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O presidente da Câmara dos Estados, John Boehner, indicou neste domingo que o envio de tropas militares para combate terrestre contra o Estado Islâmico (EI) no Iraque ou na Síria poderá ser necessário para eliminar a ameaça representada pelos extremistas.

O presidente Barack Obama disse que se opõe ao envio de militares para combates terrestres contra o EI, mas Boehner sugeriu que o envio de soldados pode se tornar uma medida necessária caso a coalizão internacional não consiga derrotar o grupo.

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"Em algum momento, as botas de alguém tem que estar no terreno", disse o republicano em uma entrevista ao "This Week" da rede ABC News. Até o momento, a Casa Branca e seus aliados realizara apenas ataques aéreos contra militantes do Estado Islâmico e se preparam para treinar rebeldes sírios pró-Ocidente. Fonte: Dow Jones Newswires.

Dois dias depois de a presidente Dilma Rousseff criticar os bombardeios dos EUA contra o Estado Islâmico (EI), a responsável por Américas no Departamento de Estado americano, Roberta Jacobson, disse ter "esperança" de que o Brasil contribua de alguma maneira no combate ao grupo radical. Segundo ela, um país "grande e importante" como o Brasil teria um papel a desempenhar nos esforços liderados por Washington.

Depois de discursar na Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, na quarta-feira, Dilma deu entrevista na qual sustentou que o ataque ao Estado Islâmico não era o caminho mais eficaz para derrotar a organização. "Vocês acham que bombardear o Isis (como era conhecido o grupo radical, em sua sigla em inglês) resolve o problema? Porque, se resolvesse, acho que estaria resolvido no Iraque. E o que se tem visto no Iraque é a paralisia", afirmou, defendendo o uso da "diplomacia" para solucionar o conflito.

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Roberta disse ontem (26), em entrevista coletiva, que não tinha informações sobre a apresentação de pedido específico para o Brasil colaborar no combate ao EI. Segundo ela, representantes dos EUA tiveram inúmeros encontros com autoridades de outros países nos últimos três dias em Nova York, durante a Assembleia-Geral da ONU. Mas ressaltou: "Certamente, nós temos esperança de que cada país possa contribuir".

Dilma criticou o ataque ao EI depois de o presidente Barack Obama ter usado seu discurso na ONU para pedir o engajamento de todos os países da organização na luta contra o grupo terrorista.

Ontem (26), Roberta afirmou que o Brasil poderia "ser útil e dar apoio" em atividades como assistência humanitária, combatentes estrangeiros e área financeira. "Ainda temos esperança em relação a isso." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O médico americano Rick Sacra sabia no que estava se envolvendo quando foi para Libéria no início de agosto tratar grávidas doentes e fazer o parto de bebês no momento em que as nações do oeste africano sofriam com um surto de ebola.

Sacra foi infectado pelo vírus e tratado com sucesso em uma unidade de isolamento em Nebraska antes de voltar para casa em Massachusetts. Ele nega qualquer sugestão de que seja um herói. Segundo o médico, muitas pessoas, incluindo bombeiros, policias e militares, encararam situações perigosas em vez de abandonarem a causa. "Eu não acho que seja diferente deles", afirmou. "Acredito que todos nós temos aquele instinto humano que diz 'não posso deixar alguém que está passando por necessidades, eu tenho de ajudar' e é simplesmente assim", acrescentou.

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O médico de 51 anos é um dos profissionais de saúde americanos que tiveram sucesso no tratamento da doença depois de contrair ebola no oeste da África. Ele passou a maior parte dos últimos 15 anos na Libéria atuando como um médico missionário. Ele trabalhava em um hospital no país africano como membro da organização americana beneficente SIM quando contraiu o vírus.

Sacra afirmou que não se arrepende e que está quase certo de que um dia vai voltar para Libéria, lugar que chama de "segundo lar adotado". Ele disse que a probabilidade de voltar é bem alta.

O médico afirmou que está grato por ter recebido tratamento médico especializado nos EUA, incluindo uma droga experimental e transfusões de sangue de um de seus colegas que se recuperou do ebola.

Sacra disse que corta seu coração ver pessoas na Libéria sofrendo com a doença e pediu que mais recursos médicos sejam enviados para lá e para outros países do oeste africano. Fonte: Associated Press.

