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A partir desta sexta-feira (31), o Memorial da América Latina abre ao público a exposição Rá-Tim-Bum, o Castelo. Formado por um castelo idêntico ao da série e que reproduz, com o máximo de fidelidade, todo o visual do seriado, o visitante vai se deparar com uma grande porta e uma torre com 15 metros de altura, bandeira tremulando, janelas, colunas e catavento. Nos 700 metros quadrados do interior, em 22 ambientes, não há como não se sentir dentro da atração da TV Cultura.

Idealizada pelo Memorial da América Latina em parceria com a TV Cultura e a Caselúdico, empresa especializada na montagem de grandes exposições, a mostra ficará aberta ao público por três meses, das 9h às 20h, de terça a sexta-feira, e das 9h às 22h aos sábados, domingos e feriados. Os ingressos, que custam R$ 20 e R$ 10 (meia), podem ser comprados na bilheteria do Memorial ou pelo site.

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O programa Castelo Rá-Tim-Bum foi produzido e exibido pela TV Cultura de 1994 a 1997 e é o grande sucesso da emissora. Com 90 episódios, a série marcou a programação infantil da televisão brasileira.

De acordo com Marcelo Jackow, da Caselúdico, 150 pessoas estiveram envolvidas na construção da cenografia, tentando reproduzir o mais fielmente possível o castelo, desenvolvendo uma área também para os personagens que não são moradores, mas que frequentam os quadros. A exposição mostra ainda a cronologia do programa, que foi sendo construído com base em outros programas infantis da TV Cultura, como o Rá-Tim-Bum e o Glub-Glub.

“Quisemos trazer toda a magia do programa para o aspecto tátil, também com sons e cheiros, ou seja, vivo para o público. Acreditamos que a experiência vai ser individual. Cada pessoa que tiver contato com os 22 ambientes terá uma experiência íntima. A grande recompensa é ver os olhos das crianças e adultos brilhando, ver as pessoas se envolvendo de forma mágica”, disse Jackow.

O diretor do Memorial da América Latina, Felipe Pinheiro, afirmou que a ideia foi dar nova oportunidade para as pessoas que gostaram de ver o Castelo no Museu da Imagem e do Som (MIS), em 2014 e 2015, e para as que perderam aquela exposição. Na época, a procura foi tamanha que o MIS estendeu a mostra. “Agora, nós queríamos fazer algo que não tinha na exposição anterior e a parte mágica era reproduzir o castelo na forma e tamanho reais. Isso nunca foi feito. O foco é o castelo por fora e as inovações no lado de dentro. Temos objetos, roupas, fotografias e interação. Todos os espaços têm pelo menos três interações”.

O presidente da Fundação Padre Anchieta, Marcos Mendonça, ressaltou que a primeira experiência, no MIS, teve grande êxito e possibilitou pensar em uma exposição melhor e mais detalhada, com novas atrações, surpresas, em um espaço maior e com a possibilidade de vivenciar o castelo como as pessoas viam na tela. “É muito legal poder viver este momento. Todos que imaginavam poderão agora realizar o feito de entrar no castelo. Em cada espaço você tem uma surpresa agradável e alegre. Todos que entram saem encantados”.

O presidente do Memorial da América Latina, Irineu Ferraz, destacou que um dos motivos para montar a exposição no local é a comemoração de 30 anos do espaço. “Pensamos que o Memorial é um espaço lúdico de cultura, não só erudita e clássica, então por que não trazer a cultura popular? O resultado está fantástico. Ontem, tivemos a abertura para funcionários, seus filhos e artistas e foi emocionante ver as pessoas de 30 anos agindo como crianças e chorando, além dos filhos impressionados".

Nesta quinta-feira (2), data em que se completam 20 anos da morte do cantor pernambucano Chico Science, o Memorial que leva  seu nome, localizado no Pátio de São Pedro, área central do Recife, receberá homenagens para lembrar sua obra e legado  artístico.  A programação tem início às 9h seguindo até às 17h, com exibição de filmes sobre a vida do cantor, um após o outro sem intervalos, em duas salas de audiovisual.

