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Depois de obter duas decisões favoráveis na Organização Mundial do Comércio (OMC) desde 2002, governo e setor privado brasileiros mantiveram em alta a pressão sobre Washington para chegar ao memorando de entendimento que encerrou a disputa de 12 anos em torno de subsídios ao cultivo do algodão, anunciada na quarta-feira, 01.

Nos bastidores, avaliava-se que o Brasil poderia receber até um pouco mais que os US$ 300 milhões acertados, se apelasse à OMC para que o árbitro internacional do comércio implementasse suas decisões a favor do País. Em 2010, o governo brasileiro informou que as punições comerciais atingiriam US$ 829 milhões. Mais: o documento assinado ontem permite o uso desse dinheiro para pesquisa e investimentos em infraestrutura na produção nacional de algodão.

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Ao calcular os riscos de recorrer à OMC para adoção de um painel de implementação, que obrigaria os Estados Unidos a pagarem ao Brasil a indenização pelos subsídios ilegais, havia o risco de o valor ficar menor, além de impedir a chamada "retaliação cruzada" - no caso, a quebra de patentes de medicamentos, livros e filmes. O painel também não tem prazo legal para acabar, mas, nos bastidores, a avaliação é de que demoraria ao menos um ano para proferir sua decisão.

Mesmo assim, o setor privado não desistiu de usar o painel de implementação como uma carta na manga. A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) contratou a Barral M Jorge Consultores Associados, que deixou pronta a documentação para dar entrada no painel. "Não era tudo que a gente queria, mas o acordo é positivo e inaugura uma nova fase, esse era o maior contencioso comercial entre o Brasil e os Estados Unidos", avaliou Welber Barral, ex-secretário de Comércio Exterior do governo Lula. "O resultado foi positivo até para a relação bilateral."

Paz

Uma vitória adicional, comemorada por diplomatas brasileiros, foi a chamada "cláusula de paz". O acordo quase foi fechado em julho, mas esbarrou na tentativa dos EUA de impor essa "cláusula" de forma abrangente ao Brasil. Segundo uma das diversas versões do texto, escrito e reescrito entre os dois países desde janeiro deste ano, o Brasil se comprometeria a não questionar nenhum aspecto da Farm Bill na OMC.

No fim, prevaleceu a ideia brasileira: o Itamaraty não questionará os programas de apoio ao algodão americano, até que se aprove uma nova "Farm Bill". Mas, se identificar algum outro problema, o governo brasileiro fará consultas aos Estados Unidos antes de eventualmente levar a briga para a corte internacional de comércio.

Na reta final dos bastidores, o Brasil foi auxiliado pelo efeito calendário. O governo Barack Obama queria encerrar as negociações no mês passado, ainda no ano fiscal de 2014, que terminou em 30 de setembro. Isso permitiria maior agilidade para liberar os recursos do Orçamento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Omar J. Gonzalez, acusado de pular uma cerca na Casa Branca, alegou ser inocente nesta quarta-feira (1°), ao ser acusado de invadir a residência do presidente dos EUA carregando uma faca. A juíza Deborah Robinson quer que Gonzales passe por uma avaliação forense para determinar se ele é capaz de enfrentar um julgamento. O advogado do réu, David Bos, se opôs ao pedido, afirmando que ele não quer fornecer uma extensiva série de informações de seu cliente ao governo americano. Ele afirmou que Gonzales é capaz de encarar um julgamento.

Um júri federal de três pessoas acusou Gonzalez na terça-feira de entrar ilegalmente em um prédio restrito enquanto carregava uma arma mortal, uma acusação de nível federal. Ele também foi indiciado pelo incidente em 19 de setembro por duas violações da lei do distrito de Columbia: carregar uma arma perigosa fora de casa e posse ilegal de munição. Após a prisão de Gonzalez, investigadores encontraram mais de 800 munições, um facão e dois machados em seu carro. Fonte: Associated Press.

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Os fracos dados da economia dos EUA divulgados nesta manhã (1°) pesaram sobre a moeda americana, que recuou frente ao iene, após ter chegado a romper a barreira psicológica de 110 ienes por dólar nos primeiros negócios do dia. Há mais de seis anos que o dólar não ultrapassava essa marca.

