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O presidente da Indonésia, Joko Widodo, se tornou nesta quarta-feira (13) a primeira pessoa do país a receber a vacina contra o coronavírus Sars-CoV-2. O político foi imunizado com uma dose da CoronaVac, desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac.

Widodo, que é mais conhecido como "Jokowi", foi vacinado na capital Jacarta junto com seu ministro da Saúde e outros altos funcionários, além de empresários e líderes religiosos.

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Depois de receber a dose da vacina, que foi transmitida ao vivo pela televisão, o presidente disse rindo que "não sentiu nada".

"A vacinação é importante para quebrar a cadeia de contaminações e proteger a saúde de todos nós, além de dar segurança para todos os indonésios. Isso também ajudará a acelerar a recuperação econômica", disse Widodo a repórteres.

Segundo os testes realizados no país asiático, a Indonésia revelou que a CoronaVac possui eficácia de 65,3%, número maior do que a registrada no Brasil (50,38%). Já em dezembro, a Turquia informou que a vacina da Sinovac tem 91,25% de eficácia na prevenção da Covid-19.

Em seu programa de vacinação, a Indonésia seguirá um caminho diferente dos outros países. Em vez de imunizar primeiros os idosos, começará pelos cidadãos com idades entre 18 e 59 anos, dando início pelos trabalhadores da área da saúde e depois para funcionários públicos.

Amin Soebandrio, consultor do governo, afirmou à "BBC" que o objetivo é vacinar as pessoas que "podem espalhar o vírus".

A nação so sudeste asiático, que tem quase 270 milhões de habitantes, assinou acordos para obter por volta de 300 milhões de doses de vacinas de uma série de empresas farmacêuticas, incluindo AstraZeneca, Pfizer e fornecedoras chinesas, como a Sinopharm.

A Indonésia já relatou quase 850 mil casos de Covid-19 e 24,6 mil mortes, mas as baixas taxas de testes para doença podem indicar que o impacto do novo coronavírus pode ser maior do que os números sugerem. 

Da Ansa

Os investigadores indonésios esperam encontrar, nesta quarta-feira (13), a segunda caixa-preta do Boeing que caiu no mar na costa de Jacarta com 62 pessoas a bordo no último sábado.

Os mergulhadores recuperaram a primeira caixa-preta, que registra os parâmetros de voo (FDR), na terça (12) e agora se concentram na busca pelas gravações das conversas da cabine.

Essas gravações podem fornecer informações cruciais para entender por que o Boeing 737-500 da Sriwijaya Air despencou em menos de um minuto para desaparecer no mar de Java no sábado.

"As investigações continuam e esperamos um bom resultado", disse Rasman MS, chefe dos serviços de socorro.

As caixas-pretas, que registram velocidade, altitude e direção da aeronave, ajudam a determinar as causas dos acidentes em 90% dos casos, segundo especialistas em aviação.

As autoridades indonésias ainda não forneceram hipóteses sobre as causas da queda da aeronave de 26 anos.

A agência norte-americana responsável pela segurança nos transportes (NTSB) anunciou no Twitter o envio de investigadores a Jacarta, juntamente com representantes da Boeing, da GE Aviation - fabricante dos motores do avião-, e da Autoridade americana da Aviação (FAA).

Mais de 3.000 pessoas participam das buscas no mar, auxiliadas por barcos, helicópteros e um robô subaquático.

"Esta operação não acabou", disse o comandante-chefe das forças indonésias, Hadi Tjahjanto, na noite de terça-feira. "Continuaremos procurando as vítimas e todas as partes restantes da fuselagem".

- Desinformação -

Até o momento, quatro vítimas foram identificadas graças às impressões digitais, incluindo um piloto de 38 anos que não estava de serviço.

Cinquenta passageiros, incluindo 10 menores, e 12 tripulantes, viajavam no avião com destino a Pontianak, cidade na parte indonésia da ilha de Bornéu.

As autoridades pediram aos parentes das vítimas que fornecessem amostras de DNA para ajudar na identificação dos restos mortais.

A tripulação não emitiu sinais de socorro antes do acidente e o avião provavelmente estava inteiro quando atingiu a água, disseram as autoridades após estudar os primeiros elementos disponíveis.

A investigação das causas do acidente pode levar meses, mas um relatório preliminar é esperado dentro de um mês.

O desastre aéreo provocou informações falsas na internet, principalmente com a publicação de um bebê supostamente resgatado, mas que se trata na realidade de uma criança salva em 2018 de um acidente de barco.

É o primeiro acidente fatal desde o início das atividades, em 2013, da Sriwijaya Air, uma empresa que voa entre o arquipélago da Indonésia e o Sudeste Asiático.

