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A Vale suspendeu a produção da mina de ferro de Brucutu, a maior do tipo em Minas, após decisão judicial que determinou a paralisação de atividades que possam aumentar o risco em barragens da mineradora no Estado. A empresa não informou a data de início da suspensão.

A decisão, da 22ª Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte, se refere a oito estruturas em Minas, entre elas a barragem de Laranjeiras, que fica em Barão de Cocais, na região central do Estado. A estrutura pertence à mina de Brucutu, no município vizinho de São Gonçalo do Rio Abaixo, a 87 quilômetros de BH.

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O processo corre em segredo. Mas a Vale informou, em nota, que o Tribunal de Justiça mineiro acatou ação civil pública movida pelo Ministério Público do Estado de Minas (MP-MG).

A sentença, segundo a empresa, determina que a mineradora deixe de lançar rejeitos ou praticar qualquer atividade capaz de aumentar os riscos de oito barragens em quatro municípios.

A mina produz aproximadamente 30 milhões de toneladas de minério de ferro por ano, o que representa 7,5% das 400 toneladas de minério de ferro que a empresa previa produzir em 2019. À reportagem, a mineradora informou que a produção em Brucutu foi integralmente suspensa desde a decisão judicial.

Já o prefeito de São Gonçalo do Rio Abaixo, Antônio Carlos Bicalho (PDT), disse ao Estadão/Broadcast que entre 80% e 90% da produção da mina de Brucutu foram suspensos. Segundo ele, a Vale informou sobre a paralisação das operações no último sábado. "Apenas a produção de (minérios) finos segue normal", afirmou Bicalho.

A barragem da mina de Brucutu tem volume de 16,5 milhões de metros cúbicos - mais do que a barragem de Brumadinho, que tinha 12,7 milhões de metros cúbicos - e dano potencial associado alto, segundo relatório da Agência Nacional de Mineração (ANM), de janeiro.

A mina fica na região da Serra do Gandarela, um dos últimos remanescentes de Mata Atlântica e Cerrado da região. Pertence ao Sistema Sudeste, do qual também fazem parte os complexos de Itabira e Mariana, no Quadrilátero Ferrífero. A produção é escoada pelo porto de Tubarão, em Vitória. A Vale não informou o possível impacto da suspensão da produção para a economia capixaba. Nesta segunda-feira, 4, diante do anúncio sobre Brucutu, as ações da Vale fecharam o dia com queda de 3,39%.

Outras barragens

Além de Laranjeiras, a Justiça determinou, segundo a Vale, a paralisação das barragens de Menezes II, em Brumadinho; Capitão do Mato, Dique B e Taquaras, em Nova Lima, na região metropolitana, e Forquilha I, Forquilha II e Forquilha III, em Ouro Preto, na região central do Estado.

Segundo a Vale, apenas as três estruturas em Ouro Preto foram construídas pela técnica de alteamento à montante, a mesma das barragens 1, de Brumadinho, e de Fundão, em Mariana, que se romperam. Mais barato, este método é considerado menos seguro. A empresa diz que essas estruturas já não estavam operando e estavam incluídas no plano de descomissionamento - a desativação e retirada dos rejeitos - anunciado após a tragédia no mês passado.

Com exceção da barragem de Laranjeiras, as demais "têm propósito exclusivo de contenção de sedimentos e não de disposição de rejeitos". A Vale alega que "todas as barragens estão devidamente licenciadas e possuem seus respectivos atestados de estabilidade vigentes."

Segundo a mineradora, não há "fundamento técnico ou avaliação de risco que justifique uma decisão para suspender a operação de qualquer dessas barragens". A empresa disse que vai recorrer da decisão.

O TJ-MG apenas informou que "a determinação é que não se pratiquem atividades que possam aumentar risco de barragens e outras estruturas especificadas". O MP-MG disse que não daria mais informações por causa do sigilo judicial. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As escolas da rede municipal de São Paulo deram início ao ano letivo na quinta-feira (11) sem o serviço de Transporte Escolar Gratuito (TEG). Os cerca de 75 mil alunos que precisam do serviço no Município, entres eles estudantes com necessidades especiais, ficarão sem atendimento pelo menos até a semana que vem. A interrupção aconteceu por causa de atrasos e problemas na mudança do modelo de contratação dos transportadores.

