Tópicos | Fundaj

No ano em que os clarins de Momo não soaram pelas ruas do Brasil, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) promoveu o Concurso Nordestino do Frevo. A iniciativa dedicada ao ritmo e manifestação reconhecida Patrimônio Imaterial da Humanidade, pela Unesco, foi lançada pela Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca), da Casa, em fevereiro. Nesta terça-feira (24), a Instituição divulga o nome dos compositores vencedores das principais categorias do certame, autores de dez composições inéditas que deverão dar o tom no próximo Carnaval. São frevos de rua, de bloco, canção e o novo hino para a troça Turma da Jaqueira Segurando o Talo.

“Esse concurso é uma prova de que a nossa cultura segue viva. Estamos muito felizes pelo resultado e por incentivar tantos talentos do Nordeste a criar novas composições e preservar o ritmo que é um dos nossos maiores patrimônios”, comemora o presidente da Fundaj, Antônio Campos, que destaca a importância do fomento ao setor cultural neste momento. Ao todo, R$ 92 mil foram destinados à premiação que alcançou 272 inscrições. O valor será dividido entre os 12 vencedores das seis categorias criadas, com valores de R$ 4mil a R$ 10 mil. As categorias são:  Frevo de Rua,  Frevo de Bloco, Frevo Canção, Melhor Intérprete, Melhor Arranjo e o Hino da Turma da Jaqueira Segurando o Talo.

##RECOMENDA##

As composições selecionadas fazem em sua maioria alusão ao ritmo e sua relevância na festa popular e em seu estado de origem, Pernambuco. Exemplo disso é o frevo canção “O Amor do Folião”, composição do recifense Carlos José Ferreira de Lima. Nela, o eu-lírico do compositor é o próprio ritmo. “Eu sou/ eu sou o frevo/ alegro o Carnaval/ no meio da folia/ eu sou o tal/ sou quente e fascinante/ transmito energia/ sou pernambucano/ patrimônio e magia”, reclamam os primeiros versos. Há também a letra-manifesto do frevo de bloco “Martelo”, do também recifense Rafael Marques dos Santos. “Minha voz se levanta/ meu canto anuncia a festa”, diz.

O abolicionista Joaquim Nabuco e o sociólogo Gilberto Freyre são lembrados no hino da troça de Casa Forte. Mas esta não é a única homenagem. Entre as selecionadas da categoria Frevo de Rua, Luciano Magno apresenta “Moraes, Carnaval no Céu”, dedicada ao artista baiano  Moraes Moreira, falecido em 2020 e tido como o criador do trio elétrico. Todas as dez composições vencedoras serão apresentadas, em primeira mão, no Dia Nacional do Frevo, 14 de setembro. Na ocasião, a Instituição promove a entrega dos prêmios em evento no campus Gilberto Freyre, em Casa Forte, no Recife. 

Os frevos de rua e canção serão executados pela Orquestra do Maestro Duda, que é o homenageado e Diretor Musical do certame. Já os frevos de bloco serão interpretados pelo Coral Edgard Moraes. A data será marcada também por dois outros anúncios: os vencedores das categorias de Melhor Intérprete e o Melhor Arranjo do Concurso Nordestino do Frevo. Os escolhidos receberão R$ 4 mil e R$ 6 mil, respectivamente. 

Etapas

O Concurso Nordestino do Frevo foi lançado pela Dimeca em fevereiro deste ano. Ao todo, foram mais de 270 candidatos inscritos de sete estados do Nordeste do Brasil. Pernambuco foi o estado que liderou o número de inscrições, com 256. A categoria que recebeu mais composições foi Frevo Canção (92), seguida por Frevo de Bloco de Frevo de Rua, com 79 cada, e o novo hino da Turma da Jaqueira Segurando o Talo, com 19 obras. 

No último dia 10, a Fundaj divulgou os 40 pré-selecionados. Todas as etapas contaram com divulgação no Diário Oficial da União. A Comissão Julgadora é composta por Edson Silva e Lino Madureira, servidores da Fundaj,  Renato Phaelante, ex-servidor da Instituição, e pelos maestros Ademir Araújo e Edson Rodrigues.Os recursos referentes ao Concurso podem ser solicitados pelo e-mail concursonordestinodofrevo@fundaj.gov.br até 29 de agosto.

Vencedores (*)

Frevo de Rua

1º Caceteiro - José Michiles da Silva/ Cesar Michiles de Assunção

2º Moraes, carnaval no céu - Luciano Magno Costa Tenório

3ºTrês amores - Clenio Martinho Barbosa de Lima

 

Frevo de Bloco

1º É fantasia - Getulio de Souza Cavalcanti

2º Boêmio Sentimental - Alexandre Rodrigues de Lima/Heleno Batista

3º Martelo - Rafael Marques dos Santos

 

Frevo Canção

1º Frevo rei - José Marcos de Lima

2º O amor do folião - Carlos José Ferreira de Lima

3º Biscuit de elefante - João Eduardo Faria de Araújo/Fátima Maria Gomes de Castro

 

Hino da Turma da Jaqueira Segurando o Talo

1º Turma da Jaqueira, segurando o talo - Rogério Rangel do Rego Barros

 

(*) As categorias Melhor Intérprete e Melhor Arranjo serão decididas pela Comissão Julgadora no momento da apresentação, em 14 de setembro, quando será celebrado o Dia do Frevo.

 

*Via Assessoria de Imprensa

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirmou nessa quinta-feira (19) que há alunos com "um grau de deficiência que é impossível a convivência". A declaração aconteceu durante a cerimônia de reabertura dos equipamentos culturais da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), localizada na Zona Norte do Recife.

Na ocasião, Ribeiro tentava se explicar sobre a colocação feita durante a participação no 'Novo Sem Censura', TV Brasil. No programa, ele afirmou que alunos com deficiência "atrapalham a aprendizagem de outros estudantes".

##RECOMENDA##

"Nós temos, hoje, 1,3 milhão de crianças com deficiência que estudam nas escolas públicas. Desse total, 12% têm um grau de deficiência que é impossível a convivência”, defendeu o responsável pela pasta no Recife.

O ministro aproveitou para falar sobre a polêmica envolvendo o senador e ex-jogador Romário (PL), que ao falar acerca da declaração no 'Novo Sem Censura', no Twitter, referiu-se a Milton Ribeiro como "imbecil" e "completo idiota". Confira a declaração do mistro da Educação:

[@#video#@]

Fechados desde março de 2020, devido à pandemia do novo coronavírus, os equipamentos culturais da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), localizada no bairro das Graças, Zona Norte do Recife, foram reabertos ao público nesta quinta-feira (19). O processo de retomada foi concretizado durante cerimônia presencial no Museu do Homem do Nordeste, em Casa Forte, um dos espaços pertencentes à instituição.

Na ocasião, além do presidente da Fundaj, Antônio Campos, estiveram presente o diretor de Memória, Educação, Cultura e Arte da institução, Mário Hélio, e o ministro da Educação, Milton Ribeiro. A retomada é iniciada no dia do aniversário de nascimento de Joaquim Nabuco, que dá o nome à Fundação.

