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O ex-ministro da Fazenda e candidato do governo a presidente da República, Henrique Meirelles (MDB), aposta no tempo que terá na propaganda eleitoral gratuita na televisão para se tornar mais conhecido entre eleitores e crescer nas pesquisas eleitorais. Em alguns levantamentos, Meirelles nem sequer pontua. O presidenciável terá 1 minuto e 27 segundos diariamente, o terceiro com mais tempo de propaganda, atrás de Geraldo Alckmin (PSDB), com 4 minutos e 46 segundos, e até agora o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O petista tem 1 minuto e 31 segundos, mas está preso e tem sua candidatura contestada na Justiça.

"É muito simples (crescer nas pesquisas). Eu tenho o mínimo de conhecimento básico, mas (crescerei) no momento em que os eleitores conhecem meu histórico, o que eu fiz, como liderei economia e tirei Brasil da recessão. Brasileiro quer competência, seriedade e honestidade e quando conhecem minha história (...) com a propaganda eleitoral na rede de televisão aberta vamos crescer rapidamente", disse Meirelles durante visita a Ribeirão Preto (SP) onde participou do evento de lançamento da candidatura à reeleição do deputado federal Baleia Rossi (PMDB). O horário eleitoral gratuito começa dia 31 de agosto e segue até 4 de outubro.

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Em um dos principais polos do agronegócio brasileiro, Meirelles voltou a propor obras de infraestrutura e o aumento do uso dos modais ferroviário e aquaviário para melhorar escoamento da safra e ampliar a competitividade do setor. O candidato prometeu criar 10 milhões de empregos durante os quatro anos de mandato caso seja eleito e citou o seu passado como ministro da Fazenda e presidente do Banco Central. "Sabemos como fazer e tenho histórico de tirar a economia de uma recessão, como agora, ou de 2003 a 2010, quando conduzimos o Brasil para o crescimento", concluiu.

Candidato do MDB à Presidência da República, o ex-ministro Henrique Meirelles participou de uma sabatina sobre suas propostas para a área da saúde no 28º Congresso Nacional das Santas Casas e Hospitais, em Brasília, nesta quarta-feira, 15. Ele estava acompanhado do seu candidato a vice, Germano Rigotto. Segundo Meirelles, nenhum dos outros candidatos aceitou o convite para o evento.

Em indireta aos adversários, criticou discursos extremistas. "O Brasil está cansado da briga ideológica de extremos que querem se destruir e arriscam destruir o Brasil junto com eles", disse.

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O emedebista afirmou ainda que não formou alianças na disputa eleitoral para manter uma gestão independente e "não quer dever favores para ninguém". Não mencionou, no entanto, sua dificuldade para conseguir apoio devido aos baixos índices de popularidade nas pesquisas de intenção de voto.

"Vamos fazer governo independente e técnico como o povo quer", declarou. "Uma das razões pelas quais o nosso projeto, a nossa candidatura não formou uma coalizão de partidos é exatamente porque queremos manter a independência", disse em outro momento.

Em sua fala, Meirelles destacou que pretende adotar escolha técnica para a pasta da saúde e que priorizará pessoas com "compromisso de ficar durante todo o governo" na função. Ele citou o caso do ex-ministro da Saúde, Ricardo Barros, que deixou o mandato antes do término para entrar na disputa eleitoral, mas ressaltou que pelo menos os cargos de segundo e terceiro escalão foram preservados e que isso "já é um avanço".

Falou ainda sobre sua atuação no comando do Banco Central, durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, destacando que manteve os diretores indicados durante o governo anterior para garantir a continuidade da gestão, e que foi criticado pelo PT por causa disso. A continuidade nos cargos, disse ele, será compromisso de sua gestão.

Para melhorar a área da saúde, afirmou que acabará com o desemprego e que isso fará com que as pessoas possam, de fato, cuidar da própria saúde. "Vamos organizar a casa, cuidar da saúde. O que eu quero para a saúde e para o país é retomar a confiança." Falou ainda que quer investir em saneamento básico para "começar com a prevenção".

Ele reafirmou que, se eleito, criará um cartão de saúde para cada brasileiro, que conterá todo o histórico médico do paciente desde a infância, além de informatizar o sistema.

O ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles, candidato do MDB à Presidência da República, informou possuir um patrimônio total de R$ 377 milhões ao Tribunal Superior Eleitoral. Ele é o segundo mais rico na disputa, atrás do candidato do Partido Novo, o engenheiro João Amoêdo, que declarou ter R$ 425 milhões no próprio nome.

Os dados constam na declaração de bens fornecida por Meirelles, ao solicitar nesta quarta-feira, 15, o pedido de registro de candidato à sucessão do presidente Michel Temer, padrinho político de sua candidatura. O prazo se encerra às 19 horas desta quarta-feira.

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O emedebista possui R$ 283 milhões em ações e R$ 58 milhões em fundos de investimento e um apartamento avaliado em R$ 21 milhões, além de R$ 6,8 milhões depositados em conta corrente no exterior. Os bens não aparecem detalhados na página oficial da Justiça Eleitoral.

Em 2002, Meirelles elegeu-se deputado federal pelo PSDB em Goiás. Ele declarou ter um patrimônio de R$ 45 milhões, em valores nominais da época, com uma série de investimentos nos Estados Unidos, onde ele morava.

Entre os bens, estavam um Porsche Boxster 1997, então avaliado em R$ 66 mil, um apartamento nas imediações do Central Park, em Manhattan, estimado em R$ 15 milhões, além de R$ 23 milhões aplicados em ações de empresas de capital aberto na Bolsa de Nova York.

No Brasil, ele tinha principalmente imóveis, como um apartamento à beira-mar em Ipanema, no Rio, e outro no bairro de Higienópolis, em São Paulo.

Meirelles é ex-ministro da Fazenda no Governo Temer e ex-presidente do Banco Central no Governo Lula. Na iniciativa privada, foi também presidente mundial do BankBoston e foi conselheiro da J&F, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, na qual trabalhou no projeto do Banco Original.

O candidato à Presidência da República, Henrique Meirelles (MDB), disse que não é um "candidato profissional" e alfinetou o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, ao dizer que ele "já foi candidato à presidência anteriormente". "Valorizo as carreiras daqueles que se dedicam à vida política. Me refiro ao candidato profissional, aquele que está sempre querendo ser eleito. Já não é a primeira vez que Alckmin se candidata", afirmou, após participar de evento com presidenciáveis promovido pela União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (Unecs).

No evento, Meirelles voltou a defender a informatização do sistema de saúde e a criação de um cartão de saúde para todos os brasileiros desde o nascimento, que teria todo o histórico do paciente. "Temos que trazer o governo brasileiro para o século 21", completou.

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Meirelles disse ainda que não é muito conhecido da população porque não foi candidato. "No momento em que meu nome e histórico passam a ser conhecidos, a intenção de voto aumenta", afirmou.

O ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (MDB) relembrou na noite desta quinta-feira (9) durante debate na Band, críticas de membros do PSDB ao Bolsa Família. O candidato tucano, Geraldo Alckmin, retrucou e saiu em defesa do programa.

Ao ler o trecho de um editorial do PSDB em 2004 que chamava o programa de "populismo rasteiro", Meirelles pediu comentários de Alckmin sobre o tema. O tucano disse que era necessário "melhorar a memória do Meirelles". "O Bolsa Família é junção de programas do PSDB", afirmou.

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Na tréplica, Meirelles criticou a diminuição do programa Bolsa Cidadão no Estado de São Paulo. Alckmin reagiu e disse que os programas sociais do Estado de São Paulo "são muito bem avaliados".

O tucano afirmou ainda que é necessário investir recursos do BNDES na área social, principalmente no Nordeste.

Alckmin defendeu a diminuição do tamanho do Estado, o voto distrital misto, a reforma política e o aprimoramento dos sistemas de controles da corrupção.

O candidato do MDB à presidência da República, Henrique Meirelles, disse nesta segunda-feira, 6, que pretende "destravar" a Caixa, capitalizando-a, para que a instituição retome o financiamento habitacional. Além disso, o BNDES deverá ter uma maior participação no financiamento.

