somente em 2006, nove anos após começar a graduação na UFPE, Alcides se formou. "Esse atraso teve várias razões. Uma delas foi porque os estudantes africanos que vêm para o Brasil sofrem muito com o atraso de bolsas. Eu já fiquei três meses sem receber, tive que trancar um semestre todo para poder trabalhar, pra me virar na vida", conta. Permaneceu no Brasil até o ano de 2010, trabalhando como professor de música e de inglês. Ao ensinar em escolas públicas e particulares, presenciou parte dos problemas do Brasil. "Quando eu trabalhei em escola pública, existia um descaso muito grande. As escolas eram muito sucateadas, havia muita criminalidade em certas áreas. Eu já tive que ficar trancado dentro de uma escola porque tinha alguém atirando do lado de fora querendo matar um aluno", lembra Alcides, que voltou ao Brasil em 2012 e agora faz mestrado em Antropologia. “Acredito que o que me fez voltar para o Brasil foi ter conhecido minha atual esposa. Eu tinha planos de ir para a Noruega, que oferece programas de apoio a estudantes africanos, mas acabei preferindo ficar no Brasil. Hoje, não tenho planos para voltar nem tão cedo”, completa.

Ao ser questionado sobre a forma com que Brasil o acolheu, Alcides afirma que a “Afinidade com o Brasil e a receptividade do brasileiro foi muito grande. Eu não tive dificuldade de me integrar à cultura brasileira, muito pelo contrário. Fiz uma banda, conheci o Nordeste inteiro, aprendi muito da cultura local. As pessoas eram muito receptivas, principalmente quando eu dizia que era da África”. Ser negro e vindo de um país africano nunca trouxe para ele problema ou motivo para discriminação ou racismo.  “Uma coisa interessante é que quando eu cheguei todo mundo queria me levar em um terreiro, mas eles não entendiam que no meu país a religião era católica, não temos essas manifestações religiosas. A formação da África na consciência coletiva brasileira é meio mitológica, se cultiva uma África que já não existe”, avalia o mestrando.

A cultura brasileira também atraiu o jovem franco-suíço Quentin Jaques, de 19 anos. Natural de Genebra, Suíça, morava em Lyon, na França, onde estudava cinema na Université Lumìere Lyon 2. Veio ao Brasil atraído pelo cinema brasileiro. “Desde que entrei na faculdade, eu queria sair da França e já gostava da cultura brasileira porque conheci alguns brasileiros lá”, relembra Jaques, que está no Brasil há quatro meses estudando cinema na UFPE. 

Estudante de Cinema, Quentin quer aprender mais sobre a cultura brasileira

Para o estudante de cinema, as principais dificuldades foram a língua e problemas para se estabelecer na cidade. “Para resolver os meus documentos, o CPF, a matrícula da faculdade, não me deram muitas informações, não explicaram muito bem. Eu tinha que me deslocar muito de um lado para o outro sem saber para onde ir.”

O Brasil recebeu bem Quentin, que tem planos de voltar após o intercâmbio. “Fui surpreendido. Os brasileiros são muito calorosos, muito receptivos. Eu rapidamente fiz muitos amigos por aqui. Pretendo voltar, gostei muito do país”, diz. O franco-suíço também comentou a atitude de algumas pessoas quanto a França. “Geralmente as pessoas têm uma imagem supervalorizada de lá. É verdade que é um país mais desenvolvido, mas nem tudo lá é tão bom quanto se pensa”, completa.

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Percorrendo a história desde a criação do monumento, a força política e até os contos realizados dentro do prédio como as instigantes lendas de um “governador fujão”, a equipe do Portal LeiaJá, preparou uma série de reportagens especiais sobre o Palácio do Campos da Princesas em Pernambuco. O espaço, em reforma desde 2012, é testemunha de decisões dos mais de 50 governadores que passaram pelo local durante toda sua trajetória de vida, como contam os quatro últimos gestores que administraram o Estado.

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Nos textos a origem do nome Palácio do Campo das Princesas localizado no bairro de Santo Antônio, os fatos engraçados e curiosos, história de fantasmas e uma conversa com os ex-governadores Joaquim Francisco (PSB), Jarbas Vasconcelos (PMDB), Mendonça Filho (DEM) e o atual gestor estadual, Eduardo Campos (PSB) relembram acontecimentos e evidenciam a relevância do monumento na política e no Estado. 

Depois de mais de um ano em reforma, o guardião de deliberações importantes para Pernambuco deverá abrir as portas para os pernambucanos no próximo mês de fevereiro, mas até lá, pode-se conhecer um pouco mais da força política e da história deste monumento no Especial do Campo das Princesas elaborado pelas jornalistas Élida Maria e Giselly Santos e pelos repórteres fotográficos Clélio Tomaz e Fernando da Hora.

 

O dia 13 de dezembro tem um significado especial para muitos nordestinos e brasileiros: é o dia que marca o nascimento de Luiz Gonzaga, um dos representantes mais importantes da música brasileira. Aclamado Rei do Baião, Gonzaga foi o responsável pela inserção da musicalidade, da estética e da temática do Nordeste no imaginário nacional.

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No fim de 2012, ano que marcou o aniversário de cem anos do nascimento de Gonzaga, muitas foram as homenagens ao artista. Em sua terra natal, Exú, no Sertão de Pernambuco, um grande festival foi realizado, com presenças de artistas como Gilberto Gil, Dominguinhos e Elba Ramalho.

