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O turismo na cidade de São Paulo voltou a aquecer em maio, mostrou o Índice Mensal de Atividade do Turismo (Imat), calculado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de São Paulo (FecomercioSP). Obtido em primeira mão pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o indicador registrou alta mensal de 2,9% no quinto mês do ano, ante recuo de 6,9% em abril. Na comparação anual, o avanço foi de 18,3%.

Os dados - aferidos mensalmente pelo Conselho de Turismo da FecomercioSP, em parceria com o Observatório de Turismo e Eventos, da SPTuris - concretizam um cenário já esperado pelo setor. De acordo com a pesquisa, a falta de feriados no mês de maio ajudou a impulsionar a atividade do turismo corporativo, carro-chefe da cidade e principal responsável pelo resultado positivo do indicador. O segmento avançou 11,6% na base mensal e 71,0% na anual, com a estimativa de ainda ter movimentado uma média de R$ 54 milhões por dia.

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A pesquisa ainda destaca a movimentação de passageiros nos terminais aéreos de São Paulo. Enquanto abril passado registrou um fluxo de 160 mil pessoas na média diária, maio viu o número subir para 163 mil - um aumento de 24% em relação ao mesmo período do ano passado.

Do lado das quedas, o movimento nos terminais rodoviários viu recuo diário de 7,2% entre abril e maio, indo de 38 mil passageiros para 35 mil. O movimento, segundo a FecomercioSP e a SPTuris, indica uma tendência entre os consumidores, que podem ter voltado a preferir o deslocamento aéreo por causa do custo relativamente menor das passagens de avião.

Em relação à empregabilidade do setor, a taxa de ocupação na cidade praticamente estabilizou, indo de 64,3% em abril para 64,9% em maio. Em igual período do ano passado, estava na casa dos 70%. Entre os empregos formais, houve aumento de 0,2% mês a mês, com 416,2 mil pessoas com carteira assinada.

O ano começou com um quarto das famílias que moram na cidade de São Paulo já mostrando dificuldades financeiras. Só em janeiro a inadimplência atingiu 25% das famílias, ficando praticamente estável se comparado com igual mês do ano passado, quando o índice era de 25,5%. Em números absolutos, quase 200 mil famílias ficaram sem condições financeiras para pagar suas contas nas respectivas datas de vencimento.

Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), elaborada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Os números foram obtidos em primeira mão pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

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Dentre os lares da capital paulista, 10% afirmam não ter condições de arcar com os valores. Este dado representa 405 mil famílias nesta situação - o segundo maior nível da série história, iniciada em 2010. Para o grupo com renda inferior a 10 salários mínimos, o número dos que dizem não ter condições de pagar foi o maior da série, totalizando 13,5%.

A PEIC também aponta que 73,1% das famílias paulistanas iniciaram o ano com algum tipo de dívida. São 2,95 milhões de lares compromissados com alguma modalidade de crédito. A FecomercioSP ressalta, no entanto, que estar endividado não quer dizer que o tomador está com suas obrigações em atraso.

Cartão de crédito lidera

A pesquisa mostrou que o cartão de crédito segue no topo da lista dos tipos de dívidas dos consumidores da cidade de São Paulo. Isso significa dizer que 82,7% das famílias usam o cartão de crédito como meio de pagamento e crédito. Em seguida, os carnês, com 16,2%; o financiamento de carro (12,6%); e o financiamento de casa (10,5%). O levantamento aponta também que 19% dos consumidores afirmam que o PIX foi a forma de pagamento mais vantajosa das compras. Há um ano, este porcentual era de 5,5%.

Os itens que compõem a ceia de Natal tiveram um aumento de preço de 15,61% neste ano em comparação com o mesmo período do ano passado, aponta a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP). A média do crescimento do valor dos alimentos e bebidas nos últimos 12 meses alcançou a marca de 8,05% acima da inflação oficial da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP).

As informações se baseiam no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e mostram que os itens sondados para dar de presente na data também vão deixar o Natal mais caro. O reajuste para estes produtos foi de 9,02%, com aumento real acima da inflação de 1,89%.

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Entre os itens que mais subiram estão a cebola (137,74%), a batata inglesa (22,75%) e o ovo de galinha (19,79%). O azeite também apresentou alta significativa, com 8,85% de aumento. O pescado, alimento bastante consumido em festas de fim de ano, registrou 6,24% de avanço, marca similar à inflação, de 6,99%. O frango inteiro teve elevação de aproximadamente 11,69%. Já as carnes tiveram avanço de 3,85% nos últimos 12 meses.