Os sinais de fragilidade da economia americana alimentaram as dúvidas dos investidores quando crescimento global, e levaram o dólar a reverter o movimento de alta frente à moeda japonesa verificado nas primeiras horas do dia. Em relação a outras divisas, como o euro e a libra, o dólar teve valorização, depois que indicadores fracos da economia europeias levaram os investidores a buscarem a segurança do dólar.

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Nos EUA, a atividade no setor industrial medida pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM, na sigla em inglês) caiu para 56,6 em setembro, de 59,0 em agosto, apresentando retração mais forte que o esperado pelos analistas, para 58,2. O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial apurado pela Markit Economics também apontou recuou, de 57,9 em agosto para 57,5 em setembro.

Além disso, os investimentos em construção nos EUA diminuíram 0,8% entre julho e agosto, mais que a baixa de 0,6% estimada pelo mercado. A única notícia positiva veio do mercado de trabalho, com a criação de 213 mil vagas pelo setor privado em setembro - acima da previsão de abertura de 209 mil postos no período. No entanto, os números de agosto foram revisados para baixo, com a geração de empregos passando de 204 mil para 202 mil.

Os dados podem abrir espaço para que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) mantenha os juros baixos por mais tempo. Já na Europa, o índice de gerentes de compras (PMI) industrial da zona do euro apresentou recuou para 50,3 em setembro, de 50,7 em agosto, o pior resultado em 14 meses. As estimativas dos economistas era desaceleração menos acentuada, para 50,5. A surpresa negativa foi impulsionada pela maior economia da região, a Alemanha, onde o indicador caiu para 49,9 em setembro, de 51,4 em agosto, abaixo das expectativas do mercado, de 50,3, e da marca 50, que separa expansão de contração. Foi a primeira vez em 14 meses que a atividade no setor industrial alemão encolheu. Mesmo no Reino Unido, que não faz parte da zona do euro, o desempenho deixou a desejar. O PMI industrial da nação recuou de 52,2 em agosto para 51,6 neste mês, quando a previsão era de avanço a 53,0.

No fim da tarde em Nova York, o euro estava cotado a US$ 1,2624, de US$ 1,2632 ontem; o iene estava cotado a 108,88 por dólar, de 109,66 por dólar ontem. Frente à moeda japonesa, o euro estava cotado a ¥ 137,46, de ¥ 138,52 ontem. Diante da libra, o euro estava cotado a £ 0,7799, de £ 0,7792 ontem. O franco suíço estava cotado a 0,9559 por dólar, de 0,9550 por dólar ontem, e a 1,2067 por euro, de 1,2062 por euro ontem. A libra estava cotada a US$ 1,6184, de US$ 1,6216 ontem. O dólar australiano estava cotado a US$ 0,8737, de US$ 0,8752 ontem.

O primeiro paciente com ebola diagnosticado nos Estado Unidos disse a seus parentes que notificou os funcionários da saúde, na primeira vez que foi ao hospital, que estava em visita ao país e que viera da Libéria, informou sua irmã nesta quarta-feira (1°).

Mai Wureh disse à Associated Press que seu irmão, o liberiano Thomas Eric Duncan, foi a um pronto-socorro em Dallas na sexta-feira que foi enviado de volta para casa com antibióticos. Ele voltou dois dias depois, quando seu estado de saúde piorou e então foi internado no hospital Texas Health Presbyterian.

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O doutor Mark Lester confirmou nesta quarta-feira que um enfermeiro perguntou a Duncan em sua primeira ida ao hospital se ele havia estado em áreas afetadas pelo surto de ebola na África ocidental, mas que a "informação não foi totalmente comunicada para todo o grupo".

Um grupo de nove funcionários da saúde rastreia as pessoas que tiveram contato próximo com Duncan. Os funcionários, do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) está em Dallas para trabalhar com agentes locais e garantir que as pessoas que tiveram contato com o paciente sejam monitoradas por 21 dias, tempo que pode levar para que uma pessoa infectada apresente os sintomas da doença.

Dentre essas pessoas estão cinco crianças de Dallas, com idades diversas, além dos parentes de Duncan. Todas elas estão sob monitoramento das autoridades.