Familiares reclamam que não foram comunicados da falha com o serviço, chamado Vai e Volta. "Fui pega de surpresa, descobri na quarta-feira que não teríamos o transporte", disse Dulciene Matos de Almeida, de 32 anos, mãe de Julia, de 7, que estuda no Centro de Educação Unificado (CEU) Azul da Cor do Mar, em Itaquera, zona leste. A menina, portadora de síndrome de Down, depende do transporte e não foi à aula. "Não tenho condições de levá-la. Tem de atravessar uma rodovia", disse a mãe.

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A filha do motorista Gilson Vieira, de 42 anos, estuda na mesma escola e, também com síndrome de Down, depende do TEG. "Minha mulher teve de sair mais cedo do trabalho para conseguir buscar a Ana Clara. É uma caminhada de três quilômetros", diz. "Não entendo por que a Prefeitura deixa para resolver isso só depois do começo das aulas. Ninguém avisou."

Até o ano passado, a Prefeitura contratava os veículos e distribuía a demanda de alunos. A partir deste ano, um novo modelo prevê que os transportadores se cadastrem e os pais escolham quem fará o transporte a partir de listas fixadas nas escolas.

Atraso

A gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) decidiu mudar o sistema de contratação do TEG porque o serviço operava com contrato emergencial havia cerca de dez anos, mas não houve tempo suficiente para efetivar a reorganização antes do começo das aulas. O edital para credenciamento foi publicado em novembro de 2015, mas acabou suspenso pelo Tribunal de Contas do Município (TCM) em 21 de janeiro. A autorização só saiu no dia 3.

A relação de credenciados, por sua vez, só foi publicada no Diário Oficial na quinta-feira passada. Os condutores ainda deveriam firmar um termo de adesão com a Diretoria Regional de Educação (DRE).

Além dos prazos, a alteração do modelo não agradou aos motoristas de vans, que chegaram a fazer uma manifestação no mês passado na frente da Prefeitura. Para a categoria, o novo modelo reduz os ganhos e as regras tendem a diminuir a demanda. Com a mudança, a remuneração passou a ser por criança. Antes, os pagamentos contabilizavam outros fatores, como quilômetro rodado.

Segundo o presidente do Sindicato de Transporte Escolar do Estado de São Paulo, Donay Neto, as alterações, "na prática", trazem muitos problemas. "Estamos falando de gente que, muitas vezes, tem dificuldade de acesso à informação, famílias que não têm a menor condição de fazer essas contratações", diz. "E a Prefeitura fica sem responsabilidade com o sistema. Se a família da criança não contratou, o transportador tem de se virar para ir atrás."

Listas

Na Escola Municipal de Educação Bilíngue para Surdos Anne Sullivan, na zona sul, os cerca de 250 alunos dependem do TEG. Ficaram todos sem aulas. Ontem, os pais participaram de reunião para escolher os condutores a partir de uma lista. "Não tem prazo para acertar tudo", disse uma funcionária que pediu anonimato.

Na Escola José Mario Pires Azanha, em São Miguel, zona leste, as mães ficaram sem informação. "Não sabiam de nada. Eu confio na diretora da escola, acho que ela vai resolver, mas falaram para esperar", disse Ester Lopes Dias, de 30 anos, mãe de Yasmin, de 8. A menina depende do TEG porque é portadora de síndrome de Down. Como faz atendimento no contraturno em escola especial, ela precisa do veículo também para o transporte entre as duas unidades.