Mas o setor de transporte aéreo da Indonésia viu várias tragédias nos últimos anos e muitas companhias aéreas do país estavam proibidas de voar na Europa até 2018.

Em outubro de 2018, 189 pessoas morreram na queda de um Boeing 737 MAX operado pela Lion Air que caiu no mar de Java, 12 minutos após decolar de Jacarta. O avião de Sriwijaya não pertence à polêmica nova geração do Boeing 737 MAX, sendo um "clássico" Boeing 737.

As autoridades da Indonésia recuperaram nesta terça-feira (12) uma das duas caixas-pretas do avião que caiu no último fim de semana com 62 pessoas a bordo.

Segundo o ministro dos Transportes do país asiático, Budi Karya Sumadi, trata-se do gravador de dados de voo do Boeing 737-500 da companhia aérea Sriwijaya Air.

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A outra caixa-preta registra as conversas na cabine de pilotos e ainda não foi retirada do Mar de Java, local da tragédia. A análise dos equipamentos é crucial para determinar as causas do acidente, que ocorreu no último sábado (9), logo após o avião ter decolado do Aeroporto de Jacarta.

De acordo com informações de radar, a aeronave despencou 10 mil pés de altitude (3 mil metros) em menos de um minuto. Todas as pessoas a bordo morreram. 

Da Ansa

A Indonésia aprovou na manhã desta segunda-feira (11) o uso emergencial da Coronavac, vacina contra Covid-19 desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac que, no Brasil, contou com a parceria do Instituto Butantan. O órgão regulador indonésio relatou taxa de eficácia de 65,3% após testes próprios, inferior à eficácia de 78% informada pela instituição brasileira ligada ao governo paulista na semana passada.

A imunização na Indonésia está marcada para começar já nesta semana. O presidente Joko Widodo deve ser o primeiro cidadão a receber a dose da Coronavac no país. "Por que o presidente é o primeiro? Não para se colocar na frente, mas para que todos acreditem que a vacina é segura e lícita", escreveu Widodo em seu Twitter na última quinta-feira.

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A vacina contra o novo coronavírus da Sinovac passou por testes clínicos de fase três em Brasil, Indonésia e Turquia - país que, por sua vez, anunciou eficácia de 91,25%.

Brasil

A Coronavac ainda aguarda autorização da Anvisa para uso emergencial no País. De acordo com o órgão regulador brasileiro, o Instituto Butantan não entregou toda a documentação necessária para os trâmites legais. Em entrevista à CNN Brasil na noite deste domingo, 10, o secretário de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, disse que vai analisar as pendências com a Anvisa ainda na manhã desta segunda.

Epidemiologistas e microbiologistas têm pedido à equipe da Coronavac no Brasil a disponibilização dos estudos completos do imunizante, ainda não divulgados. Como explicou ao Estadão/Broadcast o infectologista Esper Kallas, professor da Faculdade de Medicina da USP e coordenador do centro da pesquisa da Coronavac no Hospital das Clínicas, a taxa de eficácia de 78% informada na última quinta-feira é somente um recorte do estudo da vacina e não corresponde ao índice geral de eficácia, que deve ficar abaixo dos 78% informados.

Dois deslizamentos de terra causaram pelo menos onze mortos e muitos desaparecidos na ilha de Java, na Indonésia, anunciaram autoridades neste domingo (10). Fortes chuvas causaram um deslizamento na noite de sábado (9) na cidade de Sumedang, 150 km a leste da capital Jacarta.

Muitos residentes e uma equipe de resgate que ajudava as vítimas foram soterrados por um segundo deslizamento de terra na localidade, disse Seni Wulandari, porta-voz da agência de serviços de resgate de Bandung.

"Ainda estamos tentando saber quantos desapareceram depois do segundo deslizamento, já que foram muitos que vieram ajudar depois da primeira avalanche", acrescentou.

No momento, onze pessoas foram confirmadas como mortas, incluindo um menino de seis anos. Há pelo menos um sobrevivente, que está gravemente ferido, segundo a porta-voz.

As duas caixas-pretas do Boeing que caiu no sábado (9) no mar na costa de Jacarta com 62 pessoas a bordo foram localizadas neste domingo (10), anunciaram as autoridades indonésias, e podem ser essenciais para ajudar os especialistas a determinar as causas do acidente.

Horas antes, equipes de mergulhadores encontraram partes de corpos, destroços da fuselagem da aeronave e roupas na costa da capital indonésia.

"Localizamos as caixas-pretas, as duas", anunciou Soerjanto Tjahjanto, chefe do comitê de segurança dos transportes, que faz parte do ministério dos Transportes. "Os mergulhadores vão começar a procurá-las e espero que não demore muito para que as encontrem".