"Se alguém desenvolver febre, isolaremos imediatamente esta pessoa para interromper a cadeia de transmissão", disse Tom Frieden, diretor do CDC em entrevista.

O primeiro caso de ebola diagnosticado nos EUA gerou forte pressão sobre o setor aéreo do país, enquanto analistas e investidores tentam medir o potencial impacto desse fato. Segundo autoridades de saúde do Canadá, o homem infectado pariu da Libéria em 19 de setembro e chegou a Dallas, no Texas, no dia seguinte, depois de um voo que passou por Bruxelas.

Não há informações sobre a empresa aérea usada pelo paciente, mas a Brussels Airlines, a única companhia que possui voos entre Monróvia e Bruxelas e uma das poucas que ainda estão fazendo voos para a capital da Libéria, afirmou que "não pode excluir a possibilidade de esse passageiro ter estado a bordo".

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Empresas aéreas dos EUA operam poucos voos para a África e não há voos diretos entre Dallas e o continente africano. Algumas companhias europeias, como a Air France e a British Airways suspenderam em agosto alguns serviços por causa de receios sobre o Ebola.

A American Airlines Group, maior empresa aérea dos EUA em tráfego, e a Delta Air Lines, a terceira maior, afirmaram que o homem infectado não voou em suas aeronaves. A United Continental Holdings, segunda maior companhia, disse na noite de ontem que não recebeu informações suficientes das autoridades para confirmar se o paciente esteve em algum de seus voos.

Às 15h05 (de Brasília), American Airlines caía 3,33% em Nova York, Delta Air Lines recuava 3,21% e United Continental perdia 3,72%, enquanto Dow Jones tinha queda de 1,37%, Nasdaq cedia 1,60% e S&P 500 apresentava -1,24%. Na Europa, as ações da Air France fecharam com queda de 4,42% em Paris, International Consolidated Airlines Group declinaram 2,70% em Londres e Lufthansa perdeu 2,70% em Frankfurt.

Autoridades de saúde afirmam que há pouco risco de uma pessoa ser infectada pelo Ebola simplesmente ao se sentar perto de um passageiro infectado, pois o vírus é transmitido por contato direto com fluidos corporais de alguém que esteja mostrando sintomas da doença. Fonte: Dow Jones Newswires.

Alguns crianças em idade escolar que tiveram contato com um homem diagnosticado com ebola estão sendo monitoradas, informou o governador do Texas, Rick Perry. Ele afirmou que profissionais de saúde foram informados nesta quarta-feira (1°) que foram identificadas crianças que tiveram contato com o homem infectado. Elas estão sendo monitoradas em suas casas. O homem não identificado está isolado no Hospital Presbiteriano de Saúde do Texas, em Dallas, desde domingo.

O homem é a primeira pessoa a ser diagnosticada com ebola nos EUA. Autoridades médicas não revelaram sua nacionalidade nem idade. Seu estado de saúde foi classificado como grave nesta quarta-feira.

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Autoridades informaram que a equipe de ambulância que transportou o homem e membros da família estão entre as 12 a 18 pessoas monitoradas após serem expostas ao contato com o paciente infectado. Fonte: Associated Press.

O Exército dos Estados Unidos informou que aviões norte-americanos realizaram três ataques aéreos contra militantes do Estado Islâmico na Síria, perto de Kobani, durante a noite e à luz do dia nesta quarta-feira, destruindo um veículo armado, uma peça de artilharia e um tanque.

A batalha por Kobani, também chamada Ayn al-Arab, se estende há mais de duas semanas. A violência da guerra fez com que mais de 150 mil sírios fugissem para a Turquia, informaram autoridades curdas na cidade sitiada.

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Aviões norte-americanos e britânicos também realizaram cinco ataques no vizinho Iraque, destruindo dois veículos armados, um prédio ocupado pelos militantes e duas posições de ataque a noroeste de Mosul, a segunda maior cidade do país, que caiu nas mãos do Estado Islâmico em junho.

Um dos bombardeios atingiu o reservatório de Haditha, na província de Anbar, e destruiu um veículo armado. Um outro ataque, mas proximidades de Bagdá, eliminou outros dois veículos armados.

