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O diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) afirmou nesta segunda-feira (13) que podem haver mais casos de contaminação do ebola no país. Segundo Tom Frieden, novos casos podem surgir especialmente de profissionais de saúde que trataram da primeira vítima da epidemia do ebola em solo americano, Thomas Eric Duncan.

"Eu me sinto péssimo em saber que um trabalhador da saúde se infectou tentando ajudar um paciente do ebola a sobreviver", disse, acrescentando que as autoridades de Dallas ainda estão tentando descobrir como a enfermeira do hospital foi infectada.

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Em uma coletiva de imprensa, Frieden afirmou que os Estados Unidos devem repensar a sua abordagem para o controle de contaminação pelo vírus ebola, considerando dar mais treinamento aos funcionários de saúde.

O diretor do CDC aproveitou também para dizer que é possível que médicos e enfermeiros sejam infectados ao retirar suas roupas de proteção, e que não teve a intenção de criticar o hospital de Dallas ao falar sobre uma "quebra de protocolo" no primeiro caso de transmissão do ebola nos EUA.

Frieden disse ainda que todos os profissionais de hospitais do país devem cogitar o ebola quando algum paciente apresentar febre após visitar países afetados pela epidemia no oeste da África. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos EUA (CDC) confirmou que uma auxiliar de enfermagem de Dallas (Texas) é a primeira pessoa a contrair o vírus Ebola em território norte-americano. Ela foi infectada ao tratar de um paciente hospitalizado, apesar de usar o traje e os equipamentos de proteção recomendados.

O médico Tom Frieden, chefe do CDC, disse que o diagnóstico mostra que houve uma falha no protocolo de segurança e que todas as pessoas que trataram o paciente Thomas Eric Duncan, que morreu na última quarta-feira (8), são consideradas potencialmente expostas.

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A auxiliar de enfermagem usava um avental de proteção, máscara, proteção para os olhos e dois pares de luvas ao tratar de Duncan quando ele foi pela segunda vez ao Hospital Presbiteriano do Texas, disse o médico Daniel Varga, da empresa Texas Health Resources, que administra o hospital. Frieden relatou que a trabalhadora não foi capaz de identificar qualquer falha no protocolo de segurança que poderia ter levado à contaminação.

Duncan chegou aos EUA proveniente da Libéria, seu país natal, em 20 de setembro. Ele procurou atendimento médico no dia 25, por ter febre e dor abdominal. Apesar de ter dito a uma enfermeira que havia acabado de chegar da África, Duncan foi mandado para casa. Voltou ao hospital no dia 28 e foi colocado em isolamento por suspeita de Ebola.

A Libéria é um dos três países africanos mais afetados pela epidemia de Ebola, que já matou mais de 4 mil pessoas, praticamente todas na África Ocidental, de acordo com dados divulgados na sexta-feira (10) pela Organização Mundial da Saúde (OMS, da ONU). Os outros países mais afetados são Serra Leoa e a Guiné.

O Departamento de Saúde do Texas está monitorando cerca de 50 pessoas que tiveram ou podem ter tido contato com Duncan depois de ele ter apresentado os primeiros sintomas. Segundo Varga, a auxiliar de enfermagem afetada relatou febre na sexta-feira, como parte de um regime de automonitoração requerido pelo CDC. Um teste preliminar, feito no sábado, indicou que ela tinha o vírus Ebola, o que foi confirmado neste domingo pelo CDC.

Varga disse que há outra pessoa em isolamento e que o Hospital Presbiteriano parou de aceitar novos pacientes em seu setor de emergência. Segundo Frieden, as autoridades de saúde agora estão avaliando e vão monitorar quaisquer trabalhadores que possam ter estado expostos ao vírus nos dias em que Duncan esteve hospitalizado.

"Sabíamos que um segundo caso podia tornar-se realidade e nos preparamos para essa possibilidade", disse o médico David Lakey, comissário do Departamento de Saúde do Texas. "Estamos ampliando nossa equipe em Dallas e trabalhando com diligência extrema para impedir mais alastramento", acrescentou.

Funcionários da área de Saúde visitaram todas as residências em um raio de quatro quarteirões do prédio onde a auxiliar de enfermagem mora, distribuíram panfletos à população e fizeram telefonemas automatizados para alertar a população. Policiais ficaram diante do prédio neste domingo (12), orientando as pessoas a não entrarem. Um deles disse que um barril industrial colocado do lado de fora contém material perigoso retirado do edifício.