O avião da companhia aérea indonésia Sriwijaya Air que voava entre Jacarta e Pontianak, na parte indonésia da ilha de Bornéu, perdeu contato com os controladores de tráfego aéreo no sábado, pouco depois das 14h40 (4h40 de Brasília), cerca de quatro minutos depois de decolar.

No momento, as autoridades não forneceram detalhes sobre as possíveis causas do ocorrido.

"Esta manhã recebemos duas malas, uma com os pertences dos passageiros e a outra com partes de corpos", declarou o porta-voz da polícia de Jacarta, Yusri Yunus, à Metro TV. A polícia "está trabalhando para identificá-los", disse.

O presidente da Indonésia, Joko Widodo, expressou "profundas condolências" e exortou os cidadãos a "orar juntos para que as vítimas sejam encontradas".

- Socorristas e Exército-

Os primeiros destroços encontrados foram levados para o principal porto de Jacarta, incluindo um pneu do avião e um short rosa infantil, confirmou um jornalista da AFP.

Centenas de membros dos serviços de resgate, da Marinha e 10 navios de guerra participam das buscas.

Mergulhadores colocaram faróis laranja em pelo menos três locais e sonares são usados para localizar a fuselagem, de acordo com um jornalista da AFP no local.

O avião, que partiu do Aeroporto Internacional de Jacarta Soekarno-Hata, desapareceu dos radares logo após a decolagem, enquanto sobrevoava o mar de Java, perto de ilhas turísticas.

Cinquenta passageiros, incluindo 10 crianças, e 12 membros da tripulação estavam a bordo. Todos eles são indonésios, segundo as autoridades.

As famílias dos passageiros, muito angustiadas, ainda aguardam notícias.

"Tenho quatro membros da minha família no avião: minha esposa e meus três filhos", declarou Yaman Zai, que os esperava no aeroporto de Pontianak, chorando.

"Minha esposa me mandou uma foto do bebê hoje... Como posso não ficar com o coração partido?", disse ele à AFP no sábado.

- Queda brutal-

De acordo com dados do site FlightRadar24, a aeronave atingiu uma altitude de quase 11.000 pés (3.350 metros) antes de cair para 250 pés. Ela então perdeu contato com a torre de controle.

"O voo SJ182 da Sriwijaya Air perdeu mais de 10.000 pés em menos de quatro minutos após sua decolagem de Jacarta", informa o site especializado em aviação em sua conta oficial no Twitter.

O ministro dos Transportes, Budi Karya Sumadi, disse que a aeronave pareceu se desviar de sua rota pouco antes de desaparecer.

Condições meteorológicas ruins, um erro de pilotagem ou problemas técnicos são os possíveis fatores neste acidente, segundo Gerry Soejatman, analista em aviação em Jacarta.

Pescadores que estavam próximos ao local, citados pela CNN Indonesia e outros veículos locais, disseram que ouviram ao menos uma explosão no momento do acidente. As autoridades não confirmaram.

Em outubro de 2018, 189 pessoas morreram quando um Boeing 737 MAX caiu no mar de Java, 12 minutos após a decolagem.

Este acidente e outro envolvendo o mesmo modelo na Etiópia, foram atribuídos a defeitos técnicos e a fabricante foi condenada esta semana a pagar multa de 2,5 bilhões de dólares por ter enganado as autoridades no processo de aprovação deste modelo.

Os 737 MAXs ficaram sem voar por 20 meses após esses dois acidentes que deixaram 346 mortos, antes de serem novamente autorizados a operar em alguns países no final de 2020.

O setor de aviação civil na Indonésia passou por várias tragédias nos últimos anos, e muitas companhias aéreas indonésias foram proibidas de operar na Europa e nos Estados Unidos no passado.

Em 2014, um avião da AirAsia conectando a cidade indonésia de Surabaya a Singapura caiu com 162 passageiros a bordo. Os investigadores concluíram que houve erro humano e problemas técnicos.

As autoridades indonésias temem que um Boeing 737-500 da companhia aérea local Sriwijaya Air, com 62 pessoas a bordo e com o qual o contato foi perdido após sua decolagem neste sábado (9) de Jacarta, tenha caído no mar.

"Enviamos nossas equipes, assim como embarcações, para a área onde há suspeita de queda do avião após perder contato" com a torre de controle, disse Bambang Suryo Aji, chefe da Agência Nacional de Busca e Resgate.

Havia 50 passageiros no avião, incluindo 10 crianças, e 12 tripulantes, de acordo com o ministério dos Transportes.

O local para onde as equipes de resgate foram enviadas fica perto de algumas ilhas turísticas, na costa da capital indonésia.

