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O turboélice de ataque leve Super Tucano, da Embraer Defesa e Segurança, pode equipar os esquadrões de operações de contrainsurgência e reconhecimento armado da força aérea do Líbano. O governo libanês estuda a compra de um total de 10 a 12 aviões. Desde 2010, a transação faz parte da agenda bilateral de Beirute e Brasília. A Embraer não comenta o assunto.

O dinheiro para o negócio pode sair dos Estados Unidos, por meio do programa Light Air Suport (LAS), que já contemplou o Afeganistão, para onde irá a frota de 20 Super Tucanos comprados por US$ 427,5 milhões e produzidos na fábrica mantida pela empresa em Jacksonville, Flórida. A Embraer Defesa atua associada à Sierra Nevada Corporation. O primeiro avião do pacote será entregue este ano.

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O Ministério da Defesa do Líbano está fazendo consultas internacionais para acelerar os programas de modernização do conjunto das forças armadas locais. Na semana passada, a Arábia Saudita anunciou uma linha de financiamento para apoiar o projeto até o limite de US$ 3 bilhões. Há recursos prometidos também pelos Estados Unidos e pelo Reino Unido. No dia 31, a página oficial da aviação militar libanesa revelou, sem detalhar, a oferta britânica de jatos subsônicos Hawk, de apoio aproximado à tropa, e de treinamento.

Em maio de 2012, durante visita do ministro da Defesa brasileiro, Celso Amorim, o ministro libanês Fayez Ghosn enfatizou a importância da cooperação bilateral - e mencionou o interesse pelas aeronaves brasileiras. O mercado internacional para o A-29 Super Tucano - uma classe de caças leves, dedicados ao ataque ao solo, à patrulha armada e à vigilância, além do apoio aproximado à tropa e o treinamento avançado - é estimado em US$ 3,5 bilhões, cerca de 300 aeronaves.

O A-29 é utilizado por nove nações. Nos EUA voa o único exemplar em uso por uma companhia privada. Há discussões em andamento no Oriente Médio, na África e na Ásia.

Com capacidade de carga de combate na faixa de 1,5 tonelada de mísseis, foguetes e bombas, além de conjuntos eletrônicos destinados a expandir a capacidade de combate, o Super Tucano permite o emprego de bombas especiais, mais leves e de pequeno diâmetro, dirigidas até seus alvos por guiagem inercial, GPS ou luz laser. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O exército libanês atacou nesta segunda-feira dois aviões sírios que violaram o espaço aéreo do país e bombardearam a região de fronteira perto de Arsal, cerca de 120 quilômetros ao noroeste de Beirute.

Este foi o primeiro episódio deste tipo desde o início do conflito com a Síria há três anos, quando o exército libanês adotou ações para evitar que aviões sírios violassem seu espaço aéreo. Nem o exército libanês e nem o governo sírio fizeram comentários sobre o incidente. Fonte: Associated Press.

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Militares de Israel dispararam neste domingo (29) várias bombas de artilharia em direção sul do Líbano, em retaliação contra um ataque com foguetes ocorrido mais cedo. Ambos os ataques atingiram áreas desabitadas de Israel e do Líbano, sem causar mortes ou danos, de acordo com autoridades dos dois países.

O governo israelense acusou o grupo militante Hezbollah pelo lançamento de foguetes e disse que novos ataques terão uma resposta mais dura.

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A força de paz da ONU no sul do Líbano disse que dois foguetes disparados de El Khiam atingiram uma área aberta próxima à cidade israelense de Kiryat Shmona. O exército de Israel respondeu com 32 bombas de artilharia.

As tensões entre os dois países se intensificaram desde que soldados libaneses mataram um soldado israelense perto da fronteira, em 16 de dezembro.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, acusou o Hezbollah de envolvimento no lançamento dos foguetes. "O Hezbollah transporta milhares de foguetes e mísseis entre a população civil. Então, está cometendo um crime de guerra duplo, sob a proteção do governo líbio e de seu exército, que não fazem nada", disse. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Arábia Saudita prometeu US$ 3 bilhões para o exército libanês para a compra de equipamentos da França, informou o presidente libanês, Michel Sleiman.

"Decidiram prestar uma generosa assistência ao Líbano, na forma de US$ 3 bilhões, para que o exército possa fortalecer suas capacidades", disse Sleiman, que acrescentou que essa foi a maior assistência fornecida na história do Líbano.

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A promessa de ajuda vem em meio à crescente tensão sectária no Líbano, no qual o movimento xiita Hezbollah intervém no conflito da vizinha Síria, ao lado das forças do presidente Bashar al-Assad, enquanto os sunitas demonstram simpatia ou apoio aos rebeldes.

A sunita Arábia Saudita apoia os rebeldes. Já a xiita Irã é o principal patrocinador do Hezbollah e do regime Assad. Fonte: Dow Jones Newswires.

Foguetes múltiplos lançados do Líbano atingiram o norte de Israel na manhã deste domingo, aumentando a tensão entre as duas regiões fronteiriças apenas duas semanas após um soldado israelense ser morto no mesmo local.

Não há informações de feridos ou de destruição. O exército israelense disse que outros quatro foguetes foram lançados na mesma direção, mas não chegaram a aterrissar no território de Israel. O exército disse que respondeu com tiros. O porta-voz do Exército, coronel Peter Lerner disse que o ataque é imperdoável e uma violação à soberania de Israel, mas acrescentou que os militares o veem como um fato isolado.

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Ninguém clamou a autoria do lançamento dos foguetes. Os poucos que ocorreram na região desde 2006, quando o Hezbollah e Israel realizaram uma inconclusiva guerra de um mês na fronteira, foram reivindicados por pequenos grupos salafistas. O mais recente lançamento de foguetes a partir do Líbano aconteceu em 22 de agosto. Fonte: Dow Jones Newswire

Um jovem de 19 anos ferido na explosão de um carro-bomba ocorrida ontem na região central de Beirute não resistiu às lesões e faleceu neste sábado (28), elevando a sete o número de mortos no atentado. A Agência Nacional de Notícias identificou a vítima como Mohammed Shaar.

O atentado da véspera teve como alvo o ex-ministro das Finanças e ex-embaixador libanês em Washington Mohammed Chatah, de 62 anos. Crítico da Síria e do Hezbollah, Chatah foi um dos mortos no ataque. Ele será sepultado amanhã em Beirute. O governo libanês decretou luto nacional no domingo. Fonte: Associated Press.

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Uma forte explosão de bomba atingiu um distrito empresarial no centro de Beirute, capital do Líbano, nesta sexta-feira (27). Carros ficaram incendiados e cinco pessoas morreram, incluindo Mohammed Chatah, que foi ministro de Finanças durante o governo do ex-primeiro-ministro Saad Hariri. Segundo a Agência Nacional de Notícias, a explosão também deixou mais de 70 feridos.

O exército isolou a área da explosão para evitar que pessoas se aproximassem da cena, onde as ferragens retorcidas de vários carros ainda estavam queimandos. Aparentemente a explosão foi causada por um carro-bomba, mas autoridades disseram que ainda não há informações confirmadas.

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O Líbano tem visto uma onda de explosões durante os últimos meses à medida que aumentam as tensões relacionadas à guerra civil da vizinha Síria. Hariri lidera a principal coalizão libanesa apoiada por países do Ocidente que se opõe ao grupo militante libanês Hezbollah, aliado do presidente da Síria, Bashar Assad.

O conflito sírio gerou tensões entre as comunidades sunitas e xiitas do Líbano, já que cada grupo apoia um lado na guerra civil vizinha. A situação levanta receios de que o país, que ainda se recupera de uma guerra civil de 15 anos encerrada em 1990, esteja perto de entrar em uma espiral de violência sectária.

Chatah, um economista conhecido e ex-embaixador do Líbano para os EUA, foi um dos mais próximos assessores do ex-primeiro-ministro Rafik Hariri, que morreu em uma explosão de bomba em Beirute em 2005. Posteriormente ele se tornou ministro de Finanças quando o filho de Rafik, Saad Hariri, assumiu o governo e continuou como seu consultor depois de perder o cargo, no início de 2011. Fonte: Associated Press.

Um ex-cantor libanês que se tornou um islamita procurado pelas autoridades, divulgou esta semana uma canção elogiando Jesus Cristo, publicada em suas contas no Twitter e no YouTube. Fadel Chaker, cantor de sucesso até que pôs fim à sua carreira em 2011, está foragido desde o verão, após participar de sangrentos confrontos entre o exército libanês e os partidários de seu mentor, o xeque radical Ahmad al-Asir.

"O Messias é abençoado e nós somos os seus bem-amados, ele é o portador da verdadeira religião", canta Fadel Chaker, em um estilo próximo das canções islâmicas. Postado na internet quarta-feira (18), a canção que dura um pouco mais de quatro minutos foi vista cerca de 50.000 vezes até esta quinta no YouTube.

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Acompanhado por um coro que entoa o refrão, Fadel Chaker também refere-se à concepção virginal de Jesus ("Ela o carregou, grávida do Criador do universo, sem o esperma de um homem"). "Não podemos ser um verdadeiro muçulmano, se não acreditarmos no Messias, que a paz esteja com Ele", twittou o ex-cantor, conhecido por sua voz quente.

No Islã, Jesus, conhecido como "Issa, o filho de Maria", é considerado um dos profetas de Deus, e não como seu filho. A Virgem é particularmente valorizada e uma surata (um conjunto de versículos do Alcorão) é dedicada a ela.

A canção lhe rendeu elogios e críticas em sua conta do YouTube. "O Cristo para o qual você canta pregou pela paz e o amor, não pelo assassinato", comentou um internauta, criticando Fadel Chaker por seu envolvimento com um xeque cujos partidários utilizam armas.

"Não importa se você está sob a influência de drogas ou que você está tentando retornar à sociedade (...) é uma jogada mesquinha. Vá para o inferno!"

"Deus te abençoe, todos nós estamos com você", escreveu outro.

Fadel Chaker, descrito por amigos como uma pessoa extremamente sensível e influenciável, alcançou a fama com canções de amor nos anos 90.

A revolta contra o regime na Síria, lançada em março de 2011, que ele apoia, revelou sua aproximação com o xeque Assir, um clérigo sunita radical hostil ao regime de Damasco e ao Hezbollah libanês xiita que combate os rebeldes sírios, ao lado do exército de Bashar al-Assad.

Ele deixou a barba crescer e chegou a considerar que cantar era um pecado proibido pelo Islã.

No verão, os violentos combates terminaram com a morte de 17 soldados libaneses, que o xeque Assir acusa de ser complacente para com o Hezbollah.

Tropas israelenses atiraram em dois soldados libaneses na manhã desta segunda-feira, horas após um atirador libanês ter matado um soldado israelense enquanto ele dirigia um veículo ao longo da fronteira no final da noite de domingo, disseram militares israelenses.

Os tiros levantam a possibilidade de novos confrontos na área, que permanece sem grandes incidentes desde a guerra no verão de 2006, embora autoridades de defesa israelenses tenham afirmado que Israel não tem interesse em elevar a escalada de violência.

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As relações entre o Líbano e Israel são tão tensas que qualquer incidente pode levar a confrontos maiores. Os dois países estão oficialmente em guerra desde a criação de Israel em 1948. Os dois países proibiram seus cidadãos de ultrapassarem as fronteiras e não existe relações comerciais diretas entre Líbano e Israel.

No incidente no final do domingo, o soldado israelense Shlomi Cohem, de 31 anos, foi morto por um atirador libanês próximo à cidade de Rosh Hanikra, informaram militares israelenses.

A Agência Nacional de Notícias do Líbano confirmou a informação com o exército libanês, mas não ficou claro porque o atirador abriu fogo contra o soldado israelense. No passado, militares libaneses justificavam este tipo de ação dizendo que os soldados israelenses tentaram infiltrar no país. Fonte: Associated Press.

O Hezbollah confirmou nesta quarta-feira (4) que um de seus líderes foi assassinado perto de Beirute. O grupo acusou Israel, arqui-inimigo do movimento xiita libanês, de estar por trás do assassinato.

"A resistência islâmica anuncia a morte de um de seus líderes, o mártir Hassan al-Hawlo Lakiss. Ele foi assassinado perto de sua casa na região de Hadath, a leste de Beirute", informou o Hezbollah por meio do canal de televisão Al Manar. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Nove pessoas morreram em Trípoli, no norte do Líbano, em choques sectários ocorridos durante o fim de semana, informou neste domingo (1°) a agência estatal de notícias libanesa. Os confrontos envolveram simpatizantes e detratores do presidente da vizinha Síria, Bashar Assad, em duas áreas pobres da cidade.

Trípoli tem sido palco recorrente de reflexos da guerra civil na Síria. A violência teve início no sábado, quando sunitas armados mataram um homem cujo irmão lidera uma milícia alauita. O assassinato deflagrou tiroteios que fecharam o comércio e forçaram as escolas a manterem as crianças até depois do término das aulas.

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Na guerra civil síria, grupos majoritariamente sunitas tentam derrubar o presidente Bashar Assad, que é Alauita. Fonte: Associated Press.

Dois suicidas detonaram os explosivos que levavam junto ao corpo nesta terça-feira nas proximidades da embaixada do Irã na capital do Líbano, Beirute, matando 23 pessoas, dentre elas o adido cultural iraniano.

As explosões aconteceram no meio da manhã no luxuoso bairro de Janah, um reduto de militantes xiitas do Hezbollah, que recebe apoio do Irã. Uma explosão destruiu o enorme portão negro que era a principal entrada da missão diplomática iraniana, danificando o prédio de três andares.

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Não estava claro se o ataque tem relação com o conflito na Síria, mas ações contra alvos do Hezbollah têm aumentado nos últimos meses, o que para muitos é visto como uma retaliação de extremistas sunitas pela participação do grupo militante xiita na guerra civil síria.

Combatentes do Hezbollah têm lutado junto com as forças do presidente Bashar Assad contra os rebeldes, em sua maioria sunitas, que querem derrubar o atual governo.

O embaixador iraniano Ghazanfar Roknabadi identificou o diplomata morto como o xeque Ibrahim Ansari. Em declarações à emissora Al-Manar, do Hezbollah, ele disse que Ansari assumiu seu posto no Líbano um mês atrás e que supervisionava todas as atividades culturais regionais.

O ministro da Saúde libanês, Ali Hassan Khali, disse que 146 pessoas ficaram feridas após os ataques.

Escombros se espalhavam pelas ruas e carros estavam em chamas, enquanto pessoas fugiam da caótica cena do ataque. A segunda explosão aconteceu a alguns metros do prédio da embaixada.

Um vídeo da Associated Press mostra bombeiros combatendo o fogo nos veículos, ruas manchadas de sangue e corpos cobertos por lençóis, além de uma motocicleta carbonizada do lado de fora do portão da embaixada.

Um guarda do lado de fora da embaixada disse à Associated Press que há indícios de que a primeira explosão foi ação de um suicida que dirigia uma motocicleta e detonou os explosivos do lado de fora do portão. O guarda, que falou em condição de anonimato, disse que a outra explosão, que provocou danos maiores, provavelmente foi de um carro-bomba.

Membros das forças de segurança libanesas confirmaram que os dois ataques foram suicidas. Eles também falaram em condição de anonimato porque não têm autorização para falar com meios de comunicação.

"Dizemos aos que realizaram o ataque que eles não serão capazes de nos destruir", disse o advogado do Hezbollah, Ali Mikdad à emissora de televisão Al-Mayadeen. "Nós recebemos a mensagem, sabemos quem a enviou e como retaliar." Fonte: Associated Press.

Violentos confrontos entre o exército sírio e rebeldes que tentam derrubar o presidente Bashar Assad na região central da Síria levaram milhares de pessoas a buscarem refúgio no vizinho Líbano, informaram hoje testemunhas e funcionários da Organização das Nações Unidas (ONU).

O governo sírio lançou nos últimos dias uma ofensiva nas colinas de Qalamoun, que se estende de Damasco até o Líbano, em uma tentativa de cortar a linha de suprimentos aos rebeldes que controlam enclaves nas proximidades da capital síria.

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O fluxo de refugiados intensificou-se a partir da sexta-feira, quando os confrontos se agravaram. Estima-se que mais de 10 mil pessoas tenham atravessado no fim de semana a fronteira com destino a Arsal, disse Bassel Hojeiri, um ex-prefeito da cidade libanesa.

Dana Sleiman, do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), disse que cerca de mil famílias atravessaram a fronteira no fim de semana, mas como a maior parte ainda não se cadastrou junto à ONU ainda não é possível apresentar cifras mais precisas.

Ela observou que a maioria das famílias chegou apenas com a roupa do corpo e alguns pertences em mochilas. O Acnur está distribuindo cobertores, colchões, alimentos, fraldas e itens de higiene aos refugiados. Fonte: Associated Press.

Um tiroteio entre combatentes do Hezbollah e moradores de Baalbek, cidade ao leste do Líbano, matou pelo menos três pessoas e feriu outras seis neste sábado (28), segundo oficiais e residentes da área.

O combate começou por volta do meio-dia em um posto de controle dirigido pelo grupo militante xiita e se intensificou ao longo da tarde. Ao cair da noite, forças de segurança utilizavam tanques nas ruas num esforço de restaurar a paz, contou um morador local.

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O Exército libanês afirmou em comunicado que três pessoas foram mortas e várias outras ficaram feridas. Agentes de segurança, que falaram sob a condição de não serem identificados, afirmaram que dois membros do Hezbollah estão entre os mortos. Fonte: Associated Press.

Os presidentes da França e do Líbano agendaram um encontro para sábado, em Nice, na França, disse uma fonte da presidência libanesa à AFP. A reunião entre Michel Sleiman, do Líbano, e François Hollande, da França, acontecerá às margens dos Jogos da Francofonia, e foi marcada em meio a preocupações sobre um potencial ataque militar dos EUA à Síria.

O presidente norte-americano, Barack Obama, busca apoio do Congresso para autorizar a ação militar. Na quarta-feira, o Comitê de Relações Exteriores do Senado dos EUA deu uma sinalização positiva para a intervenção.

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O governo de Hollande já declarou apoio aos EUA ao dizer que está pronto para "punir" o regime sírio de Bashar al-Assad pelo uso de armas químicas contra os rebeldes. A preparação da comunidade internacional contra a Síria levanta preocupações no país vizinho Líbano. Por lá, o grupo xiita Hezbollah apoia Bashar al-Assad e já colocou seus membros em alerta sobre uma possível ação militar dos EUA. Fonte: Dow Jones Newswires.

Dois navios de guerra italianos estão a caminho da costa do Líbano, informa a agência de notícias Ansa. O objetivo do envio seria proteger os soldados italianos que participam de uma missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) no país.

Uma fragata e um destroier deixaram a costa sudeste da Itália nesta quarta-feira em meio a temores de recrudescimento do conflito na Síria, com a qual o Líbano faz fronteira, segundo a Ansa. A Itália mantém atualmente mais de 1.100 soldados no Líbano. O Ministério da Defesa não se pronunciou sobre a notícia. Fonte: Associated Press.

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A explosão de dois carros-bomba em frente a duas mesquitas da cidade libanesa de Trípoli matou pelo menos 42 pessoas e feriu mais de 400 nesta sexta-feira, informam a Cruz Vermelha e autoridades locais, no mais sangrento ataque desde a guerra civil no país, entre 1975 e 1990.

O incidente acontece em meio às crescentes tensões no Líbano, resultado da guerra civil na Síria que tem dividido os libaneses entre opositores e partidários do presidente Bashar Assad. Na semana passada, a explosão de um carro-bomba em Beirute deixou 27 mortos.

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Trípoli, uma cidade predominantemente sunita situada a 70 quilômetros da capital libanesa, tem registrado frequentes confrontos entre sunitas e alauitas, um braço do xiismo, ao qual Assad pertence, mas raramente acontecem explosões como a de hoje na cidade.

Os incidentes desta sexta-feira marcam a primeira vez em anos que tais explosões tiveram como alvo redutos sunitas e devem elevar as tensões sectárias no Líbano. Nenhum grupo assumiu até agora a autoria do ataque.

O grupo paramilitar xiita Hezbollah rapidamente condenou os ataques, que chamou que "atentados terroristas" e parte de um "projeto criminoso que tem como objetivo semear a guerra civil entre os libaneses e levá-los ao confronto sectário e étnico". Em comunicado, o grupo expressou "grande solidariedade e unidade com nossos irmãos da amada cidade de Trípoli".

O Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU) qualificou o episódio como um "ataque terrorista hediondo", pediu que os responsáveis sejam levados à justiça e conclamou os libaneses a "preservarem a unidade nacional diante das tentativas de minar a estabilidade do país".

Autoridades de segurança observaram que as explosões aconteceram no tradicional dia de orações dos muçulmanos, quando locais de culto estão lotados.

Uma fonte de segurança informou que uma das explosões aconteceu do lado de fora da mesquita Taqwa, local de oração do xeque Salem Rafei, um clérigo salafita que se opõe ao Hezbollah. Não estava claro se ele estava dentro da mesquita na hora do ataque, mas a Agência Nacional de Notícias informou que o xeque não sofreu ferimentos.

Segundo a fonte, que falou sob a condição de anonimato, a explosão aconteceu quando os fiéis estavam saindo da mesquita.

O segundo carro-bomba explodiu cerca de cinco minutos mais tarde no distrito de Mina, a cerca de cinco metros dos portões da mesquita Salam. A explosão provocou uma cratera de cinco metros de largura e um de profundidade do lado de fora do templo. Os pregadores dos dois templos são grandes oponentes do Hezbollah. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

A agência oficial de notícias do Líbano informou que pelo menos 12 pessoas foram mortas após duas explosões ocorridas do lado de fora de duas mesquitas sunitas em Trípoli, norte do país, nesta sexta-feira. Segundo a Agência Nacional de Noticias, 25 pessoas ficaram feridas.

Os incidentes acontecem em meio a crescentes tensões no Líbano, resultado da guerra civil na Síria, que tem dividido os libaneses entre opositores e partidários do regime do presidente Bashar Assad. Em Trípoli, já ocorreram confrontos sectários entre sunitas a alawitas, um barco do xiismo ao qual Assad pertence. Fonte: Associated Press.

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Duas explosões foram sentidas na cidade libanesa de Trípoli nesta sexta-feira, segundo autoridades de segurança e jornalistas na região.

A primeira explosão atingiu o centro da cidade, perto da casa do primeiro-ministro Najib Mikati. O escritório do premiê informou que ele não estava em Trípoli no momento e ainda não há registros de mortos ou feridos.

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Minutos depois, a segunda ocorreu perto do porto da cidade, que possui uma maioria muçulmana sunita e foi marcada por uma onda de violência ligada ao conflito de 29 meses na Síria, de acordo com a Agência Nacional de Notícias. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

Especialistas forenses do Líbano coletaram evidências nesta sexta-feira na cena de uma grande explosão em um subúrbio no sul de Beirute, que matou ontem 22 pessoas e feriu mais de 300, a explosão mais mortal na região em quase três décadas.

O líder do Hezbollah, o xeque Hassan Nasrallah, acusou extremistas sunitas pela série de ataques que têm como alvos os redutos do grupo no país. Ele disse que todas as investigações preliminares mostraram que grupos Takfiri, um termo usado para chamar os radicais sunitas, estavam por trás da explosão de ontem, e também por outros ataques recentes. As declarações de Nasrallah foram feitas hoje durante um discurso para marcar o fim de uma guerra de um mês em 2006 com Israel.

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As tropas libanesas isolaram a área da explosão, onde mais de uma dúzia de carros carbonizados estavam espalhados na rua em meio a prédios muito danificados, impedindo moradores e donos de lojas de entrarem. Alguns residentes juraram que esses ataques só reforçarão o seu apoio ao grupo militante Hezbollah e seu líder.

Um carro-bomba explodiu em uma rua movimentada no distrito de Rweiss nos subúrbios no sul de Beirute, em uma área predominantemente xiita e reduto do Hezbollah. A explosão enviou uma nuvem enorme de fumaça negra para o céu, destruindo vários carros e deixando prédios em chamas e dezenas de moradores presas em sua casas durante horas. A explosão ocorreu cerca de 100 metros do complexo Sayyed al-Shuhada, onde o Hezbollah, geralmente realiza incursões.

A explosão da bomba foi a segunda em um pouco mais de um mês a atingir um dos bastiões de apoio do grupo xiita e a mais mortal desde 1985 quando um ataque matou 80 pessoas. Muitas pessoas no Líbano veem os ataques como uma retaliação ao apoio armado do Hezbollah ao presidente Bashar Assad na guerra civil da Síria. Fonte: Associated Press.

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