 

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--> 20 anos sem Chico Science, ícone maior do Manguebeat

Entre as exibições escaladas, o evento conta com uma mostra de Corto Maltese, animação baseada em histórias em quadrinhos que influenciaram fortemente a carreira do artista, bem como o documentário ‘Science - Caranguejo Elétrico’, que traz imagens do show no Festival SummerStage, no Central Parque de Nova Iorque, a primeira viagem internacional do músico pernambucano com a Nação Zumbi, em uma história biográfica que narra a trajetória do cantor. O evento é gratuito e aberto ao público.

Serviço

Exibição de filmes - 20 anos sem Chico

Quinta-feira (2) |9h às 17h

Memorial Chico Science (Pátio de São Pedro, Casa 21, bairro de São José)

Gratuito e aberto ao público

Informações: (81) 3355.3158 | 3355.3159

Servidores e membros prestigiaram a inauguração de um memorial que homenageia os 75 anos do Ministério Público do Trabalho em Belém, no dia 2 de dezembro. O memorial é uma forma de resgatar parte da história da instituição no Pará.

O órgão chegou ao Pará em 1941 e funcionava de forma provisória no 2º andar do edifício Dias Paes, na avenida Presidente Vargas, em Belém. No decorrer dos anos, o Ministério Público mudou para outros três endereços até chegar à avenida Governador José Malcher, onde se encontra atualmente. Durante os 75 anos a instituição cresceu e possui um grande número de procuradores e servidores, além de ter outras sedes em Macapá/AP, Marabá/PA e Santarém/PA.

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Com informações da assessoria do MPT.

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O Memorial da América Latina realiza no sábado (26) a 10ª edição do Encontro Paulista de Hip Hop. O evento conta com a participação de artistas como Rashid, Uchen (rapper nigeriano refugiado que vive em São Paulo) e Shirley Casa Verde. O tema desse ano é “Cultura de Paz e Prosperidade”, e os artistas presentes irão debater como o Hip Hop pode ser um instrumento de transformação social.

Além dos shows, haverá batalhas de MCs, oficinas de grafite, dança, prática de esportes, exposições de low riders, debates literários, sarau e atrações infantis. O bate-papo de abertura começa às 12h15e conta com a mediação do MC Who e vai ter a presença da arquiteta e militante do movimento negro, Joice Berth.

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Os shows musicais têm início às 19h e contam com as presenças de As Pretas Sonoras, formado pelas Djs Simmonne Lasdenas (SP), Tamy (RJ), e Donna (DF), e as MCs Amanda Negra Sim, Cris SNJ, Shirley Casa Verde, Drik Barbosa e Mayara Magalhães, além dos já citados rappers Rashid e Uchen.

Data: 26/11/2016 (sábado)

Horário: das 10h às 22h,

Local: Praça da Sombra – Memorial da América Latina

Acesso; Portões 8, 9 e 12

Entrada gratuita

Classificação livre

O presidente da França, François Hollande, e a chanceler alemã, Angela Merkel, visitam neste domingo a cidade francesa de Verdun, na região leste do país, numa celebração dos 100 anos da mais longa batalha da 1º Guerra Mundial.

Em 1916, a cidade de Verdun foi totalmente destruída pelo conflito que durou 10 meses, matando mais de 163 mil franceses e outros 143 mil alemães. Entre fevereiro e dezembro daquele ano, estima-se que mais de 60 milhões de projéteis foram disparados na batalha.

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Hollande recebeu a premiê alemã no Cemitério de Consenvoye. "Verdun é mais do que o nome da cidade. Verdun é uma das batalhas mais terríveis já vividas pela humanidade", afirmou Merkel. Ela descreveu o convite do presidente francês como uma "grande honra". "Todos nós somos convocados a manter a memória (de Verdun) viva, pois só aqueles que conhecem o passado podem tirar lições para o futuro."

