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Em fevereiro de 2021, 148 pessoas foram baleadas no Grande Recife, resultando em 97 mortos e 51 feridos, segundo números da plataforma Fogo Cruzado. Houve aumento de 37% no número de mortos e diminuição de 13% no de feridos na comparação com o mesmo período de 2020, que teve 130 baleados, com 71 mortos e 59 feridos.

Foram registrados 134 tiroteios/disparos de arma de fogo em fevereiro. O número é 12% maior que o registrado no mesmo mês em 2020, quando houve 120 ocorrências do tipo. Fevereiro teve ainda queda de 25% no número de tiroteios com a participação de agentes de segurança pública: seis casos em 2021 e oito na comparação com 2020.

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De acordo com a Fogo Cruzado, houve um aumento de 200% em homicídios múltiplos em fevereiro de 2021: seis casos com 12 mortos. Em 2020, foram dois casos com quatro óbitos.

Também cresceu a quantidade de adolescentes vítimas de arma de fogo. Com 10 baleados no segundo mês de 2021, a Região Metropolitana do Recife (RMR) viu o número crescer 100% em relação ao último ano, que teve cinco ocorrências no mesmo mês.

No acumulado de 2021, a Fogo Cruzado computou 267 tiroteios/disparos de arma de fogo na RMR. Ao todo, 289 pessoas foram baleadas, sendo 184 mortas e 105 feridas. Em comparação com o ano anterior, que teve 262 tiroteios, houve aumento de 2% nos registros.

Recife, com 55 ocorrências, liderou o ranking de municípios com mais tiros em fevereiro de 2021. Em seguida, estão Jaboatão dos Guararapes (21), Olinda (14) e Camaragibe (12).

No recorte dos bairros, 10 lideraram o ranking de mais tiros em fevereiro, com três ocorrências cada. Desses, sete estão no Recife: Cohab, Ilha de Joana Bezerra, Ibura, Água Fria, Pina, Várzea e Madalena. Completam a lista Jardim Jordão, Prazeres e Engenho Velho, em Jaboatão dos Guararapes.

A Região Metropolitana do Recife (RMR) teve um aumento de 250% no número de chacinas em 2020 em comparação com 2019. Foram 14 casos no ano passado contra quatro em 2019, segundo levantamento divulgado pela plataforma Fogo Cruzado. 

Chacina é definida pela plataforma como crime doloso contra a vida a partir de três vítimas fatais, conforme classificação da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. Em 2020, as ocorrências do tipo no Grande Recife resultaram em 49 mortos contra 12 no ano anterior, um crescimento de 308%.  

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Entre as ocorrências destacadas pela plataforma, está uma chacina em Ipojuca  em 9 de agosto com 17 pessoas baleadas. A primeira investida aconteceu na Praça Rurópolis, com três mortos e 12 feridos. Em seguida, outro ataque ocorreu na PE-60, com mais duas mortes. O caso está sob investigação e é uma das três maiores chacinas registradas pela Fogo Cruzado na RMR.

A segunda maior chacina também ocorreu em 2020, em 16 de março, com cinco pessoas mortas em um prédio em Jaboatão dos Guararapes. A terceira foi em novembro, em Camaragibe, em que quatro homens morreram. Eles bebiam em frente a uma residência quando um carro vermelho se aproximou e efetuou mais de 20 disparos.

Contabilizando os homicídios múltiplos, ou seja, casos a partir de duas vítimas fatais, a RMR teve 59 ocorrências que resultaram em 137 mortos. Os casos aumentaram 55% e o número de vítimas, 71%, em comparação com 2019, quando 80 pessoas morreram em 38 ocorrências. 

Do total de casos com múltiplas mortes em 2020, em sete houve presença de agentes de segurança. Em 2019, em nenhuma ocorrência do tipo houve presença de agentes. Segundo a Fogo Cruzado, o Grande Recife computou 1.710 tiroteios/disparos de arma de fogo no último ano. 

Considerando o recorte da pandemia, a partir da quarentena decretada em 17 de março, foram 55 homicídios múltiplos no Grande Recife, com 126 mortes. O dado representa um aumento de 77% em relação a 2019, que teve 31 casos no mesmo período. O crescimento no número de mortos foi de 94%.

Entre os municípios onde houve mais tiroteios com dois ou mais mortos em uma mesma situação, estão Recife (16 casos, com 34 mortos), Cabo de Santo Agostinho (11 casos, com 24 mortos), Jaboatão dos Guararapes (9 casos, com 22 mortos) e Ipojuca (4 casos, com 13 mortos).

Em dezembro, a plataforma Fogo Cruzado registrou 135 tiroteios/disparos de arma de fogo na Região Metropolitana do Recife (RMR), um aumento de 45% em comparação com o mesmo período em 2019, quando houve 93 registros. Ao todo, 163 pessoas foram baleadas, um aumento de 57% em comparação com dezembro de 2019. Com relação às mortes, 107 pessoas foram assassinadas em decorrência desses tiroteios neste mês contra 65 no mesmo período do último ano, um aumento de 65%.