A Prefeitura informou que deve normalizar o serviço na próxima semana. Segundo nota do governo municipal, há escolas que já receberam a lista de condutores e estão fazendo o contato com esses profissionais. Outras, como o CEU Azul da Cor do Mar e a Escola José Mario Pires Azanha, "aguardam apresentação dos condutores". A previsão é de que 2.391 condutores atuem no transporte escolar - no ano passado, eram 2.135. Segundo a gestão, os condutores, cuja data-base é maio, terão o pagamento pelo serviço reajustado com base na inflação.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Ford confirmou que interrompeu temporariamente a atividade em suas linhas de montagem em duas unidades, em São Paulo e na Bahia, "com o objetivo de ajustar o ritmo de produção à demanda do mercado". Na fábrica de São Bernardo do Campo (SP), a produção de carros ficou interrompida entre os dias 17 e 19 de agosto, enquanto a produção de caminhões permaneceu parada entre 17 e 25 de agosto.

Já na unidade baiana de Camaçari, a Ford não fabricou carros entre os dias 12 e 14 de agosto, e deixou de produzir motores entre 10 e 14 de agosto.

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Nesta terça-feira, 25, operadores do mercado apontaram que informações sobre possíveis novas paradas nas unidades da Ford estavam entre os fatores de pressão para a queda das ações de siderúrgicas listadas na Bovespa, já que a montadora é uma das principais clientes do setor.

Questionada pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, a companhia não se pronunciou sobre novas interrupções nas linhas de montagem.

Cerca de 42 bairros de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, estão sem abastecimento de água. De acordo com a Companhia Pernambucana de Saneamento de Pernambuco (Compesa), a paralisação ocorre devido a uma manutenção no sistema produtor de Jucazinho A previsão é que o serviço seja concluído até às 18h desta quinta-feira (8) e a normalização do abastecimento será gradual.

Estão com abastecimento interrompidos os bairros Centenário, Vassoural, Santa Rosa (parte baixa), Maurício de Nassau, Maria Gorete, Alto do Moura, Salgado, Universitário, São José I e II, COHAB III, Gonçalves de Vieira, Serranópolis, Luiz Gonzaga, Fernando Lira, Boa Vista I e II, Nova Caruaru, Jardim Panorama, Maria Auxiliadora, João Mota, Caiucá, Vila Kenedy, Sol Poente, Hosana, José Carlos de Oliveira, Vila Padre Inácio, Jardim Boa Vista, Severino Afonso, Residencial Vitória, Posto Agamenon, Sítio Campos, João Barreto, Vila Andorinha, Vila do Aeroporto, Demóstenes Veras, Três Bandeiras, Pinheirópolis (Vila dos Oficiais), Parque Real, Santos Dumont, João Batista, Vila Cipó.

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O abastecimento de água de Jaboatão Centro, na Região Metropolitana do Recife (RMR), foi interrompido nesta quarta-feira (13). O serviço foi suspenso devido a uma parada emergencial em uma unidade do Sistema Tapacurá.

De acordo com a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), a paralisação será finalizada às 8h desta sexta-feira (15), mas a distribuição será retomada de forma gradual e seguindo o calendário das áreas.

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A paralisação está sendo realizada para permitir o reparo de um vazamento encontrado pela equipe técnica em uma adutora de 500 mm.

Com informações da assessoria

Um cessar-fogo que deveria durar 72 horas foi rapidamente interrompido nesta sexta-feira com o aumento da violência na região sul da Faixa de Gaza e pelo menos 40 palestinos foram mortos após uma ataque israelense. O Exército de Israel informou que dois de seus soldados foram mortos e que um oficial de infantaria pode ter sido capturado em combate.

Israel e Hamas acusam-se mutuamente por interromper o cessar-fogo, que fora anunciado pelos Estados Unidos e pela Organização das Nações Unidas (ONU) e teve início às 8h (horário local, 2h em Brasília) desta sexta-feira. Os combates voltaram a acontecer menos de duas horas depois do início da trégua.

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A Casa Branca condenou a aparente captura do soldado israelense perto da cidade de Rafah, sul de Gaza, descrevendo o fato como uma ação "absolutamente ultrajante" do Hamas. O vice-conselheiro nacional de Segurança, Tony Blinken, declarou que o soldado deve ser libertado imediatamente.

Já Moussa Abu Marzouk, segundo na liderança do Hamas disse, do Cairo, à emissora de televisão Al-Arabiya que o braço militar do movimento não realizou operações militares após as 8h, quando a trégua entrou em vigor.

O porta-voz do Hamas Fawzi Barhoum não confirmou nem negou a captura de Goldin e afirmou que esse tipo de relato tem sido usado, assim como a notícia de que dois soldados israelenses foram mortos na região de Rafah, para encobrir um "massacre" realizado na cidade após a suposta captura do militar.

A guerra já matou pelo menos 1.500 palestinos, a maioria civis, segundo autoridades palestinas. Israel diz ter perdido 63 de seus soldados e três civis.

Breves tréguas foram anunciadas desde o início do conflito, mas cada uma delas foi interrompida no prazo de horas. O Exército disse que militantes de Gaza haviam disparado oito foguetes e morteiros contra Israel desde as 8h, início do cessar-fogo desta sexta-feira e um deles foi interceptado.

O objetivo do cessar-fogo desta sexta-feira, anunciado pelo secretário de Estado norte-americano John Kerry e pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, era ser o primeiro passo na direção de uma trégua mais duradoura. O Egito convidou delegações israelenses e palestinas para irem ao Cairo, onde realizariam conversações.

Apesar do fracasso da trégua, uma autoridade do governo egípcio disse que o país não cancelou seu convite. "As delegações já foram convidadas", disse a autoridade, que falou em condição de anonimato.

O Hamas prometeu manter os combates até que Israel e Egito levantem o bloqueio a Gaza, imposto depois de o grupo militante islâmico ter tomado o poder no território em 2007. Fonte: Associated Press.

A Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo anunciou na manhã desta quarta-feira, 23, um repasse emergencial de R$ 3 milhões para que a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo reabra imediatamente o seu pronto-socorro, fechado na noite desta terça-feira, 22, por falta de recursos para a compra de material e medicamento.

A entidade acumula uma dívida de R$ 50 milhões com fornecedores, que deixaram de entregar os insumos por falta de pagamento.

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Segundo David Uip, secretário estadual da Saúde, a liberação de novos valores de auxílio para a Santa Casa está congestionada à realização de uma auditoria nas contas da instituição. "Não foi um problema só de financiamento. Temos que avaliar a gestão do dinheiro também", disse o secretário. "Estou pedindo há meses a abertura das contas da Santa Casa."

Segundo Uip, a auditoria sugerida seria feita com representantes das três esferas do governo.

De acordo com o secretário, embora o Sistema Único de Saúde (SUS) só financie de 40% a 70% de cada procedimento, os repasses extras do governo do Estado seriam suficientes para cobrir os custos da Santa Casa.

Dados apresentados por Uip mostram que a Santa Casa recebeu no ano passado 2,6 vezes a mais do que o repassado pelo SUS.

Além do repasse emergencial, a Secretaria Estadual de Saúde anunciou um plano de contingência para o atendimento dos 1,2 mil pacientes assistidos diariamente no pronto-socorro da Santa Casa.

De acordo com a pasta, pacientes com problemas de menor gravidade devem procurar as assistências médicas ambulatoriais (AMAs) ou as unidades de pronto-atendimento mais próximas de suas casas. Os casos de maior gravidade deverão ser encaminhados para os cerca de 40 hospitais de referência da região metropolitana de São Paulo.

Procurada pelo Estado, a assessoria de imprensa da Santa Casa disse que a direção da instituição está reunida para decidir o que será feito. A decisão deverá ser divulgada no início da tarde.

A Secretaria Municipal da Saúde informou nesta quarta-feira, 21, que ofereceu materiais de uso básico suficientes para até uma semana de atendimento a fim de evitar o fechamento do pronto-socorro da Santa Casa.

De acordo com a pasta, após tomar conhecimento da crise, a Prefeitura entrou em contado com os responsáveis pela instituição e se colocou à disposição para entregar diretamente no hospital uma relação de itens como seringas, luvas e kits de exames - todos esses produtos estão em falta na unidade, segundo informou o provedor da entidade, Kalil Rocha Abdalla.

