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A inflação medida pela primeira prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) desacelerou em novembro. O índice avançou 0,37%, abaixo da taxa apurada em igual prévia em outubro (0,45%), segundo informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A taxa ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pela Agência Estado (entre 0,20% e 0,53%), e abaixo da mediana das expectativas (0,40%).

O IGP-M é muito usado para reajuste no preço do aluguel. Até a primeira prévia de novembro, o índice acumula aumentos de 5,09% no ano, e de 5,82% em 12 meses. O período de coleta de preços para cálculo da primeira prévia do IGP-M de novembro foi do dia 21 a 31 de outubro.

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No caso dos três indicadores que compõem a primeira prévia do IGP-M de novembro, o Índice de Preços ao Produtor Amplo - Mercado (IPA-M) teve alta 0,50% na primeira prévia este mês, após subir 0,63% na primeira prévia de outubro. Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor - Mercado (IPC-M) apresentou taxa positiva de 0,09% na prévia anunciada hoje, após avançar 0,08% na primeira prévia do mês passado. Já o Índice Nacional de Custos da Construção - Mercado (INCC-M) avançou 0,16% na primeira prévia deste mês, após avançar 0,09% na primeira prévia de outubro.

Agropecuária e indústria

A inflação agropecuária perdeu força no atacado, segundo informou a FGV. Os preços dos produtos agrícolas atacadistas subiram 0,46% na primeira prévia do IGP-M de novembro, após alta de 0,75% em igual prévia em outubro. No setor industrial, os preços também diminuíram ritmo de avanço de preços, com alta de 0,52% na prévia de novembro, após mostrar elevação de 0,59% na primeira prévia de outubro.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais subiram 0,32% na primeira prévia de novembro, em comparação com a queda de 0,27% na primeira prévia de outubro. Por sua vez, os preços dos bens intermediários tiveram alta de 0,45% na prévia anunciada hoje, após aumento de 0,69% na primeira prévia de outubro. Já os preços das matérias-primas brutas tiveram alta de 0,77% na primeira prévia de novembro, após subirem 1,58% em igual prévia em outubro.

A inflação dos grupos Alimentação, Despesas Pessoais e Vestuário impulsionou para cima o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) na primeira quadrissemana de novembro, afirmou hoje o coordenador-adjunto do indicador, Rafael Costa Lima. O IPC, medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), saiu de uma alta de 0,39% em outubro para 0,53% na primeira prévia deste mês, conforme divulado mais cedo pela entidade.

"Alguns produtos nos surpreenderam. Curiosamente, não foram nem os que mais aumentaram ou tiveram maior impacto no índice geral. Mas foram itens que estavam em trajetória de queda e começaram a subir, interrompendo o movimento de baixa", explicou Costa Lima, em entrevista à Agência Estado na sede da Fipe.

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Foi o caso do grupo Vestuário, que saiu de um recuo de 0,72% em outubro para uma alta de 0,56% na primeira quadrissemana de novembro. As maiores valorizações foram registras em calçado feminino (2,92%) e calçado infantil (1,39%). "Parece um reajuste de preparação para as vendas de fim de ano. Na ponta (conforme cálculos mais recentes da Fipe), todos os segmentos estão subindo", afirmou.

A inflação de alimentos (de 0,53% para 0,74%) também foi considerada uma "surpresa" pelo coordenador. "Os produtos In Natura vinham caindo e parece que mudaram de tendência. Parte desse movimento é sazonal, mas não contávamos com essa mudança brusca", disse, exemplificando que, dentro do subgrupo In Natura, os preços de legumes recuaram 2,26% na primeira quadrissemana, enquanto a expectativa da Fipe era de queda maior - de 4,47%. "E na ponta já tem alta de 8,60%", afirmou. Os In Natura passaram de uma deflação de 1,60% para leve queda de 0,08% na primeira quadrissemana do mês.

Os preços mais salgados das passagens áreas nesta prévia continuaram pressionando grupo Despesas Pessoais (de 0,80% para 0,91%). No período em análise, os preços dos bilhetes aéreos tiveram variação positiva de 11,31%. "O aumento pode estar relacionado a alguma reorganização feita pelas companhias", ponderou.

Embora Habitação tenha saído de uma alta de 0,66% em outubro para 0,64% na primeira quadrissemana de novembro, o coordenador ressalta que o grupo vai continuar tendo impacto significativo de alta sobre o índice geral nas próximas medições. Isso porque o repasse do reajuste na tarifa de água e esgoto no Estado de São Paulo ainda não chegou ao fim. "O pico foi registrado nessa primeira quadrissemana. Mas a incidência desse aumento só deve diminuir na terceira quadrissemana do mês", estimou.

