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O presidente estadual do Partido dos Trabalhadores (PT), Emídio de Souza, disse hoje, em ato da legenda na Praça da Sé, em São Paulo, que a senadora Marta Suplicy, que oficializou hoje sua entrada no PMDB, está "cuspindo no prato que comeu". O dirigente se referia ao discurso feito por Marta na manhã deste sábado no evento de sua filiação, no qual ela afirmou que o presidente em exercício, Michel Temer, do PMDB, "vai reunificar o País".

"Marta se aliou às ideias dos golpistas. Ela devia ter dignidade e respeitar os milhares de militantes que votaram nela. Marta está cuspindo no prato que comeu", afirmou Souza.

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O dirigente informou que a Fundação Perseu Abramo, ligada ao PT, apresentará na segunda-feira (28) uma proposta alternativa ao pacote econômico do governo Dilma Rousseff. Organizado pelo diretório municipal do PT, o ato denominado "Primavera Democrática", que acontece hoje na Praça da Sé, pede mudanças na política econômica de Dilma, mas defende a presidente contra a tentativa de impeachment. (Pedro Venceslau)

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), voltou a dizer que é contra a proposta que recria a CPMF no âmbito do ajuste fiscal do governo. "Eu sou contra e acho que não passa", afirmou ele, em rápida entrevista ao Broadcast.

Sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff, Cunha disse que vai fazer o seu papel e que não cabe a ele cuidar do tema. "Vou fazer o meu papel. Cabe a mim dar o juízo ou não de admissibilidade. Não cabe a mim tratar de impeachment. Tenho de fazer o meu papel regimental", disse o presidente da Câmara.

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Questionado sobre a reforma ministerial que deve ser anunciada pela presidente Dilma Rousseff, Cunha respondeu que não tem expectativas a respeito. "Não participo disso, nem quero participar", disse.

O presidente da câmara participou hoje de evento de filiação de Marta Suplicy ao PMDB, no teatro Tuca, da PUC-SP. Durante seu discurso no ato, recomendou ao PMDB seguir o exemplo da senadora Marta e largar o PT. "O PMDB tem de ter candidato próprio à presidência. Que o PMDB siga seu exemplo Marta, vamos largar o PT", afirmou, acrescentando a necessidade de o partido não ficar mais a reboque de outra legenda e seguir seu próprio caminho.

A senadora Marta Suplicy afirmou neste sábado (26), durante seu discurso em evento de filiação ao PMDB, que está honrada de ingressar no partido de Michel Temer que vai reunificar o País. "Conte comigo para reunificar os sonhos, o País. Vamos todos unir o País", disse Marta.

Durante seu discurso, citou vários integrantes do PMDB. Dentre eles, o ex-presidente e ex-senador José Sarney (PMDB-AP). "Sarney é um gigante da política. Ele deu ao Brasil a constituição cidadã, o direito ao consumidor e tantas outras conquistas. As pessoas esquecem", destacou a senadora.

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Sobre o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, Marta afirmou que ele é um líder focado e determinado. A senadora mencionou ainda o vice-presidente do PMDB Nacional, Romero Jucá. "Jucá é um senador atuante, um líder nato. Quero você ao meu lado sempre", destacou ela.

Sobre Gabriel Chalita, secretário de Educação do Município de São Paulo e presidente do PMDB da capital de São Paulo, Marta afirmou que o ex-tucano é um missionário e um símbolo da educação. Chalita defende uma aliança com Fernando Haddad na eleição à prefeitura de SP no ano que vem, enquanto Marta pleiteia ser a candidata do PMDB.

"Chalita, a vida pública é cheia de armadilhas, mas Deus escreve certo por linhas tortas. Juntos, vamos fazer o PMDB cada vez mais forte, afirmou Marta. A senadora, que saiu do evento sem falar com a imprensa, recebe, em sua casa, peemedebistas para um almoço. Chalita não estará presente.

Michel Temer

O presidente em exercício Michel Temer afirmou durante o evento que, com o ingresso da senadora Marta Suplicy, o PMDB ficou maior ainda. Disse que a filiação da senadora renova a grandeza do partido, o que não acontecia desde a entrada de Paulo Skaf, da Fiesp, e Gabriel Chalita, presidente do PMDB na capital de São Paulo e secretário de Educação no município.

"O PMDB é partido aberto. Abrimos as portas para todos que querem colaborar com o País. O PMDB vai fazer muito pela Marta, mas você vai fazer mais pelo partido", ressaltou Temer.

O presidente, que saiu sem falar com a imprensa, disse ainda que o PMDB é um partido de divergência, mas que há momentos de convergências. "Nós convergirmos quando o assunto é o Brasil", concluiu.

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, recomendou ao PMDB seguir o exemplo da senadora Marta Suplicy, que está se filiando oficialmente neste sábado (26) ao partido, e largue o PT. "O PMDB tem de ter candidato próprio à Presidência. Que o PMDB siga seu exemplo, Marta. Vamos largar o PT", afirmou durante evento no teatro Tuca, da PUC-SP.