Kara Lutley, que vive a meio quarteirão do prédio, disse que não recebeu nenhum telefonema, nem qualquer tipo de orientação das autoridades de Saúde, e que ficou sabendo do caso pela imprensa. "Não estou muito preocupada com a possibilidade de pegar Ebola", afirmou.

Os funcionários também disseram ter recebido informações de que pode haver um animal de estimação no apartamento da auxiliar de enfermagem e que têm um plano para cuidar do animal. Eles afirmaram que não acreditam que o animal possa ter sinais de ter contraído o vírus. Na semana passada, o cachorro de uma enfermeira espanhola infectada por Ebola foi morto pelas autoridades de Madri, apesar de não haver nenhuma indicação de que o animal portasse o vírus. Na África Ocidental, pelo menos 370 profissionais da área de saúde já morreram desde o começo da epidemia. Fonte: Associated Press.

A Google anunciou a construção de um cabo submarino de fibra ótica que irá conectar os Estados Unidos (EUA) à América Latina. Com mais de 10 mil quilômetros de extensão, a obra conectará Boca Raton, na Flórida, a duas grandes cidades na costa do Brasil: Santos e Fortaleza.

A obra, que custará 400 milhões de dólares, deverá começar a operar até o final de 2016. Segundo a Google, a obra contribuirá significativamente com o crescimento econômico da região ao aumentar a capacidade de internet existente.

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O sistema será construído e operado por um consórcio multinacional de empresas de tecnologia e telecomunicação formado pela Algar Telecom (Brasil), Antel (Uruguai), Angola Cables e Google. Um estudo recente da Analysys Mason mostra que as empresas de tecnologia digital, como a Google, investiram 100 bilhões de dólares na estrutura física que dá suporte à internet nos últimos três anos. 

Um funcionário de um hospital no Texas que tratou um paciente de Ebola foi testado positivo para o vírus em um teste preliminar no laboratório de saúde pública. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças em Atlanta ainda fará um teste de confirmação, segundo comunicado publicado no site do Departamento de Saúde do Texas.

Oficiais disseram que o funcionário apresentou febre baixa na sexta-feira à noite e foi isolado. Os resultados preliminares foram recebidos somente no fim do dia de ontem. "Nós sabíamos que um segundo caso poderia ser uma realidade, e nós estávamos nos preparando para essa possibilidade", afirmou David Lakey, comissário para o Departamento dos Serviços de Saúde do Estado do Texas. "Nós estamos ampliando nossa equipe em Dallas e trabalhando com extrema diligência para evitar uma propagação maior", acrescentou.

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Funcionários da saúde entrevistaram o paciente e estão identificando os contatos ou potenciais exposições. Todos que tiveram contato com o funcionário após a aparição dos sintomas serão monitorados.

Thomas Eric Duncan, a primeira pessoa diagnosticada com Ebola nos EUA, morreu em Dallas na quarta-feira. Fonte: Associated Press.

A alta dos juros nos Estados Unidos, que deve ocorrer em 2015, deve aumentar a volatilidade no mercado financeiro internacional, mas o Brasil está preparado para enfrentar esse movimento com certa tranquilidade, afirmou o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, em rápida entrevista a jornalistas neste sábado.

O dirigente destacou que a elevação de juros nos EUA, que estão com taxas próximas de zero desde 2008, deve trazer mais volatilidade ao mercado "do que experimentamos no nos últimos 12 meses". "O Brasil tem se preparado para esse movimento, tem regime de câmbio flutuante, acumulou reservas e tem uma política monetária hoje que está em posição diferente do que estava há 12, 14, 18 meses atrás", disse o dirigente. "Temos capacidade de enfrentar esse período de transição com uma certa tranquilidade."

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Além disso, Tombini citou o programa bem sucedido de intervenção do BC no mercado de câmbio por meio de swap. O presidente do BC destacou que o processo de normalização da política monetária nos EUA, é positivo, pois é decorrente da maior economia do mundo crescendo mais rapidamente. "Isso será bom para o comércio internacional."

Sobre a economia brasileira, Tombini frisou que o país apresenta sinais de recuperação. "Foi o caso do terceiro trimestre. Indicadores do Banco Central mostram uma reação moderada neste terceiro trimestre que deve ser a tônica no quarto trimestre", afirmou.

Tombini ressaltou que, apesar do crescimento ter desacelerado nos últimos anos, o País está bem próximo do que seria o pleno emprego. "A receita para crescer, que de fato já está sendo adotada no Brasil é a recuperação dos investimentos, em particular dos investimentos em infraestrutura", afirmou o presidente do BC.