Ainda, o arroz e o tomate apresentaram queda de 1,89% e 27,41%, respectivamente. No entanto, itens que costumam fazer parte das chamadas "entradas" ou das sobremesas de Natal subiram consideravelmente. As frutas tiveram crescimento de 35,21%, e o queijo, de 13,92%; o preço do leite longa vida avançou 26,04%, e do pão francês, 19,48%.

A Federação sugere que os consumidores pesquisem os preços com atenção e aproveitem as promoções em supermercados e feiras, especialmente as "xepas", além de priorizar a compra de frutas da estação para garantir um preço acessível.

Dado o cenário de recorde de inadimplência na capital paulista e o crescimento do valor dos produtos acima da inflação média na RMSP, os consumidores, em geral, terão de desembolsar mais para adquirir os mesmos itens que adquiriram em 2021.

A capital paulista teve um aumento de 224 mil famílias inadimplentes no comparativo de um ano, maior número registrado em 12 anos segundo informações da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). O porcentual chegou a 25,8% em novembro, somando 1,04 milhão de lares com dívidas atrasadas.

De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), aferida todo mês pela Instituição, 9% das famílias alegaram não ter condições financeiras de quitar as dívidas pendentes. A população de renda mais baixa, que ganha até dez salários mínimos, é a que mais sofre com a inadimplência, alcançando a marca de 31,8%, quase três vezes maior que a registrada pela parcela da população de renda mais alta, de 11%.

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O levantamento aponta preocupação em relação aos indicadores, já que o grupo mais afetado é também o que possui menos patrimônio e estrutura para investir e, portanto, dificilmente consegue equilibrar as contas. O cenário de juros altos também contribui com a inadimplência, já que coloca os lares em risco financeiro por conta do atraso, que eleva exponencialmente a arrecadação dos bancos em cima da dívida. Sendo assim, o montante para gastos considerados essenciais fica cada vez mais escasso.

A Federação aconselha que as famílias em débito priorizem o pagamento das contas atrasadas caso constituam vínculo empregatício formal e, dessa forma, venham a receber o décimo terceiro salário. A Instituição também sugere que os trabalhadores endividados procurem os feirões "Limpa Nome" para verificar as oportunidades de renegociação dos débitos com a redução de taxas e multas de atraso.

Ainda conforme os dados da FecomercioSP, o cartão de crédito continua sendo o maior obstáculo para que as famílias paulistanas fechem as contas com saldo positivo, representando 85% dos endividados. Logo atrás vem o carnê (15,6%), o financiamento de carro (11,7%) e o financiamento de casa (10,8%). Apesar de menor, o porcentual ligado ao crédito consignado (7,1%) também chama atenção devido à alta acumulada nos últimos meses.

A intenção das famílias de contratar crédito também aumentou: 9% das famílias responderam positivamente quando questionadas no mês de novembro, avanço de 4,3% em relação ao mesmo período do ano passado. A finalidade principal, de acordo com 66%, é o consumo. No entanto, 34,1% afirma que o destino da contratação é o pagamento de dívidas e contas.

Sobre os meios mais vantajosos de consumir, 24,7% escolheu o parcelamento no cartão de crédito. Já outros 16,7% deram ênfase às transações via Pix como forma mais viável de fazer compras.

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomércioSP) anunciou nesta sexta-feira, 29, que vai assinar o documento em defesa da democracia elaborado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

"Como representante de alguns dos setores empresariais mais importantes para a economia do País, a entidade entende que os preceitos democráticos são inegociáveis, tais como o Estado Democrático de Direito e a lisura do processo eleitoral", diz trecho da nota da FecomércioSP.

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A FecomércioSP representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do Produto Interno Bruto (PIB) e geram 10 milhões de empregos.

A entidade se junta a outras organizações que também endossam o manifesto preparado pela Fiesp. Na quinta-feira, 28, as principais centrais sindicais do País decidiram aderir por unanimidade ao documento. Antes, na terça-feira, 26, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) também anunciou que assinará a carta.

O manifesto que a Fiesp divulgará nos próximos dias não é o mesmo elaborado pela Faculdade de Direito da USP, que até o momento já recebeu mais de 300 mil assinaturas. O conteúdo dos textos será semelhante, mas a expectativa é de que o da Fiesp tenha um tom mais contido e seja publicado nos principais jornais do País.