O sistema bancário, reconheceu, tem um "problema de concentração" em poucas instituições, o que ajuda a explicar o elevado custo do crédito no País. Esse problema foi agravado também pela crise, que obrigou a elevar a constituição de crédito para devedores duvidosos. Com isso, o crédito se retraiu. "É preciso resgatar a confiança", defendeu. "Só com confiança a demanda será mais forte."

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Ele alertou que será necessário ao Brasil enfrentar a concorrência de países que estão diminuindo seus impostos. "Temos uma carga tributária elevada", disse. "Temos de fazer a reforma da previdência para reduzir a despesa obrigatória e abrir espaço para isso."

A reforma tributária, disse ele, vai propor uma simplificação no sistema. "Será uma mudança substancial no nosso emaranhado tributário."

O candidato do MDB à Presidência, Henrique Meirelles, disse nesta sexta-feira, 3, respeitar a decisão da senadora Marta Suplicy (SP), que decidiu se desfiliar do partido e deixar a vida parlamentar. "Ela seria uma excelente candidata a senadora por São Paulo", lamentou Meirelles, sobre as eleições 2018.

A reportagem apurou que Marta foi sondada pela cúpula do MDB e também pelo Palácio do Planalto sobre a possibilidade de ser vice de Meirelles, mas, ao ser perguntado, o candidato não quis falar sobre o assunto.

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O ex-ministro da Fazenda ainda não escolheu quem será o vice, mas deve apresentar o nome no domingo. Está à procura de um "profissional de excelência" e a ideia é que não seja de São Paulo, cidade onde ele construiu sua trajetória. "Não precisa necessariamente ter carreira política, mas precisa ter currículo sólido", disse Meirelles à reportagem.

Na "Carta aos Paulistas", em que agradece os 8,5 milhões de votos obtidos para o Senado, em 2010, Marta afirma que os partidos "de forma geral, encontram-se fragilizados, acuados e sem norte político". Ex-prefeita de São Paulo pelo PT, a senadora planejava concorrer à reeleição, mas dirigentes do MDB em São Paulo queriam que ela disputasse a Câmara dos Deputados, puxando votos para a bancada. Surgiu depois a ideia de levá-la para a chapa de Meirelles, o que não agradou a todos.

Meirelles disse ter certeza de que vai crescer nas pesquisas de intenção de voto assim que começar o horário político na TV, em 31 de agosto. Atualmente, ele tem 1% das intenções de voto na maioria dos levantamentos. Animado com o apoio recebido na convenção do MDB nesta quinta-feira, quando teve a candidatura oficializada com 85% dos votos, Meirelles já traça metas e promete criar 10 milhões de empregos em 4 anos.

"Juscelino (Kubitschek) foi o presidente dos 50 anos em 5. Eu serei o presidente dos 10 milhões de empregos", declarou ele.

O candidato à Presidência Henrique Meirelles (MDB) terá ao menos um partido em sua coligação: o PHS. A executiva nacional da sigla decidiu apoiá-lo em reunião na tarde desta quinta-feira, 2.

O anúncio do PHS foi feito depois de a convenção nacional do MDB confirmar o nome de Meirelles para o Planalto. A legenda vai oficializar o apoio em um evento na sede do PHS às 18h desta quinta.

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Segundo o presidente do PHS em São Paulo, Laércio Benko, a vaga de vice não entrou na conversa. O partido tem oito deputados na Câmara. O ex-ministro da Fazenda foi confirmado na convenção, mas o nome de vice não foi anunciado. A sigla cogita a senadora Marta Suplicy para a vaga.

"A grande questão é que temos todos os atuais candidatos com uma grande rejeição e demonstrando uma dificuldade no discurso de agregar o Brasil. Acredito que Meirelles, por ter participado de outros governos e por ser elogiado por todos os principais atores políticos, representa o potencial de agregar", disse Benko.

A cúpula do MDB está sondando a senadora Marta Suplicy (SP) para ser vice na chapa de Henrique Meirelles à Presidência da República. Ex-petista, Marta ainda não tomou uma decisão sobre o seu futuro político e não foi à convenção do MDB que homologou a candidatura de Paulo Skaf (MDB) ao governo de São Paulo, no sábado passado, dia 28.