Os EUA estão considerando reduzir as exigências no programa nuclear iraniano com uma nova proposta que vai permitir que Teerã mantenha cerca de metade do projeto intacto enquanto sofre outras restrições sobre a possibilidade do uso da tecnologia nuclear para fabricar armas atômicas, informaram diplomatas.

A iniciativa, revelada na noite de quinta feira, acontece após meses de negociações entre o Irã e seis potenciais globais falharem em determinar o tamanho e a capacidade futura do programa de enriquecimento de urânio de Teerã. O Irã insiste que não vai fabricar armas atômicas e o Ocidente está prestes a derrubar sanções se Teerã concordar em diminuir substancialmente o enriquecimento de urânio e outras atividades que o país poderia usar para fabricação armas nucleares.

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Os EUA idealmente querem que 1.500 centrífugas continuem em atividade. O Irã alega que vai usar a tecnologia apenas para fabricar reatores de combustíveis e outros propósitos pacíficos e insiste que seja permitido que as atuais 9.400 máquinas permaneçam em funcionamento.

A nova oferta americana almeja chegar a um meio termo com os iranianos, informaram dois diplomatas que não quiseram se identificar. Eles afirmaram que os EUA consideram deixar que o Irã mantenha 4.500 centrífugas funcionando, mas reduza o estoque de gás de urânio que alimenta as máquinas a um nível que levasse mais de um ano de enriquecimento de urânio para criar material suficiente para fabricar uma ogiva nuclear. Isso daria à comunidade internacional tempo suficiente para reagir a qualquer tentativa de ataque.

Os diplomatas enfatizaram que a proposta é apenas uma de uma série discutidas pelas seis potências mundiais (EUA, Rússia, China, Reino Unido, França e Alemanha) e não foi apresentada formalmente aos iranianos. Outras ideias também incluem deixar mais de 1.500 máquinas em ativa, mas remover e destruir boa parte da infraestrutura necessária para fazê-las funcionarem.

Israel se opôs à nova proposta americana. O ministro da Inteligência do país, Yuval Steinitz, afirmou em uma declaração que "Israel se opõem fortemente" porque acredita que o Irã está conduzindo experimentos com o objetivo de "inflamar a cadeia de reações nucleares".

A nova proposta reflete a vontade de Washington de avançar nas negociações diante do prazo de 24 de novembro. A atual rodada de conversas começou há uma semana durante a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Fonte: Associated Press.

Os fãs americanos de "E o Vento Levou" poderão apreciar novamente o filme, vencedor de 10 prêmios Oscar, nas comemorações de 75 anos de seu lançamento, com exibições especiais nas salas de cinema dos Estados Unidos.

Nos dias 28 de setembro e 1o. de outubro, quase 650 salas de cinema do país exibirão o filme em seu formato original, com uma apresentação especial por iniciativa do canal Turner Classic Movies (TCM), que preparou para a ocasião um DVD/Blu Ray especial de aniversário.

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O filme de 224 minutos de duração, adaptação do livro de mesmo nome de Margaret Mitchell, vencedor do prêmio Pulitzer, foi exibido pela primeira vez na cidade de Atlanta (Geórgia) em 15 de dezembro de 1939 e, desde então, foram nove relançamentos.

A história de 'Scarlett O'Hara' durante a conturbada Guerra de Secessão recebeu 10 estatuetas do Oscar, incluindo o primeiro prêmio da Academia para uma mulher afro-americana, Hattie McDaniel, vencedora na categoria atriz coadjuvante pelo papel da empregada Mammy.

Segundo o site especializado Box Office Mojo, "E o Vento Levou" ostenta o recorde de filme mais rentável de todos os tempos, com 1,6 bilhão de dólares (reajustados de acordo com a inflação), à frente de "Star Wars", que arrecadou 1,45 bilhão de dólares.

Associado ao TCM, o Harry Ransom Center da Universidade do Texas, em Austin, que abriga os arquivos do produtor da MGM David O. Selznick, apresenta desde o início de setembro e até 4 de janeiro de 2015 uma exposição sobre a história do filme.

O vestido confeccionado com uma cortina verde de Scarlett e o vestido vermelho que ela usa no aniversário de Melanie estão entre os destaques da mostra.