##RECOMENDA##

Ressaltando a parceria entre a Fundaj e Governo Federal, por meio do Minitério da Educação (MEC), Antônio Campos falou que as ações promovidas pela Fundação foram possibilitadas pelo incentivo do governo de Jair Bolsonaro (sem partido).

"Queria a gradecer, mais uma vez, a presença do ministro Milton Ribeiro. Um amigo desta casa, que tem apoiado a Fundação Joaquim Nabuco em todas as iniciativas. Sua presença aqui hoje, representando o presidente Jair Bolsonaro, que tive a oportunidade de falar, por meio de um telefonema, e disse que estávanmos fazendo o nosso trabalhho e que somos muito gratos a ele", disse.

Mesmo com a retomada das atividades dos equipamentos culturais da Fundaj, a presença do público ainda será controlada. Para realização de visitas a exposição “389 dias de Solidão”, o quantitativo estipulado pela instituição, como protocolo de segurança contra a Covid-19, é de, no máximo, 20 pessoas. Neste primeiro momento, não será necessário agendamento prévio para acessar os espaços. 

[@#galeria#@]

A Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), localizada na Zona Norte do Recife, promove, nesta quarta-feira (11), palestra virtual em comemoração ao Dia do Estudante. A formação será ministrada pelo diretor de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca) da Fundaj, Mario Helio, a partir das 16h, no canal do YouTube da Fundaj Oficial.

Na ocasião, a coordenadora de Ações Educativas e Comunitárias do Museu, Edna Silva, fará a abertura da palestra ‘Corações de estudante: a Bahia de todos os Anísios’. “Nós adotamos as diretrizes e os pensamentos de Anísio nesse Dia do Estudante através das falas de Mario e Ciema junto ao Educativo. É um prazer celebrarmos a data apontando possibilidades de reflexões e exaltando ações que já têm o conceito do pensamento de Anísio”, explica a coordenadora através da assessoria.

##RECOMENDA##

Serviço

Palestra virtual ‘Corações de estudante: a Bahia de todos os Anísios’

Quarta-feira (11), às 16 h

Canal do YouTube Fundaj Oficial

Gratuito

A partir da próxima quinta-feira (5), a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) vai reabrir sua sala de cinema, localizada no bairro do Derby. O Cinema da Fundação vai divulgar na segunda (2) toda a programação. O anúncio foi feito na conta oficial do espaço no Instagram.

"Uma notícia pra alegrar um pouco vocês que há tanto tempo esperam por ela! O Cinema da Fundação/DERBY reabre sua sala a partir da próxima quinta (5). E aí, gostaram? A programação será divulgada na segunda-feira. Segurem a ansiedade. Vamos continuar com todos os protocolos de segurança. Até lá, esperamos vocês no nosso FestCurtas 2021. Filmes maravilhosos podem ser acessados no site do festival", diz o comunicado.

##RECOMENDA##

Internautas celebraram a informação. "Quero muito ver filmes, seja de apagão, vazamento de gás, qualquer tema! Viva o cinema", comentou um dos seguidores. Outro escreveu na postagem: "O momento mais esperado".

Veja:

[@#video#@]

Durante todo o mês de agosto, a partir do próximo domingo (1º) será exibida no portal da Cinemateca Pernambucana da Fundação Joaquim Nabuco a mostra on-line “A História de uma Alma: Uma Coleção de Filmes de Pernambuco”. Com curadoria da Cinelimite & Cinemateca Pernambucana, tem como objetivo de mostrar a rica história do cinema feito no Estado. Todos os filmes estarão com legendas em inglês.

A Cinelimite é uma organização sem fins lucrativos sediada em Nova Iorque, dedicada à exibição de cinema brasileiro e à promoção do intercâmbio cultural entre os Estados Unidos e o Brasil. Fundada em 2020, produz programas mensais que visam destacar a rica história do cinema brasileiro para o público internacional. As mostras da Cinelimite incluem novos textos acadêmicos, vídeo-ensaios, entrevistas e filmes, apresentados tanto em inglês como em português.

##RECOMENDA##

 “É muito gratificante ver parte do nosso acervo exibido e debatido em mostras internacionais como essa promovida em parceria com o Cinelimite. Isso só vem a reforçar a importância do trabalho da cinemateca que não apenas coleta filmes mas, principalmente, difunde e debate o audiovisual produzido em Pernambuco desde a década de vinte do século passado”, comemora Ana Farache, coordenadora do Cinema e Cinemateca Pernambucana da Fundaj.

O título deste programa vem do filme História de uma alma, dirigido por Eustórgio Wanderley em 1926, que foi descrito na época pelo jornal recifense A Pilhéria como um reflexo do "incontestável progresso de nossa parte na 'arte da tela ‘’muda'’. Durante cada década significativa do cinema pernambucano, tal sentimento de progresso incontestável faz-se sempre presente, à medida que uma visão singular da realidade brasileira se apresenta na tela. A História de uma Alma é, portanto, uma homenagem à importante obra da fase muda do cinema pernambucano, além de ser um título que evoca uma história cinematográfica profundamente interessada em retratar a alma e a essência de um estado e de seu próprio povo. 

A mostra é composta de 11 filmes do acervo da Cinemateca que vão desde sua fase silenciosa até a década de 90. A coleção abrange dois dos mais importantes movimentos cinematográficos do estado pernambucano, o Ciclo do Recife e o Movimento Super-8 dos anos 70. Este programa também destaca produções memoráveis como O Canto do Mar, de Alberto Cavalcanti, feito em 1953, e o trabalho autoral de cineastas como Linduarte Noronha e Kátia Mesel. Toda a coleção oferece um breve retrato da vitalidade do cinema pernambucano, e funciona como uma porta de entrada para a história do cinema do estado.

Filmes da Mostra

1) Veneza Americana (1925), de Hugo Falangola e J. Cambiere

Um documentário mudo sobre o belíssimo progresso de Pernambuco, com destaque na construção do novo cais de Recife.

2) Aitaré da Praia (1925), Gentil Roiz

Aitaré namora Cora, uma moça da aldeia. Numa viagem de jangada em dia tempestuoso, ele salva o roco Coronel Felipe Rosa e sua filha, que ficam retidos nessa pequena aldeia de pescadores até a chegada de um barco, que os leva de volta à cidade de Recife. Por causa das intrigas, Cora e Aitaré se desentendem. Somente cinco anos mais tarde, tudo será esclarecido e eles se reconciliarão.

3) O Canto do Mar (1953), Alberto Cavalcanti

No litoral nordestino, que acolhe imigrantes do sertão à espera de viagem para o Sul, é onde se passa o drama de uma família que enfrenta a miséria, devido a problemas financeiros e psicológicos.

4) Aruanda (1960), de Linduarte Noronha

O filme conta a história dos remanescentes de um quilombo em Serra do Talhado, mostrando o cotidiano dos moradores, jornadas de plantio e feitos de cerâmica “primitiva”.

5) O Cajueiro Nordestino (1962), de Linduarte Noronha

Ao som de músicas regionais, o domuntário mostra a importância do cajueiro para a paisagem local e sobrevencia do povo nordestinio.