De acordo com a Fipe, o aumento de 6,83% nas tarifas de água e esgoto, promovido pela Sabesp e que passou a vigorar no dia 9 de setembro, teve impacto de 4,83% na primeira quadrissemana de novembro e deve ter efeito de 4,28% sobre o IPC da segunda prévia e de 2,87% na terceira quadrissemana do mês. A expectativa da fundação é de que o fim do repasse ocorra somente na segunda quadrissemana de dezembro.

Rio de Janeiro – A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu em seis das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) na primeira prévia de novembro. Brasília é a única cidade em que a inflação ficou estável (0,61%).

Entre a semana encerrada no dia 31 de outubro e a terminada no dia 7 de novembro, a taxa de São Paulo, que representa quase a metade do IPC-S, variou de 0,28% para 0,38%. Recife, com acréscimo de 0,27 ponto percentual no indicador, foi a capital com maior aumento da inflação (de 0,08% para 0,35%).

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Em Porto Alegre, os preços dos produtos e serviços aumentaram 0,58% ante 0,53%; no Rio de Janeiro, 0,25% ante 0,2%; em Salvador 0,16% ante 0,06%; e em Belo Horizonte, 0,48% ante 0,44%.

O IPC-S registrou variação de 0,34% no período, 0,08 ponto percentual acima da taxa divulgada na apuração anterior. Cinco das sete classes de despesa componentes do índice registraram aumento com destaque para despesas diversas (de 0,15% para 0,36%) e educação, leitura e recreação (de 0,18% para 0,34%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), apresentou variação de 0,53% na primeira prévia de novembro, ante 0,39% em outubro. Houve ainda forte aceleração em relação ao primeiro levantamento de outubro, que foi de 0,23%. O indicador, que mede a inflação da cidade de São Paulo, ficou acima das estimativas dos analistas consultados pelo AE Projeções, que iam de 0,35% a 0,46%, com mediana projetada de 0,43%.

Os preços do grupo Habitação mostraram ligeira queda no comparativo entre os períodos: de 0,66% no fechamento do mês passado para 0,64% no atual levantamento - na variação ponderada, contudo, foi o item que mais contribuiu para a inflação. No grupo Alimentação, os preços mostraram alta, passando de 0,53 em outubro para 0,74% nesta primeira quadrissemana.

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Já o grupo Transportes manteve a deflação, mas em porcentual menor. Da deflação de 0,12% em outubro, está agora com deflação de 0,01% - foi o item que, na variação ponderada, menos contribuiu para o IPC. No grupo Despesas Pessoais, os preços continuaram em alta. Passaram de 0,80% no fechamento do mês para 0,91% na primeira leitura de novembro.

O grupo Saúde apresentou ligeira alta: saiu de 0,30% em outubro e apresentou 0,39% neste primeiro levantamento. Em Vestuário, houve a grande inversão de sinais. De uma deflação de 0,72% no mês passado, o item agora aponta uma inflação de 0,56% na primeira quadrissemana de novembro. Finalmente, em Educação, os preços ficaram relativamente estáveis: saíram de uma deflação de 0,02% em outubro para uma inflação de 0,05% neste início de mês.

Veja como ficaram os grupos que compõem o IPC na primeira prévia de novembro:

Habitação: 0,64%

Alimentação: 0,74%

Transportes: -0,01%

Despesas Pessoais: 0,91%

Saúde: 0,39%

Vestuário: 0,56%

Educação: 0,05%

Índice Geral: 0,53%

Um polêmico projeto de lei que estabelecerá o controle dos preços ao consumidor da Venezuela em diversos setores da economia do país sul-americano entrará em vigor no dia 22, afirmou hoje o ministro venezuelano de Ciência, Tecnologia e Indústria, Ricardo Menendez.

O governo do presidente Hugo Chávez estabeleceu um cronograma para a implementação de diversos controles de preço, começando este mês com as inspeções das empresas que vendem e produzem "itens de higiene pessoal, alimentos e produtos de uso doméstico, que já estão sendo regulados", declarou Menendez em pronunciamento na televisão estatal venezuelana.

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A primeira fase da chamada Lei de Custos e Preços Justos será implementada até 15 de novembro. A segunda fase começará em 15 de janeiro de 2012, quando o governo passará a acompanhar os preços das empresas de medicamentos e do setor de saúde em geral, prosseguiu o ministro.

O objetivo da lei é estabelecer preços máximos de produtos em diversos setores da economia. O projeto de lei prevê a criação de um comitê que irá monitorar a composição dos preços de produtos importados. Chávez e outros funcionários do governo acreditam que a lei reduzirá especulações e preços abusivos.

