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O furacão Maria, que atingiu Porto Rico e outras ilhas do Caribe, pode estar afetando também a qualidade da sua internet. A rede da provedora TI Sparkle, que faz parte do conglomerado TIM, afirmou que o fenômeno fez com que algumas de suas estações de trabalho localizadas em Porto Rico precisassem ter sua operação reduzida – o que afeta diretamente tráfego de informação internacional em direção ao Brasil. As informações são do jornal Folha de São Paulo.

Em nota repercutida pela publicação, a TIM informou que alguns de seus clientes podem ter percebido instabilidade no acesso a conteúdo de internet devido ao impacto no provedor internacional, que atende a companhia, decorrente de falhas geradas pela sequência de furacões que atingiu suas estações em Porto Rico.

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A TI Sparkle, no entanto, não foi a única empresa afetada com o furacão. A UPX Technologies emitiu um comunicado informando que o fenômeno causou severos danos à infraestrutura da internet brasileira. Segundo a empresa, os cabos submarinos costumam passar ilesos por intempéries como um furacão, mas a infraestrutura em superfície (landing station) não.

"O nível da água do mar em Porto Rico subiu tanto que a região da landing station foi inundada e os geradores foram desligados por segurança. Outras ilhas vizinhas com infraestrutura também passam por problemas semelhantes ou possuem toque de recolher, impedindo o deslocamento de técnicos", diz a nota.

A empresa também nota que outras companhias foram afetadas, como a Level 3 e a Telefonica. "São esperados sintomas perceptíveis desta ocorrência pelas próximas 72h. Do ponto de vista da UPX, já optamos por caminhos redundantes de melhor performance disponível no mercado para evitar a comutação de dados pelas ilhas afetadas. Mas ainda assim, os usuários finais das soluções hospedadas da UPX podem sofrer diretamente ou indiretamente o impacto desta ocorrência", concluiu.

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Em alguns pontos altos da Região Metropolitana do Recife, muitas pessoas se esforçaram para ver o eclipse solar desta segunda-feira (21), porém o  tempo nublado dificultou um pouco a vida dos curiosos. Na região, apenas parte do sol ficou encoberto. No vídeo abaixo, com imagens de Rafael Bandeira e edição de Danillo Campo, você confere um time-lapse do fenômeno. 

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O primeiro eclipse total do Sol em 99 anos nos Estados Unidos teve início nesta segunda-feira, às 09H05 locais (13h05 de Brasília), quando o disco solar começou a ser oculto pela Lua em Oregon, noroeste do país.

O eclipse será total às 14H20 (de Brasília) e o fenômeno se deslocará paulatinamente para o leste do país.

O eclipse concluirá sua travessia nos Estados Unidos às 15H48 (de Brasília), na Carolina do Sul, litoral atlântica, no sudeste.

O Parque Westgate, em Melbourne, na Austrália, ganhou uma coloração rosa na última segunda-feira (6). O fenômeno natural acontece por conta de uma série de fatores como o alto nível de sal nas águas, altas temperaturas, luz do sol e falta de chuva. 

O local fica no sul da Austrália. Segundo a administração do parque, as algas do fundo do lago produzem o pigmento vermelho – beta caroteno – como parte de seu processo de fotossíntese e em resposta aos níveis extremos de sal na água. 

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Apesar de convidar as pessoas para apreciar a paisagem, o parque recomenda que as pessoas não entrem em contato com a água. A previsão é que o lago volte ao normal no inverno, quando a temperatura cai e as chuvas aumentam. 

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O primeiro eclipse solar de 2017 acontece hoje (26). O fenômeno será visto em uma estreita faixa que passa pelo sul do Chile e da Argentina, oceano Pacífico, oceano Atlântico e sul da África. Segundo o Observatório Nacional, o eclipse será anular, também conhecido como “Anel de Fogo”, ou seja, quando se vê todo o desenho do Sol e uma espécie de anel de luz ao redor.

A observação no Brasil inclui toda a região Sul, Sudeste, grande parte do Nordeste e Centro-Oeste, que poderá ver o eclipse como parcial, entre 10h e 12h30, horário de Brasília, conforme a localidade.

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Para uma observação segura, é importante que seja feita com instrumentos especiais usados por astrônomos ou com técnica de projeção. O Observatório Nacional ressalta que nunca se deve olhar diretamente para sol nem mesmo com o uso de filme de raio X, óculos escuros ou outro material caseiro. A exposição, mesmo de poucos segundos, danifica o olho de modo irreversível.