"Olhando pra frente, já estamos fazendo um programa robusto de investimento em infraestrutura, que tem um impacto na produtividade dos diversos segmentos da economia", disse Tombini. "É isso que o Brasil precisa para subir o crescimento potencial." O tema, aliás, foi um dos principais da reunião anual do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da reunião do G-20, grupo formado pelas economias mais ricas do mundo, que termina neste domingo em Washington.

"O crescimento potencial das economias emergentes e avançadas caiu. Nossa agenda está alinhada com esses desafios e naturalmente estas coisas não acontecem rapidamente, mas temos que insistir com essa agenda, porque é ela que vai levar a um maior crescimento não inflacionário no caso do Brasil", disse ele.

O Aeroporto Internacional John F. Kennedy, em Nova York, deu início neste sábado ao monitoramento de viajantes vindos dos países mais afetados pela epidemia de ebola na África ocidental, em uma tentativa de conter a propagação da doença nos Estados Unidos.

Cerca de 20 voos com passageiros de Libéria, Serra Leoa e Guiné deveriam pousar no JFK neste sábado, de acordo com oficiais da Autoridade Portuária de Nova York e de Nova Jersey, que opera o aeroporto. Cada um desses voos deve ter, em média, três ou quatro passageiros das regiões afetadas.

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O John F. Kennedy será o primeiro aeroporto norte-americano com monitoramento contra o ebola. O Aeroporto Internacional de Dulles, em Washington, o Aeroporto Internacional de Liberty, em Newark, o Aeroporto Internacional de O'Hare, em Chicago, e o Aeroporto Internacional de Hartsfield Jackson, em Atlanta, vão começar a analisar passageiros na semana que vem.

Esses cinco aeroporto abarcam 94% dos cerca de 150 passageiros que chegam todos os dias aos EUA dos países da África ocidental afetados pela epidemia de ebola, de acordo com o Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês). Nos últimos 12 meses, o JFK recebeu quase metade dos passageiros desses países.

Viajantes que cheguem ao aeroporto vindos de Guiné, Libéria e Serra Leoa serão levados a uma área do aeroporto projetada para as análises. Autoridades vão conduzir um interrogatório para cada passageiro para descobrir se eles têm alguma possibilidade de terem sido expostos ao vírus. Funcionários vão medir suas temperaturas e checar outros sintomas da doença.

Se algum passageiro exibir sinais de ebola ou tiver sido exposto ao vírus, o CDC vai determinar se essa pessoa poderá continuar a viagem, se será levada a um hospital para ser avaliada ou se será enviada ao departamento de saúde local para ser monitorada.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, mais de quatro mil pessoas morreram de casos confirmados, suspeitos ou prováveis no surto mais recente da doença. Fonte: Dow Jones Newswires.

O diretor do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), Daniel Tarullo, expressou sua preocupação neste sábado com o crescimento econômico global. Ele disse ver "mais riscos negativos do que positivos" nas maiores economias do mundo.

Tarullo, que vota nas reuniões do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) neste ano, afirmou que a economia norte-americana "parece ter algum ímpeto para o que ainda é um crescimento moderado". De acordo com ele, no entanto, o Fed precisa também considerar o desempenho de outras economias para tomar decisões.

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Em depoimento na reunião anual do Instituto Internacional de Finanças (IIF), o diretor do Fed também disse estar preocupado com a produtividade dos EUA. Ele apontou para a falta de investimentos em maquinário e infraestrutura, além da necessidade de que os trabalhadores "tenham um certo conjunto de habilidades e educação".

"O foco na produtividade tem que acompanhar o foco na demanda agregada e essas duas coisas precisam ser perseguidas em conjunto", ele disse. "Isso não é uma reviravolta que vai ocorrer rapidamente."

Tarullo afirmou que participantes do mercado procurando pistas sobre quando o Fed vai elevar suas taxas de juros devem prestar atenção aos comentários públicos da presidente do banco central, Janet Yellen. "É importante manter em mente que [a decisão de política monetária] é algo baseado em nossas expectativas do que deve ocorrer", disse ele. Fonte: Dow Jones Newswires.

Manifestantes revoltados com a segunda morte de um jovem negro de 18 anos pela polícia enfrentaram os oficiais pela segunda noite em St. Louis, nos Estados Unidos. Representantes da população pedem ao Departamento de Justiça que investigue o caso que levou à morte de Vonderrit D. Myers na quarta-feira. Oficiais da tropa de choque ficaram alinhados na rua, enquanto manifestantes xingavam para provocar, sem que houvesse reação. Helicópteros da polícia rodearam o bairro e foi preciso usar spray de pimenta para conter a multidão.

