Tópicos | Harvey

Dezenas de artistas dos Estados Unidos se mobilizaram nesta terça-feira para ajudar as vítimas dos furacões Harvey e Irma, fazendo um apelo por unidade e denunciando a resistência do presidente Donald Trump em reconhecer os efeitos do aquecimento global.

Durante um programa de TV destinado a arrecadar fundos e que durou apenas uma hora, foi obtido 14,5 milhões de dólares em ajuda, mas as doações prosseguem por telefone, segundo os organizadores.

##RECOMENDA##

No mais puro estilo teleton, as celebridades atenderam telefonemas de doadores anônimos durante o programa.

Entre as estrelas que participaram estavam o cantor Justin Bieber, os atores George Clooney, Robert de Niro e Al Pacino, e as atrizes Julia Roberts e Reese Witherspoon.

O evento estava previsto inicialmente para apoiar as vítimas do furacão Harvey, que deixou mais de 70 mortos e inundou a região de Houston (Texas), mas os organizadores decidiram ampliá-lo aos afetados pelo Irma, que matou 12 pessoas na Flórida.

Na abertura do programa, o cantor Stevie Wonder interpretou com um grupo de gospel o tema "Lean on Me", mas antes dirigiu uma mensagem a Trump: "Temos que começar a amar e a dar valor ao nosso planeta. Quem acredita que o aquecimento climático não existe deve ser cego ou idiota".

Trump anunciou, no início de junho, sua decisão de retirar os Estados Unidos do acordo de Paris sobre o clima, afirmando que era ruim para a economia americana.

A cantora Beyoncé voltou à sua cidade natal, Houston, no Texas, na última sexta (8), para prestar solidariedade às vítimas do furacão Harvey. Acompanhada de sua mãe, Tina Knowles, da filha Blue Ivy e da ex-parceira da banda Destiny´s Child, Michelle Williams, a cantora falou aos desabrigados e lhes serviu o jantar na igreja St. John, onde cantou quando era criança. 

Beyoncé ouviu as histórias de alguns dos desabrigados e lhes ofereceu palavras de apoio. A diva pop afirmou que, a despeito de sua fama internacional, seu coração está com sua terra natal: "Só queria dizer que estou em casa. Esta igreja é meu lar. Eu tinha uns 10 anos na primeira vez que sentei ali onde minha filha está sentada agora", disse emocionada. A cantora completou dizendo que agradace a Deus por aquelas pessoas estarem seguras após tamanho desastre: "A coisa que mais importa é sua saúde, seus filhos e sua família. Eu dou graças a Deus por vocês estarem a salvo e por seus filhos estarem a salvo". Para terminar, ela pediu que todos celebrassem a sobrevivência e serviu refeições para os presentes. 

##RECOMENDA##

O furacão Harvey atingiu a cidade de Houston, no Texas, no dia 25 de agosto. Classificado como de intensidade quatro (numa escala máxima de cinco), o Harvey deixou um rastro de destruição com estradas submersas, casas destelhadas e postes arrancados. 

[@#video#@]

[@#relacionadas#@]

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez a sua segunda viagem ao Texas em uma semana, e desta vez deu prioridade aos encontros com as vítimas das chuvas e inundações recordes causadas pela passagem do furacão Harvey. Em sua visita a um abrigo para vítimas neste sábado, o presidente declarou ter visto "muito amor" na reação da população à devastação causada pelo furacão. Ele também avaliaria parte dos danos na região e depois se dirigiria para Lake Charles, Louisiana, outra área atingida.

Ele e a primeira-dama, Melania Trump, cumprimentaram crianças no NRG Center, um refúgio de emergência para as pessoas que precisaram deixar as suas casas. Segundo Trump, por mais difícil que tenha sido a passagem do furacão, a reação "tem sido uma coisa maravilhosa".

##RECOMENDA##

A primeira visita ao Texas na terça-feira foi criticada pela falta de contato com as comunidades locais. Trump ficou distante do epicentro do furacão, em Houston, para evitar interromper as operações de resgate. Ainda assim, críticos disseram que ele não conseguiu expressar adequadamente a compaixão pelas famílias dos mortos por causa da tempestade ou por aqueles cujas casas foram inundadas. O presidente, entretanto, previu que a sua abordagem ao desastre seria um modelo para futuros presidentes. "Queremos fazer melhor do que nunca", disse. "Queremos ser olhados em cinco anos, 10 anos como: 'Esta é a maneira de fazer isso'".

Mais tarde, Trump expressou preocupação mais direta com as vítimas do furacão. No início de um discurso no Missouri na quarta-feira, ele disse que a nação estava orando por aqueles que estavam no trajeto de Harvey e que "estamos aqui com vocês a cada passo do caminho".