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Mas, de acordo com a secretaria, a Santa Casa agradeceu, mas dispensou a ajuda. Nesta quarta-feira, 23, é aguardada uma reunião entre representantes da entidade e do governo do Estado. O Município, por enquanto, não foi chamado a participar.

A assessoria de imprensa da Santa Casa explicou que não aceitou a doação por não considerá-la suficiente para manter o PS aberto. Segundo a entidade, a doação seria uma medida apenas paliativa.

Apenas os pacientes com consulta marcada conseguem entrar na Santa Casa de Misericórdia, região central da capital paulista, na manhã desta quarta-feira, 23. As pessoas que pretendem ir ao laboratório ou realizar raio X e outros exames são barradas, mesmo que tenham agendado horário.

Do lado externo da Santa Casa, são os seguranças que fazem a triagem das pessoas que chegam ao local. Os pacientes são obrigados a mostrar o comprovante de agendamento de consulta para conseguir entrar.

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A estudante Thayná Pereira, de 16 anos, foi barrada na entrada da Santa Casa com o filho Bryan Pereira, de apenas três meses, no colo. Thayná disse que desde que o bebê nasceu frequenta o Hospital São Luís Gonzaga, no Jaçanã, zona norte, e que nunca havia ido à Santa Casa.

Segundo ela, o menino é especial, mas não ainda sabe a deficiência que ele tem. Para descobrir, Bryan precisa realizar um ultrassom craniano. Os médicos do São Luís Gonzaga indicaram à mãe que o levasse à Santa Casa para fazer o exame. Mesmo com a indicação, os seguranças não permitiram a entrada de Thayná e Bryan. Ela disse que foi orientada a retornar em outro dia.

Segundo o provedor da Santa Casa, Kalil Rocha Abdalla, os serviços no pronto-socorro foram interrompidos porque a instituição não tem recursos para comprar materiais básicos, o que ele classifica como um "risco muito grande" para o atendimento.

"Não tem luva, não tem seringa, não tem nenhum material. Isso torna muito difícil o atendimento médico na dependência", afirmou em entrevista à Rádio Estadão nesta manhã. "A Santa Casa vive de material, nós necessitamos desse material."

Abdalla disse ainda que conversou com representantes das secretarias municipal e estadual de Saúde, além do Ministério da Saúde. "Nós estamos aguardando a solução por parte de algum, mas acredito que venha por parte do Estado."

O provedor da Santa Casa espera que o problema seja resolvido o quanto antes. Ele ressaltou, porém, que a única solução que vê é o repasse de verba do poder público para pagamento de fornecedor. Abdalla não estimou um número de pessoas prejudicadas pela paralisação, mas lembrou que cerca de 10 mil pessoas por dia utilizam os serviços da Santa Casa.

Batman

Do lado de fora, alguns manifestantes protestam contra a situação. Já conhecido na cidade por protestar contra a falta de qualidade dos serviços públicos, um ativista que se fantasia de Batman estendeu faixa na grade da Santa Casa: "50 bilhões para a Copa teve; 50 bilhões para a Santa Casa não tem". Ele disse que já foi atendido no hospital há 20 anos, quando era motoboy.

"A situação é absurda porque todo mundo sabia do déficit de materiais e ninguém fez nada. Vamos parar a cidade", prometeu o ativista. Outras faixas trazem as frases "Parabéns, Dilma, Alckmin e Haddad" e "Cadê o dinheiro dos nossos impostos? Safadeza, acorda, Brasil".

Os bairros de São José, Santo Antônio, Coque e Cabanga, localizados na área central do Recife, vão ficar sem água. O abastecimento dessas localidades será interrompido das 8h desta quarta-feira (26) até às 0h da quinta-feira (27).

De acordo com a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), a interrupção é necessária para que seja realizada a interligação da rede de distribuição antiga às novas tubulações recentemente implantadas. O procedimento vai permitir que os moradores do bairro do Coque recebam água com mais pressão.

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As intervenções serão realizadas na Avenida Central, no bairro do Coque, no cruzamento com a Rua Cabo Eutrópio e a comunidade do Papelão, próximo à Estação Joana Bezerra-Coque, sem prejuízo para o tráfego local. “A partir do projeto de setorização, que está sendo desenvolvido em todo o Recife, o bairro terá o abastecimento com pressões satisfatórias”, informa o superintendente Metropolitano Sul da Compesa, Ronaldo Castro.