A agência espacial norte-americana Nasa lançou um site com detalhes sobre o eclipse solar. A plataforma vai transmitir, em tempo real, o fenômeno.

O Brasil terá a oportunidade de visualizar outro fenômeno solar ainda este ano. Em 21 de agosto, haverá um eclipse total do sol, que poderá ser visto no parcialmente somente na região nordeste, próximo do horário do pôr do sol.

Segundo análises do Observatório Nacional, em 14 de dezembro de 2020, haverá um eclipse parcial do sol que terá também visibilidade em grande área do Brasil.

Após a superlua encantar o mundo duas vezes em 2016, nesta noite de terça-feira (13) será possível dar adeus ao evento astronômico. A primeira aparição do fenômeno ocorreu no dia 16 de outubro e depois, no dia 14 de novembro. Na última ocasião, inclusive, a lua esteve em seu ponto mais próximo da Terra dos últimos 70 anos.

O fenômeno ocorre quando a órbita do satélite está em seu ponto mais próximo ao planeta Terra e coincide com a fase da lua cheia. Nesta terça (13), especialmente, o evento será acompanhado de uma chuva de meteoros que, por causa da iluminação lunar, provavelmente não será tão vista.

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No entanto, a chuva de meteoros Geminídeas promete até 120 estrelas cadentes por hora. No Brasil, os eventos astronômicos podem ser observados a partir das 19h30, e para a superlua, o momento em que ela surge no horizonte é o mais aconselhado para contemplação. Isso porque, segundo os astrônomos, ao olhar a lua junto aos prédios e elementos externos, nossa visão reproduz uma ilusão de ótica que a torna maior do que realmente é.

Quem olhar para o céu na noite desta quinta-feira, 17, poderá observar a chuva de meteoros conhecida como Leonídeas. O fenômeno anual chegará ao seu ápice nesta quinta-feira, 17, mas ainda será visível até o domingo, 20 - a olho nu -, na direção da constelação de Leão.

Pelo menos 40 meteoros por hora riscarão os céus, de acordo com Irapuan Rodrigues, professor de Física e Astronomia da Universidade do Vale do Paraíba (Univap). "Uma chuva de meteoros ocorre quando, ao orbitar em torno do Sol, a Terra atravessa o rastro de poeira e rochas - os meteoroides - que se desprendem da cauda de algum cometa na sua trajetória pelo sistema solar", explicou Rodrigues à reportagem.

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Segundo ele, uma "estrela cadente" significa que um meteoroide acabou de se chocar com a atmosfera terrestre, entrando em incandescência. "Os que conseguem resistir à fricção do ar e chegar até o solo são os chamamos de meteoritos", afirmou.

A chuva de meteoros Leonídeas é uma das melhores chuvas de meteoros para observação e a mais importante do mês, segundo Rodrigues. "Esse nome indica que o 'radiante' da chuva fica na direção da constelação de Leão e é nessa direção que devemos olhar", disse. Para encontrar a constelação será preciso olhar para o céu na direção nordeste.

Segundo o Observatório da Univap, que fica em São José dos Campos (SP), a partir da meia-noite será possível até registrar imagens com uma câmera fotográfica. Não são necessários equipamentos especiais para observação, basta olhar para o céu na direção certa.

As Leonídeas foram responsáveis por algumas das mais intensas chuvas de meteoros da história, com taxas que já chegaram a 50 mil meteoros por hora, de acordo com Bill Cooke, especialista da Nasa em meteoros.

"Este ano, no entanto, as Leonídeas não estão em explosão, por isso as taxas serão menores. As explosões ocorrem quando a Terra passa por um trecho especialmente denso de meteoros. Quando não há explosão, as Leonídeas são uma chuva de meteoros menor. A última explosão ocorreu em 2001 e a próxima só acontecerá em 2033", disse Cooke.

A visibilidade também será limitada este ano por causa da Lua minguante que provavelmente ofuscará alguns dos meteoros, segundo Cooke. "Ainda assim, será possível ver a chuva de meteoros", disse.

De acordo com Cooke, embora as Leonídeas sejam mais fáceis de observar no Hemisfério Norte, os observadores do Hemisfério Sul também poderão ver "o show".

Restos de cometa

As Leonídeas aparecem anualmente em novembro, quando a órbita da Terra cruza a órbita do cometa Tempel-Tuttle. O cometa completa uma volta em torno do Sol a cada 33,3 anos, deixando um rastro de poeira e entulho em seu caminho.