Alguns queimaram a bandeira americana, enquanto outros rufaram tambores e gritaram "é com isso que a democracia se parece". Manifestantes também bateram nas laterais dos carros da polícia e quebraram vidros. Oito pessoas foram detidas - cinco por "reunião ilegal", duas por danos materiais e uma por posse de maconha - e um oficial foi ferido por um tijolo jogado por manifestantes, além de danos a uma empresa e a dois carros da polícia.

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Segundo os pais de Myers, ele estaria desarmado e carregando um sanduíche quando levou os 17 tiros de um policial, que, por sua vez, afirmou ter contra-atacado os disparos de Myers, que estaria com uma arma roubada e agressivo. O nome do policial não foi divulgado.

"Esse caso aqui foi discriminação racial que se tornou fatal", afirmou a senadora democrata Jamilah Nasheed, em conferência na quinta-feira. No mesmo dia, centenas de pessoas fizeram uma vigília com velas para Myers e protestaram pela sua morte. Esse é segundo caso em dois meses em que a polícia é acusada de discriminação racial ao matar a tiros um jovem negro. O primeiro aconteceu em Ferguson, quando Michael Brown foi morto por um policial branco.

O clima de tensão aumenta à medida que são esperadas manifestações nos próximos quatro dias. Os eventos começam nesta sexta-feira, com protestos em larga escala e marchas em memória de Brown e Myers. Organizações de direitos civis se juntaram para organizar protestos até a segunda-feira, começando com uma manifestação em frente ao escritório do procurador-geral Bob McCulloch.

No caso de Michael Brown, o júri decidirá se o policial Darren Wilson enfrentará as acusações da morte do jovem. Organizadores afirmam que milhares de ativistas e manifestantes de todo o país devem comparecer a St. Louis para quatro dias de protestos e marchas contra discriminação racial e violência policial. Os eventos tomaram caráter de urgência diante da morte de Myers.

A mãe do jovem morto na quarta-feira, Syreeta Myers, afirmou que a "polícia mente" sobre seu filho estar armado. "Eles mentiram sobre Michael Brown, também", disse. Fonte: Associated Press.

O Arquivo Nacional dos Estados Unidos irá divulgar uma série de documentos que pode lançar luz a capítulos dolorosos da vida de Hillary Clinton como primeira-dama. As dez mil páginas relativas aos mandatos de Bill Clinton devem ser divulgadas nesta sexta-feira, em momento delicado para Hillary, que analisa a possibilidade de concorrer à Casa Branca em 2016.

Os documentos abordam as investigações do caso Whitewater, relativas a denúncias de irregularidades em negócios financeiros do casal Clinton, e podem trazer detalhes do caso Monica Lewinsky, ex-estagiária da Casa Branca. O depoimento do presidente sobre as acusações, em que nega ter relações sexuais com Lewinsky, levou ao seu impeachment em 1998.

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Detalhes da influência de Hillary no governo do marido também podem ser explorados pelos documentos, dentre eles o seu papel no fracasso da reforma da saúde e até sua campanha ao Senado, em 2000. Também devem fornecer informações relevantes sobre a morte do vice-conselheiro da Casa Branca, Vince Foster, em 1993 e sobre os perdões presidenciais que Clinton concedeu nas últimas horas de seu mandato.

Hillary Clinton, que foi senadora por Nova York e secretária de Estado do presidente Barack Obama, é uma figura fundamental para os democratas nas eleições ao Congresso norte-americano, além de ser o principal nome para a campanha presidencial de 2016.

A possibilidade de Clinton se lançar ao maior cargo do Executivo despertou a curiosidade da mídia, opositores políticos, pesquisadores e historiadores pelos documentos divulgados pelo Arquivo Nacional.

Com essa nova leva, a entidade terá divulgado cerca de 30 mil páginas desde fevereiro. Algumas das quais já ofereceram um olhar livre de tratamento sobre questões importantes dos dois mandatos de Bill Clinton, incluindo a detalhes sobre a moldagem da imagem pública de Hillary. Fonte: Associated Press.

Autoridades médicas informaram que os testes de ebola de Michael Monnig, policial da cidade americana de Dallas que exibia sintomas da doença, deram negativo. Ele recebeu alta do Hospital Presbiteriano do Texas nesta quinta-feira (9), um dia após ser internado.