6) A Cabra na Região Semi-Árida (1966), de Rucker Vieira

No chão seco da caatinga e nas vertentes pedregosas do sertão, o bode e a cabra sobrevivem. Peças orgânicas da paisagem sertaneja, vinculados à economia de determinadas regiões, fornecem leite, carne e pele para exportação.

7) Isso é que é (1974) – Geneton Moraes Neto

Numa época em que a tesoura da censura avançava, até, sobre filmes amadores em Super-8, o curta “Isso é Que é” pode ser visto como uma tentativa de falar através de metáforas e sugestões.

8) Fabulário Tropical (1979), de Geneton Moraes Neto

Imagens de locais históricos de Recife e Olinda com vozes de duas “guias” que ironizam o pretenso caráter generoso dos brasileiros.

9) O Coração do Cinema (1983), de Geneton Moraes Neto

Adaptação livre do roteiro de Vladimir Maiakovski. Jomard Muniz de Brito e o cinema pernambucano.

10) Sulanca (1986), de Kátia Meses

Documentário sobre a revolução econômica das Mulheres de Santa Cruz do Capibaribe, que através da costura, colaboração e força de vontade, conseguiram mudar o panorama socioeconômico de toda uma região, que vivia na penúria e falta de opções.

11) Recife de Dentro Pra Fora (1997), de Kátia Meses

Filme inspirado em poema de João Cabral de Melo Neto e sua vida no Capibaribe.

A Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), por meio da Biblioteca Blanche Knopf, vinculada à  Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca), preparou uma programação especial para celebrar o Dia Nacional do Escritor. Comemorado no dia 25 de julho, a data contará com mesas de debate, performances, recitais e concursos. Neste ano, o tema abordado será A arte da escrita. As atividades da manhã acontecem virtualmente, pelo YouTube da Fundaj. À tarde, será presencial na Sala de Leitura Nilo Pereira, no Campus Derby.

Na abertura, marcada às 9h, o presidente da Fundaj e escritor, Antônio Campos, anuncia junto ao diretor da Dimeca, Mario Helio, o lançamento dos concursos literários Novos Escritores e Redação para Jovens Leitores/Escritores. "É um momento para valorizar os sonhos e vocações dos escritores juvenis, que sempre serão leitores, e dos leitores, cuja paixão dá razão à escrita. Neste dia 25, celebramos mais uma vez estes que entenderam a arte de narrar, a arte da escrita e, com elas, a arte de viver", declarou Antônio Campos.

##RECOMENDA##

Coordenadora da Biblioteca Blanche Knopf, Nadja Tenório Pernambucano explica as considerações para a formatação deste evento. "Poderíamos homenagear um escritor já renomado. Debruçarmo-nos sobre a sua obra, a sua forma. Mas preferimos voltar esta iniciativa para novos e potenciais escritores. Quantas obras de qualidade aguardam uma oportunidade apenas para serem publicadas? Também é preciso provocar as novas gerações sobre a força e contemporaneidade da escrita, diz a coordenadora. Às 10h, ela media a mesa Desafios e caminhos da escrita.

Mestranda em Teoria Literária e revisora de textos Giovana Lasalvia integra o debate. Ela promete refletir sobre as inseguranças e alcance da escrita literária. "Desde criança gostava de contar histórias aos amiguinhos. Quando fiquei um pouco mais velha, resolvi escrevê-las. Já a relação com a leitura foi aflorada pelo amor à disciplina de Literatura. Quanto mais eu estudava sobre isso, mais sentia interesse", relembra. "Às vezes brinco quando me perguntam: o que é literatura? Porque, para mim, a pergunta mais coerente seria: o que não é?", brinca.

A jornalista Ju Almeida Carneiro também integra a mesa. Ela é preparadora de texto, como atuou para as coletâneas Sobre a Escrita Criativa III da Editora Raio de Sol, e Contos de Natal, pela We Coletivo Editorial. Representando os jovens escritores, o graduando em Políticas Públicas no Centro Universitário Tiradentes, Alysson Gabriel Pereira Reis partilhará suas recentes experiências e percepções. Ele é autor de contos, poesias e outros escritos. O diretor da Dimeca integra a mesa, que será mediada pela coordenadora da Biblioteca Blanche Knopf, Nadja Tenório Pernambucano.

Às 11h, a Literatrupe brinda a celebração com a Tertúlia Poética - Poetas do Brasil. "São encontros litero-poéticos por trovadores e poetas, com música. Faremos um painel desde Machado de Assis, passando por Austro Costa, que foi um dos primeiros nomes da poesia pernambucana, autor do poema Capibaribe, meu rio. Depois, é claro, entrarmos nos cânones: Ascenso [Ferreira], [Manuel] Bandeira, Joaquim [Cardozo], Carlos Pena [Filho]", adianta o diretor artístico Carlos Mesquita. Já às 16h, na Sala Nilo Pereira, no Campus Derby, o grupo apresenta presencialmente o espetáculo infanto-juvenil Água: planeta vida.

Programação:

9h30 - Abertura  - Lançamento dos Concursos Literários Novos Escritores e Redação para Jovens Leitores /Escritores

10h - Desafios e caminhos da escrita

Mario Helio, diretor de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca) da Fundaj Giovana Lasalvia, mestranda em Teoria da Literatura pela UFPE, revisora de textos.

Ju Almeida Cordeiro, jornalista, preparadora de texto nas coletâneas Sobre a Escrita Criativa III, Editora Raio de Sol, e Contos de Natal, pela We Coletivo Editorial.

Alysson Gabriel Pereira Reis, graduando em Políticas Públicas no Centro Universitário Tiradentes, autor de contos, poesias e outros escritos.

Mediação: Nadja Tenório, coordenadora da Biblioteca Blanche Knopf

11h -  Recital de poesia Tertúlia Poética - Poetas do Brasil Carlos Mesquita, da Literatrupe

16h - Performance teatral Água, planeta, vida Com a Literatrupe (evento presencial)

*Da assessoria

 

Nesta quinta-feira (15), a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), localizada no bairro de Casa Forte, Zona Norte do Recife, realizou cerimônia de inauguração da nova sede da Cinemateca Pernambucana. O evento, preparado na área externa da instituição, contou com a partcipação do presidente da Fundaj, Antônio Campos, do diretor de Memória, Educação, Cultura e Arte da institução, Mário Hélio, da coordenadora da Cinemateca, Ana Farache, do ministro da Educação, Milton Ribeiro, e figuras do cenário político pernambucano, como a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB).

O espaço, que antes funcionava dentro do Museu do Homem do Nordeste, ganha espaço próprio e conta, agora, com duas salas (pesquisa e exibição). "É gratificante para a gente ver que o resultado desse trabalho de três anos que a gente vem fazendo e está sendo muito reconhecido pelo público. Nesse novo espaço, estamos realizando uma exposição até fevereiro, com o acervo da cinemateca, adereços, figurinos e filmes, cartazes, equipamentos. Além disso, a gente tem mais uma área grande que é umas duas salas e todo um primeiro andar que pretendemos aprontar pra entregar ao público pelo menos até o final deste ano", conta Ana Farache.

