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A Argentina voltou a permitir a importação de carne suína brasileira. Também a partir de hoje (22), a China liberou a entrada de carne de porco sem osso de mais um frigorífico, localizado na cidade mineira de Uberlândia. O fim do embargo argentino à carne suína brasileira foi anunciado pelo Ministério da Agricultura, após reunião com o embaixador do país vizinho no Brasil, Luis Maria Kreckler.

O caso foi discutido na reunião ocorrida na semana passada entre os ministros da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho; das Relações Exteriores, Antonio Patriota; e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, com o ministro das Relações Exteriores argentino, Héctor Marcos Timerman e o secretário do Comércio Interior da Argentina, Guillermo Moreno.

No caso da liberação chinesa, o frigorífico de Uberlândia é o quarto  a receber a autorização. Os demais estão localizados em Goiás (1) e Santa Catarina (2).

De acordo com o Ministério da Agricultura, o Brasil continua em negociação para ampliar a lista, com a inclusão de mais 14 frigoríficos. Tudo depende, ainda, de alguns trâmites burocráticos que precisam ser vencidos pelo serviço de inspeção veterinária chinesa. A expectativa é que o processo seja concluído até junho.

As empresas estão sendo pressionadas a abraçar a consumerização, mas as que têm mais vantagem são as que têm políticas de (Bring Your Own Device), dizem os especialistas. Muitas querem entrar nesse mundo rapidamente e podem implantar uma estratégia errada. Para aumentar as chances de sucesso nesse tipo de iniciativa eles fazem algumas recomendações.

Veja a seguir sete dicas para reduzir os erros com consumerização:

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1-Especifique quais dispositivos estão permitidos no ambiente de trabalho

A vida dos CIOs era muito mais fácil quando havia apenas a plataforma BlackBerry. Agora há muitas opções de terminais que vão desde os baseados em iOS da Apple, passando pelo Android do Google, Windows Phone até os equipados com sistemas menos conhecidos como o Bada.

Por isso, é muito importante entender claramente o que significa dizer aos funcionários: "tragam seu próprio dispositivo." Será que eles podem trazer iPhone ou dispositivo com Android? Sim, eles podem usar o iPhone próprio, mas a TI tem que informar a lista dos aparelhos que são suportados pela empresa e os que têm o apoio técnico ou que podem ser supervisionados pelo departamento.

2- Estabeleça política rigorosa para todos os dispositivos

Os usuários tendem a resistir ao uso de senhas ou telas de bloqueio em seus dispositivos pessoais. Eles acham que essas travas são um obstáculo para acesso fácil a conteúdos e funções do terminal. No entanto, esses mecanismos têm que fazer parte dos aparelhos conectados aos seus sistemas corporativos para evitar que pessoas mal-intencionadas ataquem dados da companhia.

Se os usuários quiserem utilizar seus dispositivos pessoais no ambiente de trabalho, eles têm que aceitar o uso de uma senha, que não precisam ser alfanuméricas ou excessivamente longas. Porém, não podem ser um simples código de quatro dígitos numérico.

3- Crie critérios de BYOD

É importante que os funcionários entendam os limites entre o que é pessoal e do trabalho, em especial quando ocorre erros e conflitos entre os dois ambientes. Informe qual o nível de suporte estará disponível para dispositivos de bens pessoais e que tipo de atendimento a TI oferecerá para os terminais quebrados. Oriente sobre o uso de aplicativos para evitar que software de uso particular impeça o acesso a sistemas de corporativos.

4 - Esclareça sobre o dono das aplicações e dados

Parece óbvio que a empresa guardará informações pessoais nos servidores que os funcionários acessam. Mas essa questão se torna mais problemática quando há necessidade de apagar ou fazer limpeza nos sistemas. Dados podem ser perdidos ou robados.

A agenda de contato, fotos pessoais, músicas e outras aplicações pessoais podem ser apagadas dos smartphones e gerar complicação para os usuários. Nem sempre é possível recuperar essas informações.