Monning estava no grupo de autoridades que entraram no apartamento de Thomas Eric Duncan, paciente que morreu com ebola na quarta-feira no mesmo hospital. Ele não teve contato com Duncan, mas encontrou alguns familiares do paciente infectado que não estavam isolados. Autoridades do hospital afirmaram hoje que o estado de Monning era bom, sem sinais de febre ou outros sintomas relacionados à doença.

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Novas suspeitas

Autoridades da Macedônia informaram que serão realizados testes para verificar se um empresário britânico que morreu no país havia sido infectado pelo vírus. Jovanka Kostovska, do Ministério de Saúde da Macedônia, afirmou que um homem de 58 anos não identificado morreu com sangramentos internos após ser levado a um hospital na capital do país, Escópia, nesta quinta-feira.

O hotel onde ele se hospedava foi colocado em quarentena e os resultados dos exames devem demorar 48 horas para ficarem prontos. De acordo com Kostovska, não havia sinais de que o homem que chegou na Macedônia há uma semana, tenha ido recentemente à África.

Na República Tcheca, um homem foi hospitalizado com sintomas de ebola após volar da Libéria. Autoridades aguardam o resultado de testes para confirmar se ele tem a doença. "Por hora, o homem de 58 anos está sendo tratado em um local de quarentena", afirmou Martin Salek, porta-voz do hospital Na Bulovce, na capital tcheca.

O paciente "chegou ao hospital com febre e outros sintomas típicos do ebola, mas também de outras doenças, incluindo dengue", afirmou Salek. O homem não foi identificado e não está claro quando ele retornou para a República Tcheca nem com quantas pessoas ele teve contato. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

Dois ataques de drones americanos mataram pelo menos cinco militantes no, Wazirquistão do Norte, região tribal no noroeste do Paquistão onde o Exército dos EUA tem lutado contra insurgentes desde junho, informaram forças de inteligência paquistanesas, nesta quinta-feira (9).

No primeiro ataque, dois drones atiraram mísseis que atingiram um veículo no vilarejo de Datta Khel, no Wazirquistão do Norte, no final da noite de quarta-feira, deixando pelo menos dois militantes mortos, de acordo com autoridades. Dois outros mísseis atingiram um complexo militar e mataram três militantes na mesma região, na manhã desta quinta-feira, informou um oficial na condição de anonimato.

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Horas depois, o primeiro-ministro paquistanês, Nawaz Sharif, em rara visita ao Wazirquistão do Norte, anunciou que o país estava "ganhando a guerra contra o terrorismo" na área conflituosa. O discurso foi uma forma do líder paquistanês demonstrar força em meio a protestos que duram semanas na capital, Islamabad, onde opositores pedem sua saída e alegam fraudes na eleição de 2013.

Sharif disse que espera que o sucesso da operação militar no Wazirquistão do Norte leve a uma paz duradoura em todo o Paquistão. O Exército do país afirma que matou mais de 1.100 militantes nas operações e que mais de 80% do Wazirquistão do Norte está sob controle militar. Mais de 800.000 pessoas que foram desalojadas dentro do país devido à ofensiva serão autorizadas a voltarem para suas casa em breve, de acordo com o Exército.

A ação militar na região conhecida por abrigar combatentes estrangeiros, incluindo a Al-Quaeda, foi iniciada em junho. Os ataques de drones americanos são fortemente impopulares no Paquistão, onde são vistos como uma violação da soberania nacional e muitos vezes provocam a morte ou o ferimento de civis. Fonte: Associated Press.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, defendeu a adoção de novas medidas de precaução e disse que "não há muita margem para erro" no combate ao ebola. "Se não seguirmos os protocolos e procedimentos que estamos adotando, estaremos colocando pessoas da nossa comunidade em risco", disse, em teleconferência com prefeitos e autoridades do país.

As medidas de triagem a serem adotadas pelos EUA em aeroportos foram classificadas por Obama como um suporte às proteções já em vigor. Segundo a Casa Branca, as novas precauções irão afetar mais de 90% dos que viajam aos EUA vindos de países atingidos pela epidemia de ebola.

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Cerca de 150 viajantes por dia terão suas temperaturas medidas por termômetros que funcionam sem contato físico, antes de entrarem no país. Os novos procedimentos começarão a ser adotados no sábado, no aeroporto internacional John F. Kennedy, em Nova York. Depois serão adotados em aeroportos nas cidades de Washington, Atlanta, Chicago e Newark.

O diretor do centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC, na sigla em inglês), Tom Frieden, diz esperar alarmes falsos com as medidas. "Isso deve causar preocupações óbvias e compreensíveis nos aeroportos", disse. Apesar das precauções adotadas, Frieden considera que é impossível reduzir a zero o risco de contaminação no país.

O diretor diz também que não há planos de banir viagens para a zona epidêmica no oeste da África, decisão que poderia dificultar o envio de médicos para o combate à doença no continente.

Com as novas regras, os agentes que atuam nas fronteiras do país agora irão checar pessoas que pareçam estar doentes, bem como os comissários de bordo. Nestes casos, o CDC será notificado.

O ebola já vitimou mais de 3,8 mil pessoas no oeste africano. Nesta quinta-feira, os presidentes da Libéria, Guiné e Serra Leoa, os mais atingidos pela epidemia, pediram mais ajuda ao Banco Mundial no combate à doença. Na quarta-feira, o primeiro paciente a ser diagnosticado com a doença nos EUA morreu.

O Exército norte-americano está construindo centros médicos na Libéria e pode enviar até 4 mil soldados para ajudar com a crise epidemiológica. "Nosso Exército está construindo essencialmente uma infraestrutura que não existe, para facilitar o transporte de pessoas e suprimentos", disse Obama, acrescentando que a segurança desses soldados é tratada como prioridade. Fonte: Associated Press.

O Twitter processou o Departamento de Justiça dos Estados Unidos (EUA) nesta terça-feira (7). A rede social afirma estar sofrendo censura constante, inclusive sendo proibida de relatar com transparência o quanto o governo norte-americano fiscaliza os usuários do microblog. 

Em uma ação movida no Tribunal Distrital dos EUA para o norte da Califórnia, o Twitter argumentou que as regras atuais impedem que ele até mesmo diga que não recebeu nenhuma solicitação de segurança nacional de informação de usuários.

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O Twitter diz que as restrições violam a garantia da liberdade de expressão na Primeira Emenda da Constituição do país.

Empresas como o Google a Microsoft também recebem este tipo de ordem judicial do governo norte-americano. Um acordo libera as companhias a divulgar o número de pedidos recebidos, mas apenas de forma geral. 

Com informações de agências

O governo americano vai medir a temperatura de viajantes da África Ocidental em cinco aeroportos dos EUA a fim de controlar a epidemia de ebola. O governo federal informou nesta quarta-feira (8) que o monitoramento vai começar no sábado no aeroporto JFK, em Nova York. Na próxima semana, o procedimento será adotado nos aeroportos de Newark, Dulles, Chicago e Atlanta.

O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, afirmou que esses cinco aeroportos cobrem 94% dos destinos das pessoas que viajam nos EUA da Libéria, Serra Leoa e Guiné, os três países mais afetados pela doença. Ele estima que cerca de 150 pessoas serão monitoradas diariamente.

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Também nesta quarta-feira, o Departamento de Segurança Interna dos EUA ordenou que agentes em aeroportos e outros portos de entrada do país observem todas as pessoas que entrarem no país para detectar potencias sinais de infecção por ebola.

O vice-secretário do Departamento, Alejandro Mayorkas, afirmou que os agentes estão entregando folhetos com informações sobre os sintomas da doença e orientações para contactar um médico se a pessoa ficar doente em até 21 dias, período de incubação do vírus. Os papéis orientam a pessoa a "medir a temperatura toda manhã e noite e observar os sintomas do ebola".

A administração Obama tem buscado medidas para evitar o contágio da doença, uma vez que os passageiros que chegam de outros países podem não apresentar os sintomas no começo da infecção. Mayorkas admitiu que o Departamento está ciente dessa questão e está "tomando as medidas aos poucos".

A epidemia de Ebola matou mais de 3.400 pessoas na África Ocidental e infectou pelo menos o dobro desse número, de acordo com a organização Mundial da Saúde. O vírus afetou especialmente profissionais de saúde, deixando mais de 370 doentes ou mortos na Libéria, Guiné e Serra Leoa.

O presidente americano, Barack Obama, afirmou que o país vai "trabalhar em protocolos para realizar monitoramentos adicionais tanto na origem quanto nos EUA". Tais medidas estão em vigência nos aeroportos das zonas do surto. Os passageiros que deixam esses locais tem a temperatura medida e são questionados se tiveram contato com pessoas infectadas pelo ebola. Fonte: Associated Press.

O secretário de Estado norte-americano John Kerry fez um apelo aos países para que "intensifiquem" suas respostas ao surto do vírus do ebola. Ele disse que mais dinheiro, equipamentos e pessoal são necessários imediatamente.