O dia de Natal foi marcado pelo maior número de tiroteios e mortos do mês. Foram 15 tiroteios com 17 mortes.

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No acumulado de 2020, a plataforma contabilizou 1.709 tiroteios/disparos no Grande Recife. No total, 1.914 pessoas foram baleadas, sendo 1.188 mortas e 726 feridas. Em comparação com 2019, o total de tiroteios é 33% maior e o número de baleados subiu 38%.

Recife foi o município que liderou o ranking com mais tiros em dezembro, com 53 ocorrências, seguido de Jaboatão dos Guararapes (29), Olinda (13) e Cabo de Santo Agostinho (12). Barra de Jangada, em Jaboatão dos Guararapes, foi o bairro com mais tiroteios em dezembro, com cinco registros. Em seguida, ficaram Ibura e Ilha de Joana Bezerra, no Recife; Cavaleiro e Ponte dos Carvalhos, em Jaboatão, com quatro cada.

Dos 107 mortos em dezembro, 93% eram homens e 7% mulheres. Já com relação aos feridos, a Fogo Cruzado informou que 79% eram homens e 9% mulheres.

Entre as vítimas de tiros, estão seis adolescentes e um idoso. A plataforma computou também seis homicídios múltiplos, que resultaram em 16 óbitos. O número representa um aumento de 500% nos casos e de 700% nos mortos em comparação com dezembro de 2019, quando houve um caso e dois assassinatos.

A baixa de 20% no número de tiroteios registrada em outubro deste ano não se repetiu em novembro. Segundo o levantamento mensal da plataforma Fogo Cruzado, divulgado nesta terça-feira (1), no 11º mês, houve um aumento de 49% no índice, com 134 disparos de arma de fogo no Recife e Região Metropolitana. Ao todo, 144 pessoas foram baleadas, das quais 93 morreram e 51 ficaram feridas. No mesmo período em 2019, houve 90 disparos de arma de fogo que resultaram em 98 baleados, sendo 75 deles mortos e 23 feridos. 

Com a nova alta, a região já soma 1.746 pessoas baleadas, 1.070 mortos e 670 feridos. O aumento é de 26% em comparação aos registros do mesmo período de 2019, quando 1.389 pessoas foram atingidas por disparos de armas de fogo. 

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Ao todo, em 2020 – de janeiro a novembro –, houve 1.574 tiroteios/disparos de arma de fogo no Grande Recife. O dia 16 de novembro foi o que mais registrou tiros e mortos em todo o mês. Foram 13 tiroteios e 11 mortes. Já o dia 13 foi o dia com mais feridos, com 6 vítimas.

Com 54 notificações de disparos, Recife segue liderando o ranking da área metropolitana. A capital é seguida de Jaboatão dos Guararapes, com 21, Cabo de Santo Agostinho, com 15, Olinda, com dez, e Paulista, com oito.

Ao extrair os dados por bairro, é possível ver Ponte dos Carvalhos, em Jaboatão dos Guararapes, e os bairros recifenses da Várzea, Nova Descoberta e Cohab empatados na primeira posição do ranking, com quatro ocorrências cada. Em seguida, vem o bairro de Piedade, também em Jaboatão, com três.

Em contraste, o número de adolescentes mortos caiu 89% em novembro. Esse índice contempla jovens de 12 a 18 anos incompletos. A queda se deve ao único registro deste mês, que está distante dos nove contabilizados no mesmo período do ano passado. Por outro lado, houve aumento no número de idosos a partir de 60 anos baleados. Foram três casos, destes, um morto e dois feridos. Em novembro de 2019 não houve vítimas do tipo.

Os homicídios múltiplos apresentam queda quando comparados a outubro deste ano, que apresentou 83% de aumento desse crime. Cinco casos nesta situação foram contabilizados para o penúltimo mês do ano, deixando 12 pessoas mortas; dentre elas, 10 homens e duas mulheres. O resultado, porém, mostra um aumento de 25% em comparação a novembro de 2019, quando houve quatro casos que resultaram em oito mortos, sendo seis homens e duas mulheres.

O Fogo Cruzado aponta ainda 22 pessoas baleadas dentro de residências em novembro. Destas, 17 foram mortas e cinco ficaram feridas. Houve um aumento de 340% referente a este tipo de crime, em comparação ao mesmo período de 2019, quando houve cinco baleados.

Quanto às ocorrências de balas perdidas, foram registradas quatro vítimas, todas sobreviveram. Entre os atingidos está uma mulher baleada no último dia 26, quando dançava durante ensaio na quadra do Colégio Marcos Freires, no bairro da Cohab, em Recife. Na ocasião, um homem de 18 anos que estava próximo ao local foi alvo de tiros e morreu.

