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O hospital de campanha que a Força Aérea Brasileira (FAB) montou em Boa Vista para acolher os indígenas yanomami já fez mais de 300 atendimentos desde a semana passada, "a maioria de crianças". O balanço foi apresentado nesta quarta-feira (1º) pela major Vandesteen, comandante da unidade. Montado no terreno da Casa de Saúde Indígena (Casai), o hospital é equipado com estrutura para fazer exames laboratoriais, ultrassonografias e dispõe de leitos de estabilização para pacientes mais graves.

"Tem muitos casos pneumonia, parasitose intestinal, malária e muitas doenças de pele", disse a major Vandesteen. A reportagem da Agência Brasil acompanhou a entrevista na entrada do hospital de campanha e registrou a presença de crianças em recuperação, algumas com sinais de baixo peso e doença de pele. O acesso à área interna é restrito. A unidade serve como lugar de passagem para os indígenas que recebem alta de um atendimento mais complexo e precisam fazer uma transição, ou nos casos menos graves.

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"Não é um hospital de longa permanência, que tenha finalidade de internação. A gente atende o paciente, estabiliza, nos casos graves, e transfere. Temos leitos de repouso, temos condição de acompanhar esses pacientes para que possam retornar em segurança para o seu lar", explicou a comandante da unidade. As especialidades incluem ortopedia, pediatria, neonatologia, clínica geral, patologia e ginecologia. Ao todo, são 33 profissionais de saúde. Não há prazo para o encerramento das atividades no hospital de campanha.

Os casos mais graves entre crianças são encaminhados para o Hospital da Criança Santo Antônio (HCSA), em Boa Vista, mantido pela prefeitura da capital de Roraima. Segundo o balanço mais recente, divulgado na terça-feira (31), há 54 indígenas internados na unidade. Desses, 44 são crianças yanomami e oito estão na unidade de terapia intensiva (UTI0.

As principais causas das internações são doença diarréica aguda, gastroenterocolite aguda, desnutrição, desnutrição grave, pneumonia, acidente ofídico e malária. O HCSA é a única unidade de saúde em Roraima que atende crianças a partir dos 29 dias de vida até 12 anos, 11 meses e 29 dias de idade. Além de pacientes de todo o estado, o hospital recebe pacientes da Guiana e da Venezuela. Em todo o ano de 2022, foram 703 internações de indígenas yanomami no HCSA. Desses, 58 foram por desnutrição.

Os pacientes adultos que necessitam de maior suporte de saúde são encaminhados ao Hospital Geral de Roraima (HGR), também na capital, que é a maior unidade hospitalar do estado. Segundo a Secretaria de Saúde de Roraima, responsável pelo hospital, há 25 indígenas internados no HGR, sendo oito yanomami. Apenas um paciente está na UTI. Os dados são do balanço de segunda-feira (30). São casos de tuberculose, fratura e tratamento de hérnia, entre outros.

No Hospital Materno-Infantil Nossa Senhora de Nazareth, há 15 yanomami em tratamento médico, dos quais sete são bebês recém-nascidos, cinco mães adultas e uma adolescente.  As enfermidades incluem pneumonia grave, covid-19, desnutrição e nascimento prematuro.

Crise humanitária

Embora entidades indígenas e órgãos como o Ministério Público Federal (MPF) já denunciem a falta de assistência às comunidades da Terra Indígena Yanomami há muito tempo, novas imagens de crianças e adultos subnutridos, bem como de unidades de saúde lotadas de pessoas com malária e outras doenças, chamaram a atenção da opinião pública nas últimas semanas e motivaram o governo federal a implementar medidas emergenciais para socorrer os yanomami.

Há duas semanas, o Ministério da Saúde enviou para Roraima equipes técnicas encarregadas de elaborar um diagnóstico sobre a situação de saúde dos cerca de 30,4 mil habitantes indígenas da TI Yanomami. Na ocasião, a iniciativa foi anunciada como o primeiro passo do governo federal para traçar, em parceria com instituições da sociedade civil, uma “estratégia inédita do governo federal para restabelecer o acesso” dos yanomami à “saúde de qualidade”.

Ao visitarem a Casa de Saúde Indígena (Casai) de Boa Vista, para onde são levados os yanomami que precisam de atendimento hospitalar, e os polos-base de Surucucu e Xitei, no interior da reserva indígena, os técnicos se depararam com crianças e idosos com sérios problemas de saúde, como desnutrição grave, casos de malária, infecção respiratória aguda e outros agravos.

Medidas emergenciais

Cinco dias após as equipes começarem o trabalho in loco, o ministério declarou Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional e criou o Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (COE-Y), responsável por coordenar as medidas a serem implementadas, incluindo a distribuição de recursos para o restabelecimento dos serviços e a articulação com os gestores estaduais e municipais do Sistema Único de Saúde (SUS).