A inflação na Venezuela foi de 27% no período de 12 meses até outubro, segundo dado divulgado pelo Banco Central do país na semana passada.

Grupos que representam interesses empresariais criticam a lei e afirmam que ela apenas contribuirá para aumentar ainda mais a inflação.

As informações são da Dow Jones.

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) foi mais intensa no início deste mês. O indicador subiu 0,34% até a quadrissemana finalizada em 7 de novembro, após avançar 0,26% no resultado anterior, de até 31 de outubro, segundo informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Nesta apuração, quatro das sete classes de despesa pesquisadas para cálculo do índice apresentaram acréscimos em suas taxas de variação de preços, entre a quarta quadrissemana de outubro e a primeira quadrissemana de novembro.

O retorno da inflação aos alimentos levou à aceleração do IPC-S. Segundo a FGV, os preços desta classe de despesa saíram de uma estabilidade (0,00%) para avanço de 0,34% no período. Entre os produtos que mais contribuíram para este desempenho no setor de alimentação estão queda mais fraca e fim de deflação de preços, respectivamente em hortaliças e legumes (de -3,84% para -0,55%) e em frutas (de -0,68% para 0,11%).

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Outras três classes de despesa apresentaram acréscimos em suas taxas de variação de preços. É o caso de Educação, Leitura e Recreação (de 0,30% para 0,42%), Vestuário (de 0,76% para 0,87%) e Transportes (de -0,10% para -0,06%). Já as classes de despesa restantes apresentaram desaceleração de preços. É o caso de Habitação (de 0,53% para 0,45%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,39% para 0,33%) e Despesas Diversas (de 0,15% para 0,11%).

Entre os produtos pesquisados, as mais expressivas altas de preço no IPC-S de até 7 de novembro foram apuradas em batata-inglesa (19,96%); condomínio residencial (1,63%); e aluguel residencial (0,56%). Já as mais significativas quedas de preço foram registradas em pimentão (-17,79%); alho (-6,66%); e açúcar refinado (-2,30%).

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) tornou-se mais fraca e foi de 0,40% em outubro, após avançar 0,75% em setembro, segundo informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com o resultado divulgado hoje, o indicador acumula altas de 4,72% no ano e de 6,78% em 12 meses. Embora não seja mais usada para reajustar a tarifa de telefone, a taxa acumulada do IGP-DI ainda é usada como indexadora das dívidas dos Estados com a União.

A taxa mensal, de 0,40%, veio dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pela Agência Estado (de 0,32% a 0,55%), e abaixo da mediana das expectativas (0,42%). O período de coleta de preços para o IGP-DI de outubro foi do dia 1º a 31 do mês passado.

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No caso dos três indicadores que compõem o IGP-DI, o Índice de Preços ao Produtor Amplo - Disponibilidade Interna (IPA-DI) subiu 0,48%, após avançar 0,94% em setembro. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI) teve avanço de 0,26% contra taxa positiva de 0,50% em setembro. Já o Índice Nacional de Custos da Construção (INCC-DI) mostrou alta de 0,23% em comparação com o aumento de 0,14% em setembro.

Agropecuária e indústria

Os preços agropecuários no setor atacadista voltaram a cair em outubro. Houve deflação de 0,62% nos preços dos produtos agrícolas no atacado, em comparação com o avanço de 1,85% em setembro, segundo a Fundação Getúlio Vargas. Já o setor industrial atacadista mostrou trajetória contrária, com taxa de inflação saltando de 0,62% para 0,87% de setembro para outubro.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais tiveram alta de 0,18% em outubro contra queda de 0,05% em setembro. Por sua vez, os preços dos bens intermediários subiram 0,77% no mês passado em comparação com o avanço de 0,65% em setembro. Já os preços das matérias-primas brutas tiveram alta de 0,44% em outubro, contra aumento de 2,44% em setembro.

O mercado financeiro reduziu levemente a projeção para a inflação em 2012, segundo o Boletim Focus, divulgado na manhã de hoje pelo Banco Central (BC). A expectativa para a inflação oficial no ano que vem caiu de 5,59% para 5,57%, em um patamar ainda distante do centro da meta de inflação para o ano, que é de 4,50%. A meta tem margem de tolerância de dois pontos porcentuais para cima ou para baixo.

A projeção para a inflação em 2011 seguiu em 6,50%. A previsão para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de outubro deste ano permaneceu em 0,45%. A estimativa para o IPCA de novembro seguiu em 0,50%.