A plataforma Fogo Cruzado, que faz o mapeamento da violência armada no Recife, registrou um aumento de 83% nos casos de múltiplos homicídios na capital pernambucana e Região Metropolitana, em outubro deste ano, com relação ao mesmo período de 2019. De seis notificações em outubro do ano passado, a região somou 11 neste mês, nos quais morreram 25 pessoas, sendo 22 homens e três mulheres.

Um episódio de múltiplos disparos, ocorrido em 23 de outubro, também chama a atenção no levantamento mensal. Em Enseada dos Corais, no Litoral Sul de Pernambuco, três pessoas foram mortas com mais de 40 disparos. Duas vítimas morreram no local e a terceira chegou a ser socorrida, mas não resistiu. As identidades e idades das vítimas não foram divulgadas.

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Em contraste, o número de tiroteios sofreu baixa no Grande Recife. A Fogo Cruzado contabilizou 103 disparos de arma de fogo na localidade, 20% menos que em comparação com o mesmo período de 2019, quando houve 128 registros. É a primeira vez que um mês de 2020 apresenta queda no quesito, quando comparado ao ano anterior.

Recife segue sendo o município com mais trocas de tiro entre os analisados, com 53 registros de tiroteios. Em seguida, vem Jaboatão dos Guararapes, com 19, Cabo de Santo Agostinho, com 14, e Paulista e Ilha de Itamaracá, com sete e seis notificações, respectivamente. 

O número de pessoas feridas e mortas também diminuiu. Em outubro do ano passado, foram 106 e 44 vítimas, respectivamente. Este ano, foram 92 mortos e 38 feridos, totalizando 130 pessoas baleadas. Os picos do mês ocorreram nos dias 11 de outubro, quando houve mais disparos (10) e mais feridos (6), e 25 de outubro, dia com mais mortos (11).

A plataforma também chama atenção para os 19 casos de pessoas baleadas dentro de residências em outubro, que representam um aumento de 73%, em comparação ao mesmo período de 2019. Dessas vítimas, 18 morreram e apenas uma escapou, com ferimentos.

No acumulado do ano, de janeiro até outubro, o Fogo Cruzado registrou 1.421 disparos de arma de fogo no Grande Recife. Ao todo, 1.586 pessoas foram baleadas, sendo 972 mortas e 614 feridas. Comparado ao mesmo período do ano passado, quando houve 1106 tiroteios, este ano teve um aumento de 28% no número de tiroteios, 18% no número de mortos e 66% no número de feridos.

Em seis meses de quarentena, 1050 pessoas foram baleadas na Região Metropolitana do Recife (RMR), de acordo com a plataforma Fogo Cruzado. O número representa um aumento de 131% em comparação com o mesmo período em 2019, quando a plataforma registrou 186 pessoas feridas. Das 1050 vítimas, 620 morreram e 430 ficaram feridas.

Foram contabilizados 927 tiroteios/disparos de arma de fogo no período da quinzena de março às primeiras semanas de setembro deste ano. No mesmo período em 2019, foram 573 registros, havendo, então, um crescimento de 62%.

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Também cresceu o número de vítimas de balas perdidas. Neste ano, no período da pandemia, 32 pessoas foram atingidas e quatro morreram por balas perdidas. Isso representa um aumento de 256% em relação a 2019, com nove pessoas atingidas e três mortes.

Dos baleados neste período em 2020, 58 eram adolescentes; sete, crianças; e sete, idosos. Nesses seis meses, 70 mulheres foram baleadas e 88 pessoas estavam dentro de residências quando foram alvejadas.

Ainda sete agentes de segurança foram baleados durante a quarentena, com quatro mortos. Também foram vítimas quatro vendedores ambulantes e dois motoristas de aplicativo. 

No ranking dos bairros mais afetados por tiroteios, Coelhos, no Recife, ocupa o primeiro lugar com 21 ocorrências. Em seguida vem Muribeca, em Jaboatão dos Guararapes (17), e Ponte dos Carvalhos, no Cabo de Santo Agostinho, e Cohab, no Recife, ambos com 16.

O ano de 2020 ainda não acabou, mas o Grande Recife já registrou 1.273 tiroteios/disparos de arma de fogo. No total, 1.408 pessoas foram baleadas, destas 80 eram adolescentes: 48 deles morreram e 32 ficaram feridos. Em comparação com o mesmo período de 2019, o número de adolescentes baleados (74) aumentou 8% - mesmo com a pandemia. 

Os números foram divulgados pela plataforma de dados sobre violência armada Fogo Cruzado. Do total de vítimas adolescentes, sete foram atingidos por balas perdidas - um deles morreu. Se comparar esse mesmo período de 2019, quando um adolescente foi ferido por bala perdida, houve um aumento de 600% no número de adolescentes baleados.

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A plataforma Fogo Cruzado ainda aponta que, mesmo diante das medidas de isolamento decretadas por conta da Covid-19, ficar em casa não tem sido garantia de segurança para todos. Do total de adolescentes baleados no Grande Recife (80), 5 foram atingidos dentro de casa – 4 deles morreram. Uma delas, uma adolescente de 16 anos, foi morta a tiros e seu namorado, José Matheus, de 19 anos, ficou ferido. O caso aconteceu na rua Apogeu, no Alto da Conquista, em Olinda, no dia 06 de setembro.  