Brasil e Estados Unidos fecharam nesta quarta-feira, 01, em Washington, acordo para colocar fim à disputa em torno dos subsídios americanos à produção de algodão, que se arrasta há quase uma década. Nos termos do pacto, o Brasil se comprometeu a não apresentar novas queixas contra programas de apoio aos produtores americanos previstos na atual Lei Agrícola e descartou a aplicação de retaliações contra os EUA com base nos contenciosos que o País venceu na Organização Mundial do Comércio (OMC).

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) informou que 12 pessoas foram testadas para verificar se haviam sido infectadas pelo vírus do ebola desde 27. Os resultados foram negativos.

Autoridades de saúde federais confirmaram nesta terça-feira que um paciente tratado em um hospital em Dallas foi testado positivamente com Ebola. O Hospital Presbiteriano de Saúde de Texas informou que recebeu um paciente não identificado que está sendo mantido isolado. O paciente desenvolveu os sintomas do vírus dias depois de retornar do Texas.

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Funcionários do hospital afirmaram que estão seguindo as recomendações do CDC para manterem a equipe médicas e pacientes a salvo. Autoridades de saúde do estado e federais estão investigando o caso para prevenir possíveis transmissões da doenças, informaram autoridades do Texas em uma declaração.

O hospital no Texas anunciou um dias antes que os sintomas do paciente e o fato de ele ter viajado indicavam um caso de ebola. O vírus matou mais de 3.000 pessoas no oeste da África e infectou alguns americanos que viajaram para a região.

O Instituto Nacional de Saúde dos EUA recentemente admitiu que um médico americano foi exposto ao vírus enquanto trabalhava como voluntário em Serra Leoa. Outros quatro pacientes foram tratos em hospital nos estados de Georgia e Nebraska.

O primeiro caso de ebola foi diagnosticado nos EUA, informou o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglÊs). Autoridades de saúde federais confirmaram que um paciente tratado em um hospital em Dallas foi testado positivamente com ebola.

De acordo com a Sky News, o paciente é um homem infectado na Libéria que viajou para o Texas, onde foi hospitalizado com sintomas confirmados de serem causados pelo vírus fatal.

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O Hospital Presbiteriano de Saúde de Texas informou que recebeu um paciente não identificado que está sendo mantido isolado. Funcionários do hospital afirmaram que estão seguindo as recomendações do CDC para manterem a equipe médicas e pacientes a salvo. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os EUA continuaram as operações militares contra o grupo extremista Estado Islâmico na segunda-feira (29) e na terça (30), conduzindo 11 ataques na Síria sem a assistência de parceiros do Oriente Médio e 11 no Iraque, informaram autoridades.

Dois ataques dos EUA próximos à cidade de Deir ez-Zor, no leste da Síria, destruíram um veículo blindado e um veículo armado usado por militantes do Estado Islâmico. Cinco ataques no nordeste da Síria destruíram um posto de artilharia dos extremistas, três veículos armados, dois postos de atividades e um posto de observação, além de atingirem quatro posições militares.

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Os EUA também seguem com os ataques próximos à fronteira da Síria com a Turquia. Foram realizados três perto da cidade de Mazra Al Duwud, no lado sírio da fronteira a nordeste de Alepo. Esses ataques destruíram um posto de artilharia e dois atiradores de foguetes, de acordo com autoridades. Em outra ataque no nordeste de Alepo, os EUA destruíram prédios do Estado Islâmico.

No Iraque, os EUA conduziram sete atraque no nordeste do país, sendo dois perto da cidade de Mosul Dam, um no nordeste de Bagdá e outro em Falluja. Os ataques destruíram veículos blindados do Estado Islâmico, veículos armados, um ponto de encontro e um local de posição de combate.

Nenhum dos cinco países aliados do Oriente Médio participaram dos ataques liderados pelos EUA na Síria desde a última semana. Autoridades americanas afirmaram que forças distintas vão se juntar às missões em tempos distintos. Fonte: Dow Jones Newswires.

A justiça americana ordenou que o padre católico Joseph Maurizio Jr. permaneça na cadeia até ser julgado de acusações de pornografia infantil e de ter tido relações sexuais com crianças durante viagens missionárias a Honduras. 