Já Hollande classificou Verdun como "a capital da paz". O líder francês afirmou que a cidade representa, ao mesmo tempo, o pior, por causa da trágica batalha, e o melhor da Europa, diante unificação entre franceses e alemães na busca pela paz.

O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, tornou-se nesta segunda-feira o primeiro secretário de Estado no cargo a visitar o memorial da paz e museu de Hiroshima, que lembra as vítimas da bomba atômica lançada em 1945 pelos norte-americanos. Kerry qualificou o local como um lembrete "total, duro, obrigatório" da necessidade de conter as armas nucleares e para se evitar uma guerra.

O ministro das Relações Exteriores do Japão, Fumio Kishida, que nasceu em Hiroshima, levou Kerry e ministros das Relações Exteriores do G-7 para um tour de 45 minutos. O local mostra as consequências terríveis do ataque dos EUA à cidade durante a Segunda Guerra. Os ministros estão presentes na cidade para um encontro do G-7.

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Kerry firmou o livro de visitas e disse que pensou que todos no mundo "deveriam ver e sentir o poder desse memorial". "A guerra precisa ser um último recurso - nunca a primeira opção", afirmou Kerry no livro de visitas. "Este memorial nos impulsiona a todos a redobrar nossos esforços para mudar o mundo, para encontrar a paz e construir o futuro desejado por todos os cidadãos em toda parte."

Durante uma visita à exposição um dia antes, alguns visitantes estrangeiros foram vistos enxugando lágrimas, diante das descrições e das fotografias sobre os efeitos pessoais que atingiram dezenas de milhares que morreram no ataque norte-americano em Hiroshima e também no restante da população. A mostra traz documentos sobre uma série de consequências médicas para as pessoas expostas à radiação meses e anos depois, com câncer em amostras de pele, língua e outras partes do corpo.

O ataque, realizado em 6 de agosto de 1945, marcou a primeira vez que a bomba atômica foi usada na história. A segunda e última até agora ocorreu três dias depois, em Nagasaki. Dias depois, o Japão se rendeu e autoridades militares dos EUA disseram que a intenção com as bombas era forçar rapidamente o país asiático a se entregar, o que evitou uma invasão por terra que segundo as lideranças custaria ainda mais vidas.

Após visitar o museu na manhã desta segunda-feira, Kerry e seus colegas foram para uma cerimônia de homenagem às vítimas. O parque memorial estava cercado por cerca de 800 alunos de ensino fundamental do Japão, que saudaram com bandeiras dos países representados na visita.

Em declarações planejadas para esta segunda-feira, Kerry não deve pedir desculpa pelo fato de os EUA terem usado a bomba atômica, mas lamentará a perda de vidas, disse um funcionário que o acompanha. A fonte afirmou que Tóquio não demandou um pedido de desculpas e que os dois lados concordam que a visita ao local deve ter como foco "olhar para frente". Alguns japoneses acreditam que um pedido de desculpas dos EUA é necessário, porém muitos nos EUA argumentam que qualquer gesto nessa direção seria uma crítica inapropriada ao esforço de guerra norte-americano. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Barcelona voltou a realizar homenagens a Johan Cruyff nesta terça-feira (29), no último dia em que o clube dedicou um espaço do Camp Nou para que tributos fossem realizados ao craque holandês, que é amplamente creditado como um dos responsáveis por revigorar o clube e ajudá-lo a entrar na sua atual era moderna vencedora.

Embora o Camp Nou estivesse aberto desde o último sábado (26) para receber as homenagens de fãs enlutados, apenas nesta terça-feira (29) membros da família de Cruyff estiveram presentes, com o filho e ex-jogador do Barcelona, Jordi Cruyff, agradecendo os torcedores e o clube pelo seu respeito e carinho.

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O funeral de Cruyff foi realizado na última sexta-feira (25) com apenas alguns familiares e amigos convidados, disse seu filho. O craque holandês morreu na última quinta-feira (24), aos 68 anos, vítima de câncer de pulmão.

