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O Ministério da Educação publicou nesta quarta-feira (22), no Diário Oficial da União despacho com definições sobre o acervo acadêmico e a situação dos estudantes matriculados na Universidade Gama Filho e na UniverCidade (Centro Universitário da Cidade), ambas descredenciadas do MEC nesta semana.

O documento, assinado pela Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior do MEC, reitera que são responsabilidade das duas instituições manter as atividades de secretaria acadêmica para entrega de documentos e indicar local para funcionamento dessas atividades no prazo de dez dias, contados do dia 14 de janeiro. Além disso, as universidades deverão responsabilizar representantes legais para guarda e organização do acervo acadêmico, expedição e registro de diplomas dos estudantes concluintes, entrega de documentação para transferências, inclusive dos alunos que estavam com a matrícula trancada, bem como dos egressos, até a conclusão da transferência assistida.

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O despacho ainda considera matriculados, para todos os fins de direito, em especial para os programas de estágio, todos os alunos que comprovem vínculo estudantil com a Universidade Gama Filho e com o Centro Universitário da Cidade durante todo o período do processo de transferência assistida dos alunos para outras instituições.

O MEC explicou que o descredenciamento das duas instituições levou em consideração a baixa qualidade acadêmica, o grave comprometimento da situação econômico-financeira da mantenedora e a falta de um plano viável para superar o problema, além da crescente precarização da oferta da educação superior. Gama filho e UniverCidade são mantidas pela Galileo Administração de Recursos Educacionais.

"Levei spray de pimenta na cara, fui arrastada violentamente por policiais e xingada de maconheira e vagabunda na delegacia do Senado", afirma a estudante de medicina Ana Flávia Hissa, de 21 anos, que estava entre os treze alunos da Universidade Gama Filho detidos na noite desta segunda-feira (20), por acampar no jardim do Congresso, em protesto pacífico. O grupo entrou no ônibus da PM gritando palavras de ordem como "Eu pago, não deveria, educação não é mercadoria" e levou mais spray de pimenta, diz Ana. Todos foram liberados somente de madrugada - o último, às 4h40.

A Gama Filho e a UniverCidade foram descredenciadas pelo Ministério da Educação no início da semana passada. Dois dias após o anúncio, um grupo de alunos chegou a Brasília para tentar uma audiência com a presidente Dilma Rousseff - mais de 10 mil estudantes foram afetados pela decisão do MEC. Eles reivindicam a federalização das universidades, proposta que também é defendida por reitores das principais instituições federais de ensino superior no Rio, mas foi rechaçada pelo ministério.

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Nesta terça-feira (21), os estudantes organizaram um novo protesto em frente ao prédio do MEC, mas foram impedidos por policiais de permanecer no local. "É um absurdo. Nossas manifestações sempre ocorreram sem violência. Só queremos estudar e ter uma ponte de diálogo com a Dilma. Vamos ficar em Brasília até sermos recebidos", diz Ana. Para ela, a transferência 'assistida' oferecida pelo MEC "não é garantia de nada". "Alunos de uma universidade descredenciada em Brasília estão há sete meses sem estudar", afirma. De acordo com a estudante, só falta vontade política do governo. "Há respaldo financeiro e jurídico para a federalização, tanto que o Lula fez isso em 2007, criando a Unipampa."

Segundo Ana, os estudantes vão consultar advogados para avaliar possíveis medidas contra a PM. Eles estavam acampados no local desde quarta. "Sempre dialogamos com os policiais. Aceitamos a retirada das barracas, mas qualquer um tem o direito de se manifestar, está na Constituição." Procurada, a PM do Distrito Federal informou apenas que "agiu em cumprimento do dever legal, em apoio à Polícia do Senado" e que a corregedoria "vai apurar o procedimento" dos PMs. De acordo com a Delegacia do Senado, não é permitido acampar na área do Congresso e foi dado prazo até as 20 horas para que os estudantes saíssem. Eles foram retirados sob acusação de "desobediência".

O presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, Wadih Damous, divulgou nota sobre a prisão dos universitários: "O que aconteceu com os estudantes é resultado de fraude e crime. Agora, além de perderem os seus cursos e enfrentarem todas as dificuldades imagináveis para efetivar as suas transferências, são espancados pela polícia de Brasília, com direito a spray de pimenta. Tudo porque ocupavam pacificamente o sacrossanto gramado do Congresso Nacional. Não é aceitável que o governo federal vire as costas para esse drama."

Também houve protesto no Rio. Dezenas de alunos fizeram uma passeata na Avenida Presidente Vargas. Após o descredenciamento, a Galileo Educacional, responsável pelas universidades, fechou suas unidades e recusou-se a receber os estudantes, fornecendo apenas um e-mail.

Brasília - O Ministério da Educação (MEC) vai abrir edital para instituições de ensino interessadas em receber os alunos das universidades descredenciadas esta semana – Universidade Gama Filho e do Centro Universitário da Cidade (UniverCidade).

De acordo com o secretário de Regulação e Supervisão da Educação Superior do MEC, Jorge Messias, o edital vai priorizar as universidades que oferecerem valores de mensalidades próximos aos que os estudantes pagavam. Também terá prioridade a que apresentar maior aproveitamento dos estudos para garantir a formação dentro do prazo.

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As instituições interessadas disputarão lotes montados com diferentes cursos. “A ideia do lote é importante porque permite que instituições participem e apresentem propostas para cursos com maior número de alunos, que teriam maior interesse econômico, e também cursos que teriam menor número de alunos, que teriam menor interesse econômico”, explicou. “O lote vai garantir que todos os alunos, de todos os cursos, possam ser contemplados com a transferência”, completou.

Uma comissão de alunos cada uma das universidades foi ouvida pelo MEC nesta quarta-feira (16) para ajudar na construção do edital. Os estudantes, no entanto, defendem a federalização das instituições descredenciadas, possibilidade descartada pelo ministério. “Nós acreditamos que é dever do governo federal, por lei, regulamentar o ensino superior, e já que isso não foi feito de forma satisfatória nesse tempo, que ele possa arcar com a responsabilidade de assumir os alunos”, disse Bruno Soares, aluno do oitavo período de medicina da Gama Filho.

Foram computados pelo Ministério da Educação, até as 12 horas desta quarta-feira (15), 814.231 inscritos para o Programa Universidade para Todos (ProUni). Nesse sentido, o número de inscrições chegou a 1.549.626 — cada candidato pode fazer até duas opções de curso. O prazo de inscrições vai até sexta-feira (17), às 23h59 (horário de Brasília).

São oferecidas, na edição do programa, 131.636 bolsas integrais e 59.989 parciais, em 25,9 mil cursos. Estão programadas duas chamadas on-line de candidatos. O resultado da primeira será divulgado no dia 20 deste mês; o da segunda, em 3 de fevereiro, ambos na página do programa na internet.

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Para fazer a inscrição na primeira edição de 2014 do ProUni, o candidato deve ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2013 e obtido no mínimo 450 pontos na média das notas. Não pode ter tirado nota zero na redação. No momento da inscrição, será necessário informar o número de inscrição e a senha usados no Enem e o Cadastro de Pessoa Física (CPF). O candidato não pode ter diploma de curso superior.

Para concorrer à bolsa integral, o estudante deve comprovar renda familiar por pessoa de até um salário mínimo e meio. Para as bolsas parciais, a renda familiar deve ser de até três salários mínimos por pessoa.

Estão dispensados dos requisitos de renda os professores da rede pública em efetivo exercício do magistério da educação básica, integrantes de quadro de pessoal permanente de instituição pública. Eles concorrem exclusivamente a bolsas para cursos de licenciatura.

Com informações da assessoria

, MEC

O Ministério da Educação considera inconstitucional a federalização da Universidade Gama Filho e do Centro Universitário da Cidade (Univercidade), proposta por alunos e reitores de universidades federais do Rio como saída para a crise que resultou no descredenciamento das duas instituições.