O setor de serviços faturou R$ 86 bilhões na capital paulista em 2021, mostrando um crescimento de 17,5% em relação ao faturamento do ano anterior, segundo dados da Pesquisa Conjuntural do Setor de Serviços (PCSS), realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

Só em dezembro do ano passado as atividades do setor faturaram R$ 60,3 bilhões. Esse é o valor mais alto da série para o mês. Na comparação com o mesmo período de 2020, o indicador avançou 9,2%, representando um montante superior de R$ 5 bilhões.

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Para os técnicos da FecomercioSP, a expansão do setor em 2021 ocorreu em razão da recuperação do crescimento que não aconteceu em 2020.

"Apesar de alguns setores terem registrado recorde de faturamento, outros ainda não conseguiram voltar ao patamar pré-pandemia. As atividades mais impactadas são as que dependem da maior circulação de pessoas, como o turismo, o lazer e alguns segmentos da indústria, afetados pelo desabastecimento das cadeias produtivas", explicam os especialistas da FecomercioSP.

Além disso, dizem eles, como a população ainda não voltou a consumir os serviços presenciais em níveis pré-crise, é possível que o consumo desses setores ao longo deste ano siga sendo afetado negativamente. Neste contexto, há também os impactos da variante Ômicron e do surto de influenza sobre a demanda de bens e serviços, reduzindo, mais uma vez, as atividades.

Turismo se destaca

Dos 13 segmentos que compõem o indicador, apenas dois registraram queda no faturamento real, no comparativo interanual: agenciamento, corretagem e intermediação, com recuo de 1,2% e serviços bancários, financeiros e securitários, com queda de 8,9%.

Os serviços de turismo, hospedagem, eventos e assemelhados, por sua vez, se destacaram, com aumento de 78,7%, faturando R$ 370 milhões a mais do que o observado em dezembro de 2020.

Já no acumulado em 12 meses o avanço foi de 7,7%. No ano, também houve alta de 7,7%, representando, em números absolutos, um crescimento de R$ 353 milhões em relação ao faturamento de dois anos atrás.

As demais atividades que apresentaram variação positiva foram: educação, 11,2%; jurídicos, econômicos, técnico-administrativos, 16,5%; mercadologia e comunicação, 24,4%; representação 45,8%; Simples Nacional, 11,7% e outros serviços, com alta de 23,6%.

Na avaliação da FecomercioSP, o cenário ainda é de incertezas, não apenas pelo quadro pandêmico, mas também por causa da alta dos juros, da inflação elevada e das instabilidades políticas doméstica e mundial.

Levantamento aponta que 73,5% de famílias paulistanas estavam com dívida no mês de novembro, o percentual mais alto desde 2010. Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da FecomercioSP.

Segundo o estudo, existem 2,93 milhões de famílias com dívidas na capital paulista, sendo 710 mil a mais desde o ciclo de 12 altas consecutivas com início em novembro do ano passado.

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Em novembro, o percentual de famílias inadimplentes (aquelas que além de terem contraído a dívida, não conseguiram pagá-las na data de vencimento) foi de 20,4%, o maior patamar desde abril do ano passado (21,6%). São 815 mil famílias atualmente que estão com contas em atraso.

A taxa de inadimplentes permaneceu praticamente estável ao longo do ano de 2021, oscilando próximo dos 19%. Nos últimos três meses, houve alta de 18,8% em agosto para 20,4% em novembro.

Do percentual de endividados, o cartão de crédito se destaca como o principal tipo de dívida, com pouco mais de 70% de inadimplentes no início do ano, e chegando a 85% em novembro, o maior patamar da série histórica.

O segundo maior tipo de dívida é o carnê com 21,7% dos endividados. No primeiro semestre do ano, o índice oscilou próximo a 14%. Essa modalidade é utilizada pelos consumidores para compras a prazo, parceladas, de maior valor, diretamente nas lojas do varejo.

O turismo na cidade de São Paulo registrou crescimento de 18,4% em julho, impulsionado pelas férias das aulas escolares e redução das medidas restritivas contra a Covid-19 na capital paulista, de acordo com Índice Mensal de Atividade do Turismo de São Paulo (IMAT-SP), do Conselho de Turismo (CT) da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), realizado em parceria com o Observatório de Turismo e Eventos da SPTuris. Com o resultado, o número-índice ficou em 63,3, o maior desde março do ano passado.

Na comparação com julho de 2020, a pesquisa mostra avanço de 85,1%, porém, nesse período, o País enfrentava o auge da pandemia de Covid-19.