A política de BYOD deve deixar claro se a TI tem o direito de remover esses aplicativos. Se assim for, deve orientar sobre como os funcionários podem receber de volta seus conteúdos. Ele precisa ter uma cópia de segurança para restaurar informações pessoais quando o telefone ou dispositivo é substituído.

5- Informe o que é permitido e bloqueado

Isso se aplica a qualquer dispositivo que se conecta ao seu ambiente, seja aparelho corporativo ou pessoal. As principais considerações devem ser sobre as aplicações de mídia social, navegação, e-mail, VPN e qualquer outro software que permite acesso remoto a ambientes corporativos protegidos.

A questão final é se os usuários podem baixar, instalar e utilizar uma aplicação que põe em perigo a segurança ou traz risco de comprometer dispositivos legais que têm livre acesso a recursos corporativos sensíveis.

6- Tenha plano de BYOD integrado com as políticas da empresa

Não faz sentido criar um modelo de gestão ou requisitos para esses dispositivos diferente da já esxistente para os laptops, desktops e outros computadores na rede.

Existem diferenças técnicas entre os dois mundos, mas a política de segurança da empresa deve atender os mesmos requisitos para todos os dispositivos da corporação.

7- Comunique procedimentos em caso de demissão

A estratégia de BYOD tem que estabelecer regras para os caso de desligamento do funcionário seja por pedido de demissão voluntária ou demissão. Ele precisa ser informado que a empresa efetuará a remoção de tokens de acesso, suspenderá e-mail, entrada na rede de dados e outras informações.

Esses procedimentos são tão simples como deixar o empregado levar o telefone com os dados corporativos sem que tenham sido apagados. Neste caso, muitas empresas desabilitam o acesso ao e-mail e varre o dispositivo BYOD como uma regra obrigatória após a saída do funcionário da empresa.

Mas a companhia pode ser surpreendida com a proatividade de alguns usuários. Eles podem decidir fazer sozinhos o processo de limpeza. Porém, deixe claro que reserva o direito de lançar um comando que apaga os dados, caso ele não siga as normas do departamento TI.

Segundo o jornal Wall Street Journal, a Google irá mudar sua estratégia com o sistema operacional móvel Android. Buscando mais poder em relação a concorrência para impedir que operadoras controle o mercado de smartphones. De acordo com o Jornal, a Google estaria planejando oferecer a fabricantes de eletrônicos acesso antecipado às novas versões do Android e vender ela mesmo os aparelhos. A reportagem, que cita algumas pessoas que estariam cientes do planejamento dessa nova atitude do Google, não teve confirmação do porta-voz da empresa, que se recusou a comentar o caso.

Segundo pessoas ouvidas, a venda direta seria uma tentativa de controlar recursos e aplicativos importantes, para que sejam compatíveis com tablets e celulares Android, reduzindo assim a possibilidade das operadoras customizarem a configuração do aparelho. As operadoras são as responsáveis pelo marketing e pela venda dos aparelhos, e assim exercem controle sobre os serviços compatíveis com os aparelhos.

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Ainda segundo a reportagem, o Google irá cooperar com até cinco fabricantes ao mesmo tempo, para criar um portfólio de aparelhos "Nexus", tanto smartphones quanto tablets. A empresa também planeja vender os aparelhos diretamente para os consumidores nos Estados Unidos, Europa e Ásia, a partir do seu site, e possivelmente também para alguns varejistas. Os aparelhos usarão a nova versão do Android (Jelly Bean) e a empresa espera ter um portfólio completo disponível nas lojas por volta do fim de novembro.

Analistas acreditam que caso essas mudanças sejam confirmadas, a estratégia tende a ser arriscada. A liberdade de uso e customização do sistema Android é visto como um trunfo do trunfos do Google e razão da rápida disseminassão do sistema operacional no mercado. Atitude contrária a concorrentes como a Apple e Microsoft que controlam com rigor seus produtos, e impedem a customização das operadoras.