O presidente reiterou o apoio em uma mensagem no Twitter enquanto se dirigia para o NRG Center em Houston neste sábado. No local, ele qualificou as respostas local, estadual e federal ao desastre como "fantásticas". "Eu acho que as pessoas apreciam o que foi feito", disse ele. "Tudo foi feito muito de forma muito eficiente, muito boa. E é isso que queremos."

Mais de 17 mil pessoas buscaram refúgio nos abrigos do Texas, disse a Cruz Vermelha norte-americana no início desta semana. O NRG Center abriu na terça-feira, um dos poucos mega-abrigos capazes de receber centenas de pessoas deslocadas.

No sábado, quatro secretários e outros funcionários do governo, incluindo Brock Long, o administrador da Agência Federal de Gerenciamento de Emergências, se juntaram a Trump na visita. "Todos os corações norte-americanos estão com o povo do Texas e Louisiana", disse Trump, em seu discurso de rádio semanal veiculado neste sábado. Ele descreveu "um espírito de amor, determinação e resolução" que disse ter percebido durante a visita de terça-feira. Fonte: Associated Press.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enviou aos legisladores um pedido para um pacote de ajuda de US$ 7,9 bilhões para as regiões atingidas pela tempestade Harvey.

O pedido, que deve ser rapidamente aprovado pelo Congresso, adicionaria US$ 7,4 bilhões aos cofres da Agência Federal de Administração de Emergências e disponibilizaria US$ 450 milhões para financiar empréstimos para pequenas empresas que se viram prejudicadas pelo desastre.

##RECOMENDA##

O pacote inicial é apenas a primeira parcela da resposta imediata ao desastre, como assistência de habitação, limpeza e reparos de casas. A Casa Branca disse que mais de 436 mil famílias pediram ajuda.

O pedido também reitera a necessidade de o Congresso aumentar o limite de empréstimo de US$ 19,9 trilhões do governo até o final do mês. Republicanos estão sinalizando que eles podem associar o limite da dívida à tempestade Harvey. Fonte: Associated Press.

As operações de resgate e evacuação prosseguiam nesta quinta-feira (31) no Texas, onde a chuva deu uma trégua e as águas começam a baixar, revelando os danos causados pela tempestade tropical Harvey.

No condado texano de Orange, na fronteira com a Louisiana, a Guarda Nacional prosseguia socorrendo pessoas bloqueadas em casas e estradas cobertas pelas águas. O condado mantém as ordens de evacuação, o que é ignorado por parte da população.

Lonnie e Missy Givens, moradores da região, permaneceram em casa, apesar da presença de barcos e helicópteros de resgate. "Jamais vi uma tempestade como esta", disse Missy sobre os danos causados por Harvey, em meio a árvores e postes arrancados e uma inundação de quase meio metro de água.

A Casa Branca anunciou que pedirá ao Congresso fundos de emergência para financiar a recuperação de infraestrutura no Texas e na Louisiana, e estabeleceu em 100.000 o número de moradias afetadas.

Em um hospital da cidade de Beaumont, no sudeste do Texas, o trânsito de helicópteros era intenso, incluindo Black Hawks do Exército, para retirar cerca de 200 pacientes do prédio, em uma cidade onde o fornecimento de água está interrompido, constatou a AFP.

Em diversas zonas do Texas e da Louisiana os bombeiros e policiais revistam casa por casa a procura de pessoas esquecidas e, eventualmente, corpos. Os socorristas temem descobrir mais vítimas das inundações, que mataram 38 pessoas nas primeiras horas após a passagem de Harvey.

- Risco químico -

O risco de poluição química persistia nesta quinta-feira no Texas, após explosões em uma fábrica próxima de Houston, quarta maior cidade do país e epicentro do desastre.

Embora as chuvas comecem a diminuir em Houston, dando algum alívio a seus 2,3 milhões de habitantes, uma preocupante fumaça surgiu após uma série de explosões noturnas em uma usina química inundada em Crosby, 40 quilômetros a nordeste da metrópole.

O grupo francês Arkema, que opera esta fábrica de peróxidos orgânicos usados na elaboração de plásticos e produtos farmacêuticos, já havia alertado deste perigo pelo corte de eletricidade, que impede a adequada refrigeração de materiais "altamente inflamáveis".

Como medida de precaução, as autoridades haviam ordenado a evacuação dos residentes a menos de três quilômetros das instalações. "Esta fumaça é extremamente perigosa", alertou Brock Long, diretor da Agência Federal de Emergências (FEMA).

Mas a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) descartou até o momento sinais de toxicidade perigosa na fumaça, depois de receber informação de uma aeronave na área. "Não há concentrações preocupantes pelos materiais tóxicos reportados neste momento", informou a agência em um comunicado.

O vice-presidente Mike Pence visitou o Texas nesta quinta-feira para avaliar a destruição causada ​​pela devastadora tempestade e encontrar-se com as vítimas. O presidente Donald Trump, que voltará ao Texas no sábado após uma primeira visita na terça-feira, prometeu fazer uma doação pessoal de um milhão de dólares ao estado.