"Entendemos que Johan não é apenas nosso, ele pertence ao mundo todo", disse Jordi Cruyff. "Decidimos nos abrir mais e por isso fizemos esse ato hoje e haverá algo mais para as pessoas que amavam o meu pai. Tomara que a mensagem que ele deixa deixar se mantenha", acrescentou.

O elenco do Barcelona, incluindo o brasileiro Neymar, o homenageou com um minuto de silêncio antes do início do treinamento desta terça-feira. Posteriormente, os jogadores foram ao Camp Nou para participarem das homenagens. "Johan nos deixa um legado fantástico que vai continuar", disse o treinador do Barcelona, Luis Enrique. "Nós sempre vamos nos lembrar dele".

Luis Enrique falou em nome do elenco e de toda a comissão técnica. "Falar de Cruyff é falar do futebol em sua máxima expressão, primeiro como jogador que se converteu em um dos melhores jogadores de todos os tempos".

Cruyff teve seu auge como jogador no início dos anos 1970, levando Ajax e Barcelona a conquistar vários títulos. Ele também liderou a seleção holandesa que foi finalista da Copa do Mundo de 1974 e mais tarde foi um treinador de sucesso do Barcelona. Ele é frequentemente listado entre os maiores jogadores de todos os tempos, ao lado de nomes como Pelé, Alfredo di Stefano, Diego Maradona e Lionel Messi.

Em 1979, ele convenceu o então presidente do Barcelona, Josep Nunez, a criar La Masia, a famosa academia do Barcelona, se inspirando no que o Ajax fez, onde Cruyff começou a sua carreira profissional. La Masia é considerada uma das bases do sucesso do Barcelona e foi o lugar onde jogadores como Messi, Andres Iniesta e Xavi Hernandez se formaram.

O ex-presidente do Barcelona Sandro Rosell e seu pai também visitaram o memorial nesta terça-feira. E, de acordo com o clube, mais de 50 mil pessoas foram ao local desde sábado.

O Barcelona abriu neste sábado (26) um memorial para que os fãs do holandês Johan Cruyff pudessem prestar suas últimas homenagens a um dos maiores jogadores de futebol de todos os tempos, que morreu na quinta-feira (24) após lutar contra um câncer no pulmão. O espaço para os tributos está localizado no estádio do clube catalão, o Camp Nou.

Os torcedores que forem ao local poderão assinar um livro de condolências colocado próximo a uma grande foto de Cruyff tirada justamente na entrada do estádio. A imagem está cercada por bandeiras da Catalunha e buquês de rosas.

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O presidente do Barcelona, Josep Bartomeu, inaugurou o memorial na manhã deste sábado. Entre as palavras de exaltação ao holandês, o dirigente se referiu a ele como o "maestro" que "mudou nosso clube". Bartomeu ainda informou que o livro de condolências será entregue à família de Cruyff.

A inauguração do memorial contou também com a presença do presidente da região da Catalunha, Carles Puigdemont, e até do presidente do grande rival Real Madrid, Florentino Pérez.

O memorial ficará aberto a visitação até a próxima terça-feira (29), dia em que deverá receber os jogadores do Barcelona, uma vez que boa parte deles está a serviço de suas seleções nacionais durante esta data Fifa.

Ídolo do Barcelona, do Ajax e da seleção holandesa, Johan Cruyff morreu na última quinta-feira, aos 68 anos. O ex-jogador sempre foi considerado um defensor do futebol bonito e marcou época como grande líder da Holanda da década de 70, que ficou conhecida pelo apelido de "Laranja Mecânica", pelo seu estilo de jogo.

Tudo indica que a capital pernambucana vai erguer um memorial para o cantor Chico Science, falecido em 1997, em acidente de carro em Olinda. O espaço escolhido foi a Cruz do Patrão, localizado nas proximidades do Porto do Recife, área central da cidade. Quem anunciou foi o artista Jorge Dü Peixe, companheiro de Chico, em sua conta pessoal do Instagram. 