"Não existe nenhum amparo constitucional e legal para a contratação dos cerca de 1.600 professores e aproximadamente mil técnicos-administrativos das instituições sem concurso público, e não reconhecemos base jurídica para que os quase 12 mil estudantes possam ingressar em qualquer universidade pública desconsiderando o processo seletivo em curso, o Sisu, que teve mais de 2,5 milhões de inscritos no Brasil, sendo 479.496 nas universidades públicas do Rio", informou o órgão.

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Os campi das duas universidades, mantidas pelo mesmo grupo, a Galileo Educacional, que acumula R$ 900 milhões em dívidas, estão fechados. Demandas como requisição de diplomas e validação de créditos para transferências só podem ser feitas pelo e-mail reitoria@ugf.br. Quinze funcionários foram destacados para triar as mensagens.

Na terça-feira, 14, a Galileo informou que a procura ainda não é grande e que cada caso será analisado individualmente, sem que sejam estabelecidas prioridades. A Defensoria Pública do Rio prepara uma Ação Civil Pública que garanta que todos os alunos consigam retirar seus documentos e, num segundo momento, sejam indenizados pelos danos sofridos.

O MEC deve publicar na semana que vem edital com critérios para a transferência para outras universidades. A meta é de que os estudantes consigam matrícula já para o início deste ano letivo. Quem conclui o curso em 2013 teme não conseguir ingressar no mercado de trabalho. "Paguei todas as mensalidades em dia, estudei e agora não tenho diploma. Eu me sinto traído, não só pelos gestores da Galileo, mas igualmente pelo MEC, que podia ter tomado uma atitude antes, e não fez nada", disse Rodrigo Cruzati, de 35 anos, formado em marketing pela Univercidade. "Quero fazer uma pós-graduação, tenho uma oportunidade de emprego e não posso fazer nada."

Para os professores, que estão sem receber salários desde setembro, o descredenciamento resulta em ainda mais incerteza. "O MEC não atentou para as dificuldades da Galileo, que mostramos desde 2012, e agora anuncia o descredenciamento como fosse solução", criticou o vice-presidente da Associação de Docentes da Gama Filho, Ronaldo Louro.

Conforme relatos de alunos e professores das duas universidades, o atraso de contas deixou instalações sem luz, telefone e água no ano passado. Os serviços de limpeza e segurança pararam. Centenas de professores foram demitidos. Estudantes da Gama Filho fizeram diversos protestos (chegaram a ocupar a reitoria por 78 dias).

Sem receber, parte dos professores deixou de trabalhar no segundo semestre. "Ficou tudo capenga", lamenta a estudante do terceiro ano de Medicina Aline Prado, de 32 anos. "Fiz vestibular três anos até conseguir passar. Estamos no fundo do poço, mas sonho conseguir me formar em 2016." Os alunos têm medo de perder bolsas do Programa de Financiamento Estudantil (Fies) e do Programa Universidade para Todos (Prouni).

Com mensalidades entre R$ 3.450 e R$ 4.100, o curso de Medicina, que atualmente estava com dois mil alunos, é o mais reconhecido da Gama Filho, e recebe estudantes de todo o País. A universidade tem Índice Geral de Cursos (IGC) três. O instrumento do MEC mede anualmente a qualidade dos cursos de graduação e pós-graduação, e é usado como critério para processos de credenciamento e recredenciamento de instituições e de autorização para novos cursos. Vai de um a cinco, sendo três a média. O da Univercidade é dois.

A partir desta terça-feira (14), os inscritos no programa Inglês sem Fronteiras, do Governo Federal, começam a receber o comunicado do Ministério da Educação (MEC) com o resultado da seleção. A informação é enviada para o e-mail indicado pelo candidato no ato da inscrição. Na próxima segunda-feira (20), os mais de 14 mil aprovados estarão, de forma automática, inscritos e começarão o curso, que é presencial e gratuito.

Além da divulgação dos resultados, é enviado o link para acesso a informações específicas do curso, local, sala de aula e horário de comparecimento para confirmação da ocupação da vaga. Quem não comparecer na primeira semana de aula será considerado como desistente, e, consequentemente, haverá a liberação da oportunidade para os candidatos em espera.