- Danos de US$ 75 bilhões -

O estado vizinho da Louisiana também sofreu o impacto da tempestade Harvey, despertando o sofrimento causado pelo furacão Katrina, que deixou 1.800 mortos há 12 anos. Mas Nova Orleans, a cidade mais afetada na época, teve poucas chuvas.

Até agora, partes de Texas registraram mais de 1.270 mm de chuva, enquanto em Louisiana foram 610 mm. "Muitas áreas realmente verão as águas baixarem" nesta quinta-feira, disse Jeff Linder, meteorologista do departamento de controle de inundações do condado de Harris.

As autoridades esperam que o número de mortos aumente com o recuo das águas, embora acreditem que muitas pessoas consideradas desaparecidas estejam apenas sem acesso a telefone e eletricidade.

Mais de 30.000 pessoas se refugiaram em alberques em todo o Texas, enquanto um enorme centro de convenções de Houston como em pequenas igrejas, segundo a FEMA.

Em Houston, onde foi emitido um toque de recolher noturno para ajudar nos esforços para tentar frear potenciais saques, os dois aeroportos principais operavam de maneira limitada.

O Centro Nacional de Furacões degradou Harvey a tempestade tropical na quarta-feira, mas advertiu que o perigo de inundações persiste no sudeste de Texas e o sudoeste de Luisiana.

Ao menos uma quarta parte do condado de Harris ainda está debaixo d'água. A empresa Enki Research estimou que o dano de Harvey pode se aproximar entre os 48 bilhões e 75 bilhões de dólares.

Enquanto a tempestade tropical Harvey se move em direção ao estado de Louisiana, nos Estados Unidos, a cidade de Houston no Texas e a costa Sul do estado continuam sob efeito de inundações e os prejuízos acumulados vão se tornando mais visíveis.

Consultorias apontam que o prejuízo econômico pode chegar a US$160 bilhões (o equivalente a R$ 503 bi) – o que representa o desastre natural mais caro da história do país. O governador do Estado, Greg Abbot, disse que o estado vai precisar de US$ 125 bilhões de recursos federais (R$ 393 bilhões) para reconstruir áreas atingidas e apoiar a população.

##RECOMENDA##

A passagem do Harvey impactou toda a população local: empresas, infraestrutura, moradores e também o mercado nacional, já que a região abriga um importante polo petroquímico do país. O Texas tem a segunda maior economia dos Estados Unidos, só perde para a Califórnia. O Produto Interno Bruto (PIB) do estado no ano passado foi superior a US$1,6 trilhão (R$ 5 trilhões).

O efeito da tempestade é sentido na alta da gasolina : pelo menos seis grandes refinarias estão fechadas e por isso o combustível já está chegando mais caro a algumas regiões. Antes da passagem do Harley, o preço do galão de gasolina em Atlanta, na Geórgia, era de US$2,10 (por galão de 3,7 litros, cerca de R$ 6,60). Agora, o produto já pode ser encontrado a US$2,45 por galão (R$ 7,70).

As autoridades estão em alerta por causa das fábricas que sofreram descargas elétricas e apagões desde sexta-feira (25). Uma indústria química a noroeste de Houston registrou duas explosões hoje (31), mas a área continua sob alerta porque podem ocorrer novas explosões. Os moradores em um raio de dois quilômetros deixaram as casas.

Outro alerta é sobre os reservatórios de petróleo e gasolina. Há uma preocupação com vazamentos, já que esses tanques não foram projetados para estar em contato direto com a água. Existe um risco de que ocorram rupturas e que combustíveis alcancem as águas – hipótese que seria, segundo as autoridades, uma tragédia ambiental sem precedentes.

População atingida

Os custos para reconstruir a região vão ser sentidos especialmente para a população das áreas atingidas. Uma outra estimativa divulgada pela imprensa americana, feita por consultorias de risco, aponta que 80% dos moradores da região afetada não possuem seguro residencial. Mais de 40 mil casas foram destruídas, segundo o governo local.

E na área metropolitana de Houston, mais de 1,3 milhão de pessoas não possuem seguro saúde, de acordo com estimativas do censo. Além disso, 22,5% da população da cidade vive abaixo da linha da pobreza, de acordo com os números do censo estadual.

Já são 35 mortes confirmadas no Texas e ainda há centenas de desaparecidos, segundo o governo.  A Guarda Costeira recebe mais de mil chamadas por hora de pessoas que necessitam ser resgatadas. 

O Exército e voluntários também trabalham para ajudar as vítimas. A Cruz Vermelha recolhe sangue para levar aos feridos e entrega donativos nas áreas mais afetadas via helicóptero.

Até o momento, foram resgatadas dez mil pessoas pelas forças federais. Ao todo, 24 mil soldados das tropas da guarda nacional trabalham em operações de salvamento.