##RECOMENDA##

O presidente da Fundaj, Antônio Campos, ressaltou a imortância do espaço, que mesmo durante a pandemia, disponibilizou gratuitamente e on-line, exibições de produções pernambucanas e acervo. Na ocasião, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, elogiou a forma como os pernambucanos zelam pela história. "Eu fico impressionado como o povo pernambucano zela pela história, que muitos fazem questão de passar por cima. Aqui não, aqui é diferente, é importante", exalta.

Os cortes no orçamento destinado à educação também foram tema durante solenidade realizada, nesta quinta-feira (15), na Fundação Joaquim Nabuco, no bairro de Casa Forte, Zona Norte do Recife. O evento contou com a presença do ministro da Educação, Milton Ribeiro.

Na ocasião, o responsável pela pasta afirmou que os impactos causados pelo corte orçamentário são reflexo da pandemia do novo coronavírus. "Todos nós sabemos que os impactos serão muito grandes. O que o MEC vai fazer? Primeiro, vamos realizar um diagnóstico para saber onde são os problemas, olhando para a educação básica primeiramente. Lembrando que esse é um problema do mundo, não apenas do Brasil. Estamos com muito contato com o G20, Unesco e Unicef e estamos buscando respostas que estão atendendo ao mundo todo e vamos tentar aproveitar", aponta Ribeiro.

##RECOMENDA##

Ainda de acordo com o ministro, houve um desbloqueio de R$ 900 milhões. No entanto, não foi confirmado se o valor total seria destinado à pasta. "Em um ano como esse, diferente, difícil, que vivemos, a arrecadação diminuiu. Não é que nós não quisemos participar ou dar o recurso para a escola. A prioridade do presidente Jair Bolsonaro, quando ele me chamou, é que eu ajudasse as crianças e as escolas públicas", lembrou.

Com a redução, em 2021, de 37% nas despesas direcionadas às universidades federais, o funcionamento das instituições está ameaçado. No entanto, Milton Ribeiro afirma que há repasse de verbas e aproveitou para criticar os governos anteriores. "Em 20 anos de governo, com todo respeito que tenho, de esquerda, falam tanto da educação e que o dinheiro era tão abundante, nosso ensino caiu para as últimas posições do Pisa, mesmo com todos os recursos que havia, sobrava dinheiro. Nós estamos vivendo agora um tempo difícil. Por isso, todas as medidas devem ser tomadas com cuidado e é esse cuidado que eu estou tendo com o dinheiro público, com os impostos dos brasileiros", frisa.

LeiaJá também

--> MEC: 'Não adianta muitos inscritos e poucos presentes'

A Fundação Joaquim Nabuco está com inscrições abertas, até a próxima segunda-feira (5), para o II Festival Nacional de Curtas On-line do Cinema da Fundação (FestCurtas Fundaj 2021). Os realizadores interessados, residentes ou não no país, devem conferir o regulamento e enviar seus filmes preenchendo a ficha de inscrição disponibilizada no site. A segunda edição do festival será realizada de 28 de julho a 1º de agosto, e traz uma identidade visual assinada pelo mestre xilogravurista J. Borges, responsável também pelos troféus.

Podem ser enviados filmes de até 30 minutos, nas categorias de ficção, documentário ou animação. Na inscrição, serão aceitos apenas curtas produzidos a partir de junho de 2019. Os selecionados serão anunciados na segunda quinzena de julho. O FestCurtas 2021 também terá sua versão presencial no Cinema da Fundação, tão logo suas salas sejam reabertas.

##RECOMENDA##

Segundo Ana Farache, coordenadora do Cinema e Cinemateca Pernambucana da Fundaj, a expectativa é que o festival atraia um grande número de realizadores e de público, a exemplo do ano passado. “Cada vez mais a produção de curtas está se consolidando no país pela sua qualidade e diversidade de temas e abordagens estéticas”, disse. 

Na sua primeira edição no ano passado, o FestCurtas recebeu mais de 500 filmes vindos de várias partes do Brasil. Durante seis dias, o festival atraiu mais de 105 mil acessos aos 44 curtas selecionados.

Seleção e premiação

Todos os filmes recebidos serão submetidos à Comissão de Seleção do FestCurtas Fundaj 2021. A escolha da comissão é soberana, irrevogável e atenderá a critérios estritamente técnicos, artísticos e éticos. O resultado da seleção dos filmes a serem exibidos no FestCurtas Fundaj 2021 será divulgado no site do festival e da Fundaj, nas mídias sociais do Cinema, da Cinemateca Pernambucana e demais espaços on-line da Fundação Joaquim Nabuco.

A premiação será definida por um Júri formado por membros de notório saber que concederá prêmios para melhor ficção, documentário e animação. O FestCurtas terá ainda o prêmio do público, escolhido por votação online, prêmio Cinemateca Pernambucana, destinado a produções locais, e o prêmio Alumiar de Acessibilidade, que contempla filmes com acessibilidade comunicacional.

Os filmes vencedores serão exibidos, assim que possível, presencialmente no Cinema da Fundação. Os diretores premiados receberão ainda o troféu FestCurtas 2021, assinado pelo mestre xilogravurista J.Borges.

*Da assessoria de imprensa

Os acervos musical e pessoal do regente Geraldo Menucci serão doados à Fundação Joaquim Nabuco. A decisão de doar os arquivos foi dos quatro filhos do maestro, Andrea, Daniel, Alexandre e Catarina, após o falecimento do pai, no dia 19 de junho, como forma de atender ao seu último desejo em vida. “Ele sempre demonstrou que gostaria que esse acervo pudesse ficar em algum lugar onde se respeitasse a cultura e pudesse estar aberto para pesquisas públicas”, conta Catarina Menucci. De acordo com ela, os documentos reunidos eram antes distribuídos nas quatro estantes do apartamento de Geraldo. São fotos e matérias de jornais, projetos, gravações, discos e partituras.

O presidente da Fundaj, Antônio Campos destaca  que a instituição vai funcionar como um agente disseminador da atuação do maestro. "Ter em nosso acervo o material construído ao longo da vida do maestro Geraldo Menucci é algo que nos deixa bastante honrados. Ao longo de sua vida, ele deixou um legado consistente para a história da música pernambucana e nacional, portanto,  é muito importante ter alguém para contar essa história à sociedade e a Fundaj vai exercer esse papel de cuidar e disseminar tudo que o maestro construiu", afirma.

##RECOMENDA##

Geraldo Menucci nasceu no Rio de Janeiro, mas passou a maior parte da vida no Recife. Começou a estudar violino cedo, aos 14 anos, e depois fez graduação em Regência e Composição na Escola Nacional de Música da Universidade da Bahia. Quando se mudou para a capital pernambucana, em 1951, foi admitido como maestro assistente da Orquestra Sinfônica do Recife. Um dos seus maiores legados é a Banda Municipal de Recife, a qual foi um dos organizadores e regente, em 1958.

O regente dedicou a vida para fazer uma das coisas que mais amava: fortalecer a cultura erudita. Criou o Coral Bach do Recife, primeiro coral brasileiro a fazer 11 apresentações pela Europa, como o concerto no VI Festival da Juventude pela Paz e Amizade, em Moscou. Ele também participou da criação do Coral Hashomer Alzair da juventude israelita de Pernambuco. Além dos corais, outra paixão de Menucci era a cidade do Recife. Para homenagear as paisagens e os rios da Veneza Brasileira, o maestro e violinista organizou uma Serenata Fluvial inédita, com 250 pessoas tocando e carregando luminárias em barcos ao longo do Rio Capibaribe.

