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O desaparecimento da voo MH370 da Malásia Airlines continua sendo um mistério neste domingo (09). Leituras de radar militar indicaram que a aeronave pode ter desviado a rota para retornar a Kuala Lumpur antes sumir. O avião, que carregava 227 passageiros e 12 tripulantes, desapareceu repentinamente nas primeiras horas de sábado (08) pouco depois de decolar da capital da Malásia em direção a Pequim.

O paradeiro do voo MH370 desencadeou uma operação de busca e resgate no Golfo da Tailândia e no Mar do Sul da China, envolvendo forças armadas de várias nações, incluindo Estados Unidos, Malásia, Vietnã e China. Autoridades vietnamitas disseram que investigam relato de suposto pedaço de destroços flutuando nas águas em que a aeronave teria desaparecido.

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Um objeto amarelo foi avistado por um avião cingapuriano a cerca de 100 quilômetros do sul da ilha vietnamita de Tho Chu por volta das 2h30 (horário local), revelaram as fontes, sem dar descrições mais detalhadas. Três navios do Vietnã foram despachados para o local e devem chegar na noite de domingo. O Ministério de Defesa de Cingapura se recusou a comentar sobre a descoberta. A cidade-Estado colocou à disposição dois aviões militares C-130 e três navios para ajudar nas buscas pelo voo MH370.

A investigação sobre o destino da aeronave ficou mais intrigante após revelações de que dois passageiros teriam embarcado com passaportes roubados. O chefe da polícia na Malásia, o inspetor Khalid Abu Bakar, disse a repórteres em Terengganu em que os investigadores "não descartam a possibilidade" de terrorismo, mas consideram essa a principal causa do desaparecimento do voo MH370.

As equipes de resgate consideram a possibilidade de o avião ter tentado retornar a Kuala Lumpur, "o que pode significar que a aeronave poderia estar em qualquer lugar", comentou o ministro de Transportes interino, Hishamuddin Hussein, que também responde pelo Ministério de Defesa da Malásia.

O chefe da força aérea, o general Rodzali Duad, informou que o exército ainda estuda os dados captados pelo radar militar. O voo MH370 transportava passageiros de mais de 12 nacionalidades, sendo pouco mais da metade deles da China.

Uma autoridade de aviação da Malásia disse que o órgão regulador investiga os arquivos de vídeo dos dois passageiros carregando passaportes roubados, desde o check-in até a decolagem. As duas pessoas - um austríaco e outro italiano - estavam listadas como passageiros, mas não estavam no voo. Ambos tiveram os passaportes roubados na Tailândia. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

Uma aeronave de busca localizou neste domingo (09) nas águas do sul do Vietnã fragmentos que supostamente seriam do voo MH370 da Malaysia Airlines, que desapareceu um dia antes com mais de 200 pessoas a bordo.

Os destroços seriam um componente da porta interior e um pedaço da cauda, informou o Ministério de Informação e Comunicação do Vietnã em seu site. Conforme o comunicado, a aeronave não conseguiu pousar perto dos objetos para investigá-los melhor devido à falta de iluminação, mas seguirá com o processo de identificação na manhã de segunda-feira.

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Os fragmentos foram encontrados flutuando cerca de 80 quilômetros ao sul da ilha de Tho Chu. O voo MH370, que sumiu do radar nas primeiras horas do sábado. Desde então, navios e aviões de resgate vinham vasculhando as águas, sem sucesso. Mais cedo, o Vietnã disse que uma aeronave cingapuriana encontrou um objeto amarelo flutuando no sul de Tho Chu e despachou navios ao local. O governo de Cingapura se recusou a comentar. Fonte: Dow Jones Newswires.

Duas manchas de óleo descobertas neste sábado (8) pela Força aérea vietnamita são por ora a única pista sobre o paradeiro de um avião transportando 239 pessoas que desapareceu do radar sem enviar qualquer pedido de socorro.

Uma frota internacional de aviões e navios realizou buscas em águas entre a Malásia e o Vietnã em busca de outras pistas sobre o destino do Boeing 777 da Malaysian Airlines, que desapareceu no trajeto entre Kuala Lumpur e Pequim.