A campanha de Meirelles avalia que Marta, ex-prefeita de São Paulo pelo PT, ajudaria o ex-ministro da Fazenda a crescer em pouco tempo para cerca de 5% dos votos - hoje ele está estacionado em 1% nas pesquisas. Ter uma vice mulher é uma estratégia considerada fundamental pelo MDB para agregar votos. Atualmente, as mulheres representam 52% do eleitorado nacional.

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Uma das principais vozes dissonantes dentro do MDB, o senador Renan Calheiros (AL) voltou a atacar a candidatura do ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles à Presidência da República.

Com menos de 1% das intenções de voto para Meirelles nas pesquisas eleitorais, Renan considera que a oficialização do economista irá prejudicar os palanques estaduais, já que os candidatos aos governos locais poderão não receber apoio de outros partidos com mais força na região.

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"Estamos trabalhando para que o MDB possa fazer as coligações que quiser em cada Estado. É um mico apoiar o Meirelles", disse Renan ao chegar para a convenção nacional do MDB nesta quinta-feira, 2, em Brasília.

O senador afirmou ainda que a candidatura de Meirelles só "servirá para atrair a rejeição universal" do presidente Michel Temer para os candidatos do partido. Temer tem cerca de 82% de desaprovação dos brasileiros. Ao longo da manhã, os delegados da sigla votam para oficializar Meirelles como o nome do partido para disputar o Palácio do Planalto.

Apadrinhado pelo presidente Michel Temer, o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles será oficializado nesta quinta-feira, 2, candidato à Presidência da República na convenção nacional do MDB, preveem caciques do partido, embora sua candidatura não seja unanimidade na legenda, e ele tente se associar à imagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), condenado e preso na Lava Jato.

Apoiadores de Meirelles contam ter a maioria absoluta dos 598 votos na convenção. Sem alianças e estagnado com 1% das intenções de voto, o ex-ministro será oficializado sem a definição do nome para vice - o ex-ministro estava em busca de uma mulher para o posto. Assim, a convenção delegará a escolha para a Executiva Nacional. Depois de 24 anos sem ter um cabeça de chapa na disputa, o MDB pode ter um vice do próprio partido na eleição presidencial.

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O senador Romero Jucá (RR), presidente nacional do partido, afirmou ontem que ainda existem esforços finais para atrair a Meirelles siglas nanicas, mas descartou chances de ceder vaga na chapa. "Tem conversas, mas não para indicar vice", disse Jucá.

O ex-ministro se apresentará como homem de sucesso no setor privado e responsável por políticas econômicas nos governos Temer e Lula, em busca do espólio eleitoral do petista. Ele divulgou nas redes sociais um vídeo no qual o petista o elogia. "Sou um homem que tenho muito respeito pelo Meirelles e devo a esse companheiro a estabilidade econômica e o respeito que o Brasil tem hoje no mundo", afirma Lula na gravação.

Temer

Embora Temer vá aparecer nesta quinta-feira ao lado do ex-ministro, toda a campanha está sendo montada para que ele fique distante do palanque. Pesquisas eleitorais indicam que a alta impopularidade do presidente (82% de reprovação) contamina não apenas a candidatura de Meirelles como quem dele se aproximar. Nas últimas semanas, Meirelles e a ala política do Planalto repetiram que a candidatura tem como pilar o histórico do ex-ministro e suas ações na Fazenda, uma tentativa de descolar o candidato da imagem de Temer.

O ex-ministro vai se apresentar aos correligionários como um gestor de resultados, um homem capaz de promover a "transformação" do País. Em uma convenção com ares de superprodução, Meirelles chegará ao lado de Temer e ocupará um palco que lembra uma arena. Ele dirá que não se omitiu quando foi chamado para enfrentar a crise econômica tanto no governo Temer como nos dois mandatos de Lula, época em que comandou o Banco Central.

Extremos

Com a estratégia apoiada no slogan "Chama o Meirelles", o ex-comandante da economia dará uma estocada nos adversários, a quem classifica ironicamente como "salvadores da pátria". Em seu discurso, Meirelles atacará os "extremos", repetindo o bordão contido na Carta Aberta à Nação divulgada pelo MDB.