A exposição conta ainda com páginas do roteiro, que mostram que a famosa resposta final de Rhett Butler - "Frankly, my dear, I don't give a damn" ("Francamente, minha querida, eu não dou a mínima") - quase foi alterada pela frase "Eu não me importo" porque a frase original em inglês tem um impacto mais profundo do que pode ser traduzido.

A exposição recorda que Talullah Bankhead, Paulette Goddard, Susan Hayward, Lana Turner e Jean Arthur estavam entre as estrelas da época que fizeram testes para o papel de Scarlett, que finalmente acabou com Vivien Leigh.

Cadiz, em Ohio, cidade natal de Clark Gable, que teve a casa transformada em museu, e a localidade vizinha de New Philadelphia, também celebrarão o aniversário na próxima semana com uma exibição do filme e o leilão de objetos relacionados com o longa-metragem.

O incêndio no centro de controle de tráfego aéreo que fechou os aeroportos de Chicago nesta sexta-feira (26) foi causado intencionalmente por um funcionário, informou a polícia.

Os voos com chegada e partida dos principais aeroportos de Chicago foram interrompidos nesta sexta-feira após um incêndio no principal centro de controle de tráfego aéreo da Administração Federal da Aviação (FAA, na sigla em inglês), no subúrbio de Aurora.

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Equipes de emergência dos bombeiros encontraram um homem ferido no porão e o levaram para um hospital. O homem era um funcionário da FAA, de acordo com o chefe da política de Aurora, Gregory Thomas. Ele informou que o episódio não foi um ato terrorista e que as investigações começaram a serem feitas pelo FBI, Bureau de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos americano, polícia local e pelo departamento de bombeiros.

O centro de controle, responsável pelos voos em altas altitudes que chegam e partem do espaço aéreo de Chicago, foi esvaziado e os bombeiros estavam no local, disse a FAA. A agência disse que estava transferindo o controle do tráfego aéreo para instalações próximas. Mas, por enquanto, a FAA interrompeu de voos em Chicago, disse ele.

Segundo informações de emissoras locais de televisão, o fogo teve início no porão da instalação e 20 pessoas foram retiradas. Uma pessoa ficou intoxicada por causa da fumaça e foi levada ao hospital.

Trata-se da segunda vez desde maio que um incêndio num dos principais centros de controle da região de Chicago leva ao fechamento dos aeroportos internacionais de O'Hare e Midway. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

Os voos com chegada e partida dos principais aeroporto de Chicago foram interrompidos nesta sexta-feira após um incêndio no principal centro de controle de tráfego aéreo da Administração Federal da Aviação (FAA, na sigla em inglês), no subúrbio de Aurora.

A instalação, que controla os voos em altas altitudes que chegam e partem do espaço aéreo de Chicago, foi esvaziado e os bombeiros estavam no local, disse a FAA. A agência disse que estava transferindo o controle do tráfego aéreo para instalações próximas.

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Mas, por enquanto, a FAA interrompeu de voos em Chicago, disse ele.

Segundo informações de emissoras locais de televisão, o fogo teve início no porão da instalação e 20 pessoas foram retiradas. Uma pessoa ficou intoxicada por causa da fumaça e foi levada ao hospital.

Trata-se da segunda vez desde maio que um incêndio num dos principais centros de controle da região de Chicago leva ao fechamento dos aeroportos internacionais de O'Hare e Midway. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

O Departamento do Comércio dos EUA informou que o PIB do país cresceu à taxa anualizada de 4,6% no segundo trimestre, ritmo mais rápido desde o quarto trimestre de 2011. Esta foi a segunda revisão do PIB do segundo trimestre; a primeira revisão, divulgada há um mês, apontava uma expansão de 4,2%; a estimativa preliminar era um crescimento de 4,0%.

Em comparação com o mesmo período de 2013, o crescimento do PIB foi de 2,6% no segundo trimestre, após uma expansão de 1,9% no primeiro trimestre e de 3,1% no quarto trimestre de 2013.

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Segundo o Departamento do Comércio, os gastos do consumidor cresceram à taxa anualizada de 2,5% no segundo trimestre (sem alteração em relação à estimativa anterior). O investimento em ativos fixos (não residenciais) cresceu à taxa anualizada de 9,7%, de 8,4% na estimativa anterior; as exportações cresceram à taxa anualizada de 11,1%, de 10,1% na estimativa anterior; os gastos do governo cresceram à taxa anualizada de 1,7%, de 1,4% na estimativa anterior.