Geraldo era um defensor da democracia na cultura e foi um dos membros do Movimento de Cultura Popular (MCP) na década de 1960. Ele atuou junto a outras personalidades importantes, como Dom Helder Câmara e Paulo Freire. Em São Paulo, criou o Coral Willys, com o qual realizou mais de 100 concertos, e mobilizou estudantes de música como professor e regente.

Já em 1980, novamente em Recife, iniciou novos projetos. Reassumiu a função de regente da Orquestra Sinfônica do Recife e fundou o Centro de Criatividade Musical de Recife, para a Secretaria da Educação do estado. Foi ainda diretor geral e orientador pedagógico por 27 anos da Fundação Centro de Criatividade Musical de Olinda, que tinha como público-alvo os jovens de baixa renda.

A trajetória de Geraldo Menucci poderá ser recontada, homenageada e estudada a partir da doação de todo o acervo biográfico e profissional do maestro.

Da assessoria

A Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), por meio da Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca), prorrogou as inscrições para o Concurso Nordestino do Frevo até o dia 12 de julho. O certame premiará 12 artistas em seis categorias, com até R$ 10 mil. O investimento total do projeto é de R$ 92 mil. As categorias são: Melhor Frevo de Rua, Melhor Frevo de Bloco, Melhor Frevo Canção, Melhor Intérprete, Melhor Arranjo e o novo Hino para a troça Turma da Jaqueira Segurando o Talo.

"Diante da demanda de músicos de todo o Nordeste, achamos prudente prorrogar as inscrições e, dessa forma, acolher o máximo de trabalhos possível. Temos o objetivo principal de fomentar a produção de novos frevos e fazer com que ele continue estimulando a nossa cultura, mesmo em tempos de adversidade", ressalta o presidente da Fundaj, Antônio Campos.

##RECOMENDA##

A valorização do ritmo se faz ainda mais necessária neste ano, em que passa por um processo de revalidação como Patrimônio Cultural do Brasil (título conquistado em 2007), pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Para disputar o Concurso Nordestino do Frevo, os artistas devem ser residentes em um dos nove estados do Nordeste e apresentar produções completas e inéditas.

O material e as documentações, específicas à categoria a que os candidatos concorrem, devem ser anexados ao formulário eletrônico disponível na página da Fundaj. "O frevo é um ritmo regional e, por isso, o concurso é válido para artistas de todo o Nordeste. Nosso objetivo é mostrar a dimensão e relevância do frevo pelos nove estados e celebrar a história desse patrimônio cultural e social", explica o diretor da Dimeca, Mario Helio.

A avaliação das documentações será feita por uma Comissão de Habilitação, no período de 13 a 22 de julho. A divulgação dos habilitados será feita no dia 23. Já o julgamento, passará por uma comissão correspondente entre os dias 26 de julho e 26 de agosto, com a divulgação dos vencedores no dia 30 de agosto. Os resultados de todas as etapas serão publicados no Diário Oficial da União e no site da Instituição.

O prazo para a apresentação de recursos será válido logo após a divulgação dos vencedores, em 30 de agosto, até o dia 3 de setembro. A entrega dos prêmios será promovida no dia 14 de setembro, quando o País celebra o Dia Nacional do Frevo. Dúvidas e informações referentes ao certame podem ser esclarecidas através do e-mail do concurso. José Ursicino da Silva, o Maestro Duda, será o homenageado no certame promovido pela Fundaj.

*Da assessoria

O dia de São João da Fundação Joaquim Nabuco será marcado por um show especial em tributo a Genival Lacerda, homenageado deste ano na celebração virtual. O cantor e compositor paraibano é uma das maiores referências do forró, com sucessos como Severina Xique Xique, De quem é esse jegue? e Radinho de Pilha. Ele faleceu no início deste ano, por complicações da Covid-19.

A homenagem será nesta quinta-feira (24), a partir das 18h, com shows de João Lacerda, Novinho da Paraíba, Galeguinho de Gravatá e Banda Toque Nordestino. “Homenagear Genival Lacerda é celebrar a cultura nordestina. Ele carregava o forró e as nossas tradições no coração e, por isso, teve uma trajetória tão alegre e marcante. Genival representa a identidade do Nordeste, através de misturas da Paraíba com Pernambuco e influências dos outros estados”, explica Antônio Campos, presidente da Fundaj.

##RECOMENDA##

O chapéu, a dança com a barriga e as roupas coloridas de Genival marcaram gerações, que celebravam a tradição ao som do forró. O cantor nasceu em Campina Grande, em 1931, e se mudou para Pernambuco na década de 50, onde gravou seu primeiro disco de 78 rotações. Em 1975, lançou uma das suas músicas mais famosas, Severina Xique-Xique, em parceria com João Gonçalves. O disco vendeu cerca de 800 mil cópias.

“Genival Lacerda representa o Nordeste. Ícone da música popular brasileira, e como não poderia ser diferente foi e sempre será a minha maior referência musical, meu ídolo e exemplo de garra e determinação. Homenagens como esta são importantes para que o seu legado não fique esquecido, uma memória tão presente deve ser preservada e mostrada aos quatro cantos do mundo”, conta João Lacerda, cantor e filho do homenageado. Sua carreira musical teve influência do pai. Aos 11 anos, ele gravou a música “Dengo da menina” no LP de Genival e, a partir de então, não parou de cantar.

Celebração

A programação junina da Fundaj, está ocorrendo por meio das redes sociais do Museu do Homem do Nordeste, desde o dia 11 de junho, e segue até o próximo dia 30, com conteúdo em homenagem ao Dia Nacional do Bumba-meu-boi. As primeiras atividades preparadas pela equipe do MuHNE foram direcionadas a Santo Antônio, com roteiros de Dia dos Namorados e visitação virtual a aparelhos culturais do Recife. Na programação, o público ainda conheceu um pouco mais sobre a trajetória religiosa de Santo Antônio e sua importância no bairro de Camela, localizado no município de Ipojuca.

O ciclo junino revela histórias que fazem parte da tradição do Nordeste, como as danças típicas, culinária, folguedos e costumes da época. A programação voltada para o São João conta com receitas de bolo de fubá e bolo de pé-de-moleque, para quem quiser aprender, e interação do público que quiser compartilhar os seus pratos preferidos. Além disso, as redes sociais do Museu do Homem do Nordeste terão brincadeiras voltadas para toda a família, como o bingo das sílabas.

Outras atividades em homenagem ao santo que é conhecido como protetor dos doentes serão a apresentação de Rotas Juninas do Nordeste, com a diversidade cultural das festas por todos os estados da região, o Projeto Bumba-meu-boi, iniciado no Natal da Esperança, e até a história do Bacamarte, festividade junina que homenageia os santos com ritos, danças e performances com armas de fogo. A tradição segue com homenagens a todos aqueles que conservam a cultura nordestina, como Seu Ademário, antigo servidor da Fundaj, e homenageado do São João do Museu.