O LeiaJá preparou, na época, um hotsite especial sobre o Rei do Baião com reportagens especiais, vídeos, entrevistas e um podcast. O site é um verdadeiro mergulho na vida e na obra de Luiz Gonzaga e nos desdobramentos de sua atuação.

Confira o especial Luiz Gonzaga: o inventor do Nordeste.

O jogador Gustavo Henrique, revelado pelas categorias de base do Náutico, é um dos únicos jogadores da equipe que está terminando a temporada em alta. O meio-campista que tem contrato com o clube até o final de 2014 pretende se firmar na equipe para a próxima temporada.

“Todo jogador tem que pensar em chegar a lugares altos e comigo não é diferente. Penso em fazer um bom Campeonato Pernambucano e uma boa Copa do Nordeste e consequentemente uma boa Série B no clube”, afirmou.

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Refletindo sobre sua participação no Campeonato Brasileiro da Série A, o atleta alvirrubro acredita que os jogos foram muito especiais para sua carreira profissional. “Este ano poderia ser bem melhor se tivéssemos numa situação boa na competição, mas infelizmente vivemos um momento difícil. Apesar disso, estou conseguindo jogar e tive a oportunidade de fazer quatro jogos pela equipe”, explicou o jogador. 

A musicista japonesa Yumi Kurosawa apresenta na Caixa Cultural o concerto de Koto, instrumento musical japonês composto por uma caixa de ressonância e cordas que são dedilhadas provocando um som semelhante ao da harpa. O concerto gratuito acontece neste sábado (23), às 19h. No domingo (24), a musicista ministra o workshop de Koto, sobre a história e particularidades do instrumento.

Yumi vem exclusivamente ao Brasil para apresentar o inédito espetáculo Do tradicional ao erudito: fusão dos elementos culturais do Japão e da Índia. No palco, estará acompanhada do músico Deep Singh, tocando tabla, instrumento de percussão indiano tão popular na Índia quanto o pandeiro no Brasil. Juntos tocarão canções tradicionais e contemporâneas mesclando a cultura musical instrumental japonesas à indiana.

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A apresentação tem o apoio da Fundação Japão em Nova York e do Escritório Consular do Japão no Recife. Yumi Kurosawa iniciou-se com o koto de 13 cordas aos três anos de idade, sob a orientação de seus pais, Kazuo e Chikako Kurosawa, ambos músicos do instrumento. Aos 15 anos passou a tocar o koto de 20 cordas, orientada pela instrumentista Nanae Yoshimura, atingindo um elevado nível técnico que lhe proporcionou diversos prêmios. 

Serviço

Do tradicional ao erudito: fusão dos elementos culturais do Japão e da Índia. 

Sábado (23) | 19h

Caixa Cultural Recife (Avenida Alfredo Lisboa, 505 – Bairro do Recife)

Gratuito (distribuição de senhas a partir das 18h)

(81) 3425 1900

Workshop Koto

Domingo (24) | 16h

Caixa Cultural Recife (Avenida Alfredo Lisboa, 505 – Praça do Marco Zero – Bairro do Recife Antigo)

Inscrições gratuitas pelo telefone (81) 3425 1911 (limite  60 vagas)

Quem quiser ir às compras nesta sexta-feira (15), feriado da Proclamação da República, vai encontrar as lojas do centro do Recife e os shoppings centers abertos em horário especial.

Confira: 

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Shopping Boa Vista – 9h às 18h;

Shopping Tacaruna – 12h às 21h;

RioMar Shopping – 12h às 21h;

Plaza Shopping – 12h às 21h;

Paço Alfândega – 12h às 21h;

Shopping Guararapes - 10h às 22h. 

Bancos - As agências bancárias de todo o País fecham neste feriado. Os clientes que precisarem utilizar os serviços podem usar os caixas eletrônicos ou internet banking. 

Expressão cidadão - Todas as unidades do Expresso Cidadão não funcionam nesta sexta-feira. O serviço volta ao horário normal de atendimento no sábado.

Detran – Os postos do Detran estarão fechados no feriado da Proclamação da Repúlica. No sábado (16), somente as CIRETRANs, a Sede e a Unidade de Controle de Táxi e Coletivos (DUAT) não estarão funcionando.

Polo Caruaru – O funcionamento será normal no feriado da Proclamação da República. As lojas abrirão das 9h às 18h; a praça de alimentação e as Americanas das 9h às 19h.

Trânsito – Para facilitar o fluxo de veículos nas estradas que seguem para as praias, o Departamento dês Estradas de Rodagem (DER) vai desligar algumas lombadas das rodovias. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) montou um esquema de fiscalização nas estradas

Tribunal de Justiça de Pernambuco - Vai a funcionar em esquema de plantão judiciário no dia da Proclamação da República. Não haverá expediente nas unidades judiciárias do Estado, incluindo ainda, os Juizados Especiais. Na segunda-feira (18), o TJPE volta a funcionar normalmente.

Zoológico - O Parque Dois Irmãos estará aberto em seu horário habitual, das 8h às 16h, assim como no sábado e domingo. Com ingresso ao custo de R$ 2,00 por pessoa, o Zoológico funciona de terça a domingo, com entrada gratuita para idosos, crianças com até 1 metro de altura e pessoas com deficiência com os respectivos acompanhantes.

 

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