No último dia 21, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e vários integrantes do governo federal, como as ministras da Saúde, Nísia Trindade, e dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, foram a Boa Vista, onde visitaram a Casai. O presidente prometeu envolver vários ministérios para superar a grave crise sanitária e, já no mesmo dia, aviões da FAB transportaram cerca de 1,26 toneladas de alimentos para serem distribuídos às comunidades yanomami.

Nos últimos quatro anos, ao menos 570 crianças morreram de desnutrição e doenças tratáveis, como malária. No último dia 24, os profissionais da Força Nacional do SUS começaram a reforçar o atendimento na Casai de Boa Vista. A pedido do Ministério da Justiça e Segurança Pública, a Polícia Federal instaurou, no dia 25, inquérito para apurar a possível prática de genocídio, omissão de socorro e crimes ambientais, além de outros atos ilícitos contra os yanomami.

O Governo de Pernambuco anunciou nesta terça-feira (28), que o Hospital de Campanha Aurora, localizado na área central do Recife, encerrou suas atividades. A unidade atendia pacientes com a Covid-19 há um ano e cinco meses e passou a ser gerenciada pelo governo estadual a partir de abril deste ano. 

A Secretaria de Saúde do Estado afirma que o avanço da campanha de imunização contra o novo coronavírus e a consequente queda dos casos graves e das taxas de ocupação da rede pública de saúde motivaram a desmobilização do hospital, que chegou a realizar mais de cinco mil internamentos no tempo de funcionamento. 

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O governo aponta que a queda no número de admissões  de pacientes no Hospital de Campanha Aurora  e a mudança no perfil de internação ocorreram a partir do segundo trimestre deste ano (abril, maio e junho). No período, a taxa de internação de idosos acima de 60 anos caiu de 54% para 32%.

“O Hospital de Campanha Aurora cumpriu sua missão no atendimento à população oferecendo suporte especializado e intensivo aos pacientes críticos e que necessitavam de assistência. Nesse momento, a melhora constante nos critérios e indicadores epidemiológicos nos dá segurança para a desmobilização da unidade que auxiliou e tratou de tantos pernambucanos e pernambucanas", afirmou o secretário estadual de Saúde, André Longo.

Durante todo o funcionamento do Hospital de Campanha, entre abril de 2020 e setembro de 2021, 1.339 trabalhadores da saúde atuaram na unidade. No período de maior ocupação dos leitos, quando a taxa chegou a 98% na UTI e 92% nas enfermarias, o equipamento contou com a colaboração de 826 funcionários atuando simultaneamente.

A Operação Cartão Vermelho 2, da Polícia Federal, foi deflagrada nesta segunda-feira (23) para desarticular um grupo investigado por crimes de corrupção, desvio de recursos públicos federais e fraude em procedimento de dispensa de licitação. As irregularidades foram identificadas no hospital de campanha montado para atender pacientes da Covid-19, no Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza (CE).

Cerca de 35 policiais federais e oito servidores da Controladoria-Geral da União (CGU) estão cumprindo sete mandados de busca e apreensão, em domicílios de investigados, em Fortaleza e em Brasília. A ação visa instruir inquérito policial que apura indícios de atuação criminosa de servidores públicos, dirigentes de organização social sediada em São Paulo, contratada para gestão do hospital de campanha, e empresários.

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“As investigações tiveram início em 2020 e, a partir dos dados coletados e analisados pela PF e CGU na primeira fase da Operação Cartão Vermelho, deflagrada em novembro de 2020, foram reforçados indícios de conluio entre os investigados para direcionar escolha de organização social, com pagamentos superfaturados, transações com empresas de fachada, desvio de recursos públicos federais e enriquecimento ilícito dos investigados”, detalhou a Polícia Federal em nota.

As investigações continuam com análise do material apreendido na operação policial e do fluxo financeiro dos suspeitos. Os investigados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de fraude à licitação, peculato, ordenação de despesa não autorizada por lei e organização criminosa, e, se condenados, poderão cumprir penas podem chegar a 33 anos de reclusão.

Na última quarta-feira (24), a Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe, Agreste de Pernambuco, inaugurou um novo hospital de campanha para tratamento dos pacientes com Covid-19. Segundo a prefeitura, a unidade hospitalar possui 16 leitos, sendo três semi-intensivos.

Segundo a prefeitura, a estrutura foi equipada com respiradores, suporte de emergência com desfibrilador externo automático, equipamento de eletrocardiograma e bombas de infusão.

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O hospital de campanha conta com colaboração de profissionais de saúde, assistente social, equipe de coleta de Swab (testagem da Covid-19), auxiliar de serviços gerais, porteiro, recepcionista, cozinheira e duas copeiras. Também integram a equipe a diretoria administrativa, coordenação de enfermagem e coordenação médica.