Nesta sexta-feira (18), a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) anunciou a Comissão Julgadora do Concurso Nordestino do Frevo, por meio da Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca). O concurso contemplará mais de R$ 92 mil em prêmios, em seis categorias.

"O Concurso Nordestino do Frevo é uma forma de valorizar a cultura brasileira, nordestina e pernambucana e é também um estímulo à economia criativa, fomentando esses maravilhosos compositores que temos", declarou Antônio Campos, presidente da Fundaj. O evento foi transmitido pelo canal do YouTube Fundaj Oficial. As inscrições do concurso seguem até o dia 30 de junho pelo site da Fundaj, no endereço onde o edital está disponível.

##RECOMENDA##

Logo no início da transmissão, o Ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, por mensagem em áudio, reforçou a importância do concurso. "É importantíssima essa valorização do compositor, que às vezes não tem oportunidade e aqui e agora está tendo. É o compositor que realmente faz a base, o alicerce, de toda a nossa música. Contem conosco do Ministério do Turismo", disse.

A ocasião foi marcada pela apresentação de parte da Orquestra de Frevo Maestro Duda, homenageado do concurso e diretor musical do certame, e da Comissão Julgadora, composta por Edson Silva, Lino Madureira, Renato Phaelante e pelos maestros Ademir Araújo e Edson Rodrigues. Maestro Duda deu dicas para os artistas que estão pensando em se inscrever.

Para a categoria Melhor Frevo de Rua, por exemplo, ele destacou que é importante evitar composições que demandem a partitura, já que a orquestra não tem essa estrutura na rua. "Essa iniciativa é louvável, merece todos os aplausos e temos que continuar porque os compositores estão fazendo suas músicas e não têm onde divulgar", completou o regente, compositor, arranjador e instrumentista.

Duas pesquisadoras do Centro de Estudos da História Brasileira (Cehibra) destacaram como os arquivos que fazem parte do acervo mostram a importância do frevo para a cultura e identidade do Nordeste e do Brasil. Rita de Cássia Araújo falou sobre a história do ritmo no estado, que sofreu críticas e perseguição antes de se popularizar.

Elizabeth Carneiro sobre o acervo fonográfico da Fundaj, que conta com discos 78 RPM, LPs, CDs, compactos, partituras, arranjos musicais, fitas de rolo e fitas-cassete.  "O frevo não é somente patrimônio. Quando falamos em memória, falamos em história e pensamos no passado. Mas quando falamos no frevo, pensamos no presente e no futuro. O propósito do concurso é reconhecer os novos talentos", ressaltou o diretor da Dimeca, Mario Helio.

Os maestros Ademir Araújo e Edson Rodrigues, que fazem parte da comissão julgadora, participaram do evento.  Em meio a desabafos sobre a valorização do ritmo, Ademir Araújo e Edson Rodrigues falaram sobre a necessidade de se repensar o frevo de rua e elogiaram a ação da Fundaj em lançar um concurso que revelará novas composições.

Encerrando a live, a Orquestra de Frevo do Maestro Duda, fundada na década de 60, apresentou cinco composições: O segundo concerto de piano de Rachmaninoff, Nino Pernambuquinho - frevo mais famoso do maestro em homenagem ao seu filho Nino -, Lágrima de folião, Lucinha do frevo - em homenagem à filha do maestro - e O último dia. A apresentação foi uma oportunidade para quem estava com saudades das ladeiras de Olinda e das ruas do Recife em época de carnaval.

Inscrições e premiações

O edital do Concurso Nordestino do Frevo deve ser acessado na página da Fundaj. Lá tem todas as informações sobre as exigências, orientações e etapas de avaliação. Os candidatos devem preencher um formulário eletrônico e anexar os materiais e documentações específicas da categoria.

Já a entrega dos prêmios acontecerá no Dia Nacional do Frevo, 14 de setembro, e será acompanhada pela Orquestra de Frevo Maestro Duda. Dúvidas e informações referentes ao certame podem ser enviadas para o e-mail do concurso. Para se inscrever, o compositor deve ser residente em um dos nove estados do Nordeste e apresentar músicas inéditas já com os arranjos. Serão premiados 12 artistas em seis categorias, com até R$ 10 mil. Uma das categorias é o Hino da Turma da Jaqueira Segurando o Talo.

Comissão julgadora e direção musical

Maestro Duda - Diretor musical do certame

José Ursicino da Silva, o Maestro Duda, é regente, compositor, arranjador e instrumentista. Ele já participou da gravação de mais de 100 discos, tendo suas músicas gravadas também no exterior e, dentre as composições, estão choros e sambas. O pernambucano é também uma referência para o Conservatório Pernambucano de Música, onde atuou como professor-arranjador.

O homenageado do certame começou sua carreira musical cedo: iniciou os estudos de música aos oito anos e aos dez se tornou integrante da Banda Saboeira. Nesse mesmo período, escreveu sua primeira composição, o frevo Furacão. A importância do regente é constantemente lembrada: em 1980, recebeu um prêmio de melhor arranjo de Música Popular Brasileira; em 2011, foi o homenageado do Carnaval do Recife; e em 2010 foi eleito Patrimônio Vivo do Estado de Pernambuco.

Maestro Ademir Araújo - Comissão julgadora

Maestro, compositor e arranjador. Ademir Souza Araújo nasceu no Recife, em 1942, e é uma referência da música pernambucana. Conhecido também como Maestro Formiga, ele foi escolhido como Patrimônio Vivo de Pernambuco em 2013. O artista participou da criação da Frevioca com o cantor Claudionor Germano e já fez parcerias com a Orquestra Popular do Recife, Nação Zumbi e o Grupo Camerata Brasileira, do Rio Grande do Sul.

Maestro Edson Rodrigues - Comissão julgadora

Nascido em 29 março de 1942, no bairro de Campo Grande, no Recife, o maestro Edson Rodrigues é também saxofonista, compositor, jornalista, geógrafo e professor de música. O pernambucano fundou a Banda Municipal de Recife, referência para o frevo. Ele assina composições importantes, como Roda e Avisa, em parceria com J. Michiles e sucesso na voz de Alceu Valença.

Renato Phaelante - Comissão julgadora

Renato Phaelante é um ator, diretor de teatro, radialista, pesquisador fonográfico, compositor e escritor recifense. Ele foi coordenador da Fonoteca, da Diretoria de Documentação da Fundação Joaquim Nabuco durante trinta anos, fazendo levantamentos das discografias de artistas como Nelson Ferreira, Capiba, Antonio Maria, Gordurinha e Valdemar de Oliveira.

Na música popular brasileira, compôs obras importantes como O pavão do carnaval, com J. Raposo, Reflexões da seca, Bloco da Evocação e Mestre Giba, maracatu em parceria com Dimas Sedícias, em homenagem ao centenário de Gilberto Freyre. Em 2007, produziu com Edson Bezerra o CD Turma da Jaqueira segurando o Talo: 22 anos de folia, que conta com dois frevos de sua autoria: A Chesf e o Talo e Nossa troça.

Edson Silva - Comissão julgadora

Jornalista e presidente da troça Turma da Jaqueira Segurando o Talo desde 2003, Edson Bezerra da Silva é um dos nomes que luta pela conservação da cultura pernambucana através de ações junto a Fundação Joaquim Nabuco.