Quando a órbita da Terra cruza esse rastro de detritos, pedaços do cometa caem na superfície do planeta. O atrito com a atmosfera terrestre aquece os pedaços de cometa - cujo tamanho varia entre o de um grão de poeira e o de uma ervilha - até que eles se incendeiem. Os meteoros que sobrevivem à entrada ardente na atmosfera são chamados meteoritos. Mas no caso das Leonídeas, provavelmente nenhum meteorito será produzido.

Segundo Cooke, para ver o fenômeno basta ter um pouco de paciência. "É só ir para fora, procurar um lugar onde o céu esteja escuro e se deitar para olhar o céu. Os meteoros não serão muito frequentes, será preciso dispor de um par de horas", declarou.

Nesta terça-feira (14), é possível observar a maior lua dos últimos 68 anos. O fenômeno é chamado de ‘perigeu’ - momento em que o satélite fica mais perto da terra. Isso significa dizer que a lua está a pouco mais de 356 mil quilômetros da terra.

Pelo mundo, várias pessoas fizeram belas imagens da Superlua. Confira na galeria de fotos a seguir:

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É só olhar para o céu para ver uma lua cheia maior e mais luminosa. Na próxima segunda-feira, o satélite estará mais perto da Terra, oferecendo um espetáculo inédito em quase 70 anos. "Os observadores terão a impressão de que a Lua é gigante", diz à AFP Pascal Descamps, do Observatório de Paris.

Haverá uma "superlua", resultado de dois fenômenos astronômicos concomitantes: a fase de Lua cheia e o momento em que o astro, cuja órbita é elíptica, estará o mais perto possível da Terra. Por isso parecerá maior e mais brilhante do que o normal.

A Lua atingirá seu perigeu, o ponto de órbita mais próximo ao centro do nosso planeta, às 11h22 GMT (9h22 de Brasília) e estará cheia às 13h52 GMT (11h52 de Brasília). Ao anoitecer, será vista a partir do mundo inteiro. "Uma superlua pode ser até 14% maior e 30% mais luminosa que uma Lua cheia no seu apogeu" (posição na sua órbita na que se encontra mais afastada da Terra), segundo a Nasa.

Há uma "superlua" a cada ano e 48 dias, mas "algumas são mais 'super' que outras", explica o astrônomo francês. Na segunda-feira, a Lua estará a 'apenas' 356.509 km da Terra - a distância média é de 384.400 km. 

"É necessário remontar a 26 de janeiro de 1948 para ter uma superlua cuja distância em relação à Terra seja menor" do que essa", afirma Pascal Descamps. E teremos que esperar até 25 de novembro de 2034 para que a Lua se aproxime mais de nós. Daí que, desta vez, ela foi batizada de "superlua extra", uma acumulação de prefixos utilizada pela Nasa.

Ilusão de ótica

Todos poderão aproveitar o espetáculo, inclusive os que costumam dormir cedo. Basta olhá-la quando ela aparecer.

"Se for observada ao nascer, o efeito da superlua será dobrado, devido a um efeito conhecido como ilusão lunar", diz Pascal Descamps. Esta ilusão de ótica faz com que o satélite da Terra pareça maior quanto está perto do horizonte do que quando está alto no céu.

Além disso, "como o sistema Terra/Lua se aproximará da época do ano em que está mais perto do Sol (em 4 de janeiro de 2017), a Lua vai receber mais luz solar do que o habitual, o que também aumentará seu brilho aparente", de acordo com a Associação Astronômica Irlandesa (IAA).

Observável a partir de todos os lugares (se as condições meteorológicas permitirem, é claro), o show será para todos visível a olho nu. Mas, com binóculos ou um telescópio, a superfície lunar poderá ser escrutada como nunca.

Nunca se sabe, talvez possamos ver rostos, animais ou outras figuras na superfície do astro, como contam lendas antigas. "E compreender por que nossos antepassados imaginavam ver coisas na Lua", comenta Mark Bailey, diretor emérito do Observatório de Armagh, na Irlanda do Norte. Para este astrônomo, eventos como esse têm a vantagem de incentivar os cidadãos a olharem para o céu.

"Precisamos tentar fazer com que as pessoas estejam mais atentas para perceber seu ambiente natural", disse o cientista, que lamenta que prestemos tão pouca atenção a esta Lua que se apresenta todas as noites sobre nossas cabeças.

Os terninhos femininos estão na moda. Um grupo secreto no Facebook chamado "Pantsuit Nation" começou com 50 seguidores de Hillary Clinton, que decidiram vestir o clássico conjunto usado pela candidata democrata em suas aparições durante a campanha.

E, em poucos dias, virou um fenômeno: já são 2,2 milhões de membros e, para entrar no grupo, só com convite.