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De acordo com o MEC, 43 universidades federais participam desta primeira edição do Inglês sem Fronteiras. Ao todo, cerca de 900 vagas foram abertas por instituição.

Fique atento- Segundo o Ministério, os estudantes que não conseguiram vaga nesta edição do programa precisam atentar para o novo prazo de inscrições. A previsão é que o processo inicie no próximo mês. Entre os requisitos para participar do programa estão ser aluno de graduação, mestrado ou doutorado, com matrícula ativa nas universidades federais credenciadas como núcleos de línguas e ser estudante participante e ativo no curso My English, on-line, níveis 2, 3, 4 ou 5, cuja inscrição tenha sido validada com até 48 horas de antecedência à inscrição no núcleo de línguas

 

O descredenciamento da Universidade Gama Filho e do Centro Universitário da Cidade, a UniverCidade, pelo Ministério da Educação já está valendo, conforme estabelece despacho publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira (14). A decisão pelo descredenciamento foi tomada pela Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do MEC.

O ministério explicou que a decisão levou em consideração a baixa qualidade acadêmica, o grave comprometimento da situação econômico-financeira da mantenedora e a falta de um plano viável para superar o problema, além da crescente precarização da oferta da educação superior. O descredenciamento havia sido anunciado na segunda-feira (13), pelo MEC e hoje a decisão chegou ao Diário Oficial. Gama filho e UniverCidade são mantidas pela Galileo Administração de Recursos Educacionais.

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Em nota, o MEC ressalta que foi instaurado processo administrativo para a aplicação das penalidades e aberto espaço para a apresentação de defesa. "O ministério analisou a manifestação e os demais elementos constantes da supervisão e concluiu pelo descredenciamento de ambas as instituições com o objetivo de preservar o interesse dos estudantes e da sociedade por uma educação superior de qualidade", cita nota do MEC sobre o tema.

Transferência Assistida

Em até cinco dias úteis será publicado edital convocando as instituições de educação superior do Rio de Janeiro que tenham interesse e condições para receber os alunos regularmente matriculados da Gama Filho e do Centro Universitário da Cidade. A mudança ocorrerá sob as regras da Política de Transferência Assistida de estudantes, que abrange processos de supervisão que resultem em desativação de cursos e descredenciamento de instituições de educação superior pelo Ministério da Educação.

Dentro desse processo de transferência assistida, a decisão do MEC estabelece que as duas instituições que hoje foram oficialmente descredenciadas devem garantir o processo de entrega da documentação acadêmica para transferência, históricos escolares, certificados de conclusão de curso, diplomas e outros documentos dos alunos de cursos de graduação e pós-graduação, inclusive daqueles com matrícula trancada ou que já se formaram. Detalhes sobre o mecanismo de transferência assistida estão disponíveis para consulta no portal do MEC, no site do Ministério da Educação.

Será necessário criar uma comissão integrada por profissionais capacitados e em número suficiente e adequado com o fim de tratar da emissão e entrega da documentação aos alunos, no prazo de dez dias corridos, a contar da notificação, cita a decisão publicada hoje. A Seres também pede que em dez dias as duas instituições de ensino repassem, em arquivo digital, dados sobre projeto pedagógico, grades curriculares e planos de ensino (ementas e bibliografias), dos cursos ofertados. Os dados devem estar "devidamente atualizados".

A Universidade Gama Filho (UGF) e o Centro Universitário da Cidade (UniverCidade), ambos no Rio de Janeiro, foram descredenciados nesta segunda-feira (13), pelo Ministério da Educação. De acordo com a pasta, a decisão foi tomada porque as instituições apresentavam baixa qualidade acadêmica. Também foi constatado que a situação financeira da mantenedora - a Galileo Educacional - estava comprometida e não havia plano para superar o problema.

Segundo o MEC, ao longo de 2013, as instituições alternaram períodos de 'relativa normalidade' acadêmica e agravamento da crise, com longo período de paralisação das atividades acadêmicas. Professores e funcionários ficaram sem receber e não havia condições mínimas de funcionamento. Em agosto de 2013, o MEC impôs medida cautelar de suspensão de ingresso de novos alunos. Devido ao não cumprimento de acordos, a pasta instaurou, em dezembro de 2013, um processo administrativo para aplicação de penalidades às instituições.