Lino Madureira - Comissão julgadora

Pesquisador, bibliotecário e músico, Lino Madureira atua com gestão dos acervos digitais da Fundaj, preservando o nosso patrimônio histórico e cultural.

Categorias e premiações

Melhor Frevo de Rua - 1º lugar: R$ 10 mil; 2º lugar: R$ 8 mil; 3º lugar: R$ 6 mil

Melhor Frevo de Bloco - 1º lugar: R$ 10 mil; 2º lugar: R$ 8 mil; 3º lugar: R$ 6 mil

Melhor Frevo Canção - 1º lugar: R$ 10 mil; 2º lugar: R$ 8 mil; 3º lugar: R$ 6 mil

Melhor Intérprete - 1º lugar: R$ 6 mil

Melhor Arranjo - 1º lugar: R$ 4 mil

Hino da Turma da Jaqueira Segurando o Talo - 1º lugar: R$ 10 mil

A Escola de Inovação e Políticas Públicas (EIPP), em parceria com a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), está com inscrições abertas para a segunda edição do curso “Elaboração de artigo científico”. Os interessados podem se inscrever exclusivamente on-line, de forma gratuita, e as aulas serão realizadas na plataforma virtual Google Meet.

Voltada para servidores públicos graduandos e pós-graduandos que queiram seguir carreira acadêmica, a formação busca trazer os estudantes de volta à leitura e produção de textos científicos. O cronograma de aulas será aplicado nos dias 31 de maio, 1, 2, 3, 4, 7 e 8 de junho, sempre das 19h às 22h, tendo como ministrante a professora Solange Carvalho, doutora em linguística e especialista em linguística aplicada ao ensino de língua portuguesa pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

##RECOMENDA##

O curso irá traçar uma linha de desenvolvimento de projeto, indo desde sua idealização até a prática escrita do material de estudo. A professora Solange observa a importância de uma formação no meio de alta exposição digital. “Em tempos de conexão, em que uma descoberta hoje pode ser ultrapassada amanhã, é mais produtivo publicar as novidades à medida em que elas forem surgindo, em vez de, esperar a densidade de uma pesquisa maior. Eis a importância de um curso que ajuda a sintetizar o desenvolvimento da pesquisa”, explica Solange, conforme informações da assessoria de comunicação da Fundaj.

O Cinema da Fundação lança, a partir da próxima terça-feira (20), sessões on-line gratuitas no seu portal. O Cinema em Casa traz uma programação semanal de três longas-metragens, exibidos de terça a domingo, no site oficial do projeto. Essa é mais uma atividade criada para atender ao público enquanto as salas de exibição estão fechadas por conta da pandemia da Covid-19.

"Estamos num momento em que o distanciamento social é imprescindível. Então oferecemos uma programação de qualidade para ser acessada de casa. A prioridade é segurança do público e da nossa equipe", diz Ana Farache, coordenadora do Cinema e da Cinemateca Pernambucana da Fundaj. Os filmes ficarão disponíveis das 19h às 23h59, apenas no dia das suas exibições, conforme a programação. Semanalmente será divulgada uma nova grade de filmes, nas mídias do cinema.

##RECOMENDA##

O Cinema em Casa tem início com a Mostra Meu Primeiro Longa. A seleção reúne os primeiros trabalhos realizados por cineastas brasileiros, muitas vezes raros e inacessíveis ao público. O documentário Estradeiros (2011), que marca a estreia da dupla de pernambucanos Renata Pinheiro e Sérgio Oliveira na direção, será o primeiro filme a ser disponibilizado on-line. A programação segue com O Grão (2007), do cearense Petrus Cariry, e Depois da Chuva (2013), dos baianos Cláudio Marques e Marília Hughes.

"Todo primeiro longa-metragem traz em si uma aura de encantamento que marca a vida futura de todos os cineastas. Como se fosse uma espécie de carta de apresentação na qual novos artistas pedem passagem para serem vistos e reconhecidos. Nesta pequena seleção de ‘operas primas’, cineastas de vários estados brasileiros apontam caminhos estéticos em que a experiência do fazer cinematográfico é eminentemente coletiva", explica Ernesto Barros, curador do Cinema da Fundação.

*Da assessoria

Estão abertas as inscrições para o processo de cadastro de instrutores de cursos livres na Escola de Inovação e Políticas Públicas (EIPP). A seleção é realizada pela Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), por meio da Diretoria de Formação Profissional e Inovação (Difor). No total, são 19 formações de curta duração que deverão ser ministradas pelos selecionados. O prazo para inscrições é até o dia 23 de abril, pelo endereço eletrônico: cursos.difor@fundaj.gov.br. Além do email, os candidatos devem preencher um formulário, anexando o currículo.

As formações disponíveis têm duração de até 20 horas, e se o candidato quiser se cadastrar em mais de uma, deverá preencher a inscrição individualmente para cada curso. As aulas podem ser ministradas presencialmente, ou, de preferência, de forma remota, seguindo os protocolos de segurança sanitária impostos pela pandemia do novo coronavírus.

##RECOMENDA##

Os instrutores credenciados no ensino à distância (EAD) deverão comprovar experiência de, no mínimo, 30 horas na modalidade, ou certificado de conclusão de curso de tutoria em ambientes virtuais de aprendizagem, também de no mínimo 30 horas. A EIPP entrará em contato com os selecionados pelo e-mail ou telefone cadastrados, e a Fundaj divulgará a lista da seleção.

As ementas dos cursos serão definidas pela EIPP a partir da proposta dos instrutores. O conteúdo programático apresentado deverá conter metodologia de ensino e de avaliação, recursos e materiais didáticos, e deverá ser enviado para a instituição até 15 dias antes do início das atividades.

Algumas das formações ofertadas são: LGPD - Lei Geral de Proteção de Dados para o setor público, realidade aumentada aplicada à educação, governança e transformação digital, e avaliação de impactos de políticas públicas. A lista completa pode ser acessada no edital do programa.

Em constante acompanhamento dos Informes Epidemiológicos divulgados pelas Autoridades Estaduais de Saúde do estado e do país, a Fundação Joaquim Nabuco prorrogou o prazo de vigência da Portaria Fundaj nº 50, de 30 de março de 2021, até o dia 30 de abril deste ano. Com isso, o regime híbrido de suas atividades foi estendido, mantendo também as medidas restritivas adicionais à disseminação do contágio do coronavírus (Covid-19), no âmbito da Instituição.

Conforme determinação do presidente da Casa, Antônio Campos, uma reunião telepresencial do Comitê Gestor da Crise Covid-19 foi realizada na última segunda-feira (12). No encontro virtual, houve a decisão para prorrogação da suspensão das atividades presenciais até 30 de abril de 2021.

##RECOMENDA##

A Fundaj busca garantir as melhores medidas de segurança do patrimônio nos campi — Derby, Casa Forte e Apipucos — e no Engenho Massangana, no município do Cabo de Santo Agostinho.