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O mercado financeiro também alterou a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2011, de 3,29% para 3,20%, segundo o boletim Focus. Para o ano que vem, a projeção para o crescimento da economia seguiu em 3,50%. A estimativa para o crescimento da produção industrial em 2011 recuou de 2,00% para 1,83%. Para 2012, a projeção para a expansão da indústria permaneceu em 4,08%.

Juros e dólar

De acordo com a pesquisa Focus, os analistas mantiveram a previsão para a Selic (a taxa básica de juros da economia) para o fim de 2011 em 11,00% ao ano. Já a projeção para a Selic no fim de 2012 permaneceu em 10,50% ao ano.

Para o mercado de câmbio, os analistas preveem que o dólar encerre 2011 em R$ 1,75, patamar igual ao estimado na semana anterior. A projeção do câmbio médio no decorrer de 2011 passou de R$ 1,66 para R$ 1,65. Para o fim de 2012, a previsão para o câmbio permaneceu em R$ 1,75. A média prevista para o dólar no ano que vem seguiu em R$ 1,73.

Contas externas

A previsão do mercado financeiro para o déficit em conta corrente neste ano passou de US$ 55,10 bilhões para US$ 55,00 bilhões. Para 2012, o déficit em conta corrente do balanço de pagamentos estimado seguiu em US$ 68,86 bilhões.

A previsão de superávit comercial em 2011 seguiu em US$ 27,00 bilhões. Para 2012, a estimativa para o saldo da balança comercial passou de US$ 18,80 bilhões para US$ 18,90 bilhões. Analistas mantiveram a estimativa de ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED) em 2011 em US$ 60,00 bilhões. Para 2012, a previsão passou de US$ 52,00 bilhões para US$ 53,00 bilhões.

O ministro interino da Fazenda, Nelson Barbosa, disse hoje que a inflação deve ficar bem perto do centro da meta em 2012, pois deve variar entre 4,5% e 5%. Ele ressaltou que tal marca será atingida inclusive com o crescimento da economia no próximo ano, que deverá ser de 5%. Para 2011, ele afirmou que o Produto Interno Bruto (PIB) deve avançar entre 3,5% e 4%.

"Pelo que estamos vendo, o PIB em 2012 deve crescer pelo menos 4%, inclusive por conta de vários fatores, entre eles o aumento do salário mínimo", comentou. O salário mínimo deve subir no próximo ano ao redor de 14% (nominal) e o governo acredita que este incremento será importante para dar continuidade para o estímulo da renda e consumo da população. "O PIB potencial do Brasil, para mim, é maior do que o patamar estimado por economistas de mercado, que vai de 4,5% a 5%."

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Com a perspectiva do governo de crescimento da economia de 5% no próximo ano, o ministro interino ressaltou que o governo vai cumprir o superávit primário cheio também em 2012. "Vamos fazê-lo a exemplo de 2011. Neste ano, vamos cumprir o superávit primário programado (no início do ano) e até elevamos este patamar", comentou Barbosa. No dia 29 de agosto, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou que a meta de R$ 117,89 bilhões de superávit primário para 2011 foi elevada em R$ 10 bilhões e passou para R$ 127,89 bilhões.

Barbosa participou hoje de fórum promovido por The Economist Group e pela Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), em São Paulo. Ele substitui o ministro Guido Mantega, que participa da reunião de cúpula do G-20 (grupo das 20 maiores economias do mundo), em Cannes, na França.

Puxado pelo aumento de 4,54% do item Água e Esgoto, o grupo Habitação representou a principal pressão de alta sobre o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) em outubro, com avanço de 0,66%. "Foi o grande vilão da inflação no mês passado, mas esse comportamento já era previsto", afirmou o coordenador-adjunto do IPC, Rafael Costa Lima, referindo-se à continuidade do impacto sobre a inflação do reajuste de 6,83% das tarifas aplicado pela Companhia de Saneamento Básico São Paulo (Sabesp) em setembro.

Somente o item Água e Esgoto respondeu por 21% do IPC de outubro, que foi de 0,39%, variação levemente acima da previsão da Fipe para o indicador geral, que era de 0,38%. Água e Esgoto liderou o ranking dos itens de contribuições de alta da inflação em outubro, e deve permanecer em trajetória ascendente até a próxima leitura da Fipe, na primeira quadrissemana de novembro, quando está previsto o pico do impacto do reajuste da Sabesp sobre o IPC. A partir daí, tende a desacelerar.

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"Além de Habitação, foram importantes ainda para a inflação Alimentação e Despesas Pessoais. Os outros grupos contribuíram muito pouco, sem contar Vestuário, que caiu", disse Costa Lima.

