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Recém-filiado ao PCdoB, o deputado federal Cadoca relatou, em entrevista ao Portal LeiaJá, que a realidade política mudou muito. Segundo o parlamentar, por conta do grande número de legendas existente no País – atualmente são 32 -, a ideologia partidária faz parte do passado.

“Qual o partido que tem pureza ideológica nesse País? Isso era marcado lá atrás, mas hoje não (...) A realidade é outra, essas posições (ideológicas) foram se transformando, tanto outras figuras (políticas) também. O PT mesmo foi criado de baixo para cima e também mudou”, afirmou o deputado. 

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Cadoca também afirmou que a decisão de se filiar ao PCdoB não foi de última hora. Ele relatou que recebeu convite de vários partidos, mas preferiu se aliar a legenda comunista. 

“Eu fui comunista por 20 anos. Minha primeira eleição foi de chapa fechada, em 1982. Tenho uma história no combate a ditadura, fundei o PMDB, estive no MDB na época da ditadura. E passei mais de três décadas no PMDB” , disse. 

Luciano Siqueira

Vice-prefeito da cidade do Recife, Luciano Siqueira (PCdoB) afirmou, durante o lançamento do Programa de Compras Governamentais, no auditório da Prefeitura do Recife, nesta segunda-feira(7), que não soube de nenhuma crítica a respeito da filiação de Cadoca ao partido comunista. 

“Considero a filiação dele extremamente natural ao partido, até porque Cadoca foi militante comunista. Ele foi vereador do Recife, deputado estadual, deputado federal , oriundo das forças de esquerda “, ressaltou o comunista. 

O registro do Partido Republicano da Ordem Social (Pros) e do Solidariedade dividiu a opinião pública. A criação das legendas agitou o mercado eleitoral e colocou ainda mais em dúvida a representatividade das siglas no País.  Com a dança das cadeiras entre parlamentares, a fidelidade partidária está sendo cada vez mais questionada pela população.

De acordo com o analista político Maurício Romão, como todas as novas legendas tem os mesmos direitos das siglas mais antigas, criar um partido no País virou “uma festa”. “É um negócio, não tem nenhuma ideologia, nenhum conteúdo programático, são proprietários, o dono do partido tal, se envolve em discussões políticas como se tivesse uma propriedade. Toda essa sistemática é danosa para o nosso sistema, por isso que o sistema proporcional vive sobre crítica”, afirmou o especialista.

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Segundo o deputado estadual Betinho Gomes, a portabilidade, aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a criação de novas legendas, levou a um problema de representatividade partidária. “Agora ficou bom fazer partido, se conseguirem a adesão de um deputado federal o partido ganha força (...) O partido tem esforço nenhum, é só colher assinaturas e criá-lo e ter as mesmas regalias”, criticou.

Presidente do Solidariedade em Pernambuco, o deputado federal Augusto Coutinho relatou que o crescimento de legendas ajuda na democracia do País. “Essa discussão é uma bobagem. Na verdade o que pode estar em discussão é a questão do fundo partidário, porque com a criação de novos partidos o dinheiro desse mesmo fundo vai sofrer uma nova divisão”, frisou.

Até o meio-dia desta sexta-feira (4) mais de 100 deputados e dois senadores haviam comunicado a troca de partido à Secretaria-Geral da Mesa da Câmara e do Senado. O prazo para os que querem concorrer nas próximas eleições termina amanhã (5).

Durante a semana, a prática foi condenada em discursos de vários parlamentares e reacendeu as discussões sobre a necessidade de uma reforma política, embora muitos reconheçam que atualmente a possibilidade é remota.

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“O troca-troca de partidos mostra a fragilidade do sistema político brasileiro. Mostra que há um conjunto grande de partidos sem densidade programática”, disse o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF). Apesar de não ver perspectivas nessa legislatura, Rollemberg defendeu que, a partir de 2015, com Congresso renovado, a reforma política possa finalmente ser votada. “Do jeito que está não dá para continuar.”