No apelo feito nesta quarta-feira, Kerry disse que há progressos contra a doença, mas que eles são muito lentos e que o mundo não está onde precisa no que diz respeito ao combate à disseminação da doença.

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Falando ao lado do secretário de Relações Exteriores britânico, Philip Hammond, Kerry disse que é essencial que as companhias aéreas continuem voando para a África ocidental e que as fronteiras continuem abertas para permitir a movimentação de ajuda e de equipes médicas. Suas declarações foram feitas pouco depois do anúncio da morte do primeiro paciente diagnosticado com ebola nos Estados Unidos, em Dallas. Fonte: Associated Press.

O nigeriano Thomas Eric Duncan, o primeiro paciente diagnosticado em ebola nos Estados Unidos, morreu na manhã desta quarta-feira, informou o hospital Texas Health Presbyterian. Ele viajou da Libéria para os Estados Unidos no dia 19 de setembro, quando ainda não apresentava sintomas da doença, mas começou a sentir-se mal quatro ou cinco dias depois de chegar ao Texas.

No dia 26 de setembro, Duncan foi a um hospital e, embora tenha informado à equipe que chegara da Libéria, foi mandado de volta para casa. Dois dias depois, ele voltou a procurar ajuda médica e foi internado no setor de isolamento do hospital.

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O governo da Libéria chegou a dizer que processaria Duncan por ele ter mentido no questionário respondido ao sair do país, quando afirmou que não havia tido contato com pessoas infectadas pelo ebola.

Em nota, o hospital informa que "é com profunda tristeza e sincera decepção que informamos a morte de Thomas Eric Duncan nesta manhã, às 7h51 (horário local). O senhor Duncan sucumbiu a esta insidiosa doença, o ebola. Ele travou esta batalha com coragem. Nossos profissionais, médicos e enfermeiros desta unidade, assim como toda a comunidade do hospital Texas Health Presbyterian, em Dallas, também sofrem com seu falecimento. Oferecemos nosso apoio e condolências à família nesta hora difícil."

Os índices futuros das bolsas de Nova York operam perto da estabilidade, sugerindo uma abertura semelhante dos mercados à vista, após as fortes perdas de terça-feira, 07, causadas por preocupações com o crescimento global. Prevalece no mercado acionários um sentimento de cautela enquanto os investidores aguardam a ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e o início da temporada de balanços nos EUA. Às 10h12 (de Brasília), no mercado futuro, o Dow Jones perdia 0,10%, o Nasdaq avançava 0,01% e o S&P 500 ganhava 0,04%.

Em dia de agenda de indicadores esvaziada, os investidores começam a se preparar para os resultados financeiros trimestrais das empresas. A Alcoa, gigante do setor do alumínio, vai abrir a nova temporada de balanços mais tarde, após o fechamento dos mercados.

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Antes disso, o Fed divulga a ata da reunião realizada em 16 e 17 de setembro, às 15h (de Brasília). No documento, o BC dos EUA poderá trazer sinais de quando e como pretende começar a elevar as taxas de juros, das mínimas históricas atuais.

Nesta manhã, o presidente do Fed de Chicago, Charles Evan, se disse "desconfortável" com pedidos para que o BC norte-americano comece a subir juros. Ele também se mostrou cauteloso em relação a um eventual aperto prematuro da política monetária. O dirigente não vota nas reuniões do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) neste ano.

O diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), Tom Frieden, afirmou, nesta terça-feira (7), que não há sinais de que o vírus do ebola vá se transmitido mais facilmente. "Não vemos transmissão por vias aéreas no surto na África", declarou.

Para começar a se espalhar pelo ar ou outro meio, o vírus teria de passar por uma grande mudança genética. A maioria dos vírus não sofre mutações quando se espalham e o ebola tem se mantido estável, de acordo com Frieden. Ele afirmou que o vírus se manteve praticamente igual nos outros episódios de surtos. Além disso, os cinco tipos do ebola variam 40% geneticamente, mas todos são transmitidos por contato direto, alertou.

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Alguns virologistas e elaboradores de política expressaram preocupação de que o vírus do ebola possa sofrer mutações e se tornar transmissível por vias aéreas. Isso aconteceria por meio de alterações no padrão de transmissão de uma pessoa para outra na grande epidemia na África Ocidental. Frieden admitiu que se isso acontecesse, seria "absolutamente o pior cenário possível". Fonte: Dow Jones Newswires.