Entre os grupos pesquisados pela Fipe, a maior variação positiva foi registrada em Despesas Pessoais, que passou de 0,68% na terceira quadrissemana para 0,80% no fechamento do mês passado. Nesse caso, o avanço foi puxado pelo aumento de 8,82% em passagens aéreas. "Aparentemente, houve uma reorganização do setor após a compra da Webjet pela Gol, permitindo uma recuperação das margens", disse o coordenador-adjunto. Atrás de Água e Esgoto, este item foi o segundo no ranking dos principais aumentos a contribuírem com a inflação em outubro, com contribuição de 11,40% no IPC ou 0,04 ponto porcentual.

Alimentação acelerou de 0,47% para 0,53%, entre a terceira quadrissemana e o fechamento de outubro. O movimento foi liderado pelo avanço de 1,31% em Semielaborados, por sua vez puxado pelas altas de carnes - o contrafilé (+5,56%) aparece em quinto lugar no ranking dos aumentos que mais contribuíram para o IPC. "Carnes e cereais foram destaque de alta, além da desaceleração da queda dos in natura", comentou Costa Lima, acrescentando que estamos no período da entressafra das carnes.

Pelo lado contrário, a surpresa favorável foi Vestuário, cuja queda ganhou força desde a leitura anterior (de -0,60% para -0,72%). "Este grupo tem apresentado uma trajetória oscilante nas últimas quadrissemanas, bem diferente do que ocorreu nos anos anteriores", afirmou o coordenador-adjunto.

A inflação do varejo acelerou em quatro das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) para cálculo do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) de até 31 de outubro. Tiveram aumentos de preços, na passagem da terceira para a quarta quadrissemana do mês passado, as cidades de Brasília (passou de 0,52% para 0,61% no período); Belo Horizonte (de 0,39% para 0,44%); Recife (de 0,07% para 0,08%) e Porto Alegre (de 0,27% para 0,20%).

Já a inflação na cidade de São Paulo, que representa quase 50% do total do indicador, desacelerou a alta, passando de 0,32% para 0,28%, no mesmo período. Também registraram taxas menores de preços Salvador (de 0,41% para 0,06%) e Rio de Janeiro (de 0,27% para 0,20%).

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A taxa global do IPC-S, por sua vez, ficou em 0,26% na quarta quadrissemana de outubro, 0,05 ponto porcentual abaixo da divulgada na apuração anterior.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), apresentou variação de 0,39% em outubro, ante 0,25% em setembro. Houve ainda aceleração em relação à terceira prévia de outubro, que foi de 0,34%. O indicador, que mede a inflação da cidade de São Paulo, ficou dentro das estimativas dos analistas consultados pelo AE Projeções, que iam de 0,34% a 0,41%, com valor igual à da mediana projetada de 0,39%.

Os preços do grupo Habitação mostraram elevação no comparativo entre os meses: de 0,17% em setembro para 0,66% em outubro. O fechamento do mês também ficou acima dos 0,58% da terceira prévia - na variação ponderada, foi o item que mais contribuiu para a inflação em outubro. No grupo Alimentação, os preços também mostraram alta, passando de 0,37% em setembro para 0,53% em outubro - na terceira quadrissemana, havia apresentado elevação de 0,47%.

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Já o grupo Transportes teve novo recuo, com deflação de 0,12% em outubro, ante deflação de 0,09% no levantamento anterior e inflação de 0,06% em setembro. No grupo Despesas Pessoais, os preços continuaram em alta. Passaram de 0,68% na terceira prévia de outubro para 0,80% no fechamento do mês - em setembro, o item teve alta de apenas 0,15%.

O grupo Saúde apresentou ligeira alta: saiu de 0,27% na terceira prévia para 0,30% em outubro, mas com forte desaceleração na comparação com setembro, quando teve inflação de 0,61%. Em Vestuário, a deflação dos preços aumentou para 0,72%, ante deflação de 0,60% na terceira quadrissemana e inflação de 0,64% em setembro - foi o item que, na variação ponderada, menos contribuiu para o IPC.

Finalmente, em Educação, os preços ficaram estáveis: saíram de uma deflação de 0,01% na terceira leitura de outubro para uma deflação de 0,02% em outubro, ante inflação de 0,05% em setembro.

O mercado financeiro reduziu levemente a projeção para a inflação em 2012, segundo o Boletim Focus, divulgado na manhã de hoje pelo Banco Central (BC). A expectativa para a inflação oficial no ano que vem caiu de 5,60% para 5,59%, em um patamar distante do centro da meta de inflação para o ano, que é de 4,50%. A meta tem margem de tolerância de dois pontos porcentuais para cima ou para baixo.