O Hospital de Campanha do Riocentro, na zona oeste do Rio de Janeiro, está em processo de desmobilização pela nova gestão municipal, e todos os pacientes já foram transferidos para outras unidades de saúde.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), serão abertos 343 novos leitos para o tratamento da Covid-19, sendo 193 na rede pública e 150 na rede privada, que serão contratados a partir de chamamento já publicado no Diário Oficial.

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“Até o momento, já foram abertos 80 leitos no Hospital Municipal Ronaldo Gazolla e 20 no Hospital Municipal Souza Aguiar”, informou a secretaria. Os equipamentos instalados e os profissionais que atendiam no Riocentro serão remanejados para outras unidades municipais e federais.

De acordo com a Secretaria de Saúde, especialistas são contrários ao atendimento de alta complexidade em hospitais temporários e há leitos na cidade inativos por falta de pessoal.

“Por todo o ano de 2020, a maioria dos especialistas em saúde recomendou não abrir hospitais de campanha temporários para alta complexidade. A cidade do Rio de Janeiro tem atualmente 2.200 leitos desativados por falta de profissionais em unidades já existentes das redes municipal e federal”.

A secretaria disse que irá “atender as recomendações técnicas” e investir em leitos nos hospitais de referência, o que, segundo estima, vai reduzir os custos.

“A estimativa é que sejam economizados R$ 250 mil por dia com a abertura dos mesmos leitos no Hospital Municipal Ronaldo Gazolla. A diária no Hospital de Campanha do Riocentro custa em torno de R$ 12.500, bem acima da média até mesmo de hospitais particulares”.

Histórico

O Hospital de Campanha do Riocentro foi aberto pela prefeitura do Rio de Janeiro no dia 1º de maio de 2020, momento em que a cidade via o crescimento acelerado de casos da Covid-19, com 20 leitos de UTI e 80 de enfermaria. Durante a operação, o local chegou a ter 400 leitos de enfermaria e 100 de UTI.

Ainda em julho, foram desmobilizados 200 leitos do Hospital de Campanha do Riocentro. 

A secretaria não informou quantos pacientes foram atendidos no local desde a inauguração.

O serviço público de saúde britânico (NHS), sob forte pressão do aumento do número de pacientes com covid-19, anunciou nesta quinta-feira(31) a reativação de um gigantesco hospital de campanha levantado às pressas em Londres durante a primeira onda da pandemia em abril.

O Reino Unido, onde uma nova variante mais contagiosa do coronavírus foi identificada há duas semanas, registrou um número recorde de infecções nos últimos dias, levantando preocupações de que os hospitais ficarão sobrecarregados nas próximas semanas em algumas regiões.

"Os hospitais de Londres estão sob grande pressão devido às altas taxas de infecção por covid-19", disse um porta-voz do NHS.

“À medida que a equipe médica faz esforços adicionais e a saúde pública de Londres abre mais leitos nos hospitais da capital para cuidar dos pacientes mais graves, é essencial que as pessoas façam todo o possível para reduzir a transmissão do vírus”, acrescentou.

Nesse contexto, foi ordenado que “o hospital Nightingale de Londres seja reativado e esteja pronto para admitir pacientes se necessário”, disse ele, especificando que “esse processo já está em andamento”.

Este imenso hospital de campanha, instalado em um centro de congressos na capital em menos de dez dias para fazer frente ao crescente fluxo de pacientes durante a primeira onda do vírus, foi inaugurado no dia 3 de abril.

Criado com o apoio do exército, tinha capacidade inicial de 500 leitos, com possibilidade de expansão para 4.000, o equivalente a 10 hospitais convencionais.

Mas foi usado relativamente pouco, em parte devido à falta de profissionais de saúde disponíveis. Outros hospitais de campanha, todos chamados Nightingale, em homenagem a uma famosa enfermeira britânica, foram montados em outras partes do país.

Os de Manchester e Harrogate, no norte da Inglaterra, e Bristol, no sudoeste, estão atualmente sendo usados para tratar pacientes que não têm covid-19, explicou o porta-voz do NHS.

"O número de pacientes hospitalizados com covid está aumentando drasticamente, e os demais hospitais de Nightingale estão prontos para admitir pacientes se necessário", acrescentou.

Depois de forte chuvas, uma parte da estrutura do Hospital de Campanha de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, desabou na madrugada desta segunda-feira (2). O espaço foi erguido pelo Governo do Estado para o tratamento de vítimas do novo coronavírus.

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Montada na área externa do Hospital Universitário da Universidade Federal do Vale do São Francisco (HU-Univasf), área central do município, a unidade de saúde é administrada pelo Instituto Social das Medianeiras da Paz. Em nota enviada ao G1, a gestão comunicou que o hospital de campanha estava com três pacientes na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e nove na enfermaria, mas ninguém ficou ferido.