Os lucros das empresas cresceram à taxa anualizada de 6,2%, de 6% na estimativa anterior.

O diretor do FBI, James Comey, afirmou que os EUA acreditam ter identificado o homem mascarado de sotaque britânico que apareceu em vídeos de decapitações de dois jornalistas americanos e de um agente humanitário britânico divulgados pelo grupo extremista Estado Islâmico.

Comey afirmou nesta quinta-feira (25) que não iria revelar o nome nem a nacionalidade do homem. Ele não informou se os EUA creditam que o homem cometeu os assassinatos. Nos vídeos, as decapitações não são mostradas completamente. Nas imagens, o homem que fala inglês com sotaque britânico e segura uma longa faca começa a cortar as gargantas das três vítimas, os jornalistas James Foley e Steven Sotloff e o agente humanitário David Haines.

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No final de agosto, o embaixador britânico nos EUA, Peter Westmacott, afirmou que o Reino Unido estava próximo de identificar o militante do Estado Islâmico. Fonte: Associated Press.

O Exército dos Estados Unidos vai analisar as acusações de que civis foram mortos nos ataques aéreos norte-americanos e de aliados na Síria. Nesta quinta-feira (25), no entanto, o Pentágono negou, que haja algum relato "credível" dessas mortes. Segundo o Observatório Sírio para Direitos Humanos, com sede no Reino Unido, e ativistas no país, alguns civis morreram durante as ofensivas aéreas desta quarta-feira, possivelmente mulheres e crianças de militantes.

O porta-voz do Pentágono, contra-almirante da Marinha John Kirby, disse que o Exército está ciente dos relatos na Síria e vai analisá-los, mas destacou que os EUA não têm tropas em solo e, portanto, levará algum tempo para determinar se houve morte de civis. Agora, ele diz, o país contabiliza os danos causados pelos ataques por meio de imagens aéreas.

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"Essa é uma área bastante remota do país, a maior parte é deserta. Não é uma área urbana", lembrou Kirby. "Nós não acreditamos que haja muita razão para nos preocuparmos com efeitos colaterais, você sabe, a propriedades civis, esse tipo de coisa. Mas na questão das mortes de civis, certamente nós levamos isso a sério, e nós vamos continuar a analisar esses relatos e rever essa questão durante o processo de avaliação dos danos."

Em outro depoimento, o porta-voz afirmou que cerca de 500 soldados do quartel-general da Divisão de Infantaria seriam enviados à região. Entre eles, 200 irão ao Iraque, para centros militares de operações conjuntas em Bagdá e em Irbil. O restante ficará na região, mas não há planos imediatos para eles entrarem no Iraque.

Os soldados fazem parte da primeira rodada de tropas enviadas para supervisionar as equipes norte-americanas de treinamento e aconselhamento às unidades iraquianas. Os grupos de assistência vão se unir às brigadas e às unidades de quartel no Iraque, mas não estão autorizados a saírem a campo com tropas que tenham como objetivo o confronto direto com militantes do Estado Islâmico. Fonte: Associated Press.

O presidente dos EUA, Barack Obama, criticou a resposta internacional à epidemia de ebola na África ocidental, classificando-a como insuficiente para combater a crise que "se espalha numa velocidade alarmante".

Obama, que falou durante reunião da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta quinta-feira, disse que a doença pode matar dezenas de milhares de pessoas se instituições e países não se comprometerem rapidamente a enviar mais recursos para combater a epidemia.

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"Não é o suficiente, ainda existe uma diferença significativa entre o que temos e o que precisamos para combater o surto de ebola", afirmou.

O presidente norte-americano reforçou que instituições como a ONU têm de se mobilizar de maneira ágil e que outros países precisam contribuir com mais trabalhadores de saúde, equipamentos e assistência com transporte aéreo.

Na semana passada, os EUA anunciaram que vão intensificar seus esforços para combater o ebola, enviando cerca de 3.000 soldados para a África ocidental para coordenar a ajuda internacional, construir centros de tratamento e treinar profissionais de saúde.

Obama advertiu outras nações a não ficarem de braços cruzados diante da maior engajamento dos EUA. "Não fiquem parados pensando que o que nós fizemos é suficiente, porque não é", afirmou.