A projeção para a inflação em 2011 seguiu em 6,50%. A previsão para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de outubro deste ano permaneceu em 0,45%. A estimativa para o IPCA de novembro seguiu em 0,50%.

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O mercado financeiro também alterou levemente a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2011, de 3,30% para 3,29%, segundo o boletim Focus. Para o ano que vem, a projeção para o crescimento da economia passou de 3,51% para 3,50%. A estimativa para o crescimento da produção industrial em 2011 seguiu em 2,00%. Para 2012, a projeção para a expansão da indústria avançou de 3,90% para 4,08%.

Juros e dólar

De acordo com a pesquisa Focus, os analistas mantiveram a previsão para a Selic (a taxa básica de juros da economia) para o fim de 2011 em 11,00% ao ano. Já a projeção para a Selic no fim de 2012 permaneceu em 10,50% ao ano.

Para o mercado de câmbio, os analistas preveem que o dólar encerre 2011 em R$ 1,75, patamar igual ao estimado na semana anterior. A projeção do câmbio médio no decorrer de 2011 seguiu em R$ 1,66. Para o fim de 2012, a previsão para o câmbio permaneceu em R$ 1,75. A média prevista para o dólar no ano que vem passou de R$ 1,74 para R$ 1,73.

Contas externas

A previsão do mercado financeiro para o déficit em conta corrente neste ano seguiu em US$ 55,10 bilhões. Para 2012, o déficit em conta corrente do balanço de pagamentos estimado foi de US$ 68,31 bilhões para US$ 68,86 bilhões.

A previsão de superávit comercial em 2011 seguiu em US$ 27,00 bilhões. Para 2012, a estimativa para o saldo da balança comercial passou de US$ 18,90 bilhões para US$ 18,80 bilhões. Analistas mantiveram a estimativa de ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED) em 2011 em US$ 60,00 bilhões. Para 2012, a previsão passou de US$ 51,80 bilhões para US$ 52,00 bilhões.

A taxa anual de inflação nos 17 países que adotam o euro como moeda ficou inalterada em outubro, no nível mais alto em três anos. Segundo dados preliminares divulgados hoje pela Eurostat, agência de estatísticas do bloco, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 3,0%, mesma alta verificada em setembro e bem acima da meta de menos de 2% do Banco Central Europeu (BCE).

Economistas previam aumento de 2,9% no CPI. A última vez que a taxa de inflação esteve tão alta foi em outubro de 2008, quando os preços subiram 3,2%. As informações são da Dow Jones.

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O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) deve continuar desacelerando em novembro e fechar o mês em 0,45%, após aumento de 0,53% em outubro. A estimativa foi feita ontem pelo economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV) André Braz. Segundo ele, a expectativa é de que no mês que vem os impactos da alta do dólar sejam menores ou até nem atinjam o IGP-M. "Se ainda houver algum efeito do câmbio, será pontual", disse.

De acordo com cálculos da FGV, o câmbio médio acelerou 8,97%, para R$ 1,808, entre os dias 21 de setembro e 20 de outubro, período de coleta do indicador. Segundo Braz, o acordo firmado pelas autoridades europeias para combater a crise das dívidas na Europa também pode pressionar menos os preços no atacado. "É um tipo de medida que, num momento como este, traz mais confiança, embora ainda existam muitas dúvidas", afirmou.

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Na opinião de Braz, com menor ou quase nenhum impacto cambial, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) industrial tende a desacelerar em novembro, embora não tenha divulgado o quanto deve ser a taxa. Em outubro, o índice fechou em 0,91%, quase o dobro do registrado em setembro, quando atingiu 0,45%.

Outro que também deve apresentar taxa mais baixa em novembro em relação a outubro, é o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que avançou 0,26% este mês ante 0,59% em setembro. Dentro do IPC, o economista acredita que o grupo Habitação poderá registrar desaceleração ou até mesmo queda de preços. "A menor pressão deve vir especialmente de taxas menores de água e esgoto e de condomínio, muito comuns nesse período por conta do pagamento do 13º salários de funcionários de prédios, por exemplo", disse.

No caso de água e esgoto, Braz se referia ao reajuste de 6,83% promovido pela Sabesp em setembro para as taxas no Estado de São Paulo. "Essa conta (aumento da água e esgoto) já está descontada nesse IPC", explicou.

O economista ainda acredita que os preços de determinados produtos, como feijão (4,90%, em setembro, para -0,75% em outubro) e café (10,58% para 1,64%) - que fazem parte da cesta básica - também devem impactar o IPC para baixo em novembro. "Pode ser que esses itens até passem a recuar", acrescentou.