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O "Pantsuit Nation" foi criado por Libby Chamberlain, uma admiradora de Hillary Clinton do estado do Maine (nordeste).

"Falamos como Hillary encarna bela e estoicamente a luta das mulheres por igualdade, e o uso do terninho é um emblema da luta", afirmou à CNN.

Hillary Clinton foi criticada e elogiada pelo uso contínuo do mesmo tipo de traje, mas, no final de uma campanha acirrada, sua roupa se converteu num símbolo da ex-secretária de Estado, ex-senadora e ex-primeira-dama.

Até mesmo a estrela pop Beyonce trocou seus vestidos justos e sensuais por um terninho em um comício de Hillary na semana passada.

Seus dançarinos também usavam roupas similares na cor azul, do Partido Democrata.

Na página do Facebook, seguidores de Hillary compartilham histórias pessoais e comoventes explicando os motivos pelos quais votarão na candidata.

Uma mulher grávida postou uma foto no centro eleitoral, dizendo que, apesar de estar em trabalho de parto, votou antes de ir para o hospital dar à luz.

A popularidade da "Pantsuit Nation" fez o grupo evoluir para um site, além de ganhar contas no Twitter, Instagram e uma página aberta no próprio Facebook.

Depois de destruir estradas, pontes, casas e provocar a morte de 16 pessoas em países do Caribe, o furacão Matthew deverá atingir nesta quinta-feira (6) à noite a costa dos Estados Unidos. Por causa disso, cerca de 2 milhões de pessoas que moram no litoral dos estados da Flórida, da Carolina do Sul e da Geórgia estão se deslocando para o interior do país. Esse é o maior êxodo provocado por desastres naturais registrado nos Estados Unidos em um período de dez anos. O deslocamento está sendo orientado pelas autoridades norte-americanas como forma de "proteger vidas humanas" e reduzir prejuízos materiais.

Segundo o Centro Nacional de Furacões de Miami, os ventos fortes estavam, nas últimas horas, na categoria 3, que pode levar à velocidade de 210 quilômetros por hora. De acordo com o centro, no entanto, o furacão poderá passar à categoria 4, quando chegar próximo à costa norte-americana. Isso significa que a força dos ventos do Matthew poderá chegar à velocidade de 250 quilômetros por hora.

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Aulas suspensas

Antes de ordenar o deslocamento, os estados da Flórida, da Geórgia, da Carolina do Sul e da Carolina do Norte decretaram estado de emergência. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, tinha dois compromissos na Flórida nessa quarta-feira (5) e teve de cancelar a viagem por causa do furacão. As aulas também foram suspensas em várias áreas dos Estados Unidos. Os habitantes da Costa Leste norte-americana estão aceitando, sem criar dificuldades, a orientação das autoridades para que se desloquem para outras cidades, estados ou o interior. Algumas famílias alegam motivos para não sair, entre eles a falta de dinheiro. Nesse caso, as autoridades enviam funcionários ou socorristas à casa das pessoas para dizer que o que está em jogo é a sobrevivência delas e que, por causa da ameaça do furacão, precisam sair. A evacuação das pessoas está sendo feita com mais intensidade na Geórgia, na Flórida e na Carolina do Sul,  locais que serão atingidos de maneira mais drástica pelo furacão.

Por causa do deslocamento, o trânsito está bastante engarrafado nas estradas da Geórgia, Flórida e Carolina do Sul. Também faltam produtos nas prateleiras de supermercados de várias cidades a serem atingidas. As pessoas estão comprando alimentos, produtos de limpeza e água para estocar. Alguns postos de gasolina também tiveram que fechar por falta de combustível devido à grande procura.

Numa preparação para a chegada do furacão aos Estados Unidos, o serviço norte-americano de meteorologia alertou a população para a possibilidade de "perdas de vida" e "imenso sofrimento humano" para quem não tomar as medidas de precaução sugeridas pelas autoridades. O serviço de meteorologia também fez um alerta para o risco de danos em residências e em prédios públicos e informou que alguns locais a serem atingidos pelo furacão poderão ficar "inabitáveis por semanas".

Caribe

Com relação às regiões do Caribe onde o furacão deixou destruição, principalmente Cuba, o Haiti, a República Dominicana e Bahamas, as autoridades desses países ainda tentam restaurar serviços públicos interrompidos pela passagem do furacão. Cerca de 3.500 turistas que estavam passando férias nas Bahamas foram impedidos de sair do país por causa dos fortes ventos e tempestades.