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Alunos que frequentavam a Universidade Gama Filho e o Centro Universitário da Cidade deverão ser transferidos para outras instituições que tenham interesse e condições de receber os estudantes.

A Galileo Educacional, instituição mantenedora da Universidade Gama Filho e da UniverCidade, negou que vá encerrar as atividades e que planeja normalizar sua situação. A entidade se manifestou por meio de uma nota em que afirma que "mesmo diante das dificuldades pelas quais vem passando, busca sob todas as formas a recuperação das instituições". "As Instituições de Ensino Superior não serão encerradas, logo estarão com suas atividades normalizadas", afirma o comunicado.

"A diretoria executiva (da Galileo Educacional) vem tratando diretamente com o sindicato de classe e a associação docente das instituições a possibilidade de estabelecer acordos que possam antecipar a regularização da operação, assim como procura readequar a infraestrutura e segurança dos seus campi", conclui a nota.

Informações divulgadas nesta sexta-feira (10) pelo Ministério da Educação (MEC) apontam que o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) registrou aumento de 47% nos contratos firmados no ano passado, em relação a 2012. Foram formalizados 556,5 mil contratos em 2013, enquanto 377,6 mil foram firmados em 2012.

O MEC destaca que parte desse aumento nos números do Fies ocorreu graças ao Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (Fgeduc), que dispensa a exigência do fiador para a contratação do financiamento. Em 2003, o Fgeduc foi utilizado como garantia em 369,8 mil contratos formalizados.

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Conforme a renda familiar mensal bruta do estudante e o comprometimento dessa renda com os gastos da mensalidade, o Fies financia de 50% a 100% dos encargos educacionais. Segundo o MEC, da quantidade total de contratos firmados (1,16 milhão) entre 2010 e 2013, a graduação de engenharia é a mais procurada, com mais de 198 mil contratos. 

Os professores da rede estadual de ensino de Pernambuco ganharam um reajuste de 8,32% no piso salarial. Os profissionais com formação em magistério passam a receber R$ 1.698,09, e os de licenciatura plena ganharão 1.782,99, podendo alcançar no fim da carreira, R$ 4.458,72. O anúncio foi feito na tarde desta quinta-feira (2), pelo governador Eduardo Campos, no Salão de Eventos do Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda.

O reajuste atende ao aumento estipulado pelo Ministério da Educação (MEC) e terá um impacto financeiro de R$ 144 milhões por ano nos cofres do Estado. O presidente do Sindicato dos trabalhadores em Educação de Pernambuco, Heleno Araújo, afirma que não aprova o reajuste, alegando que o governo não teve nenhuma negociação com a categoria. "É muito ruim, tínhamos uma portaria que apontava de 19% de reajuste no piso salarial. Nós acompanhamos o arrecadamento nos estados e municípios e chegamos à conclusão que deveria ter sim uma redução em relação ao reajuste de 19%. Deveria ser algo em torno de 12% a 15%. Esse reajuste é um golpe na lei do piso".

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Resposta - O governador Eduardo Campos foi questionado sobre o valor do reajuste e afirmou que se dependesse dele o aumento seria maior. “Por mim o reajuste seria de 15%, mas o cálculo é feito pelo ministério da Educação e não há o que contestar”, frisou.

“Agradeço a todos os professores e professoras que estão nas nossas escolas batalhando por uma educação de qualidade. Nosso governo trata a educação como prioridade absoluta e a prova disso é o aumento no nosso orçamento”, disse.

 

 

 

 

As inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) começam no dia 6 de janeiro, seguindo até às 23h e 59 minutos do dia 10 do mesmo mês, conforme o horário de Brasília. Os estudantes poderão realizar o procedimento por meio da internet.

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), apenas poderá se inscrever no processo seletivo da primeira edição de 2014 o estudante que participou do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano. Também é necessário que os candidatos tenham obtido nota acima de zero na prova de redação.