“A culpa e a responsabilidade desse fato lamentável são do Congresso”, disse o senador Paulo Paim (PT-RS). Segundo o parlamentar, apesar de ter reconhecido a fidelidade partidária, o Legislativo não manteve uma posição firme em relação a novos partidos, e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entendeu que as regras de perda de mandato para candidatos que mudam de legenda não se aplicam nos casos em que a migração é feita para um partido novo.

“Essa situação delicada, com esse troca-troca, foi um erro do próprio Congresso. Se as regras fossem mais duras, as mudanças não ocorreriam em 90% dos casos”, avaliou Paim.

Na Câmara, até o meio-dia, o Partido Social Democrático (PSD) foi a legenda com mais pedidos de adesão (52), enquanto, no Senado, a sigla já perdeu um representante: a senadora Kátia Abreu (TO) que, desde ontem, integra o PMDB.

“Passo a fazer parte do maior partido de oposição no estado [o Tocantins], para compor uma frente ampliada. O objetivo é somar forças com outros importantes partidos, recuperar o Tocantins e preparar o seu futuro”, destacou a senadora.

Outra mudança no Senado foi comunicada por Vicente Alves que migrou do Partido da República (PR) para o Solidariedade. O parlamentar ocupa, há dois dias, a liderança da nova legenda no Senado. O Solidariedade foi um dos partidos recentemente criados e aprovados pelo TSE, liderado por Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SP).

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A possível candidatura do governador Eduardo Campos (PSB) para a Presidência da República está sendo o principal atrativo para o ingresso de novos filiados ao partido. Os novos quadros que se filiaram a legenda na noite desta quarta-feira (2), como o vice-governador João Lyra (ex-PSD), o ex-presidente da Ordem de Advogados do Brasil em Pernambuco, Henrique Mariano, o secretário de Agricultura do Estado, Aldo Santos, e o ex-deputado Bruno Rodrigues (ex-PTB) ressaltaram o projeto nacional dos pessebistas como o fator primordial para uma mudança na política do País.

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De acordo com o governador Eduardo Campos, o partido ainda vai definir seu rumo em 2014, mas deu a entender que o PSB está preparando um projeto para a campanha. “O vento da mudança está vindo e a gente tem que trabalhar, para que ele venha melhor. (...) Não podemos de maneira nenhuma reduzir o debate entre nós e eles. Nós sabemos que no Brasil não tem tudo pronto, muita coisa foi feita, mas muita coisa falta ser feita”, afirmou o gestor.

“ Vamos tomar decisão em 2014 (de lançar candidatura) e claro que essa decisão nacional coloca o PSB distinto de outro partido. Queira ou não queira a decisão que podemos tomar nacionalmente terá um impacto em Pernambuco”, completou.

O vice-governador João Lyra confessou que seu ingresso no PSB já estava sendo discutido “há um ano” e o projeto presidencial de Eduardo Campos, segundo o ex-pedetista, também já vinha sendo debatido. “Vamos construir uma candidatura que o Brasil precisa conhecer quem foi o governador Eduardo Campos. Nós todos juntos vamos construir com certeza com outros partidos a candidatura do governador Eduardo Campos a presidência da República”, relatou Lyra.

Para Henrique Mariano, Pernambuco é um exemplo para o Brasil em termos de gestão pública e isso precisa ser mostrado ao País. “É uma emoção muito grande de integrar o Partido Socialista Brasileiro, o que me motivou a assumir essa nova função, até porque nunca tive uma filiação partidária, mas acho que Pernambuco vive um momento muito importante (...) Eu me sinto, de algum modo, que posso contribuir para esse projeto, para o projeto da presidência da república”, ressaltou.

Além de vários membros do PSB estiveram presentes no evento, outros novos filiados ao partido como ex-petista André Campos e o vereador Francismar Pontes (que saiu do PSD para o PSB). O presidente da Assembleia Legislativa, Guilherme Uchoa (PDT), também marcou presença no ato de filiação.