Ao LeiaJá, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) informou que, por causa das fortes chuvas, aconteceu o rompimento parcial da lona superior do hospital de campanha. “Importante ressaltar que os pacientes internados no setor de UTI foram transferidos para o HU, sem prejuízos ao tratamento. Já os pacientes internados nos leitos de enfermaria foram transferidos para o hospital municipal Monte Carmelo. As equipes de manutenção estão atuando no local desde as 4h da manhã, realizando os reparos necessários para a recuperação da estrutura, assim como revisão da parte elétrica e de equipamentos”, detalhou a SES-PE.

Diante do ocorrido, foram suspensas, temporariamente, regulações de pacientes, “via Central de Regulação Interestadual de Leitos, para os leitos Covid-19 no Hospital de Campanha”. De acordo com a SES-PE, ainda hoje os serviços de reparos deverão ser concluídos.

A Secretaria Estadual de Saúde informou, há pouco, que as chuvas continuam na região e, por isso, os pacientes serão mantidos nas unidades para as quais foram transferidos, até que os reparos sejam finalizados. Acompanhe, em tempo real, o movimento das chuvas em Petrolina, por meio da Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac).

Diante do ressurgimento do coronavírus que ameaça sobrecarregar os serviços de saúde, as autoridades britânicas decidiram, nesta segunda-feira (12), fechar bares em Liverpool e reativar três hospitais de campanha inaugurados na primavera europeia (outono no Brasil).

Com mais de 42.800 mortes e quase 618.000 casos positivos, o Reino Unido enfrenta uma nova onda de contágios, que agora afeta todo território e faixas etárias.

Determinado a evitar um confinamento geral, o governo conservador decretou restrições locais que agora afetam em torno de 25% da população britânica, especialmente no Norte.

Depois de liderar uma reunião de crise, o primeiro-ministro Boris Johnson apresentou aos parlamentares um novo sistema de alerta de três níveis - "médio", "alto" e "muito alto" -, supostamente para simplificar a atual colcha de retalhos de restrições para a Inglaterra. As outras nações são competentes para aplicar seu próprio dispositivo.

O primeiro nível corresponde a medidas válidas para toda Inglaterra: confraternizações limitadas a seis pessoas e fechamento às 22h, para bares e restaurantes. No "alto", em áreas atualmente sob restrições locais, reuniões entre diferentes famílias serão proibidas em ambientes fechados. Nas regiões com nível "muito alto", medidas adicionais serão aplicadas com o apoio das autoridades locais e, se necessário, do Exército.

Na região de Liverpool (quase 1,5 milhão de pessoas), no Noroeste, foi firmado um acordo para o fechamento de pubs, bares, academias e cassinos, enquanto as discussões estão em andamento com as autoridades eleitas de outras áreas do norte da Inglaterra.

"Sei como é difícil, mas não podemos deixar o serviço nacional de saúde na mão quando há vidas em risco", defendeu o primeiro-ministro conservador, diante da insatisfação de parte de seu campo político.

"Não é assim que queremos viver, mas é o caminho estreito que devemos traçar entre o dano socioeconômico de um confinamento total e o custo econômico de uma epidemia descontrolada", justificou.

Dúvidas

As autoridades de saúde alertaram para a situação preocupante dos hospitais. O número de pessoas hospitalizadas com Covid-19 na Inglaterra é agora maior do que quando o confinamento foi declarado no final de março.

Nas regiões mais afetadas, os serviços hospitalares que não são diretamente responsáveis pela epidemia começaram a ter seu funcionamento prejudicado.

Para ajudar o sistema de saúde a lidar com a situação, três dos grandes hospitais de campanha montados na primavera - e, desde então, paralisados - foram instruídos a "se mobilizar nas próximas semanas para estarem prontos para receber os pacientes, se necessário", anunciou o diretor médico do serviço de saúde da Inglaterra, Stephen Powis.

"Ainda não há tratamento, ainda não há vacina para a Covid-19. Infelizmente, isso significa que, à medida que as infecções aumentam, o número de mortos aumentará", alertou Powis.

As novas restrições foram recebidas com hostilidade por autoridades locais eleitas do Norte da Inglaterra, que consideram as medidas de apoio ao emprego implementadas pelo Executivo insuficientes e temem que seu equilíbrio financeiro seja prejudicado.

Preocupada com um efeito "catastrófico" sobre a vida noturna de medidas "injustas e sem lógica científica", a federação de bares e boates NTIA anunciou que quer contestá-las na Justiça.

Na sexta-feira, o governo anunciou novas medidas de assistência ao emprego destinadas a empresas que serão forçadas a permanecerem fechadas por causa das restrições de combate à pandemia.