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As manchas de óleo avistadas ao largo da ponta sul do Vietnã tinham entre 10 quilômetros e 15 quilômetros de comprimento, afirmou o governo vietnamita em comunicado. Não havia confirmação imediata de que estavam relacionadas ao voo MH370, mas o governo disse que elas eram consistentes com o tipo de mancha que seria produzida por dois tanques de combustível de uma aeronave.

Depois que o óleo foi descoberto, as autoridades suspenderam a busca pelo ar por causa do anoitecer. A procura seria retomada no domingo. A busca pelo mar continuou na escuridão, segundo a companhia aérea.

O CEO da Malaysia Airlines, Ahmad Jauhari Yahya, afirmou que não havia indicações de que os pilotos enviaram um sinal de sinal de socorro. Isso pode significar que qualquer problema que atingiu o avião aconteceu tão rápido que a tripulação não teve tempo para emitir mesmo um alerta rápido.

Perguntado se havia suspeita de terrorismo, o primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, disse que as autoridades "estavam olhando para todas as possibilidades, mas é muito cedo para fazer quaisquer comentários conclusivos". Os temores de terrorismo se intensificaram depois que as chancelarias da Itália e da Áustria disseram que os nomes de dois cidadãos listados na lista de passageiros do voo eram os mesmos de dois cidadãos que relataram passaportes roubados na Tailândia.

O Ministério das Relações Exteriores da Itália disse que um homem italiano que foi listado como passageiro, Luigi Maraldi, viajava pela Tailândia e não estava a bordo do avião. Segundo o órgão, Maraldi relatou o roubo do passaporte em agosto. O Ministério das Relações Exteriores da Áustria confirmou que um nome listado na lista de passageiros era o mesmo de uma pessoa que teve um passaporte austríaco roubado há dois anos na Tailândia. O órgão disse que o austríaco não estava no voo, mas não confirmou identidade da pessoa.

Uma longa espera por respostas poder estar a frente. Encontrar destroços de aeronaves que afundaram no oceano pode levar dias. Localizar e depois

recuperar os dados do voo e dos gravadores da cabine de voz pode levar meses ou mesmo anos.

O piloto do voo MH370, Zaharie Ahmad Shah, de 53 anos, tem mais de 18 mil horas de voo e voava para a companhia desde 1981. o primeiro oficial, Hamid Fariq, de 27 anos de idade, tem 2,8 mil horas de experiência e voava para a companhia desde 2007. O avião desaparecido recebeu sua última inspeção de segurança há 10 dias - mais cedo do que prevê a regulamentação - e não tinha histórico de mau funcionamento, segundo a Malaysia Airlines. Fonte: Associated Press e Dow Jones.

Duas grandes manchas de combustível foram avistadas hoje (8) no mar por equipes a bordo de aviões vietnamitas que fazem as buscas pela aeronave da Malaysia Airlines desaparecida no Golfo da Tailândia. De acordo com informações da agência de notícias portuguesa Lusa, navios foram enviados para a região onde o óleo foi avistado e esse pode ser o primeiro sinal concreto de que o avião está submerso. Mas ainda não se sabe exatamente de onde o combustível saiu.

Mais cedo, a agência de notícias pública chinesa, a Xinhua, informou que especialistas especulam que a aeronave da Malaysia Airline tenha caído nas águas do Vietnã ou da Malásia. Das 239 pessoas que estavam no avião, 150 eram chinesas. O presidente da China, Xi Jinping, determinou ao Ministério de Relações Exteriores do país e às embaixadas e consulados que mantenham contato com os países que ficam na região onde ocorrem as buscas e acompanhem de perto o trabalho de resgate do avião quando ele for encontrado.

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Além dos chineses, havia passageiros e tripulantes da Malásia, Índia, de Taiwan, da Austrália, França, dos Estados Unidos, da Indonésia, Nova Zelândia, Ucrânia, do Canadá, da Rússia, Itália, Holanda e Áustria. Depois da China, o país que mais tinha cidadãos a bordo era a Malásia, com 38 pessoas.

A Malaysia Airlines divulgou que “perdeu contato” com o avião que seguia para Pequim e desapareceu depois de ter levantado voo da capital malaia, Kuala Lumpur. Em comunicado, a empresa informou que o voo MH370 desapareceu às 2h40 de sábado (15h40 de sexta-feira em Brasília). O avião, um Boeing 777-200, deixou Kuala Lumpur perto da meia-noite de sábado e era esperado em Pequim às 6h30 locais (19h30 em Brasília).

*Com informações das agências públicas de notícias Lusa e Xinhua

Autoridades dos ministérios de Relações Exteriores de Roma e Viena confirmaram que os nomes de duas pessoas listados no manifesto do voo que desapareceu entre Malásia e China eram compatíveis com os de passaportes relatados como roubados.

O ministério das Relações Exteriores da Itália afirmou neste sábado (8) que um homem italiano, cujo nome foi listado entre aqueles a bordo, está viajando na Tailândia e não estava no avião.

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Um funcionário do ministério confirmou, sob condição de anonimato, reportagens italianas de que Luigi Maraldi havia registrado que seu passaporte havia sido roubado em agosto passado.

A agência de notícias italiana ANSA afirma que Maraldi ligou para casa depois de relatos de que um italiano com o seu nome estava a bordo do avião. O porta-voz do ministério de Relações Exteriores da Áustria, Martin Weiss, confirmou que um nome listado no manifesto coincide com um passaporte austríaco roubado há dois anos na Tailândia. Weiss não confirmou a identidade. Fonte: Associated Press.

A companhia aérea Malaysia Airlines, operadora do avião que desapareceu em um voo entre Malásia e China, afirmou em um comunicado que a missão de busca e resgate por mar deve continuar, apesar do anoitecer na região. Contudo, as equipes aéreas só devem retomar as operações ao amanhecer.

"Uma missão de busca e salvamento internacional foi mobilizada nesta manhã (de sábado, horário local). Nesta fase, nossas equipes de busca e salvamento da Malásia, Cingapura e Vietnã não conseguiram encontrar provas de qualquer destroços. A missão por mar continuará, enquanto a missão por ar vai recomeçar ao amanhecer", afirmou a companhia em seu site.

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O Boeing 777 Malaysia Airlines, voo MH370, desapareceu dos radares com 239 pessoas a bordo a caminho de Pequim.

Um avião da Malaysia Airlines com 239 pessoas a bordo desapareceu durante um voo entre Kuala Lumpur e Pequim. A companhia aérea informou ter perdido contato com a aeronave nas primeiras horas de sábado, pelo horário local. Entre as 239 pessoas a bordo, há 227 passageiros e 12 tripulantes.

Não há mais detalhes disponíveis no momento. Fonte: Associated Press.

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A OGX, do Grupo EBX do empresário Eike Batista, comunicou na noite desta quarta-feira, 28, que tomou conhecimento da declaração do presidente da companhia petrolífera da Malásia Petronas pela imprensa sobre deixar pendente o contrato com a OGX até sua reestruturação de dívida.

"A companhia entende que a Petronas não tem direito a adiar o fechamento financeiro da transação celebrada com a OGX assim que as condições precedentes previstas no contrato sejam cumpridas, nenhuma das quais faz referência a 'reestruturação de dívida'. De qualquer forma, no espírito de preservar a boa relação que existe entre as duas companhias, a OGX está empenhada em buscar uma solução que preserve o interesse de ambas as companhias. Até o momento, porém, não existe qualquer definição a esse respeito", declarou a companhia em comunicado, enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

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A OGX também informou que contratou consultorias para buscar alternativas que permitam melhorar a sua estrutura de capital. "Os trabalhos estão em andamento e ainda não existe qualquer plano definido a esse respeito", complementou a petroleira.

Sobre a posição da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis para planos nos campos de Tubarão Azul, a OGX afirma desconhecer qualquer decisão da ANP nesse sentido.

No pregão desta quarta-feira, OGX ON despencou 17,39%, cotada a R$ 0,57, com 35.346 negócios e giro de R$ 327 milhões na Bovespa.

As ações da petroleira ainda refletiram, segundo operadores, a notícia de que o primeiro pagamento pela compra de 40% do Campo de Tubarão Martelo pela companhia petrolífera da Malásia Petronas está suspenso, diante do fato da empresa esperar uma maior clareza acerca da reestruturação financeira da OGX para conclusão da aquisição.

A morte de pelo menos 37 pessoas foi confirmada depois de um ônibus cair em um barranco nesta quarta-feira, perto da capital da Malásia, Kuala Lumpur, no pior acidente rodoviário da história do país, de acordo com um funcionário.

Porém, o número ainda pode subir, já que outros 16 passageiros ficaram feridos e os hospitais informam que alguns apresentam estado crítico.

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Autoridades disseram que o ônibus levava 53 passageiros, quando saiu da estrada, mergulhando em uma encosta íngreme de 70 metros (200 pés), na região de Genting Highlands, famosa por um resort turístico, a uma hora da capital.

A causa do acidente ainda não é conhecida.

Vários grupos muçulmanos da Malásia pediram nesta sexta-feira ao governo a expulsão do núncio do Vaticano, o arcebispo Joseph Marino, considerado "inimigo do Estado" por apoiar o uso da palavra "Alá" por não muçulmanos.

Dezenas de manifestantes se reuniram em frente à missão do Vaticano em Kuala Lumpur, a capital da Malásia, de maioria muçulmana, após a tradicional oração de sexta-feira para pedir a expulsão do representante diplomático da Santa Sé.

Marino, que chegou a Kuala Lumpur há menos de seis meses, recebeu recentemente uma advertência do governo depois de ter falado em uma conferência religiosa sobre o direito de traduzir "Deus" por "Alá" em uma Bíblia escrita em malaio.

O governo considera que a palavra "Alá" só pode ser usada por muçulmanos e teme que a tradução de "Deus" por "Alá"" nas Bíblias em malaio crie confusão e seja uma forma de proselitismo da Igreja católica.

Na terça-feira, Marino foi convocado no ministério das Relações Exteriores para explicar suas palavras, e depois se desculpou, mas não parece ser suficiente para as organizações muçulmanas da Malásia.

"Marino deve sair da Malásia", disse Hassan Ali, líder do grupo islâmico JATI, que pede que o governo encerre a missão e não aceite nenhum outro enviado do Vaticano.

A Malásia tem mais de 2,5 milhões de cristãos e uma população total de 28 milhões de habitantes, 60% deles muçulmanos.

A Nestlé, gigante suíça do setor de alimentos, divulgou neste segunda-feira (8), que está construindo uma nova fábrica na Malásia para atender à crescente demanda doméstica por seus produtos prontos para beber (ready-to-drink), como Nescafé e leite com baixo teor de gordura.

A empresa informa em comunicado que está investindo cerca de US$ 48,8 milhões nas novas instalações na cidade de Shah Alam, que irá criar 160 novos postos de trabalho quando estiver totalmente operacional em 2014. A Nestlé revela que tem observado na Malásia crescimento significativo do consumo de seus produtos prontos para beber, ao longo dos últimos quatro anos. As marcas Milo e Nescafé são líderes de mercado na categoria.

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Segundo a Nestlé, a nova fábrica tem uma série de características de design sustentável, como um sistema de recuperação de água da chuva para reduzir o uso de água e processamento de recuperação de calor para reduzir o consumo de energia.

O governo de Cingapura pediu que as pessoas permanecessem dentro de casa depois que os níveis de poluição no ar no país terem atingido níveis elevados em função da piora de incêndios florestais na Indonésia. Na Malásia, 200 escolas foram fechadas.

O posicionamento do governo cingapuriano causou reação diplomática de Jacarta. A Indonésia acusou Cingapura de "se comportar como uma criança" quando reclama da poluição causada pelos incêndios florestais na ilha de Sumatra. "Cingapura não deveria fazer todo esse barulho", disse o ministro Agung Laksono, citado pela emissora pan-árabe de televisão Al Jazeera.

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O Índice de Normas Poluentes, principal medida de Cingapura para controlar a poluição do ar, atingiu leitura recorde de 371, sendo classificada como "perigosa", o que pode agravar doenças respiratórias. O recorde histórico anterior chegou a 226 e foi registrado em 1997.

Os incêndios na Indonésia já tinham causado danos em Cingapura e na Malásia, mas as condições nesta semana já causam conflitos nas relações diplomáticas.

"Este é pior nível de poluição que Cingapura já enfrentou", disse a ministra do Meio Ambiente do país, Vivian Balakrishnan. "Nenhum país ou empresa tem o direito de poluir o ar às custas da saúde e do bem-estar da população de Cingapura".

O primeiro-ministro, Lee Hsien Loong, aconselhou os moradores a ficarem dentro de casa, acrescentando que todos vão "passar por isso juntos".

Na Malásia, a qualidade do ar permaneceu relativamente inalterada na maior cidade do país, Kuala Lumpur, mas um Estado do sul que faz fronteira Cingapura também registrou níveis "perigosos"de poluição em um distrito, onde 200 escolas permanecerão fechadas até sexta-feira.

Em sua defesa, as autoridades indonésias defenderam que o governo trabalha para educar os agricultores sobre alternativas à tradicional agricultura de corte e queima. Além disso, sugerem que alguns incêndios podem ser causadas por empresas de Cingapura e Malásia envolvidas na indústria de plantações da Indonésia. Fonte: Associated Press

O governo de Cingapura pediu que as pessoas permanecessem dentro de casa depois que os níveis de poluição no ar no país terem atingido níveis elevados em função da piora de incêndios florestais na Indonésia. Na Malásia, 200 escolas foram fechadas.

O Índice de Normas Poluentes, principal medida de Cingapura para controlar a poluição do ar, atingiu leitura recorde de 371, sendo classificada como "perigosa", o que pode agravar doenças respiratórias. O recorde histórico anterior chegou a 226 e foi registrado em 1997.

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O primeiro-ministro, Lee Hsien Loong, aconselhou os moradores a ficarem dentro de casa, acrescentando que todos vão "passar por isso juntos".

Na Malásia, a qualidade do ar permaneceu relativamente inalterada na maior cidade do país, Kuala Lumpur, mas um Estado do sul que faz fronteira Cingapura também registrou níveis "perigosos"de poluição em um distrito, onde 200 escolas permanecerão fechadas até sexta-feira.

Em sua defesa, as autoridades indonésias defenderam que o governo trabalha para educar os agricultores sobre alternativas à tradicional agricultura de corte e queima. Além disso, sugerem que alguns incêndios podem ser causadas por empresas de Cingapura e Malásia envolvidas na indústria de plantações da Indonésia. Fonte: Associated Press

A oposição da Malásia planeja contestar os resultados da disputa eleitoral deste fim de semana, afirmou o líder da oposição, Anwar Ibrahim, nesta segunda-feira, acrescentando que bloco governista "perdeu sua legitimidade".

"Eu, hoje, mantenho que vencemos as eleições. A Comissão Eleitoral é cúmplice no crime de roubar a eleição dos malaios", disse ele. "O governo perdeu sua legitimidade." As informações são da Dow Jones.

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O primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, venceu uma disputada eleição neste domingo, que deve capacitá-lo a dar continuidade a uma série de ambiciosos planos de gastos designados a acelerar o crescimento econômico e ajudar o país asiático a alcançar os vizinhos mais ricos. Um número recorde de malaios foi às urnas neste domingo manifestar a preferência na disputa entre Razak e a oposição, liderada pelo carismático Anwar Ibrahim.

À medida que os resultados mostravam a vantagem da coalizão Frente Nacional, de Razak, apoiadores comemoravam em motocicletas nas ruas de Kuala Lumpur, com bandeiras e buzinaço. Nas primeiras horas de segunda-feira (06), no horário local, a comissão eleitoral do país mostrou que a Frente Nacional obteve 123 das 222 cadeiras do Parlamento, o suficiente para formar um governo. Já a oposição ficou com 74 cadeiras, enquanto outras 25 ainda são computadas.

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A comissão eleitoral informou que cerca de 80% dos 13,3 milhões de eleitores aptos a votar exerceram o direito, porcentual maior do que os 76% que foram às urnas nas eleições gerais de 2008. A população da Malásia é de 28 milhões de habitantes. A contagem teve início assim que as urnas foram fechadas, às 5 horas (horário de Brasília).

"A média de comparecimento às urnas era de 70% a 75% no passado. Oitenta por cento é um número muito bom, mas a questão é quantos deles são eleitores legítimos", disse o professor-doutor Andrew Aeria, que leciona Ciência Política na Universidade Malaysia Sarawak.

Embora a eleição tenha se encerrado de forma pacífica, o pleito atraiu críticas pela falta de probidade. Alguns cidadãos disseram que a tinta aplicada no dedo indicador dos eleitores, para impedir que votassem várias vezes, podia ser retirada facilmente, acusação negada pela comissão eleitoral. "Mesmo tentando retirar a tinta com força, uma pessoa não conseguiria retirá-la completamente", declarou o vice-presidente da Comissão Eleitoral, Wan Ahmad Wan Omar, ao jornal "The Wall Street Journal".

Os eleitores decidiram manter no poder a Frente Nacional, a coalizão que governa o país, ininterruptamente, desde a independência do Reino Unido, em 1957 - em meio ao período de forte crescimento econômico -, privando a oposição da chance de pôr em prática as promessas de erradicar a corrupção, elevar os salários e melhorar as condições de vida.

Razak, filho de um ex-primeiro-ministro que estudou na Grã-Bretanha, busca apoio para levar adiante o ambicioso Programa de Transformação Econômica, avaliado em US$ 444 bilhões, cujo objetivo é elevar a Malásia para o nível da vizinha Cingapura até 2020. Já o opositor Anwar, de 65 anos, disse que esta era a última tentativa de chegar ao poder.

Desde que assumiu o cargo, quatro anos atrás, Razak, de 59 anos, tem implementado reformas com o objetivo de superar as propostas de Anwar. Ele eliminou uma antiga lei que permitia que as forças de segurança detivessem críticos sem um julgamento e começou a suprimir um programa de ações afirmativas, ao mesmo tempo em que acelerou um projeto de vendas de ativos para reduzir o peso do governo na economia.

Razak afirma que apenas a Frente Nacional pode manter a estabilidade na Malásia, um país multirracial de maioria muçulmana. Investidores estrangeiros detêm quase metade da dívida do governo, um testemunho da confiança no contínuo progresso da economia, fato que tem ajudado a retirar milhões de cidadãos da pobreza. As informações são da Dow Jones.

Um número recorde de malaios foi às urnas neste domingo numa eleição na qual a coalizão de governo do primeiro-ministro Najib Tun Razak tenta vencer a oposição, liderada pelo carismático Anwar Ibrahim.

Os cidadãos formaram filas logo pela manhã em frente às sessões eleitorais para participar da 13ª eleição geral, uma disputa que vai escolher os ocupantes de 222 cadeiras no Parlamento, além de decidir quem vai governar 12 dos 13 Estados do país no próximos cinco anos.

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A comissão eleitoral informou que cerca de 80% dos 13,3 milhões de eleitores aptos a votar exerceram seu direito, porcentual maior do que os 76% que foram às urnas nas eleições gerais de 2008. A população da Malásia é de 28 milhões de habitantes. A contagem teve início assim que as urnas foram fechadas, às 5h (horário de Brasília).

"A média de comparecimento às urnas era de 70% a 75% no passado. Oitenta por cento é um número muito bom, mas a questão é quantos deles são eleitores legítimos", disse Andrew Aeria, que leciona Ciência Política na Universidade Malaysia Sarawak.

Embora a eleição tenha se encerrado de forma pacífica, o pleito atraiu críticas pela falta de probidade. Alguns cidadãos disseram que a tinta aplicada no dedo indicador dos eleitores, para impedir que votassem várias vezes, podia ser retirada facilmente, acusação negada pela comissão eleitoral.

Os eleitores decidiram se mantém no poder a Frente Nacional, a coalizão que governa o país ininterruptamente desde a independência do Reino Unido em 1957 - em meio ao período de forte crescimento econômico - ou dão à oposição a chance de colocar em prática suas promessas de erradicar a corrupção, elevar os salários e melhorar as condições de vida. As informações são da Dow Jones.

Os partidos políticos da Malásia fizeram hoje seus últimos esforços para a eleição parlamentar deste domingo, enquanto a mais recente pesquisa de intenção de voto aponta uma competição acirrada entre a Frente Nacional do primeiro-ministro Najib Razaq, de centro-direita, e uma aliança de oposição de centro-esquerda.

Pesquisa divulgada pelo instituto Merdeka Center indica que a Frente Nacional poderá eleger 85 deputados, enquanto a aliança de três partidos da oposição, liderada pelo ex-primeiro-ministro Anwar Ibrahim, poderá conseguir 89 cadeiras no Parlamento; partidos menores elegeriam dois deputados e 46 cadeiras foram consideradas em aberto, com disputas acirradas demais para que se faça uma previsão.

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Atualmente, a Frente Nacional tem 135 deputados em um Parlamento de 222 integrantes, enquanto a Aliança Popular, liderada por Ibrahim, tem 75 deputados. "Eles estão numa disputa apertada. Ambos têm apoio igualmente forte. Será uma eleição muito disputada", disse o diretor do Merdeka Center, Ibrahim Suffian. A pesquisa ouviu 1.600 eleitores entre os dias 28 de abril e 2 de maio; 42% dos entrevistados disseram que a oposição deve ter uma chance de governar, enquanto 41% manifestaram apoio à frente nacional, que está no poder há 56 anos. Outros 13% se disseram indecisos e 4% se recusaram a responder; a pesquisa tem uma margem de erro de 2,45 pontos porcentuais.

Cerca de 13,3 milhões de eleitores estão qualificados para participar do pleito, que elegerá não apenas o novo Parlamento, como os Legislativos dos 12 estados da Malásia. Cerca de um quinto dos eleitores estará votando pela primeira vez.

Segundo Suffian, a pesquisa indica que muitos eleitores com menos de 40 anos de idade, grupo que representa 52% do eleitorado, têm acesso à internet e apoiam a oposição, enquanto a Frente Nacional tem maior apelo entre os mais velhos e nas áreas rurais. Ele também disse que os eleitores da etnia malaia, que representam 60% da população de 29 milhões de pessoas (os demais são de etnia chinesa), estão divididos; esse setor tradicionalmente apoia o partido governista.

O governo, por sua vez, destacou em comunicado que a pesquisa aponta uma taxa de aprovação de 61% para o governo do primeiro-ministro Razaq, e que 58% dos entrevistados disseram que o país está no caminho certo. De acordo com o escritório do primeiro-ministro, a pesquisa do instituto Merdeka excluiu eleitores das províncias de Sarawak e Sabah, localizadas na ilha de Bornéu (que a Malásia divide com a Indonésia e com o emirado de Brunei). Caso esses eleitores fossem incluídos, "isso inclinaria a pesquisa ainda mais a favor da Frente Nacional", diz o comunicado.

Najib Razaq, de 59 anos, tenta sua primeira eleição depois de chegar à chefia do governo em 2009. Seu governo promoveu uma série de reformas econômicas e políticas que incluíram a abolição de uma Lei de Segurança Nacional que era considerada muito repressiva, medidas para atrair o investimento estrangeiro e políticas de distribuição de renda.

Anwar Ibrahim era vice-primeiro-ministro em 1998, quando foi demitido depois de manifestar sua intenção de disputar eleições pela oposição. Esta é a primeira eleição que ele consegue disputar; nas anteriores, ele foi impedido por ser acusado de sodomia logo depois de anunciar sua candidatura. Chegou a ser condenado, em julgamento que a oposição diz ter sido politicamente motivado, e saiu da prisão em 2004.

Em entrevista à Associated Press nesta semana, Ibrahim disse que deverá vencer por causa do apoio dos eleitores mais jovens. "As pessoas não aguentam mais este governo semiautoritário, de controle total sobre a mídia, de arrogância e de corrupção endêmica", acrescentou.

Inundações provocadas por chuvas torrenciais de monções na Malásia forçaram quase 14.000 pessoas a deixarem suas casas e buscarem abrigo em centros de socorro, informou a agência de notícias oficial Bernama nesta quarta-feira.

Pancadas de chuva que coincidiram com a maré alta inundaram centenas de casas em três estados do nordeste do país - Terengganu, Pahang e Kelantan - fazendo com que 13.746 pessoas se abrigassem em centros de evacuação, informou, em meio a previsões de mais chuva.

Bernama disse que a situação estava se deteriorando à medida que o número de desabrigados continuava a aumentar e informou que algumas das principais estradas em Pahang estavam fechadas depois que os rios transbordaram.

Muhammad Helmi Abdullah, diretor do departamento de meteorologia local, alertou que poderia haver mais chuva em Terengganu, Pahang e no estado de Johor, no sul do país, nos próximos dias.

"Esperamos de chuva intermitente a chuva forte em (algumas partes) dos estados", disse à AFP.

Muhammad Helmi disse que a temporada de monções no nordeste do país dura até março e que os estados afetados podem sofrer pelo menos mais três episódios de chuvas fortes.

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