Ídolo do Sport Clube do Recife, o goleiro Magrão se filiou ao PSB na semana passada. O arqueiro deve ser candidato a deputado federal nas eleições do próximo ano. A conversa com o governador Eduardo Campos (PSB), na tarde desta quarta-feira (2), pode ter convencido o jogador a tentar concorrer a um cargo parlamentar. 

A candidatura de Magrão pode ajudar o PSB “a puxar votos” para o partido no pleito de 2014. Além de ser ídolo nas quatro linhas, o arqueiro ainda apoia projetos sociais no Recife. Recentemente, o jogador ingressou na web, criando perfis nas redes sociais Twitter e Facebook. 

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Depois de despistar sobre a sua saída do PTB o deputado federal Silvio Costa afirmou, em nota a imprensa, na tarde desta quarta-feira (2), que está mesmo de saída do partido. Para o parlamentar, a condução do deputado Jovair Arantes (GO) para ser líder da legenda na Câmara Federal pelo sétimo ano consecutivo foi o principal motivo para o seu desligamento da sigla. 

O destino de Sílvio Costa deve ser o PSC. O ainda petebista ressaltou que foi convidado a presidir o partido em Pernambuco, pelo líder nacional da legenda, o pastor Everaldo Dias Pereira (PSC).

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Confira a nota na íntegra:

Sempre fui um crítico das reiteradas reconduções do deputado Jovair Arantes (GO) na liderança do partido na Câmara Federal. Ele é líder pelo sétimo ano consecutivo e já começou a campanha para ser reconduzido pela oitava vez.

Todos os partidos da Câmara Federal estabeleceram como critério o rodízio anual da liderança. Portanto, não acho razoável continuar em um partido onde não existe oxigenação na liderança da bancada.

Em função disso, comunico que estive reunido com o presidente nacional do PTB, Benito Gama, e decidi solicitar a minha desfiliação do Partido Trabalhista Brasileiro.

Da mesma forma, estive com o presidente estadual do PTB, senador Armando Monteiro, que também compreendeu as razões da minha desfiliação.

Comunico ainda que tive o privilégio de ser convidado pelo presidente nacional do PSC, pastor Everaldo Dias Pereira, para assumir a presidência estadual do Partido Social Cristão em Pernambuco.

 

Restam ainda quatro dias para término das filiações partidários do próximo dia 5 de outubro, mas enquanto o prazo não termina, as mudanças correm soltas na política. Nesta terça-feira (1), dois cenários começam a se desenhar e podem tornam-se concretos até o término da semana: a saída do deputado federal Sílvio Costa do PTB e do deputado estadual Cleiton Collins do PSC.

As duas migrações partidárias dos parlamentares ainda não foram totalmente oficializadas, mas há fortes indícios da concretização. No caso de Sílvio Costa, blogs locais já confirmaram sua saída do PTB para o PSC, apesar dele não confirmar ainda. “Neste momento isto não passa de especulação”, esquivou-se em falar.

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Mesmo não confirmando ainda a migração, Sílvio Costa contou que possui dificuldades com o atual líder do PTB na Câmara Federal, deputado Jovair Arantes (PTB-GO) por ele estar a sete anos como líder. “Na Câmara há 20 deputados e ele já é líder pela 7ª vez e agora começou a campanha pela 8ª vez. Lá atrás, em 2012, eu pensei em ser candidato, mas fizemos um entendimento para ser o último ano dele, mas em 2013 ele tentou denovo. Eu me coloquei como candidato, mas não ganhei”, desabafou Costa.

Mostrando incomodado com a situação por não ser líder na Câmara Federal, Costa demonstra uma justificativa para sua possível saída, ainda não oficializada, mas que deixa indícios de migração. “A política é dinâmica como nuvem”, soltou deixando claro, mesmo que discretamente, a quase migração.

Em meio a saída de Costa do PTB e o ganho de liderança em Pernambuco pelo PSC, o deputado Cleiton Collins disse em entrevista ao portal LeiaJá que possivelmente a mudança de partido de Sílvio ocorra na próxima sexta-feira (4). “Eu ouvi algumas conversas em Brasília e já vi isso na imprensa (migração de Sílvio para o PSC). Eu deixei minha proposta no meu partido e fiquei sabendo que ele vai anunciar a entrada dele sexta-feira (4). Eu tenho meu grupo e queremos o controle do partido, mas estou aguardando”, disse Collins.