Maurizio, de 69 anos, foi preso na quinta-feira por agentes de imigração e da alfândega. Uma queixa criminal alega que o padre deu doces e dinheiro a meninos em troca de poder molestá-los ou assisti-los fazendo sexo, incluindo um ato sexual com um adolescente de 14 anos em uma capela. Esses episódios aconteceram durante viagens missionárias a Honduras em 2009 e em anos anteriores. O padre foi afastado da igreja Somerset County, onde pregava.

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A Stephanie Haines declarou ao juiz Judge Keith Pesto que autoridades encontraram "material erótico infantil" na câmera fotográfica do padre quando ele voltou de outro país da América central, em julho. Agentes federais estão analisando 18.000 imagens e devem decidir se são criminais no prazo de três semanas.

No momento, o caso de pornografia infantil é baseado em duas fotografias de um garoto hondurenho com poliomielite nu encontradas no computador da residência paroquial. Agentes estão vasculhando outros computadores e dispositivos de armazenagem de dados.

Haines diz que dois garotos da Pennsylvania, com idade de 7 e 5 anos, fizeram novas alegações de abuso sexual durante o final de semana seguinte à prisão de Maurizio. Tais acusações ainda estão sendo investigadas.

O advogado de defesa, Stephen Passarello, argumentou que o caso é fraco por ser baseado em duas fotografias e acusações de abuso de pelo menos cinco anos atrás. De acordo com testemunhas de defesa, o padre é "um indivíduo absolutamente comprometido a ajudar algumas das pessoas mais desesperadas no mundo". Fonte: Associated Press.

O presidente americano, Barack Obama, reconheceu que as agências de inteligência americanas subestimaram a ameaça de grupos extremistas. Em uma entrevista transmitida no domingo (29) no programa "60 minutos" do canal de televisão CBS, Obama concordou com as afirmações do diretor nacional de inteligência, James Clapper, de que os EUA "subestimaram o que estava acontecendo na Síria". Ele também disse que era "absolutamente verdade" que o país superestimou a habilidade e o poder de luta do Exército Iraquiano.

De acordo com Obama, durante a guerra no Iraque, as forças militares americanas junto com as tribos sunitas iraquianas conseguiam suprimir todos os militantes da Al-Qaeda. "Durante o caos da guerra civil na Síria, onde essencialmente você tem enormes faixas do país que estão completamente desgovernadas, eles foram capazes de se reconstruírem e tirarem vantagem do caos", afirmou.

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O senador John McCain, que perdeu a eleição presidencial para Obama em 2008, disse em entrevista à rede CNN, nesta segunda-feira, que a administração calculou mal a necessidade dos EUA manterem uma parte das forças militares no Iraque após o fim da guerra. Os EUA e o governo do então primeiro-ministro iraquiano, Nouri Al-Maliki, não chegaram a um acordo na época.

Obama também admitiu que a campanha militar liderada pelos EUA contra o grupo extremista Estado Islâmico e afiliados da Al-Qaeda na Síria está ajudando o presidente sírio Bashar Assad, acusado pelos EUA de crimes de guerra. "Reconheço a contradição", disse. "Não vamos tornar a Síria estável sob o comando de Assad", cujo governo cometeu "terríveis atrocidades", declarou. Ainda assim, Obama afirmou que não teve escolha a não ser ordenar bombardeios aéreos contra o Estado Islâmico e o grupo Khorasan, inimigos de Assad, porque "essas pessoas poderiam matar americanos".

Segundo Obama, a prioridade agora é combater os extremistas que ameaçam o Iraque e o Ocidente. Obama deixou claro que não tem intenção de aumentar a presença em terra além dos 1.600 conselheiros americanos e tropas de operação especial que estão no país. "Estamos ajudando o Iraque em uma batalha muito real que está acontecendo no próprio território deles, com as tropas deles", disse Obama.

O presidente americano também afirmou que os EUA são o único país capaz de liderar essa luta. "É sempre assim", disse. "Nós somos a nação indispensável. Nós temos capacidade como ninguém mais tem. Nosso Exército é o melhor em toda a história e quando surgem problemas em qualquer parte do mundo, ninguém liga para Pequim nem para Moscou. Ligam para nós", declarou. Fonte: Associated Press.