A cúpula do MDB entende que a candidatura será benéfica para o partido, mesmo que hoje o cenário mostre poucas chances de vitória. "O que está em jogo nessa eleição não é o resultado eleitoral, é a postura política de partidos que terão que se recolocar. Estamos recolocando o MDB no lugar certo", disse Jucá. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O pré-candidato do MDB à Presidência, Henrique Meirelles, vai apresentar cinco diretrizes do programa de governo na convenção do partido, nesta quinta-feira (1º), em Brasília. Em busca de uma mulher para vice em sua chapa, o ex-ministro da Fazenda destacará como prioridades investimentos em educação, saúde e segurança pública, além do reforço no programa Bolsa Família - lançado na gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) -, e em medidas para desburocratizar o ambiente de negócios.

Com jingle em ritmo de forró que o define como "o cara" na economia, Meirelles falará para os correligionários em cima de uma plataforma que lembra uma arena, andando de um lado para o outro com microfone em punho. Tudo foi planejado para que a plateia ficasse em volta de um palco oval, como se estivesse "abraçando" o ex-ministro.

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No discurso, Meirelles defenderá um pacto de confiança pela governabilidade e dirá que tem resultados a mostrar não apenas na Fazenda, mas também no comando do Banco Central, onde passou oito anos, nos dois governos de Lula, condenador e preso na Lava Jato. Um telão exibirá sua biografia e depoimentos, como o de sua mulher, a psiquiatra Eva Missini.

Apesar da tentativa do ex-ministro de se descolar da impopularidade de Michel Temer, o presidente vai participar da convenção. Pela contabilidade do Palácio do Planalto e da cúpula do MDB, Meirelles será oficializado candidato com cerca de 450 votos. Após a dissolução do diretório de Minas, o número de convencionais com direito a voto caiu de 629 para 598.

O senador Renan Calheiros (AL) quer fazer um discurso enfático, na convenção, contra a candidatura de Meirelles, que hoje tem 1% das intenções de voto. Irredutível, ele terá uma reunião nesta quarta-feira, dia 1º, com o presidente do MDB, Romero Jucá (RR), que pretende convencê-lo a não discursar. Aliado do PT em Alagoas, Renan prega liberdade para acertos políticos regionais.

Evangélicos

Meirelles participou nesta terça-feira, 31, de encontro com presidentes de convenções da Assembleia de Deus. Pastor, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Ronaldo Fonseca (Podemos) esteve na reunião. "Eles (evangélicos) têm demonstrado muito interesse em me ouvir", disse Meirelles, para quem Marina Silva (Rede) vem perdendo apoio nesse segmento.

"Marina já não está mais muito forte nesse nicho, como foi no passado, em razão de divergências naturais", afirmou o ex-ministro da Fazenda. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com o apoio do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Ronaldo Fonseca, o pré-candidato do MDB, Henrique Meirelles, falou sobre economia e saúde para uma plateia de representantes da Assembleia de Deus na tarde desta terça-feira, 31, em Brasília.

"Houve uma avaliação feita pelo ministro Fonseca sobre a situação geral do País, principalmente econômica e da época em que eu assumi, sobre como estavam questões como o desemprego", disse Meirelles sobre apresentação feita durante o encontro, fechado à imprensa.

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O ex-ministro disse ainda que ele falou aos presentes sobre seus planos para economia e saúde do País, como a implantação de um cartão único de atendimento e o agendamento de consultas pelo celular. Na sequência, Meirelles seguiu para uma reunião com o MDB.

O pré-candidato à Presidência da República pelo MDB, o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles, deu continuidade ao seu aceno aos evangélicos nesta terça-feira, 31. Meirelles falou para cerca de 80 representantes da igreja que se reuniram em Brasília para debater política em um encontro intitulado "Desafios da Igreja em ano Eleitoral", realizado pela Convenção Geral das Assembleias de Deus do Brasil (CGADB).

O evento contou com a presença de representantes de convenções de todo o País, inclusive do Distrito Federal e da igreja frequentada pela pré-candidata da Rede, Marina Silva. A candidata, inclusive, foi citada em diversas conversas de bastidores entre os pastores antes da chegada do ex-ministro.