O contato com o avião, que realizava o trajeto entre Jacarta e Pontianak (na parte indonésia da ilha de Bornéu), foi perdido logo após sua decolagem, neste sábado, às 14h40 (4h40 de Brasília).

O voo doméstico que sai do aeroporto internacional Jacarta Soekarno-Hata normalmente leva 90 minutos para chegar a Pontianak. Mas o avião em questão desapareceu do radar logo após a decolagem sobre o mar de Java.

De acordo com dados do site FlightRadar24, a aeronave atingiu uma altitude de quase 11.000 pés (3.350 metros) antes de cair para 250 pés. Ela então perdeu contato com a torre de controle.

"O voo SJ182 da Sriwijaya Air perdeu mais de 10.000 pés em menos de quatro minutos após sua decolagem de Jacarta", informa o site especializado em aviação em sua conta oficial no Twitter.

Pescadores entrevistados pela televisão Kompas disseram ter encontrado destroços na área das 1.000 ilhas perto da capital, mas não há informações oficiais sobre sua origem.

A companhia aérea de baixo custo disse que está investigando o incidente, assim como os serviços de resgate.

Em outubro de 2018, 189 pessoas morreram quando um Boeing 737 MAX caiu no mar de Java, 12 minutos após a decolagem.

Este acidente e outro envolvendo o mesmo modelo na Etiópia, foram atribuídos a defeitos técnicos e a fabricante foi condenada esta semana a pagar multa de 2,5 bilhões de dólares por ter enganado as autoridades no processo de aprovação deste modelo.

Os 737 MAXs ficaram sem voar por 20 meses após esses dois acidentes que deixaram 346 mortos, antes de serem novamente autorizados a operar em alguns países no final de 2020.

O setor de aviação civil na Indonésia passou por várias tragédias nos últimos anos, e muitas companhias aéreas indonésias foram proibidas de operar na Europa e nos Estados Unidos no passado.

Em 2014, um avião da AirAsia conectando a cidade indonésia de Surabaya a Singapura caiu com 162 passageiros a bordo. Os investigadores concluíram que houve erro humano e problemas técnicos.

O presidente Joko Widodo anunciou nesta quarta-feira (16) que será o primeiro indonésio a receber a vacina contra a Covid-19, durante uma campanha que será gratuita para todos.

"Anuncio hoje que a vacina contra a Covid-19 será gratuita para todos os cidadãos. E que eu serei o primeiro a recebê-la", escreveu o presidente em sua conta do Twitter.

Assim, "não haverá nenhum motivo para que as pessoas não se vacinem ou duvidem da segurança", acrescentou. A presidência não informou qual vacina o chefe de Estado usaria e quando começaria a campanha de vacinação.

A Indonésia recebeu promessas de entrega acumuladas em mais de 350 milhõe de doses, segundo o Global Health Innovation Center da universidade americana Duke. É insuficiente para proporcionar duas doses à sua população de cerca de 270 milhões de habitantes.

O país é o mais afetado do sudeste asiático pelo vírus com cerca de 630.000 casos e mais de 19.000 mortes devidas à Covid-19. No entanto, a magnitude da epidemia no arquipélago deve ser muito maior, já que os índices de teste por habitantes são baixos.

A Indonésia resolveu punir aqueles que não aderirem ao uso de máscaras nas ruas de um jeito diferente. As autoridades locais puniram oito pessoas, flagradas sem o item obrigatório, a cavar sepulturas para vítimas da Covid-19 no país. O caso aconteceu na província de Java Oriental, que tem registrado um aumento no número de infectados. 

O chefe do distrito de Cerme, Suyono, disse que puniu os residentes, que fazem parte de um movimento antimáscaras, por não usarem a proteção em locais públicos, assim infringindo uma lei nacional, sancionada em abril deste ano. “Existem apenas três coveiros disponíveis no momento, então achei melhor colocar essas pessoas para trabalhar com eles”, disse Suyono, afirmando que as autoridades locais garantiram que os "criminosos" não participaram dos enterros. 

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Assim, duas pessoas trabalharam em cada túmulo, sendo uma cavando a sepultura, e outra colocando tábuas de madeira dentro do buraco para apoiar o cadáver. Em julho, uma pesquisa constatou que apenas 30% das pessoas na província utilizavam a máscara nas ruas. Quem é flagrado violando a lei pode pagar multa ou ser, como neste caso, obrigado a prestar serviços comunitários.

Pesquisadores do Instituto Indonésio de Ciências (LIPI) decobriram um novo tipo de ‘barata do mar’ gigante (Bathynomus giganteus). O novo espécime foi encontrado no Estreito de Sunda e ao sul da ilha de Java, a uma profundidade entre 957 e 1.259 metros abaixo do nível do mar.

