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Em discurso no plenário do Congresso Nacional, o senador Humberto Costa (PT) lamentou a mensagem com teor ameaçador que circula nas redes sociais contra alguns nomes que compõe o quadro acadêmico da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A direção do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH) teria sido mencionada no texto. 

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Humberto Costa falou que o panfleto tem como clara tentativa criar “um clima de terror e intimidação” no ambiente universitário. “Eles foram acusados pejorativamente de comunistas, defensores de drogados e gays, esquerdistas, entre outras aberrações com o aviso de que seriam banidos da UFPE quando Bolsonaro assumisse o governo. A UFPE já está tomando as medidas cabíveis para que os responsáveis por essa aberração sejam identificados e punidos na forma da lei”, contou. 

O senador petista disse que coloca o seu mandato à disposição da direção da UFPE, alunos e professores de forma a construir uma resistência a esses ataques e o enfrentamento aos retrocessos. “É inaceitável que instituições de ensino virem lugar de milicianos fascistas que se sintam à vontade para instaurar um clima de terror nos ambientes acadêmicos”, disparou. 

Humberto, ao pedir que a Procuradoria Geral da República aja para impedir que o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) não continue a incitar o ódio, também alertou para o fato de que esses casos estão se proliferando. “A advocacia Geral da União, a Polícia Federal e o Ministério Público precisam urgentemente tomar as rédeas dessa situação para impedir que esses casos se proliferem. Está se tornando cada vez mais frequente e o que é pior: parece ter um futuro promissor com esse novo governo fascista que se avizinha”, lamentou.

No pronunciamento, o parlamentar ainda disse que durante a sessão solene organizada pelo Congresso Nacional em comemoração aos 30 anos da Constituição Federal, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, teria deixado claro que as instituições brasileiras estarão na "defesa intransigente e permanente" da liberdade e da democracia.

 

 

 

Durante a manifestação pró-Lula realizada na tarde desta segunda-feira (9), o presidente do PT-PE, Bruno Ribeiro, garantiu ao público presente que o ex-presidente Lula será de novo presidente do Brasil. O ato aconteceu, na Praça da Independência, área central do Recife. 

Ribeiro, em seu discurso, falou que não se pode deter a vontade do povo. “O povo quer e vai eleger no dia 7 de outubro Luiz Inácio queiram ou não os juízes fascistas. Não tem nesta política quem possa deter a vontade do povo brasileiro de ter um projeto inclusivo, de retornar os seus sonhos, de retomar a democracia e é esse o desafio que está colocado para nós”. 

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O dirigente também ressaltou que o direito de Lula ser candidato é um direito também das pessoas que o apoiam. “É um direito dele, é um inocente, preso sem prova, preso político, mas esse direito não é só dele, esse direito é de vocês, esse direito é meu, esse direito é de milhões de brasileiros”.

Ainda durante sua explanação em cima do trio elétrico, Bruno Ribeiro pediu para que as pessoas continuem nas ruas. “Nós vamos fazer nas ruas, nós vamos exigir no Supremo o registro da candidatura de Lula, vamos fazer exigindo a liberdade imediata de um cidadão inocente porque Lula está preso porque o golpe fracassou”, finalizou. 

O protesto desta segunda foi denominado pelos organizadores como “Dia Nacional de Paralisação e Marcha Lula Livre”. O ato público foi marcado após o “vai e vem” que aconteceu, nesse domingo (8), sobre a possibilidade aberta do ex-presidente Lula ser solto.

Dois ônibus da caravana do ex-presidente Lula, nesta terça-feira (27), foram atingidos por quatro tiros no Paraná. Os veículos levavam jornalistas que fazem a cobertura da viagem, além de convidados. Segundo as informações, um ônibus teve duas perfurações na lataria e o outro teria sido atingido em um dos vidros, mas ninguém ficou ferido. 

O pré-candidato a presidente do Brasil Guilherme Boulos (PSOL) lamentou o caso por meio do seu facebook definindo o ocorrido como “gravíssimo”. “Os fascistas ultrapassaram qualquer limite. Toda solidariedade a Lula contra as agressões. É momento de unidade democrática e de resistência ativa. Com fascismo não se brinca”, escreveu. 

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No Twitter, Lula pelo Brasil foi destacado que a caravana está sendo perseguida por grupos fascistas. “Se eles acham que fazendo isso vão nos assustar, estão enganados. Vai nos motivar. Não podemos permitir que depois do nazismo esses grupos fascistas possam fazer o quiser. Se eles acham que fazendo isso vão nos assustar, estão enganados. Vai nos motivar. Não podemos permitir que depois do nazismo esses grupos fascistas possam fazer o quiser”. 

O deputado estadual Edilson Silva (PSOL), durante um ato público contra a transfobia e lgbtfobia, comentou a agressão física motivada por transfobia a uma estudante transexual do curso pré-vestibular da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na última sexta-feira (23). A jovem Dália Costa foi espancada por dois homens perto de uma parada de ônibus da instituição. 

O psolista falou que não dá mais para aceitar esse tipo de violência e que a sociedade precisa ser “absolutamente intolerante” com qualquer tipo de agressão. “Seja uma agressão no corredor, seja um xingamento, nós temos que usar todos os instrumentos que temos na Defensoria Pública, no Ministério Público, na Câmara de Vereadores, e fazer um escândalo em qualquer tipo de agressão porque é com essa intolerância que a gente vai fazer esses fascistas recuarem”, disse. 