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Com as férias do meio do ano, o faturamento subiu 48,9% em relação a junho, e setores como eventos, meios de hospedagem, agências e operadoras turísticas tiveram crescimento no mês.

A movimentação nos aeroportos da capital e região teve alta de 42,8%, assim como aconteceu nas rodoviárias, com aumento na movimentação de passageiros de 23,9%. Já a taxa de ocupação na hotelaria cresceu 11,8%, atingindo o número-índice de 76,3, o maior desde fevereiro de 2020. O estoque de pessoas trabalhando com atividades diretas e indiretas subiu 0,6% em julho, o mais alto desde maio do ano passado, apesar da pequena variação.

Embora os resultados sejam positivos, o turismo na capital ainda está 37% abaixo do momento anterior à pandemia, em janeiro de 2020.

Para Mariana Aldrigui, presidente do CT da FecomercioSP, o resultado demonstra que o turismo da capital está se recuperando lenta e consistentemente, em resposta direta ao aumento do número de pessoas vacinadas nas faixas etárias mais baixas.

A expectativa é a de que, nos próximos meses, com a autorização para realização de eventos, a recuperação do setor seja ainda maior. Contudo, Aldrigui pontua que restará o desafio de recuperar o movimento ligado ao turismo de negócios, atividade marcante e característica da capital.

A média de preços da cesta de despesas básicas das famílias aumentou 33% no País nos últimos 12 meses, aponta levantamento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), realizado com base no Índice Nacional de Preços do Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os itens que compõem a cesta são, dentre outros, arroz, feijão-carioca, carnes, frango (inteiro), leite (longa vida), óleo de soja, gás de botijão, energia elétrica residencial, gasolina, etanol, óleo diesel e gás veicular.

A inflação dispersa e essencialidade dos itens dificultam a tentativa dos consumidores de economizar. Em julho, a cesta de despesas básicas das famílias influenciou 18% no orçamento dos lares.

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Para o consumidor, isso significa que a cada R$ 20 gastos com despesas básicas no mesmo período do ano passado, agora, terá de desembolsar quase R$ 27.

De acordo com o estudo, entre março de 2020 e julho de 2021, o avanço médio dos preços no Brasil, para esta cesta específica, foi de 30,3%.

Escalada de preços dispersa

A escalada dos preços está dispersa em vários grupos de consumo importantes no dia a dia dos brasileiros, como alimentação, transporte e habitação, além de ser generalizada. Nos Estados, a variação acumulada em 12 meses vai de 27,3%, em Belém, até 39,4%, em Brasília.

No recorte por faixa de renda, a entidade mostra que a lista de despesas básicas representa 31,1% do valor dos gastos do orçamento para quem recebe até dois salários mínimos, chegando à casa dos 20% entre quem ganha de dois a dez salários mínimos. Já na classe mais alta, com 25 salários mínimos, o porcentual é de 11%.

Entre os Estados, o destaque é o Piauí, com 32% do total das despesas destinadas à aquisição de itens básicos.

Nas famílias de baixa renda, o porcentual chega a 43,3%, próximo aos 41,9% dos lares com até dois salários mínimos, no Amapá.

Quando a região dispõe de renda média elevada, como são os casos de Distrito Federal, São Paulo, Espírito Santo e Rio de Janeiro, a participação das despesas básicas fica no intervalo entre 14,3% e 19,5%.

O setor do turismo no Brasil perdeu R$ 51,5 bilhões em faturamento durante a pandemia de covid-19, entre março e novembro de 2020, segundo levantamento realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). O prejuízo representa um rombo de 33,4% a menos nas receitas do setor em comparação ao mesmo período de 2019. Os dados levam em conta os setores aéreo, hoteleiro, de serviços turísticos, de transporte e de atividades culturais, recreativas e esportivas.

Segundo a Federação, os resultados foram puxados principalmente pela performance do setor aéreo, que perdeu 50,5% do faturamento anual em meio à crise, em comparação ao mesmo período de 2019. Diante do cenário de baixa demanda, a oferta de assentos nos aviões caiu 36%, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

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Depois das companhias aéreas, os setores do turismo que mais sofreram nos meses mais intensos da pandemia foram os de atividades culturais, recreativas e esportivas, que viram o faturamento ter baixa de 28,4% no período, e a rede hoteleira, que, com receita em R$ 3,17 bilhões entre março e novembro, somou prejuízo de 26,6% se comparado a 2019.