O pastor também mostrou insatisfação com a possível liderança do quase ex-petebista, principalmente porque já passaram outros nomes pela presidência e não o dele. “O partido já foi para mão de Cadoca, de Lula Cabral e agora vai para mão dele (Sílvio Costa), mas vou me resolver e já recebi convites de outros partidos. Agora pouco o presidente nacional do PP (Ciro Nogueira) me convidou, e eu estou pensando”, antecipou o parlamentar.

Confirmado

O deputado federal Eduardo da Fonte (PP) confirmou a filiação de Cleiton Collins ao PP. O progressista relatou que a definição ocorreu nesta terça (1). Com a mudança, o Partido Progressista conta agora, em Pernambuco, com três deputados estaduais e três federais.

"Isso com certeza faz com que o partido fique mais robusto e preparado para disputar as eleições”, disse Eduardo da Fonte.

O PSDB prometeu, até o próximo sábado (5) quando se encerra o prazo para filiações partidárias, anunciar algumas "surpresas" na listagem dos novos tucanos. No 'cheque list', feito na última sexta-feira (27), pelo presidente da legenda no estado, Sérgio Guerra, e o secretário-geral, deputado estadual Betinho Gomes, foram contabilizados cerca de 20 pré-candidatos às eleições proporcionais. O que, na expectativa dos tucanos, dê para eleger cinco deputados estaduais e três ou quatro federais. 

"As surpresas serão faladas após o dia 5. Qualquer coisa que for dita agora pode prejudicar. Nós temos nomes de algumas personalidades do estado, lideranças, vereadores, deputados. Até o fim do prazo vamos conseguir montar uma chapa bastante competitivas. Hoje mesmo tivemos a confirmação de mais dois pré-candidatos a deputados estaduais", revelou Gomes.

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Nesta segunda-feira (30) Guerra foi a Petrolina, no Sertão do Estado, para uma série de reuniões com políticos locais e o vice-prefeto da cidade, Guilherme Coelho, que também é dirigente da sigla no município. No retorno ao Recife, no final da tarde, o deputado federal, deve participar de uma palestra com o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), no Empresarial JCPM.

No próximo dia 11, Petrolina sediará o segundo encontro regional do PSDB de Pernambuco. Além de debates sobre as questões do São Francisco, o encontro será palco de comemoração da conquista de novos filiados.

 

 

Com o slogan “Cooperação e Solidariedade. Esse é o caminho para um país melhor”, o novo partido Solidariedade está em busca de novos filiados, através de outdoors espalhados em diversos pontos do Recife, Região Metropolitana e Interior de Pernambuco. As peças serão alocadas a partir da próxima semana.

A instalação de outdoors mostra que a sigla está marchando a passos largos em busca de novos filiados. Como o prazo final para filiação é até o dia 5 de outubro, a Executiva Nacional da legenda corre contra o tempo para ter um número considerado de correligionários para concorrer às eleições do próximo ano. 

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A criação da sigla foi aprovada por quatro votos a três pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na última terça-feira (24). A legenda é a 32º criada no Brasil e é liderada pelo deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SP).

Na pressa para tentar garantir a formalização do partido na Justiça Eleitoral, a Rede Sustentabilidade, da presidenciável Marina Silva, está ao mesmo tempo flexibilizando as exigências para "aceitar condicionalmente" os primeiros filiados à futura legenda. O estatuto da Rede prevê um rigoroso filtro para as admissões, mas como não há tempo hábil para analisar precondições previstas até o prazo final para filiar possíveis candidatos em 2014, seus dirigentes decidiram aceitar os filiados primeiro e avaliar suas condutas depois. Resolução nesse sentido foi publicada ontem.