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Edilson Silva definiu a agressão como covarde e inaceitável. “Nós somos sabedores que não foi a primeira e que não será a última. Essas agressões psicológicas, verbais e físicas são cotidianas. Essa covardia, postura fascista, intolerante e inaceitável está ganhando corpo”.  

“Fiquei muito tocado com isso e temos que pegar esses exemplos como foi o caso de Dália e de Marielle também e fazer uma resistência intransigente, segundo a segundo, dando os nomes, denunciando e mostrando para esses agressores que nós não vamos tolerar”, ressaltou o deputado. 

Ele chegou a alfinetar o Governo de Pernambuco dizendo que é preciso condições reais para efetivar políticas públicas. Edilson ainda falou que o governo faz propaganda sobre ter um centro de combate à homofobia, mas que não funciona como deveria. “Não tem sequer um veículos. Acontece uma agressão em Caruaru, você tem que esperar o veículo chegar e ver se tem motorista para a equipe técnica poder fazer o atendimento”, criticou. 

No Recife, a pré-candidata a presidente Manuela D'Ávila (PCdoB) declarou que, diante de tantos desafios que o Brasil enfrenta, não há tempo de ter medo do que denominou de “grupelhos fascistas” que se organizam. “Nós temos que enfrentá-los”, convocou. 

A presidenciável citou a frase de Marighella “não tive tempo para ter medo”. “Eu tomei para mim essa frase. Não tenho tempo para ter medo. Não significa que não tenho medo, significa que eu me esforço muito para não ter tempo de tê-lo e ter coragem de enfrentá-los”.

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Manuela contou que desde os 16 anos é filiada ao PCdoB. “Eu nunca fui adulta sem ser militante. Eu sou filiada ao PCdoB, então são duas décadas da minha vida. Como é que eu não poderia ter coragem de enfrentá-los? Eles que tentam desconstruir a base de tudo que nós acreditamos, que são avanços civilizatórios”, continuou se referindo aos mesmos grupos. 

“A própria relação que eu estabeleci, como eu poderia me furtar a dar a minha contribuição para o Brasil sair da crise? “, indagou. A presidenciável também falou que como única mulher candidata “da esquerda” nesta eleição tem a obrigação de representar e falar sobre a saída da crise também sobre o viés das mulheres”. 

Três britânicos, dois deles soldados, foram formalmente acusados de pertencer à organização neonazista Ação Nacional, anunciou a Polícia britânica nesta segunda-feira.

Os três foram acusados de pertencer à organização e dois deles de portar de documentos para fins terroristas.

Os suspeitos foram detidos na terça-feira passada na região de West Midlands, no centro da Inglaterra, suspeitos de "estar envolvidos na comissão, preparação e investigação de atentados terroristas", anunciou a Polícia em um comunicado.

A Ação Nacional se tornou em dezembro de 2016 a primeira organização de ultradireita proibida no Reino Unido por seu caráter "terrorista".

No último ano e meio, o Reino Unido sofreu dois atentados de extrema direita: o assassinato da deputada trabalhista Jo Cox em junho de 2016, e o atropelamento com uma van de um grupo de muçulmanos que saía de uma mesquita de Londres, no qual morreu um homem e várias pessoas ficaram feridas.

A Ação Nacional enalteceu na época o assassinato de Cox. Em sua conta no Twitter, o grupo defendeu "o sacrifício" feito por Thomas Mair, o homem que assassinou a deputada a tiros e facadas em 16 de junho, uma semana antes do referendo britânico sobre a saída do Reino Unido da União Europeia ('Brexit'), e que foi condenado à prisão perpétua pelo crime.

Centenas de manifestantes nacionalistas e supremacistas brancos estão reunidos desde a noite desta sexta-feira (11) na cidade universitária de Charlottesville, no Estado norte-americano da Vírginia, para protestarem em um ato contra negros, imigrantes, gays e judeus.

O grupo iniciou o ato por ser contra a remoção de uma estátua de um general das forças da Confederação. O protesto foi descrito pelos participantes como um aquecimento para o evento "Unir a Direita", que acontece neste sábado (12) e promete reunir mais de mil pessoas, , incluindo líderes de grupos associados à extrema-direita do país para participarem da manifestação.

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Durante o protesto, os militantes portaram tochas, fizeram saudações nazistas e gritaram palavras de ordem contra negros, imigrantes, homossexuais e judeus. "Vocês não vão nos substituir", em referência a imigrantes; "Vidas Brancas importam", em contraposição ao movimento negro Black Lives Matter; e "Morte aos Antifas", abreviação de "antifascistas", como são conhecidos os grupos que se opõem a protestos neonazistas.

Em comunicado no Twitter, o governo definiu o confronto como uma "eminente guerra civil". De acordo com as autoridades locais, as tensões são altas e ao menos duas pessoas ficaram feridas durante o ato. Alguns militantes foram detidos.

Hoje, o governo local declarou estado de emergência na região. Segundo o presidente da Câmara local, Mike Signer, a manifestação é racista, "uma parada covarde de ódio, preconceito, racismo e intolerância". 

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