Além disso, ainda registraram fortes perdas as agências de locação de transporte ou de turismo, com baixa de 12,2%, e as empresas de transporte terrestre, como companhias rodoviárias, acumulando queda de 8,3% nas receitas.

As expectativas para 2021, no entanto, não são promissoras. Segundo pesquisa feita por buscadores de passagens aéreas que integram o Conselho de Turismo (CT) da FecomercioSP, a procura por bilhetes no início deste mês está 40% menor em comparação ao mesmo período de 2020, às vésperas da pandemia. Para o órgão, os números representam cautela da população diante do aumento do número de casos e mortes por coronavírus.

Prorrogação

O baixo desempenho do turismo brasileiro ao longo de 2020 e a previsão para este ano evidenciam a importância da ação do governo federal de prorrogar a Lei 14.046/2020 e parte da Medida Provisória (MP) 948/2020, que, entre outras coisas, dispensa a necessidade de reembolso imediato de eventos ou viagens canceladas e estabelece regras para remarcações e cancelamentos.

Pelas normas, é possível que os agentes do setor reembolsem os clientes em até 12 meses após a data da compra do serviço, por exemplo, além de terem mais liberdade para negociar diretamente sobre novos prazos.

Para a Federação, o fim dessas condições e a não prorrogação das medidas fará com que as empresas, já prejudicadas pela pandemia, tenham que arcar com os custos imediatamente, o que pode significar, para muitas delas, o fim de suas atividades. O pagamento em 12 meses, dessa forma, não só aliviaria o caixa dos agentes do turismo, mas garantiria os empregos dos funcionários.

Contrariando as expectativas que o setor tinha no pior momento da pandemia do novo coronavírus, o varejo paulista deve crescer 2% este ano, sobretudo sustentado pelas vendas de supermercados e lojas de materiais de construção, segundo levantamento da FecomercioSP divulgado com exclusividade para o Estadão. Ainda assim, há pouco a se comemorar.

O assessor econômico da entidade, Altamiro Carvalho, explica que o crescimento de 2% do setor, o equivalente a mais de R$ 12 bilhões, só foi possível pela injeção por parte dos consumidores de recursos do auxílio emergencial, destinado sobretudo para a compra de alimentos e outros itens básicos. O benefício trouxe R$ 32,4 bilhões ao varejo e impediu que o setor tivesse prejuízo de 3%.

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Na pandemia, o desempenho dos segmentos foi desigual: enquanto o de materiais de construção teve aumento de 15% no faturamento, na comparação com 2019, o mais afetado foi o de vestuário, tecidos e calçados, que desabou 25%. Essa diferença entre o melhor e o pior resultado, de 15 pontos porcentuais, é a maior já registrada.

Segundo a FecomercioSP, o balanço do ano é que 64,2 mil empresas paulista fecharam as portas e o comércio do Estado deve terminar o ano com 60 mil postos de trabalho a menos.

"Essa é uma situação ainda mais dramática, ao se pensar que o setor de vestuário, que teve desempenho muito prejudicado, é composto, em sua maioria, por empresas de pequeno porte, que não devem voltar após o fim do pandemia. O varejo no Estado de São Paulo, sem dúvida vai sair da pandemia menor do que entrou e ainda mais concentrado", diz Carvalho.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A FecomercioSP promove, nos dias 26 e 27 de novembro, das 9h às 13h, o workshop Impactos e Desafios da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A iniciativa é realizada em parceria com a Opice Blum Academy e tem como objetivo atender às necessidades dos empresários sobre a adaptação às exigências da LGPD. As inscrições devem ser realizadas pela internet. As vagas são limitadas. 

 O ensinamento será ministrado por Renato Opice Blum, advogado e economista com referência em âmbito de Direito Digital e Proteção de Dados no Brasil. O curso terá ainda a participação dos instrutores Rony Vainzof e sócios  do Opice Blum, além de advogados associados.

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Serão oito horas de imersão sobre os principais impactos da LGPD no cenário corporativo, com exemplos práticos para acompanhar os conteúdos teóricos explicados em sala, material de apoio e indicações objetivas de atuação. O workshop também é preparatório para quem busca a certificação EXIN em Proteção de Dados (Privacy and Data Protection Essentials - PDPE ), segundo informações da assessoria. 

