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Hoje (16) é comemorado o Dia Nacional de Combate e Prevenção à Trombose. A trombose é caracterizada pela má coagulação do sangue no interior de um vaso, que pode ser uma artéria ou, mais comum, em uma veia. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV), a doença atinge mais de 180 mil pessoas no Brasil por ano.  

Ela é comum em pessoas idosas, obesas, sedentárias, fumantes, além das que possuem alguns casos de comorbidade entre familiares e também em pacientes que ficaram muito tempo acamados devido a algum trauma. Especialmente mulheres que tomam anticoncepcional e mães em período de pós-gestação também devem ter o sinal de alerta para os mínimos cuidados, sendo um deles redobrar a cautela durante longas viagens. Por isso, algumas dicas são fundamentais para que pessoas que realizam muitas viagens possam se prevenir dessa enfermidade que, em 90% dos casos, atinge as veias dos membros inferiores e tem as dores, inchaço e o aumento de temperatura nas pernas como os sintomas mais comuns.  

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Alguns cuidados fundamentais são: a manutenção da hidratação, para que o sangue não fique muito viscoso e facilite a formação de trombos; tentar manter as pernas em movimento, não permanecendo estático durante todo o percurso já que a trombose costuma aparecer devido à circulação ficar retida nos membros inferiores; procurar um médico especialista em trombose; parar de fumar; usar meias elásticas se você tem varizes. Para todas as pessoas que possuem essa doença, é aconselhável usar roupas confortáveis, evitando peças mais apertadas.

 “Existem medicamentos para reduzir a viscosidade do sangue e dissolver o coágulo, como os anticoagulantes, que ajudam a diminuir o risco, a evitar a ocorrência de novos episódios e o aparecimento de sequelas. Os massageadores pneumáticos intermitentes também podem ser usados nesses casos”, afirma o Dr. Drauzio Varella em seu site (www.drauziovarella.com.br)  sobre os medicamentos que podem ser usados para evitar a trombose. 

O presidente Jair Bolsonaro voltou a questionar a eficácia das vacinas contra covid-19, neste sábado (11), durante a cerimônia de Declaração de Guardas-Marinha e entrega de espadas da turma Capitão-de-Fragata Luis Barroso Pereira, uma formatura de aspirantes da Marinha, no Rio de Janeiro. Sem provas, o mandatário associou a internação do deputado federal Hélio Lopes, por embolia pulmonar, aos efeitos do imunizante. Ele ainda disse que as vacinas causam trombose.

"Nós disponibilizamos 400 milhões de doses de vacina. Compradas a partir do momento em que foram disponibilizadas. Mente descaradamente quem diz que o governo federal não comprou a vacina no ano passado. Nao tinha uma só dose a venda. Eu tomei hidroxicloroquina e se me infectar novamente, tomo de novo. Quem já tomou vacina pode se reinfectar? Pode. O meu irmão Hélio Lopes está internado com embolia. Parece ser efeito da vacina. Vamos aguardar. Tem casos de trombose também”, declarou.

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Bolsonaro se disse contra o passaporte de vacinação e criticou os “governadores autoritários” que estão promovendo medidas restritivas na tentativa de reduzir a disseminação do novo coronavírus. O presidente também afirmou que “nenhum país no mundo" combateu tão bem a pandemia como o Brasil.

"Mente descaradamente quem fala que o governo federal não comprou vacina. Quem comprou todas as vacinas foi o governo federal. Ninguém no mundo fez um combate tão efetivo da pandemia como nós. Ômicron já está no Brasil. É uma realidade”, colocou.

Embora a nova variante seja motivo de um novo surto da covid-19 na Europa, Bolsonaro segue defendendo o direito de as pessoas não se vacinarem. “Nós nunca proibimos ninguém de tomar vacina. Agora, a liberdade acima de tudo", acrescentou.

A vacina da AstraZeneca/Oxford contra a Covid-19 já é utilizada há quase três meses completos em todos os estados do Brasil, após ser aprovada em março. O imunizante  reduz risco de hospitalização, doença grave e morte com alta eficácia, entre 70% e 90%, dependendo do laboratório e do grupo em que é aplicado. Entretanto, após casos de aparição de coágulos em pessoas vacinadas com a AstraZeneca na Europa, entidades de saúde no mundo inteiro ligaram alerta para descobrir se há associação entre a vacina e o desenvolvimento da trombose.

Segundo a Agência Europeia de Medicamentos (EMA), "nenhuma relação causal foi comprovada, mas é possível", e os benefícios do imunizante contra o coronavírus continuam a superar os riscos. Em todo o continente, foram cerca de 230 casos de reações adversas monitorados, na maioria dos países com baixíssimo ou nenhum risco de letalidade, além de associação incerta à vacina.