No Caribe, também houve deslocamento de pessoas por causa do furacão. Segundo a ONU, foram evacuadas mais de 377 mil pessoas só em Cuba. Não houve deslocamentos no Haiti porque, devido à pobreza do país, as pessoas não têm para onde ir. Por isso, cerca de 350 mil haitianos estão necessitando de assistência imediata. Eles precisam de abrigo, de medicamentos, alimentos e água, conforme informou a Organização das Nações Unidas (ONU). Os hospitais do Haiti estão lotados e não há mais como receber novos pacientes.

O Haiti está sofrendo novamente os efeitos de um desastre natural. O último desastre natural sofrido pela população do país foi em janeiro de 2010, quando um terremoto devastador provocou a morte de cerca de 200 mil pessoas.

O Observatório Astronômico de Lisboa (OAL) informou, em comunicado, que até o fim deste ano todas as luas cheias - que ocorrerão nos dias 16 de outubro, 14 de novembro e 14 de dezembro - serão superluas, fenômeno que ocorre quando o satélite natural parece estar maior do que o habitual.

No dia 16 de outubro, a lua vai parecer maior, não apenas devido à ocorrência de superlua, mas também porque estará mais próxima do horizonte, quando ocorre um efeito extra de ampliação.

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De acordo com o OAL, é normal ver a lua cheia próxima da linha do horizonte muito maior do que quando se encontra mais alta no céu noturno. “Esse efeito não é ótico, mas apenas cerebral, ou seja, é o cérebro humano que cria a ‘imagem fictícia’ de uma lua enorme”, diz o comunicado.

As superluas são visíveis quando as luas cheias ocorrem próximas do perigeu, que é o ponto mais próximo que a lua atinge em relação à Terra.  Segundo essa definição, a superlua pode ser frequente, mas nem todas terão o mesmo tamanho e brilho.

A americana Simone Biles conquistou neste domingo sua terceira medalha de ouro nos Jogos Olímpicos-2016 na ginástica artística, durante a prova do salto. Ela ainda tentará mais dois ouros.

A texana de 19 anos conquistou na semana passada as competições gerais, por equipes e individual, e vai disputar as finais individuais do solo e cavalo. No salto, ela dividiu o pódio com a russa Maria Paseka, prata, e a suíça Giulia Steingruber, bronze.

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Mercúrio, o menor planeta do Sistema Solar, passa nesta segunda-feira entre a Terra e o Sol, um fenômeno raro, que poderá ser observado principalmente no oeste da Europa e no continente americano.

Há 10 anos que não acontecia o fenômeno.

Se o céu estiver limpo, as pessoas poderão acompanhar a trajetória de Mercúrio, que aparecerá como um pequeno disco preto se deslocando à frente do astro.

Para poder observar o espetáculo será preciso contar com instrumentos astronômicos ou seguir o fenômeno pela internet, graças a várias instituições científicas.

O fenômeno começará às 11h12 GMT (08h12 de Brasília) e terminará às 18h42 GMT (15h42 de Brasília). A hora poderá variar levemente dependendo do local.

Visualmente, "Mercúrio dará a impressão de morder uma das bordas do Sol, depois o atravessará muito lentamente, antes de sair pelo outro lado", explicou à AFP Pascal Descamps, um astrônomo do Observatório de Paris.

Este fenômeno, que durará sete horas e meia, é "raro porque exige um alinhamento quase perfeito do Sol, de Mercúrio e da Terra", ressalta.

Ainda pouco explorado, o misterioso Mercúrio é o planeta mais próximo do Sol e se encontra a uma distância média de 58 milhões de quilômetros dele.

Muito pequeno (seu diâmetro é de 4.780 quilômetros), dá a volta ao Sol em 88 dias.

Passa a cada 116 dias entre a Terra e nossa estrela. Mas devido à inclinação de sua órbita ao redor do astro em relação à órbita terrestre, parece que se encontra acima ou abaixo do Sol na maior parte do tempo.

Por isso, o trânsito de Mercúrio à frente do Sol é pouco frequente: há 13 ou 14 em cada século.

O último ocorreu há dez anos. Os próximos serão registrados em novembro de 2910, novembro de 2032 e maio de 2049.

Atenção aos olhos

O oeste e o norte da Europa, o oeste da África do Norte, a África Ocidental, o Canadá, o leste da América do Norte e grande parte da América Latina serão as melhores áreas para ver o trânsito de Mercúrio, desde que as condições meteorológicas sejam favoráveis.

No entanto, é preciso ser prudente e respeitar as normas de segurança, já que observar o Sol diretamente sem proteção pode provocar lesões oculares irremediáveis.