Já o IPA Agropecuário é uma incógnita em razão da volatilidade de alguns produtos que integram esse índice, como os in natura, na opinião do economista. "Ainda assim, não irá frustrar a expectativa é de um IPA menor", completou.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) avalia, na ata de sua última reunião, que a reversão da tendência de alta na inflação e o processo de reavaliação sobre o nível de atividade econômica no Brasil vão ajudar a melhorar as expectativas dos agentes econômicos para o indicador.

"O Copom reafirma sua visão de que a inflação acumulada em 12 meses alcançou o pico no último trimestre, bem como de que a mesma começa a recuar no trimestre corrente e, assim, a se deslocar na direção da trajetória de metas. O Comitê avalia que, por si só, essa inversão de tendência contribuirá para melhorar as expectativas dos agentes econômicos, em especial dos formadores de preços, sobre a dinâmica da inflação nos próximos trimestres".

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O comitê acrescenta que essa "melhora no sentimento será potencializada pelo processo, ora em curso, de reavaliação do ritmo da atividade, doméstica e externa, neste e nos próximos semestres", completa.

A ata divulgada hoje pelo Copom é referente à reunião realizada na semana passada, quando o BC decidiu reduzir a taxa básica de juros (Selic) em mais 0,50 ponto porcentual, para 11,50% ao ano.

Cenários

O Copom passou a tratar como cenário central o que em agosto era tratado como cenário alternativo. Por meio desse cenário, o Copom reiterou sua hipótese de que a atual deterioração do quadro internacional tem impacto sobre o Brasil equivalente a um quarto do observado na crise de 2008/2009. E avalia que a taxa de inflação se posiciona em torno da meta em 2012.

"Esse cenário foi construído e analisado sob a perspectiva de modelos que identificam de modo mais abrangente os mecanismos de transmissão dos desenvolvimentos externos para a economia brasileira - entre outros, os canais do comércio, do preço de importações e da volatilidade externa", explica o BC.

"No cenário central, entre outras repercussões, ocorre moderação da atividade econômica doméstica, os preços das commodities nos mercados internacionais e a taxa de câmbio mostram certa estabilidade. Mesmo com um ajuste moderado no nível da taxa básica de juros, a taxa de inflação no horizonte relevante se posiciona em torno da meta em 2012, em patamar inferior ao que seria observado caso não fosse considerado o supracitado efeito da crise internacional", completa a autoridade monetária.

A inflação na construção civil ganhou força em outubro, de acordo com dados divulgados hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M), que mede a evolução de preços no setor, subiu 0,20% neste mês, resultado superior ao de setembro, quando avançou 0,14%. Até outubro, o INCC-M acumula altas de 6,68% no ano e de 7,70% em 12 meses. O índice representa 10% do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M).

Os preços de mão de obra também apresentaram aumento mais forte de preços, e tiveram alta de 0,16% em outubro, após subirem 0,01% em setembro. Porém, os preços de materiais, equipamentos e serviços subiram com menos intensidade, e mostraram elevação de 0,25% neste mês, após avançarem 0,27% em setembro.

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Entre os produtos pesquisados, as mais expressivas elevações de preço na construção civil foram apuradas em ajudante especializado (0,24%); elevador (0,59%); e refeição pronta no local de trabalho (1,09%). Já as mais expressivas quedas de preço foram apuradas em condutores elétricos (-2,06%); aluguel de máquinas e equipamentos (-0,07%); e ferragens para esquadrias (-0,12%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), apresentou variação de 0,34% na terceira quadrissemana de outubro, ante 0,27% no segundo levantamento do mês. Houve ainda forte aceleração em relação à terceira prévia de setembro, que foi de 0,22%.

O indicador, que mede a inflação da cidade de São Paulo, ficou dentro das estimativas dos analistas consultados pela Agência Estado, que iam de 0,21% a 0,36%, e acima da mediana projetada de 0,31%.

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Os preços do grupo Habitação seguiram em elevação: de 0,43% no segundo levantamento de outubro para 0,58% na terceira prévia - na variação ponderada, foi novamente o item que mais contribuiu para a inflação nesta quadrissemana. No grupo Alimentação, os preços mostraram estabilidade, passando de 0,46% para 0,47% na comparação entre os dois períodos.

Já o grupo Transportes teve novo recuo, com deflação de 0,09% nesta prévia, ante deflação de 0,05% na anterior. No grupo Despesas Pessoais, os preços continuaram em alta. Passaram de 0,51% na segunda prévia de outubro para 0,68% no atual levantamento.