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No Brasil, o medo de se vacinar com a AstraZeneca tomou grande proporção após o Ministério da Saúde desaconselhar a administração do produto em gestantes e puérperas. Uma medida preventiva que levou em consideração a morte de uma gestante no Rio de Janeiro, dias depois de ter recebido a vacina da Oxford. O objetivo da suspensão é investigar possíveis eventos adversos nestas mulheres após a aplicação das doses. Apesar da decisão, ainda não há estudos que comprovem a relação da vacina com o óbito da grávida. Além disso, o país não tem registros de casos confirmados de trombose associados ao imunizante britânico.

Então, a vacina AstraZeneca é segura?

A resposta é sim. No Brasil, os dados do e-SUS notificam 0,89 casos a cada 100 mil doses da vacina Oxford/AstraZeneca aplicadas, o que faz o Ministério da Saúde classificar como "raros" eventos do tipo. A pasta reforça que ainda "não há comprovação de associação causal com a vacinação" e que o perfil de risco-benefício da vacina "ainda é favorável".

Colocando as coisas em perspectiva, segundo o Ministério, enquanto a proporção de trombose e AVC pela vacina está em <1 caso a cada 100 mil, o número de óbitos em grávidas pela Covid-19 é de 20 por 100 mil. Já entre os infectados com Covid-19 que precisaram de hospitalização — ou seja, sofrem de quadros mais graves da doença —, a taxa de trombose é de 16,5%, segundo uma pesquisa com 3.342 pacientes.

Para elucidar dúvidas gerais, o LeiaJá convidou um médico especialista em vacinas que comentou aspectos técnicos e comparativos do imunizante da Oxford.

— Eduardo Jorge, representante regional da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e vice-presidente da Sociedade de Pediatria de Pernambuco (SBP).

LJ: Quais as reações mais comuns da vacina da AstraZeneca? São comuns?

EJ: A vacina AstraZeneca é de vetor viral (ou seja, utiliza um "vírus vivo", como um adenovírus (que causa o resfriado comum), que não tem capacidade de se replicar no organismo humano ou prejudicar a saúde). Igual à vacina da Janssen, igual à vacina Sputnik. Os estudos de fase três, aqueles com mais de 30 mil pessoas que acompanham a eficácia e acompanham os eventos adversos, mostraram que eram vacinas seguras. Especialmente do laboratório AstraZeneca, que pesquisou junto à Universidade de Oxford, mostrou que, na primeira dose, ela dá eventos adversos considerados leves a moderados. Os principais: febre baixa, dor no corpo, que a gente chama de mialgia, dor de cabeça, ou seja, eventos que respondem bem ao uso de analgésicos.

LJ: Qual a relação entre o imunizante e a coagulação sanguínea?

EJ: Houve associação do uso desta vacina, mas também de outras vacinas da mesma plataforma, como a vacina da Janssen, com um fenômeno extremamente raro, variando de um caso para 250 mil de doses aplicadas até, segundo alguns, de um caso para um milhão de doses aplicadas. São casos de trombose associada a trombocitopenia. Essa é uma reação imunológica que alguns pacientes fazem quadros de trombose em artérias e veias importantes, obrigatoriamente associados a plaquetas baixas. Então não é uma trombose de membros inferiores (TEP), que é um tromboembolismo que vai pro pulmão ou outros tipos de trombose. Esse é um fenômeno extremamente raro, mas que, sim, foi associado às vacinas de plataforma de adenovírus.

LJ: É mais comum ocorrer trombose nos vacinados com AstraZeneca ou nos doentes por Covid?

EJ: O risco de ter esse evento, que eu disse que varia de um para cada 250 mil de doses aplicadas e um a cada um milhão de doses aplicadas, é muito menor do que as tromboses que a doença Covid causa. A Covid-19 é uma doença inflamatória que causa trombose em várias partes do corpo, e em pacientes graves é de mais de 60% a possibilidade de trombose por doença. Então, entre risco e benefício, é muito melhor tomar vacina.

Agora, é importantíssimo que o diagnóstico precoce da trombose seja dado. Os sintomas podem ser falta de ar, inchaço nas pernas, desorientação, crise convulsiva. Que esses pacientes sejam rapidamente diagnosticados, porque hoje também tem o tratamento deste evento adverso: a trombose com trombocitopenia. O tratamento com corticoide que está funcionando muito bem quando esse quadro é diagnosticado.

LJ: Há alguma contraindicação ao público geral?

EJ: Não. Em relação aos eventos adversos leves, a vacina dá febre, dor local, mialgia, que pode durar até dois dias, semelhante à Coronavac e semelhante à vacina da Pfizer. A vacina Coronavac, por ser uma vacina inativada, tem menos eventos adversos do que a Pfizer e a AstraZeneca. Mas o mais importante para a população é saber que esses eventos adversos da vacina da AstraZeneca são eventos leves na imensa maioria dos casos e que desaparecem com analgésico comum.

LJ: Além do grupo de gestantes e puérperas, para o qual a administração da vacina foi suspensa de forma apenas preventiva, a AstraZeneca é contraindicada para mais alguma parcela da população, especificamente?

EJ: Paciente que tem histórico de choque anafilático com qualquer remédio ou com qualquer comida — falo choque anafilático, casos em que é preciso ir ao hospital tomar adrenalina — a orientação, tanto da Pfizer quanto da AstraZeneca, é que seja administrada sob supervisão médica em um ambiente seguro, que tenha adrenalina prontificada para administração. Mas isso vale tanto pra AstraZeneca quanto pra Pfizer. Não é específico da AstraZeneca. E, inclusive, a Pfizer apresentou mais choque anafilático que a AstraZeneca no mundo, dos poucos casos existentes.

LJ: Então a recomendação geral ainda é tomar a vacina?

EJ: Com certeza. No momento que o Brasil caminha ainda com seus 31% de primeira dose, 11,7% de segunda dose, essa é uma das vacinas que a gente tem. Chamamos atenção da população do risco que é desenvolver a trombose pós-Covid, do risco que é morrer de Covid, e do evento extremamente raro que pode ocorrer com a AstraZeneca. A população não precisa de medo, precisa de informação. Não temos possibilidade de escolher vacinas como se fosse um cardápio. A gente precisa acabar com essa pandemia. Não há outra solução a não ser vacinar. A vacina em maior abundância aqui é a da AstraZeneca, que é até a com melhor custo.

Como explicar os graves - e incomuns - problemas sanguíneos observados em algumas pessoas vacinadas contra a covid-19 com o imunizante da AstraZeneca? Esta questão continua sem resposta, poucos dias antes de uma reunião da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) na próxima semana.

- O que foi observado? -

Os problemas observados em algumas pessoas vacinadas com AstraZeneca não são tromboses comuns (formação de coágulos sanguíneos), como relatado num primeiro momento, mas um fenômeno "muito atípico", frisou a Agência Francesa de Medicamentos (ANSM).

Trata-se de "tromboses de veias grandes, atípicas pela localização (principalmente cerebral, mas também digestiva), que podem estar associadas a uma trombocitopenia (deficiência de plaquetas) ou problemas de coagulação", como hemorragias, segundo a ANSM.

Em meados de março, o Instituto Médico Paul-Ehrlich (PEI), que assessora o governo alemão, relatou um "acúmulo surpreendente de uma forma específica de trombose venosa cerebral muito incomum, associada a uma deficiência de plaquetas sanguíneas".

Segundo especialistas, esse quadro específico leva a pensar em um fenômeno chamado de coagulação intravascular disseminada (CID).

São "síndromes excepcionais, que ocorrem em casos de septicemia grave" e que podem se traduzir em "trombose e hemorragia", explicou recentemente à AFP a infectologista Odile Launay, membro do Comitê de Vacinas Anticovid do governo francês.

- Qual a relação com a vacina? -

"Nenhuma relação de causalidade foi comprovada, mas é possível e análises adicionais estão sendo realizadas", disse na quarta-feira a Agência Europeia de Medicamentos (EMA), que se reunirá novamente para discutir o assunto de 6 a 9 de abril.

No entanto, outros especialistas da Europa foram mais categóricos.

"É preciso parar de especular para saber se existe relação ou não. Todos esses casos tiveram sintomas entre três e dez dias após a injeção da AstraZeneca. Não encontramos nenhum outro fator desencadeante", explicou em 27 de março à rede norueguesa TV2 Pål André Holme, chefe de uma equipe do Hospital Nacional de Oslo, que atua nesses casos.

"A agência farmacêutica norueguesa considera que existe uma relação provável com a vacina", declarou à AFP Steinar Madsen, um de seus funcionários.

Por sua vez, a ANSM confirmou no dia 26 de março a existência de um risco "baixo", baseado na "natureza muito atípica dessas tromboses, seus quadros clínicos próximos e o período homogêneo de aparecimento".

- Qual o risco? -

Essa é a questão principal.

De acordo com dados da EMA, apresentados na quarta, 62 casos de trombose venosa cerebral foram detectados até o momento no mundo, incluindo 44 nos 30 países do Espaço Econômico Europeu (UE, Islândia, Noruega, Liechtenstein), para 9,2 milhões de doses administradas.

Já ocorreram 14 mortes, embora não tenham sido atribuídas com segurança a essas tromboses atípicas, segundo a diretora da EMA, Emer Cooke.

No entanto, a agência especificou que esses dados estavam fragmentados.

Na Alemanha, foram notificados 31 casos suspeitos de trombose venosa cerebral (19 dos quais acompanhados por diminuição das plaquetas), com 9 mortes, de acordo com o Instituto Paul-Ehrlich. Isso representa 1 caso para cada 100.000 doses da vacina AstraZeneca administradas (2,8 milhões).