O Consulado dos Estados Unidos e a Câmara Americana de Comércio em Hong Kong pediram "moderação", após um fim de semana de confrontos entre milhares de manifestantes pró-democracia e a polícia na cidade. Os agentes de segurança usaram spray de pimenta e gás lacrimogêneo para dispersar a multidão pró-democracia em várias partes da cidade.

"Nós encorajamos todos os lados que evitem ações que possam elevar ainda mais as tensões, que exerçam a moderação e expressem pontos de vista sobre o futuro político [de Hong Kong] de forma pacífica", disse o Consulado dos EUA em um comunicado, ressaltando que os norte-americanos apoiam a liberdade pacífica de reunião, de expressão e imprensa em Hong Kong.

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"Nós não tomamos partido na discussão do desenvolvimento político de Hong Kong, nem apoiamos nenhum indivíduo em particular ou grupos envolvidos neste processo", acrescentou o comunicado.

A Câmara de Comércio Americana pediu que todas as partes "busquem vigorosamente discussões construtivas". O grupo disse que "incentiva um retorno à estabilidade habitual nas ruas e nas operações de negócios".

Hong Kong tem sido tradicionalmente conhecido pelo seu ambiente pró-negócios, com pouca interferência do governo. No entanto, a política está vindo cada vez mais à tona na cidade. Fonte: Dow Jones Newswires.

A coalizão liderada pelos Estados Unidos atacou cidades e vilas em áreas do norte e no leste da Síria controladas pelo grupo Estado Islâmico. Um desses ataques atingiu um silo de grãos e matou civis, informaram ativistas nesta segunda-feira.

Washington e seus aliados árabes iniciaram os ataques aéreos contra o grupo extremista na semana passada, tendo como alvo instalações militares, campos de treinamento, armamentos pesados e instalações petrolíferas. A campanha é uma extensão das ações que os Estados Unidos vêm conduzindo contra militantes do grupo no Iraque desde o início de agosto.

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Segundo o Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, grupo sediado em Londres, durante a noite as forças da coalizão atingiram instalações do Estado Islâmico localizadas nas províncias de Alepo, Raqqa, Hassakeh e Deir el-Zour. O Observatório afirmou que houve vítimas, dentre elas civis, mas não apresentou dados concretos.

Um dos ataques atingiu um silo de grãos na cidade de Manbij, província de Alepo, incendiando o depósito de cereais, informaram o Observatório e o grupo ativista Centro de Mídia e Alepo. Outro coletivo de ativistas, os Comitês de Coordenação Locais, também relatou que houve ataques da coalizão em Manbij.

O diretor do Observatório, Rami Abdurrahman, disse que o ataque ao silo matou civis, mas não divulgou números. "Eles mataram apenas civis no local, que eram trabalhadores. Não havia membros do Estado Islâmico no interior da instalação", disse ele, lembrando que os ataques aéreos "destruíram a comida que estava estocada".

Estados Unidos e seus aliados não havia comentado ou confirmado a realização dos ataques.

Na província de Deir el-Zour, um ataque noturno atribuído à coalizão atingiu a entrada de uma instalação de processamento de gás da Conoco, a maior da Síria, segundo o Observatório, informando também que a instalação não ficou danificada.

Outros ataques atingiram a cidade de Tel Abyad, na fronteira entre Síria e Turquia, segundo um morador do lado turco da divisa. Mehmet Ozer disse à Associated Press por telefone que os ataques atingiram uma base militar abandonada e uma escola vazia. Segundo ele, combatentes do Estado Islâmico deixaram a base militar cerca de três ou quatro meses atrás. "Eles (a coalizão) não devem ter informações de inteligência atualizadas", disse Ozer.

A campanha liderada pelos Estados Unidos tem como objetivo reverter os ganhos dos extremistas na Síria e no Iraque e, por fim, destruir o grupo. Fazem parte da coalizão Arábia Saudita, Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Catar e Jordânia. Vários países europeus também contribuem com os esforços norte-americanos no Iraque, dentre eles França, Holanda, Dinamarca, Bélgica e Reino Unido. Fonte: Associated Press.

O presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, John Boehner, indicou neste domingo (28) que o envio de tropas americanas ao Iraque ou à Síria pode ser necessário para eliminar a ameaça representada pelo grupo extremista Estado Islâmico. O presidente americano, Barack Obama, disse que se opõe a isso, mas Boehner sugeriu que o uso de tropas de combate pode ser necessário caso a coalizão internacional não consiga se unir para derrotar os militantes.

"Em algum momento, as botas de alguém têm que estar no chão", disse Boehner em uma entrevista ao programa "This Week", da ABC News. Até agora, a Casa Branca e seus aliados têm feito apenas ataques aéreos contra os extremistas e estão se preparando para treinar rebeldes sírios em solo. Fonte: Dow Jones Newswires.

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O grupo sírio afiliado à Al-Qaeda Frente Nusra prometeu neste domingo (28) "usar todos os meios possíveis" para revidar os ataques aéreos realizados pela coalizão liderada pelos EUA e advertiu que o conflito poderá chegar a países ocidentais que ingressarem na aliança. Os EUA consideram o Frente Nusra como grupo terrorista, mas os rebeldes sírios há muito tempo o veem como um forte aliado contra os extremistas do Estado Islâmico - principal alvo da coalizão - e das forças do presidente sírio, Bashar Assad.

Rebeldes sírios, ativistas e analistas têm alertado que o combate ao Frente Nusra vai injetar mais caos ao conflito sírio e indiretamente ajuda Assad, atacando um de seus principais adversários. Os EUA insistem na renúncia de Assad, mas não atacam suas forças, que estão se beneficiando dos ataques aéreos. Fonte: Associated Press

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O presidente dos EUA, Barack Obama, diz que a luta contra os extremistas islâmicos deve ser feita em duas frentes, uma que os atinja militarmente e outra que alivie as tensões entre a sunitas e xiitas. As declarações foram feitas ao programa "60 Minutes", da rede CBS, que irá ao ar neste domingo (28). A emissora divulgou antecipadamente trechos da entrevista.

Obama destacou que as organizações extremistas islâmicas prosperam em países que estão em guerra civil. Segundo ele, é importante reduzir a capacidade de ação dessas entidades, cortando financiamentos e trabalho para eliminar o fluxo de militantes estrangeiros.

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Ao mesmo tempo, são necessárias soluções políticas no Oriente Médio que acomodem tanto sunitas quanto xiitas. Ele disse que os atritos entre as duas seitas são a maior causa de conflitos em todo o mundo. Fonte: Associated Press

Ataques aéreos provavelmente realizados pela coalizão liderada pelos EUA atingiram uma refinaria de petróleo controlada pelo grupo extremista Estado Islâmico na Síria. Segundo relatos de ativistas e testemunhas, os bombardeios sacudiram prédios e lançaram chamas nas proximidades da fronteira com a Turquia.

O grupo sírio afiliado à Al-Qaeda advertiu que os muçulmanos atacariam países que participassem dos ataques aéreos, que têm como alvo tanto o Estado Islâmico - com o qual a Al-Qaeda está em guerra - como militantes radicais que lutam para derrubar o presidente sírio, Bashar Assad.

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Explosões iluminaram o céu por duas horas na refinaria localizada na cidade de Tel Abyad, no norte da Síria, nesta madrugada (horário local), disse o empresário turco Mehmet Ozer, que vive na vizinha cidade turca de Akçakale. A coalizão liderada pelos EUA tem buscado atingir instalações na Síria constroladas pelo Estado Islâmico com o objetivo de paralisar suas finanças. Acredita-se que o grupo ganhe cerca de US$ 3 milhões por dia com a venda de petróleo contrabandeado no mercado negro e com sequestros e extorsões. Fonte: Associated Press

O secretário do Tesouro dos EUA, Jacob Lew, e o vice-primeiro-ministro da China, Wang Yang, discutiram uma série de questões econômicas em um telefonema neste domingo (28), informaram autoridades do Tesouro americano. Entre os assuntos abordados, foi dado ênfase à importância de a China promover mudanças em seu câmbio, para uma taxa determinada pelo mercado, disseram as fontes.

A conversa entre Lew e Wang Yang tinha por objetivo preparar as negociações formais que deverão acontecer quando o presidente dos EUA, Barack Obama, viajar para a China, em novembro. Fonte: Dow Jones Newswires.

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