A descoberta desse novo tipo de crustáceo foi publicada na revista ZooKeys, no último dia 8 de julho e é considerada uma conquista científica importante. "A descoberta de novas espécies é uma grande conquista de um taxonomista, especialmente espécies espetaculares em termos de tamanho e até do ecossistema em que as espécies foram encontradas", explicou o Chefe Interino da Divisão de Zoologia do Centro de Pesquisa Biológica do LIPI, Cahyo Rahmadi.

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A escolha do termo gigante como nome de tipo refere-se ao tamanho do corpo, que pode atingir tamanhos acima de 15 centímetros na idade adulta. "Seu tamanho é realmente muito grande e ocupa a segunda maior posição do gênero Bathynomus", explicou a pesquisadora do Centro de Pesquisa em Biologia do LIPI, Conni Margaretha Sidabalok.

Conni explicou que estudos anteriores descobriram cinco tipos de Bathynomus na categoria de super gigante no Oceano Índico e no Pacífico. "A descoberta do primeiro Bathynomus do fundo do mar na Indonésia é muito importante para a pesquisa taxonômica em crustáceos do fundo do mar, dada a escassez de pesquisas semelhantes na Indonésia", disse Conni.

Morfologia do novo Bathynomus

O novo Bathynomus gigante tem um corpo plano e duro, embora não tenha uma carapaça ou casca dura que proteja os órgãos internos do corpo dos crustáceos. Seus olhos são grandes, planos e têm uma distância suficientemente grande entre os dois. Os órgãos da cabeça são um par de antenas longas, um par de antenas curtas no final da cabeça e a boca e os membros modificados para talheres no segmento inferior da cabeça. Bathynomus tem sete pares de pernas e cinco pares de nadadeiras.

Com informações do Instituto Indonésio de Ciências

Com o marido desempregado devido à pandemia, a última coisa que Juarsih queria era ter filho, mas ficou grávida no meio da crise de saúde, como muitas indonésias, e o país se prepara para um "baby boom".

A agência de planejamento familiar na Indonésia --o quarto país mais populoso do mundo-- espera 400.000 nascimentos adicionais devido às medidas de confinamento que restringiram o acesso aos métodos contraceptivos.

Juarsih, uma indonésia de 41 anos, deixou de usar seus contraceptivos quando os hospitais entraram em colapo pelos pacientes com coronavírus e quando as clínicas fecharam ou reduziram seus horários.

Mãe de dois adolescentes, agora tem medo de fazer um teste de gravidez em um hospital em Bandung, na ilha de Java.

"Me surpreendi muito quando me dei conta de que estava grávida", diz ela. "Comecei a me sentir feliz mais tarde, mas sempre há um sentimento de tristeza (...) porque chega em um momento difícil".

O uso de contraceptivos "caiu drasticamente" desde o início da epidemia no arquipélago, em março, disse à AFP Hasto Wardoyo, chefe do serviço de planejamento familiar da Indonésia (BKKBN).

Os funcionários de saúde também temem o aumento dos abortos ou da mortalidade materna.

"Também estamos preocupados (com o risco) de desnutrição, já que nem todas as famílias podem se dar ao luxo de alimentar bem as crianças", disse.

- Campanha em massa -

Com o acesso aos hospitais cada vez mais difícil, as autoridades tiveram que buscar soluções para promover o controle da natalidade.

As equipes médicas recorreram às aldeias para alertar que este não é o momento adequado para trazer um bebê ao mundo.

"Podem fazer sexo. Podem se casar. Mas não fiquem grávidas", diziam os médicos em alto-falantes. "Papais, se controlem, nada de sexo sem contraceptivos".

A Indonésia implementou uma política de planejamento familiar na ditadura do general Suharto, há cerca de 50 anos, o que reduziu em grande quantidade a taxa de fertilidade.

Os preservativos continuam sendo pouco populares na Indonésia e 98% dos usuários de contraceptivos são mulheres, através de injeções hormonais ou pílulas anticoncepcionais.

Há ainda o agravante de muitos indonésios temerem ser infectados com COVID-19 ao irem ao hospital.

Segundo as estatísticas oficiais, há mais de 57.000 pessoas infectadas com o coronavírus e quase 3.000 mortes na Indonésia, embora os números sejam considerados muito subestimados devido a um número limitado de testes realizados.

A Federação Internacional de Basquete (Fiba) anunciou nesta segunda-feira (11) as datas para a próxima edição do Mundial Masculino, que será realizada em 2023 em três sedes: Indonésia, Japão e Filipinas. Após aprovação dos países-sede e de seu Conselho Central, a entidade divulgou o cronograma de sua principal competição, que ocorrerá de 25 de agosto a 10 de setembro, além de anunciar o lançamento do site oficial do evento, que atualizará os principais acontecimentos da organização.