As aulas abordarão temas como contextualização de União Europeia e Brasil; incidências material e territorial e exceções de aplicação da LGPD; conceitos de proteção de dados (dado pessoal, dado sensível, dado anonimizado, dado pseudoanonimizado, controlador e operador, tratamento de dados); princípios da LGPD (finalidade, adequação, necessidade, transparência e accountability, privacy by design, privacy by default); direitos dos titulares de dados, bases legais para tratamento de dados, dados pessoais, dados sensíveis, crianças e adolescentes encarregado de dados/DPO; relatório de impacto sobre proteção de dados (DPIA); incidentes de segurança da informação (Data Breach); e ANPD e sanções.

A FecomercioSP destaca que a adequação à LGPD vai além da adaptação às novas regras, já que um dos pontos mais relevantes é a necessidade da criação de uma nova cultura empresarial. Por isso, a FecomercioSP e a Opice Blum Academy desenvolveram um workshop que reúne especialistas do setor para explicar os principais pontos de atenção na mudança de mindset dos empresários, independentemente de serem donos, líderes, controllers, auditores e consultores, bem como profissionais do jurídico, de Recursos Humanos (RH), compliance, TI, marketing e inovação, entre outros.

A confiança do empresariado paulista caiu 35% entre maio e junho, o que fez o índice atingir os 61 pontos neste mês, ante os 93,8 pontos observados no mês anterior. Segundo pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), foi a terceira queda consecutiva do indicador durante a pandemia do novo coronavírus e o pior resultado de toda a série histórica, iniciada em março de 2011.

Empresas do setor de comércio com até 50 funcionários são as que apresentam a pior taxa de confiança e a maior queda em junho, com 60,4 pontos. Em maio, essas empresas haviam registrado pontuação de 93,4 no índice. Já companhias com mais de 50 colaboradores pontuaram 86,7 em junho, ante 113,9 no mês passado.

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Com este cenário, o Índice de Expansão do Comércio (IEC), que mede a intenção de investir e contratar do empresariado, recuou 28,3% neste mês em relação a maio, passando de 87,5 para 62,8 pontos, também o menor nível da série histórica que teve início em 2011. Comparando este junho com o mesmo mês de 2019, a queda é de 40,8%.

Seguindo a tendência de quedas, o Índice de Estoque (IE) medido pela FecomercioSP recuou 15% entre maio e junho deste ano. A proporção de empresários que consideram seus estoques adequados caiu 8,3 pontos porcentuais na última pesquisa. O índice de empresários que afirmam que seus estoques estão acima do adequado avançou 5,9 pontos, enquanto aqueles que dizem ter reservas abaixo do ideal cresceu 2,2 pontos.

Em nota, a FecomercioSP afirma que não há expectativa de recuperação do setor a curto prazo, uma vez que as famílias tiveram seus poderes de compra reduzidos por conta da alta do desemprego. "Assim, a intenção de realizar financiamentos e adquirir bens também caiu, uma vez que os consumidores estão majoritariamente em busca de itens essenciais, como alimentos e remédios. Por isso, a estimativa é que o fechamento de 2020 registre o pior desempenho da história", diz a instituição.

A entidade recomenda aos empresários que mantenham um planejamento financeiro estruturado, negociem com fornecedores e tenham controle rígido dos seus estoques. A FecomercioSP também sugere digitalizar os processos e trabalhar com etiquetas para facilitar a gestão, o que auxilia a monitorar o momento de fazer novos pedidos e realizar promoções.

O Índice de Consumo das Famílias (ICF) teve aumento de 4,1%, passando de 97,8 pontos em novembro para 101,8 pontos em dezembro, após nove meses abaixo desse nível. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o índice registrou alta de 7,4%. A pesquisa, da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), é um indicador antecedente de vendas do comércio.

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), também da FecomercioSP, registrou alta de 2,2%, registrando 121,3 pontos em dezembro ante os 118,6 pontos em novembro. No entanto, em relação ao mesmo mês do ano passado, o ICC teve queda de 5,1%. O índice identifica o sentimento dos consumidores levando em conta suas condições econômicas atuais e suas expectativas quanto à situação econômica futura.

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Segundo a FecomercioSP, fatores como a liberação do FGTS e o pagamento do décimo terceiro, além das opções para adquirir produtos e serviços com preços reduzidos durante o período de Black Friday, elevou a confiança e aumentou as compras neste fim de ano.

A entidade alertou que um ponto de atenção para 2020 são as movimentações do mercado internacional, como a variação cambial, por exemplo, que, segundo a FecomercioSP, afeta diretamente a compra de mercadorias e matérias primas.