Estas empresas receberão até 3.000 libras (cerca de 3.310 euros) por mês, e seus funcionários serão remunerados até dois terços de seu salário normal.

Na capital paulista, o único hospital de campanha que ainda estava em funcionamento foi desativado. A instalação provisória do Ibirapuera, em atividade desde o dia 1º de maio de 2020 na região sul de São Paulo, era especializada em casos de Covid-19. O remanescente era o aposentado Iray Fernandes, 70 anos, que teve alta no sábado (26) e foi o último paciente a ser tratado na unidade clínica temporária.

Na cerimônia de encerramento das atividades no último sábado (26), os 800 profissionais que atuaram no Hospital de Campanha do Ibirapuera foram homenageados pelas Forças de Segurança Pública paulistas e receberam medalhas com os dizeres "Você fez a diferença. Nossa força vem da união". Entre os homenageados estavam trabalhadores de áreas como Enfermagem, Fisioterapia, Farmácia, Assistência Social, Nutrição, Psicologia, Fonoaudiologia, além do apoio técnico e da recepção. O evento ainda lembrou das vítimas fatais e promoveu um encontro entre a primeira paciente que teve alta, a manicure Andreza Aparecida Silva Viana, 33 anos, e o aposentado Fernandes.

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Ao todo, o centro clínico provisório atendeu 3.189 pacientes e deu alta a 2.433. O balanço não informou o número exato de mortos ou transferidos para outras unidades hospitalares. De acordo com a superintendência do hospital de campanha, moradores de 106 cidades paulistas foram atendidos no local. Ainda segundo a administração, a estrutura começa a ser desmontada na próxima quarta-feira (30).

O idoso João Ferreira Viana, de 76 anos, se casou com companheira Teonila Alves, 76, após ele se recuperar da Covid-19 e receber alta na sexta-feira (18). A cerimônia ocorreu no próprio Hospital de Campanha em que o idoso esteve internado, na cidade de Boa Vista-RR.

João e Teonila vivem juntos há 50 anos. O idoso ficou 45 dias internado em tratamento contra o novo coronavírus.

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Segundo a Operação Acolhida, que administra a unidade de saúde, a cerimônia respeitou todos os protocolos de segurança necessários.

A noiva foi levada ao altar pelo general Manoel de Barros, coordenador da Acolhida. Já o noivo entrou acompanhado da médica do Ministério Público, Mariângela Nasário.

A segunda maior cidade do estado de São Paulo vai fechar o hospital de campanha montado para atender infectados pelo novo Coronavírus.

Em funcionamento desde o último mês de abril no município de Guarulhos, na região metropolitana da capital, o centro clínico temporário encerra as atividades no próximo dia 4 de setembro.

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De acordo com a prefeitura guarulhense, o ambiente provisório recebeu 828 internações nos últimos cinco meses. Ao todo, 86 pessoas morreram e 606 tiveram alta. Os demais 136 pacientes foram transferidos para outros centros de saúde.

Ainda segundo a administração municipal, Guarulhos registra 20,9 mil casos e 1.232 mortes acarretadas pelo vírus causador da Covid-19. Atualmente, as dependências do Hospital de Campanha de Guarulhos têm apenas dez pacientes internados.

Segundo a prefeitura, o custo da estrutura clínica provisória foi de R$ 30 milhões.

A Prefeitura do Recife registrou nesta quinta-feira (6), a menor quantidade de pacientes internados em leitos de UTI dos hospitais de campanha. São 133 pacientes que estão internados, 48 do Recife e 85 de outras cidades pernambucanas. No início de julho, os leitos de terapia intensiva tinham 189 pessoas em estado grave.

A prefeitura aponta que a redução do número de pacientes com síndrome respiratória aguda grave (srag) nas UTIs dos hospitais de campanha municipais e o baixo percentual de moradores do Recife são reflexo dos mais de 80 dias de tendência de queda nos indicadores da pandemia na capital pernambucana. Em julho, o Recife foi responsável por apenas 16% de todos os novos casos de Pernambuco. A cidade já chegou a ser responsável, em abril, por 54% dos casos do Estado.

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A prefeitura da cidade reforça ainda que o Recife foi a capital brasileira que proporcionalmente abriu mais leitos para pacientes com suspeita ou confirmação de covid-19. De acordo com levantamento feito pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), a capital pernambucana criou 1.155 leitos durante a pandemia, ficando atrás apenas da cidade de São Paulo, que abriu 1.791 leitos. 

Levando em conta o número de habitantes, o Recife criou, proporcionalmente, cinco vezes mais leitos para sua população, já que a capital pernambucana tem 1,6 milhão de habitantes e a capital paulista tem mais de 12,2 milhões de habitantes.