Políticos

Hoje (31) o vice-presidente Mike Pence viajou para o Texas. Na terça-feira (29), o presidente Donald Trump esteve no local acompanhado da primeira dama, Melanie Trump. Em um discurso improvisado na cidade de Corpus Christi, Trump elogiou o trabalho de todos os envolvidos e a logística de atenção às vítimas. 

O presidente norte-americano alfinetou seu antecessor Barack Obama, ao lembrar que "nessa tragédia não houve problemas de desabastecimento para as vítimas" e que ele também viajou rapidamente para o local.

Obama foi bastante criticado após a passagem do Furacão Katrina em Nova Orleans, Louisiana, em agosto de 2005. Na época, o então presidente e seu governo foram criticados pela imprensa por terem demorado alguns dias para viajar ao local e também porque faltou comida e água em alguns abrigos improvisados na ocasião.

Apesar de a visita de Donald Trump ter agradado ao eleitorado, ele tem recebido críticas de parte da imprensa, que o acusa de dar mais atenção às provocações da Coreia do Norte, no tema dos mísseis balísticos, do que ao problema interno e às dificuldades enfrentadas pelo Texas.

A região da Costa do Golfo do México nos Estados Unidos ainda enfrenta riscos nesta quinta-feira (31), diante das grandes enchentes causadas pela depressão tropical Harvey. Houve uma série de explosões em uma fábrica do setor químico, embora em Houston as águas tenham baixado, após dias de chuvas torrenciais.

Beaumont e Port Arthur, no Texas, enfrentam a elevação das águas, enquanto o Corpo de Bombeiros de Houston informou que iniciaria uma busca rua por rua em milhares de casas inundadas. Pelo menos 31 mortes foram confirmadas, entre eles de seis membros da mesma família, quatro deles crianças, que foram retirados na quarta-feira (30) de uma van. "Infelizmente, parece que nossos piores temores se materializaram", lamentou o xerife do condado de Harris, Ed Gonzalez, após o desaparecimento do veículo no fim de semana.

##RECOMENDA##

Na região de Houston, uma fábrica de produtos químicos ficou sem energia por causa das enchentes na área, o que resultou em duas explosões no início da quinta-feira, informou a Arkema, companhia operadora da fábrica localizada em Crosby, no Texas. A falta de refrigeração para os produtos químicos gerou o risco, já que eles se tornam voláteis com o aumento das temperaturas.

Outra ameaça estava a leste de Houston, onde as condições meteorológicas pioravam perto da divisa com a Louisiana. As cidades de Beaumont e Port Arthur retiraram moradores, após Harvey voltar a atingir a terra pela segunda vez em seis dias. Harvey chegou ao sudoeste da Louisiana com mais força, mas já foi rebaixado para depressão tropical.

Ainda assim, meteorologistas advertem que Harvey tem potencial para causar muita chuva e estragos. Deve chover de 10 a 20 centímetros na divisa entre a Louisiana, o Texas e o Kentucky até a sexta-feira, mas em alguns locais pode cair ainda mais água e haver enchentes.

Para boa parte da área de Houston, os meteorologistas dizem que a chuva está em grande medida terminando. "Nós temos boas notícias", disse Jeff Lindner, meteorologista do distrito de controle de enchentes do condado de Harris. "Os níveis da água estão diminuindo."

Dois importantes aeroportos de Houston haviam retomado o funcionamento na quarta-feira e autoridades dizem que devem ser retomados parcialmente os serviços de ônibus e trens leves, bem como a coleta de lixo. Muitas casas da região de Houston, porém, estão alagadas e devem seguir assim durante dias ou semanas. Autoridades informaram que centros de emergência na área da cidade têm recebido mais de mil chamadas por hora com pedidos de ajuda. Fonte: Associated Press.

A tempestade tropical "Harvey", que chegou aos Estados Unidos como o furacão mais forte em uma década, já provocou a morte de 37 pessoas, informou a rede CNN nesta quinta-feira (31). Três novas mortes foram confirmadas na área de Houston. As vítimas são mulheres de 89 anos, 76 anos e 45 anos, e todas faleceram afogadas. O fenômeno natural tocou o Texas na última sexta-feira (25), em categoria 4 de uma escala até 5, mas já perdeu força e foi rebaixado para tempestade tropical. Mesmo assim, continua provocando danos, com chuvas torrenciais e enchentes catastróficas, e seguindo para o estado de Louisiana.

As enchentes atingiram uma planta da empresa química Arkema em Crosby, ocasionando duas explosões no local. Testemunhas relatam uma enorme coluna de fumaça negra, e nove pessoas procuraram atendimento médico.

##RECOMENDA##

Por precaução, os moradores do bairro onde fica a empresa química foram evacuados. O empreendimento estava submerso em 1,83 m de água.