Obama classificou a epidemia como uma ameaça à segurança global. "O ebola é uma emergência de saúde pública que precisa de uma resposta internacional rápida, forte e coordenada", completou.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Centro para o Controle de Doenças e Prevenção dos EUA emitiram alertas sobre o perigo do vírus. Segundo a OMS, o número de casos de ebola confirmados até o dia 21 de setembro chegou a 6.263, incluindo 2.917 mortes. Guiné, Libéria e Serra Leoa são os países mais afetados.

A agência alertou que o número de casos pode crescer exponencialmente, com mais de 20.000 infectados até o começo de novembro, se novas medidas não forem adotadas para conter o vírus. Na pior das hipóteses, desenhada por autoridades médicas norte-americanas, entre 550 mil a 1,4 milhões de pessoas podem ser infectadas pelo vírus até o meio de janeiro na Libéria e em Serra Leoa. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os Estados Unidos realizaram ataques aéreos durante a noite e na madrugada desta quinta-feira contra instalações petrolíferas na Síria comandadas pelo grupo Estado Islâmico, matando quase 20 pessoas.

Os mais recentes ataques aconteceram no terceiro dia da campanha aérea liderada pelos Estados Unidos com o objetivo de destruir uma das principais fontes de renda dos militantes. Os Estados Unidos conduzem os ataques aéreos contra o grupo também no vizinho Iraque há mais de um mês.

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Acredita-se que o Estado Islâmico controle 11 campos de petróleo no Iraque e na Síria e ganhe mais de US$ 3 milhões por dia com o contrabando, roubo e extorsão. Esses recursos permitem o rápido avanço do grupo pela Síria no Iraque, onde instituiu um califado, impôs uma dura versão da lei islâmica e massacra seus oponentes.

Pelo menos quatro instalações petrolíferas e três campos de petróleo foram atingidos nas proximidades da cidade de Mayadeen, na província de Deir el-Zor, segundo o Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, sediado em Londres.

Um terceiro grupo ativista leal aos militantes confirmou os relatos.

Ao menos 14 militantes foram mortos, disse o Observatório, que reúne suas informações a partir de uma rede de ativistas em território sírio. Outras cinco pessoas que vivem perto das refinarias na província de Hassakeh, nordeste do país, também foram mortas, informou o Observatório, acrescentando que elas eram provavelmente esposas e filhos de militantes.

Os ataques também tiveram como alvo bases militares síria tomadas pelo Estado Islâmico, além de edifícios usados pelo grupo como tribunal e um centro cultural na cidade de Mayadeen, disseram ativistas.

Segundo o Observatório, outros bombardeios tiveram como alvo a Frente Nusra, grupo sírio filiado à Al-Qaeda que tem combatido o Estado Islâmico e que é um dos grupos mais poderosos no combate às tropas do presidente Bashar Assad.

As ações contra a Frente Nusra sugerem uma operação mais ampla, que tem como alvo outros grupos militantes sírios vistos como ameaça potencial aos Estados Unidos.

O Observatório também relatou ataques aéreos perto da região curda, que vem sido atacada há quase uma semana pelos militantes do Estado Islâmico, o que provocou a fuga de mais de 150 mil pessoas para a vizinha Turquia. Mas não estava claro que país conduziu os ataques na área conhecida como Kobani ou Ayn Arab. Fonte: Associated Press.

O preço do petróleo nos EUA oscilou entre o terreno negativo e positivo durante a sessão desta quarta-feira (24) e fechou em alta diante da queda inesperada nos estoques, de acordo com dados divulgados pelo Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) norte-americano. Já o preço do Brent atingiu mínima intraday desde julho de 2012, mas encerrou a sessão em alta.

De acordo com o DoE, os estoques de petróleo bruto dos EUA caíram 4,3 milhões de barris na semana encerrada em 19 de setembro, ante previsão de aumento de 500 mil barris. Além disso, a taxa de utilização da capacidade das refinarias subiu para 93,4%, de 93,0% na semana anterior. A previsão era de queda para 92,3%, visto que em setembro as refinarias desligam algumas unidades para realizar manutenção sazonal. Além do aumento do refino, a redução nas importações de petróleo ajudou a baixar os estoques.