*Com informações da assessoria

Depois de 90 dias funcionando, o hospital de campanha Ricardo Brennand, instalado na Praça 9 de julho, no Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife (RMR), está sendo desativado. Segundo a prefeitura da cidade, a retirada da estrutura se dá por conta da estabilização dos casos de Covid-19 e a redução do número de pacientes.

"Durante todo o período de funcionamento, o espaço atendeu, aproximadamente, 200 pacientes, com mais de 90% de cura e apenas dois óbitos. Apesar da desativação do hospital de campanha, o Cabo possui outros espaços para atender qualquer cidadão que vier a ter complicações por causa da doença’’, informou o prefeito Lula Cabral.

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A Secretaria de Saúde do Cabo afirma que a cidade ainda conta com dez leitos clínicos de retaguarda no Hospital Mendo Sampaio, localizado na Charneca. "Apesar de ser regulado pelo Governo do Estado, o Hospital Metropolitano Sul Dom Helder Câmara, localizado na BR-101, em Ponte dos Carvalhos, também tem 40 leitos de UTI disponíveis aos cabenses", acrescentou a secretária Juliana Vieira.

O Hospital de Campanha Amaro Cabral, criado no Estádio do Gibão, em Ponte dos Carvalhos, continua funcionando como Centro de Testagem para Covid-19. O atendimento é de segunda à sexta-feira, das 7h às 21h.

*Com informações da assessoria

A última quinta-feira (25) vai ficar marcada na memória de pacientes e funcionários do Hospital de Campanha do Ibirapuera, na região sul de São Paulo. O centro de saúde montado no Complexo Desportivo Constâncio Vaz Guimarães para tratar casos de Covid-19 deu alta ao milésimo paciente curado da doença. A aposentada Terezinha de Jesus da Silva, 69 anos, foi festejada na saída da unidade clínica.

Internada desde o domingo (21), a idosa agora vai poder celebrar os 70 anos de vida em casa. Moradora do bairro do Butantã, na zona oeste da capital paulista, Dona Terezinha faz aniversário na próxima segunda-feira (29). Em discurso emocionado no momento da saída do hospital, a paciente agradeceu ao empenho de médicos e enfermeiros na recuperação. "Foi muito difícil, mas ficou mais fácil com a ajuda de Deus e de todos os profissionais, as pessoas aqui atendem muito bem, são pessoas maravilhosas. Estou em uma alegria muito grande, uma vitória alcançada", declarou em vídeo apresentado pelo governo paulista.

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Inaugurado em 1º de maio, o Hospital de Campanha do Ibirapuera tem 268 leitos e atende casos menos graves de Covid-19. Ao todo, 800 profissionais integram a equipe do centro clínico.

O Ministério da Saúde apontou que houve inconsistências durante a construção do hospital de campanha em Águas Lindas de Goiás. A estrutura, destinada a atender pacientes de covid-19, foi inaugurada pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo governador Ronaldo Caiado (DEM) nesta sexta-feira (5) com um mês de atraso.

O governo federal foi responsável pela construção. A gestão estadual, por sua vez, vai conduzir a operação da unidade e os atendimentos. O governo de Goiás informou que a unidade foi inaugurada agora porque a estrutura só foi transferida para a administração federal na semana passada.

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O Ministério da Infraestrutura, responsável pela montagem da estrutura, apontou entraves técnicos e trocas na pasta da Saúde como motivos. Desde que o hospital começou a ser construído, dois ministros da Saúde deixaram o governo. Coube a pasta transferir a estrutura para o governo estadual. O tempo entre a conclusão da obra e a transferência para o Estado de Goiás foi apontado como atraso pelas autoridades.

"O Ministério da Saúde esclarece ainda que houve algumas inconsistências por parte da construtora ao montar o Hospital de Campanha de Águas Lindas (GO). Essas inconsistências foram corrigidas no dia 21/05. No dia 22/05 foi assinado o termo de cooperação técnica com o governo de Goiás. O Hospital de Campanha de Águas Lindas foi entregue à Secretaria Estadual de Saúde de Goiás no dia 25/05", informou a nota do Ministério da Saúde enviada ao Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado).

A pasta pontuou que foi responsável pelo pagamento da construção da estrutura montada, além do fornecimento de oxigênio e suplementar de energia elétrica por geradores. Questionado sobre se houve prejuízos aos pacientes devido ao atraso, o ministério reforçou que o funcionamento da unidade cabe ao governo de Goiás.

O hospital de campanha inaugurado nesta sexta-feira (5) pelo presidente Jair Bolsonaro em Águas Lindas de Goiás foi entregue com um mês de atraso. Destinado a atender pacientes da Covid-19 de Goiás e do Distrito Federal, a estrutura até ficou pronta no final de abril, mas só receberá pacientes a partir de hoje.