O "Harvey" também afetou, ao longo da semana, empresas de petróleo no Texas, fazendo o preço da gasolina subir. Além disso, o jornal "Detroit News" contabilizou um prejuízo de 300 mil a 500 mil veículos e caminhonetes alagados pelas enchentes no Texas. Isso gera um impacto direto no mercado automotivo, como ocorreu em 2012 com a passagem do furacão "Sandy", e em 2005, com o "Katrina".

Mas o governador do Texas, Greg Abbott, admitiu que os estragos causados pelo "Harvey" são bem maiores que os dos furacões passados.

A tempestade tropical Harvey atingiu a região sudoeste do Estado norte-americano de Louisiana na manhã desta quarta-feira (30), cinco dias depois de chegar ao Texas na forma do furacão mais violento a afetar os EUA em 13 anos.

A expectativa é que a tempestade avance e traga fortes chuvas a Louisiana, antes de se encaminhar para Arkansas, Tennessee e partes de Missouri.

##RECOMENDA##

"À medida que essa coisa se mover mais para o interior durante o dia, será o fim do começo", disse o porta-voz do Centro Nacional de Furacões dos EUA e meteorologista Dennis Feltgen. "O Texas irá finalmente ter uma chance de superar a inundação, à medida que esse sistema se retirar".

Por enquanto, o nível de precipitação registrado está próximo do recorde dos EUA para uma tempestade tropical. As chuvas em Cedar Bayou, perto de Mont Belvieu, no Texas, chegaram a 132 centímetros. O recorde atual é de 133 centímetros, causado pelo ciclone tropical Hiki no Havaí, em 1950, antes de o território passar a integrar os EUA.

Já o número de pessoas mortas pelo Harvey chegou a pelo menos 18, segundo autoridades e familiares das vítimas. As três últimas mortes foram confirmadas no fim da noite de ontem. Fonte: Associated Press.

A tempestade tropical Harvey se converteu oficialmente na maior precipitação tropical da história dos Estados Unidos. No Texas, as chuvas atingiram 132 centímetros (52,88 polegadas), recorde da história do país.

Ao mesmo tempo, o número de pessoas afetadas aumenta, assim como a pressão nos sistemas de defesa contra inundações. Assim, a cidade de Houston tomou medidas nesta terça-feira (29) para abrir outros dois ou três refúgios de alta capacidade.

##RECOMENDA##

O governador da Louisiana, o democrata John Bel Edwards, se ofereceu para receber no Estado texanos afetados pelo Harvey e, após pressão nas redes sociais, o pastor Joel Osteen ofereceu como refúgio sua enorme igreja de Houston, uma antiga arena desportiva com capacidade para 16 mil pessoas.

O maior refúgio de Houston, no Centro de Convenções George R. Brown, já recebeu mais de 9 mil pessoas, quase o dobro do que as autoridades haviam previsto originalmente no lugar, segundo o prefeito Sylvester Turner.

"Não vamos negar resgate a ninguém. Porém, isso significa que necessitamos expandir nossas funções e nossa capacidade. Acreditamos que a ajuda está a caminho", afirmou Turner.

Edwards disse que prevê que as autoridades do Texas decidam dentro das próximas 48 horas se aceita ou não a oferta dele, que foi feita enquanto a Louisiana também ajuda a seus próprios residentes atingidos por inundações provocadas pelo Harvey. Segundo o governador, cerca de 500 pessoas foram retiradas de locais inundados.

Mais de 17 mil pessoas buscaram refúgio no Texas e o mais provável é que a cifra aumente, assegurou a Cruz Vermelha americana. Fonte: Associated Press.

O presidente americano Donald Trump chegou à cidade de Corpus Christi, Texas, nesta terça-feira (29), para acompanhar os trabalhos de resgate após as enchentes provocadas pela tempestade Harvey. 

"Nós estamos muito orgulhosos de vocês, muito obrigado por tudo o que estão fazendo", declarou, após obter detalhes sobre os procedimentos.

##RECOMENDA##

Trump e sua esposa, Melania, passam pela cidade de Corpus Christi, de 320 mil habitantes, primeira cidade afetada pelo Harvey, que tocou o solo com ventos de 215 km/h, de categoria 4 na escala de intensidade Saffir-Simpson, que tem no máximo cinco níveis.

O presidente dos EUA se encontrará com líderes locais e algumas organizações que colaboraram nos trabalhos de resgate e reestruturação. A seguir, o casal Trump irá para Austin, cidade onde o governador do Texas, o republicano Greg Abbott, está coordenando o resultado ao furacão.

O Harvey é o primeiro desastre natural que Trump encara, e os especialistas estão atentados ao seu retorno para avaliar sua habilidade de comando. (Por Beatriz Gouvêa)

Era para ser o primeiro dia de aula. Em vez disso, as irmãs Magee sobem em um bote com os pais para resgatar, ao longo de uma autoestrada inundada do Texas, amigos e conhecidos ameaçados pelas enchentes provocadas pela tempestade Harvey.