 

O comércio de São Paulo não tem grandes expectativas em relação às vendas para o Dia dos Pais. De acordo com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), a data deverá ser marcada pela compra de “lembrancinhas”, presentes que não causem impacto no orçamento, assim como ocorreu no Dia dos Namorados.

De acordo com a entidade, o Índice de Consumo das Famílias (ICF) está patinando, com recuo de 3,2% em julho.

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“Embora o consumidor esteja mais disposto a ir às compras, [como apontou alta de 3,3% do Índice de Confiança do Consumidor em julho], as instituições financeiras ainda seguram o crédito diante da inflação e do alto índice de desemprego no país”, destaca a FecomercioSP, em nota.

Segundo a entidade, os bancos só deverão liberar crédito quando houver queda nos índices de desemprego, para não correr o risco de elevação da inadimplência.

A expectativa da FecomercioSP é que as vendas do segundo semestre sejam impulsionadas nos meses de novembro e dezembro com as promoções da Black Friday e do Natal.

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) e o Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), utilizados pela federação, são apurados mensalmente com dados de cerca de 2,1 mil consumidores.

O Índice de Confiança do Consumidor da cidade de São Paulo avançou 8,4% ao passar de 128,6 pontos em janeiro para 139,4 pontos em fevereiro. Essa é a sétima alta seguida e a melhor pontuação registrada desde junho de 2013.

Os números foram divulgados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) nesta segunda-feira (25).

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Um dos quesitos, o Índice de Condições Econômicas Atuais teve alta de 16,6% ao subir de 96,3 pontos em janeiro para 112,2 pontos em fevereiro. Em relação ao mesmo período de 2018, o indicador registrou aumento de 13,3%.

Outro quesito usado para medir a confiança do consumidor paulista é o Índice de Expectativa ao Consumidor, que subiu 16,6% passando de 150,2 pontos em janeiro para 150,2 pontos em fevereiro. No comparativo anual, o índice teve alta de 13,3%.

De acordo com a Fecomercio, a melhora da confiança nos meses de fevereiro tem sido comum nos últimos anos, sendo o aumento do salário mínimo um dos fatores a ser considerado. “A melhora do quadro social e econômico vem contribuindo diretamente para evolução do indicador”, afirmou a federação.

 

O número de famílias endividadas caiu pelo terceiro mês em São Paulo, passando de 1,99 milhão para 1,92 milhão em junho, segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). No entanto, o endividamento no mesmo mês ainda atingiu 49,4% da população paulistana.

Em relação ao mesmo período do ano passado, houve redução de 0,3 ponto porcentual.  A taxa de inadimplência ficou estável, passando de 19,3% em maio para 19,2% em junho. O que representa mais de 750 mil famílias que não conseguem quitar dívidas até a data do vencimento. 

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O índice de consumidores que não terão condições de pagar as dívidas em atraso no próximo mês diminuiu de 9% em maio para 8,1% em junho, porcentual semelhante ao de junho do ano passado (8,2%). Pouco mais da metade das famílias inadimplentes (51,7%) têm contas em atraso por mais de 90 dias. As com atraso de até 30 dias representam 24,20% e entre 30 e 90 dias correspondem a  22,3%.

 

O presidente Michel Temer disse nesta segunda-feira, 26, em evento da FecomercioSP que teve hoje uma conversa pelo telefone com o presidente da Rússia, seu colega Vladimir Putin, sobre agronegócio, e mais especificamente sobre a questão das carnes.

"Conversei hoje por telefone com o presidente Putin sobre questões do agronegócio e mais especificamente sobre a carne, que andou tendo alguns problemas. Ele se mostrou interessado e vai avaliar a questão", disse Temer.

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O governo de Moscou aumentou as barreiras às importações de carnes brasileiras de bovinos e suínos em 1º de novembro do ano passado sob a alegação de ter detectado presença de ractopamina nas carnes, entre outros motivos.

Desde então autoridades sanitárias russas têm proibido a entrada das carnes originárias do Brasil no seu país. De acordo com Temer, o presidente Putin ficou de examinar a questão.

Ractopamina é uma substância usada na ração animal e atua como uma agente que produz o crescimento do animal. Embora a literatura veterinária assegure que a ractopamina não faz mal à saúde humana, em alguns países ela é proibida.