O governo federal foi responsável pela construção. A administração estadual, por sua vez, ficará com a operação da unidade, instalação de equipamentos e atendimento a pacientes. A administração do governador Ronaldo Caiado (DEM), aliado de Bolsonaro e anfitrião da cerimônia de inauguração, alega que o atraso ocorreu porque a União só transferiu a gestão do hospital ao governo de Goiás na semana passada.

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O hospital de campanha em Águas Linda é o primeiro montado pelo governo federal para atender exclusivamente pacientes de covid-19.

A capacidade é para 200 leitos. Inicialmente, porém, serão utilizados 60, sendo 40 leitos de enfermaria e 120 leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). A quantidade de leitos pode aumentar conforme a demanda, de acordo com as autoridades locais.

A instalação foi calculada em R$ 10 milhões com recursos federais. A administração estadual prevê gastar R$ 30,7 milhões por seis meses para manter a estrutura funcionando com equipamentos e profissionais.

Em resposta ao Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a assessoria do governo de Goiás afirmou que o atraso ocorreu porque o governo federal só entregou a estrutura pronta para a administração estadual na semana passada, quando os equipamentos começaram a ser disponibilizados. Até então, os pacientes que precisaram de internação foram direcionados para Brasília, Goiânia ou para o hospital de campanha de Luziânia (GO).

A prefeitura de Águas Lindas havia manifestado preocupação com o atraso. A cidade registrou 269 casos do novo coronavírus até quinta-feira, 4.

Nesta sexta, o número de óbitos chegou a sete. Após a cerimônia de inauguração e com elogios a Bolsonaro, porém, o prefeito Hildo do Candango (PTB) minimizou o atraso. Ele afirmou que a "burocracia" impactou na programação e que não houve prejuízo a pacientes.

O Ministério da Saúde e o Ministério da Infraestrutura foram questionados pela reportagem sobre a situação, mas ainda não se manifestaram.

Um grupo de cinco deputados estaduais de São Paulo invadiu, na tarde da quinta-feira (5), o Hospital de Campanha do Anhembi, na zona norte da cidade, sob o argumento de fazer uma vistoria no local, que recebe pacientes de baixa e média complexidade infectados pelo coronavírus. Em nota, a Prefeitura informou que "reitera total repúdio a atitudes violentas e ações deliberadas para tentar enganar a opinião pública".

As supostas irregularidades que o grupo iria denunciar estavam ligadas à subutilização do espaço, que tem capacidade para até 1.800 pacientes e atende, no momento, 407 pessoas.

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A entrada do grupo foi feita mediante empurrões e gritos entre os parlamentares, seus assessores e funcionários do hospital. Os deputados postaram essas cenas em suas redes sociais.

Para a Prefeitura, o deputados agiram "de maneira desrespeitosa, agredindo pacientes e funcionários verbal e moralmente, colocando em risco a própria saúde porque inicialmente não estavam usando EPI e a própria vida dos cidadãos que estão internados e em tratamento na unidade".

Ao jornal O Estado de S. Paulo, um dos deputados, o Coronel Telhada (PP), questionou o fato de que havia leitos ociosos. "Como eles estão falando que vão ter de transferir pacientes para o interior, se tem leitos aqui?"

Telhada, na pergunta, confundia leitos de enfermaria, como os que existem no hospital, com leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), que são mais escassos porque precisam de equipamentos mais complexos, como respiradores e máquinas para hemodiálise.

O hospital de campanha não tem leitos de UTI, mas possui alguns desses equipamentos para a estabilização de pacientes caso apresentem piora de saúde. Questionado sobre isso, respondeu: "É só montar a UTI ali."

Com informações imprecisas como esta, os deputados que invadiram o hospital fizeram lives em suas redes sociais, filmando a si mesmos enquanto caminhavam pelo local.

Telhada nega que tenha invadido o espaço. "Liguei para secretário (da Saúde) Edson Aparecido", disse.

Segundo Telhada, funcionários e o próprio secretário tentaram pedir para os deputados agendarem um horário, mas o deputado disse que não queria esperar.

O acesso ao hospital só é feito mediante o uso de uma série de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), para evitar que pessoas de fora possam se infectar também. Além do risco à própria saúde, as pessoas de fora, caso contaminadas, podem transmitir o vírus para outras pessoas, inclusive para gente do grupo de risco, que pode morrer.

Telhada citou ainda os valores pagos com seguranças e para a hospedagem de médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e psicólogos que trabalham no local, que superaria R$ 18 milhões, porém sem afirmar que o valor é irregular.

Também citou que uma das empresas que administra o hospital, o Iabas, está envolvida em irregularidades no Rio de Janeiro, sem também apontar nenhuma suspeita concreta sobre o contrato com a Prefeitura.

O deputado, entretanto, reconheceu que os pacientes relataram que estão sendo bem tratados pela equipe do hospital. "Preciso ser justo, também", disse.