A Cruz do Patrão é conhecida no imaginário popular como palco de assombrações. Além disso, o espaço é referenciado em vários romances de mistérios como O Cabeleira, de Franklin Távora, e O Esqueleto, de Carneiro Vilela. Veja a postagem de Jorge Dü Peixe: 

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A construção de um memorial com o nome do ex-presidente João Goulart (1919-1976) no centro de Brasília resgatou o embate que precedeu o golpe - que completa hoje 51 anos - entre admiradores de Jango, como era conhecido, e um grupo de militares, os chamados pracinhas, combatentes brasileiros da Segunda Guerra Mundial.

Para aumentar a polêmica, a recente instalação de tapumes no terreno que abrigará o espaço - ao lado do Setor Militar Urbano, no que é considerado uma provocação às Forças Armadas - se tornou um ingrediente a mais da manifestação anti-Dilma programada para 12 de abril na cidade. Militares veteranos também criticam a obra.

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"Aquilo era um lugar para a construção do Memorial dos Pracinhas que morreram na Segunda Guerra Mundial. Estão jogando uma bomba em cima dos habitantes de Brasília", critica o arquiteto Carlos Magalhães, amigo de Oscar Niemeyer. "O Oscar, onde estiver, deve estar p... da vida. Ele fez esse projeto para São Borja (terra natal de Jango), isso é um atentado."

A área do terreno de 10,8 mil metros quadrados foi destinada ao Instituto Presidente João Goulart (IPG) em abril de 2013, na gestão Agnelo Queiroz (PT), informou a Secretaria de Cultura do Distrito Federal. O convênio não prevê repasse financeiro do governo local ao IPG - fica a cargo do instituto captar recursos para a execução da obra.

"O memorial não é um tributo ao João Goulart, é um tributo à liberdade e à democracia", diz o empresário João Vicente Goulart, filho de Jango e diretor do IPG. "Pretendemos que o espaço seja uma usina de ideias, dos novos movimentos, do hip hop, grafiteiros, do rolezinho, e promova uma reflexão sobre a ruptura institucional de 1964." Segundo ele, a ideia é fazer do memorial um ambiente de atividades culturais gratuitas à população. "Não vai ter nenhuma exaltação (a Jango), apenas o nome."

Campanha nas redes sociais já arrecadou R$ 48 mil para a construção do memorial, orçada em R$ 17 milhões. O IPG conseguiu autorização para captar R$ 15,8 milhões via Lei Rouanet. "Assim como o Lula convocou o exército vermelho do Stédile (João Pedro Stédile, líder do MST), eu convocaria o exército glorioso brasileiro para entrar conosco nessa campanha contra o memorial", diz o presidente do Clube dos Pioneiros, Roosevelt Dias Beltrão.

Críticos do projeto já se mobilizam para iniciar o ato anti-Dilma, no dia 12, na área do memorial, com ameaça de derrubada dos tapumes. "O pessoal quer derrubar tudo", diz o ex-secretário de Cultura Silvestre Gorgulho. A Secretaria de Comunicação da Presidência, a Administração de Brasília e Ana Lúcia Niemeyer, neta de Oscar Niemeyer, não se manifestaram. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um memorial em homenagem ao cofundador da Apple, Steve Jobs, foi desmontado em São Petersburgo, na Rússia, logo depois que o atual presidente-executivo da empresa, Tim Cook, assumiu ser gay.

O monumento em forma de um iPhone gigante ficava localizado do lado de fora de uma universidade de São Petersburgo e foi erguido em janeiro de 2013 por um grupo russo de empresas chamado ZEFS.

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Em comunicado, o conglomerado reforçou que respeita a lei que combate a “propaganda gay” no país. “Na Rússia, propaganda gay e outras perversões sexuais entre menores de idade são proibidos por lei”.

A Rússia, onde a homossexualidade era considerada um crime até 1993 e como uma doença mental até 1999, adotou no ano passado uma lei que pune qualquer ato de “propaganda” homossexual e pedofilia diante de menores com multas e prisão.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, no entanto, afirma que não há discriminação contra os homossexuais no país e que a lei é necessária para proteger os jovens. 

Confira a desmontagem:

O incêndio que atingiu em novembro de 2013 o auditório principal do Memorial da América Latina, o Simón Bolívar, na Barra Funda, não comprometeu a estrutura do prédio. A conclusão é do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT) que, durante três meses, analisou no local e em laboratório amostras comprometidas do imóvel. Em dezembro do ano passado, o IPT havia concluído que o auditório não precisaria ser demolido e encontrava-se em "condições de recuperação".

Com esse laudo, que é definitivo, o Memorial pode começar o restauro do auditório. Antes, no entanto, uma licitação para as obras civis será aberta, ainda sem data definida. A reforma estrutural ficará a cargo da Companhia Paulista de Obras e Serviços do Estado de São Paulo (CPOS).

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O laudo recomenda apenas, nos elementos que foram atingidos pelo fogo, a "remoção e reconstituição do cobrimento de concreto das armaduras, conforme as dimensões originais do projeto".

Fogo

O incêndio, que atingiu o Memorial no dia 29 de novembro, destruiu 90% do auditório Simón Bolívar deixou 25 feridos. Ao todo, 27 viaturas do Corpo de Bombeiros foram enviadas ao local. O fogo teria começado em uma tapeçaria de Tomie Ohtake que enfeitava a lateral do auditório. O incêndio quebrou vidraças, derreteu metais e provocou rachaduras nas paredes.

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Os Estados Unidos lembraram, nessa sexta-feira (22), o aniversário de 50 anos da morte do ex-presidente John F. Kennedy, em Arlington, na periferia de Washington. Uma cerimônia funebre foi organizada onde os restos de JFK estão enterrados.

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O atual presidente Barack Obama decretou o dia 22 de novembro como jornada de recordação ao líder assasinado. Com missas, minuto de silêncio e leituras, o país inteiro recordou o trágico incidente que ficou guardado na memória dos americanos.

O sentimento de saudade dos populares do distrito de Nova Cruz, na cidade de Igarassu, no Grande Recife, passa a ser eternizado na tarde desta terça-feira (22). A Prefeitura local inaugura às 16h o Memorial Elisabete P. de Medeiros, que antes era o cemitério da comunidade, há cerca de 90 anos. O Espaço estava abandonado e praticamente destruído, bem como servia para consumo de drogas e práticas de crimes.

Graças às reivindicações dos moradores locais, que pediam a recuperação do antigo cemitério, a Prefeitura realizou uma pesquisa para saber do povo o que poderia ser feito no local. A população escolheu a construção do Memorial, que homenageia com o nome uma enfermeira e líder comunitária de ajudava as pessoas da região. “Ela fazia um trabalho social muito importante na terra onde ela nasceu e se criou”, contou o irmão de Elisabete, responsável pelo Cartório de Igarassu, José Luiz de Medeiros. Elisabete faleceu no dia 13 de junho de 2011.

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De acordo com o secretário de serviços públicos do município, Jerônimo Freitas, todos os corpos que havia no antigo cemitério foram retirados e colocados em outro espaço. A pedido da população, os túmulos foram mantidos e restaurados.

“É uma questão muita mais emocional da população de Igarassu. O povo vai poder matar a saudade dos seus entes queridos no Memorial”, explicou o secretário. O investimento total na construção do ambiente foi de R$ 58 mil.

 

 

 

O antigo prédio da 2.ª Auditoria Militar de São Paulo, um dos principais símbolos da repressão política nos anos da ditadura militar, vai ganhar nova destinação. Na segunda-feira, 5, ele será repassado oficialmente à seção paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP), que instalará no local um memorial destinado a lembrar e homenagear os advogados que atuaram contra a ditadura, dedicando-se à defesa de presos políticos.

O prédio fica no número 1249 da Avenida Brigadeiro Luiz Antonio, no bairro da Bela Vista, região central da cidade. A 2.ª Auditoria Militar funcionou ali até 2010, quando mudou-se para um edifício maior e mais moderno, na Avenida Cásper de Líbero. Nos anos da ditadura militar por ali tramitaram milhares de processos envolvendo opositores políticos do regime.