O projeto de setorização significa o isolamento dos bairros em setores de abastecimento. Por meio de registros, válvulas e instalação de hidrômetros, a Compesa passa a controlar toda a água que é produzida e distribuída em determinada área e com isso oferecer uma distribuição mais regular. 

Com informações da assessoria

Em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, 60 localidades ficaram sem abastecimento de água da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), nesta terça-feira (11), devido a serviços elétricos, hidráulicos e mecânicos na Barragem de Jucazinho, que abastece o município.

De acordo com assessoria, a medida foi emergencial, por terem detectado cinco vazamentos na adutora, o que estava prejudicando a distribuição de água. Além do conserto dos vazamentos, será feita uma manutenção preventiva de substações, instalação de equipamentos de automação e substituição de válvulas de retenções.

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Os serviços devem ser finalizados até às 22h desta terça (11) e, até o fim de semana, o abastecimento deverá ser normalizado. As localidades que estão sem abastecimento são:

Vila dos Oficiais; Caiucá; João Mota; Kennedy; Boa Vista I e II; Posto Agamenon; Jardim Boa Vista; Loteamento Ramiro de Sousa; Loteamento João Batista; Loteamento Santo Dumont; Loteamento Vitória; Maria Auxiliadora; Jardim Panorama; Loteamento Sol Poente; Vila do Aeroporto; Distrito Industrial I e II; Nova Caruaru; Loteamento Severino Afonso; Maurício de Nassau; Divinópolis; Vila Padre Inácio; Vila Kennedy; José Carlos de Oliveira; Loteamento João Barreto; Loteamento Demóstenes Veras; Vila Andorinhas; Salgado; Riachão; São Francisco; Petrópolis; Centro; Centenário; Morro Bom Jesus; Loteamento Baraúnas; Loteamento Caruá; Vassoural; Cidade Alta; Adalgisa Nunes; Encanto da Serra; Rosanópolis; Pinheirópolis; Indianópolis; Vila Serena; Campo Novo; Maria Gorete (parte baixa); Santa Rosa; José Antonio Liberato; Inocoop; Cidade Jardim; Rendeiras; Lagoa do Algodão; São João da Escócia;  Loteamento Monte Carmelo; Loteamento. Alvorada Nova; Luiz Gonzaga; Gonçalves Ferreira; Morada Nova; Cedro; Loteamento São José I e II.

A oferta de ações que a locadora de automóveis Unidas havia apresentado ao mercado em julho para ingresso no Novo Mercado está interrompida. Consta na página da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que a interrupção ocorre até o dia 14 de fevereiro de 2014, de acordo com o artigo 10 da Instrução 400.

Segundo a norma, é permitida interrupção da análise do pedido de registro por 60 dias mediante requerimento fundamentado e assinado pelo líder da distribuição e pelo ofertante.

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A coordenação da oferta é do BTG Pactual (líder), com JPMorgan, Merrill Lynch, Banco Bradesco BBI e BES Investimento do Brasil. A Unidas tem como principais sócios a empresa Soluções Automóvel Globais (32,84%), Kinea I Private Equity Fundo de Investimento em Participações (5,44%), Kinea Co-Investimento II Fundo de Investimento em Participações (16,31%), Vinci Capital Partners II Fundo de Investimento em Participações (21,75%) e GIF IV Fundo de Investimento em Participações (21,75%).

Através do microblog Twitter, os usuários reclamam da falta de energia em bairros do Recife, Olinda e Paulista, na Região Metropolitana (RMR). Segundo eles, o serviço foi suspenso por volta das 8h desta quarta-feira (20) no Espinheiro, Iputinga, Casa Amarela e Santo Amaro.

Ainda segundo os internautas, o problema também está afetando alguns semáforos da cidade. Por esse motivo, os motoristas devem ficar atentos.

