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Os tremores de terra e o risco de colapso que colocaram Maceió em estado de emergência têm ligação com a atividade de extração de sal-gema, utilizado para produzir soda cáustica e policloreto de vinila (PVC), localizado a mais de mil metros de profundidade. A extração foi interrompida pela Braskem há cinco anos, mas isso não impediu que a movimentação do solo continuasse. Pesquisadores, porém, dizem alertar sobre riscos na área pelo menos desde 2010.

Pesquisadores da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) afirmam que apontavam para riscos de afundamentos em Maceió há mais de uma década. "Um estudo publicado na revista científica Geophysical Journal International mostrou que a exploração do sal-gema pela Braskem estava provocando aumento do nível do lençol freático na região. Esse aumento de pressão poderia causar o afundamento do solo", diz texto divulgado nesta semana no site da UFAL, citando publicação cientifica de 2010.

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"Em 2011, outro estudo, publicado na revista científica Engineering Geology, chegou à mesma conclusão. Os pesquisadores estimaram que o afundamento poderia atingir até 1,5 metro em algumas áreas da cidade", acrescenta o texto. A Defesa Civil de Maceió disse na noite desta quinta-feira (30) que o desabamento pode ocorrer a qualquer momento.

A Braskem, por sua vez, afirma em nota que a extração de sal-gema em Maceió "sempre foi acompanhada utilizando a melhor técnica disponível, fiscalizada pelos órgãos públicos competentes e com todas as licenças necessárias para sua operação". A empresa também declarou que não havia indícios de problemas relacionados à mineração até cinco anos atrás.

"Antes de 2018, não existiam indicativos de trincas ou rachaduras sobre as quais houvesse suspeita de relação com a atividade de extração de sal. De acordo com os estudos técnicos realizados nos últimos quatro anos, conduzidos por diversos especialistas nacionais e internacionais das diferentes áreas das Geociências, foi evidenciado que a subsidência é complexa", diz a Braskem.

"Ao tomar ciência em 2019 de que a subsidência estava acontecendo na região, a companhia interrompeu definitivamente a extração de sal-gema nessa região e iniciou as ações para mitigação de riscos e reparações", acrescenta a companhia.

Geóloga morava em área desocupada após tremores de terra

Sobre os sismos que têm sido detectados nos últimos dias, a geóloga Regla Toujaguez, professora dos cursos de Engenharia e Ciências Agrárias da UFAL, diz que eles são esperados na atual situação. "Na extração, trabalha liquofazendo muito o sistema. Injeta água no sistema e lubrifica muito lá embaixo", explica. "Tirou o sal e ficam muitas cavidades. Essas cavidades são preenchidas com fluido. A mineração parou, mas eles precisam manter o sistema e fazer monitoramento diário", afirma.

A própria professora da UFAL foi diretamente afetada pelo caso. Ela morava no bairro Pinheiro, um dos que precisaram ser desocupados. "Nosso prédio teve problema, muitas casas tinham rachaduras. Como os vizinhos sabiam que eu era geóloga, a todo momento vinham bater na minha porta para perguntar se era seguro", conta Regla. Todos eles foram removidos, a partir de 2018, e indenizados pela Braskem.

O geólogo Francisco Dourado, professor de Geologia da Universidade do Estado do Rio (UERJ) e coordenador do Centro de Pesquisas e Estudos sobre Desastres da instituição, explica que os colapsos ocorrem se há perda da auto sustentação de uma estrutura. "Quando falamos de cavernas, minas subterrâneas ou qualquer cavidade subterrânea, os colapsos causam a subsidência (afundamento) da camada acima dessa cavidade."

Dourado diz que esse tipo de incidente não é raro. "Algumas regiões do planeta sofrem muito com esse problema. O Alabama (nos EUA) sofre com subsidências naturais, assim como Rio e São Paulo sofrem com os deslizamentos e as inundações. Os colapsos causados pelo homem geralmente estão associados a minerações, mas há outras causas, como as construções de túneis para o sistema de transporte", cita.

Ele lembra os casos da escavação para a Linha-4 do metrô do Rio, que causou problemas em edificações na Gávea, na zona sul carioca, e da construção de um túnel na duplicação da Estrada Rio-Juiz de Fora, que provocou rachaduras em alguns imóveis.

Na avaliação do professor, colapsos provocados por intervenção humana - como em Maceió - "certamente" resultam de problemas no projeto. Ele ressalta, contudo, que isso não necessariamente significa que tenha havido erros na concepção.

"A natureza é heterogênea. No meio natural, podem surgir descontinuidades que, por mais detalhada que seja a prospecção, podem passar sem serem observadas. Nesses casos, aplica-se o princípio da imprevisibilidade da natureza", pondera Dourado.

Áreas precisam ser monitoradas por anos, mas poderão ser reaproveitadas

As áreas onde ocorreram evacuações e tiveram construções demolidas pela prefeitura de Maceió não estão condenadas para sempre. Elas poderão ser reocupadas, mas isso dependerá de monitoramento constante, avaliação de custo e interesse público.

"Depende da intensidade do problema e do mapeamento da extensão", considera Dourado, da UERJ. "Diferentes soluções podem ser adotadas, e isso vai condicionar as medidas de mitigação e seus custos. A partir daí, se estabelece a relação custo-benefício", afirma.

"Se os custos (financeiros, políticos e sociais) ultrapassarem os benefícios, opta-se por proibir o uso da área, mas isso não significa que a área não será utilizada. Se o custo for menor que os benefícios, executam-se as obras e a área pode ser novamente ocupada. Às vezes por um novo tipo de ocupação, como uma área de lazer ou comercial", exemplifica.

Regla Toujaguez, da Federal de Alagoas, ressalta que o monitoramento das condições do solo precisa ser diário e se estender por ao menos cinco anos após a constatação que ele está estabilizado. A partir daí, o espaço pode ser reurbanizado.

"As áreas foram compradas pela empresa, que poderá fazer uso dela. Há quem diga até que possam virar condomínios. Mas será que as pessoas vão esquecer do que aconteceu tão rápido assim?", questiona a professora.

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Os ministros do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, e dos Transportes, Renan Filho, estão em Maceió (AL) com uma equipe de técnicos para monitorar o risco iminente de colapso de uma mina da petroquímica Braskem. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (30) pelo presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin.

Segundo Alckmin, representantes da Defesa Civil Nacional e do Serviço Geológico do Brasil também chegaram na quarta-feira (29) à capital alagoana. “Estamos atentos e de prontidão para as ações que forem necessárias e ajudar no que for preciso”, disse o presidente em exercício. 

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A prefeitura de Maceió decretou situação de emergência por 180 dias por causa do risco de colapso da mina de exploração de sal-gema, que pode provocar o afundamento do solo em vários bairros. A área já está desocupada e a circulação de embarcações da população está restrita na região da Lagoa Mundaú, no bairro do Mutange, na capital. 

A Defesa Civil da cidade informou que os últimos tremores se intensificaram e houve um agravamento do quadro na região já desocupada.  O ministro Renan Filho disse que a visita reunirá informações para passar para o presidente em exercício. “Para que o Brasil esteja preparado para ajudar Alagoas em caso de necessidade”, destacou. Segundo ele, o objetivo é “trabalhar primeiramente para permitir que não haja vítimas”.

A prefeitura de Maceió (AL) decretou situação de emergência por 180 dias por causa do iminente colapso de uma mina de exploração de sal-gema da Braskem, que pode provocar o afundamento do solo em vários bairros. A área já está desocupada e a circulação de embarcações da população está restrita na região da Lagoa Mundaú, no bairro do Mutange, na capital.   

O Gabinete de Crise criado emergencialmente pela prefeitura comunicou oficialmente os órgãos de controle e de segurança sobre o perigo do desastre, entre eles os comandos da Marinha e do Exército.

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Nove escolas estão estruturadas com carros-pipa, colchões, alimentação, equipes de saúde, equipes da Guarda Municipal e de assistência social para receber até 5 mil pessoas vindas das regiões afetadas. 

Além disso, 85 pacientes do Hospital Sanatório, que fica localizado em área de risco, foram encaminhados para outras unidades de saúde, entre elas o Hospital Universitário, que também recebeu equipamentos para a hemodiálise de 352 pessoas. 

Nesta quarta-feira (29), a Defesa Civil da cidade informou que os últimos tremores se intensificaram e houve um agravamento do quadro na região já desocupada. “Estudos mostram que há risco iminente de colapso em uma das minas monitoradas. Por precaução e cuidado com as pessoas, reforçamos, mais uma vez, a recomendação de que embarcações e a população evitem transitar na região até nova atualização do órgão”, informa a prefeitura.

Por causa da exploração mineral subterrânea realizada no local, diversos bairros tiveram que ser evacuados emergencialmente em 2018. Rachaduras surgiram nos imóveis da região, seguido de um tremor de terra, criando alto risco de afundamento. Mais de 55 mil pessoas tiveram que deixar a região, que hoje está totalmente desocupada.  Recentemente, a Braskem foi condenada pela Justiça a indenizar o estado de Alagoas por danos causados pela exploração de sal-gema, que resultou na retirada da população de cinco bairros de Maceió. O sal-gema é uma matéria-prima usada na indústria para obtenção de produtos como cloro, ácido clorídrico, soda cáustica e bicarbonato de sódio.

Braskem Em nota, a Braskem diz que monitora a situação da mina e desde a última terça-feira (28) isolou a área de serviço da empresa, onde são executados os trabalhos de preenchimento dos poços. “Os dados atuais de monitoramento demonstram que o movimento do solo permanece concentrado na área dessa mina”, informou.

A empresa diz que também está apoiando a realocação emergencial dos moradores que ainda resistem em permanecer na área de desocupação e segue colaborando com as autoridades.

Em decorrência dos últimos tremores sentidos no bairro de Mutange, em Maceió, capital de Alagoas, a Defesa Civil da cidade decidiu intensificar o monitoramento na região, conforme comunicado divulgado no fim da noite de terça-feira (28). Segundo o órgão, os sismos sentidos nos últimos dias foram registrados em áreas já desocupadas. Mesmo assim, a vigilância permanece em todo o local.

A Defesa Civil de Maceió também está monitorando as minas existentes na Lagoa, nas proximidades do antigo campo do clube CSA. "Por precaução e cuidado com as pessoas, recomendamos que a população e embarcações evitem transitar na região até nova atualização do órgão", alertou o órgão.

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Recentemente, ocorrências de microssismos foram registradas na área das minas que estão sendo preenchidas pela empresa de mineração Braskem. Em magnitudes consideradas baixas, sem potencial para causar danos à superfície ou serem sentidas pela população, estes tipos de ocorrência somente são identificados por meio de equipamentos de monitoramento.

Em nota, a Braskem disse que, em decorrência do registro de microssismos e movimentações de solo atípicas pelo sistema de monitoramento, paralisou suas atividades na Área de Resguardo.

"Tais registros estão concentrados em um local específico, dentro das áreas de serviço da companhia, nas proximidades da Avenida Major Cícero de Goes Monteiro", afirmou a empresa.

A área, que já estava com algumas atividades paralisadas para evitar interferência na coleta de dados, foi isolada preventivamente e em cumprimento às ações definidas nos protocolos da companhia e da Defesa Civil de Maceió. "Essa é uma medida preventiva enquanto se aprofunda a compreensão da ocorrência", reforça a companhia.

A Braskem disse que segue acompanhando, de forma ininterrupta, os dados de monitoramento, que são compartilhados em tempo real com a Defesa Civil municipal.

Afundamento de solo em cinco bairros

Os problemas em Maceió começaram no dia 3 de março de 2018, quando um tremor de terra na cidade causou rachaduras e o afundamento do solo em cinco bairros: Pinheiro, Mutange, Bebedouro, Bom Parto e em uma parte do Farol. Mais de 55 mil pessoas foram forçadas a deixar suas casas naquele ano.

O abalo foi causado pelo deslocamento do subsolo por causa da extração de sal-gema, um cloreto de sódio que é utilizado para produzir soda cáustica e policloreto de vinila (PVC), pela Braskem, que atuava na região desde 1976. A companhia encerrou a extração do minério na região em 2019. No total, mais de 200 mil pessoas foram afetadas pelo desastre.

No dia 21 de julho deste ano, a Braskem informou que fechou acordo com o município de Maceió para pagamento de R$ 1,7 bilhão. O termo estabelece a indenização, compensação e ressarcimento integral da cidade alagoana em relação a todo e qualquer dano patrimonial e extrapatrimonial por ele suportado.

Conforme a Prefeitura de Maceió, os recursos que serão pagos pela empresa serão destinados à realização de obras estruturantes na cidade e à criação do Fundo de Amparo aos Moradores (FAM). O acordo não invalida as ações ou negociações entre a Braskem e os moradores das regiões afetadas.

Um motorista de ônibus e um passageiro se envolveram em uma briga durante uma viagem no último domingo (12), na cidade de Maceió, em Alagoas. Em vídeos que circulam nas redes sociais, é possível observar o condutor do veículo, da linha 601 (Benedito Bendes/Jatiúca), agredindo o homem com um chute.

O motivo da briga ainda não foi divulgado, no entanto, segundo pessoas que utilizam diariamente a linha, o motorista é acostumado a discutir com os seus passageiros. A Polícia Militar do estado chegou a ser acionada, porém ninguém foi preso.

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O Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros (Sinturb), em nota, revelou que um processo interno de sindicância foi aberto para apurar o fato. Ainda de acordo com o sindicato, o condutor informou à empresa Viação Cidade de Maceió que havia sido agredido pelo passageiro, sendo assim, deu o chute para se defender. A empresa optou em afastar o trabalhador até que o caso seja esclarecido.

Veja o vídeo:

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Uma mulher foi levada presa, neste sábado (28), suspeita de ter matado o próprio esposo, na residência onde moravam em Maceió, Alagoas. Ela foi levada para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde o caso foi registrado. A vítima era Rodrigo Viana, sargento da Polícia Militar (PM), lotado no Batalhão Escolar (BPESC). 

Uma equipe da PM foi acionada ao local do crime para atender a um chamado de violência doméstica. Ao chegar em frente à casa, tentaram contato com o interior e ouviram três disparos. Os policiais encontraram o sargento ferido no chão e sua esposa segurava uma arma de fogo. 

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Ele chegou a ser encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Benedito Bentes, mas não resistiu e morreu no local. 

 

Pelo menos 29 pessoas em situação de rua foram assassinadas no estado de Alagoas nas últimas semanas. Integrantes do Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) viajaram a Maceió, na última sexta-feira (29), para apurar os fatos, e denunciam que a contagem oficial de casos é menor do que a feita pelo movimento de defesa dos direitos da parcela da população que vive nessas condições.

Na ocasião, o órgão convocou uma reunião interinstitucional, com autoridades locais. O encontro contou com a presença de representantes dos três Poderes estaduais, do movimento de pessoas em situação de rua, das forças de segurança pública, das defensorias públicas e dos Ministérios Públicos. A reunião foi realizada na sede do governo de Alagoas, segundo o CNDH.

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Ainda de acordo com o conselho, foram registrados assassinatos nos dias 17, 23 e 24 de setembro. A Agência Brasil chegou a pedir informações detalhadas sobre os casos à Secretaria da Segurança Pública de Alagoas e buscou saber se já aconteceram outros homicídios com o mesmo perfil de vítima. Até o momento, não houve resposta com os dados solicitados, incluindo informações sobre a possibilidade de a polícia já ter instaurado inquéritos para investigar as circunstâncias das mortes e identificar suspeitos.

O presidente do CNDH, André Leão, contou à reportagem que a primeira chacina teve como vítimas três pessoas de uma mesma família, todas em situação de rua, que foram baleadas enquanto dormiam, na Praça de Sinimbu, no centro da capital. "Uma dessas pessoas morreu na hora. As outras duas foram socorridas, sendo que uma veio a falecer e a outra está gravemente ferida. No fim de semana seguinte, o CNDH recebeu mais uma denúncia de outras duas pessoas em situação de rua mortas. Isso chamou a atenção do conselho, porque não é possível crer que essas mortes sistemáticas sejam fatos isolados", disse.

Leão comentou, ainda, que os movimentos de defesa dos direitos das pessoas em situação de rua já contabilizam 30 casos desde o início do ano. "Durante a reunião [interinstitucional], ouvimos diversas demandas da própria população em situação de rua sobre abordagens truculentas por parte da polícia. A Secretaria da Segurança Pública também não reconhecia as 30 mortes e contabilizava apenas 17. Percebemos que havia também um problema nas próprias estatísticas da secretaria", afirmou.

"No final, existe uma constatação da necessidade de uma integração política de segurança, para melhor atendimento à população em situação de rua. Por isso, o CNDH vai expedir uma recomendação. Primeiro, para instalação de um gabinete de crise e, segundo, para que sejam adotadas medidas emergenciais voltadas à proteção dessa população", acrescentou.

No último dia 25, uma segunda-feira, o procurador-geral de Justiça de Alagoas, Márcio Roberto Tenório de Albuquerque, esteve com representantes de diversos órgãos para tratar da violência cometida contra a população em situação de rua, mais recentemente. Um dos encaminhamentos definidos na oportunidade foi o reforço do policiamento de agentes da chamada Ronda no Bairro, que, na avaliação do procurador-geral, teria mais condições de fazer a segurança, nesse caso, por "estar em contato direto com a comunidade". Albuquerque também defendeu a ampliação de vagas em abrigos.

O procurador-geral informou, ainda, que o Ministério Público de Alagoas deverá compor uma comissão de promotores, nas próximas semanas, para acompanhar a implementação de políticas públicas. A reunião foi uma iniciativa do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e recebeu autoridades da Secretaria de Estado da Segurança Pública, Secretaria de Estado de Prevenção à Violência, Secretaria Municipal de Assistência Social, Tribunal de Justiça de Alagoas, Ordem dos Advogados do Brasil e da Defensoria Pública estadual.

A Agência Brasil também questionou a Secretaria da Assistência e Desenvolvimento Social sobre a escalada de violência contra a população em situação de rua, mas a pasta não respondeu até o fechamento desta matéria. A Defensoria Pública de Alagoas também foi procurada pela reportagem e não respondeu os questionamentos feitos.

O professor de uma escola de educação infantil da cidade de Marechal Deodoro, na região metropolitana de Maceió, em Alagoas, foi denunciado por duas mães de alunas, de 9 anos de idade, de ter abusado sexualmente das crianças em sala de aula. O crime teria acontecido no último dia 31, mas elas só foram à delegacia na terça-feira (5). A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar o caso, que configuraria estupro de vulnerável devido à faixa etária das vítimas. 

As alunas, matriculadas na Escola Municipal Governador Luiz Cavalcante, relataram a suas mães que o homem tocou seus seios e genitálias dentro da sala de aula. Os casos foram levados ao Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp), onde foi registrado um boletim de ocorrência. As crianças foram encaminhadas ao Hospital da Mulher, em Maceió, onde receberam, atendimento na Rede de Atenção às Vítimas de Violência Sexual (RAVVS). 

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A delegada à frente do caso afirmou que o acusado será intimado e deverá ser ouvido em breve acerca das acusações. A Secretaria Municipal de Educação informou, por meio de nota, que o professor foi afastado do cargo preventivamente, e que abriu um processo administrativo para apurar mais detalhes. O Conselho Tutelar do município também acompanha o caso. 

 

A Receita Federal apreendeu, nessa terça-feira (15), cerca de R$ 200 mil em drogas, incluindo volumes de crack, cocaína e skunk armazenados em baldes de praia infantis. Ação foi realizada no Centro de Logística dos Correios, em Maceió, capital de Alagoas.

Ao todo, com a ajuda de um cão farejador, foram encontrados quatro volumes de skunk (1,665Kg), três volumes de crack (1,024Kg), três de cocaína (1,450kg), além de uma pequena quantidade de anabolizantes.

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As drogas foram postadas em São Paulo/SP e eram endereçadas a dois destinatários diferentes no Agreste alagoano.

Nesta terça-feira (15), a Vigilância Sanitária da cidade de Maceió, capital de Alagoas, apreendeu 80 Kg de alimentos estragados e produtos fora do prazo de validade em um estabelecimento comercial no bairro de Jacintinho.

De acordos com o órgão de fiscalização, entre os alimentos impróprios para o consumo que foram recolhidos estavam presuntos, queijo, mortadela, linguiça, feijão, entre outros produtos.

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“É necessário que todos fiquem atentos quanto aos produtos que são fornecidos e consumidos. Por isso, atuamos junto aos empreendimentos para orientá-los sobre a importância de cumprir com as normas sanitárias. Da mesma forma, fazemos esse alerta ao consumidor final, para que esteja vigilante quanto aos prazos de validade dos produtos comercializados”, orientou o chefe especial da Vigilância Sanitária, Airton Santos.

O proprietário do estabelecimento, de identidade não revelada, foi autuado e deverá responder a processo administrativo, cuja penalidade inclui multa no valor de R$ 180,00 a R$ 19 mil. Os alimentos apreendidos foram encaminhados para o descarte no Aterro Sanitário do município.

Foto: Divulgação/Vigilância Sanitária de Maceió

Disque Denúncia

Em casos semelhantes, a população de Maceió pode denunciar, de forma anônima, a irregularidade através dos canais disponíveis pela Vigilância Sanitária:

Telefone: (82) 3312-5495, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h;

WhatsApp: (82) 98752-2000, que funciona 24h, todos os dias

Um automóvel McLaren Artura avaliado em R$ 3,8 milhões ficou destruído após colidir com um carro popular modelo Sandero, da Renault, na noite de sexta-feira, 11, em Maceió, capital de Alagoas. O acidente, que deixou uma pessoa ferida, chamou a atenção e causou congestionamento. As causas ainda serão apuradas. As imagens viralizaram em redes sociais.

O acidente aconteceu na avenida Álvaro Otacílio, na orla da Ponta Verde, região turística da capital. O carro popular realizava transporte de aplicativo. Com a colisão, o passageiro ficou ferido e foi atendido pelo Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas.

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"Pela unidade de Resgate, foi atendida uma vítima do sexo masculino, de 46 anos, com corte na cabeça e dor no pescoço. Ele foi atendido e levado para o hospital", informou a corporação.

Segundo os bombeiros, no carro de luxo estavam duas pessoas, o motorista e uma mulher, que não apresentavam ferimentos. A identidade delas não foi divulgada.

Por envolver um carro de luxo, o acidente acabou atraindo a curiosidade de dezenas de pessoas e deixou a avenida bastante congestionada. Com o impacto, a McLaren teve o pneu dianteiro arrancado. Peças do veículo ficaram espalhadas pelo local. De acordo com o Departamento Municipal de Transportes e Trânsito, uma equipe foi enviada ao local para orientar o trânsito.

A McLaren é famosa por produzir supercarros de rua com genética de Fórmula 1.

No Brasil, o preço de um Artura ano 2023, como o do acidente, pode chegar a R$ 3,8 milhões, sem contar o IPVA e seguro, que podem gerar uma despesa adicional de R$ 300 mil por ano. No País, a marca é muito exclusiva e acessível a poucas pessoas.

Avaliada em mais de R$ 2 milhões, uma McLaren Artura se envolveu em um acidente com um Sandero na cidade de Maceió, em Alagoas, na noite dessa sexta (11). A colisão frontal ocorreu na Avenida Álvaro Otacílio, na orla de Ponta Verde.

Destroços do carro de luxo ficaram espalhados na pista. A causa do acidente ainda não foi confirmada, mas testemunhas disseram à TV Gazeta que o motorista da McLaren perdeu o controle e bateu no Sandero. O carro popular pertence a um motorista de aplicativo de 46 anos.

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O Corpo de Bombeiros foi chamado e socorreu o dono do Sandero, que se queixava de dores no pescoço e apresentou um corte na cabeça. Ele foi levado a um hospital particular.

O corpo de um homem foi encontrado dentro de um córrego na Grota da Cerâmica, no bairro do Tabuleiro dos Martins, em Maceió. Segundo as investigações, a vítima foi identificada como Yuri Cristhyan dos Santos, de 30 anos, que trabalhava como cobrador de van e vendedor ambulante.

A Polícia Militar de Alagoas esteve presente no local do crime, auxiliando o trabalho da perícia, e relatou que o homem foi assassinado com quatro disparos de arma de fogo. Os tiros atingiram o braço, o peito e as costas de Yuri.

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O homem foi visto pela última vez por volta das 13h, da última segunda-feira (31), quando saiu de casa para trabalhar. Quando ele não retornou ao final do dia, uma mobilização foi iniciada e cartazes de busca compartilhados pelas redes sociais.

Segundo os familiares da vítima, o rapaz, que morava em Rio Largo, não tinha passagens pela polícia, não era envolvido com tráficos de drogas, assim como também, não sofreu ameaças nos últimos dias e não tinha inimigos.

O corpo da vítima foi recolhido para o Instituto de Medicina Legal (IML), onde passou por exames de necropsia. 

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) vai investigar como foi realizado o crime e a motivação. Além disso, a Polícia Civil do Estado já iniciou as investigações para apontar a autoria.

O casal de influenciadores pernambucanos Gicely Rafaela e Léo do Coque se envolveram em uma confusão na noite dessa terça (1º), em um hotel em Maceió, em Alagoas. Ela fez uma série de publicações em que acusa o marido de agressão. Ele foi detido e levado à delegacia. 

Os fãs do casal foram pegos de surpresa com as acusações feitas por Gicely após os dois terem publicado diversos stories brincando. Ela disse que foi enforcada com um golpe mata-leão e impedida de deixar o quarto.   

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"A gente entrou brincando no quarto e, do nada, a gente começou a discutir. Ele se transformou e disse que eu [fazia] briga de ego em casa com ele, que eu queria ser melhor do que ele, que ele vivia frustrado perto de mim", relatou a influenciadora. 

Gicely também afirmou que Léo sofre com problemas psicológicos e estava drogado: "totalmente descontrolado".

Ela aponta que ele teria começado a se bater para lhe prejudicar: "começou a se bater no rosto, a se arranhar [e] quando eu consegui abrir a porta, ele pegou pelo pescoço, mordi ele aqui para me soltar e comecei a pedir socorro e todos os funcionários que tão aqui me tiraram do quarto".

Léo do Coque nega as acusações

Após receber apoio dos funcionários do hotel, a influenciadora acionou a Polícia Militar, que encaminhou os dois à delegacia para registrar a ocorrência e realizar exame de corpo de delito. 

Léo do Coque também deu sua versão nas redes sociais e alega ter sido vítima da esposa. Ele mostrou marcas de mordida e arranhões em torno do pescoço. "Ela me agrediu, fez o que fez e chamou a polícia para mim", rebateu.

Em Maceió, um homem suspeito de abusar sexualmente de uma menina de 7 anos de idade, foi perseguido e agredido por moradores em frente ao terminal de ônibus do bairro de Ipioca, na noite do último domingo (23).

De acordo com o Batalhão de Polícia Militar do estado de Alagoas, a equipe foi acionada para verificar o possível crime de estupro. Os agentes ao chegarem na comunidade, se depararam com suspeito, de 44 anos, deitado no chão, com vários ferimentos devido às agressões.

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A vítima e sua madrasta, assim como o autor, foram conduzidos para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) localizada em  Jacintinho para o recebimento de atendimento médico.

A mulher contou que o homem tentou beijar a boca da criança, e a menina também afirmou que teve as partes íntimas tocadas pelo suposto criminoso. A médica que consultou a garota constatou que a região íntima da menor de idade estava avermelhada.

Após o atendimento médico, o suspeito foi conduzido para a Central de Flagrantes, onde foi autuado pelo crime de estupro de vulnerável.

Na tarde desta quarta-feira (12), um jacaré e uma cobra foram avistados em diferentes trechos do litoral de Maceió, em Alagoas, segundo o Batalhão Ambiental da Polícia Militar. A cobra foi resgatada na Praia da Avenida, enquanto o jacaré foi capturado na Praia de Jatiúca.

Na última terça-feira (11), agentes do Batalhão já haviam recolhido um jacaré e uma cobra em Ponta Verde e Pajuçara, enquanto na manhã desta quarta, resgataram quatro jacarés e uma jiboia, em Ipioca e Guaxuma.

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Já são nove animais silvestres encontrados em diferentes pontos do litoral devido às enchentes provocadas pelas fortes chuvas registradas nos últimos dias. 

De acordo com o BPA, o jacaré capturado é da espécie papo amarelo e a cobra é uma muçurana, que não é peçonhenta e normalmente se alimenta de outras serpentes, inclusive algumas venenosas, já que é imune ao veneno.

Segundo o Instituto Butantan, apesar de seu tamanho assustador, a muçurana, conhecida popularmente como "cobra do bem", não é venenosa e é inofensiva para humanos. Ela pode alcançar até 2,5 metros na vida adulta, além disso, costuma viver em matas e no meio da vegetação rasteira e fechada, perto de rios e lagoas. 

Os animais capturados vão passar por avaliação de uma equipe de veterinários e, em caso de estarem saudáveis, serão devolvidos à natureza. Se os répteis apresentarem ferimentos e precisarem de cuidados, eles serão enviados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Ibama, em Maceió.

Uma criança de 2 anos de idade engoliu uma moeda de 10 centavos, foi internada em um hospital, mas veio a óbito, na última quarta-feira (14), em Alagoas. O menino, Jackson Moisés Chagas, morava com a família em União dos Palmares, a cerca de 78 km de Maceió.

Segundo informações da família, a mãe sempre foi muito cuidadosa com o filho, mas por um descuido, ele alcançou a moeda, que estava em cima da cama. Quando perceberam que ele estava babando muito, levaram ele a uma unidade de saúde da cidade. Ele foi transferido para o Hospital Geral do Estado, na capital alagoana, e chegou a ter o objeto removido do seu corpo, mas não resistiu.

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O diagnóstico médico apontou que uma pneumonia e parada cardíaca podem ter sido fatores que complicaram a situação da criança.

A Polícia Civil de Alagoas cumpriu mandado de prisão, nessa quarta-feira (26), contra um sargento do Exército brasileiro, de 53 anos, pelo crime de estupro de vulnerável, praticado em 2015, na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, contra uma criança de oito anos.

De acordo com as investigações, o sargento também era professor de música e ensinava tocar teclado.

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A vítima, que era aluna do suspeito, relatou para os pais que durante as aulas o sargento a colocava para acariciar as suas partes intimas e por essa razão ela disse que não queria mais ir para as aulas de teclado.

Com as investigações, o sargento foi afastado de suas atividades no Exército e, após sair o mandado de prisão, ele fugiu e foi morar na cidade de Maceió, no bairro do Jacintinho.

A polícia, de posse do mandado de prisão, conseguiu localizar e prender o suspeito no bairro de Mangabeira, em Maceió.

Ele foi encaminhado para o sistema prisional e será transferido para o Estado do Rio Grande do Sul.

Uma idosa, de 73 anos, deu entrada no Hospital Geral do Estado de Alagoas, em Maceió, para realizar uma cirurgia no tornozelo para corrigir uma fratura e acabou tendo a perna amputada após a equipe médica errar o procedimento que deveria ser feito. Maria José estava na unidade de saúde aguardando o procedimento desde 19 de abril.

Após o erro, a equipe médica que realizou a amputação, na altura da coxa da paciente, foi afastada e uma sindicância foi aberta para apurar o caso. A família da idosa cobra esclarecimentos e, na manhã deste sábado (22), participou de uma reunião com o secretário de saúde, Gustavo Pontes.

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Em entrevista à TV Pajuçara, de Alagoas, o diretor do hospital, Rodrigo Melo, afirmou que está trabalhando para "reduzir os danos do paciente". No pós-procedimento, foi informado à médica que foi feito o procedimento errado, que era para ter sido feita uma correção da fratura. A gente está trabalhando nesse momento para reduzir os danos do paciente. O dano é irreparável, a gente sabe, e nós temos um protocolo de cirurgia segura, onde a equipe tem informações da paciente e para que identifique o membro a ser operado justamente para não ter um erro como esse."

Um incêndio de grandes proporções atingiu o Condomínio Vales Bentes 2, na Cidade Universitária, na região norte de Maceió, na manhã desta terça-feira (11). Cerca de 20 militares do Corpo de Bombeiros, juntamente com equipes de resgate do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), foram acionados para resgatar os moradores.

O Samu registrou três mortes no local ainda pela manhã. Vizinhos registraram momentos do resgate e do fogo em vídeos que circulam nas redes sociais. Vários moradores ficaram feridos. Os bombeiros tiveram dificuldades para acessar alguns apartamentos devido às grades de segurança. Segundo assessoria do Corpo de Bombeiros, um bebê foi resgatado em estado crítico e encaminhado entubado para o Hospital Geral do Estado.

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A causa do incêndio ainda está sendo investigada. De acordo com testemunhas, o fogo se espalhou por um dos apartamentos do térreo, causando a dificuldade para resgatar as vítimas nos demais andares.

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