Os óculos especiais para ver eclipses não servirão, já que o planeta é muito pequeno.

"É necessário um instrumento astronômico para aumentar a imagem do Sol", explicou Pascal Descamps.

Os interessados em astronomia poderão utilizar óculos e telescópios se eles protegerem com os filtros solares adequados.

Segundo Descamps, "o meio mais simples para ver Mercúrio sem risco será utilizando um 'solarscope'", uma espécie de caixa de papelão com um alvo equipado com uma lente e um pequeno espelho convexo. Ele permite observar sem perigo o Sol através da projeção de sua imagem invertida em uma tela.

Mercúrio, cuja temperatura na superfície varia entre -173ºC e 427ºC, foi observado por duas sondas espaciais americanas, a Mariner 10 em 1974 e a Messenger em 1975, cuja missão terminou em 2015.

Europa e Japão lançarão duas sondas em 2018 no âmbito da missão BepiColombo, que alcançará Mercúrio em 2024.

Atuais titulares de Sport e Náutico, respectivamente, os goleiros Danilo Fernandes e Júlio César, agora rivais, já defenderam as mesmas cores. Entre 2008 e 2014, ambos compunham o elenco do Corinthians. Período que incluiu a passagem de Ronaldo no Timão, nas temporadas 2009, 2010 e 2011. Com a experiência de terem atuado com o Fenômeno, os paredões deixaram um pouco de lado a reta final do Campeonato Pernambucano. Em entrevista exclusiva ao Portal LeiaJá, eles contaram como era a convivência com o eterno camisa 9 e a dificuldade que o centroavante impunha aos arqueiros que encontrava pela frente. “Ele foi o mais difícil com o qual já lidei em campo, apesar de termos jogado do mesmo lado. Nos treinos, mostrava que era o melhor”, garante Danilo Fernandes.

Bem articulado em suas palavras, Júlio César explica que Ronaldo conversava com os goleiros, repassando orientações, no intuito de elevar o nível de dificuldade que encontraria. “Ele pedia para que não escolhêssemos o lado antes de sair o chute, o que complicaria a vida dele. Ou seja, além de ser fenomenal no que fazia, ainda queria evoluir. Fazia com que a gente melhorasse para ajudá-lo a melhorar”, conta o alvirrubro, ganhando respaldo do ex-companheiro de elenco, Danilo. “Ele não colocava força no chute. Seu diferencial era o jeito de tirar do goleiro. No fim das contas, a ‘porrada’ e a finalização colocada têm o mesmo valor. Ele nasceu com o dom de fazer gols e aprimorou com o tempo”, detalhou o leonino.

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A forma física longe do ideal de Ronaldo enquanto defendeu o Corinthians, portanto, ficava em segundo plano quando sua categoria era colocada à prova. “Ele chegou sem os parâmetros físicos ideais, mas logo melhorou esse aspecto e mostrou a mesma qualidade de sempre para bater na bola”, diz Danilo Fernandes. E completa: “Mano Menezes (técnico do Timão naquelas temporadas) brincava que a gente abria. Mas não dávamos mole, não”. Relato que, mais uma vez, bate com os fatos trazidos por Júlio César. “Não conseguíamos alcançar mesmo! Não dava. Sofríamos na mão dele”, admite o camisa 1 do Náutico. 

Além da qualidade demonstrada por Ronaldo ao finalizar, os goleiros detalharam a experiência ao lado do Fenômeno, revelando como era o relacionamento com o atacante e o seu comportamento no ambiente profissional. Ele apontaram, ainda, os principais goleadores que ‘enfrentaram’ no Corinthians, clube que os revelou e deu toda a experiência que acumularam antes de serem transferidos para o futebol pernambucano. O polêmico Adriano Imperador e o emblemático argentino Carlitos Tévez foram dois dos nomes destacados. Confira as entrevistas com os arqueiros na íntegra:

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Foto: Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians

Cada vez mais meninas adolescentes se unem às fileiras do grupo Estado Islâmico (EI), atraídas por sua propaganda extremista, um fenômeno antes quase exclusivamente masculino. O que leva jovens, algumas que acabaram de sair da infância, a se unirem a uma organização tão radical, a tentarem ou a sonhar em fazê-lo?

"Na categoria de menores de idade, há uma alta representação feminina, em uma proporção de aproximadamente 55%", indica à AFP um oficial de alto escalão da luta antiterrorista que pede para não ser identificado.