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De acordo com a assessoria da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), as causas da interrupção do serviço ainda não foram identificadas. A concessionária está aguardando uma resposta do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Segundo a Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf), o problema ocorreu na Subestação da Mirueira, em Paulista, na RMR. A suspensão foi identificada por volta das 7h50 e, conforme a assessoria, às 8h a energia começou a ser reestabelecida. A Chesf está apurando o que aconteceu na subestação.

Por volta das 8h50 a Celpe informou que o serviço já foi normalizado em todos os bairros afetados.

O Irã interrompeu temporariamente sua produção de urânio enriquecido a 20%, já que tem estoques suficientes do material para abastecer seu reator de pesquisa localizado em Teerã, afirmou o deputado Hossein Naqavi Hosseini ao site do Parlamento iraniano.

"Não há produção de qualquer forma...já que neste momento não há necessidade de produção de urânio (enriquecido) a 20%", disse o parlamentar conservador ao site.

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O programa de enriquecimento de urânio iraniano está no centro da disputa do país com potências mundiais, que suspeitam que o projeto iraniano mascare a fabricação de armas nucleares, embora Teerã tenha negado várias vezes a suspeita.

O governo não havia comentado a afirmação do deputado, nem tampouco a organização atômica iraniana ou o grupo que discute as ambições nucleares iranianas com as potências mundiais.

O site da agência de notícias parlamentar iraniana, o ICANA.ir, citou posteriormente Naqavi Hosseini dizendo que os estoques de combustível para o reator de Teerã, que é usado para a produção de isótopos médicos, estão completos.

"A instalação tem, no momento, o combustível requerido e não há necessidade de produção", declarou Naqavi Hosseini.

"Teerã decide por si só se terá ou não urânio enriquecido a mais de 5%, mas a questão da suspensão e a interrupção é sem sentido neste momento, já que não há qualquer produção", disse ele, referindo-se às exigências do Ocidente para que Teerã suspensa o enriquecimento.

Naqavi Hosseini é porta-voz da comissão de política externa, que regularmente faz anúncios sobre as atividades nucleares do Irã, mas declarações de membros da comissão são ocasionalmente negadas pelo governo.

Todas as decisões sobre o programa nuclear iraniano dependem, em última instância, do líder supremo do país, aiatolá Ali Khamenei.

O Irã afirma que não vai ceder à pressão para encerrar seu programa de enriquecimento de urânio, apesar das repetidas exigências do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e das várias rodadas de sanções contra o país. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Sistema Alto do Céu será paralisado na próxima terça-feira (10) e deixará vários bairros do Recife sem água, por 48 horas. A interrupção do abastecimento será necessária para que sejam realizados os serviços de manutenção preventiva nas válvulas dos grandes anéis de distribuição da unidade operacional.

De acordo com a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), o serviço será suspenso a partir das 8h e só voltará a funcionar às 8h, da quinta-feira (12). O Sistema Alto do Céu é responsável por 20% do abastecimento do Recife e, por isso, 280 mil pessoas ficarão sem água.

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As regiões afetadas pela interrupção do serviço serão algumas localidades da Zona Norte e Oeste da capital, além do bairro de Jardim Paulista, em Paulista, no Grande Recife. Serão mobilizados 30 profissionais para atuar nos trabalhos de manutenção preventiva do sistema.

Além de ajustes nos grandes registros de distribuição de água, a Compesa aproveitará a paralisação para checar e realizar serviços em outros componentes da unidade, entre eles, o sistema de bombeamento, onde serão realizadas revisões nas partes elétricas e mecânicas. 

Confira os bairros afetados pela paralisação de 48 horas do Sistema Alto do Céu:

O abastecimento de água dos bairros de Campo Grande, Hipódromo e Torreão, localizados na Zona Norte do Recife foi interrompido nesta sexta-feira (6). A suspensão foi necessária para que seja realizado o conserto de uma tubulação na Rua Marquês de Baipendi, no Hipódromo.

De acordo com a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), os técnicos da empresa estão trabalhando no local e a previsão é que os trabalhos sejam finalizados ainda hoje. A distribuição de água dos três bairros deverá ser restabelecida logo em seguida.

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SALVADOR (BA) - A Empresa Baiana de Água e Saneamento (Embasa) informou que o  fornecimento de água nos bairros de Mata Escura, Pero Vaz, IAPI, , Curuzu, Baixa do Santo Antônio, Largo do Retiro, San Martin, Pernambués, Jardim Brasília, Tancredo Neves, Engomadeira, Arraial do Retiro, Narandiba, Saboeiro,Sussuarana,Santa Mônica, Cabula , Barros Reis, Calabetão e parte da Liberdade, foi interrompido às 9h da manhã, desta terça-feira (23).

Segundo a Embasa, a interrupção é necessária para possibilitar a realização de manutenção emergencial em trecho de adutora do sistema de abastecimento de água, na rua Mestre Manoel, no bairro da Boca do Rio. A previsão de conclusão dos serviços é até o final da tarde de hoje, quando o abastecimento será retomado de forma gradativa. Os imóveis com reservação interna suficiente para atender as necessidades diárias de consumo de seus moradores não sentirão os efeitos da interrupção.

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Um rompimento de uma adutora do Sistema Gurjaú, localizada na zona rural do Cabo de Santo Agostinho, deixa algumas localidades de Jaboatão dos Guararapes e do Cabo de Santo Agostinho sem água. Entre elas Jardim Guararapes, Sotave, Jardim do Náutico, Lagoa das Garças, Estrada da Batalha, Prazeres e Jardim Prazeres, todos em Jaboatão.

No Cabo de Santo Agostinho, os bairros de Ponte dos Carvalhos e Pontezinha estão recebendo água com a vazão reduzida, podendo ocorrer falta de água nos pontos onde já  há uma dificuldade de distribuição.

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De acordo com a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) o aumento do nível do Rio Gurjaú provocou o acidente e a desativação imediata da adutora, que teve 12 metros avariados pela força da água. 

Uma equipe de 20 profissionais da Compesa já participa dos serviços de reparo da adutora. A previsão inicial dos técnicos é que a distribuição de água nas áreas atingidas ocorra na próxima sexta-feira (12). 

Com informações da assessoria

A circulação de trens da Linha Rubi da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) está interrompida desde o início das operações entre as estações Francisco Morato e Franco da Rocha, na manhã desta terça-feira.

A interrupção foi provocada pela queda de uma árvore sobre os fios de eletricidade na noite de ontem. Ônibus gratuitos fazem a ligação entre as duas estações e a CPTM estima que a situação se normalize ainda nesta manhã.

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Os trens permanecem trafegando entre as estações Luz e Franco da Rocha e Francisco Morato e Jundiaí. Nesta segunda-feira, a mesma linha de trens apresentou problemas durante a manhã por causa de obras de modernização, previstas para terminar durante a madrugada.

Seis estações da Linha 2-Verde do Metrô de São Paulo ficarão fechadas - das 4h40 às 10h da manhã - deste domingo, para testes do novo sistema. Durante a interrupção, os passageiros serão atendidos, gratuitamente, por ônibus do Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência (Paese). Os testes ocorrerão nas estações Vila Madalena, Sumaré, Clinicas, Consolação, Trianon-Masp e Brigadeiro. Os ônibus do Paese circulação entre as estações Vila Madalena e Paraíso. O percurso deve cobrir o trecho interrompido.

A estação Paraíso, de acordo com o Metrô, funcionará durante todo o domingo normalmente, desde o início da operação comercial, às 4h40. Os usuários que quiserem embarcar nos trens da Linha 1-Azul e da Linha 2-Verde, com destino à Vila Prudente não devem encontrar problemas.

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A transferência para a Linha 4-Amarela será realizada, durante o período de testes, nas estações República - da Linha 3-Vermelha - e Luz - da Linha 1-Azul, uma vez que a estação Consolação - da Linha 2-Verde - estará fechada.

Os testes são realizados aos domingos e feriados devido ao menor número de usuários que utilizam as composições e estações metroviárias. Para informar os usuários, o Metrô divulga mensagens sonoras pelos sistemas de som das estações e expõe cartazes.

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