Municípios com mais adolescentes baleados 

Recife foi o município que concentrou o maior número de adolescentes baleados: foram 17 mortos e 10 feridos. Em seguida vem Jaboatão dos Guararapes, com 11 mortos e 5 feridos, e Cabo de Santo Agostinho, com 3 mortos e 5 feridos.

O isolamento social parece não ter contribuído para a queda da criminalidade na Região Metropolitana do Recife, pelo menos não no mês de junho, quando o número de tiroteios e de baleados aumentou mais de 40%. No período, a plataforma 'Fogo Cruzado' registrou 138 tiroteios/disparos de arma de fogo na RMR. 

O número de pessoas baleadas aumentou no período (42%); 142 pessoas foram atingidas pelos disparos. Dentre os baleados, 96 pessoas morreram - 55% a mais do que o mesmo período de 2019, que teve 62 mortos -. 

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O município do Recife liderou o ranking de tiroteios/disparos de arma de fogo, com 64 registros, seguido de Jaboatão dos Guararapes (25), Cabo de Santo Agostinho (12) e Olinda (8).

No ranking dos bairros mais afetados por tiroteios, Coelhos, no Recife, ocupa o primeiro lugar com sete tiroteios/disparos, seguido por Torrões (5), também na capital pernambucana, Muribeca (4), e Santo Aleixo (4), ambos no Jaboatão dos Guararapes.

Houve aumento de 150% no número de adolescentes (12 anos até 18 anos incompletos) baleados. Em junho de 2020, foram dez, sendo sete mortos e três feridos. No mesmo período do ano passado, quatro adolescentes foram baleados e acabaram morrendo. Ao todo, 13 pessoas foram baleadas dentro de residências em junho de 2020; todas morreram. 

Entre 21 de março e 20 de abril, primeiro mês do isolamento físico em Pernambuco, houve 162 tiroteios ou disparos de arma de fogo na Região Metropolitana do Recife (RMR), segundo levantamento da plataforma Fogo Cruzado. O número representa um aumento de 38% em relação ao mesmo período em 2019. Também foram contabilizadas 194 pessoas baleadas, resultando em 110 mortes. Na comparação com 2019, houve aumento de 36% no número de mortes e de 163% no número de feridos. Nesse período em 2019, foram 117 tiroteios, com 113 baleados e 81 mortes.

 Durante o período, o Fogo Cruzado mapeou 12 mulheres baleadas na RMR. Destas, cinco morreram. Entre elas, está uma mulher grávida de nove meses. Ela foi baleada enquanto vendia lanches no município de Paulista em 26 de março. O bebê sobreviveu.

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 Em comparação com o mesmo período do último ano, o aumento de mulheres baleadas foi de 100%. Foram seis mulheres baleadas e quatro mortes em 2019. 

 Segundo a Fogo Cruzado, 13 pessoas foram baleadas dentro de residências - 11 morreram. Entre as vítimas está Cleomede José da Silva Gomes, 44, morto a tiros na cozinha de casa em Areias, no Recife, em 8 de abril.

 Apesar das medidas de isolamento, duas pessoas foram baleadas dentro de bares e morreram. Uma delas é Eliab Santos da Rocha, 25, assassinado a tiros enquanto bebia em um bar de Igarassu.

No dia 11 de abril, houve troca de tiros no Presídio Frei Damião de Bozzano (PFDB), no Complexo do Curado, Recife, que culminou em um morto e cinco feridos. 

Também nos primeiros 30 dias de quarentena, dois agentes de segurança foram assassinados por arma de fogo, ambos fora de serviço. Um deles, policial militar aposentado, foi baleado na BR-408 em São Lourenço da Mata em 9 de abril.

No mesmo período, cinco pessoas foram vítimas de bala perdida - nenhuma morreu. Comparado ao mesmo período de 2019, com um baleado, o aumento é de 400%. A plataforma também computou dois casos com três ou mais civis mortos em uma mesma situação, deixando seis mortos no total. No ano passado, não havia casos do tipo no mesmo recorte de tempo.

 Ponte dos Carvalhos, no Cabo de Santo Agostinho, liderou o ranking de bairros com o maior número de tiroteios ou disparos de arma de fogo, com seis registros. Em seguida vêm Várzea, no Recife (5), Cohab e Torrões, também no Recife (4 cada) e Águas Compridas, em Olinda (3).

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A região metropolitana do Rio terminou 2019 com 7.363 tiroteios registrados pela plataforma Fogo Cruzado, queda de 23,6% em relação ao total de 2018, mas, ainda assim, acima dos 5.507 registros de 2017. Apesar da queda nos registros de tiroteios, o total de mortos nas trocas de tiro cresceu 2,4% em 2019, para 1.517, também acima dos 1.330 mortos por disparos em 2017.