O presidente Michel Temer disse nesta segunda-feira, feira, 26, que as pessoas não prestam mais atenção na Constituição. "A única razão para a existência do Direito é que ele regula as relações sociais. Quando cada um é criativo e começa a criar o próprio direito, e não o que está na Constituição, isso se transforma em balbúrdia institucional. Precisamos reinstitucionalizar o País."

A declaração foi dada durante discurso do presidente em evento da FecomercioSP, na capital paulista. Temer disse que o Brasil caminha para se tornar um "Estado muito desenvolvido" e que não vê razões para pessimismo entre os brasileiros, mas sim otimismo. "O brasileiro sempre foi otimista", disse.

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Quando citava o que ocorreu durante o seu governo, ele disse que economizou mais R$ 4 bilhões na área da saúde em um ano e meio de gestão. "Estamos tornando a área da saúde mais produtiva", afirmou.

O presidente também mencionou a intervenção federal no Rio de Janeiro, a redução das taxas de inflação, a queda das taxas de juros e a reforma do ensino médio. (André Ítalo Rocha e Francisco Carlos de Assis - andre.italo@estadao.com; francisco.assis@estadao.com)

Desde o início da crise econômica a massa total de rendimentos das famílias encolheu R$ 4,39 bilhões, levando os brasileiros a um forte processo de desalavancagem. De dezembro de 2013 a junho deste ano, o porcentual de famílias endividadas caiu de 62% para 58%, passando de 9,466 milhões para 9,062 milhões, em números absolutos. Os dados são da sexta edição da Radiografia do Crédito e do Endividamento das Famílias Brasileiras, realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

De acordo com a FecomercioSP, as grandes turbulências nos quadros político e econômico vividas pelo Brasil a partir de 2014 impactaram de maneira expressiva as famílias, ao deteriorar as condições de renda e emprego. Esses fatores, juntamente com a queda no grau de confiança dos consumidores, explicam o ciclo recessivo do consumo, que ainda prevalece corroendo as vendas do comércio em todo o País, além da retração das operações de crédito.

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Desde dezembro de 2013, o volume total de dívidas das famílias brasileiras encolheu de R$ 15,2 bilhões para R$ 14,2 bilhões. O valor médio das dívidas por família diminuiu de R$ 1.611 para R$ 1.596. Entretanto, como a massa de rendimentos também recuou, a parcela da renda comprometida com o pagamento desses encargos subiu de 30% para 31%.

No âmbito da inadimplência, a menor procura por empréstimos, ao lado da maior preocupação com a administração mais rígida do orçamento doméstico, levou a uma trajetória de relativa estabilidade nos atrasos na quitação dos empréstimos. Essa proporção, que era de 21% em 2013, caiu para 18% no final de 2014 e cresceu para 23% em 2015 e permaneceu neste nível em junho deste ano.

Embora as famílias tenham reduzido em 11,2% o volume de empréstimos, os custos subiram bastante no período, com um aumento real no pagamento de juros de 6,3%. A taxa média cobrada passou de 18,9% para 24,1%. Em números absolutos, o total de juros pagos foi de R$ 158,9 bilhões para R$ 174,4 bilhões.

Segundo os economistas da FecomercioSP, essas constatações deixam clara a importância da política monetária sobre o dia a dia e sobre a capacidade de consumo da população, pois a taxa de juros representa um elemento relevante no total do orçamento doméstico. "Isso realça também a importância de uma economia com suas contas públicas ajustadas, pois no final a prática de altos juros nada mais é do que a necessidade de se utilizar uma política monetária restritiva, na ausência de política fiscal adequada, visando evitar o descontrole de algumas variáveis macroeconômicas importantes, principalmente da inflação", diz a entidade.

Capitais

Curitiba (PR) permaneceu sendo, em junho de 2016, a capital com o maior porcentual de famílias endividadas (86%). Na sequência aparecem Florianópolis (SC), com 85%, Boa Vista (RR), com 82%, Brasília (DF), com 78%, e Natal (RN), com 76%. As capitais menos endividadas são Goiânia (GO), com 34%, e Belo Horizonte (MG), com 38%.

Em relação às operações de crédito no País, a região Sudeste abriga 42,2% das famílias brasileiras e concentra 46,6% do volume de crédito nacional. Na capital de São Paulo, que naturalmente detém o maior volume de dívidas, em decorrência de ter a maior população do País, o montante de famílias endividadas em junho de 2016 foi de 49%. Isso significa 1,890 milhão de famílias com dívidas, que em média são de R$ 1.799. Esse valor mostra que 29% da parcela da renda mensal dessas famílias está comprometida.

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