Seguem fechados o Museu do Homem do Nordeste (Muhne), as galerias Massangana, Baobá, Valdemar Valente e Mauro Mota, e a Cinemateca Pernambucana, além dos cinemas (Cinema da Fundação, no Derby, e Cinema do Museu, em Casa Forte), que já estavam com as atividades suspensas desde dezembro do ano passado.

Já no campus Derby, os cursos presenciais da Escola de Inovação e Políticas Públicas (EIPP), as salas de Leitura Nilo Pereira, de Exposição Vicente do Rego Monteiro e de Videoarte Cristina Tavares continuam paralisados. A Villa Digital e a Biblioteca Blanche Knopf, no campus Apipucos, também permanecem com as operações paradas, assim como o Engenho Massangana.

*Via Assessoria de Imprensa

A Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) divulgou os resultados de uma pesquisa com foco nos efeitos da participação popular em comunidades espirituais, no período de maio e julho de 2020, momentos iniciais da pandemia da Covid-19. O estudo é uma iniciativa conjunta luso-brasileira e teve a participação das Universidades Federal da Paraíba (UFPB), Católica de Pernambuco (UNICAP) e da Universidade Lusófona de Portugal.

A iniciativa tomou prática por meio de uma enquete on-line realizada nos dois países e está reunida no livro 'Persona Pandêmica - Investigação sobre a noção de identidade no pós-Covid-19'. Ao todo, mais de 1,5 mil pessoas responderam ao questionário, entre cidadãos de 20 estados do Brasil e moradores de outros países como França, Angola, Espanha e Emirados Árabes.

Já a fase portuguesa contou com 380 respostas. Esta é a segunda vez em que a Fundaj e Portugal estão juntos na análise sensível e inteligente da pandemia; a primeira foi para viabilizar a publicação de quase 200 textos em série do escritor português Gonçalo M. Tavares, no site e redes da Fundação.

A Fundaj informa que a publicação tem como principal objetivo entender como a religião e a espiritualidade impactaram e foram impactadas pelo isolamento social. "A pesquisa surgiu do desejo de compreender o impacto causado pela maior pandemia do nosso século na vivência religiosa. Nosso objetivo era explorar tanto as maneiras como as práticas religiosas e espirituais se adaptavam às regras sanitárias impostas pela pandemia como também perceber se o sentido de conexão, vivenciado pelos fiéis das diferentes tradições religiosas, contribuiu para uma maior resiliência perante os desafios do momento”, explica Rosalira Oliveira, doutora em antropologia pela Pontifícia Universidade Católica e pesquisadora da Fundaj que participou do levantamento.

O questionário divulgado aos participantes abordou desde as condições de vida dos participantes e fontes de informação, a sentimentos e vivência religiosa durante a pandemia. Os sentimentos citados com maior frequência foram fé, esperança, incerteza e preocupação. Já no que diz respeito às práticas espirituais, mais de 72% das pessoas que responderam a pesquisa afirmaram que não estavam participando de nenhuma atividade realizada presencialmente.

No que diz respeito à religião dos participantes, a maioria se declarou católica (47,3%), seguidos dos espíritas kardecistas (9,2%). As tradições de matriz africana totalizaram 14% dos respondentes, sendo 6,7% candomblecistas, 3,7% como praticantes do catimbó/jurema e 3,6% como umbandistas. Mais de 7% do grupo se definiu como espiritualista, sem vínculo com nenhuma tradição religiosa específica e quase 6% declarou não seguir uma religião específica, mas professam a crença na existência de um ser superior.

No Recife e em Olinda, as celebrações católicas começaram a ser transmitidas via internet em março de 2020, como medida sanitária para evitar aglomerações e a disseminação da Covid-19. Cerca de 37% dos entrevistados seguiram de forma virtual os rituais como missas, cultos e xirês. A maioria deles (56,7%) declarou se dedicar às práticas religiosas sozinhos, mas 15% dos participantes citaram na pesquisa a importância da comunidade religiosa.

“Creio que os dados da pesquisa nos permitem afirmar que este sentido de pertencimento a uma comunidade espiritual traduz o verdadeiro re-ligare proporcionado pela religião, em suas diferentes manifestações”, conta Rosalira.

Os resultados do questionário apontam ainda para um debate sobre a influência das práticas religiosas no bem-estar da população durante a pandemia e as transformações sociais por meio de ações. Os principais benefícios da manutenção de atividades espirituais relatados pelos participantes da enquete foram a permanência do contato com o divino, o sentimento de esperança e a construção da paz interior.

Outras pessoas citaram, ainda, a redução da ansiedade e o sentimento de estar acompanhado. Dentre as ações sociais praticadas pelas comunidades religiosas das quais os participantes fazem parte, foram citadas a distribuição de alimentos e de produtos de limpeza, de máscaras respiratórias e o atendimento a famílias e pessoas contaminadas pela Covid-19. Também foram citadas ações de caráter coletivo, como doação de material médico para hospitais, asilos e casas de caridade.

De 26 a 30 de abril, será realizado o curso 'Roteiros para o Turismo Religioso no Nordeste do Brasil', organizado pela Fundação Joaquim Nabuco (FUNDAJ), por meio da Diretoria de Memória, Educação, Cultura e Arte (Dimeca). O programa é voltado para gestores e estudantes de turismo dos municípios nordestinos.

As aulas serão on-line, com duração total de dez horas. As inscrições são gratuitas, e podem ser feitas pelo preenchimento de um formulário até o dia 23 de abril. A capacitação busca debater novas possibilidades de emprego e renda a partir das renovações do turismo religioso na região.

##RECOMENDA##

“Vamos compartilhar informações sobre esse rico patrimônio que temos no Nordeste do Brasil, que é a questão da religiosidade inerente ao povo. Nosso objetivo também é falar sobre destinos novos e atrativos que podem ser trabalhados com inovação de roteiros turísticos para propiciar trabalho, emprego e renda”, comenta a coordenadora e professora do curso, Andrea Berenguer, conforme informações da assessoria de comunicação da Fundaj.

O Ministério do Turismo cataloga mais de 500 festividades religiosas realizadas no País, muitas delas originárias da região Nordeste. No decorrer da formação, os alunos poderão debater história, tradição e fé, relacionando as três temáticas com o turismo religioso.

Além da religião católica, mais predominante em todo o País, a cultura brasileira tem influências do protestantismo e de religiões de matrizes africanas, como o candomblé e a umbanda. Um dos professores do curso, o mestre em ciências da religião, teólogo, jornalista e presidente da Associação da Imprensa de Pernambuco, Múcio Aguiar, comenta que a Fundaj está abrindo diversas portas ao oferecer o curso para o público alvo. "Vamos apresentar ao público o mercado de possibilidades tanto para o gestor de turismo e também para os interessados em ingressar no mercado de trabalho. Paralelamente o curso oferece um passeio pelas diversidades da fé e os aspectos culturais e pelo cotidiano cultural, imaterial e antropológico das cidades onde os maiores festejos religiosos acontecem", ele ressalta.

A capacitação também contará com a participação de Ciema Mello, antropóloga do Museu do Homem do Nordeste, Mario Helio, diretor de Memória, Educação, Cultura e Arte da Fundação Joaquim Nabuco, e Olga Santos, monitora da Coordenação de Ações Educativas do Museu do Homem do Nordeste.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando