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A vocalista do grupo de rock irlandês The Cranberries, Dolores O'Riordan, afogou-se em janeiro na banheira de seu quarto de hotel depois de consumir álcool em excesso, afirmou nesta quinta-feira a médica legista Shirley Radcliffe.

"Nada indica que possa ser outra coisa senão um acidente", afirmou a médica britânica durante uma audiência judicial.

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Dolores O'Riordan morreu em 15 de janeiro, aos 46 anos, em um hotel de Londres, onde estava hospedada durante a realização de uma sessão de gravação de uma nova versão de seu hit "Zombie", sobre o conflito na Irlanda do Norte.

A polícia não considerou sua morte como suspeita. Uma policial, Natalie Smart, que foi ao local, disse durante a audiência que "viu O'Riordan submersa na banheira com o nariz e a boca completamente embaixo d'água".

Várias garrafas vazias de álcool foram encontradas em seu quarto, assim como vidros de remédios vendidos apenas com receita médica.

A cantora foi diagnosticada com um transtorno bipolar, mas respondeu bem ao tratamento, de acordo com a investigação das causas de sua morte.

O'Riordan alternava períodos de abstinência do álcool com outros de consumo excessivo.

As análises toxicológicas indicaram a presença de "quantidades terapêuticas" desses medicamentos no sangue e uma taxa de álcool quatro vezes maior ao limite legal autorizado para dirigir no Reino Unido (0,8 gramas por litro de sangue).

Com cabelos negros curtos e uma voz excepcional, Dolores era integrante do The Cranberries, um grupo de grande fama na década de 1990, autor de sucessos como "Zombie", "Just My Imagination" ou "Linger".

O grupo, criado em Limerick (Irlanda) em 1989, vendeu mais de 40 milhões de discos em todo o mundo.

Em 2003, cansadas ​​das turnês intensas e sem inspiração, decidiram fazer uma pausa.

Em 2009, se reuniram e lançaram o álbum "Roses" três anos depois.

A cantora irlandesa se casou em 1994 com o agente do grupo Duran Duran, Don Burton, com quem teve três filhos.

O casal se separou em 2014 após 20 anos de vida juntos.

O advogado e pré-candidato a deputado estadual Antônio Campos (Podemos), irmão do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos - morto em um acidente aéreo durante a campanha eleitoral de 2014 - pede na Justiça que o relatório técnico do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) seja retirado do inquérito que apura as causas do desastre. O laudo indica falhas humanas como o motivo da queda. Antônio, porém, reafirma que pode ter havido sabotagem.

Em um segundo requerimento, apresentados na quarta-feira passada, Antônio Campos pede também que a 4ª Vara da Justiça de Santos (SP) solicite as informações coletadas pela unidade de controle e armazenamento de dados (data collection unit - DCU, em inglês) da aeronave Cessna 560 XLS+ Prefixo PR-AFA que, segundo ele, foram negadas pelo Cenipa. O político também exige que a Polícia Federal informe "com urgência" o andamento do inquérito que se arrasta por quase quatro anos.

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De acordo com Antônio Campos, a Polícia Federal se antecipou ao pedido dele à Justiça e marcou para segunda-feira, 6, uma reunião com o advogado e familiares das vítimas da tragédia para apresentar a conclusão do inquérito. O encontro deve ocorrer no Aeroporto do Recife. Na terça-feira, a PF reapresenta o relatório para outros parentes nas dependências do órgão no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

Como fato novo para sustentar as petições, Antônio anexou aos autos da ação movida contra a União e a empresa fabricante do avião, Cessna Aircraft Corporation, um parecer técnico independente elaborado pelo ex-comandante Carlos Camacho, especialista em acidentes aéreos. . No laudo de 86 páginas, o ex-comandante aponta que a causa da queda pode estar em um problema de aeronavegabilidade "que é comum" às aeronaves Cessna Citation, de modelos das séries 500 e 600.

No parecer, Camacho elenca nove acidentes que aconteceram em outras partes do mundo, como Suíça e Estados Unidos, com esse tipo de avião entre 2001 e 2016. Em todos, segundo ele houve "perda de controle da aeronave em voo, em especial da estabilidade longitudinal" por problemas de aeronavegabilidade do equipamento.

"Há um erro claro de projeto do avião que causa um problema operacional sério. A asa que existe na cauda produz movimentos aerodinâmicos que, em casos de voos em altura baixa, pode levar a um mergulho fatal e não existe (nesses modelos Cessna) um aviso sonoro para que a tripulação possa reagir a tempo de evitar a tragédia", explicou Camacho ao jornal O Estado de S. Paulo.

No dia 13 de agosto de 2014, o Cessna 560 XLS+, PR-AFA, decolou do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino à Base Aérea de Santos, no Guarujá, em São Paulo. Ao ser liberada para a descida, a tripulação informou, depois de se aproximar da pista, que iria arremeter e aguardar nova autorização para o pouso.

De acordo com o laudo do Cenipa, um observador no solo, que aguardava a chegada da aeronave e outra testemunha que estava posicionada no Porto de Santos, contaram que o avião sobrevoou toda a extensão da pista do aeródromo à baixa altura e, em seguida, curvou à esquerda, saindo do alcance visual devido às condições meteorológicas. Momentos após, a aeronave colidiu contra o solo.

Além de Eduardo Campos, do piloto Marcos Martins e do copiloto Geraldo Magela, estavam no avião o assessor Pedro Almeida Valadares Neto, o assessor de imprensa Carlos Augusto Ramos Leal Filho, o fotógrafo Alexandre Severo Gomes e Silva e o staff da campanha Marcelo de Oliveira Lyra.

No parecer do Cenipa, a atitude dos pilotos, as condições meteorológicas adversas, a desorientação espacial e a indisciplina de voo são apontados como os fatores para a queda do avião. Camacho discordou e disse que o relatório "está condenado", pois ignora o fato de que as aeronaves desse modelo Cessna são sucetíveis à sabotagem e "não se pode descartar nenhuma hipótese, principalmente por se tratar da morte de um homem público, forte concorrente para as eleições deste ano se estivesse vivo".

"Aeronaves Cessna Citation, Séries 500 e 600, no transcurso de seu ciclo de vida operacional, vêm apresentando problemas, especificamente relacionados com a estabilidade longitudinal, que via de regra levam a consequências catastróficas. Esta desestabilização, dos eventos conhecidos, em sua grande maioria, se apresentou como um fenômeno de pitch down, não comandado, de forma abrupta e silenciosa", apontou o ex-comandante no relatório.

Antônio Campos sustenta o pedido de exclusão do relatório do Cenipa do inquérito argumentando, também, que dispositivos da lei 7.564 de 1986, especialmente, o artigo que estabelece que a investigação do Cenipa deve ter precedência sobre outros procedimentos e investigações do Cenipa deve ter precedência sobre outros procedimentos e em investigações, é alvo de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 5667/DF) protocolada no Supremo Tribunal Federal pela Procuradoria Geral da República.

"Além disso, o Cenipa nega o acesso aos dados coletados e recuperados do data collection unit, extraídos nos motores da aeronave no dia 11 de novembro de 2015, nas dependeências da empresa Safran Eletronics no Canadá. O acesso a tal prova é fundamental para o inquérito. Alegar que não poderia expor o fabricante em respeito aos 'direitos autorais', demonstra que o Cenipa pretendeu e conseguiu esconder dados que esclareceriam se os pilotos perderam ou não, literalmente, o controle do avião", declarou Antônio na petição.

O pré-candidato não respondeu o porquê só agora, as portas do período eleitoral, resolveu entrar com esses requerimentos na Justiça.

"Eduardo Campos está fazendo falta. Politicamente o Brasil teria uma opção a mais, com histórico de competência e habilidade política, para apresentar-se como forte opção para conduzir nosso País após as eleições que se avizinham. Há uma dúvida cruel que possa não ter sido um simples acidente, mas um acidente tecnicamente provocado por sabotagem. Eduardo, pilotos e demais companheiros daquela trágica viagem, de onde encontram-se estão, certamente, apontando-nos os caminhos que devemos seguir para falar por eles", declarou Antônio.

A Força Aérea Brasileira não se manifestou sobre o pedido de retirada do relatório do Cenipa do processo nem respondeu sobre o sigilo em relação às informações coletadas pela unidade de controle e armazenamento de dados da Cessna. "O relatório final é o documento formal, destinado a divulgar a conclusão oficial da investigação conduzida pelo Cenipa", diz a nota. Procuradas pela reportagem, a Cessna Aircraft Corporation, empresa fabricante da aeronave, e a Polícia Federal não se pronunciaram.

O Ministério Público do Paraná deve oferecer nesta segunda-feira (6) denúncia à Justiça contra o professor de Biologia Luiz Felipe Manvailer, de 32 anos, suspeito de ter jogado a advogada Tatiane Spitzner, 29, do quarto andar do prédio onde moravam, em Guarapuava (257 quilômetros de Curitiba). Manvailer foi detido horas depois da morte de Tatiane - dia 22 de julho - em uma estrada em São Miguel do Iguaçu, a caminho de Foz do Iguaçu, e pode ser enquadrado no crime de feminicídio.

Segundo reportagem exibida no programa "Fantástico", na noite de domingo (5), os laudos periciais mostram que a advogada teve "fratura do pescoço típica de esganadura". Com isso, aumenta a suspeita de que Manvailer a tenha asfixiado.

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Manvailer, que está detido em Guarapuava, teve sua situação agravada após a liberação de imagens do prédio, à qual aparece agredindo a mulher por cerca de 20 minutos. A defesa do professor, porém, está no aguardo de todas as imagens e resultados da perícia.

"(A defesa) Permanece no aguardo do resultado de exames periciais no corpo da vítima, no apartamento do casal, nas câmeras de segurança, nos smartphones, computadores e HDs apreendidos e na realização de reprodução simulada dos fatos com a participação do acusado", informou em nota no final de semana.

Os remédios apreendidos com o ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB) na cela em que está preso no Complexo Penitenciário da Papuda poderiam causar a morte do emedebista se ingeridos de uma só vez. A conclusão é de laudo do Instituto Médico Legal (IML) enviado à Justiça do Distrito Federal.

A juíza da Vera de Execuções Penais, Leila Cury, reproduziu trecho do documento em despacho publicado na terça-feira, 5, após solicitar uma apuração sobre centenas de medicamentos encontrados na cela do ex-ministro, sem que ele tivesse receita médica.

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Geddel está preso desde que a Polícia Federal encontrou em um apartamento em Salvador caixas e malas de dinheiro vivo, somando R$ 51 milhões. A fortuna é atribuída ao ex-ministro.

"O ilustre perito signatário do laudo e seu aditamento afirmou que 'se todas essas substâncias forem ingeridas em sua totalidade (todos os comprimidos encontrados de todas as substâncias), poderia causar a morte do periciando'", cita a juíza.

Os peritos informam que "alguns medicamentos possuem o mesmo princípio ativo, e, por isso, podem ser potencialmente perigosos se tomados em conjunto, a depender da posologia de cada um".

Outros transtornos potenciais levantados pelo laudo do IML são "hepatite tóxica medicamentosa, insuficiência hepática, insuficiência renal aguda, arritmia ventricular cardíaca (com potencial evolução para assistolia), síndrome de Stevensjohnson, síndrome convulsiva), hipersonia medicamentosa e insuficiência respiratória, entre outros".

O jornal O Estado de S. Paulo revelou, no fim de abril, que centenas de comprimidos haviam sido encontrados em posse de Geddel na Papuda e que ele se recusara a passar por um exame pericial de emergência, após ter sido visto com comportamento alterado por funcionários do setor de saúde do presídio. Os agentes penitenciários apreenderam centenas de comprimidos dos medicamentos antidepressivos, contra insônia, tranquilizantes, analgésicos e para tratamento gástrico, além de uma pomada.

A defesa de Geddel disse que os remédios foram repassados a ele pela equipe médica do Centro de Detenção Provisória (CDP) e que não procede que ele não possuísse autorização. "Os medicamentos são preceitos e dados pela penitenciária", disse o advogado Gamil Foppel à reportagem.

Na terça-feira, 5, a juíza determinou que a direção do CDP controle o acúmulo excessivo de remédios prescritos a Geddel, que está preso provisoriamente. Ela também afirma que o político pode ter necessidade de acompanhamento de psiquiatras.

"Embora Geddel não tenha sido submetido a exame psiquiátrico e, em razão disso, não tenha havido qualquer conclusão psicopatológica, resta inegável que a apreensão de diversos medicamentos e em quantidades que extrapolavam as respectivas ingestões diárias, requer cuidados, sobretudo quando uma das possibilidades resultantes de eventual de ingestão concomitante seria a morte", anotou Leila Cury.

"Além do mais, o quadro comportamental apontado pela equipe médica do CDP no sentido de que, ao ser abordado no dia dos fatos, Geddel 'estaria se portando de maneira estranha em razão de o mesmo estar sob efeito de alguns remédios', aliada ao conteúdo do laudo psiquiátrico e seu aditamento sinalizam no sentido de que pode haver necessidade de acompanhamento psiquiátrico."

A magistrada comunicou ao Ministério Público e à Ordem dos Advogados do Brasil sobre a conduta de um estagiário do escritório que atua na defesa de Geddel. Ele é apontado como responsável por orientar expressamente o ex-ministro a não se submeter ao exame pericial e psicopatológico de emergência, quando o flagrante ocorreu, em abril. Ela afirma que ele agiu como alguém que "tenta impedir procedimento médico que visa salvar vidas, por motivos religiosos".

Um deslizamento de barreira na comunidade do Córrego do Abacate, em Olinda, Grande Recife, causou a queda da parede de um imóvel ferindo um adolescente e uma criança que dormiam no local nesta segunda-feira (23). Os dois foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel (SAMU) para uma Unidade de Pronto Atendimento.

O adolescente de 14 anos sofreu uma pancada na cabeça e a criança, de apenas 4, um machucado no olho e cortes no rosto devido ao impacto dos escombros. No hospital receberam medicamentos e foram liberados.

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De acordo com a Secretaria de Comunicação da Cidade de Olinda, uma equipe da Defesa da Civil esteve no local para verificar a situação. Um laudo técnico será elaborado pelos engenheiros do órgão; foram colocadas lonas plásticas nas barreiras vizinhas ao do acidente.

Segundo informações de engenheiros que notificaram a queda da parede do imóvel, além de estar em local considerado de risco, havia canos instalados irregularmente que escoavam água para fora da casa. 

Por André Cabral

O juiz substituto da Vara de Execuções de Brasília, Bruno Macacari, deu prazo de 10 dias para que o Instituto Médico Legal responda aos 33 quesitos da defesa de Paulo Maluf (PP) sobre a saúde do deputado e sobre as instalações do Complexo Penitenciário da Papuda. Os advogados dizem ver omissões no laudo 52111 do IML entregue ao juízo no dia 22. O documento, subscrito por dois legistas de Brasília, atesta que Maluf tem doença grave, mas pode receber tratamento na cadeia.

"Oficie-se ao IML e à direção do estabelecimento prisional com cópias dos novos quesitos, a serem respondidos conforme digam respeito às atribuições de um ou de outro órgão, ressalvada a possibilidade de apenas reiterarem informações já prestadas, quando suficientes para a resposta a um quesito ou outro. Assino, para tanto, o prazo de 10 dias", determinou o magistrado.

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Maluf está preso desde quarta-feira, 20, por ordem do ministro Edson Fachin, do Supremo. O deputado está condenado a uma pena de 7 anos, 9 meses e 10 dias de reclusão por lavagem de dinheiro que teria desviado dos cofres públicos quando exerceu o cargo de prefeito de São Paulo (1993/1996).

O juiz ainda considerou que "a decisão definitiva acerca do pedido de prisão domiciliar depende do pleno esclarecimento dos pontos levantados pela defesa, possibilitando-lhe, assim, a impugnação do laudo apresentado pelo IML".

No entanto, o magistrado pontua que "nada indica que o sentenciado esteja sob risco de saúde ou submetido a tratamento degradante, mas sim, que, ao reverso, vem recebendo todos os cuidados de que necessita, inclusive no que se refere à sua locomoção".

"Como consta da certidão retro, os profissionais do IML estão em regime de plantão, o que inviabiliza a resposta imediata aos 40 (quarenta) quesitos formulados, relego a decisão acerca da prisão domiciliar para momento posterior às elucidações pertinentes e às eventuais impugnações a serem feitas pela Defesa, ficando mantidas, em todos os termos, com adição dos presentes fundamentos, a decisão de fls. 537/541", ponderou.

A defesa do deputado Paulo Maluf (PP/SP), de 86 anos, apresentou 33 quesitos sobre o estado de saúde e as condições do Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, ao juiz da Vara de Execuções Penais, Bruno Macacari, e pediu que sejam encaminhados ao Instituto Médico Legal. Os advogados dizem ver omissões no laudo 52111 do IML entregue ao juízo no dia 22. O documento, subscrito por dois legistas de Brasília, atesta que Maluf tem doença grave, mas pode receber tratamento na cadeia.

Maluf está preso desde quarta-feira, 20, por ordem do ministro Edson Fachin, do Supremo. O deputado está condenado a uma pena de 7 anos, 9 meses e 10 dias de reclusão por lavagem de dinheiro que teria desviado dos cofres públicos quando exerceu o cargo de prefeito de São Paulo (1993/1996).

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"Em que pese os elementos empíricos e diagnósticos aportados pela perícia oficial serem incontroversos, posto que também contemplados em parecer da lavra dos assistentes técnicos da defesa, os mesmos se afiguram incompletos e insuficientes para permitir as conclusões exaradas de forma tão peremptória na peça pericial", contesta a defesa, referindo-se ao laudo 52111.

Os advogados afirmam que "o impacto da doença cardiovascular de que é portador o sr. Paulo Salim Maluf foi simplesmente ignorado nas considerações periciais". "Contudo é esse justamente o agravo que coloca direta e mais agudamente em risco a vida do periciado e para a qual se requer estrutura específica de atendimento de urgência".

A defesa ainda sustenta que "não consta da peça pericial que os peritos tenham vistoriado as condições físicas e sanitárias do estabelecimento penal, ignorando-se sobre qual pressuposto de fato (que não mera conjectura) concluem pela existência da infraestrutura necessária aos cuidados do periciado".

"Aliás, sequer requereram informações ou realizaram quaisquer outras diligências com o propósito de atender quesito que exige o cotejo do caso concreto com a realidade institucional", argumenta.

Alegando a finalidade de sanar as "omissões", os advogados do deputado federal pedem ao juízo que 33 questionamentos sejam encaminhados ao Instituto Médico Legal de Brasília.

Os defensores de Maluf denotam preocupação especial com os problemas cardíacos que atingem o deputado. No rol de questionamentos, os advogados dão destaque para "os agravos cardiovasculares que acometem o periciado e os riscos deles decorrentes".

"O periciado preenche critérios para ser considerado de alto risco para a ocorrência de um evento coronariano grave? Em caso negativo, por favor justifique indicando suas referências na literatura especializada", indagam. "Qual o risco cumulativo anual estimado para a ocorrência de um evento coronariano grave? Em caso de ocorrência de uma Parada Cardiorrespiratória (PCR) devida a evento coronariano agudo, pode-se afirmar que o principal fator modificador do prognóstico é a precocidade da aplicação do socorro?"

Eles fazem questionamentos sobre a estrutura da Papuda para manter em suas dependências um prisioneiro de 86 anos e doente. "O local dispõe de desfibrilador automático externo (AED)? Em caso afirmativo, onde o mesmo se localiza, com relação à cela do periciado? Ainda, em caso de resposta afirmativa ao quesito anterior, quando o AED foi revisado por técnico especializado pela última vez? A bateria se encontra carregada e o equipamento pronto para uso? O local dispõe de equipe de saúde com treinamento em suporte básico de vida (SBV)? Em caso afirmativo, quantos são os profissionais disponíveis nas 24h do dia e quando foi a data de sua última certificação ou treinamento por órgão competente?"

Os quesitos são divididos em três capítulos.

1) Sobre os agravos ortopédicos que acometem o periciado, as limitações funcionais deles decorrentes e os recursos necessários à minimização de riscos e prejuízos no local de cumprimento da pena;

2) Sobre os agravos cardiovasculares que acometem o periciado e os riscos deles decorrentes;

3) Com relação ao conjunto dos cuidados de que necessita o paciente.

O juiz substituto da Vara de Execuções Penais de Brasília, Bruno Macacari, negou a presença do médico do deputado federal Paulo Maluf (PP) no Complexo Penitenciário da Papuda para avaliar a saúde do parlamentar e as instalações do cárcere.

O juiz afirma que a defesa indicou "assistentes técnicos da cidade de Taquara, Estado do Rio Grande do Sul, o que, como era de se esperar, impossibilitou sua chegada em tempo de acompanhar o trabalho dos peritos oficiais". "Nem se diga que a Defesa foi colhida de surpresa por este Juízo, até porque também esta VEP só teve ciência da transferência do preso para o Distrito Federal no dia em que ela ocorreria".

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"De toda sorte, não vislumbro qualquer prejuízo à instrução do pleito, na medida em que o pedido inicial veio acompanhado de inúmeros exames, além de laudos e pareceres (un deles datado de 20.12.2017, inclusive - fl. 457) dos médicos que estavam a cargo do tratamento do sentenciado, quando em liberdade", afirma o magistrado.

O magistrado diz a defesa de Maluf "poderá, oportunamente, impugnar o laudo apresentado, sem prejuízo, pois, ao direito à ampla defesa, mormente porque a decisão a ser proferida - seja pela concessão, seja pelo indeferimento do benefício - terá por base a atual conjuntura, e poderá ser revista caso surja nova informação relevante".

"Por outro lado, as informações acerca da estrutura do estabelecimento prisional e da respectiva equipe de saúde serão prestadas no bojo das manifestações da Direção e dos profissionais médicos que lá atuam, portadores de fé pública, tanto assim que formulados quesitos específicos a esse respeito", concluiu.

Defesa

Em nota, o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, Kakay, que defende Maluf, afirmou: "Lamentavelmente, nesta tarde, a defesa tomou conhecimento de que o juiz da VEP indeferiu que o médico perito, assistente da defesa, tenha acesso pessoal ao deputado para realização de exames e avaliação das instalações carcerárias. Tal indeferimento é incompreensível e atenta contra o direito de defesa. O Dr Sami não conseguiu estar no exame do IML e esteve presente na Papuda onde teve indeferida a sua entrada. É absolutamente obvio que ele faria um exame mais adequado se pudesse ter acesso físico ao Dr Paulo. De qualquer maneira, de forma cuidadosa, o Dr Bruno determina ao CDP que se manifeste inclusive sobre os quesitos da defesa. O que a defesa busca é dar subsídios técnicos ao Judiciário. Eu não sou médico e precisamos ter a contribuição de especialista.

A defesa segue convicta de que uma negativa da prisão domiciliar fatalmente impõe graves prejuízos à saúde do parlamentar, além de significar sofrimento desnecessário e desproporcional a um cidadão de 86 anos de idade, em claro ataque à dignidade da pessoa humana."

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entregou ao juiz Sérgio Moro, da Operação Lava Jato, laudo pericial dos 31 recibos de aluguel do engenheiro Glaucos da Costamarques relativos ao apartamento de São Bernardo do Campo vizinho à cobertura onde reside o petista. Segundo os advogados do ex-presidente, o laudo, subscrito pelo perito Celso Del Pichia, "confirma integralmente a autenticidade e a capacidade probatória dos 31 recibos".

O apartamento de São Bernardo é alvo de uma ação penal contra Lula por suposta corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

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A força-tarefa do Ministério Público Federal em Curitiba, base e origem da Operação Lava Jato, sustenta que o imóvel fez parte de uma propina da empreiteira Odebrecht a Lula - além de um terreno situado em São Paulo que abrigaria a futura sede do Instituto Lula.

A defesa do petista nega enfaticamente que o apartamento seja dele. Como prova de que o imóvel não pertence a Lula, seus advogados anexaram aos autos os recibos da locação. Os procuradores da Lava Jato, no entanto, suspeitam que os recibos são falsos e abriram investigação.

A defesa de Lula contratou uma perícia para examinar os papeis. Na terça-feira, 12, a defesa juntou o laudo nos autos do Incidente de Falsidade Documental nº. 5043015-38.2017.4.04.7000/PR, que tramita perante a 13.ª Vara Federal Criminal de Curitiba.

O "Relatório Pericial Preliminar" foi elaborado pelo perito Celso Del Picchia, membro Emérito da Associação dos Peritos Judiciais do Estado de São Paulo, da IAFS - International Association of Forensinc Sciences, da ABC - Associação Brasileira de Criminalística e da Asociación Latinoamericana de Criminalística.

Segundo a defesa, após examinar as vias originais dos 31 recibos emitidos por Glaucos da Costamarques em favor de Marisa Letícia, o perito constatou que "as assinaturas constantes dos recibos são autênticas" - ou seja, foram lançadas por Glaucos.

"É possível afastar, categoricamente, a hipótese de que os recibos tenham sido impressos e assinados em uma única oportunidade, ou seja, podemos atestar que as peças em fulcro foram produzidas e firmadas em diferentes períodos", assinala o relatório.

"Seus textos foram impressos através de, pelo menos, 5 diferentes periféricos", segue o documento. "Foram utilizadas, ao menos, duas diferentes impressoras a laser e três diferentes impressoras jato de tinta."

O perito destacou que foram utilizados "na lavras das assinaturas, 14 diferentes instrumentos gráficos, sendo uma hidrográfica e 13 esferográficas diversas".

As assinaturas foram lançadas "em diferentes estados de saúde do signatário".

O advogado de Lula, o criminalista Cristiano Zanin Martins, é enfático. "Com esse laudo pericial e todos os demais documentos já apresentados na ação penal ficam esvaziadas e sem sentido as acusações feitas pela força-tarefa da Lava Jato contra o ex-presidente nos autos da Ação Penal nº 5063130-17.2016.4.04.7000, pois está comprovado que o apartamento 121 do Residencial Hill House, em São Bernardo do Campo, foi adquirido pelo sr. Glaucos da Costamarques com recursos próprios e que ele recebeu os aluguéis contratados, que são compatíveis com sua movimentação financeira, e por isso emitiu recibos com declaração de quitação em favor da inquilina (Marisa)."

"As provas produzidas pela defesa desmontam a absurda tese sustentada na denúncia de que o apartamento teria sido comprado com recursos provenientes de contratos firmados pela Petrobras e que Lula seria o proprietário do imóvel", assinala Cristiano Zanin Martins.

O laudo pericial do caso da morte da jovem Luanna Alverga Ramalho foi concluído. De acordo com a perícia, o tiro disparado por Yuri Ramos, namorado da vítima, não foi acidental. Yuri, em depoimento, disse que o tiro foi acidental e que a fatalidade aconteceu enquanto ele mostrava a arma à namorada.

De acordo com o laudo, o disparo aconteceu a uma distância de 50 centímetros. A possibilidade de suicídio também foi descartada.

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O responsável pela análise foi o perito Aldemir Lins, que constatou que a espingarda estava funcionando perfeitamente e que o gatilho foi puxado de forma voluntária.

O caso aconteceu no último dia 23 de julho, no bairro do Roger na capital durante a festa de aniversário do suspeito.

Os médicos do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC), no Recife, confirmaram, nesta segunda-feira, 3, como sendo raiva humana a causa da morte da empresária Adriana Vicente da Silva, de 36 anos, proprietária de um pet shop na capital pernambucana. A paciente estava internada desde o último dia 18 e morreu na quinta-feira, 29. Os exames foram realizados pelo Instituto Pasteur, de São Paulo.

Adriana foi atacada por um gato na mama, em 26 de abril, mas não chegou a procurar uma unidade de saúde. No dia 18 de junho, ela foi internada no Hospital Agamenon Magalhães, no Recife, já apresentando os sintomas da doença.

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Com a suspeita de raiva humana, ela foi transferida para o HUOC, referência no tratamento da doença, mas não sobreviveu.

Raiva

Desde 1998 não era registrado um caso de raiva humana no Recife e, desde 2004, não eram notificados casos de raiva canina ou felina. Em Pernambuco, o último caso da doença em pessoas aconteceu com um garoto, morador do município de Floresta, no Sertão do Estado. O adolescente levou uma mordida de morcego e conseguiu sobreviver, tornando-se a primeira referência de cura de raiva humana no Brasil.

Um laudo divulgado na noite dessa sexta-feira (16) por médicos legistas do condado de Los Angeles, nos Estados Unidos, afirmou que a atriz norte-americana Carrie Fisher, conhecida mundialmente pelo seu papel como a Princesa Leia, na saga "Star Wars", morreu em decorrência de uma "apneia do sono e outros fatores indeterminados".

Segundo o relatório, Fisher sofria de doenças cardíacas e outros problemas de saúde causados pelo uso de drogas. O laudo, no entanto, não foi capaz de informar se o uso de remédios contribuiu para a morte da atriz. A apneia do sono acontece quando uma pessoa para de respirar por alguns momentos durante o sono.

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Filha da atriz Debbie Reynolds e do cantor Eddie Fisher, Carrie Fisher morreu no dia 27 de dezembro de 2016 aos 60 anos. Dias antes, a estrela de "Star Wars" havia sofrido um infarto durante um voo que ia de Londres a Los Angeles. Na ocasião, Fisher chegou a ser socorrida ainda no avião e levada para o hospital UCLA Medical Center, onde faleceu quatro dias depois. Um dia após, sua mãe morreu por conta de um derrame aos 84 anos.

As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017 iniciaram na manhã desta segunda-feira (8), através do site do Enem, e seguem até o dia 19. O Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) anunciaram mudanças na realização do exame após a uma consulta pública sobre a aplicação das provas, que serão realizadas em dois domingos consecutivos, 5 e 12 de novembro. Confira o que mudou no Edital do Enem 2017:

Taxa

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A taxa de inscrição passou de R$ 60 no ano passado para R$ 82 em 2017. De acordo com a presidente do Inep, Maria Inês Fini, o aumento do valor que os estudantes que não têm direito a isenção precisam pagar se deve ao acúmulo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor - Amplo (IPCA) que não eram repassados para o valor. 

“Antes que me perguntem, nós tivemos um ajuste desse preço em razão do IPCA acumulado que não foi aplicado no ajuste da taxa, e no IPCA deste ano. São 14% (de aumento) de IPCA acumulado e 6% do IPCA deste ano”, disse Maria Inês em entrevista coletiva.

Isenção de taxa

Os participantes que desejarem solicitar a isenção da taxa de inscrição devem apresentar, no ato da inscrição, documentos que comprovem a renda da família, incluindo o Número de Identificação Social (NIS), para que possam ser beneficiados com a isenção. Estudantes de escolas públicas ou de instituições privadas com bolsa integral também têm direito à gratuidade. Nos anos anteriores, era preciso apenas apresentar uma declaração de que o estudante se enquadrava nos critérios de baixa renda definidos pelo edital.

Distribuição das provas 

Também houve alteração na ordem de realização das provas entre os dias. Nos anos anteriores, os participantes faziam as provas de Ciências Humanas e de Ciências da Natureza no primeiro dia e de Linguagens, Matemática e Redação no segundo. De acordo com Maria Inês Fini, presidente do Inep, a distribuição das provas foi alterada por pedidos dos participantes e para o ENEM 2017. No primeiro dia serão feitas provas de Ciências Humanas, Linguagens e Redação, com 5 horas e meia de duração. No dia seguinte, Matemática e Ciências da Natureza com duração de 4 horas e meia.

Marcação de cor 

Os cadernos de prova continuarão tendo cores diferentes, porém a marcação da cor da capa no cartão de respostas não será mais realizada, pois os cadernos terão, na capa, o nome e o número de inscrição dos participantes. A transcrição da frase de segurança para o caderno de respostas continua sendo obrigatória.

Laudo para atendimento especial

Os estudantes com deficiência e outras condições que gerem a necessidade de atendimento especial deverão fazer a solicitação de uma hora adicional para realização das provas entre outras condições no ato de inscrição. Também na inscrição os participantes deverão enviar os laudos médicos que comprovem a necessidade do atendimento. 

Videolibras

Outra novidade é a opção de realizar a prova com auxílio de um vídeo com as questões da prova traduzidas para a Língua Brasileira de Sinais (Libras) para participantes com deficiência auditiva. A aplicação será em salas especiais com um tradutor para cada dois candidatos (para traduzir dúvidas pontuais sobre de vocabulário) e a tradução por vídeo. Os procedimentos devem ser solicitados no momento da inscrição.

Treineiros 

Os alunos menores de idade até o dia da primeira prova do Enem 2017 e que não tenham ainda concluído o Ensino Médio devem se inscrever na condição de treineiros e não poderão utilizar suas notas para concorrer a vagas em instituições de Ensino Superior.

Maiores de 18 anos sem Ensino Médio Completo

Os participantes com mais de 18 anos que não tenham concluído o Ensino Médio não precisarão ser treineiros e poderão utilizar a nota do exame para ingressar no Ensino Superior. Para conseguir o certificado de conclusão do Ensino Médio os estudantes deverão realizar, a nível municipal ou estadual, um teste específico.

Aplicativo

Foi desenvolvido no ano passado um aplicativo do Enem para celular que funciona nas plataformas Android e IOS. Em 2017, o aplicativo ganhou uma seção de notícias e acesso liberado ao público geral, que permitirá que pais, professores e jornalistas acompanhem as áreas que não exigem login do participante. Os espelhos da redação também poderão ser conferidos através do app.

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Depois de muita polêmica e contradições, o resultado do laudo de lesão corporal; da esposa de Victor Chaves, Paula Bagatini Chaves; foi liberado. De acordo com o Instituto Médico Legal (IML) não foram detectadas marcas de violência na jovem de 29 anos, que está grávida de dois meses do artista.

Em entrevista ao G1, a delegada Danúbia Quadros, chefe da Divisão Especializada no Atendimento à Mulher, ao Idoso a Pessoa com Deficiência (Demid), de Belo Horizonte, afirmou que as investigações foram concluídas, porém, deve finalizar o inquérito até 30 dias. Conforme a delegada, durante a investigação realizada no prédio, no qual teria ocorrido à agressão, nenhum vizinho ou funcionário presenciou nada, apenas alegam ter ouvido gritos. Ainda de acordo com a Polícia, a confusão teria começado após o artista Victor Chaves levar a filha do casal para a casa da mãe sem o conhecimento da esposa. 

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O artista foi acusado, em 24 de fevereiro, de agressão pela esposa. Após a repercussão e a queixa prestada por Poliana, a Polícia Civil começou as investigações e no último domingo tomou o depoimento de Victor, que alegou não ter coragem de bater em um homem, muito menos na mulher grávida.

Até o momento, todos os envolvidos foram ouvidos e agora, a Polícia aguarda as imagens de segurança do prédio para concluir o caso. Depois da acusação, o cantor da dupla sertaneja Victor e Leo foi afastado do programa The Voice Kids, pela emissora até o inquérito ser finalizado. 

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A defesa do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB) entregou nesta quarta-feira, 8, ao juiz federal Sérgio Moro - dos processos da Operação Lava Jato, em Curitiba - laudos médicos que atestam um "aneurisma intracraniano na artéria cerebral esquerda".

O ex-deputado revelou o problema ao juiz Sérgio Moro nesta terça-feira, 7, ao ser interrogado pela primeira vez como réu da Lava Jato. Ele está preso desde outubro de 2016, em Curitiba.

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Nesta quarta, o Departamento Penitenciário do Paraná pretendia fazer exames médicos para comprovar a doença, mas Cunha não quis se submeter aos procedimentos. O diretor do Depen, Luiz Alberto Cartaxo, relata que o ex-deputado informou ao corpo médico do Complexo-Médico Penal (CMP) em 21 de dezembro possuir a doença, mas não encaminhou os exames relativos ao diagnóstico do aneurisma.

Sua defesa protocolou na Justiça uma série de laudos indicando que o problema foi identificado em 2015 e que ele deve passar por avaliações periódicas a cada seis meses.

Cunha pediu ainda a revogação de sua prisão ao juiz Sérgio Moro, alegando que ele não oferece mais riscos de fugo ou a ordem pública.

O Instituto Médico Legal de Aracaju, em Sergipe, informou na manhã desta sexta-feira, dia 16, que a necropsia realizada no corpo do ator Domingos Montagner, o Santo de Velho Chico, confirmou que ele morreu por asfixia mecânica provocada por afogamento.

Agora, o IML aguarda a chegada de algum familiar ou responsável para assinar a procuração e fazer a liberação do corpo de Domingos Montagner, que morreu afogado após mergulhar no rio São Francisco, na tarde da quinta-feira, dia 15, durante o intervalo das gravações da novela. Ele ainda estava acompanhado da atriz Camila Pitanga, que foi quem percebeu o seu desaparecimento. A liberação do corpo deve ocorrer ainda na manhã desta sexta-feira, dia 16, conforme informou a assessoria do IML.

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Procurada, a assessoria de imprensa de Domingos e da Globo não retornaram o contato para comentar sobre o destino do corpo do ator, assim como seu velório e sepultamento.

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Os equipamentos avariados pela explosão na Subestação São Benedito, em Peixinhos, Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR), serão recolhidos e submetidos a avaliação técnica. Segundo a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), o laudo conclusivo deve ser finalizado no prazo mínimo de 10 dias.

A Concessionária ainda analisa o que motivou a ocorrência registrada na noite dessa terça-feira (30). Mas, preliminarmente, a empresa apurou que o incêndio foi provocado por um curto-circuito, de causa ainda não identificada, danificando um equipamento de proteção denominado religador. O Corpo de Bombeiros já havia adiantado que uma sobrecarga no sistema de energia da subestação teria sido o responsável por desencadear a explosão.

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Ainda conforme a Celpe, o fornecimento da energia nas áreas atingidas foi restabelecido, gradativamente, a partir da meia-noite, após autorização do Corpo de Bombeiros, que atuou no controle das chamas.

Por volta das 3h desta quarta-feira (31), todas as localidades afetadas tiveram o fornecimento totalmente normalizado por suprimentos alternativos. As equipes permanecem na unidade trabalhando na substituição dos equipamentos danificados pelo fogo. 

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Um laudo técnico produzido pela acusação contra a presidente Dilma Rousseff no processo de impeachment em curso no Senado sustenta que "nenhuma fraude" é reconhecida pela petista por meio de aposição de assinatura, uma vez que o objetivo do governo afastado no julgamento do crime de responsabilidade é "precisamente o acobertamento".

O texto, apresentado pela perita Selene Péres Nunes no final da tarde desta segunda, 4, à Comissão Especial do Impeachment, faz uma análise técnica de um laudo anterior feito por peritos do Senado na semana passada. A defesa também apresentou nesta segunda seu laudo em que atesta que o governo não cometeu "dolo" ao ter praticado as chamadas pedaladas fiscais, que embasaram o processo de impedimento contra a presidente afastada.

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"A caracterização de eventuais infrações ou crimes dá-se a partir do momento em que são perpetrados e não quando são descobertos. O acobertamento pela via da omissão no registro de passivos dificulta o trabalho de auditoria e, longe de constituir leniente, é um agravante, pois representa indício de que se sabia da prática ilegal e, justamente por reconhecer sua ilegalidade, procurou-se ocultá-la", diz o laudo.

Os peritos do Senado não comentaram se a conduta de Dilma caracterizou-se como dolo ou não.

O texto de 34 páginas da assistente de acusação diz que concorda com a quase integralidade do laudo pericial. O único ponto que há divergência refere-se à edição da Medida Provisória 704/2015, referente ao pagamento de passivos do Plano Safra. Enquanto o laudo dos peritos do Senado conclui que ela não foi editada para pagar as pedaladas fiscais, Selene considera que ela abriu espaço fiscal para o cometimento desse tipo de crime. "A MP 704/2015 alterou, de forma inconstitucional e ilegal, o espaço fiscal para as despesas", diz o laudo da acusação.

Em sua conclusão, a perita diz que o laudo dos peritos do Senado contam a "história de um grave e sistemático desrespeito à Constituição e à legislação pátria, em particular à Lei de Responsabilidade Fiscal". "Ante o exposto, concordamos com a quase integralidade do Laudo Pericial, excetuados os aspectos expressamente mencionados no item IV.A", atesta ela, referindo-se à discussão sobre a MP do Plano Safra.

O advogado da presidente afastada Dilma Rousseff, o ex-ministro José Eduardo Cardozo, apresentou nesta segunda-feira, 4, um laudo técnico produzido por dois assistentes técnicos em que rebate as alegações de crime de responsabilidade cometidos pela petista.

Tanto a defesa de Dilma quanto a acusação contra ela protocolaram nesta segunda documentos em que contestam ou concordam com as conclusões dos peritos do Senado apresentadas na semana passada. Na ocasião, os servidores da Casa concluíram que não houve pedaladas fiscais, mas apenas irregularidades na edição dos decretos de crédito suplementar.

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Os peritos do Senado e os assistentes de defesa e acusação participam amanhã de audiência na Comissão Especial do Impeachment. Eles devem responder a perguntas dos senadores do colegiado.

No documento, os assistentes técnicos de defesa argumentam que os decretos foram editados por Dilma para conferir autorização legal a solicitações dos ministérios, de modo que a assinatura da presidente configura, apenas, uma homologação das solicitações técnicas.

"Como os decretos apenas finalizam uma longa tramitação a partir de solicitações das áreas técnicas até de outros Poderes, inclusive com atestado de disponibilidade das fontes para os créditos, não é possível se falar em dolo", afirmam os assistentes Ricardo Lodi Ribeiro e Rodrigo Octávio Orair.

Em 90 páginas, os assistentes rejeitam as alegações de que Dilma cometeu crime de responsabilidade nas pedaladas fiscais ou na edição dos créditos - os peritos do Senado desconsideraram o delito cometido pela presidente afastada nas pedaladas.

Para Ricardo Lodi, o governo Dilma respeitou a legislação quando editou os decretos suplementares que estavam de acordo com a meta fiscal vigente no ano passado. Em rápida entrevista no Senado, ele observou que só parou de fazer essa conduta após o Tribunal de Contas da União ter alterado seu entendimento no final do ano passado. "Essa alteração tem que ser prospectiva, referente a fatos futuros e não pretéritos", disse.

O laudo da perícia feita por técnicos do Senado, a pedido da defesa da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) no processo de impeachment, constatou a ação efetiva da petista na edição dos decretos de créditos suplementares em 2015 sem a autorização do Congresso Nacional. No entanto, a análise não encontrou participação efetiva de Dilma na decisão da União de atrasar o pagamento do Plano Safra e dos contratos da União com bancos públicos, as chamadas as “pedaladas fiscais”.

O relatório, entregue nesta segunda-feira (27), aponta também que os três decretos baixados por Dilma promoveram “alterações incompatíveis com a obtenção da meta de resultado primário”. No documento, que tem 223 páginas, a junta diz ter verificado que pelo menos uma programação de cada decreto foi executada orçamentária e financeiramente no exercício de 2015, "com consequências fiscais negativas sobre o resultado primário apurado". Neste caso, os peritos identificaram, no episódio, "ato comissivo" da presidente. 

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Além disso, eles concluíram também que o atraso dos pagamentos ao Banco do Brasil e ao Plano Safra “constituem operação de crédito, em afronta à Lei de Responsabilidade Fiscal”. Entretanto, eles negam que a petista “tenha contribuído direta ou imediatamente para que ocorressem os atrasos nos pagamentos".

Os atrasos, para eles, configuram operações de crédito e não prestação de serviços. “Todas as parcelas relativas ao exercício de 2015, com vencimento previsto para janeiro, fevereiro até novembro, foram pagas em atraso em meados de dezembro e esses atrasos geraram uma correção, uma atualização do principal no valor de R$ 450 milhões”, afirmou Diego Prandino Alves, que integra a junta pericial.

Com a apresentação do laudo, a defesa e acusação terão 24 horas para pedir esclarecimentos aos peritos. A junta tem até sexta-feira (2) para responder aos questionamentos. Até a próxima segunda-feira (4), os assistentes periciais das partes, ou seja, defesa e acusação, poderão entregar um contra-laudo divergindo ou concordando com as conclusões da junta. Na terça-feira (5), a comissão se reunirá em audiência pública para debater o documento.

*Com a Agência Senado

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