Cunha disse, ainda, que o PMDB não pode mais ir a reboque de quem quer que seja e não pode mais ser usado como parte do processo. "Esse ato simbólico de filiação de Marta mostra o quanto o PMDB está buscando seu próprio caminho. Time que não joga não tem torcida", destacou o presidente da Câmara, acrescentando a necessidade de o partido participar de todos os processos eleitorais que virão.

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O ex-ministro Moreira Franco afirmou que a filiação de Marta Suplicy ao PMDB sinaliza ao Brasil que a legenda reunificada vai reunificar o País. "A senadora Marta abre a possibilidade real e concreta em São Paulo de darmos exemplo ao Brasil, da reunificação das forças políticas e populares, de construirmos um novo caminho juntos", afirmou ele, em discurso, durante evento hoje de filiação de Marta ao PMDB, no teatro Tuca, em São Paulo.

Marta está sentada ao lado do presidente em exercício Michel Temer, Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados e Renan Calheiros, presidente do Senado. "Marta trás possibilidade de indicar nosso compromisso com a mudança", acrescentou Moreira Franco.

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Também presente, Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), disse que o papel do PMDB para ajudar o Brasil é insubstituível. "É fundamental que o PMDB eleja o presidente do Brasil em 2018", afirmou.

Além dele, estão no evento o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e Fernando Capez, deputado estadual do PSDB, presidente da Assembleia Legislativa, representando o PSDB. O tucano Capez é o único não peemedebista sentado na mesa principal da cerimônia de filiação de Marta ao PMDB.

Entre cada discurso, o locutor puxa a palavra de ordem: : "1, 2, 3, 4, 5 mil, Marta e Michel em São Paulo e no Brasil".

Após ter flertado com o PSB, a senadora Marta Suplicy (SP) se filiará, nesta sábado (26), ao PMDB. Em um artigo publicado no jornal Folha de São Paulo, nesta sexta (25), a ex-petista garante que a nova legenda "está à altura de defender os princípios que arduamente ajudou a conquistar e também de pensar o amanhã de 2018". O PMDB já anunciou que pretende lançar candidatura própria em 2018 e disputar a prefeitura de São Paulo em 2016, postulação pretendida pela senadora.

Mesmo tendo deixado o PT com duras críticas à gestão da presidente Dilma Rousseff, a senadora ingressa no principal partido da base aliada. "Entro porque sinto de 'caibo' neste partido que vai do conservadorismo à vanguarda. E que é amplo, plural, não sectário, que tem tantos caciques que não tem nenhum, o que leva a resolver as desavenças na política e a se unir nas grandes decisões", justifica a parlamentar. 

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Ainda segundo Suplicy, mesmo com os dilemas internos e divisões entre as lideranças, o PMDB "reúne condições para formular e apresentar um projeto inovador para o desenvolvimento do Brasil" e garante a ela o espaço necessário para exercer seu mandato. 

O ato de filiação, agendado para às 10h, deve contar com a presença do presidente nacional da legenda, o vice-presidente do Brasil Michel Temer, do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), e outros nomes peemedebistas. 

A 2ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo absolveu a ex-prefeita de São Paulo e senadora Marta Suplicy (ex-PT/sem partido-SP) da acusação de improbidade administrativa.

De acordo com a ação do Ministério Público Estadual, em 2002 Marta contratou, sem licitação, a ONG Grupo de Trabalho e Pesquisa em Orientação Sexual (GTPOS) para desenvolver ações sobre planejamento familiar, métodos contraceptivos e sexualidade nas regiões de Cidade Ademar e Cidade Tiradentes, na zona sul e na zona leste de São Paulo.

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Também eram rés no processo a supervisora da Secretaria de Educação na época dos fatos, Maria Aparecida Perez, e a ONG.

O relator do recurso, desembargador Carlos Violante, esclareceu que a contratação 'atendeu aos requisitos legais para dispensa de licitação, não havendo ilegalidade'. Os desembargadores Vera Lucia Angrisani e Renato Delbianco também participaram da turma julgadora e acompanharam o voto do relator.

O secretário municipal de Educação Gabriel Chalita (PMDB-SP) se reuniu na segunda-feira (17) com vereadores do PMDB para tentar impedir as primeiras movimentações da senadora Marta Suplicy dentro do partido. Na semana passada, Marta fechou um acordo com o vice-presidente, Michel Temer, no qual aceitou se filiar ao PMDB e disputar a vaga de candidato da legenda à Prefeitura de São Paulo nas eleições do ano que vem.

Apesar de integrar o governo de Fernando Haddad (PT), Chalita também tem interesse em ser candidato nas eleições do ano que vem, caso a aliança entre os dois partidos se desfaça. O acordo entre as legendas, selado no início deste ano, está na berlinda desde que setores do PMDB entraram em atrito com o PT no âmbito federal.

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Seguindo orientação de Temer, Marta iniciou conversas com parlamentares do PMDB paulistano. A senadora agendou para amanhã um jantar com os vereadores do partido, no qual pretende manifestar abertamente seu desejo de disputar a Prefeitura. O encontro de Chalita com os parlamentares anteontem foi para marcar posição diante do que eles vão ouvir na reunião com a senadora, na quinta.