A queda no número de tiroteios em 2019 foi impulsionada pelo desempenho de dezembro, quando foram registradas 362 trocas de tiro na região metropolitana do Rio, com 166 pessoas baleadas, 93 delas mortas. Em comparação com dezembro de 2018, houve uma queda de 49% nas trocas de tiros - foram 711 em dezembro de 2018, com 210 pessoas baleadas, sendo 94 delas mortas.

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Segundo a plataforma Fogo Cruzado, dezembro passado foi o primeiro mês com registros de tiroteios abaixo de 400 desde abril de 2017. "O número de tiroteios/disparos de arma de fogo registrados em dezembro já é o 8º menor desde que o Fogo Cruzado foi criado, em julho de 2016", diz uma nota divulgada pela plataforma.

A Fogo Cruzado mapeia a ocorrência de tiroteios por meio de um aplicativo por celular. Além de receber notificações de usuários, a equipe da plataforma recebe informações diretas de parceiros que atuam em diferentes localidades.

"Só são consideradas fontes conhecidas, com as quais já existe relacionamento prévio, como coletivos, comunicadores e moradores ativos localmente", diz um texto do site da Fogo Cruzado.

Por fim, a plataforma usa "informações recolhidas via imprensa e canais das autoridades policiais" em seus mapeamentos.

Israelenses e palestinos enfrentam com medo a nova escalada entre o Estado Hebraico e Gaza, e esperam que os ataques aéreos e os lançamentos de foguetes palestinos não degenerem em um sério conflito militar.

As sirenes de alarme soaram nesta terça-feira (12) em várias cidades no sul de Israel, e depois em Tel Aviv. Em resposta ao assassinato em Gaza de um importante comandante da Jihad islâmica, dezenas de foguetes foram lançados do enclave palestino para Israel, onde escolas e universidades suspenderam as aulas.

Em Rishon Lezion, cidade próxima a Tel-Aviv pouco acostumada à chuva de foguetes, um projétil caiu numa rua próxima a um bairro de casas de luxo. As ruas ficaram desertas. No shopping da região, uma placa anunciava que o local ficaria fechado "seguindo as instruções das autoridades".

Na calçada em frente a um café que estava fechado, Nelly, de 31 anos, era a única a ocupar uma mesa. "Preferi sair de casa. Você tem que tentar viver normalmente", disse a jovem à AFP, enquanto lia um livro tranquilamente no local.

Numa mercearia, um casal de Ashdod, localidade situada entre Tel-Aviv e o posto fronteiriço de Erez, porta de entrada de Gaza, faz compras. "Estamos acostumados a isso; portanto, para arejar nossas ideias, viemos aqui, mas não temos medo", afirma Simon.

"Assim é a vida. Não vamos parar de viver por alguns foguetes", acrescentou.

- Escudo antimísseis -

Alguns cidadãos filmam a fumaça deixada no céu pelos foguetes que acabaram de ser pulverizados pelo escudo antimísseis israelense. Um dos projéteis, no entanto, estava prestes a cair numa rodovia ...

Ruty, de 62 anos, muito calmo, pensa especialmente em seus compatriotas que vivem mais ao sul, perto da fronteira com Gaza. "Eles, os pobres, vivem isso diariamente. Quando é a nossa vez, não temos o direito de reclamar ...".

Precisamente mais ao sul, em Sdérot, cidade israelense mais próxima da Faixa de Gaza, Netanel acordou com a notícia da morte de Baha Abu Al Ata, comandante do setor norte da Jihad Islâmica no enclave palestino.

"Nós comemoramos", declara. "Apoiamos claramente Bibi Netanyahu (Benjamin, o primeiro-ministro) e nossos soldados".

- "Assassinato" -

Em Gaza, de onde vêm os foguetes, a população teme uma nova escalada. Acima de tudo, porque a aviação israelense continuou a bombardear posições da Jihad Islâmica, segundo o o exército hebreu, nesta terça-feira.

O movimento islâmico Hamas, que controla Gaza e Israel, já travou três guerras desde 2008. O enclave está submetido a um rígido bloqueio israelense por terra, ar e mar desde 2007.

"As forças de ocupação querem uma nova guerra em Gaza para salvar Netanyahu e é por isso que os sionistas cometeram esse assassinato", diz Amin Dallul, 31 anos, residente de Gaza.

Ele afirma que a operação contra o comandante da Jihad Islâmica é o produto de uma conspiração traçada por Netanyahu, que pode ser acusado pela justiça nas próximas semanas por "abuso de confiança" e "peculato".

Abir Hassan, uma mulher de 37 anos, prefere não se aprofundar nos meandros da política israelense, mas diz que teme uma escalada nos confrontos. "Temos medo. Não queremos outra guerra", afirma.

Um levantamento da plataforma Fogo Cruzado apontou que este ano 20 crianças com até 12 anos foram baleadas na região metropolitana do Rio, das quais 11 durante operações policiais. Cinco dessas crianças acabaram morrendo.