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Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de petróleo para novembro subiu 1,35% (US$ 1,24) e fechou a US$ 92,80 por barril. No entanto, analistas avaliam que os ganhos no mercado não devem se manter à medida que a queda nas importações é temporária e o fornecimento global continua alto.

Em nota divulgada nesta quarta-feira, o Citi reduziu a previsão de preços para o petróleo negociado na Nymex para US$ 89,50 por barril, um corte de US$ 10 em relação à projeção anterior. Para o Brent, o Citi cortou US$ 7,50 da sua projeção, para US$ 97,50 por barril.

O contrato futuro de Brent sofreu quedas durante a sessão ainda pressionado pela retomada na produção do maior campo de petróleo da Líbia na segunda-feira, que aumentou a produção do país para 900 mil barris por dia, o nível mais alto desde julho de 2013. Ao final da sessão, porém, os preços se recuperaram. O Brent para novembro fechou em alta de 0,1% (US$0,10), a US$ 96,95 por barril. Fonte: Dow Jones Newswires.

Autoridades da Saúde norte-americanas afirmaram nesta terça-feira (23) que o número de pessoas infectadas na epidemia de ebola poderia chegar a 1,4 milhão em janeiro, no pior cenário, ou a doença poderia ser erradicada até essa data se os esforços para controlarem seu avanço forem intensificados.

As projeções amplamente variáveis, divulgadas pelo Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), foram baseadas nas condições do fim de agosto e não levam em conta o aumento recente da quantidade de ajuda médica internacional enviada à região afetada. Essas iniciativas têm dado motivos para que as autoridades se sintam otimistas. "Estou confiante que as projeções mais extremas não vão se realizar", disse o chefe do CDC, Tom Frieden.

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O centro prevê que o número total de casos, descobertos e não descobertos, poderia chegar a 21 mil no dia 30 de setembro apenas nos dois países mais afetados: Libéria e Serra Leoa. No pior cenário, essas nações teriam cerca de 1,4 milhão de infectados no dia 21 de janeiro.

O CDC afirma, no entanto, que a crise em ambos os países poderia estar resolvida no começo do ano se os doentes forem isolados, em hospitais ou em casa, e se forem tomadas medidas para reduzir a propagação do vírus durante enterros. "Um progresso agora poderia acabar com a epidemia", garantiu Frieden.

O centro não forneceu uma estimativa de quantos casos no total poderiam ser esperados no melhor cenário. Mas informou que o número de novos casos a cada dia ficaria abaixo dos 300 no meio de janeiro, em vez dos milhares previstos pelas projeções mais severas. Fonte: Associated Press.

Brasil e Estados Unidos assinaram acordo para troca automática de informações tributárias, informou nesta terça-feira (23) o Ministério da Fazenda. O Acordo de Cooperação Intergovernamental (IGA) entre os governos brasileiro e norte-americano foi assinado hoje pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, e pela embaixadora dos Estados Unidos no Brasil Liliana Ayalde.

O acordo prevê que informações sobre contribuintes norte-americanos no Brasil sejam encaminhadas pelas instituições financeiras para a Receita Federal do Brasil e, depois, sejam repassadas para o "Internal Revenue Service - IRS", dos Estados Unidos. "Em contrapartida, a Receita Federal receberá das autoridades tributárias norte-americanas informações sobre movimentações financeiras de contribuintes brasileiros em instituições financeiras dos EUA. Esta troca de informações se fará respeitando a confidencialidade da informação por ambas as partes", informou o governo brasileiro em nota.

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Segundo o Ministério da Fazenda, os dois países já possuem um acordo para intercâmbio de informações tributárias ("Tax Information Exchange Agreement - TIEA", assinado em março de 2007). Foi necessário, entretanto, ampliar esse acordo para atender aos requisitos previstos pela "Foreign Account Tax Compliance Act - FATCA", a lei norte-americana que objetiva identificar atividades financeiras de contribuintes norte-americanos no exterior.

"O acordo também é parte de um esforço mundial liderado pelo G-20 de ampliar a cooperação para evitar a evasão tributária", informou o ministério em nota.

O presidente Barack Obama planeja falar na manhã desta terça-feira, na Casa Branca, a respeito da estratégia norte-americana contra o grupo Estado Islâmico, após os primeiros ataques contra os extremistas sunitas na Síria.