Também foram registrados casos na França (12 casos, incluindo 4 mortes, para 1,9 milhão de injeções, segundo a ANSM); na Noruega (5 casos, incluindo 3 mortes, por 120.000 injeções) e na Holanda.

O Reino Unido, que utiliza esse imunizante em grande medida em sua campanha de vacinação, informou 30 casos, incluindo sete óbitos, de um total de 18,1 milhões de doses administradas.

Mas, como acontece com todos os medicamentos, a chave é pesar os riscos e benefícios.

"Os benefícios da vacina AstraZeneca na prevenção da covid-19, que leva a hospitalizações e mortes, superam os riscos de efeitos colaterais", insistiu a EMA na quarta-feira, assim como havia feito em 18 de março após os primeiros alertas.

- Fatores de risco? -

No momento, a maioria dos casos ocorreu em pessoas com menos de 65 anos de idade, principalmente mulheres. Mas nenhuma conclusão foi tirada, uma vez que isso pode ser devido ao fato de que esta vacina foi inicialmente utilizada em pessoas mais jovens.

Além disso, o fato de os casos registrados serem principalmente mulheres pode ser devido ao fato de a vacina ter sido amplamente utilizada na vacinação de profissionais de saúde, um setor em que trabalham muitas mulheres.

"No momento, os testes não identificaram fatores de risco específicos para esses eventos tão isolados, como idade, sexo ou histórico médico que inclua problemas de coágulos sanguíneos", disse a EMA.

Ainda assim, após a primeira onda de suspensões, em meados de março, alguns países decidiram parar de usar a vacina abaixo de certa idade.

Na terça-feira, a Alemanha decidiu restringir seu uso a pessoas com mais de 60 anos e o Canadá suspendeu seu uso em menores de 55 anos.

A França parou de usá-la em pessoas com menos de 55 anos e a Suécia e a Finlândia, aos 65 anos.

"Não temos apenas uma vacina, temos várias. Portanto, me parece que faz sentido reservar a AstraZeneca para pessoas mais velhas", declarou Sandra Ciesek, virologista da Universidade Goethe de Frankfurt, à revista Science.

Noruega e Dinamarca optaram por suspender totalmente o uso da vacina, por enquanto.

- Hipóteses -

Neste momento, foram formuladas várias hipóteses, que a EMA terá de esclarecer.

Em um estudo publicado online em 28 de março, mas ainda não avaliado por outros cientistas, pesquisadores alemães e austríacos estabeleceram uma comparação com outro mecanismo conhecido.

O fenômeno associado à vacina AstraZeneca "se assemelha clinicamente à trombocitopenia induzida por heparina (HIT)", disse a equipe de cientistas, liderada por Andreas Greinacher (Universidade de Greifswald).

A HIT é uma reação imunológica anormal, grave e incomum, desencadeada em alguns pacientes por uma droga anticoagulante, a heparina.

O grupo de pesquisadores propõe que se dê um nome ao fenômeno observado com a vacina AstraZeneca (sigla em inglês VIPIT).

Em 18 de março, a equipe do Hospital Nacional de Oslo já havia considerado que esses casos poderiam ser explicados por "uma poderosa resposta imunológica" causada pela vacina.

O coletivo francês de pesquisadores e médicos "Du côté de la science" (Do lado da ciência) também aposta "numa reação imunológica intensa" e hipotetiza que tudo começa com "a injeção acidental da vacina em uma veia do músculo deltóide"(no ombro).

"Na presença de fatores não totalmente identificados", essa "injeção intravenosa acidental [...] provocaria uma reação imunológica discordante", aponta o grupo de cientistas em seu site.

O Santos comunicou no início da tarde deste sábado que o atacante Raniel foi internado no hospital Clínica do Esporte, em Goiânia, após apresentar quadro de trombose venosa profunda na perna direita. Assim, o jogador vira desfalque da equipe do técnico Cuca. Não há uma previsão de retorno.

O clube informou que Raniel será transferido para o hospital Sírio Libânes, em São Paulo, "assim que possível". O jogador está com a delegação em Goiânia, onde o time alvinegro enfrenta o Goiás no domingo, às 18h15, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro.

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Vale ressaltar que Raniel foi um dos atletas do elenco que contraiu a covid-19 no início do mês passado. Estudos recentes relacionam a formação de trombos em pessoas infectadas pelo coronavírus. Outro agravante pode ser o excesso de viagens nas últimas semanas, já que o elenco tem encarado uma maratona desgastante de partidas fora de casa, com jogos no Equador e Paraguai.

O trombo é um coágulo, que pode ser parcial ou total, e se forma nos vasos sanguíneos, veias ou artérias, limitando o fluxo normal do sangue. Quando isso ocorre, é diagnosticada a trombose, que pode se manifestar de diferentes formas.

É a segunda baixa de Cuca em dois dias. Antes, na sexta, o treinador já havia sido comunicado da lesão de Carlos Sánchez. O uruguaio rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo e terá de passar por cirurgia. A previsão é de que só retorne aos gramados em 2021.

Contratado para esta temporada, Raniel disputou 14 partidas com a camisa do Santos, anotou dois gols e deu uma assistência. Ele vinha tendo oportunidades com Cuca, mas ainda não conseguiu deslanchar. O treinador tem como opções para a posição Kaio Jorge, que tem sido titular, e Marcos Leonardo, recém-promovido das categorias de base.

Anitta, que foi acusada recentemente de mandar uma indireta para Manu Gavassi, usou o Stories no último domingo (20) para celebrar a cura da trombose. Em junho, a cantora havia sido internada por conta da doença e agora, três meses depois, ela anunciou aos seus seguidores que após três meses de tratamento ela está curada.

"Obrigada a todos que rezaram por mim. Trombose 100% eliminada", escreveu na legenda de um Stories em que aparece deitada fazendo exames.

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E após agradecer também às doutoras rainhas que cuidaram dela, a dona do hit Me Gusta passou um recado importante:

"Gente, um pedido da minha doutora falar para vocês o seguinte. A trombose é uma doença tratável, curável. Ela tem esse risco de morte. Muitas pessoas são diagnosticadas e não fazem o tratamento até o final e mata real, de verdade. Dá embolia pulmonar, enfim, tem uma série de riscos, não sou médica para explicar direito, mas se o coágulo chega no cérebro, no coração, no pulmão, mata de verdade. Então é diagnosticável, é tratável. Demora o tratamento. Eu demorei três meses para completar o meu tratamento, mas que tem que fazer ele direitinho, porque aí dá tudo certo. E se não faz direitinho é realmente risco de morte. É uma doença muito grave".

Depois, no Instagram, Anitta, que revelou a vontade de ser mãe, postou um vídeo em que aparece, nua, dançando só de toalha. De repente, ela cobre a câmera e quem aparece, sem camiseta, é o seu amigo, Renner Souza. Porém, parece que o conteúdo foi considerado inapropriado, já que a rede social excluiu o registro. Pouco depois, porém, a cantora publicou outro vídeo, só que dessa vez Renner aparece com camiseta. "O outro foi banido no Instagram por nudez (?????) vou postar no Twitter kkkkk".

Gui Araújo tem se mostrado um namorado bastante atencioso. Nesse sábado (17), o apresentador apareceu nos stories do Instagram de Anitta entregando um café da manhã na cama para a amada, que passou um dia internada no hospital para tratar uma trombose.

O rapaz foi romântico a ponto até de cortar em formato de coração o queijo branco que estava na bandeja de comida. E Anitta agradeceu, brincando: "Nossa, feito com muito amor. Só vou engordar para caceta, né?".

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Já neste domingo (28), a carioca deu mais detalhes sobre sua recuperação, que está acontecendo em São Paulo, na casa de Gui. A morena contou que está sentindo muitos efeitos colaterais do remédio que está tomando, como enjoo e cansaço, e que deve passar vários dias repousando.

Além disso, ficar tanto tempo longe da sua própria casa resultou em um problema que a artista compartilhou com seus seguidores: ela não estava com calcinhas suficientes para os dias afastada. Por isso, disse que havia pedido algumas roupas íntimas por aplicativo, que serão entregues pelo serviço de delivery.

Anitta levou e deu um susto em seus fãs, na última sexta (25), ao precisar ser internada no hospital. A cantora descobriu uma trombose em uma de suas pernas e foi levada a uma unidade de saúde para iniciar o tratamento. Nos stories, ela falou ao público sobre seu estado e comemorou a chegada da música Desce pro play. 

Da cama do hospital, Anitta fez vários stories explicando o que havia acontecido. Segundo a artista, ela descobriu a trombose em estágio inicial e precisou ser hospitalizada para iniciar o tratamento. Tranquila, ela garantiu estar tudo bem e, no melhor estilo ‘Anitta’, fez piada também. “Não foi dessa vez”. 

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Ela também reclamou pelo vazamento da informação sobre seu estado de saúde um dia anterior ao lançamento de seu novo feat., Desce pro play (Pa pa pa), com MC Zaac e Tyga.”Não falei pra ninguém pra ninguém ficar preocupado, pra falar da música, eu tô aqui pensando que vai dar certo esse lançamento, mesmo eu aqui, aí vem um abençoada e passa pras pessoas a informação. Muito legal. Tá babado”. 

Depois de curtir uma viagem romântica pela Europa com Fátima Bernardes, no início de novembro, Túlio Gadêlha foi diagnosticado com trombose ao sentir fortes dores musculares. Através de sua conta oficial no Instagram, Fátima vibrou com a saída do namorado de um hospital em que ele estava internado no Recife.

"Ainda não é Natal, mas ganhei de presente, hoje, a alta dele do hospital. Agora é só cuidar pra que tudo volte ao normal. Obrigada pelas muitas mensagens carinhosas que recebemos", escreveu a apresentadora do programa "Encontro", compartilhando com os seguidores da rede social uma foto com o deputado federal eleito.

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O deputado federal eleito Túlio Gadêlha está perto de assumir o cargo, mas só depois de se recuperar de um problema de saúde. Depois de uma viagem romântica de 16 dias pela Europa com Fátima Bernardes, o pernambucano aproveitou para buscar explicações de uns incômodos que estava sentindo na perna.

Através de uma consulta em um hospital no Recife, Túlio foi diagnosticado com trombose. "Aproveitando minha ida ao hospital para ver uma dor muscular que tenho sentido há uma semana", afirmou o jurista.

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"O que pensei que fosse uma dor muscular por conta das caminhadas no frio na verdade se trata de uma trombose nas fibulares", completou o namorado de Fátima, publicando em seguida nos Stories, no Instagram, os exames realizados. Túlio Gadêlha estava de viagem marcada para Brasília nesta quarta-feira (28), para participar do Encontro de Ambientação Parlamentar.

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O hospital Sírio-Libanês disse nessa segunda-feira (9), em boletim médico, que o deputado federal afastado Paulo Maluf (PP-SP) está com metástase decorrente do câncer de próstata e com uma trombose venosa profunda na perna esquerda. Maluf está internado no hospital desde a última quinta-feira.

“O paciente Paulo Salim Maluf foi submetido a uma série de exames que confirmaram uma síndrome paraneoplásica e uma trombose venosa profunda no membro inferior esquerdo. Ele está com quadro de incontinência urinária, metástase óssea na região sacral decorrente do câncer de próstata, alterações da marcha com perda de força muscular e atrofia em ambas as pernas, que confere ao paciente a condição de cadeirante”, diz o boletim médico.

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Segundo o hospital, Maluf continua sendo tratado de uma broncopneumonia e não tem previsão de alta nos próximos dias. Os médicos que estão acompanhando o deputado são Sergio Nahas, Miguel Srougi, Ronaldo Kairalla, Roberto Basile Jr e Cyrillo Cavalheiro Filho.

No final de março, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu prisão domiciliar ao parlamentar, que cumpria pena no presídio da Papuda, em Brasília, por ter sido condenado pelo crime de lavagem de dinheiro. A decisão liminar será analisada na próxima quarta-feira (11) pelos demais ministros do STF.

Susana Vieira está internada no Hospital Vitória, na Barra, Rio de Janeiro. A atriz se encontra no Centro de Terapia Intensiva (CTI) desde o último domingo (17), após retornar de Miami. Em comunicado, a assessoria da artista informou que ela está bem e a internação é uma medida de segurança.

A atriz, de 75 anos, passava férias com o filho e a nora nos Estados Unidos e na volta ao Brasil, sentiu um desconforto na perna. Susana procurou um hospital, onde foi constatada uma trombose na perna (TVP), problema de saúde em que o sangue fica coagulado dentro das veias. Ela continua hospitalizada e segue tratamento com fisioterapia e anticoagulante.

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A ex-primeira-dama Marisa Letícia, mulher do ex-presidente Lula, foi identificada nesta segunda-feira, 30, com trombose venosa nas pernas e foi submetida a um procedimento para prevenir que ocorresse embolia (entupimento das veias) no Hospital Sírio-Libanês. As informações são do mais recente boletim médico divulgado pelo hospital nesta terça-feira, 31, e afirma que ela está com quadro estável.

Segundo a nota, a ex-primeira-dama segue na UTI, onde completa uma semana internada desde que sofreu um AVC em sua residência, em São Bernardo do Campo, no último dia 24.

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"Desde a admissão hospitalar até a presente data, a paciente permanece com controle neurointensivo, apresentando melhora progressiva dos parâmetros evolutivos neurológicos - tomografia de crânio, ultrassonografia doppler transcraniano e pressão intracraniana", segue a nota.

O hospital informa ainda que ela não tem nenhuma alteração na coagulação, função renal ou hepática e tampouco precisa de medicamentos para controlar a pressão.

"A paciente permanece estável do ponto de vista cardiovascular, com níveis normais de pressão arterial sem necessidade de utilização de medicamentos para controle pressórico, apresentando ecocardiograma seriadamente normal", diz o boletim.

Participando de um programa de intercâmbio em Madrid, na Espanha, em março de 2013, a biomédica Lívia Bandeira (foto), na época com 28 anos, viu sua vida tomar um rumo não esperado. Ela começou a sentir dores na cabeça, no corpo e muita náusea. Foram quase 15 dias entre internações e passagens pela emergência de hospitais sem saber a causa do seu mal estar. Sem melhoras ou diagnósticos corretos, ela decidiu retornar ao Brasil para buscar o apoio da família. "Quando voltei, eu já não conseguia andar e estava com a visão dupla (diplopia)", relata. Após passar por outras internações no Recife, Lívia foi finalmente diagnosticada com trombose cerebral e o uso contínuo do anticoncepcional foi apontado como um dos fatores principais para adquirir a doença. 

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A trombose cerebral acontece quando um coágulo de sangue entope uma das artérias do cérebro. Em agosto de 2016, mais de três anos após ficar curada da doença, Lívia lembra que fazia o uso da pílula 'Elani' por mais de quatro anos seguidos. "Na época que fui em uma ginecologista para saber sobre o uso das pílulas, me recomendaram um anticoncepcional com dosagem mais baixa. Mas em hora nenhuma foram feitas perguntas sobre o histórico de trombofilia na família ou de alguma alteração ou distúrbio de coagulação", lamenta. Lívia conta que na época da internação não fumava, não consumia bebidas alcoólicas e também não tinha o histórico da doença na família. 

Após passar por tratamentos, Lívia se curou e não teve sequelas, a biomédica conta que a trajetória com as pílulas teve fim e atualmente faz o uso de preservativos como método de prevenção. Como consequência, ela terá de tomar por toda a vida um anticoagulante oral para prevenir que a doença retorne. Para ela, a maioria dos médicos não faz uma avaliação correta antes de prescrever o anticoncepcional. Estimativas apontam que atualmente a pílula anticoncepcional é utilizada por cerca de 100 milhões de mulheres no mundo todo. No Brasil, as mulheres correspondem a mais de 10% da taxa mundial. São 11 milhões de adeptas ao produto. 

O uso do anticoncepcional também teve graves efeitos colaterais na funcionária pública Andrea Gorenstein, de 40 anos. Com ovário policístico, ela conta que foi submetida a hormônioterapia com pílula durante 17 anos. "Me tornei o sétimo caso da família aos 32 anos, com um câncer de mama agressivo, de crescimento rápido, em estágio avançado", detalha. Para ela, os médicos sempre ignoraram ou minimizaram esse fator de risco. De acordo com um estudo do Centro de Pesquisa do Câncer Fred Hutchinson, nos Estados Unidos, mulheres que tomam pílula anticoncepcional têm risco 50% maior de desenvolver câncer de mama em relação às que não utilizam o medicamento. 

Os diversos relatos e denúncias de mulheres que sofreram consequências pelo uso não orientado dos anticoncepcionais foram parar no Facebook. Na página "Vítimas de anticoncepcionais. Unidas a favor da Vida", que conta com quase 130 mil seguidores, é possível ter acesso às mais diversas histórias de consumidoras das pílulas. Em uma das postagens que viralizaram está o relato da internauta Vanessa Tozzi, de 33 anos. Ela conta que usava o produto desde os 16 anos e em março deste ano começou a sentir fortes dores na perna direita. 

"Achei que tivesse dado mau jeito, usei salompas, tomei anti-inflamatório, mas não passava, então dez dias depois, fui ao hospital e recebi a notícia. Tive uma tromboflebite na veia safena de mais de 40 cm de extensão", postou. Na rede social, Vanessa diz que ficou em choque com a revelação. "O trombo não se moveu, e sumiu por completo após o tratamento, com um anticoagulante fortíssimo que tive que tomar por três meses". A história de Vanessa foi compartilhada por quase 600 pessoas no Facebook. 

Mulheres que tomam pílulas anticoncepcionais da chamada terceira geração, mais recentes (com drospirenona, desogestrel, gestodeno e ciproterona), correm maior risco de adquirir a trombose venosa. De acordo com um estudo publicado na revista especializada BMJ Today, a estatística é quatro vezes maior do que mulheres que não tomam pílula. Ao tomar conhecimento do histórico de trombose na família, a professora Carolina Dantas também preferiu deixar de fazer o uso das pílulas. "É um método que promove muita comodidade porque, além de anticoncepcional, controla o ciclo menstrual. Mas raramente os ginecologistas informam dos riscos. Não se deve ficar contra a pílula, em absoluto, mas entender que cada organismo responde de uma forma e ficar atento. Eu não tenho intenção de voltar a usar nunca mais", afirmou. 

Ginecologista culpa automedicação das mulheres

O ginecologista e gestor executivo do Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (Cisam), Olímpio Barbosa, explica que os benefícios dos anticoncepcionais são maiores do que os malefícios. "Hoje no Brasil, por exemplo, a taxa da natalidade diminuiu bastante graças ao anticoncepcional", explica. O médico avalia que os casos de efeitos colaterais são exceções. "Grande parte dos profissionais brasileiros realizam a triagem do paciente. O que acontece é que a maioria das mulheres compra o produto nas farmácias sem a receita médica e se automedicam", argumenta.