Mísseis disparados por drones dos EUA atingiram pontos de encontro de militantes do Taleban em uma região tribal paquistanesa nesta terça-feira (7). O ato deixou pelo menos dez pessoas mortas, de acordo com autoridades. Os disparos aconteceram em poucas horas na região tribal Waziristão do Norte, próxima à fronteira afegã.

O último ataque atingiu uma área usada por militantes no vilarejo de Kundser e matou quatro militantes, de acordo com funcionários de inteligência paquistaneses. Antes, mísseis disparados por um drone atingiram uma área de comando do Taleban no vilarejo de Kund Ghar. Autoridades afirmaram que seis militantes foram mortos e outros cinco feridos.

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Ataques de drones também atingiram uma área no vilarejo de Mangrothi, na área de Shawal, matando quatro militantes na segunda-feira. Shawal é uma região montanhosa com florestas em acredita-se que muitos militantes estão escondidos.

Os ataques de drones são profundamente impopulares no Paquistão, onde são vistos como uma violação de soberania nacional que muitas vezes resultada na morte de civis. O presidente dos EUA, Barack Obama, defendeu a medida como uma forma de atingir militantes que ameaçam os EUA em áreas em que o governo local não tem acesso. Fonte: Associated Press.

Hospitais públicos na cidade de Nova York estão tão preocupados com o vírus ebola que têm secretamente enviado atores com falsos sintomas às salas de emergência, para testar quão bem suas equipes de triagem identificam e isolam possíveis casos da doença.

Segundo o diretor médico da Corporação de Saúde e Hospitais de Nova York, Ross Wilson, alguns funcionários do setor de emergência também passaram por novo treinamento para aprender a colocar e a remover equipamentos de proteção de modo adequado.

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Wilson diz também que 24 pacientes testados para o vírus ebola foram colocados em isolamento em hospitais públicos da cidade nas últimas oito semanas. Nenhum deles tinha a doença, mas o diretor afirma que isolar possíveis casos o mais rápido possível é essencial para impedir que o vírus se espalhe. Até esta terça, não houve nenhum caso de transmissão do Ebola em território americano. O único paciente infectado contraiu o vírus na Libéria e está sendo tratado em Dallas, no Texas.

Ainda assim, os provedores de saúde estão preocupados o suficiente para tomar uma série de precauções. Não está claro, contudo, se a preparação será excessiva ou insuficiente para enfrentar a doença.

No centro hospitalar Bellevue, em Nova York, técnicos estão montando um laboratório exclusivo para testes de sangue com o ebola, impedindo que as amostras contaminem outros equipamentos. Algumas camas também foram preparadas em uma ala de isolamento, onde aguardam a confirmação de casos da doença.

O sistema de emergência por telefone da cidade também passou a orientar os cidadãos a descrever sintomas parecidos com os do Ebola e a pedir por ambulâncias, caso tenham viajado para o oeste africano recentemente. Essa última pergunta também se tornou praxe na AMR, empresa que opera ambulâncias particulares em 40 Estados.

A AMR orientou seus funcionários e 19 mil paramédicos e técnicos em medicina a alertar as autoridades de saúde e a utilizar equipamentos extras de proteção, caso o paciente confirme ter alguns dos sintomas da doença. A empresa também emitiu um guia passo-a-passo para a utilização de plástico, sacos de lixo e fita adesiva para proteger ambulâncias e motoristas de pacientes infectados.

Uma precaução mais comum é tomada no hospital Mercer County Community, na cidade de Coldwater, Ohio. Segundo Nicole Pleimen, uma enfermeira que trabalha com a prevenção e controle de infecções, o hospital afixou mensagens na entrada há um mês, pedindo aos pacientes para avisar imediatamente caso tenham feito viagens recentes a países africanos atingidos pela doença.

Cuidando de oito crianças que tiveram contato direto com o único paciente americano confirmado com o ebola, o hospital Children's Memorial, no Texas, está se preparando para receber pacientes pediátricos contaminados pela doença.

Os centros americanos de Controle e Prevenção de Doenças exortaram os serviços de saúde a se prepararem, ao mesmo tempo em que insistem que os Estados Unidos não devem registrar o mesmo surto que vitimou milhares de pessoas na Libéria, Serra Leoa e Guiné.

A expectativa é a de que as taxas de mortalidade sejam muito menores em países cuja infraestrutura de saúde é mais sofisticada. Além disso, o Ebola não é tão contagioso quanto a gripe, que se espalha pelo ar, e também não é transmitido por pessoas que não têm sintomas, como é o caso do HIV. Fonte: Associated Press.

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