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Por lá passaram, entre outros casos, os processos contra os 694 estudantes indiciados por terem participado do congresso clandestino da UNE, em 1968. Na extensa lista figurava o nome do futuro ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu.

No dia 25 de fevereiro de 1981, o líder metalúrgico e futuro presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ouviu ali a sentença na qual foi condenado por ter liderado uma greve de 41 dias na região do ABC Paulista, por melhores salários e condições de trabalho. O promotor o acusou pelos crimes de desobediência civil e incitação à desordem. No local também foram condenados os guerrilheiros da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), acusados de matar um tenente da Polícia Militar, em 1970.

A defesa dos opositores era limitada e dificultada de todas as maneiras pelo regime autoritário. Os advogados chegavam a ser ameaçados pelo seu trabalho, como lembra o presidente da OAB-SP, Marcos da Costa: "Aqueles advogados agiram de forma solidária, contra tudo e contra todos, para fazer prevalecer o direito de defesa de pessoas processadas pelos crimes de expressão de opinião, por discordarem do regime, por organizarem trabalhadores em sindicatos. O trabalho deles ocorreu, muitas vezes, com risco de vida."

Essa história, segundo Costa, ainda não foi devidamente contada: "É uma história muito bonita, que precisa ser apresentada às novas gerações, em defesa dos valores democráticos."

A ideia de instalar no local o Memorial da Luta pela Justiça - Advogados Brasileiros Contra a Ditadura partiu da Comissão da Verdade da OAB-SP. Segundo seu presidente, Mário Sérgio Duarte Garcia, o projeto de instalação do memorial ainda deverá ser montado. Mas já se sabe que deverá manter a forma original do prédio, para que os visitantes saibam como era seu funcionamento.

A transferência do prédio para a OAB-SP, por um contrato de cessão com prazo de vinte anos, renováveis por mais vinte, será feita oficialmente por um representante da Superintendência de Patrimônio da União. A cerimônia de ocupação, prevista para as 14 horas, contará com a presença da coordenadora da Comissão Nacional da Verdade, a advogada Rosa Maria Cardoso da Cunha, e do presidente da Comissão Estadual Rubens Paiva, o deputado Adriano Diogo (PT). Representantes do Ministério Público Federal também participarão do ato.

Depois de ter a sua principal prova contra José Dirceu questionada pelos advogados, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, entregou, na última quinta-feira, um novo memorial aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) defendendo a validade de depoimentos como prova do suposto envolvimento do ex-ministro com o esquema do mensalão e reafirmando as acusações.

A iniciativa de Gurgel de apresentar um novo documento após a acusação e as sustentações orais das defesas provocou reações entre os advogados. Eles argumentam que, conforme as regras dos processos penais, as defesas têm o direito de falar por último antes dos votos dos ministros.

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Mas integrantes do STF consultados pelo jornal O Estado de S. Paulo disseram que a prática é comum e que os próprios advogados dos réus também podem apresentar memoriais a qualquer momento. Esses documentos não podem trazer fatos novos, mas apenas reafirmar o que já foi sustentado ao longo do processo.

Gurgel fez a sua acusação no início do mês, logo após a leitura do relatório do ministro Joaquim Barbosa. Depois dele, os advogados dos 38 réus da ação do mensalão tiveram a oportunidade de falar por até uma hora para defender seus clientes. Após as sustentações orais, Joaquim Barbosa iniciou a leitura de seu voto na última quinta-feira.

A falta de um ato de ofício provando que Dirceu participou do esquema do mensalão é a principal arma da defesa do ex-ministro. Não existe nenhuma assinatura ou gravação comprovando que ele participou das negociações com parlamentares para aprovação de projetos de interesse do governo.