O sociólogo Farhad Khosrokhavar, diretor de estudos da Escola de Altos Estudos de Ciências Sociais (EHESS), que entrevistou várias delas e estudou seu percurso, tem elementos de resposta. "Primeiramente, estamos diante da primeira geração de meninas que podem estar fascinadas pela violência da mesma maneira que os meninos. Antes, a violência era um fenômeno quase exclusivamente masculino. Esta nova geração mudou de perspectiva", afirma. "Falei com meninas que me dizem: 'meu ideal é Kouachi' (os irmãos Kouachi, autores do massacre da Charlie Hebdo. Não ser sua mulher ou sua namorada: seu sonho é ser o próprio Kouachi. Diretamente a violência", explica o sociólogo.

Nos fenômenos de radicalização, frequentemente complexos, com meninas de perfis distintos e de meios sociais diferentes, entra em jogo outro fenômeno. "É o que eu chamaria de cansaço ante os meninos imaturos que elas conhecem. Nestas meninas há um culto novo do heroísmo, da virilidade. O jovem jihadista se converte em um ideal masculino para estas adolescentes, que pensam que podem confiar nele. Sua seriedade se mede através da vontade de se expor ao perigo de morte. Trata-se de um pós-feminismo antifeminista: o culto da virilidade, ou seja, querem um homem que tenha virtudes masculinas tradicionais", sustenta Khosrokhavar.

"Seu punk-rock"

A adolescência é a idade da empolgação, dos ideais, dos entusiasmos mais ou menos racionais: os recrutadores do EI, que são especialistas em matéria de propaganda e de utilização das redes sociais, compreenderam o fenômeno perfeitamente, por isso insistem na dimensão supostamente humanitária das meninas que se unem a eles.

A pesquisadora britânica Erin Marie Saltman, coautora do estudo "Till martyrdom do us part" ("Até que o martírio nos separe"), sobre o papel das mulheres no EI, elaborado por iniciativa do Institute for Strategic Studies, estima que o gancho da ação humanitária funciona muito com as adolescentes. "Seria falso considerar estas jovens apenas como mulheres de jihadistas", afirma.

"Muitas estão verdadeiramente convencidas de que participam de um esforço humanitário. Pensam que o regime sírio e as forças internacionais perseguem os muçulmanos e, unindo-se ao califado, acreditam participar da criação de um Estado que dará um futuro e segurança aos muçulmanos de todo o mundo", explica.

Finalmente, a adolescência também é a idade da rebelião, que tomará, no caso destas menores, uma guinada extrema. "Há uma vontade evidente de transgressão", afirma Farhad Khosrokhavar. "Esta forma de rebelião adolescente e pós-adolescente estava antes reservada aos meninos. Agora, as meninas também se rebelam desta maneira: partem, pegam uma passagem de avião à Turquia. Sabem que a sociedade detesta o jihadismo, e esta é a melhor maneira de romper com a sociedade".

"O Estado Islâmico manipula com seus vídeos, mas sabe que jogam a seu favor", prossegue o sociólogo. "Dirige-se a estas meninas que têm vontade de superar a adolescência. Nos países ocidentais, depende-se dos pais por cada vez mais tempo. E, ao ir embora, se afirmam. É um rito para alcançar de maneira simbólica a idade adulta, a afirmação de si mesmas pela violência, a transgressão extrema".

"É seu punk-rock", afirma Erin Marie Saltman. "É se erguer contra o sistema. Nós consideramos o EI como um movimento conservador, machista, opressor, mas para certos adolescentes é um movimento clandestino, e isso os atrai".

Um eclipse do Sol ocorreu na manhã desta quarta-feira (9) na Indonésia, um fenômeno observado por dezenas de milhões de habitantes do arquipélago e cerca de dez mil turistas estrangeiros.

O encobrimento do Sol pela Lua teve início às 06H19 local (20H19 Brasília de terça-feira) e o eclipse total durou apenas três minutos, sobre as ilhas Molucas.

O fenômeno foi observado, com o céu aberto, em 12 das 34 províncias indonésias e o eclipse parcial durou várias horas.

Este eclipse solar total foi o décimo do século XXI. O precedente, em março de 2015, foi visto apenas em um par de arquipélagos do oceano Ártico.

O papa Francisco elogiou neste domingo o acordo adotado pelos 195 países para lutar contra o aquecimento global, pedindo bastante atenção para com os países mais afetados por este fenômeno.

"A aplicação do acordo que muitos classificam como histórico exigirá um compromisso unânime e um um generoso envolvimento por parte de cada um", afirmou o Papa durante a tradicional oração do Angelus na Praça de São Pedro.