No mesmo período do ano passado, o número de crianças baleadas foi um pouco maior (21). O total de óbitos, porém, ficou abaixo do registrado este ano, três.

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Segundo os números divulgados neste sábado, 12, data em que se comemora o Dia da Criança, em 2019 um total de 14 foram atingidas por balas perdidas. Quatro delas foram baleadas dentro de casa, e outras duas quando iam ou voltavam da escola.

O Rio de Janeiro foi o município da região metropolitana com o maior número de vítimas (14), seguido por São Gonçalo (2), Maricá, Magé, Itaboraí e Duque de Caxias, com um caso cada.

Um dos casos com maior repercussão neste ano foi o assassinato da menina Ágatha Felix, de 8 anos, morta dentro de uma Kombi, atingida por um disparo de fuzil durante ação da Polícia Militar do Rio de Janeiro no Complexo do Alemão.

Com um total de 126 notificações de tiroteios na Região Metropolitana (RMR) neste último mês de maio, Recife e Jaboatão dos Guararapes repetem as posições de primeiro e segundo lugar no ranking, respectivamente, das cidades com maior número de disparos desde o início do ano. Foram ao menos 25 pessoas mortas na capital pernambucana.

Ainda no Recife, outras 25 pessoas foram feridas durante os tiroteios. Os números registrados pelo laboratório de dados Fogo Cruzado também confirmam que Jaboatão dos Guararapes teve 18 mortos e 10 feridos.

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Com esses dados, o mês de maio apresentou um aumento de 26% na quantidade de feridos por arma de fogo no Grande Recife em relação ao mesmo mês de 2018: foram 53 pessoas - 11 a mais do que o registrado no mesmo período de 2018.

Uma notificação foi registrada dentro do Presídio Juiz Antônio Luiz Lins de Barros, no Complexo Penitenciário do Curado, deixando um homem morto e 10 feridos. O ano de 2019 já soma, em apenas cinco meses, quatro mortos e 12 feridos dentro do sistema prisional - isso em quatro ocorrências. No ano anterior, foram dois mortos e seis feridos em cinco ocorrências no sistema prisional do Grande Recife

Detalhes divulgados pelo "Fogo Cruzado"

- Do total de  tiroteios/disparos (126): 66,67% foram casos com vítimas fatais (84), 26,19% foram de casos com feridos (33) e 12,70% não houve vítimas (16). Foram ao todo 141 vítimas mortas ou feridas.

- Do total de tiroteios/disparos, houve 15 presença de agentes de segurança .

- Do total de mortos (88), 90,91% eram homens (80) e 9,09% mulheres (8).

- Do total de feridos (53), 83,02% eram homens (44) e 15,09% mulheres (8).

- Os municípios que apresentaram maior número de tiroteios/disparos foram: Recife (32), Jaboatão dos Guararapes (31), Olinda (12), Paulista (11) e Igarassu (10).

- Os bairros que apresentaram maior número de disparos foram: Santo Aleixo/Jaboatão (6), Centro/Igarassu (3), Prazeres/Jaboatão (3), Vila Rica/Jaboatão (3), Cajueiro Seco/Jaboatão (3), Dois Carneiros/Jaboatão (3), Caixa D'água/Olinda (3), Boa Viagem/Recife (3) e Ouro Preto/Olinda (2).

- Houve 8 tiroteios/disparos dentro de residências com um total de 9 mortos e 2 feridos. Foram 7 homens mortos, 2 mulheres mortas e 2 mulheres feridas.

- Foram notificados 4 casos de múltiplos homicídios que resultaram em 8 mortos, sendo 5 homens e 3 mulheres mortos.

Durante o último mês de abril, o número de tiroteios/disparos de arma de fogo na Região Metropolitana do Recife aumentou 22% em relação ao mesmo período do ano anterior. De acordo com o aplicativo Fogo Cruzado, foram 133 notificações neste mês, 24 a mais que abril de 2018.

As cidades que tiveram maior número de tiroteios/disparos foram Recife (44), Jaboatão dos Guararapes (28), Olinda (12), Cabo de Santo Agostinho (8) e Goiana (7).

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Ainda segundo relatório do Fogo Cruzado, o mesmo comparativo também mostra um acréscimo no número de mortos por conta da violência armada: foram 99 este ano e 86 no ano passado. Houve ainda 35 pessoas feridas, 16 notificações de tiros sem vítimas e 10 ocorrências com presença policial.

Veja mais detalhes dos dados consolidados no mês de abril

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Do total de mortos, 94,95% eram homens (94) e 5,05% mulheres (5).

Do total de feridos, 77,14% eram homens (27) e 22,86% mulheres (8).