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Para Meirelles, no entanto, não é tão claro o apoio dos evangélicos à pré-candidata. "A Marina já não está mais muito forte nesse nicho como foi no passado, devido a divergências naturais", respondeu Meirelles a jornalistas ao ser questionado se ele estava entrando em um território já dominado por ela.

Meirelles esteve no mês passado em um culto da mesma igreja em São Paulo e tem participado de outros encontros com os religiosos.

Ele disse que está em uma fase de conversar com todos os setores da sociedade, por isso tem participado desses eventos. "Tenho falado porque eles têm demonstrando muito interesse em me ouvir", disse.

Meirelles disse que não há ainda nenhuma definição sobre quem será seu vice e o mais provável é que se vá para a convenção com a vaga ainda indefinida.

O pré-candidato do MDB à Presidência da República, Henrique Meirelles, afirmou nesta segunda-feira, 30, que ainda não decidiu quem vai ocupar o posto de vice na sua chapa.

A declaração foi dada rapidamente a jornalistas, enquanto ele chegava para participar de evento em São Paulo, promovido pelo Centro de Liderança Pública (CLP).

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O evento, marcado para começar às 20h15, consiste em um debate com os pré-candidatos. Todos foram convidados, mas apenas três vão participar: Geraldo Alckmin (PSDB), João Amoêdo (Novo) e o próprio Meirelles.

No debate, serão feitas as mesmas perguntas a cada um dos pré-candidatos. Os questionamentos foram elaborados pelo CLP, a partir de estudo feito pela instituição em parceria com a consultoria Mackenzie. Os temas das perguntas serão saúde, educação, desenvolvimento econômico, reforma política, reforma da Previdência e gestão de pessoas no setor público.

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse nesta sexta-feira (27), que o governo ainda não possui um candidato definido e que o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles, que tenta obter maioria no MDB para disputar a Presidência da República, defende o trabalho realizado por ele na pasta - não o conjunto do governo Michel Temer.

Meirelles tem feito sua pré-campanha divulgando ações econômicas à frente do Ministério da Fazenda no governo Temer e do Banco Central no governo Lula. "O governo não tem candidato neste momento. Quem tem candidato é o MDB, e o candidato que leva a proposta do governo é o Meirelles. Ou nós estamos com o Meirelles ou não tem candidato", respondeu Padilha ao ser questionado se o governo teria dificuldades em se aliar ao tucano Geraldo Alckmin na disputa presidencial.

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Ao ser instado a explicar se o governo não tinha mesmo um candidato claro, o ministro deu a seguinte resposta: "O candidato claro do governo, que leva a proposta do governo, é o ministro Meirelles. Não que ele defenda o governo, ele defende o trabalho dele. O trabalho dele é o trabalho do governo, em tese. Então, ao defender a ele (mesmo), ele defende o governo junto".

Conforme o ministro, o Planalto não trabalha mais com a hipótese de mudanças entre os nomes que disputarão a sucessão de Temer nas eleições de outubro. "O quadro está cristalizado", afirmou o ministro, pouco antes de o presidente encerrar sua participação na 10ª Cúpula dos Brics, na África do Sul.

O MDB ainda tenta atrair um partido para compor aliança à pré-candidatura à Presidência da República do ex-ministro da Meirelles e busca um nome para compor uma chapa como candidato a vice-presidente. Padilha entende que abrir as negociações poderia prejudicar um eventual acordo. "O presidente (do MDB, Romero) Jucá e o ministro Meirelles ainda trabalham com a possibilidade de uma aliança. Vai ter que ter. Alguém que pudesse representar o Nordeste seria muito bom", disse.

Meirelles tem feito uma ofensiva sobre siglas nanicas, depois de ter sido preterido, com respaldo do Palácio do Planalto, pelo Centrão, que aderiu à candidatura do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB). O bloco é composto por DEM, PP, PR, PRB e Solidariedade, todos partidos de sustentação do governo Michel Temer. Nesta quinta-feira, 26, o presidente da República disse que, apesar de prejudicada, a candidatura de Meirelles continua.

Em uma provocação à aliança de Geraldo Alckmin, candidato do PSDB à Presidência, com o chamado Centrão, o presidente do MDB, senador Romero Jucá (RR), afirmou nesta terça-feira, 24, que o bloco "não tem dono" e "só tem gente inteligente". O emedebista reafirmou que o partido terá Henrique Meirelles como candidato próprio nas eleições presidenciais.