Os políticos que promoveram a invasão são: Adriana Borgo (Pros), Marcio Nakashima (PDT), Leticia Aguiar (PSL) e Sargento Neri (Avante), além de Telhada.

Eles formaram um grupo na Assembleia Legislativa chamado "PDO", de Parlamentares em Defesa do Orçamento, com o argumento de verificar gastos públicos durante a pandemia. O grupo faz oposição ao governador João Doria (PSDB).

Violência

"Além da invasão e das atitudes violentas, os parlamentares filmaram as alas do Hospital Municipal de Campanha do Anhembi que ainda não foram ativadas, mas que estão prontas para serem colocadas em funcionamento caso seja necessário", disse a Prefeitura, por nota. "E também gravaram pacientes sem autorização prévia, muitos dos quais estavam sendo higienizados em seus leitos."

A Prefeitura afirma que mais de 2.800 pacientes já foram atendidos no local. A gestão Bruno Covas (PSDB) publica relatório diário da ocupação dos hospitais, e já permitiu o acesso do local à imprensa. O jornal O Estado de S, Paulo esteve lá no fim de abril.

"A Prefeitura de São Paulo reitera total repúdio a atitudes violentas e ações deliberadas para tentar enganar a opinião pública", finaliza a nota.

Depois de muito atraso, o Hospital de Campanha de São Gonçalo começa a receber nesta quinta-feira (28) pacientes com Covid-19. Ele tem capacidade prevista para 200 leitos, sendo 80 de terapia intensiva (UTI), mas foi inaugurado com apenas dez leitos, segundo a Secretaria Estadual de Saúde.

Localizado no Clube Mauá, é o quarto hospital de campanha estadual. Antes dele, foram abertas as unidades da Lagoa-Barra, Parque dos Atletas e Maracanã.

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Esta será a quarta unidade aberta pela Secretaria de Estado de Saúde para auxiliar no combate à pandemia. Além desta, outras três foram entregues: Maracanã, Lagoa-Barra e Parque dos Atletas.

A Organização Social Iabas foi a responsável por montar a estrutura e vai gerir o hospital. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, o hospital de Nova Iguaçu deve ser inaugurado amanhã (29).

As próximas inaugurações devem ocorrer em junho: Duque de Caxias (1º), Nova Friburgo (7), Campos dos Goytacazes (12) e Casimiro de Abreu (18).

Os contratos de instalação de hospitais de campanha estão sendo investigados pela Polícia Federal, por suspeitas de fraudes.

O ex-subsecretário de Saúde, Gabriell Neves, foi preso há alguns dias. Nesta semana, policiais federais cumpriram mandados de busca na casa do governador fluminense, Wilson Witzel, que nega qualquer participação em esquema fraudulento.

Nesta quinta-feira (14), a Universidade Guarulhos (UNG), através do curso de Gastronomia, vai distribuir 150 kits lanches para profissionais da saúde do Hospital de Campanha, localizado no Parque Cecap, em Guarulhos. O local realiza a triagem para o atendimento de pessoas com suspeita de Covid-19 tanto no sistema drive thru, com capacidade para atender até seis carros, quanto de pedestres.

Segundo a coordenadora do curso de Gastronomia da UNG, Deborah Aparecida Dugaich Sisti, em um momento de grande tensão a hora da refeição, mesmo que seja rápida, deve ser prazerosa. "Para nós da Gastronomia alimentar é uma forma de amor, e os profissionais da saúde merecem nosso carinho e respeito", disse.

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Os lanches naturais foram feitos com pasta de queijo branco e tomate seco, que serão acompanhados com achocolatado e bombons. Iniciativa faz parte de uma série de ações que a UNG está desenvolvendo no auxílio ao combate da pandemia.

 

*da Assessoria de Comunicação

Um curto-circuito no recém-inaugurado hospital de campanha dentro do estádio do Maracanã, na zona norte do Rio de Janeiro, causou na manhã deste sábado, 9, um princípio de incêndio que foi controlado por uma equipe de brigadistas, não causando dano na estrutura ou equipamentos. A unidade começa nesta data, à noite, a receber os primeiros pacientes.

O Hospital de Campanha do Maracanã recebeu na sexta-feira, 8, a visita do ministro da Saúde, Nelson Teich, em sua primeira ida à cidade como ministro, onde se encontrou com o governador do Estado, Wilson Witzel, e prefeito do Rio, Marcelo Crivella.

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A unidade foi construída em 38 dias e tem por objetivo receber casos graves de contaminação por covid-19.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), a partir da noite deste sábado, 170 leitos estarão disponíveis no hospital do Maracanã, sendo 50 Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) e 120 de enfermaria, de um total de 400 planejados, que ainda serão entregues.

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