O Mundial de 2023 será o primeiro da Fiba na história com sede compartilhada. Os três países dividirão os jogos da primeira fase, enquanto que a fase final será realizada em Manila, capital das Filipinas.

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Assim como aconteceu no ano passado na China, o Mundial de 2023 contará com a participação de 32 seleções. O processo qualificatório incluirá seis janelas de jogos dentro de um período de 15 meses, a começar em novembro de 2021 e terminando em fevereiro de 2023.

Alguns confrontos que valem como eliminatórios para o Mundial já foram realizadas no início deste ano como os Pré-Qualificatórios Europeus, que darão quatro vagas ao torneio final continental. Seguindo o mesmo modelo, haverá um Pré-Qualificatório das Américas no final deste ano, que dará quatro vagas às Eliminatórias.

A última edição do Mundial viu a Espanha ser campeã ao bater a Argentina na grande decisão. Os Estados Unidos, que sempre chegam como favoritos, realizaram a pior campanha de sua história, amargando um sétimo lugar. O Brasil terminou na 13.ª colocação e garantiu vaga no Pré-Olímpico Mundial, que acontecerá em junho do próximo ano.

Os indonésios nunca tomaram tanto sol. Em um país devoto à pele clara, a população aproveita os raios do sol e até se bronzeia na esperança de evitar o novo coronavírus.

O interesse por uma prática associada a estrangeiros que visitam Bali decorre de alegações infundadas feitas nas redes sociais de que a luz solar (e a vitamina D que ela fornece) pode retardar ou matar o novo coronavírus.

Uma esperança que ganhou força na semana passada, quando uma autoridade americana afirmou que, de acordo com uma nova pesquisa, a luz solar destrói rapidamente o vírus. O estudo ainda não foi avaliado de forma independente, mas o presidente Donald Trump o citou com entusiasmo durante uma conferência de imprensa.

"Antes, eu evitava o sol porque não queria me bronzear", diz Theresia Rikke Astria, uma dona de casa de 27 anos de Yogyakarta, capital cultural da Indonésia. "Mas espero que fortaleça meu sistema imunológico".

Os médicos duvidam disso, embora reconheçam que uma exposição solar de 15 minutos pela manhã pode ser benéfica.

"Expor o corpo à luz solar direta é bom para obter vitamina D, não para prevenir diretamente a doença", diz o médico Dirga Sakti Rambe, do Hospital OMNI Pulomas de Jacarta.

A vitamina D que pode ser adquirida por meio do consumo de peixes, ovos e leite e na exposição ao sol é importante para o sistema imunológico, explica, mas "o banho de sol não mata o vírus que causa a Covid-19".

Não será devido à falta de sol neste arquipélago tropical de 5.000 km localizado no sudeste asiático. Esse súbito interesse em sair ao ar livre levou o governo indonésio a alertar sobre os perigos do câncer de pele e a recomendar proteção solar.

Um aviso incomum no país onde os anúncios de produtos de beleza elogiam a pele clara. Em toda a Ásia, a pele clara tem sido associada à classe social alta, e os produtos para clareamento da pele são vendidos como pão quente.

Embora o banho de sol tenha se tornado moda, não significa pessoas em trajes de banho sugestivos. E é que neste país, de população majoritariamente muçulmana, os códigos de vestuário são relativamente conservadores, especialmente para as mulheres.

- 'Tom de pele asiático' -

A pandemia mudou a opinião de Rio Zikrizal. "Em tempos normais, eu relutaria em aproveitar o sol", declara o morador de Jacarta. "Eu tenho um tom de pele asiático que escurece facilmente, então frequentemente uso produtos para clarear a pele", diz.

Nabillah Ayu, que mora nos arredores da capital, inicia sua nova rotina de banhos de sol por volta das 10 horas, no momento em que costumava estar no escritório, na esperança de evitar a Covid-19, que pode ser fatal.

"A luz solar não pode matar diretamente o coronavírus, mas pode fortalecer o sistema imunológico e impedir que você o contraia", diz a jovem de 22 anos. Algumas unidades militares e policiais incorporaram sessões de bronzeamento, com torso exposto, em suas rotinas matinais de exercícios.

E nas principais cidades, os habitantes saem dos bairros com ruas estreitas e escuras em busca de áreas abertas. Até trilhos de trem, onde podem tomar sol sem obstáculos.

Você vê uma mistura de mulheres com as mangas arregaçadas, mas usando o hijab (véu islâmico), jovens sem camisa e aposentados. Todos em busca de um raio de sol.