Estados Unidos e cinco países do Oriente Médio lançaram os ataques na noite de segunda-feira, abrindo uma nova frente na guerra contra o grupo.

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Obama deve falar antes de viajar para reuniões relacionadas à Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York, informou a Casa Branca. Fonte: Dow Jones Newswires.

O governo sírio informou nesta terça-feira que Washington informou o presidente Bashar Assad a respeito dos iminentes ataques aéreos contra o grupo Estado Islâmico, horas antes de a coalizão liderada pelos Estados Unidos atacar redutos dos militantes sunitas no norte e leste da Síria.

O início das operações aéreas em território sírio contra o Estado Islâmico marca a abertura do que o presidente Barack Obama afirmou que será uma longa campanha, cujo objetivo é deteriorar e, finalmente, derrotar os extremistas que tomaram o controle de grandes extensões de terra na Síria e no Iraque.

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Autoridades sírias haviam afirmado que qualquer ataque contra o Estado Islâmico em seu território deveria acontecer apenas após um acordo com Damasco, advertindo que ações tomadas sem o consentimento do governo seriam consideradas atos de agressão e violação da soberania do país.

Horas depois do início dos ataques, o Ministério de Relações Exteriores da Síria disse em comunicado que Washington informou ao enviado de Damasco na Organização das Nações Unidas (ONU) a respeito do início das ações militares pouco antes do início das operações. A mensagem diz também que o secretário de Estado norte-americano John Kerry enviou uma mensagem ao principal diplomata sírio, usando o ministro de Relações Exteriores iraquiano como intermediário, informando Damasco a respeito dos planos de ataque.

Washington ainda não havia feito comentários a respeito das afirmações do governo sírio. Os Estados Unidos descartaram a realização de um trabalho de coordenação direta com o governo do presidente Bashar Assad.

Mas o governo sírio parece ter tentado se posicionar do lado da coalizão internacional contra o grupo extremista sunita. No comunicado, Damasco prometeu continuar a combater a facção extremista em toda a Síria e disse que não vai interromper ações coordenadas "com países que foram afetados pelo grupo, principalmente o Iraque".

"A República Árabe Síria diz que apoia qualquer esforço internacional para combater o terrorismo, independentemente de como o grupo seja chamado, seja ele Daesh, Frente Nusra (ligada à Al-Qaeda) ou qualquer outro", diz o documento. Daesh é o acrônimo árabe para Estado Islâmico.

Os Estados Unidos e cinco países árabes começaram os ataques contra alvos do grupo extremista por volta das 21h30 (em Brasília) de segunda-feira, informaram autoridades norte-americanas.

Ativistas sírios disseram que mais de 50 ataques aéreos e com mísseis atingiram redutos militantes no norte e leste da Síria, alguns dos quais causaram enormes explosões. Autoridades norte-americanas disseram que os ataques foram realizados pelos Estados Unidos, Bahrein, Catar, Arábia Saudita, Jordânia e Emirados Árabes Unidos. Fonte: Associated Press.

Os três soldados do Afeganistão que sumiram no final de semana nos Estados Unidos, durante um exercício de treinamento em Massachusetts, reapareceram nesta segunda-feira (22) em um posto alfandegário em Niagara Falls, na fronteira com o Canadá, afirmou a polícia.

Os soldados do Exército Nacional do Afeganistão major Jan Mohammad Arash, capitão Mohammad Nasir Askarzada e capitão Noorullah Aminyar estavam em uma base da Guarda Nacional do Massachusetts, em Cape Cod, para um exercício anual realizado desde 2004, informou o Comando Central norte-americano. O sumiço deles foi registrado na noite do sábado, após uma excursão até um shopping local, e não havia indícios de que eles representassem uma ameaça pública.

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O exercício em Cape Cod envolvia participantes dos Estados Unidos e cinco países da Ásia Central e do Sul da Ásia, incluindo 15 soldados afegãos, de acordo com a Guarda Nacional.

Em depoimento, a polícia estadual de Massachusetts disse que a agência foi informada na manhã de segunda-feira que os homens haviam sido encontrados no posto de controle de Rainbow Bridge, que liga as duas cidades de Niagara Falls, uma no Estado de Nova York e a outra em Ontário, no Canadá. Os policiais afirmaram que os afegãos não haviam cometido nenhum crime.

Eles foram transferidos sob custódia pelas autoridades canadenses a um centro de vigilância do Escritório de Alfândega e Proteção Fronteiriça dos EUA (CBP, na sigla em inglês) na noite de segunda-feira, informou a agência norte-americana. "O CBP vai continuar a trabalhar com seus parceiros de ambos os lados da fronteira e vai processar os três indivíduos conforme a lei dos EUA", disse o escritório.

Este foi o segundo caso recente de afegãos que fugiram enquanto visitavam os Estados Unidos para treinamento. No dia 13 de setembro, dois policiais do Afeganistão desapareceram em Virginia quando participavam de um curso organizado pela Administração Antidrogas. Eles foram encontrados em Buffalo cinco dias depois e devem ser enviados de volta ao seu país. Fonte: Dow Jones Newswires.

Investigadores encontraram mais de 800 cartuchos de munição no carro do homem acusado de pular a cerca da Casa Branca e correr dentro da propriedade, afirmou um procurador norte-americano nesta segunda-feira (22). Junto às balas, foram encontrados também um facão e duas machadinhas.

O suposto invasor, o ex-soldado Omar J. Gonzalez, havia sido preso em julho no Estado de Virginia com um carro cheio de armas, disseram autoridades, e o procurador federal afirmou à corte que o suspeito possuía um mapa onde circulou a localização da Casa Branca. O advogado assistente David Mudd declarou que Gonzalez era uma ameaça ao presidente. O homem foi preso na sexta-feira, quando atravessou a porta da frente da sede do governo.

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O presidente Barack Obama e sua família já haviam deixado a Casa Branca e se dirigido à casa de Camp David quando o incidente ocorreu. O porta-voz de Obama disse nesta segunda-feira que ele estava "obviamente preocupado" com o que aconteceu. A violação levou a uma rara retirada dos funcionários de boa parte da Casa Branca naquela noite.

Após o incidente, o Serviço Secreto, que protege o presidente e sua família, intensificou a vigilância sobre o perímetro da sede do governo norte-americano. Enquanto isso, deu início às investigações para descobrir como oficiais permitiram que uma invasão como essa acontecesse.

O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, afirmou que a apuração do Serviço Secreto vai incluir uma revisão dos esforços de proteção tanto dentro do território da Casa Branca como do lado de fora da cerca, analisando funcionários, políticas e procedimentos.

Em audiência nesta segunda-feira, Mudd contou que Gonzalez já havia sido indiciado em Virginia, acusado pela posse de uma espingarda de cano serrado e por tentar fugir da polícia. David Saliba, advogado comunitário do Condado de Wythe, confirmou que o suspeito possuía dois rifles poderosos, quatro revólveres e outras armas e munição em seu Ford Bronco quando policiais o pararam na metade de julho.

Saliba disse que Gonzalez tentou escapar, mas foi preso quando os oficiais encontraram a espingarda ilegal. A munição e as armas foram apreendidas. Fonte: Associated Press.

Um incêndio florestal destruiu 32 estruturas no norte da Califórnia, onde as chamas continuam a se propagar mais de uma semana depois de terem se iniciado. Segundo números preliminares apresentados pelo capitão Tom Piranio, porta-voz dos bombeiros, 10 casas e 22 construções anexas foram destruídas na área de Pollock Pines, em White Meadows.

Equipes de especialistas estão no terreno para fazer uma nova avaliação dos danos. "Está sendo um grande desafio entrar nas áreas queimadas porque há muito terreno inacessível", afirmou. "Temos que garantir que a entrada é segura o suficiente."

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Devido às condições de umidade, uma competição de triatlo que seria realizada neste domingo próxima ao lago Tahoe, foi cancelada. O evento contaria com cerca de três mil atletas de diversas partes do mundo.

O incêndio avança velozmente e está localizado a 96 quilômetros a leste de Sacramento. O fenômeno começou em 13 de setembro, e o homem acusado de causar o incêndio, Wayne Allen Huntsman, de 37 anos, se declarou inocente, mas continua detido no condado de El Dorado e tem uma fiança fixada em US$ 10 milhões. Mais de cinco mil bombeiros da Flórida e do Alasca estão cooperando na operação de combate às chamas. Fonte: Associated Press.

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