Com informação do IDG Now

 

A Samsung já recebeu cerca de 9 milhões de pré-encomendas do seu novo smartphone, o Galaxy SIII de mais de 100 operadoras globais. As informações são do jornal Korea Economic Daily.

A empresa coreana superou a Apple como maior fabricante de smartphones do mundo no primeiro trimeste, com a ajuda da sua linha Galaxy (que usa o sistema Android, do Google). A mais recente versão do smartphone, apresentada neste mês, irá começar a ser vendida no dia 29 de maio na Alemanha, antes de avançar para outros países.

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Pesando apenas 133 gramas, o aparelho tem design semelhante ao do Galaxy Nexus (conhecido no Brasil como Galaxy X), tem processador Exynos quad-core de 1.4 GHz, tela HD Super Amoled de 4.8 polegadas, e câmeras frontal e traseira de, respectivamente, 1,9MP e 8MP. Seu sistema operacional é o Android 4.0 “Ice Cream Sandwich”.

A Samsung se negou a comentar o assunto. No mês passado, a fabricante tinha dito que o Galaxy S vai "contribuir substancialmente" para os ganhos do segundo trimestre.

 

A Ubee, empresa incubada no Porto Digital, recebeu aprovação para participar do Younoodle Camp, programa de aceleração de novos empreendimentos localizada no cidade de San Francisco, nos EUA. Mas para poder participar do evento, a startup precisa de apoio financeiro, já que todos os recursos da empresa já estão totalmente direcionados para as operações atuais.

A empresa, nascida no Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco e na Incubadora Cais do Porto, é especializada no desenvolvimento de tecnologias de localização indoor, com soluções que buscam aperfeiçoar o processo de vendas e o antedimento em ambientes comerciais por meio de aplicações mobiles.

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Os interessados em apoiar ou patrocinar a Ubee de alguma forma, com o intuito de viabilizar a ida da startup para a aceleradora de San Francisco, devem entrar em contato com André Ferraz, sócio-diretor da empresa, através do e-mail andre@ubee.in ou pelo telefone (81) 87115719.

São Paulo, 14 - O setor brasileiro de Tecnologia da Informação (TI) movimentou US$ 102,6 bilhões no ano passado, o que representou um crescimento de 11,3% em relação a 2010, de acordo com levantamento da consultoria International Data Corporation (IDC), realizado a pedido da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom). O estudo contempla apenas o mercado interno de TI, sem contabilizar exportações e operações internacionais.

A maior fatia do faturamento das empresas vem do segmento TI in-house, que é a tecnologia desenvolvida pelo governo e por empresas de outros setores da economia, cujo faturamento somou US$ 41,6 bilhões, significando alta de 16,7% sobre 2010. Hardware aparece em segundo, com movimentação de US$ 29,9 bilhões (+2,2%). Em seguida estão os serviços, com US$ 14,7 bilhões (+11,1%); software, com US$ 6,18 bilhões (+14,4%); e terceirização de processos de negócio (BPO, na sigla em inglês), com US$ 5,6 bilhões (+19,5%).

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Segundo a Brasscom, o setor enfrenta desafios para seu pleno desenvolvimento no País, como custos competitivos, qualificação profissional, melhoria da infraestrutura e fomento de inovação nacional, contemplados no Plano Brasil Maior. "O governo federal inseriu TIC na agenda de desenvolvimento nacional, fornecendo as condições para que o mercado atinja nos próximos dez anos a representação de 6 a 7% do Produto Interno Bruto, observada em países desenvolvidos", afirma Antonio Gil, Presidente da Brasscom, em nota.

A pesquisa destaca que o setor de TI representou o equivalente a 4,4% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2011. "Tradicionalmente, (o setor) cresce a taxas que são pelo menos o dobro da expansão do PIB, com projeção de 9% para 2012", disse a associação.