"Comecei a tomar sol regularmente desde a pandemia", conta Alfian à AFP perto de uma via férrea em Tangerang, nos arredores de Jacarta. "Então eu tomo banho e meu corpo está mais em forma".

O aposentado Wadianto Wadito, de 65 anos, portador de diabetes, acredita que deve recorrer ao que estiver à mão. "De qualquer forma, eu já estou tomando muitos remédios, então agora saio ao sol para obter as vitaminas sem adicionar mais pílulas".

Após uma forte explosão, o vulcão Krakatoa, na Indonésia, entrou em erupção, na madrugada deste sábado (11). De acordo com serviços de monitoramento, uma coluna de fumaça subiu até 15 quilômetros da atmosfera. O barulho da explosão pôde ser ouvido de Jacarta, capital do país, localizada a 150 km do vulcão.

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A última vez em que o Krakatoa havia “acordado” foi no ano de 2018, quando provocou um tsunami que matou 281 pessoas e deixou mais de mil feridos.

O vulcão Merapi, na Indonésia, um dos mais ativos do mundo, entrou em erupção nesta quinta-feira (13) e cuspiu lava incandescente e fumaça que formava uma grande nuvem de mais de 2.000 metros no céu.

As autoridades não aumentaram o nível de alerta do vulcão após a erupção que ocorreu no início da manhã, mas pediram cautela às companhias aéreas.

Os moradores foram instruídos a não se aproximarem mais de três quilômetros da cratera de Merapi, perto da capital cultural da Indonésia, Jacarta, na ilha de Java.

Segundo o Centro de Prevenção de Riscos Vulcânicos e Geológicos, as cinzas vulcânicas caíram em uma área de 10 quilômetros quadrados ao redor do vulcão.

Em 2010, o Monte Merapi sofreu uma grande erupção que causou a morte de mais de 300 pessoas e forçou a evacuação de mais de 280.000 habitantes. Foi a erupção mais poderosa desde a de 1930, que deixou cerca de 1.300 mortos, enquanto uma explosão em 1994 causou 60 vítimas.

O arquipélago indonésio possui mais de 17.000 ilhas e ilhotas e cerca de 130 vulcões ativos. A Indonésia está no cinturão de fogo do Pacífico, onde o atrito de placas tectônicas causa terremotos e erupções vulcânicas frequentes.

Um adolescente, identificado como Muhammad Idul, de 16 anos, foi surpreendido por um peixe-agulha que saltou da água e ficou cravado em seu pescoço. O caso aconteceu no último sábado (18), no vilarejo de Buton, província de Sulawesi Oriental, na Indonésia. 

O jovem precisou ser levado para a emergência de um hospital, mas lá não havia condições técnicas para a realização da cirurgia. Só em uma segunda emergência que o garoto conseguiu receber os devidos atendimentos, sendo operado dois dias depois com sucesso. 

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A Savage Paramedics, responsável pela publicação das fotos, aponta que o peixe-agulha, além de ser saltador, é carnívoro e tem dentes afiados - o maior da espécie já registrado tem cerca de 1.2 metro de comprimento.

Veja as fotos

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Dezenas de milhares de indonésios continuam desabrigados neste sábado (4), depois das enchentes que atingiram a região de Jacarta, em que 53 pessoas morreram, segundo as autoridades.

Mais de 170.000 pessoas que viviam nos bairros mais atingidos ainda estão em abrigos temporários.

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As chuvas torrenciais que caíram na véspera de Ano Novo causaram inundações e deslizamentos de terra na região de Jacarta e em Lebak, no sudoeste da ilha de Java, a cerca de 100 km da capital.

Neste sábado, a agência nacional de gerenciamento de desastres informou que 53 pessoas morreram e que uma pessoa ainda está desaparecida. O balanço anterior apontava 43 mortos.

"Encontramos mais corpos", disse o porta-voz da agência, Agus Wibowo.

Autoridades visitarão neste sábado alguns dos centros que abrigam as pessoas dos bairros mais afetados, acrescentou.

Nestes abrigos lotados, as pessoas tentam descansar o máximo possível em colchões finos. A comida e água potável começam a faltar.

Alguns usam a água das inundações para se lavar.

"Precisamos de água potável neste abrigo", disse Trima Kanti, em um centro nos arredores de Jacarta.

Essa catástrofe é a mais mortal desde as inundações de 2013, que deixaram um saldo de dezenas de mortos na capital indonésia.

Os serviços de emergência continuavam procurando várias pessoas desaparecidas nesta sexta-feira (3) na região de Jacarta, após as inundações e deslizamentos de terra de 31 de dezembro que deixaram pelo menos 43 mortos.

As fortes chuvas na megalópole de Jacarta, onde vivem quase 30 milhões de pessoas, transformaram vários bairros em terrenos dominados por carros virados entre edifícios parcialmente destruídos.