"É igual a ir pelo rio", ri Alissa Magee, de 34 anos, enquanto ela e o marido, Mike, de 37, transportam Carol Brown e seus quatro filhos para um ponto mais elevado em Hamshire, no Texas.

"Nunca vi nada como isso", comentou Mike, um operário da construção civil, depois de idas e vindas na estrada interestadual 10 a bordo de sua embarcação, debaixo de um céu carregado e das chuvas torrenciais do Harvey.

Essa pequena comunidade de fazendeiros, tradicionalmente muito unida, situada a uma hora de carro ao leste de Houston, mobilizou-se na segunda-feira para ajudar os moradores a fugirem das inundações que os especialistas meteorológicos classificam como "catastróficas".

Propriedade rurais e veículos ficaram submersos, forçando milhares de pessoas a fugir, depois que o volume de quase um ano de chuva desabou em poucos dias. Nesse caos, voluntários se unem aos socorristas.

Os Magee observam um senhor com a água batendo na cintura, carros abandonados sob as águas, latões de lixo flutuando na corrente. "A casa está afundando", diz Macee, a filha de quatro anos de Carol, ao ver a casa da avó.

- Frangos também -

Todos que têm algum bote e que ainda não partiram já estão se preparando. "Deveríamos estar lá há três horas", explica Alissa, acrescentando que, no meio do caminho, foram encontrando pessoas que precisavam de ajuda.

"Foi simplesmente uma loucura", conta o filho de Carol, Gabriel Fulenchek, de 12 anos, ao descobrir a velocidade com que as águas subiram durante a noite. "Que diabos aconteceu com a minha casa?", pergunta.

O pai de seu padrasto, James Sargent, de 71 anos, ainda está de pé na varanda de casa, com a água pelos joelhos, enquanto frangos correm ao seu redor. "Tudo praticamente se foi", lamentou.

"Ponha coletes salva-vidas nos frangos. Vamos levá-los também", diz Alissa.

Sargent e sua mulher, Lorena, mudaram-se do Oklahoma há 11 anos e estavam a quatro de terminar de pagar a hipoteca da casa de três quartos, quando o Harvey chegou.

"Vamos perder tudo", afirma.

"A água está a menos de dois centímetros da casa, e dizem que vai continuar subindo", completa.

No entorno do imóvel, a água alcança até 1,5 metro de profundidade.

O casal, que plantava flores e vegetais e criava frangos, estava até o ano passado com a propriedade coberta contra inundações. Mas Sargent contou que a seguradora cancelou a apólice abruptamente.

"Não há nada que se possa fazer. O mais importante é que estamos bem, nossa família está bem, e Deus nos ajudará", resigna-se.

Para fazer os resgates, qualquer veículo serve: de botes até um trator com plataforma cedido por um fazendeiro, conta Ron Nichols, coordenador de cuidados médicos não muito longe dali.

"Somos praticamente uma ilha, porque não temos recursos que possam chegar agora", relata Nichols.

Do meio-dia de sábado até a manhã de segunda-feira, sua equipe atendeu a 31 chamadas de emergência e resgatou 101 pessoas de suas casas, quase metade de sua média de 77 chamadas no mês.

Quando os Magee finalmente deixaram Carol a salvo no carro de um amigo, uma forte chuva deixou todos ensopados. Depois de deixarem seus próprios filhos seguros em seu carro, Alissa e Mike voltaram a partir no bote: desta vez, para resgatar os Sargent.

A inundação provocada pela tempestade tropical Harvey, que se move ao longo da costa do Texas em direção à Luisiana, é o "pior cenário de pesadelo possível". O alerta foi feito nesta terça-feira (29) pela Organização Meteorológica Mundial, que reconhece a gravidade da tempestade.

"Trata-se da combinação de todas as coisas que poderiam dar errado", disse Clare Nullis, porta-voz da entidade ligada à ONU.

##RECOMENDA##

Segundo ela, a tempestade atinge hoje um território equivalente ao da Espanha. "Os impactos ainda são desconhecidos", afirmou. "Os rios vão continuar a subir e não vimos ainda o final desse desastre", alertou Clare Nullis.

De acordo com a porta-voz, muito se aprendeu com o furacão Katrina, especialmente sobre evacuação e previsões. Mas, ainda assim, os serviços de meteorologia foram obrigados a introduzir novas categorias. "Nunca se viu enchentes acima de 76 centímetros", disse.

Harvey perdeu força e passou a ser uma tempestade tropical. "Mas o que é pouco comum é que ela se move de forma lenta. Parece ter parado na costa do Texas e se sentou ali, o que fez o impacto ser ainda maior", declarou. "O que vemos é que os ventos perderam força. Mas não a chuva", explicou.

Para a entidade, porém, não se pode concluir ainda que mudanças climáticas são responsáveis pelos acontecimentos no Texas. "Mudanças climáticas não causam ciclones tropicais. Mas o fato de termos mudanças climáticas, quando se tem um ciclone ou tempestade, pode levar a um aumento das chuvas. Mas isso ainda não é algo que possamos confirmar", completou.