O calendário apertado é a justificativa para a flexibilização aprovada em reunião no fim de semana em Brasília. O partido tratará em "caráter excepcional" as adesões até 5 de outubro, prazo máximo de filiação para quem deseja se candidatar no próximo ano. Sem cumprir a exigência de 492 mil assinaturas certificadas, a Rede tenta se viabilizar por meio de uma estratégia jurídica para validar apoios recusados sem justificativas por cartórios eleitorais. O julgamento pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve ocorrer na próxima semana.

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O estatuto do partido tem regras rígidas, como a vedação de candidatos enquadrados na Lei da Ficha Limpa. Para os filiados, há a exigência de "uma conduta profissional, pessoal e social de acordo e compatível com os objetivos e princípios éticos da Rede". O rito criado inicia-se com a pré-filiação até 2 de outubro, pela internet. É necessário preencher uma ficha, obter o abono de um membro da comissão provisória nacional e registrar a adesão no Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

A ficha passará por "consultas internas" e um pedido de impugnação poderá ser apresentado pela cúpula partidária em três dias. Caso seja feito o pedido, um curto processo será realizado para que até 14 de outubro seja decidido se o filiado fica ou não. O rito previsto, que só valerá para filiações futuras, é mais longo e pode durar até 95 dias no caso de impugnações. Estão previstas diligências se houver dúvidas.

Bazileu Margarido, um dos coordenadores executivos da Rede, diz que um mutirão será realizado para avaliar as fichas. Ele observa que o prazo inicial de três dias para a primeira impugnação é o mesmo previsto no estatuto. "O que acontecerá é um julgamento mais célere e vamos nos preparar para fazer um mutirão para não ter fragilidade neste processo", diz.

Agentes públicos

A regra de posterior análise dos filiados só não valerá para os agentes públicos, assim chamados os detentores de mandatos eletivos ou que já os detiveram. Esses terão um processo diferente, mas também sujeitos a impugnação. Resolução aprovada no fim de semana prevê que nestes casos será avaliada a existência de processos judiciais ou por improbidade, além do comportamento em votações no Congresso, como as do Código Florestal e do projeto que inibia a criação de novos partidos.

Quem mudou de legendas várias vezes também pode ser barrado. Mas devido ao prazo exíguo, poucos políticos se interessaram na filiação, como os deputados federais Alfredo Sirkis (PV-RJ), Domingos Dutra (PT-MA), Reguffe (PDT-DF) e Walter Feldman (PSDB-SP). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A menos de 30 dias para o fim do prazo de filiações, para disputar as eleições 2014, os partidos estão a todo vapor nas negociações entre nomes para garantir um reforço no pleito eleitoral. Em Pernambuco, ao menos visivelmente, os socialistas podem sair na frente. No PSB os dirigentes estão fazendo o máximo para que as negociações ocorram por baixo dos panos, no entanto já é notório que alguns políticos, como o deputado André Campos (PT) – que deve confirmar até terça-feira (10) – , estão deixando as suas “raízes” partidárias e migrando sem restrição alguma para o lado dos socialistas. 

Além de Campos, outros parlamentares também poderão migrar para o PSB, como Clodoaldo Magalhães e Marcântonio Dourado, ambos do PTB, e o vice-governador de Pernambuco João Lyra Neto, que está prestes a deixar o PDT. 

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Até cinco de outubro tudo pode mudar no cenário político estadual. A Frente Popular de Pernambuco, ao menos até aqui, aparenta que não será a mesma em 2014. Com este pula-pula de políticos entre os partidos e outros cenários surgindo à oposição, na atual conjuntura, esta pode deixar de ser protagonizada pelo PSDB. O PT e o PTB podem querer desembarcar da base governista e estão trabalhando ativamente para atrair novas filiações. Os petebistas estão realizando encontros, fortalecendo conversas e até candidaturas. 

A maioria das negociações entre as siglas e seus “novos nomes” estão acontecendo à surdina. Trabalhos silenciosos, com pouco destaque até que sejam formalizados. O que resta fazer agora é aguardar as próximas semanas, para constatar quais serão os quadros que as legendas devem apresentar ao eleitorado durante o pleito de 2014.

 

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