"Disse a eles que Marta é um quadro. E que a vinda dela ao PMDB, como senadora, é bem-vinda. Para disputar a eleição, não. Para isso, ela vai ter que disputar a convenção. Ela não vem para ser candidata a prefeita", afirmou Chalita. Temer também orientou Marta a procurar Chalita pessoalmente para uma conversa franca. O objetivo é criar o mínimo de turbulência no partido com a entrada da senadora. Até agora, o encontro não foi marcado.

'Desconforto'

Segundo fontes do PMDB, a chegada de Marta causou "desconforto" a Chalita. Inicialmente, logo ao ser avisado por Temer, ele teria concordado em disputar a indicação com a ex-petista. Afinal, na condição de presidente municipal, foi o responsável pela filiação da maioria dos delegados que vão escolher o candidato.

No entanto, o avanço de Marta sobre os vereadores causou preocupação. Ele teme que o desempenho da senadora nas pesquisas leve a uma virada no jogo.

O vazamento da informação sobre o acordo entre Marta e Temer também desagradou ao vice-presidente. Pessoas próximas a ele consideraram o momento inoportuno. Temer pretendia avisar o partido e o prefeito antes de tornar a negociação pública.

No domingo, o peemedebista procurou Haddad para explicar a situação, dizer que o PMDB deve ter candidato próprio e deixar o prefeito à vontade para dispor das secretarias entregues aos peemedebistas.

O PMDB conta com cinco pastas, uma delas ocupada pela filha de Temer, Luciana, além de quatro subprefeituras. Haddad ainda não decidiu o que fazer. O PT considera difícil a manutenção da aliança. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Escalado para negociar um possível embarque da senadora Marta Suplicy (sem partido-SP) no PMDB, o presidente estadual da legenda em São Paulo, deputado federal Baleia Rossi, diz que as tratativas "esfriaram". De olho na próxima disputa municipal de 2016, Marta também tem conversado com integrantes do PSB. Ela anunciou a saída do PT no final do último mês de abril. "As conversas esfriaram. Não houve nenhum avanço nestes últimos tempos", afirmou Rossi.

Segundo o deputado paulista, um dos motivos que deve ter levado Marta a desacelerar as negociações é a possibilidade de o Senado aprovar o projeto da reforma política, reduzindo de um ano para seis meses o prazo exigido de filiação partidária para um candidato concorrer nas eleições. "O projeto já foi aprovado pela Câmara e, se for aprovado pelo Senado, vai à promulgação. Daí teremos mais tempo para namoros", disse Rossi.

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A Comissão da Reforma Política do Senado deve iniciar na próxima semana a discussão dos projetos aprovados pelos deputados que alteram algumas regras eleitorais. A ideia dos senadores é agilizar a votação para que a proposta possa ir à voto no Plenário do Senado até o final de agosto. Para que as novas regras tenham validade nas eleições de 2016, é necessário que sejam aprovadas até o mês de outubro.

A vinda da senadora Marta Suplicy (sem partido) a Pernambuco no início de mês de julho, e as articulações e conversas com membros do PSB ainda não foram suficientes para a ex-petista bater o martelo e torna-se uma socialista. A filiação da parlamentar previamente marcada para o dia 15 de agosto ainda é incerta, apesar de o partido confirmar seu nome como possível candidata à Prefeitura de São Paulo. 

De acordo com o ex-deputado federal e vice-presidente de relações governamentais do PSB, Beto Albuquerque, a inserção da Suplicy a legenda depende apenas dela. “A Marta agora depende exclusivamente dela. Nós estamos aguardando. Já demos todas as possibilidades para ela se filiar, garantia para ela ser candidata à Prefeitura de São Paulo”, revelou.

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Segundo Albuquerque, os socialistas têm conhecimento que a senadora está em conversa com outros partidos. Mesmo assim, ele tem esperança que a parlamentar opte pelo PSB. “nós sabemos que outros convites também foram feitos a Marta Suplicy e ela está tomando uma decisão que vai ser muito pessoal. Eu particularmente torço muito, e a nossa direção nacional, para que a Marta Suplicy se filia ao PSB e seja a nossa candidata”, anseia. 

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O ex-deputado contou que a de filiação previamente marcada para o próximo dia 15 de agosto ainda não está confirmada. “Seria 15 de agosto. Nós não sabemos e não seremos nós a estimular prazos. Na verdade, se ela quer ser candidata à prefeitura ela tem um prazo para fazer isso, e nós vamos aguardar o prazo que melhor convir à senadora Marta Suplicy”, ressaltou. 

Para o presidente nacional do PSB, a filiação da ex-petista é esperada com expectativa pelos integrantes do partido, porém, enquanto ela não oficializa para onde vai, os socialistas têm conversado com outros políticos. “Temos conversa com Marta, temos conversas com o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), conversa com o governador de Mato Grosso Pedro Taques (PDT), e vários outros políticos, senadores e governadores inclusive, mas temos que aguardar”, ponderou. 

Siqueira frisou que o ato de filiação é algo pessoal, mas respeita a decisão de cada um dos políticos que está em conversa. “A decisão de se filiar a um partido é pessoal e intransferível. Nós estamos damos as boas vindas a todas essas personalidades, mas a decisão é deles. Só eles poderão tomar e poderão anunciar, e num momento oportuno nós falaremos deste tema”, justificou. 