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Os concorrentes poderão indicar duas opções de vaga. Outros detalhes informativos podem ser obtidos pelo Diário Oficial da União (DOU). Desenvolvido pelo MEC, o Sisu seleciona estudantes para instituições públicas de ensino superior.

 

Foi aprovado pelo Ministério de Educação (MEC) o credenciamento definitivo para abertura de vagas na residência médica no Hospital Miguel Arraes (HMA), localizado no município de Paulista, no Grande Recife. As oportunidades são para os graduados no curso de Medicina atuarem nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI's) e Clínica Médica do hospital.

A medida foi informada pela assessoria do HMA na última segunda-feira (23). "Esta é uma conquista importante que amplia para seis as vagas na Residência de Clínica Médica e vem efetivar também as atividades do Hospital Miguel Arraes como um centro de formação de novos médicos", explicou o coordenador de clínica médica do HMA, Fábio Queiroga. 

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O Ministério da Educação (MEC) credenciou o Centro Universitário Maurício de Nassau (Uninassau), da Ser Educacional, para oferecer a modalidade de ensino a distância (EAD) nacional. O EAD foi aprovado com notas 4 e 5 no credenciamento e em todos os Polos com notas de 1 a 5. De acordo com o fato relevante da Ser Educacional, inicialmente serão oferecidos dezoito cursos, com 36 mil vagas, em seis diferentes nos estados de Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Rio Grande do Norte, Bahia e Ceará.

"A tecnologia que será utilizada para oferecer os cursos EAD já está instalada e vem sendo aprimorada pela companhia desde 2007, por meio do oferecimento de cursos e atividades de estudos dirigidos a distância para os alunos presenciais", informou a empresa.

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O Ministério da Educação (MEC) autorizou a abertura de novos cursos à distância na UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau. A informação está no Diário Oficial desta segunda (23). 

As unidades que receberão as capacitações são os polos das Graças, Paulista, Campina Grande, Caruaru, Fortaleza, João Pessoa, Maceió, Natal e Salvador. A portaria tem validade de quatro anos. 

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O Ministério da Educação (MEC) eliminou em 2013 1.522 candidatos que tentaram fraudar ou cometeram alguma irregularidade no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). De acordo com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, são casos que vão de uso de telefone celular no dia do exame a tentativa de entrar com ponto eletrônico no local de prova. A Polícia Civil de Minas Gerais constatou indícios de que uma quadrilha que fraudava vestibulares de faculdades particulares de medicina no Estado e no Rio teriam atuado também na última edição do Enem. Segundo as investigações, a quadrilha teria vendido respostas em Barbacena (MG).

Mercadante disse que o MEC ainda não conhece as investigações. "Até o momento, nada foi encaminhado para o MEC. Há o indício e queremos apurar com rigor, mas não recebemos nenhum nome, em qual escola essas pessoas teriam entrado, para fazermos os cruzamentos", disse nesta sexta-feira, 20, em evento na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), na capital paulista. Dentre os que foram eliminados do exame, 396 são de Minas - quatro deles, de Barbacena. O MEC, conforme ele, não sabe se eles fazem parte do bando investigado pela polícia mineira. Mercadante não deu detalhes sobre participação de fiscais da prova em irregularidades.

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O ministro da Educação descartou qualquer possibilidade de cancelar o exame parcial ou totalmente. "São todos casos isolados", disse. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão ligado ao MEC que organiza o Enem, divulgou nota sobre o caso. "Como o Inep, até o momento, não teve acesso a qualquer nome de possível beneficiado pelo esquema, é impossível verificar se os supostos beneficiários da quadrilha estão entre os 1.522 candidatos já excluídos do exame por fraude", afirmou o instituto.