Sem explicitar eventuais conversas com caciques dos partidos que integram o grupo, Jucá fez a afirmação quando foi questionado sobre as conversas com outros partidos para a definição de um nome para ser o vice do candidato do MDB, Henrique Meirelles.

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Jucá afirmou que o escolhido deverá ter um perfil agregador que possa contribuir para a disputa. Ainda assim, ele garantiu que o MDB efetivará a candidatura de Meirelles na convenção do partido em 2 de agosto, mesmo sem ter a definição de quem integrará a chapa.

"O PMDB sempre esteve preparado para ir sozinho. Tem estrutura, postura, tempo de TV, capilaridade, é o maior partido do Brasil. Agora, é claro que, quanto mais gente, melhor", disse. Ao comentar a ausência do presidente Michel Temer no debate, Jucá comentou que o presidente "está preocupado em governar e não em fazer campanha" e que Meirelles tem cada vez mais apoio de membros do MDB.

"Temos 70% do partido comprometido com a minha candidatura. E temos bom tempo de televisão, boa presença nacional e, se for necessário, poderemos ir sozinhos sim. Mas acreditamos que poderemos ter alianças", disse Meirelles.

Jucá e Meirelles se reuniram durante a tarde em Brasília para definir detalhes da convenção. Participaram do encontro também o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun e o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha.

O pré-candidato do MDB à Presidência nas eleições 2018, Henrique Meirelles, afirmou nesta quarta-feira, 18, que vai utilizar o sistema de financiamento coletivo de campanha - também conhecido como vaquinha virtual - para ajudar a pagar os custos de sua eventual campanha ao Palácio do Planalto.

Em entrevista ao portal Metrópoles, o ex-ministro da Fazenda do governo de Michel Temer confirmou que vai tirar de seu bolso o dinheiro usado na campanha. "Tive de fato oportunidade de fazer patrimônio e estou disposto a usar parte disso. Vamos fazer também o sistema da vaquinha digital", disse. "Vai que alguém quer colaborar e fica frustrado", brincou, ao ver que o comentário levou aos risos os entrevistadores.

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A possibilidade de pagar pela própria campanha foi um principais argumentos usados pelos defensores do ex-ministro para convencer o MDB a aceitar a sua pré-candidatura, o que acabou acontecendo. De fato, ao fazer a repartição do fundo eleitoral no início do mês, a executiva do partido dividiu os R$ 234 milhões a que tem direito do fundo apenas entre deputados e senadores - as campanhas à Presidência e dos governos estaduais ficaram de fora.

À época, ao comentar a decisão, Romero Jucá negou que a decisão reflete falta de apoio ao ex-ministro da Fazenda. "Pelo contrário, é um sinal de que a gente acredita na candidatura do Meirelles, porque ele tem condições de bancar sua própria candidatura. Nós vamos discutir com ele a forma de disputar a eleição com recursos próprios que ele dispõe. Felizmente ele tem essa condição, o que desafoga o aperto do partido", disse.

Pré-candidato do MDB à Presidência da República, o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles afirmou nesta segunda-feira (16), contabilizar ao menos 450 dos 629 votos dos delegados para convenção nacional do partido, que deve ser realizada no dia 3 de agosto, em Brasília. Ele disse ainda que o MDB é "talvez" o único partido que pode disputar "sozinho" a eleição presidencial.

Para Meirelles, no entanto, com a ideia de candidatura própria se solidificando na legenda, há a possibilidade de alianças com outros partidos. "O fato de o Centrão não ter se decidido mostra que ainda estão em busca de uma alternativa", disse.

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Na noite de segunda-feira, em São Paulo, Meirelles participou de um culto da Igreja Assembleia de Deus do Belém. O presidente da igreja, pastor José Wellington Bezerra da Costa, chamou o presidenciável de "pai das finanças" durante o encontro de obreiros, do qual participam apenas homens com cargos na igreja.