O grupo Saúde apresentou ligeira baixa: caiu de 0,31% na segunda prévia para 0,27% na terceira quadrissemana de outubro. Em Vestuário, os preços mantiveram a deflação, mas em nível menor. Saíram de uma deflação de 0,75% na prévia anterior para uma deflação de 0,60% no terceiro levantamento do mês - foi mais uma vez o item que, na variação ponderada, menos contribuiu para o IPC. Finalmente, em Educação, os preços ficaram praticamente estáveis: saíram de índice 0% na segunda prévia para uma deflação de 0,01% na terceira leitura de outubro.

O mercado financeiro reduziu a projeção para a inflação em 2011 e 2012, segundo o Boletim Focus, divulgado na manhã de hoje pelo Banco Central (BC). A expectativa para a inflação oficial neste ano caiu de 6,52% para 6,50%, em um patamar ainda distante do centro da meta de inflação para o ano, que é de 4,50%. A meta tem margem de tolerância de dois pontos porcentuais para cima ou para baixo.

A projeção para a inflação em 2012 passou de 5,61% para 5,60%. A previsão para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de outubro deste ano seguiu em 0,45%. A estimativa para o IPCA de novembro permaneceu em 0,50%.

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O mercado financeiro também reduziu a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2011, de 3,42% para 3,30%, segundo o boletim Focus. Para o ano que vem, a projeção para o crescimento da economia foi reduzida de 3,60% para 3,51%. A estimativa para o crescimento da produção industrial em 2011 recuou de 2,04% para 2,00%. Para 2012, a projeção para a expansão da indústria caiu de 4,15% para 3,90%.

Juros e dólar

De acordo com a pesquisa Focus, os analistas mantiveram a previsão para a Selic (a taxa básica de juros da economia) para o fim de 2011 em 11,00% ao ano. Já a projeção para a Selic no fim de 2012 permaneceu em 10,50% ao ano.

Para o mercado de câmbio, os analistas preveem que o dólar encerre 2011 em R$ 1,75, patamar igual ao estimado na semana anterior. A projeção do câmbio médio no decorrer de 2011 seguiu em R$ 1,66. Para o fim de 2012, a previsão para o câmbio permaneceu em R$ 1,75. A média prevista para o dólar no ano que vem seguiu em R$ 1,74.

Contas externas

A previsão do mercado financeiro para o déficit em conta corrente neste ano passou de US$ 55,30 bilhões para US$ 55,10 bilhões. Para 2012, o déficit em conta corrente do balanço de pagamentos estimado foi de US$ 68,00 bilhões para US$ 68,31 bilhões.

A previsão de superávit comercial em 2011 subiu de US$ 26,40 bilhões para US$ 27,00 bilhões. Para 2012, a estimativa para o saldo da balança comercial avançou de US$ 18,45 bilhões para US$ 18,90 bilhões. Analistas mantiveram a estimativa de ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED) em 2011 em US$ 60,00 bilhões. Para 2012, a previsão passou de US$ 50 bilhões para US$ 51,80 bilhões.

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) perdeu força. O índice subiu 0,31% até a quadrissemana finalizada em 22 de outubro, taxa inferior à apurada no resultado anterior do indicador, referente à quadrissemana finalizada em 15 de outubro, quando subiu 0,39%.

Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), que anunciou hoje os dados, este foi o menor resultado para o índice desde a segunda quadrissemana de agosto deste ano, quando o índice avançou 0,17%.

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O enfraquecimento da inflação dos alimentos (de 0,17% para 0,03%) levou à taxa menor do IPC-S. Segundo a FGV, nesta classe de despesa, houve desaceleração de preços em itens de peso no cálculo da inflação varejista, como panificados e biscoitos (de 0,77% para 0,21%), adoçantes (de 2,05% para 0,60%) e laticínios (de 1,44% para 0,98%).

Seis das sete classes de despesa usadas para cálculo do indicador apresentaram decréscimos em suas taxas de variações de preços, entre a segunda e a terceira quadrissemana de outubro. Além de alimentação, é o caso de transportes (de 0,13% para -0,02%), habitação (de 0,70% para 0,64%), despesas diversas (de 0,35% para 0,26%), saúde e cuidados pessoais (de 0,44% para 0,41%) e vestuário (de 0,82% para 0,81%).

Em contrapartida, o grupo educação, leitura e recreação mostrou aceleração de preços, no mesmo período (0,14% para 0,27%).

Entre os produtos pesquisados, as mais expressivas altas de preço no IPC-S de até 22 de outubro foram apuradas em taxa de água e esgoto residencial (1,95%); condomínio residencial (1,49%); e gás de botijão (1,92%). Já as mais significativas quedas de preço foram registradas em alho (-13,31%); tomate (-8,25%); e mamão da Amazônia - papaya (-6,78%).

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