Desde o início de dezembro, a Polícia Civil mineira constatou indícios de que a quadrilha que fraudava vestibulares de faculdades particulares de medicina de Minas e do Rio também teria vendido gabaritos do Enem. A quadrilha foi desbaratada por meio da Operação Hemóstase, que já teve execução de 21 mandados de prisão preventiva e resultou no indiciamento de 36 suspeitos por envolvimentos nas fraudes de vestibulares de medicina. De acordo com o responsável pelas investigações, delegado Fernando Barbosa Lima, de Caratinga (MG), o suspeito apontado como chefe do grupo, José Cláudio de Oliveira, de 41 anos, teria tido também acesso às provas do caderno amarelo.

O Ministério da Educação (MEC) divulgou, nesta sexta-feira (20), as 49 cidades pré-selecionadas para a implantação de cursos de medicina em faculdades e universidades particulares. A previsão é que sejam oferecidas 3,5 mil vagas em 15 estados das cinco regiões do Brasil.

Os municípios pré-selecionados vão receber visitas de uma comissão de especialistas para verificação da estrutura de equipamentos públicos e programas de saúde existentes nas instituições, além de verificar a proposta também de investimentos para o Sistema Único de Saúde (SUS) unidade de ensino.

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Foram recebidas propostas de 72 cidades que o pedido havia sido indeferido. Elas enviaram recursos que foram reanalisados pela Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do MEC e, desse total, alguns foram aprovados. Na última chamada, no último dia 3, foram pré-selecionados 42 localidades, dentre elas Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. A pré-seleção foi divulgada pelo Diário Oficial da União (DOU).

O Ministério da Educação (MEC) e o Ministério da Cultura (Minc) anunciaram o Programa Mais Cultura Nas Universidades. A novidade está no Diário Oficial desta quinta-feira (18) e visa desenvolver e fortalecer a formação de cidadãos no campo da arte e da cultura no Brasil. O programa será feito em parceria com as universidades federais e instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.

Além de contribuir para formação artística dos estudantes, o programa visa fortalecer e descentralizar a oferta presencial e a distância de cursos e programas de qualificação profissional, cursos técnicos de nível médio e cursos de graduação e pós-graduação, pesquisa e extensão nas áreas de linguagens artísticas, dos setores criativos e da formação de gestores e empreendedores culturais. O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego (Pronatec) também fará parte da ação. Serão criadas novas oportunidades nas áreas de arte e cultura. 

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Nesta terça-feira (17), em Brasília, os ministros da educação, Aloizio Mercadante, e o do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, firmaram uma parceria técnica que institui o Pronatec Trabalhador. Agora, o Ministério do Trabalho exercerá o papel exclusivo de demandante dos cursos de qualificação profissional. Essas qualificações serão executadas pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), por meio do repasse direto às instituições de formação técnica.

De acordo com informações do Ministério da Educação (MEC), essa nova modalidade de capacitação será operada no próximo ano. “Vamos ajustar nossos cursos em função de quem está se formando e se colocando no mercado de trabalho”, frisou Mercadante, conforme informações do MEC.

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Caberá ao Ministério do Trabalho (MTE) a execução da política de formação profissional de maneira mais qualitativa, detendo-se menos em percalços operacionais comuns – como a execução dos convênios – e mais em políticas públicas. Um levantamento de dados vai ajudar na identificação de onde estão as principais demandas profissionais, chegando assim a conclusão de quais cursos deverão ser oferecidos.

No mês de março do próximo ano, 150 mil vagas serão ofertadas no Pronatec Aprendizagem, destinado para adolescentes e jovens com idade de 15 a 24 anos. Além dessas oportunidades, haverá 60 mil vagas no Pronatec Certific, que tem como público alvo trabalhadores cadastrados no Sistema Nacional de Emprego (Sine), maiores de 18 anos, com experiência profissional e sem a certificação correspondente. Ainda não foi definido o quantitativo de vagas para o Pronatec Projovem e para o “Trabalhador”.        

O fim das inscrições para o programa Inglês sem Fronteiras, do Ministério da Educação (MEC), foi adiado para 3 de janeiro de 2014. O prazo seria encerrado nessa segunda-feira (16). O início das aulas também foi modificado, passando para o dia 20, também de janeiro.