Bezerra da Costa, contudo, pôs em dúvida a capacidade de o ex-ministro "decolar" na disputa. "Capacidade administrativa ele tem, já demonstrou, de finanças ele conhece tudo, de maneira que para o momento do Brasil seria o homem ideal. Agora, não sei se ele decola porque, você sabe, a política é muito dinâmica, né? Tem outros aí que são profissionais e estão nadando de braçada", disse o pastor ao Estadão/Broadcast.

Bezerra da Costa afirmou que se aproximou de Meirelles durante o governo Michel Temer. Quando o presidente foi alvo de denúncia pela Procuradoria-Geral da República, o pastor disse que pediu aos integrantes da bancada evangélica na Câmara para barrar a acusação formal.

Em sua fala, Meirelles pediu oração por ele e pelo País. O pré-candidato destacou sua gestão no Ministério da Fazenda e disse que, "com fé e determinação", foi possível tirar o País da recessão.

Mais cedo, o presidenciável avaliou que a demora em se firmar como o nome do partido nas eleições deste ano fez com que a tratativa com os demais partidos também atrasasse. Sobre a definição da vice, o emedebista disse que a conversa ainda é muito "prematura", mas acenou com a possibilidade de que a escolha fique dentro do partido.

"Acho que teremos uma definição de aliança antes da convenção. Mas o importante é saber que o MDB tem condições até de correr sozinho, tem estrutura e tempo de TV para isso. É, talvez, o único partido com condições de correr sozinho." Segundo partido com mais tempo de televisão, o MDB tem 12,6% do tempo de propaganda eleitoral, ficando atrás apenas do PT.

Apesar de ainda não ter saído de 1% de intenção de voto nas pesquisas de opinião, o pré-candidato do governo Temer se mostrou confiante com suas perspectivas. "Não tenho dúvidas de que estaremos no segundo turno. Minha dúvida é apenas se daria para ganhar no primeiro turno", disse.

Recursos

No início do mês, em reunião da executiva, o MDB decidiu que o partido não repassaria verbas do fundo eleitoral para a campanha de Meirelles à Presidência - o limite de gastos para a disputa à Presidência é de R$ 70 milhões. A ideia do partido é que o ex-ministro financie sua própria campanha, como disse à época o presidente da sigla, o senador Romero Jucá. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em culto com lideranças da Assembleia de Deus do Belém, na capital paulista, o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (MDB) recebeu, nesta segunda-feira (16), oração e apoio para sua pré-candidatura à Presidência da República.

Convidado para um encontro de obreiros, do qual participam apenas homens com cargos na igreja, Meirelles subiu ao púlpito do templo ao lado do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Ronaldo Fonseca, que é membro da Assembleia de Deus.

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O presidente da igreja, pastor José Wellington Bezerra da Costa, chamou o presidenciável de "pai das finanças" e pediu aos fiéis que pensassem em votar nele nas eleições. "Irmãos, ao meu ver, ele é um candidato em potencial para ser o nosso futuro presidente da República", afirmou o pastor, dizendo acreditar que, depois do pleito de outubro, o País vai dar um "salto" de desenvolvimento.

Após o apoio do pastor, o ministro Ronaldo Fonseca disse que, no meio dos evangélicos, os pastores não obrigam os fiéis a votar em ninguém, mas "orientam" sobre a melhor escolha. "Não é hora de aventura, não é hora de querer brincar com esse momento do nosso País", disse Fonseca.

O ministro destacou que há outros pré-candidatos com "boas referências", mas que Meirelles é um "xerife da economia" porque foi chamado pelo ex-presidente Lula e pelo presidente Temer para cargos no Executivo.

Em sua fala, Meirelles pediu oração por ele e pelo País. O pré-candidato destacou seu trabalho no Ministério da Fazenda e disse que, "com fé e determinação" foi possível tirar o País da recessão.

"Esta palavra, esses princípios de retidão, honestidade, tudo na minha vida foi pautado por isso", destacou o ex-ministro. "Nunca houve uma acusação, uma palavra porque meus princípios de austeridade, de retidão são como os princípios ensinados pelo pastor José Wellington."

O presidenciável recebeu uma oração por sua campanha e por um eventual mandato. A jornalistas, ele disse que foi convidado para o culto e, como cristão, segue os mesmos princípios dos evangélicos.

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