Os bairros que apresentaram maior número de tiroteios/disparos  foram: Varzea/Recife (5), Prazeres/Jaboatão dos Guararapes e Ibura/Recife (4 cada), Jardim Brasil/Olinda, Barro/Recife, Tejucupapo/Goiana, Centro/Igarassu, Piedade/Jaboatão dos Guararapes e Cohab/Recife (3 cada).

Foram registrados 14 tiroteios/disparos dentro de residências, com 12 mortos e 2 feridos. Dentre as vítimas fatais, 3 eram adolescentes. O número de pessoas mortas dentro de casa dobrou em relação ao mês de abril de 2018, quando foram registradas 6 mortes.

Foram registrados 4 casos de múltiplos homicídios, com um total de 9 mortos - 7 homens e 2 mulheres. Foram 3 homicídios duplos e um homicídio triplo. Dentre as vítimas fatais, houve um um adolescente.

Do total de tiroteios/disparos, 70,68% foram de vítimas fatais, 22,56% de feridos e em 12,03% das notificações registradas não houve vítimas.

A intervenção das Forças Armadas no Rio de Janeiro, que termina hoje, 31, deixou em 2018 um saldo de 8.577 tiroteios/disparos no Grande Rio, 43% a mais do que no mesmo período do ano anterior, quando não havia a presença do Exército no Estado e foram registrados 5.993 tiroteios/disparos, informa o aplicativo de dados Fogo Cruzado RJ. O número de mortos porém caiu 2,3%, de 1.281 em 2017 para 1.251 em 2018.

Ao todo, 171 pessoas foram vítimas de bala perdida no Grande Rio durante a intervenção, sendo que 37 morreram, segundo balanço feito pelo Fogo Cruzado. "Após o decreto da intervenção, em 16 de fevereiro, houve 55 casos com três ou mais civis mortos na região metropolitana do Rio, totalizando 219 mortes, contra 33 casos no ano passado, que deixaram 128 mortos", informa o laboratório de dados.

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Entre 16 de fevereiro e 31 de dezembro deste ano, período da intervenção, 63 adolescentes foram baleados em tiroteio e 29 morreram, além de 20 crianças de até 11 anos e 11 meses também atingidas, das quais três morreram. A vítima mais nova foi baleada dentro de uma escola no Cosme Velho em 27 de abril, tinha 6 meses, foi socorrida e passa bem, informou o Fogo Cruzado, destacando que durante a intervenção também 274 agentes de segurança foram baleados, sendo que 96 deles morreram.

Durante a intervenção houve em média 27 tiroteios/disparos por dia, contra 16 em 2017, sendo o mais longo período de tiroteio o ocorrido no morro do Jordão, na Taquara, zona oeste do Rio, que durou 23 horas e 48 minutos. Belford Roxo foi o município que mais subiu no ranking de incidência de tiroteios, subindo da 7.ª para a 3.ª colocação, após registrar 663 tiroteios no ano passado contra 128 em 2017, aumento de 418%.

Segundo o Fogo Cruzado, 60 tiroteios duraram 2 horas ou mais no Grande Rio desde o decreto da intervenção, sendo que 4 deles duraram mais de 10 horas. Dos 21 municípios da região metropolitana, apenas Rio Bonito registrou queda no número de tiroteios/disparos em relação ao mesmo período do ano passado. Oito tiveram um crescimento maior que 100%: Seropédica (950%), Belford Roxo (418%), Japeri(292%), Maricá (225%), Paracambi (200%), Itaguaí (166%), Magé (147%) e Itaboraí (116%). Destes, 6 são na Baixada.

A Vila Kennedy, que ficou conhecida como "laboratório da Intervenção", foi o bairro da região metropolitana onde houve mais registros de tiros durante o período, 343, seguido de Complexo do Alemão, 244, e Praça Seca, 224. Segundo bairro no ranking geral de tiros, o Complexo do Alemão foi a área com Unidade Policial Pacificadora (UPP) onde mais houve registros: 244, com ao menos 15 mortos e 22 feridos. A Rocinha vem em 2o, com 124 tiroteios, 19 mortos e 17 feridos.

O complexo de favelas da Cidade de Deus ficou em quinto lugar entre as comunidades com UPP, registrando oito mortos e seis feridos no período de Intervenção, após 107 tiroteios/disparos. O Complexo de São Carlos, no Centro, também com UPP, registrou 110 tiroteios/disparos durante a Intervenção e saldo de nove mortos e 13 feridos, ficando em quarto lugar, enquanto o Complexo da Penha, zona norte do Rio, contabilizou 117 tiroteios/disparos, 12 mortos e seis feridos, informou o Fogo Cruzado.

Em intervenção federal na segurança desde fevereiro, o Estado do Rio segue com a taxa de morte por policiais em operações em alta. No mês de outubro, foram 127 ocorrências, um aumento de 30% em relação ao mesmo mês de 2017, e de 17,5% na comparação com setembro passado. Nestes noves meses, o número de mortes decorrentes de intervenção policial somou 1.151 no Estado.