A inundação causada pela tempestade Harvey no Estado norte-americano do Texas fez uma van afundar com seis integrantes da mesma família na capital, Houston. Parentes confirmaram a morte de um casal e de quatro bisnetos deles, com idades entre 6 e 16 anos, na madrugada desta terça-feira (29).

Em entrevista à agência Associated Press, a nora do casal de idosos, Virginia Saldivar, relatou que a casa onde eles estavam com os bisnetos começou a ser inundada na manhã de domingo (27). Um dos filhos deles dirigiu até o local com a van para tentar resgatar os seis familiares, mas, com uma forte corrente, o veículo virou e foi levado pelas águas.

##RECOMENDA##

O motorista, Samuel Saldivar, saiu por uma janela, mas não conseguiu abrir a porta deslizante da van, que já estava submersa, de acordo com Virginia. Ele gritou para que as crianças tentassem escapar por trás, mas não houve tempo suficiente. A van foi 'engolida' pela água rapidamente, contou Virginia, que perdeu os sogros e netos.

"Sam ligou para meu marido (irmão dele) e disse que eles se foram", contou. Os desaparecidos são Manuel e Belia Saldivar, de 84 e 81 anos, e os bisnetos deles, Daisy, Xavier, Dominic e Devy. Virginia contou que ela e o marido, que moravam no mesmo bairro da região noroeste de Houston, haviam deixado a cidade no sábado para assistir à luta de boxe entre Floyd Mayweather e Conor McGregor, em Las Vegas, a mais de 2 mil quilômetros de distância. O pai das crianças está preso e a mãe, que tinha a guarda dos filhos, contava com a ajuda da família para criá-los.

A Guarda Costeira informou aos Saldivar que não poderá buscar os corpos enquanto a água acumulada nas ruas não escoar. As autoridades de Houston não confirmaram as mortes até o momento, segundo a emissora local KHOU-TV. Abrigada com o marido em Humble, a cerca de 30 quilômetros de Houston, Virginia afirmou que a família vai pessoalmente resgatar os seis corpos.

Desaparecidos

Até o registro da van da família Saldivar, as autoridades confirmaram seis mortes provocadas pela passagem do Harvey. Também na noite desta segunda-feira (28), o funcionário de um hotel em Houston desapareceu ao tentar ajudar hóspedes e colegas a deixarem o prédio.

Equipes de emergência, sobrecarregadas por milhares de chamados de resgate, não puderam buscar por outras possíveis vítimas do furacão, depois reclassificado como tempestade, que atinge o sul dos Estados Unidos desde a madrugada do último sábado. Oficiais já reconhecem que o balanço total de mortos e feridos pode aumentar quando as águas baixarem. Especialistas temem que o pior ainda esteja por vir, já que o fenômeno se deslocou para a Costa do Golfo e deve retornar ao continente levando mais ventos e chuva torrencial. Fonte: Associated Press.

Com a passagem do furacão Harvey, na última semana, parte do Texas, nos Estados Unidos, foi cruelmente castigada. Jacarés invadiram as ruas e enchentes tomaram conta de algumas localidades. Diante desse cenário, uma imagem veiculada nas redes sociais comoveu os internautas nos últimos dias. Uma foto do asilo La Vita Bella tem chocado, afinal, mostra idosos imersos na água da inundação. 

O asilo, localizado na cidade de Dickinson – uma das mais atingidas pelo Harvey – teve bastante água acumulada em seus cômodos, deixando os idosos em situação precária. Na imagem, uma mulher em cadeira de rodas tem água até a cintura e outra, sentada em um sofá, está com o corpo quase completamente submerso. Segundo a ABC13, rede de TV local, o Serviço de Emergências do Condado de Galveston confirmou que a imagem é verdadeira e cerca de 25 pessoas chegaram a ser socorridas no asilo após o furacão. 

##RECOMENDA##

À medida que as pessoas enfrentavam as enchentes, Houston, a quarta maior cidade dos Estados Unidos, transformou seu principal centro de convenções em um abrigo neste domingo (27), evocando memórias do furacão Katrina, que atingiu New Orleans e colocou dezenas de milhares de pessoas em condições miseráveis no estádio de futebol e no centro de convenções da cidade.

Representantes do poder público prometeram prestar atenção às lições da Katrina em 2005, quando cerca de 30 mil evacuados passaram dias dentro de um sufocante Superdome com energia e água limitados, e um telhado que estava destruído pelo forte vento. O fiasco expôs o fracasso da cidade e do governo federal em se preparar adequadamente para a tempestade.