Ele explica que atualmente é muito mais seguro ser consumidora da pílula do que quando o produto chegou ao Brasil, na década de 1960. "Já se tem vários alertas de contra indicações no uso desses remédios. Hipertensas, fumantes e mulheres com histórico de trombose na família devem se afastar do produto". O médico citou que a pílula também traz uma série de benefícios estéticos para a consumidora. Para ele, caso não seja indicado o uso da pílula, o melhor caminho é se adaptar a outros métodos de contracepção, como o DIU, o preservativo, o adesivo e o diafragma.

Em contrapartida, a ginecologista Rebecca Spinelli é enfática ao alertar suas pacientes a evitarem o uso dos anticoncepcionais. "Eu praticamente não prescrevo mais anticoncepcionais. Quando explico os meus motivos e receios sobre os danos à saúde reprodutiva da mulher, sobre a associação de anticoncepcionais hormonais e câncer no colo do útero, câncer de mama e trombose, a maioria das pacientes compreende e concorda que o risco não compensa", pontua a médica.

A polêmica e a problemática do consumo das pílulas anticoncepcionais não se restringem ao Brasil. Em 2013, agência francesa de segurança de medicamentos chegou a proibir a venda do remédio Diane 35 do laboratório Bayer, gerando um debate mundial, tendo em vista que a pílula é vendida em mais de 100 países. A medida foi tomada após o produto ter sido associado a 125 casos e quatro mortes por trombose venosa que ocorreram desde 1987, ano em que a pílula em questão começou a ser vendida na França.

Impasse

Em 2015, uma petição online da carioca Danielle Fortuna, 29, pedia que os médicos solicitassem exames de trombose para a paciente antes de receitar anticoncepcional. "Usei anticoncepcionais por cerca de um ano. Na época, aos 18, tive uma trombose na perna ligada ao uso do medicamento", postou. Na página, ela direciona a mensagem para o Conselho Federal de Medicina e para a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). Atualmente, o abaixo-assinado já conta com 36.611 assinaturas online. 

Ainda em 2015, a Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (ABHH) informou por meio de nota que avaliar o histórico familiar e pessoal da paciente, além de outros fatores que possam aumentar o risco de trombose, é melhor do que recomendar o exame para todas as mulheres. De acordo com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) cabe ao médico na consulta inicial fazer todas as perguntas para avaliar os antecedentes pessoais e familiares da paciente. Através das perguntas, o profissional poderá perceber riscos ou contraindicações ao uso de qualquer contraceptivo hormonal que será prescrito.

Segundo os Critérios Médicos de Elegibilidade para uso de Métodos Anticoncepcionais da Organização Mundial de Saúde (OMS), realizar os exames de rotina para rastreamento de trombofilias não é adequado, por causa da raridade das condições e o alto custo dos exames. A ginecologista Rebecca enxerga a petição citada pela Febrasgo com alegria. "Finalmente pessoas formadoras de opinião estão considerando todos os riscos inerentes à prescrição de tais substâncias que a curto, médio e longo prazo trazem muitas repercussões pro organismo", diz.

Em agosto de 2016, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou um comunicado de que o órgão e outras agências reguladoras internacionais monitoram continuamente os benefícios e os riscos do uso de anticoncepcionais, particularmente em relação ao risco de trombose venosa profunda. A Agência informa saber que o risco de formação de coágulos depende do tipo de hormônio progesterona presente no medicamento. 

Apesar dos riscos, a Anvisa argumenta que "até o momento, os benefícios dos anticoncepcionais na prevenção da gravidez continuam a superar seus riscos". De acordo com o texto divulgado pela Agência, apesar dos diversos relatos de mulheres que sofreram efeitos colaterais, os riscos de eventos como trombose envolvendo todos os contraceptivos orais combinados é conhecidamente pequeno.

O alerta comum em companhias aéreas poderá ser obrigatório em viagens de ônibus mais longas. A Comissão de Assuntos Sociais do Senado (CAS) aprovou nesta quarta-feira projeto de lei que estipula o alerta aos passageiros sobre medidas a serem adotadas durante a viagem para evitar a trombose venosa profunda - doença causada pela formação de coágulos nas veias. Como foi aprovado em decisão terminativa, se não houver recurso para votação em plenário, poderá seguir para a sanção do Executivo.

Na fundamentação do projeto, está registrado que a formação de coágulos pode ocorrer durante ou após a viagem, em razão de o passageiro ficar sentado na mesma posição por muito tempo. O aparecimento do problema está associado a fatores de risco como predisposição familiar, idade avançada, gravidez e consumo de álcool, entre outros.

##RECOMENDA##

De acordo com o projeto (PLC 121/2010), segundo informou a assessoria do Senado, a orientação aos passageiros deve ser feita antes da viagem, conforme determinam normas internacionais e nacionais de prevenção da trombose venosa profunda.

Segundo o projeto, "não colocar bagagem em baixo das poltronas por restringir o movimento das pernas; evitar cruzar as pernas; mudar sempre de posição; beber líquidos e fazer pequenos exercícios durante a viagem" estão entre as recomendações a serem oferecidas aos passageiros.

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