Estão disponíveis 14.760 vagas em cursos presenciais gratuitos de inglês, direcionados a estudantes da educação superior. Segundo o Ministério da Educação (MEC), participam da ação 43 universidades federais de 26 unidades da Federação, sendo que em Minas Gerais o curso está disponível em nove instituições e no Rio Grande do Sul, em cinco. Somente a Universidade Federal do Amazonas não oferece o curso e o número mínimo de vagas informadas pelas instituições de ensino é de 135 e o máximo de 900.

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Entre os requisitos para participação no processo seletivo estão: ser estudante de graduação, mestrado ou doutorado, com matrícula ativa nas universidades federais credenciadas como núcleos de línguas; estudante participante e ativo no curso My English, on-line, níveis 2, 3, 4 ou 5, cuja inscrição tenha sido validada com até 48 horas de antecedência à inscrição no núcleo de línguas; estudante que tenha concluído até 90% do total de créditos da carga horária do curso.

Segundo o MEC, no contexto de classificação, terão prioridades quatro tipos de concorrentes: alunos de graduação de cursos das áreas do programa Ciência sem Fronteiras; que tenham feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010 e obtido média igual ou superior a 600 pontos, incluindo a redação; que tenham concluído até 80% da carga horária total do curso; com maior índice de rendimento acadêmico, conforme parâmetros da própria universidade, e bolsistas ou ex-bolsistas do programa Jovens Talentos para a Ciência de qualquer curso de graduação.

 

 

Brasília - O Ministério da Educação (MEC) instaurou processo administrativo contra a Universidade Gama Filho e o Centro Universitário da Cidade (UniverCidade), ambos mantidas pela Galileo Administração de Recursos Educacionais. A portaria com a decisão está publicada na edição de hoje (13) do Diário Oficial da União. De acordo com o documento, a medida foi tomada "diante das irregularidades na gestão administrativa e acadêmica".

Até que o processo administrativo seja concluído, as instituições não poderão abrir novos cursos, ampliar o número de vagas existentes ou receber novos alunos por meio de vestibular, outros processos seletivos ou transferências. A portaria define, ainda, a aplicação de medida cautelar administrativa de suspensão de novos contratos de Financiamento Estudantil (Fies) e de participação em processo seletivo para oferta de bolsas do Programa Universidade para Todos (ProUni), além de restrição de participação no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

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O MEC também determinou que prazo de 15 dias para que a Galileo apresente informações sobre a quantidade de alunos matriculados por semestre nos cursos de graduação e pós-graduação. A mantenedora poderá apresentar recurso contra as medidas cautelares aplicadas em até 30 dias e apresentar defesa em relação ao processo administrativo em 15 dias.

Por causa de problemas financeiros, que acarretaram, por exemplo, a falta de pagamento dos professores, a Universidade Gama Filho, na zona norte do Rio, foi alvo de protesto de estudantes, que chegaram a acampar na reitoria da instituição em julho. Eles cobravam transparência do setor financeiro e intervenção do ministério. Professores também fizeram greve por atraso nos pagamentos dos salários.

Em agosto, o MEC já havia aplicado medida cautelar determinando a suspensão do vestibular para admissão de novos alunos e a transferência de estudantes da graduação e da pós-graduação em relação às duas instituições, que voltou a ser autorizado em outubro, a partir do pagamento dos salários dos professores e funcionários e foi retomada a normalidade acadêmica. Para garantir melhorias na gestão administrativa e acadêmica da Gama Filho e da UniverCidade, o MEC impôs uma série de ações específicas que deveriam ser cumpridas por elas, entre as quais o aporte de recursos e o fortalecimento dos conselhos deliberativos internos.

As ações integram o Termo de Saneamento de Deficiência (TSD), firmado pela mantenedora com a ministério. De acordo com a pasta, os salários de professores e funcionários referentes aos meses de outubro e novembro deixaram de ser pagos, levando à instauração do processo administrativo, conforme previsto no próprio termo.

A Agência Brasil tentou contato com a Galileo pelo telefone informado no site, mas a empresa indicada como sendo a assessoria de imprensa responsável pela instituição disse não vai mais prestar o serviço. A reportagem também encaminhou e-mail para o Fale Conosco, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria.

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