Candidatura de Renata Campos – Ventilada por socialistas como nome forte na disputa presidencial de 2018, o nome da viúva do ex-governador Eduardo Campos, Renata Campos, é visto como possibilidade de unir o PSB. No entanto, Siqueira não quis detalhar as pretensões da legenda. “Nós estamos primeiro, antes de 2018, nós temos 2016, e a nossa posição eleitoral é muito promissora. Quando passar 2016 e nós tivermos uma grande vitória como imagino que teremos, aí nós trataremos de 2018”, desconversou. 

O PSB ganhará mais um reforço na sua bancada do Senado Federal no próximo dia 25 de agosto com a filiação oficial da ex-tucana, a senadora Lúcia Vânia. A filiação ocorrerá na Câmara Municipal de Goiânia.

Com a chegada da futura socialista, a bancada federal ficará com sete parlamentares do PSB, considerando os que já integram a legenda: Antônio Carlos Valadares (SE), Fernando Bezerra Coelho (PE), João Capiberibe (AP), Lídice da Mata (BA), Roberto Rocha (MA) e Romário (RJ).

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O decisão da migração e confirmação da data da filiação ocorreu no final de julho, em Brasília, quando a senadora esteve com o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira. Para o partido, a parlamentar vai contribuir para fortalecer e qualificar a representação dos socialistas na Casa. "Fui eleita como oposição e devo continuar assim. O PSB tem uma posição independente, com bons projetos", pontuou Lúcia Vânia.

Marta Suplicy – Além da senadora Vânia e dos seis integrantes do PSB que já atuam no Senado Federal, a ex-petista e também senadora, Marta Suplicy é mais uma parlamentar com data para seguir rumo socialista. Em visita a Pernambuco no início de julho, a Executiva Nacional da legenda confirmou que a filiação de Suplicy será realizada no dia 15 de agosto. A futura socialista é cotada para encarar a disputa municipal na capital paulista em 2016. 

 

 

A senadora Marta Suplicy construiu uma história política dentro do Partido dos Trabalhadores, tendo sido dentre alguns cargos, prefeita de São Paulo e ministra do Turismo. Nas eleições de 2012 ensaiou uma candidatura à prefeitura da maior cidade do país, mas acabou perdendo a indicação do partido para Fernando Haddad, afilhado de Lula e atual prefeito de São Paulo.

Passado este episódio, Marta foi se distanciando do PT e teve inúmeros atritos com a presidente Dilma Rousseff e com o ex-presidente Lula. Até culminar na sua desfiliação do PT após 33 anos no último mês de abril. O PT ensaiou tentar pedir seu mandato na justiça, mas já há decisão que entende que o mandato majoritário é do ocupante do cargo e não do partido, impossibilitando assim que o PT consiga tirar-lhe o mandato de senadora conquistado nas eleições de 2010.

Foram várias as especulações referentes ao futuro político da senadora. Chegaram a cogitar uma ida para o PMDB e até mesmo para o PSDB. Porém, qualquer uma das siglas seria uma mudança abrupta que os eleitores dela poderiam não assimilar corretamente. Então o PSB se tornou o caminho natural para Marta, que pretende disputar a prefeitura de São Paulo em 2016.

Marta esteve no Recife anteontem e ontem e circulou na Fenearte ao lado do senador Fernando Bezerra Coelho, do governador Paulo Câmara e do prefeito Geraldo Julio. Também participou do encontro promovido pelo PSB no Hotel Golden Tullip em Boa Viagem. E nele fez duras críticas ao PT e à presidente Dilma Rousseff.

Uma vez candidata a prefeita de São Paulo, Marta pode desbancar Fernando Haddad, que além de não fazer uma gestão satisfatória, poderá pagar caro pelo desgaste que o PT está envolvido. Além disso, Marta é a candidata preferida do governador Geraldo Alckmin, que pretende ser presidente da República e almeja impor uma derrota ao PT na maior cidade do país.

Avaliação - Pesquisas internas apontam que a gestão do prefeito do Recife Geraldo Julio é aprovada por 79% dos recifenses. Quando é avaliada a imagem pessoal do prefeito, esse número de aprovação aumenta significativamente. Num momento de crise econômica que o país enfrenta, serve de alento para o prefeito que buscará a reeleição no ano que vem.

Aluisio Lessa - O deputado Aluisio Lessa pretende mesmo ser candidato a prefeito de Goiana nas eleições do ano que vem. Ele deverá enfrentar o prefeito Fred Gadelha (PTB), que buscará a reeleição. Goiana virou a menina dos olhos dos políticos por causa da fábrica da Jeep que aumentará substancialmente as receitas do município.

Presidente - O vice-governador Raul Henry enfim assumirá a presidência estadual do PMDB. Em 2013 Raul ensaiou ocupar o cargo mas Dorany Sampaio não aceitou abdicar da presidência. Agora ao que parece o caminho está livre pro vice-governador comandar a sigla no estado e definitivamente se tornar o sucessor do deputado Jarbas Vasconcelos.

Bruno Araújo - O deputado federal Bruno Araújo será um dos vice-presidentes do PSDB nacional. Bruno tem grande inserção na cúpula tucana e ocupará o posto por indicação do presidente nacional da sigla senador Aécio Neves. A convenção será amanhã em Brasília.

RÁPIDAS

Michel Temer - Por divergências com o ministro da Casa Civil Aloizio Mercadante, o vice-presidente Michel Temer decidiu abdicar da incumbência de ser o articulador político do Palácio do Planalto com o Congresso Nacional. A presidente Dilma Rousseff pediu pra Temer reconsiderar, mas ele está irredutível.

Projeto - Candidato a vice-presidente da república em 2014, o ex-deputado Beto Albuquerque defende que o PSB tenha candidato a presidente em 2018. Para ele, Eduardo Campos não poderia ter morrido de graça, ou seja, tinha que deixar um legado para o PSB aventurar o Planalto.

Inocente quer saber - O líder do governo deputado Waldemar Borges terá o aval do Palácio para disputar a prefeitura de Gravatá em 2016?

A senadora Marta Suplicy (ex-PT) disparou contra a gestão da presidente Dilma Rousseff (PT), nesta sexta-feira (3), ao participar do seminário “Diálogos Brasil” promovido pelo PSB em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. Analisando a conjuntura nacional, a parlamentar atribuiu a responsabilidade da crise política do país à presidente. Segundo ela, “o problema do Brasil não é econômico, mas político”.

“Confesso que nós não vamos ter solução para nenhum dos problemas pautados aqui se não falarmos de política, o problema não é econômico no presente momento, mas político”, disparou, após a palestra sobre Pacto Federativo e outros assuntos pontuados como problemas para o país. "A situação é tão séria e de tanta falta de governabilidade e credibilidade que o momento é outro. O momento é de união nacional, de se conversar com todos os partidos e não só com o PSB e o PV. O momento é de uma conversa nacional, porque o Brasil não aguenta mais”, acrescentou fazendo menção a presidente Dilma. 

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Para fechar o seu pronunciamento, Marta fez questão de convidar a ex-primeira-dama Renata Campos para proferir uma das últimas frases do ex-governador Eduardo Campos. “Não vamos desistir do Brasil”, citou animadamente Renata.

Corroborando o tom de crítica da ex-correligionária da presidente, o ex-deputado federal Beto Albuquerque voltou a analisar em tons duros a gestão petista. Chamando a senadora de “companheira”, Albuquerque frisou que Dilma “cometeu todos os erros do mundo” e “conseguiu reascender o que há de mais conservador no país”. 

O "namoro" do PSB com a senadora Marta Suplicy (ex-PT) já tem data para virar "casamento". De acordo com o vice-governador de São Paulo, Márcio França (PSB), a data de filiação da parlamentar e pré-candidata à prefeitura da capital paulista está agendada para o dia 15 de agosto.

"O que está combinado é uma filiação em 15 de agosto, durante um ato em São Paulo", revelou França. "A gente vai agora montar uma equipe para pensar o programa de governo, mas antes eu quero falar com Erundina e Orta, que são duas deputadas federais da capital. Acho que internamente não teremos problemas", acrescentou o socialista.

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Ainda de acordo com o vice-governador, em 2016 a expectativa é que o PSB tenha candidaturas competitivas em importantes capitais do país. " Marta já é famosa, tem experiência na Prefeitura. Vamos ser competitivos em São Paulo com ela, no Rio com Romário e pretendemos fortalecer com isso o partido em todo o país", frisou.

Marta está no Recife com a cúpula do PSB desde essa quinta-feira (2). Ela afirmou ter vindo a capital pernambucana para "estreitar laços" com a sigla.

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As fundações do PSB, PV e PPS se reúnem, na manhã desta sexta-feira (3), para a quarta edição do Seminário Diálogos Brasil. No encontro eles discutem estratégias para o desenvolvimento regional e o novo pacto federativo, uma das bandeiras do PSB. O evento acontece em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, durante o dia todo.

A economista Tânia Bacelar palestra no seminário. Além dela, o ex-deputado federal e advogado, Maurício Rands; o diretor da Fundação Getúlio Vargas, Carlos Augusto; e o professor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Jair Amaral, analisam a conjuntura nacional e propõem alternativas para a sociedade.

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Na abertura do encontro, o presidente da Fundação João Mangabeira e secretário-geral do PSB, Renato Casagrande, pontuou que o seminário pretende buscar alternativas para a “crise nefasta” que atinge o Brasil diante da gestão “incompetente”. “Nosso desejo é junto com a sociedade buscarmos caminhos democráticos que possam nos tirar de um momento de inércia causado pela incompetência do governo”, observou. “As propostas que surgirão aqui. A população tem que ter o direito de escolher, não só duas opções”, acrescentou o dirigente. 

Corroborando a ideia de alternativa para o país, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, destacou que o presente não pode “ser o destino do país”, mas o ponto de partida para a retomada do crescimento. “Não há desenvolvimento verdadeiro que não promova a ação social para todos os cidadãos. Não há desenvolvimento sem democracia. Encerrando este ciclo (de crise) se começará outro. A população brasileira sempre foi muito criativa. Estamos como o fechamento de um ciclo, mas o presente não é o nosso destino. É apenas o ponto de partida”, argumentou Siqueira.

O presidente também fez questão de lembrar que o país não deve ser pautado apenas pela crise, mas pelas conquistas dos últimos 30 anos de democracia. Ele citou a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), da aposentadoria social rural, a universalização da educação básica e a estabilidade econômica como pontos principais dos últimos anos. 

Além de Siqueira e Casagrande, outras lideranças nacionais do PSB participam do seminário. Estão presentes o vice-governador de São Paulo, Márcio França; os senadores Antônio Valadares e Fernando Bezerra Coelho; os deputados federais Fernando Filho, João Fernando Coutinho e Tadeu Alencar; a ex-primeira-dama Renata Campos; o governador de Pernambuco, Paulo Câmara e o prefeito do Recife, Geraldo Julio. 

A senadora e ex-petista Marta Suplicy também acompanha o seminário. Ela está no Recife desde essa quinta-feira (2) para estreitar laços com o PSB. A expectativa é que ela se filie ao partido para disputar o comando da Prefeitura de São Paulo em 2016. 

De passagem, ontem, pelo Recife, onde participou da abertura da Feneart, a senadora Marta Suplicy (PT) não descartou a sua transferência para o PSB com o intuito de disputar a Prefeitura de São Paulo nas eleições do ano que vem. “Estou conversando com vários partidos, mas muito mais próxima do PSB”, afirmou.

Em São Paulo desde a última quarta-feira, onde participo do 10º Seminário Internacional de Jornalismo Investigativo, constatei que o paulista não se anima com a volta da senadora à Prefeitura. Em sua gestão, marcada por grandes polêmicas, inclusive superfaturamento de obras, Marta criou os Centros Educacionais Unificados (CEU).

São estabelecimentos educacionais de grande porte com serviços e atividades extracurriculares (teatro, piscina, creche, quadras poliesportivas), localizados em áreas carentes da cidade, o que foi uma das bandeiras de sua administração. Porém, o Tribunal de Justiça condenou a ex-prefeita ao pagamento de multa no valor de R$ 5 milhões por uso de verba pública em propaganda irregular.

Em 2005, seu sucessor suspendeu a expansão de todos os novos CEUs já previstos e licitados para reavaliação de custos. Em novembro 2005, a Prefeitura decidiu retomar a construção das unidades até então já planejadas e licitadas na gestão de Marta. Em junho de 2008 foi inaugurado o nono CEU entregue por um de seus sucessores, o Centro Educacional Unificado Feitiço da Vila. O custo deste CEU foi de R$36,9 milhões.

Ao contrário de experiências anteriores, como os Centros Integrados de Educação Pública (Cieps), do Estado do Rio de Janeiro, o Programa de Formação Integral da Criança (Profic) do Estado de São Paulo e os Centros de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente (Ciacs), do governo federal, os CEUS, em São Paulo têm como princípio fundamental o reconhecimento do direito de todas as pessoas a uma educação integral e de qualidade social, cidadã, popular e articulada com o desenvolvimento comunitário.

Ainda na administração Marta Suplicy foi elaborado um projeto de reforma que previa a distribuição racional da frota de ônibus, vias exclusivas para a circulação dos veículos de transporte público, renovação da frota e tecnologia de ponta para o controle dos itinerários, velocidade e horários dos ônibus.

Mas a meta de instalar 325 quilômetros de corredores de ônibus exclusivos até 2008 não foi cumprida. Marta Suplicy deixou a Prefeitura, a administração Serra/Kassab não deu continuidade ao projeto e abandonou os corredores já construídos. Por essas e outras, a senadora não lidera a preferência do eleitorado paulista, ficando bem atrás de Celso Russomano, que tem o dobro das suas intenções de voto.

PSB CONFIANTE– O PSB, entretanto, está fazendo a maior aposta na candidatura de Marta pelo partido. Tanto que o seu presidente nacional, Carlos Siqueira, fez questão de acompanhá-la ontem ao Recife para a abertura da Feneart. “Ela já é a segunda nas pesquisas de intenção de voto e fez um bom governo, tendo, portanto, condições de voltar à Prefeitura”, avalia Siqueira, certo de que a senadora vai mesmo ingressar na legenda.

OAB contra retrocesso– A Ordem dos Advogados do Brasil vai tentar barrar no Supremo a redução da maioridade penal aprovada pela Câmara dos Deputados na votação de um segundo projeto depois da proposta inicial ser derrotada. “A aprovação, em primeira discussão, da redução da maioridade penal na Câmara dos Deputados, é um grande retrocesso civilizatório. Precisamos lutar contra esse retrocesso”, disse o presidente da instituição em Pernambuco, Pedro Henrique.

Balanço junino– Cerca de 600 mil turistas passaram por Pernambuco durante os festejos juninos, segundo pesquisa apresentada ontem pela Secretaria estadual de Turismo. Mais de 80% dos visitantes avaliaram o período como 'bom e ótimo'. A intenção de retornar nos anos seguintes é de 95%. Para 93% dos visitantes, a festa superou ou correspondeu às expectativas. Sobre os atrativos turísticos, 86% consideraram 'bom e ótimo'. Caruaru foi a cidade mais visitada.

Racionamento brabo– Apesar das fortes chuvas que caem em toda a Região Metropolitana, o racionamento de água nos municípios não deverá ser alterado. Tudo porque a barragem de Botafogo continua com apenas 19,23% da sua capacidade. Com isso, os municípios de Olinda, Abreu e Lima e Paulista, atendidos diretamente pelo Sistema Botafogo, continuarão tendo o calendário mais duro em relação ao abastecimento, com intervalos de até três dias sem água.

Agente ganha teto A prefeita de Arcoverde, Madalena Brito (sem partido), regulamentou, ontem, o piso nacional dos agentes comunitários de saúde do município. Foi só uma questão protocolar, pois a Prefeitura já vinha pagando o valor de R$ 1.014,00, faltando apenas transformar em lei. Com isso, a categoria passa a ter a garantia da aposentadoria com o valor do piso nacional e não do salário mínimo.

CURTAS 

VERGONHA– Vinte e oito deputados mudaram os votos na polêmica sessão que aprovou uma nova versão da proposta que reduz a maioridade penal. Para assegurar a aprovação, O novo texto excluiu da idade penal de 16 anos os crimes de tráfico de drogas, lesão corporal grave e roubo qualificado. A versão anterior, que incluía esses três crimes, além de crimes hediondos, homicídio doloso e lesão corporal seguida de morte, tinha sido rejeitada um dia antes.

FILIAÇÃO- O juiz Sérgio Moro, que vem botando a quadrilha da operação Lava Jato na cadeia, participa, hoje, do seminário internacional de jornalismo investigativo, que acontece em São Paulo, como principal palestrante da mesa “Combate à corrupção e acesso à informação”.  O mediador será o jornalista Roberto D`Avila.

Perguntar não ofende:  E Marta, que também fez juras de amor ao PMDB, desembarca no PSB?

Aprovada na madrugada desta quinta-feira (2) na Câmara dos Deputados, a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos foi analisada por políticos. Em passagem por Pernambuco para prestigiar a abertura da Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte) a senadora Marta Suplicy (sem partido) e o ex-deputado federal Beto Albuquerque (PSB) criticaram a aprovação. Além dos dois políticos, o governador Paulo Câmara também analisou a apreciação da matéria.

Mesmo não compondo mais a bancada do PT, Marta Suplicy se mostrou alinhada ao posicionamento do partido quanto ao projeto. Segundo ela, a aprovação da matéria em primeira discussão pelos deputados é “um escândalo” e “um retrocesso”, principalmente porque a Câmara tenta dar respostas a sociedade “sem informações corretas”. “Quando se tem uma situação difícil onde a população se sente insegura, abandonada, e que ou vive ou acompanha pela mídia assaltos e tragédias, como nós temos acompanhado, a primeira reação da Câmara é dar uma resposta a esse sentimento de insegurança, só que me parece que a Câmara é algo radical, para quem não têm essas informações hoje corretas”, observou. 

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“Não podemos legislar uma mudança de legislação sobre pânico, uma situação de abandono, de terror que a população hoje vive. O que foi aprovado na Câmara eu não concordo”, acrescentou. Para Marta, a proposta de ampliar o período de internação para os menores de 18 anos em alguns crimes é mais viável do que o texto da PEC 171.

Na visão do ex-deputado Beto Albuquerque, o projeto não deveria ter tido alterações, mesmo assim mele acredita que a proposta é menos prejudicial do que o texto original. “Desde já, e em qualquer situação, a maioridade para os 16 anos foi um mal menor na medida em que elegeu apenas alguns casos em que isso possa ocorre”, observou, criticando em seguida. “Agora, isso é uma ilusão de ótica. É como enxugar gelo. Na realidade, o que o Brasil precisa é dar creches, é cuidar das crianças desde o início, principalmente as mais pobres. É investir em escolas em tempo integral como Eduardo fez em Pernambuco para que no contra turno elas não fiquem refém e vítimas das drogas, e dá ensino de qualidade. Esse é o caminho do país”, sugeriu.

Sobre a deliberação fechada do PSB de ser contra a matéria, o governador de Pernambuco e vice-presidente nacional da legenda, Paulo Câmara, observou a necessidade de se respeitar a democracia. “Vamos respeitar, ainda tem outras votações, esperamos que este projeto seja aperfeiçoado porque a princípio nós entendemos que não é o momento de fazermos este tipo de movimento”, frisou. Câmara foi um dos gestores do Nordeste a assinar uma carta contra a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos em crimes hediondos. A proposta ainda deve passar por uma nova votação na Câmara dos Deputados e em dois turnos pelo Senado, só com a aprovação de 3/5 em cada Casa o texto poderá ser promulgado. 

*Com a colaboração de Élida Maria

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O “namoro avançado” do PSB com a senadora Marta Suplicy (ex-PT) aparenta está a detalhes de se transformar em um casamento. Em Pernambuco até o próximo sábado (4) “para estreitar laços”, a expectativa da cúpula pessebista é de que o “sim” da parlamentar seja dado em breve. Na ótica do vice-presidente nacional da sigla, Beto Albuquerque, faltava a ex-petista visitar a “fonte de energia” do PSB para se decidir. 

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“Depois do calor recolhido em Pernambuco ela volta para São Paulo com uma identidade maior. A fonte da energia do PSB, que muitos anos carregamos Brasil a fora, está no PSB pernambucano”, observou. “Ela está no nosso caminho e nós estamos no caminho dela. Há duas bananeiras que não dão mais cachos que é o PT e o PSDB, mas o PSB quer ser a alternativa nesse caminho e a Marta está se chegando”, completou assegurando.

De acordo com o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB), a conversa da cúpula com a parlamentar acontece “há pelo menos 90 dias” e apesar de outros partidos também a rondarem, Marta tem mais proximidade com os pessebistas. 

“A Marta está hoje sem partido e certamente que ela é uma potencial candidata a prefeitura de São Paulo. Deverá fazer sua opção partidária, em breve com o cuidado de reunir o apoio mínimo necessário para construir sua candidatura”, argumentou. “É também um dos focos do PSB, reunir forças para disputar uma das maiores prefeituras do Brasil”, acrescentou revelando. 

Para o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), a vinda de Suplicy ao estado é uma sinalização positiva ao convite de filiação. ”É um sinal positivo. Ela é muito bem-vinda e tem muito para contribuir com o nosso país. Teremos a honra de tê-la no nosso partido. Vamos conversar e resolver tudo (em breve)”, disse. 

“A gente quer deixar Marta muito à vontade, mas estamos com a convicção muito forte de que vai acontecer esta junção dela com o PSB”, corroborou o prefeito do Recife, Geraldo Julio. Indagado sobre o que faltava, Geraldo brincou: “acho que nada”. 

Além de participar da abertura da 16ª Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenarte), ainda nesta quinta Marta Suplicy janta com a cúpula do PSB na casa do governador Paulo Câmara e juntamente com a caravana socialista participa do lançamento de dois livros da Fundação Mangabeira: “O Pacto pela Vida de Eduardo Campos” e “Trajetórias de um casal Sindicalista”.

A senadora Marta Suplicy (ex-PT) afirmou, nesta quinta-feira (2), que dentre todos os partidos que têm conversado "está muito ligada"  ao PSB. Em Pernambuco para participar da abertura da 16 Fenearte e encontrar com a cúpula nacional da legenda, ela deixou claro o desejo de "estreitar laços" com os pessebistas.

"Estou aqui para estreitar laços. Tenho conversado com muitas pessoas e muitos partidos, mas estou muito ligada e encantada com o PSB", frisou a parlamentar. Ela tem reunido as qualidades de alguns partidos para escolher ao qual se filiará para disputar a Prefeitura de São Paulo em 2016. Além do flerte com o PSB, outro partido que ronda a ex-petista é o PMDB.

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Indagada sobre qual seria o principal critério para a escolha, ela voltou a pontuar a satisfação do que tem visto no núcleo do PSB em Pernambuco. "O núcleo mais forte do partido se encontra aqui, antes e agora", resumiu a parlamentar, referindo-se a legenda antes e depois do ex-governador Eduardo Campos (PSB).

A senadora Marta Suplicy (sem partido-SP) classificou como "manobra diversionista" transformar o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, em Judas e culpá-lo pela atual crise econômica. Segundo a ex-petista, os responsáveis pela situação pela qual passa o País são a presidente Dilma Rousseff, o ex-ministro da pasta Guido Mantega e o chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante.

"Colocar agora o Levy, que jamais fez parte desse trio que levou o País à situação em que está, no poste de Judas ou na cruz de Cristo, é praticar uma clássica manobra diversionista", disse. Segundo Marta, Levy não "tem a mínima culpa pelo pecado original do governo" e não merece a "comparação a um traidor, nem a um mártir".

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"Ele apenas atendeu a um convite de Dilma, que levou semanas a fio até entender a importância de contar com um economista do gabarito dele, para consertar os malfeitos cometidos pela própria presidente e seus áulicos", disse a senadora.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Dilma afirmou que as críticas a Levy por causa do pacote de ajuste fiscal eram injustas e que esperava que o PT não o transformasse em "Judas" durante o 5º Congresso da sigla, que começa na quinta-feira, 11. Em seguida, o vice-presidente Michel Temer disse que o ministro deveria ser tratado como "Jesus Cristo" devido aos sacrifícios que tem feito para reequilibrar as contas públicas.

Segundo a senadora, ao fazer essas declarações, os ocupantes do Palácio do Planalto tentam transferir a responsabilidade para Levy do que está acontecendo na economia, que tem apresentado baixos índices de crescimento, inflação alta e aumento da taxa de desemprego. "O inevitável estouro das contas públicas não foi obra do Espírito Santo e nem de Judas, mas de pessoas de carne e osso", afirmou.

Marta se desfiliou do PT em abril fazendo duras críticas ao partido e ao governo. Em novembro do ano passado, quando deixou o Ministério da Cultura, a senadora disse, em carta, que esperava que Dilma escolhesse uma equipe econômica independente e experiente para resgatar a credibilidade do governo. O nome de Levy foi indicado pela presidente no final daquele mês.

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