Mais de 190.000 habitantes foram levados para abrigos temporários e milhares de pessoas não podem retornar para suas casas, que continuam alagadas.

"Sugerimos às pessoas com casas inundadas que sigam para locais mais seguros", afirmou Agus Wibowo, porta-voz da agência nacional de gestão de desastres.

De acordo com a agência, 43 pessoas morreram na região metropolitana de Jacarta e em Lebak, que fica no extremo sul da ilha de Java.

A água foi drenada em grande parte das áreas afetadas e a energia elétrica, que foi cortada em muitos bairros, está sendo restabelecida.

Os serviços de resgate anunciaram uma operação nesta sexta-feira para retirar os moradores dos bairros mais afetados, especialmente as crianças e os idosos, que continuam bloqueados em suas casas.

"Hoje vamos concentrar nossas buscas em 11 pontos que continuam inundados, para retirar mais pessoas", afirmou Yusuf Latif, porta-voz da agência nacional de resgates.

As inundações provocadas pelas chuvas torrenciais na região de Jacarta, capital da Indonésia, deixaram pelo menos 29 mortos, anunciaram os serviços de emergência. O balanço não é definitivo, informou a agência de gestão de catástrofes.

Dezenas de milhares de pessoas procuraram abrigos temporários na região da capital, onde vivem quase 30 milhões de pessoas. Estas são consideradas as inundações mais graves nos últimos anos.

As autoridades informaram que 31.000 pessoas abandonaram suas casas, número que não inclui as cidades satélites ao redor de Jacarta.

As imagens exibidas pelos canais de televisão mostram casas alagadas e carros cobertos pelo barro. Algumas pessoas se deslocam em pequenos botes.

Em alguns pontos, o nível da água atingiu o segundo andar dos imóveis. Os serviços de emergência utilizam lanchas para retirar os moradores presos em suas casas, incluindo crianças e idosos.

As câmeras de TV registraram o salvamento de um bebê, que foi transportado de sua casa até um local seguro em uma pequena banheira de plástico.

"Resgatamos recém-nascidos, mães que acabaram de dar à luz e bebês presos em suas casas sem comida", afirmou Yusuf Latif, porta-voz da Agência Nacional de Busca e Resgate.

"Em alguns lugares, as operações de resgate foram bastante complexas e difíceis. A água era profunda, com uma corrente forte. Alguns becos são tão estreitos que dificultam a passagem de nossas lanchas", completou.

Por toda a cidade, as crianças aproveitaram a oportunidade para nadar e algumas até usaram para pescar.

Ao menos 26 pessoas morreram na região de Jacarta e três na zona vizinha de Lebak, ao sul da ilha de Java, de acordo com as autoridades. A polícia de Lebak informou que procura oito pessoas desaparecidas.

"Acreditamos que o balanço vai aumentar", disse o ministro de Assuntos Sociais, Juliari Peter Batubara. Nas proximidades de Jacarta, um menino de oito anos e um idoso de 82 morreram em um deslizamento de terra. Outras pessoas morreram afogadas ou por hipotermia. Um adolescente de 16 anos foi eletrocutado por um cabo de energia elétrica.

"As inundações chegaram sem aviso prévio", disse Munarsih, uma testemunha que tem apenas um nome, algo comum na Indonésia. Ele conta que dezenas de famílias abandonaram o bairro em que mora na zona oeste de Jacarta.

Na quarta-feira, a energia elétrica foi cortada em muitos distritos de Jacarta para evitar mais eletrocussões. Ferrovias e aeroportos foram fechados, mas nesta quinta-feira os serviços voltaram à normalidade.

As inundações que afetaram a região de Jacarta deixaram 23 mortos, de acordo com um balanço atualizado divulgado nesta quinta-feira pelas autoridades. O balanço anterior registrava 18 mortes.

As fortes chuvas provocaram deslizamentos de terra e inundações em muitos bairros. Dezenas de milhares de habitantes da região seguiram para abrigos temporários.

Ao menos 21 pessoas morreram na megalópole de Jacarta e duas faleceram na região de Lebak, no extremo sul da ilha de Java. O balanço foi confirmado pela ministra de Assuntos Sociaos, Juliari Peter Batubara. "Esperamos que não continue aumentando", disse.

As vítimas morreram afogadas, por hipotermia ou sepultadas durante deslizamentos de terra. Entre elas estão um menino de oito anos e um adolescente de 16, que faleceu eletrocutado. Estas são as piores inundações em Jacarta desde janeiro de 2013.

Segundo as autoridades, 31 mil pessoas abandonaram suas casas, mas os números não incluem os habitantes das cidades vizinhas de Jacarta.

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