##RECOMENDA##

O senador Chuck Grassley, de Iowa, disse ao presidente Donald Trump no Twitter que "fique atento ao furacão Harvey" e não repita os erros que o presidente George W. Bush cometeu em relação ao Katrina. Bush foi fortemente criticado por uma lenta resposta do governo federal à tempestade, que deixou mais de 1.800 pessoas mortas e causou danos de US $ 151 bilhões. "Entendi sua mensagem claramente. Nós temos pessoas fantásticas no local, chegamos lá cedo. Até agora, está indo bem!", respondeu o presidente dos EUA. Mais tarde, a Casa Branca anunciou que Trump vai ao Texas na terça-feira.

Houston tem 2,3 milhões de habitantes. Os meteorologistas projetam que a tempestade que sobrou do furacão Harvey podem despejar até 127 centímetros de chuva em algumas regiões. "A amplitude e intensidade desta chuva está além de qualquer coisa experimentada antes e está resultando em inundações catastróficas", disse o Serviço Meteorológico Nacional em um comunicado.

Em Nova Orleans, quase 80% dos residentes foram evacuados dias antes da chegada do Katrina. Em contraste, o prefeito de Houston, Sylvester Turner, aconselhou as pessoas a ficarem em suas casas, dizendo que não era viável evacuar completamente a cidade.

As autoridades de Houston pediram que as pessoas se abrigassem nos telhados de suas casas para evitar ficar presos nos sótãos, o que causou mais de uma dúzia de mortes na passagem do Katrina.

Os agentes de resgate ficaram tão sobrecarregados com os pedidos de ajuda neste domingo que inicialmente estavam respondendo apenas a situações de vida e morte. Dallas também abriu seu centro de convenções para abrigar 5.000 pessoas da parte sul do estado.

Em Houston, o Centro de Convenções George R. Brown recebeu centenas de pessoas, enquanto as autoridades se mobilizam para preparar o prédio com 1,8 milhões de metros quadrados de espaço. Os funcionários pediram ajuda de restaurantes para alimentar a crescente população que chega ao local. Fonte: Associated Press.

O furacão Harvey se instalou no sudeste do Texas no início deste sábado, atingindo a costa do estado com ventos fortes e chuva intensa ao longo de centenas de quilômetros de litoral. A região já havia sido alertada para se preparar para o que meteorologistas previam como ondas de tempestade de ameaça à vida.

O furacão mais intenso a atingir os EUA em mais de uma década chegou ao país na noite desta sexta-feira a cerca de 48 quilômetros de Corpus Christi como uma tempestade de categoria 4, com ventos de 209 quilômetros por hora. Gradualmente enfraqueceu-se nas horas seguintes e o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos disse que Harvey voltou a ser uma tempestade de categoria 1.

##RECOMENDA##

A aproximação de Harvey levou dezenas de milhares de residentes a fugir para o interior, na esperança de escapar da tempestade que ameaça não apenas a costa, mas uma ampla faixa do Texas que abriga refinarias de petróleo, indústrias químicas e pode inundar Houston, a quarta maior cidade do país.

Nenhuma morte foi confirmada nas primeiras horas após a chegada de Harvey, mas as autoridades alertaram que as equipes de emergência não conseguiram sair em muitos lugares devido aos fortes ventos. A vice-coordenadora de gestão de emergências em Nueces County, Melissa Munguia, disse no início deste sábado que poderia levar horas até que as equipes possam avaliar completamente os danos nas comunidades costeiras.

Os primeiros relatórios vieram de Rockport, uma cidade costeira de cerca de 10 mil pessoas que estava no caminho de Harvey quando ele chegou a terra. Autoridades confirmaram que o telhado da escola secundária da comunidade desmoronou parcialmente e que o centro histórico tinha danos extensos.

Alimentado pelas águas quentes do Golfo do México, Harvey cresceu rapidamente, acelerando da categoria 1, no início da manhã de sexta-feira a uma categoria 4 à noite. Sua transformação de uma tempestade sem nome a uma significativa ameaça a vida levou apenas 56 horas, uma intensificação bastante rápida.

Harvey se tornou o furacão mais intenso a atingir os EUA em 13 anos e o mais forte no Texas desde o furacão Carla, de 1961, o mais poderoso furacão registrado no estado. Com base na pressão atmosférica, Harvey seria o 18º furacão mais forte a chegar aos Estados Unidos desde 1851 e o nono mais forte no Texas. Além dos ventos de 209 km/h e ondas de até 4 metros, Harvey deveria produzir um forte volume de chuva, resultando em uma inundação que, segundo um especialista, poderia ser de "profundidade nunca vista".

No pior cenário, o furacão poderia abraçar a costa por dias e se manter forte o suficiente para ser uma tempestade tropical pelo menos até a quarta-feira. Durante esse período, a tempestade pode significar entre 0,61 metro e 0,91 metro de chuva.

Na próxima semana, os meteorologistas disseram que Harvey poderia voltar às águas quentes do Golfo do México, que fornecem combustível para o furacão, depois voltar para um potencial segundo round sobre o que pode ser uma área já inundada de Houston-Galveston.

Fonte: Associated Press

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando