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Uma profissional de saúde foi afastada por fingir aplicar a vacina contra a Covid-19 em uma idosa de 96 anos em Maceió-AL na quinta-feira (28). A cuidadora da idosa filmou o momento da aplicação e a família percebeu, posteriormente, que a dose não havia sido injetada.

A Prefeitura de Maceió informou, por nota, que a servidora da Secretaria Municipal de Saúde foi afastada e que será aberto um processo administrativo para investigar o caso.

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Após a família voltar ao local para denunciar a técnica de enfermagem a idosa foi vacinada. Segundo a prefeitura, o ocorrido foi um "caso isolado". A gestão decidiu mudar o protocolo de vacinação. Agora os profissionais de saúde terão que mostrar a seringa cheia antes da aplicação e vazia após o procedimento.

O Ministério Público de Alagoas também se manifestou sobre o caso. O órgão vai instaurar uma denúncia de fato para apurar a conduta da servidora.  Nas redes sociais, o secretário estadual de Saúde, Alexandre Ayres, disse ter solicitado providências à Secretaria Municipal de Saúde de Maceió.

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Por conta de uma dívida de drogas do seu namorado, uma jovem foi sequestrada em Ibimirim, Sertão de Pernambuco, e torturada ao vivo pelos suspeitos para pressionar os seus familiares a pagarem a dívida. 

O delegado Alexandre Barros confirmou que a polícia começou a receber os vídeos no início da manhã do domingo (10), mas inicialmente pensou se tratar de um trote. Só no início da tarde do domingo (10) que a polícia começou a investigar o caso.

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Foi montada uma operação para encontrar a vítima.  Os policiais ‘estouraram’ um cativeiro onde a mulher tinha sido torturada em Ibimirim, mas quando a polícia chegou os indivíduos já tinham fugido. 

Para liberar a jovem, os suspeitos pediam R$ 15 mil, sendo R$ 5 mil em espécie e R$ 10 mil que deveriam ser depositados em uma conta bancária.

A vítima só foi encontrada, com vida, na última segunda-feira (11), em Arapiraca, Alagoas, depois de passar por vários cativeiros. Três homens foram presos.

Após receber alta hospitalar nessa sexta-feira (25), o ex-BBB Victor Hugo desrespeitou a recomendação médica e tentou embarcar em um avião, mas foi impedido no aeroporto. Ele foi diagnosticado com Covid-19 e tentava viajar de Maceió, em Alagoas, onde esteve na festa de Carlinhos Maia, para sua casa em Imperatriz, no interior do Maranhão.

Uma usuária do Instagram o flagrou no aeroporto e relatou sua tentativa frustrada de embarcar no voo na rede social. A denúncia foi feita em um perfil de notícias sobre celebridades. "Avisaram [funcionários da empresa aérea], isolaram a área onde ele estava. E sem conta que ele estava tossindo horrores. Fiquei desesperada [...] mas graças a Deus não deixaram", comentou.

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No fim da noite, Victor Hugo publicou que estava em um hotel da capital alagoana e não comentou sobre a confusão no aeroporto. "Amigos, estou muito feliz com todas as mensagens de carinho [...] estou descansando em um hotel aqui em Maceió. Uma boa noite a todos", tranquilizou.

Policiais civis de Alagoas prenderam no início da manhã desta quinta-feira (3) um estuprador de crianças. O acusado tem 43 anos, e foi preso por prática de estupro contra as duas filhas biológicas e a sobrinha.

“A primeira vítima, que teve coragem de denunciar foi a sobrinha, a qual ao falar para mãe, esta contou a irmã, foi quando as filhas emocionadas revelaram que eram abusadas há anos. O autor mantinha conjunção carnal com as filhas, dentre outros atos libidinosos”, revelou a delegada Adriana Gusmão, titular da Delegacia Especializada dos crimes Contra a Criança e o Adolescente (DCCCA).

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O autor do crime foi preso pela equipe da Delegacia Especializada, no bairro do Prado, em Maceió.

A UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau, em Maceió, abriu inscrições  para o processo seletivo destinado ao cadastro de reserva de vagas para contratação de professores em todos os cursos da Instituição. Os interessados em participar devem enviar Currículo Lattes e as devidas comprovações de titulação e publicações por e-mail, até o dia 07 de dezembro de 2020. Confira o edital.

As vagas são para cursos de graduação nas áreas de Exatas, Saúde e Humanas. O candidato deve ter título de Doutor ou Mestre, além de disponibilidade para ministrar aulas no período noturno e/ou diurno, nos horários estabelecidos pelas coordenações dos cursos.

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Além do Currículo Lattes atualizado, é necessário apresentar a relação de experiências profissionais, atividades de magistério superior e realizações científicas, técnicas, culturais, humanísticas ou artísticas.

Os candidatos aprovados na análise de currículos passarão ainda por uma avaliação escrita sobre tema relacionado a disciplina a qual concorre a vaga e por uma avaliação didático-pedagógica, por meio de aula expositiva com duração de 20 minutos, a fim de avaliar o desempenho em sala de aula. Todas as etapas do processo de seleção serão cumpridas até 22 de dezembro de 2020.

Da assessoria

Com 97,46% das urnas apuradas, o candidato JHC (PSB) venceu a disputa em segundo turno pela capital de Alagoas, Maceió. Ele obteve 58,65% dos votos válidos, contra 41,35% dos votos ao candidato Alfredo Gaspar (MDB).

A capital alagoana tem população estimada pelo IBGE em 1,02 milhão de pessoas. De acordo com o TSE, a cidade 531.711 eleitores.

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O candidato da coligação "Aliança com o Povo" (PSB / PDT / PSDB) tem 33 anos de idade e o ensino superior completo. Ele fez registro de R$ 1,9 milhão em bens.

 

Um jovem negro, de 19 anos, que não quis ser identificado, denuncia ter sido torturado por quase três horas, em um supermercado na manhã do último sábado (21), em Maceió, Alagoas, quando tentava comprar um celular em um supermercado da rede G Barbosa.

A rede, por sua vez, afirma que o rapaz foi pego furtando o celular, mas a própria G Barbosa diz que a Polícia Militar, depois de ser acionada, liberou o jovem por falta de flagrante.

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A vítima disse à Folha de São Paulo que estava com dinheiro em espécie para comprar o aparelho, mas quando escolhia o celular um homem, que se identificou como policial, o acusou de ter cometido em um dia anterior. 

A partir desse "reconhecimnto", o suposto PM levou o jovem negro para dentro de uma sala e começou a torturar a vítima por quase três horas, desferindo golpes principalmente na cabeça. O rapaz, que é jardineiro, aponta que outros dois homens, que aparentavam ser funcionários da loja, estavam na sala assistindo as agressões.

Depois das torturas, a vítima revela que foi obrigada a gravar um vídeo admitindo o crime que não cometeu. Ele registrou um boletim de ocorrência no mesmo dia do crime.

Ao jornal, o Instituto de Medicina Legal (IML) informou que o exame de corpo de delito indica um edema na face e escoriações no punho. A Polícia Civil afirma que vai solicitar imagens das câmeras de segurança do supermercado.

Esse caso acontece dias depois de João Alberto Silveiras Freitas, 40 anos, ser espancado e morto por seguranças do supermercado Carrefour localizado no bairro Passo D'Areia, na Zona Norte de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Ele foi assassinado na noite da última quinta-feira (19), véspera do Dia da Consciência Negra. A morte do João gerou revolta e protestos no país.

O boletim InfoGripe, divulgado semanalmente pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz),  mostra que dez capitais brasileiras apresentam sinal de crescimento moderado, probabilidade maior que 75%, ou forte, probabilidade maior que 95% na tendência de longo prazo (seis semanas) de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e de covid-19.

Os casos notificados e óbitos no país apresentam ocorrência muito alta, segundo o boletim. O coordenador do InfoGripe, pesquisador Marcelo Gomes, observou que 20 das 27 capitais apresentam sinal de estabilidade ou crescimento na tendência de longo prazo.

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Capitais

Em Aracaju, Florianópolis, Fortaleza, João Pessoa, Macapá, Maceió e Salvador há sinal forte de crescimento no longo prazo. Nas capitais, Belém, São Luís e São Paulo, observa-se sinal moderado de crescimento do número de infectados para a tendência de longo prazo, acompanhado de sinal de estabilização na tendência de curto prazo.

As capitais, Belém, Florianópolis, Fortaleza, João Pessoa, Macapá, Salvador e São Luís já completam ao menos um mês com manutenção do sinal de crescimento na tendência de longo prazo em todas as semanas.

Já a capital paulista apresenta sinal de crescimento a longo prazo pela primeira vez desde o início do processo de queda, embora já venha dando sinais de possível interrupção da tendência de queda. Porto Alegre apresentou sinal de estabilização tanto na tendência de curto quanto de longo prazo.

Marcelo Gomes destacou a necessidade de cautela em relação às próximas semanas, especialmente em relação a eventuais avanços nas ações de flexibilização das medidas para diminuição do contágio na capital gaúcha.

Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, não confirmou sinal de estabilização na tendência de longo prazo, retornando ao sinal de queda nesse indicador. Segundo o coordenador do InfoGripe, embora a tendência de curto prazo tenha mantido sinal de estabilização, ainda é preciso cautela em relação a ações de flexibilização.

“Como já relatado em boletins anteriores, identificamos diferença significativa entre as notificações de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no estado do Mato Grosso registradas no sistema nacional Sivep-Gripe e os registros apresentados no sistema próprio do estado. Tal diferença se manteve até a presente atualização”, avaliou Marcelo Gomes.

Macrorregiões

Em 12 das 27 unidades federativas observa-se tendência de longo prazo com sinal de queda ou estabilização em todas as respectivas macrorregiões de saúde. Nos demais 15 estados, Amapá, Pará e Tocantins (Norte), Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, e Sergipe (Nordeste), Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo (Sudeste), Rio Grande do Sul e Santa Catarina (Sul), e Mato Grosso do Sul (Centro-Oeste) há ao menos uma macrorregião estadual com tendência de curto e/ou longo prazo com sinal moderado ou forte de crescimento.

Dados

A análise refere-se à semana epidemiológica de 18 a 24 de outubro e tem com base os dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 27 deste mês.

O projeto Mães Produtivas, desenvolvido pelas Instituições mantidas pelo grupo Ser Educacional, abriu inscrições para preenchimento de novas vagas em bolsas de estudos em cursos EAD de graduação e pós-graduação. A iniciativa busca oportunizar, para mães de crianças com doenças raras, o acesso ao ensino superior. Em Maceió, por meio da UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau, são ofertadas três vagas em cursos de graduação e uma em cursos de pós-graduação.

O projeto faz parte do Programa EAD Social do grupo Ser Educacional e visa beneficiar as mães que não podem comparecer às aulas presenciais, por seus filhos precisarem de cuidados especiais. “O Mães Produtivas é um dos projetos de Responsabilidade Social mais importantes da UNINASSAU, em que nos comprometemos com essas mães de bebês com doenças raras, possibilitando o acesso ao ensino superior e incentivando que elas não esqueçam do seu lado profissional”, afirma o reitor da UNINASSAU Maceió, Avelino Balbino.

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Avelino destaca ainda que, em uma graduação presencial, os horários são muito corridos e o ensino a distância oferta flexibilidade para essas mães estudarem em um momento de folga e transformar o conhecimento adquirido em uma forma de estabilidade financeira no futuro.

Para as interessadas em se candidatar a uma vaga, as inscrições têm início nesta segunda-feira (05) e vão até o dia 12. Inicialmente, as candidatas devem entrar em contato pelo e-mail sarah.coelho@uninassau.edu.br, onde será informada a documentação necessária para concorrer às vagas e os próximos passos da seleção.

*Da assessoria

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que um homem, não identificado, parou o trânsito em uma via movimentada no bairro de Eustáquio Gomes, em Maceió, para alertar a população sobre os efeitos do novo coronavírus. Informações de jornais locais dão conta de que a gravação foi feita nessa terça-feira (21). 

Com um semblante de desespero, pela morte do irmão vítima da Covid-19, ele parou o carro em frente a uma aglomeração de pessoas que aguardavam atendimento em uma casa lotérica e disse que era preciso evitar aquilo e escutar os médicos.

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“Enterrei meu irmão com quatro dias de internamento. Sem doença nenhuma. Ele tinha 40 anos, sem doença nenhuma, eu enterrei ele. Evite isso, os governantes não vai [sic] evitar isso não. É nós que temos que evitar. Acabe com essa [aglomeração]”, pede.

“Eu também estava como vocês, mas hoje estou acreditando, porque ela entrou na minha casa. A doença entrou na minha casa. Eu peço a vocês, escutem a palavra da verdade, dos médicos, das pessoas que estão falando sobre isso”, acrescentou. 

Apontando para um ônibus, que estava logo atrás do seu carro, ele disse: “esses que estão aí são coitados, são vítimas, são coitados os que estão dentro do ônibus.  99% vai ser contaminado”. 

“Isso é uma praga, igualmente a praga que teve antigamente, a peste bubônica. Por favor gente, vamos nos proteger”, diz logo em seguida. 

Ao ser criticado por atrapalhar o trânsito, ele segue o discurso de que ele morrendo ou a pessoa que está o criticando não tem problema, o pior é levar a doença para dentro das casas deles. 

“Estou atrapalhando que suas filhas, sua mulher, morra. Eu morrendo não era nada, mas hoje eu vejo que posso levar essa doença para dentro da minha casa, para matar meus filhos, minha mulher, minha neta. Nós podemos morrer, mas eles não”, finaliza. 

Veja o momento:

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Um jacaré foi encontrado no banheiro de uma igreja em Maceió-AL na sexta-feira (17). A suspeita é que o animal tenha chegado ao local após as fortes chuvas que atingiram a cidade.

Com a chegada de curiosos, o réptil se assustou e tentou se esconder em um canteiro de plantas na área de convivência da igreja.

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O Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) foi acionado para fazer o resgate do animal. O jacaré foi devolvido à natureza.

Uma mulher de 26 anos foi presa em flagrante por tráfico de drogas em Maceió-AL. Ela é acusada de produzir ovos de Páscoa e brigadeiros com maconha. O caso aconteceu na última terça-feira (7).

De acordo com a Polícia Civil, a mulher confessou que preparava os produtos acrescentando cerca de 5 gramas de maconha por unidade. 

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"Na casa em que a mulher estava foram encontradas porções usadas para preparar os produtos, já com maconha in natura misturada", disse o delegado Gustavo Henrique, responsável pela prisão.

Para protestar contra o fechamento das empresas durante o período de combate ao novo coronavírus, um homem decidiu sair fantasiado de "morte". Montando em um cavalo e com um caixão revestido da bandeira de Alagoas, escrito "empresas" nas costas, a pessoa foi filmada cavalgando pela orla de Maceió.

A "morte" estaria protestando contra o decreto publicado no último dia 20, pelo governador Renan Filho, que impede o funcionamento de diversos estabelecimentos no estado, considerados não essenciais. No vídeo do flagrante, o homem trota pela orla de Ponta Verde e Pajuçara e o transeunte que está filmando afirma ter gostado da atitude.

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Um vídeo de câmera de segurança mostra um gari riscando um carro estacionado em uma rua de Maceió, Alagoas. O fato ocorreu em janeiro e a Polícia Civil de Alagoas confirmou na última sexta-feira (7) ter identificado o suspeito. A polícia investiga se foram praticados mais crimes de dano em outros veículos.

As imagens mostram dois garis fazendo a coleta de lixo na madrugada do dia 15 de janeiro. Ao desembarcarem do caminhão e se aproximarem da lixeira de um edifício residencial, um deles observa o ambiente enquanto o outro risca o lado direito do veículo estacionado com uma chave.

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Os dois garis admitiram o crime em depoimento à polícia. Quando questionado sobre a motivação para danificar o carro, o suspeito disse ter agido por "instinto". 

A empresa terceirizada informou os dados necessários para identificação dos suspeitos. A polícia relatou que o homem que risca o carro foi desligado da empresa. A dupla responderá pelo crime de dano.

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Ativistas LGBT promoveram um protesto no Shopping Pátio, em Maceió-AL, neste sábado (4). O centro comercial foi acusado de transfobia porque seguranças teriam impedido uma mulher trans de usar o banheiro feminino na sexta-feira (3).

No Instagram, a cantora Danny Bond, uma das principais responsáveis por fazer a hashtag #shoppingpatiotransfobico repercutir, divulgou vídeos do ato. Os participantes seguravam cartazes e bandeiras LGBT e entoaram a frase "ninguém solta a mão de ninguém". Lanna Hellen, que foi retirada do shopping, também esteve presente.

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Ela disse mais cedo que pretende processar o estabelecimento e já foi procurada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Sobre a acusação, o shopping emitiu uma nota dizendo que a segurança foi acionada em socorro a uma ex-funcionária transexual de uma das lojas, que havia subido em uma mesa da Praça de Alimentação. O Shopping Pátio afirma que a vítima não foi impedida de usar o banheiro.

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Depois de anunciar acordo com autoridades para a realocação e compensação financeira de 17 mil moradores em Maceió, a Braskem terá ainda de negociar a desocupação de uma soma ainda não determinada de imóveis de grande porte nas áreas de risco de bairros da capital de Alagoas, o que poderá elevar o valor da indenização de R$ 1,7 bilhão inicialmente previsto.

Numa próxima etapa, a petroquímica terá de abrir conversas com donos de hospitais, unidades de saúde, clínicas, escolas, creches, universidades, autarquias, órgãos públicos, concessionárias e equipamentos de serviços públicos, entre outros. O acordo, anunciado na sexta-feira (3), não se aplica aos proprietários deste tipo de imóveis.

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"O valor depositado inicialmente na referida conta bancária equivale ao ponto de partida financeiro, não podendo, em hipótese alguma, ser considerado como teto para pagamento das obrigações", diz trecho do acordo. A Braskem se obrigou a transferir R$ 1,7 bilhão para uma conta específica para a implementação do Programa de Compensação Financeira e Apoio à Realocação dos moradores dos bairros de Pinheiro, Mutange, Bebedouro e Bom Parto. Além disso, a Braskem irá provisionar R$ 1 bilhão para o fechamento de determinadas minas de exploração de sal.

Responsabilidade

O acordo inicial anunciado na sexta-feira envolve 4,5 mil imóveis onde moram estimadas 17 mil pessoas. Para o pagamento das indenizações, os donos dos imóveis serão cadastrados, e uma perícia, a ser paga pela Braskem, avaliará o valor dos imóveis. No caso específico da encosta do Mutange, área que reúne habitações irregulares, a Braskem se comprometeu a oferecer um valor único de R$ 81,5 mil por imóvel.

Em maio do ano passado, o Serviço Geológico do Brasil (CPMR) apontou a atividade de mineração de sal-gema, insumo usado pela Braskem para a produção de cloro e soda, como a responsável pelo afundamento dos bairros, que reúnem ao todo mais de 40 mil moradores.

A empresa abriu 35 minas e explorou a região desde 1975. Desde março de 2018, diversas edificações no bairro de classe média de Pinheiro começaram a aparecer com danos como fissuras, trincas e rachaduras, afetando sua estrutura.

Um estudo do Instituto de Geomecânica de Leipzig (IFG), da Alemanha, feito a pedido da Braskem e entregue no fim do ano passado às autoridades, recomendou medidas de segurança diante da possibilidade de formação de fenômeno geológico conhecido como "sinkhole" (afundamento) na região das minas além de o risco de uma reação em cadeia com o colapso de um dezena de cavernas que tiveram parte de suas estruturas afetadas.

A petroquímica, controlada pela Odebrecht, afirmou que as obrigações assumidas no acordo assinado com os Ministérios Públicos e as Defensorias estaduais e federais não significam o reconhecimento de responsabilidade sobre a ocorrência dos problemas causados nos bairros.

Autorização

Na noite de sexta-feira, o juiz da 3ª Vara da Justiça Federal de Alagoas, Frederico Wildson da Silva Dantas, autorizou o desbloqueio de recursos do caixa da Braskem e a transferência de R$ 1,7 bilhão da companhia para conta a ser utilizada pelo programa de compensação e realocação de moradores. Ele também permitiu a troca do seguro garantia anterior de R$ 6,4 bilhões por outro de R$ 2 bilhões.

Diante do alegado risco iminente de desabamento de imóveis, o juiz também determinou que a Defesa Civil local faça, a partir do dia 15, a desocupação das residências ainda habitadas das áreas críticas dos bairros, "se necessário com apoio da força policial".

Uma área equivalente a 78 campos de futebol (78 hectares) terá de ser esvaziada em bairros afetados por rachaduras e afundamento desde fevereiro de 2018 em Maceió. É o que aponta um documento elaborado por agências do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil. As fissuras, provocadas pela extração de sal-gema na região, vêm se agravando e causam apreensão entre os moradores.

O plano de remoção engloba os bairros do Pinheiro, Mutange e Bebedouro e mostra que quatro hospitais, três unidades de saúde, 12 escolas e uma subestação de energia que abastece 1/3 da capital alagoana estão dentro da área de risco - alguns equipamentos terão de ser realocados e outros, monitorados. Existe ainda risco de alagamento em alguns pontos porque há áreas passíveis de colapso na Lagoa Mundaú, que tem conexão com os bairros.

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Uma área de 242 hectares é atingida pelo problema, que afeta mais de 40 mil pessoas, segundo o documento. E 2.114 imóveis terão de ser esvaziados. O cronograma de remoção não foi divulgado. O Ministério do Desenvolvimento Regional considera a situação um "desastre em andamento". Procurada para detalhar as ações, a gestão municipal não se manifestou.

As rachaduras mudaram a rotina de moradores - parte já se mudou e outros assistem ao esvaziamento dos bairros. É o caso do professor Eduardo Jorge Ramos de Araújo, de 47 anos, que mora no Pinheiro, bairro de classe média de Maceió, desde os 4 anos de idade. Aos poucos, viu seus amigos de infância abandonarem os imóveis condenados. Hoje, mora sozinho no quarteirão em frente a um conjunto de 23 blocos de edifícios praticamente abandonados por causa do afundamento.

Ele chegou a se cadastrar no aluguel social do governo federal, como fizeram seus amigos, mas desistiu porque o valor oferecido (R$ 1 mil) não pagaria nem metade da casa que encontrou. "Teria de achar um imóvel equivalente ao meu, que pudesse acomodar meus animais", diz ele, que tem três cães e dois gatos. Araújo fez dos cães seus companheiros de andanças no bairro, que hoje registra mais assaltos e arrombamentos depois que dezenas de moradores deixaram o local. "Não dá mais para andar sozinho em determinadas horas. Os cães pelo menos dão certa segurança."

Segundo o ministério, até o momento a Defesa Civil Nacional repassou R$ 35,6 milhões para a concessão de aluguel emergencial às famílias. O aposentado Jairon Pinheiro, de 65 anos, saiu da casa onde morava em maio no Pinheiro e está recebendo o aluguel, mas não conseguiu um imóvel com o valor. "Deixei um apartamento e uma casa de primeiro andar. Foi bastante difícil alugar um apartamento. O preço subiu muito e só achava por mais de R$ 1 mil. Consegui alugar por R$ 1,3 mil."

Serviços

 

Em uma das áreas com recomendação para realocação por causa de "processos erosivos e patologias estruturais em edificações", há um hospital filantrópico, que é referência para hemodiálise e realiza 10 mil atendimentos por mês, além de cinco escolas estaduais. A Secretaria de Estado da Educação informou não ter recebido nenhuma nova notificação de interdição de unidades.

Outra zona, que tem até áreas alagadas, abriga dois hospitais psiquiátricos com 298 pacientes e uma creche que atende 221 alunos. Os prédios devem ser esvaziados. Uma escola estadual da região já foi interditada. A subestação de energia elétrica do Pinheiro, que abastece 1/3 da cidade, está na zona de monitoramento. E a linha de trem urbano está dentro da área de risco. Em nota, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) informou que não foram observados afundamentos ou alterações nas Estações Bebedouro, Mutange e Bom Parto do Veículo Leve sob Trilhos (VLT), que recebem 2 mil por dia.

Apontada por um estudo realizado pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM) como principal responsável pelo afundamento registrado nos bairros, a Braskem vai iniciar na segunda-feira uma ação de cadastro para pagamento de indenizações e realocação de 1,5 mil pessoas de áreas no entorno de 15 poços de extração de sal-gema. A remoção de moradores de 400 imóveis e a criação de uma zona de resguardo na região haviam sido anunciadas no fim de novembro, pouco depois de a empresa informar à Agência Nacional de Mineração o encerramento das atividades de extração de sal-gema e fechamento dos poços.

Segundo a petroquímica, ainda não é possível estabelecer a relação entre o fenômeno e a atividade realizada pela empresa. Na segunda, a Braskem iniciou um estudo com sonar para avaliar o fundo da Lagoa Mundaú. Serão monitorados 30 pontos. À margem da lagoa, estão regiões que integram a zona de alagamento. E há ainda pontos que podem ter desmoronamento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um rato morto foi encontrado no meio de pães destinados a agentes penitenciários e detentos do Presídio Masculino Cyridião Durval e Silva, em Maceió-AL, na manhã deste sábado (23). O alimento é oferecido pelo Governo do Estado e preparado em uma padaria localizada no próprio sistema prisional.

Em nota, o Sindicato dos Agentes Penitenciários de Alagoas (Sindapen-AL) criticou o ocorrido. O vice-presidente da categoria, Kleyton Anderson, que assina o texto, diz estar insustentável comer da alimentação provida pelo Estado.

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A Secretaria Estadual de Ressocialização e Inclusão Social (Seris) também se manifestou por nota. A pasta informou já estar apurando o ocorrido.

A suspeita é que o animal tenha acessado o recipiente usado na distribuição do alimento durante a contagem dos pães, antes do transporte ao presídio. A distribuição dos pães foi temporariamente suspensa e substituída por biscoitos.

Policiais militares de Alagoas apreenderam 11 quilos de maconha escondida em caixas de leite na noite dessa sexta-feira (8). Um homem foi preso pelo crime.

 A Polícia Militar (PM) havia recebido informações de que um carro estaria transportando entorpecentes. O veículo foi localizado no bairro de Ouro Preto, em Maceió. Durante a inspeção, foram encontradas caixas com leite e outras contendo maconha.

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O condutor do carro, Lucas Bernardo da Silva, de 21 anos, confessou que havia mais drogas em sua residência. Na casa, foram apreendidos 11,4 kg de maconha. Lucas foi conduzido para a Central de Flagrantes.

Após constatar evolução em rachaduras em cinco blocos de um conjunto residencial no Pinheiro, um dos quatro bairros de Maceió que apresenta fissuras e afundamento desde o ano passado, a Defesa Civil da capital alagoana analisa a possibilidade de demolição dos imóveis. O problema afeta mais de 40 mil pessoas.

"O engenheiro que avaliou as condições dos prédios não descartou a possibilidade de demolição. Mas foi informado que as medidas a serem adotadas serão discutidas pelo órgão municipal e demais órgãos necessários para, então, serem implantadas", informou a gestão municipal, em nota.

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Segundo a prefeitura, uma vistoria realizada pela Defesa Civil na manhã de terça-feira (29) constatou evolução nas rachaduras em cinco blocos do Conjunto Jardim Acácia, que estão isolados desde junho.

"A Defesa Civil de Maceió informa que há avanço nas feições (rachaduras) em alguns pontos dos bairros Pinheiro, Mutange e Bebedouro, uma vez que o solo continua em movimento", complementa a nota.

Presidente do SOS Pinheiro, associação que reúne moradores afetados pelo problema, o administrador de empresas Geraldo Vasconcelos, de 55 anos, diz que o conjunto foi um dos primeiros a apresentar as rachaduras e que os cinco blocos já foram evacuados.

"A ideia de demolição é muito incipiente, é a primeira vez que falam sobre isso. Tem um engenheiro ligado ao movimento que não identifica a necessidade de demolição", disse. "Poderia ser feito um processo de escoramento."

O conjunto, segundo ele, é formado por 24 prédios e tanto quem já deixou o bairro quanto quem continua morando no local está abalado com a situação.

"O fator emocional é sempre muito forte. As pessoas têm suas raízes sociais no bairro e há muita expectativa sobre o que vai acontecer, mas está tudo parado", afirmou Vasconcelos. "Não sabemos como serão as ações."

Rachaduras

Em fevereiro de 2018, após fortes chuvas, rachaduras começaram a aparecer em dezenas de imóveis do bairro do Pinheiro. Em 3 de março, foi registrado abalo sísmico no local. Em maio deste ano, o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) divulgou relatório informando que a extração de sal-gema - matéria-prima usada na fabricação de soda cáustica e PVC - feita pela Braskem foi a principal causa para o surgimento de rachaduras não só no Pinheiro, mas em outros dois bairros: Bebedouro e Mutange.

Em nota, de julho de 2019, a Braskem informou que o documento elaborado pelo CPRM apresenta "inconsistências técnicas relevantes e a falta de uma solução definitiva que garanta a segurança aos moradores dos bairros afetados".

Em setembro, também em nota, a empresa disse que "instituições de estudo geológico e especialistas do Brasil e do exterior" apontam "inconsistências de metodologias usadas na elaboração do Relatório Síntese da CPRM".

Já nesta quarta-feira (30), a Braskem informou seguir "empenhada em contribuir com as autoridades na identificação das causas e das soluções e tem cooperado com a adoção das medidas emergenciais necessárias definidas em Termo de Cooperação com os Ministérios Públicos Estadual e Federal, Município de Maceió e CREA-AL (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura)".

A empresa ainda disse reafirmar "seu comprometimento e sua atuação responsável com as pessoas de Alagoas, onde atua há mais de 40 anos".

Auxílio-moradia

Atualmente, segundo a gestão municipal, 2.108 famílias afetadas pelo problema recebem auxílio-moradia. Moradores do Mutange, bairro que apresenta a situação mais grave, devem ser realocados para unidades habitacionais do Minha Casa Minha Vida assim que a transferência for autorizada pelo governo federal.

Em setembro, a prefeitura de Maceió incluiu o bairro do Bom Parto no decreto de calamidade pública declarado após registros de rachaduras e afundamentoS. Segundo moradores, ao menos 300 imóveis apresentavam o problema.

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