Cinco anos após o maior acidente da aviação brasileira, a explosão do Airbus da TAM que deixou 199 mortos em julho de 2007, será inaugurada na próxima terça-feira, às 19h, a Praça Memorial 17 de Julho, em homenagem às vítimas. Pouco antes, às 17h30, uma missa campal vai ser rezada no local pelo bispo diocesano de Santo Amaro, d. Fernando Antonio Figueiredo. Segundo a Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas do Voo JJ3054 (Afavitam), são esperadas cerca de 500 pessoas.

As obras começaram há um ano e seguiram projeto feito por parentes das vítimas - elas terão seus nomes esculpidos na mureta que cerca o espelho d'água, localizado em volta de uma amoreira que resistiu à explosão da aeronave, no centro da praça. Para familiares, a árvore simboliza a vida e, por isso, é o principal elemento da homenagem.

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À beira da Avenida Washington Luís, bem na frente do Aeroporto do Congonhas, na zona sul, o memorial é cercado por um muro em formato de arco. Ele foi projetado nos moldes de um mirante. Na parte interna, bancos e brinquedos já estão instalados. Ontem, funcionários finalizavam serviços de limpeza.

Vice-presidente da associação de parentes, Archelau Xavier diz estar satisfeito com o resultado final da obra. "A Prefeitura cumpriu o acordo. Agora, só falta esculpir os nomes de todas as vítimas. Eles estarão lá no dia 17, mas em adesivos. Fizemos essa opção para que os parentes confiram e aprovem", afirma.

Recuada em relação à avenida, a praça terá espaço ainda para a prática de skate e caminhada. "Esperamos que seja um local agradável e vivo para a comunidade", diz Xavier. Nos últimos quatro anos, ainda protegido por tapumes, o espaço onde ficava o prédio administrativo da TAM, destruído no acidente, foi usado por parentes para homenagens com fotos ou flores.

A entrega da praça não encerra a luta dos familiares. "Nossa maior batalha é pela condenação dos responsáveis pelo acidente. Esperamos que, como nós, eles sofram as consequências." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresenta nesta terça-feira, a um grupo de 70 convidados, o projeto arquitetônico e museológico do Memorial da Democracia. O encontro, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), contará com a participação dos arquitetos Marcelo Ferraz e Francisco Fanucci, autores do projeto: um complexo com 17 mil metros quadrados de área, na Rua dos Protestantes, na região da Cracolândia.

A obra, em concreto armado, será dividida em dois blocos. O maior, em área e altura, abrigará o memorial propriamente dito - um museu cuja proposta é lembrar a história das lutas do povo brasileiro pela democracia. Seu projeto dará ênfase aos aspectos de entretenimento e interatividade. O cenógrafo e designer Gringo Cardia, que já desenvolveu trabalhos nessa área no Brasil e no exterior, foi escolhido para atuar nessa área, ao lado da historiadora Heloísa Starling.

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O segundo bloco abrigará, no subsolo, o acervo pessoal que Lula acumulou em oito anos na Presidência. Seus pavimentos superiores abrigarão exposições temporárias, salas de pesquisa, cursos e simpósios.

Uma das preocupações na apresentação do projeto é enfatizar a separação entre os dois blocos. Segundo Paulo Vannuchi, ex-secretário de Direitos Humanos, integrante da diretoria do Instituto Lula e coordenador do projeto, até o sistema de visitas será dividido, com tíquetes de entrada diferenciados. O museu receberá principalmente estudantes, enquanto a área do acervo deve acolher pesquisadores, turistas e admiradores de Lula.

Os blocos ficarão divididos pela Rua dos Gusmões, que atravessa a área de 4,3 mil metros quadrados, cedida pela Prefeitura. No alto, serão conectados por passarelas. Toda a área térrea ficará livre, como uma grande praça, a exemplo do Masp, projetado por Lina Bo Bardi.

O custo da obra está estimado entre R$ 50 milhões e R$ 100 milhões, que deverão vir da iniciativa privada e de grupos sindicais. O encontro de hoje, com a presença do presidente da Fiesp, Paulo Skaf, reunirá conselheiros do Instituto Lula e convidados. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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