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O papa insistiu que se dê atenção às populações mais vulneráveis.

"Peço à comunidade internacional em sua totalidade que acompanhe cuidadosamente o caminho empreeendido, dentro de uma solidariedade cada vez mais ativa", concluiu.

Um acordo inédito para lutar contra o aquecimento global, cuja velocidade ameaça o planeta com catástrofes climáticas, foi adotado neste sábado em Paris, sob uma salva de palmas por 195 países, após vários anos de negociações extremamente árduas.

O Acordo de Paris vai substituir a partir de 2020 irá o atual Protocolo de Kyoto, e estabelece as bases para a redução das emissões de gases de efeito estufa e, mais importante, para começar a sonhar com um mundo sem combustíveis fósseis.

O ex-atacante Ronaldo Nazário afirmou nesta segunda-feira que não ficou surpreso com as acusações de corrupção contra dirigentes do futebol brasileiro e do mundo. O ex-jogador trabalhou próximo à Fifa, abalada pelo escândalo que já causou o indiciamento de sete cartolas, e à CBF quando foi membro do Comitê Organizador da Copa do Mundo do ano passado.

"A verdade é que a gente sempre ouve muita coisa e, vivendo o mundo do futebol por dentro, a gente fica sabendo de bastante coisa. Não me surpreende que o sistema tenha caído a nível mundial. Esse é um momento onde temos que deixar tudo o mais transparente possível e, logicamente, isso vai exigir uma renovação no âmbito mundial e, principalmente, no cenário nacional porque temos muito problemas que estão longe de serem solucionados", respondeu Ronaldo em entrevista ao canal ESPN Brasil.

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Ele também comentou sobre a CPI do Futebol, presidida pelo senador Romário (PSB-RJ) e que já começou a incomodar Marco Polo Del Nero, atual mandatário da CBF - o antecessor José Maria Marin segue preso em Zurique, na Suíça, detido na operação que prendeu outros dirigentes do futebol mundial, no dia 27 de maio.

"Parece ser uma coisa muito séria e que vai aprofundar muito as investigações. Por isso, a gente espera que o futebol volte a ser puro como era antigamente", disse Ronaldo, em Campinas, onde inaugurou a primeira filial da sua rede de escolinhas de futebol.

Ex-atacante do Corinthians, Ronaldo elogiou a fase do clube e disse que o título está quase assegurado. "Está bem encaminhado no campeonato. Assisti o time ontem, fiquei feliz como está jogando e é justo que seja líder, mas precisa tomar cuidado porque tudo pode acontecer no futebol. Tem que continuar jogando desta forma."

Em conversa com os jornalistas, o camisa 9 do penta opinou sobre as Eliminatórias da Copa do Mundo, que começarão em outubro. Para ele, o Brasil terá duelos complicados, principalmente naqueles em que será visitante. "Talvez seja mais difícil que a própria Copa do Mundo, porque é um processo longo, com muitos jogos, e as partidas fora são duras", avaliou Ronaldo.

A chuva de meteoros Perseidas vai invadir o céu nesta semana. O fenômeno é o resultado dos detritos do cometa Swift-Tuttle e está ativo desde o dia 13 de julho. Mas nesta quarta (12) e nesta quinta-feira (13), vai chegar ao seu auge, provocando uma sensação de enxergar até 100 estrelas cadentes por hora. Quem quiser, poderá acompanhar o show astronômico ao vivo no site da Nasa. As imagens serão captadas a partir do Centro Marshall Space Flight, em Huntsville, no Alabama. O evento começa às 23h (horário de Brasília).

A transmissão ao vivo ainda contará com a presença de três especialistas sobre meteoros, os pesquisadores Bill Cooke, Rhiannon Blaauw e Danielle Moser, que responderão as perguntas dos internautas sobre as Perseidas via chat. Também é possível enviar os questionamentos através do Twitter, utilizando a hashtag #askNASA. A melhor oportunidade de ver a chuva de meteoros Perseidas é durante a madrugada, antes do amanhecer da quinta-feira (13). Os moradores do Norte e Nordeste do Brasil terão vantagem na observação do espetáculo no céu, pela trajetória do cometa. 

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O fenômeno acontece anualmente, entre os meses de julho e agosto, quando a Terra, em sua trajetória ao redor do sol, passa pelos detritos deixados pelo cometa Swift-Tuttle. Esses pedaços de gelo e poeira com mais de mil anos de idade se queimam ao adentrar a atmosfera do planeta, criando uma das mais visíveis chuvas de meteoros do ano. 

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