O mês com mais mortes em decorrência de ação policial desde o início da intervenção foi agosto: 175 casos, quase seis por dia. Em agosto de 2017, foram 70. Nos nove meses desde o decreto, morreram em serviço 24 policiais (militares e civis); no mesmo período de 2017, foram 20.

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Os dados saíram na quarta-feira,14, e são do Instituto de Segurança Pública (Isp), braço estatístico da Secretaria de Segurança do Estado, que divulga os indicadores todo mês. Segundo o boletim, apesar da letalidade policial, os homicídios dolosos, embora ainda num patamar bastante alto, caíram 22% em relação a outubro de 2017 - 378 registros, ante 486.

A letalidade violenta, que reúne os crimes de homicídio doloso, latrocínio, lesão corporal seguida de morte e morte por intervenção legal, caiu 15% quando comparada com outubro de 2017, e subiu 3% em relação a setembro deste ano.

De acordo com o Isp, a intervenção conseguiu baixar os números de roubos de carga, uma modalidade criminosa que vinha em ascensão. Este indicador teve queda de 28% em relação a outubro de 2017. Os roubos de veículos diminuíram 1%; já os roubos de rua (a transeuntes, em coletivos e roubos de celular) aumentaram 4%. Os dados são referentes aos registros de ocorrência lavrados em delegacias.

Ao avaliar os nove meses de atuação das Forças Armadas no Rio, o Observatório da Intervenção, grupo que monitorou 584 operações, divulgou que neste período 177 estabelecimentos de ensino da Região Metropolitana do Rio tiveram pelo menos um disparo de arma de fogo ou troca de tiros num raio de 100 metros, que colocaram em risco alunos e profissionais.

A conclusão se baseou em dados da plataforma Fogo Cruzado. Este total é 156% maior do que o registrado de fevereiro a outubro de 2017. "Tiroteios significam aulas suspensas, insegurança e medo. O rendimento dos alunos e o desempenho dos professores sofrem um impacto tremendo", aponta relatório do Observatório divulgado na terça-feira, 13.

"Após nove meses de intervenção, registramos aumento de 59% de tiroteios, 3.369 homicídios e 42% de mortes decorrentes de intervenção policial. Esses números são chocantes, mas os dados sobre as escolas e as pichações nos muros do Rio lembram que a violência produz efeitos que não são visíveis imediatamente, mas que terão consequências no longo prazo", conclui o trabalho.

No mês de outubro, o Grande Recife teve ao menos 100 mortes causadas por arma de fogo. É o que aponta o relatório do aplicativo Fogo Cruzado. Os números mostram, ainda, que durante o período foram registrados cerca de 131 disparos de arma de fogo, o que corresponde a quatro tiroteios por dia. Ao todo, 40 pessoas ficaram feridas. Os números são maiores em relação a setembro, quando  foram contabilizadas 87 mortes e 122 disparos. 

Segundo os dados, Recife foi a cidade onde foi registrado o maior número de homícidos, com 61. Em seguida, vem Jaboatão dos Guararapes, com 22, o Cabo de Santo Agostinho, com 15, Igarassu e São Lourenço da Mata com seis. Os dados mostram, também, que 14 assassinatos ocorreram dentro de casa. Das vítimas, 94% eram homens e 6% mulheres.

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A plataforma Fogo Cruzado é coordenada pelo Núcleo de Estudo e Pesquisa em Políticas de Segurança Pública (ENPS) da Universidade Federal de Pernambuco e contabiliza disparos utilizando armas de fogo. O aplicativo foi implantado no Estado em abril deste ano. O projeto recebe informações sobre tiroteios tanto pelo próprio app quanto pelo Facebook, WhatsApp e Twitter.

Por Jessika Tenorio

Com cem dias de atuação na Região Metropolitana do Recife, o aplicativo Fogo Cruzado registrou cerca de 411 notificações de disparos de armas de fogo, sendo contabilizados 319 vítimas fatais; 29 delas em duplos e triplos homicídios. Segundo o aplicativo, dentre os bairros da região, o Ibura (Zona Sul) foi o que registrou mais casos de tiroteios e disparos: 19 no total.  

Recife também lidera quando o assunto é município com o maior número de notificações (151), seguido por Jaboatão dos Guararapes (56), Olinda (37), Cabo de Santo Agostinho (36) e Igarassu (33). São 319 pessoas mortas e 150 feridas em 100 dias de funcionamento do aplicativo na Região Metropolitana. 

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O Fogo Cruzado começou a disponibilizar os seus serviços no Recife no dia 1° de abril, permitindo que qualquer cidadão compartilhe dados todas as vezes que presenciar ou ouvir um tiroteio/disparo de arma de fogo na capital pernambucana e região. Fora do Rio de Janeiro, Recife foi a primeira capital brasileira a contar com o aplicativo que tem a parceria do Núcleo de pesquisas em Políticas de Segurança da UFPE para a análise dos dados. As informações são repassadas pela população e o aplicativo também faz uma "ronda" nos meios de comunicação que registram os acontecimentos. 

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