A expectativa da Brasscom é de que o Brasil se torne um dos quatro principais centros de TI até 2022. "A meta do setor para os próximos dez anos é dobrar seu faturamento e movimentar US$ 210 bilhões, intensificando a utilização de TI e comunicação por outras atividades econômicas", complementa o comunicado.

O Google mais uma vez se fará presente no Centro de Informática (CIn) da UFPE. No dia 16 de maio, a visita da empresa ao centro terá como mote a palestra “Computing at Extreme Scale”, com Dr. Stuart Feldman, vice presidente de engenharia do Google e criador da ferramenta Make para sistemas operacionais Unix.

Stuart Feldman é responsável pela produtividade e saúde do setor de engenharia dos escritórios da Google na parte oriental das Américas, Ásia e Austrália. Ele também tem responsabilidade executiva por uma série de produtos da empresa. Nesse encontro, irá discutir diversas áreas tradicionais da computação.

O evento é aberto ao público e será realizado no Anfiteatro do CIn,no dia 16,  às 16h.

RECRUTAMENTO - No dia 17 de maio, a Google também irá realizar um recrutamento de alunos da pós-graduação do CIn para trabalhar como Engenheiro de Software em Belo Horizonte. Para concorrer ao processo seletivo é preciso estar terminando a graduação ou pós-graduação no CIn, ter fluência em programação, de preferência Java e C++. Além disso, ter experiência em estruturas de dados e algoritmos e  fluência em solução de problemas e em inglês.  Os currículos devem ser enviados em inglês para o responsável pelo recrutamento na América Latina, Brian Zaki (brianz@google.com)

O aluno de ciência da computação, Leonardo Brito foi o primeiro do Centro de Informática da UFPE a conseguir ingressar no intercâmbio Ciência sem Fronteiras, do Governo do Estado. O estudante partiu para a Arizona State University (ASU), nos EUA e de quebra conseguiu um estágio na empresa PayPal.

Ele deverá iniciar o trabalho no próximo dia 21 deste mês, na divisão de desenvolvimento de software, mas também poderá assumir outras atividades já que, de acordo com a necessidade do dia-a-dia, poderá ser alocado. 

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Segundo ele, a realidade da área de TI nos EUA é bem diferente do Brasil, tanto na parte estrutural quanto nos vencimentos. “O mercado aqui é muito mais maduro que o brasileiro; todas as grandes empresas de tecnologia do mundo ou tem sede, ou tem filiais importantes nos Estados Unidos. A consequência é a abundância de empregos de alta qualidade na área de computação e uma média salarial muito mais elevada.”, explica Leonardo. O fato de haver mais investimentos nessa área faz das universidades mais bem estruturadas, empresas de maior porte e também um número maior de companhias.

O PayPal é uma empresa que muitos estudantes e profissionais desejam trabalhar, pois possui um histórico de crescimento que transmite segurança e estabilidade para seus funcionários. “O tamanho e renome da empresa já valem a experiência. Há alguns anos foi comprada pelo eBay, mas hoje já é maior que seu comprador e segue crescendo. É uma das maiores empresas de informática do mundo. O ambiente lá dentro é maravilhoso. E, claro, o salário é muito bom!”, comenta o estudante, que demonstra seu entusiasmo em iniciar nessa experiência profissional.

Durante o tempo que passará por lá, Leonardo também continuará estudando as disciplinas da graduação que, segundo ele, é uma experiência diferenciada. As disciplinas são semelhantes às do Brasil, mas os métodos de avaliação diferem bastante.

Ele conta que para ingressar no programa, passou por um processo de seleção que contou com a verificação da média geral, nota no TOEFL - proficiência em inglês – além das cartas de recomendações dos professores Ruy Guerra e Adriano Sarmento, do CIn, que para Leonardo sempre foram incentivadores e motivadores durante toda a graduação e, por isso,  merecem sua gratidão.

A Microsoft irá adquirir, a partir de julho, o selo de empresa verde. Isso porque a empresa inicia a missão de neutralizar a emissão de carbono dos datacenters, laboratórios de desenvolvimento de software, viagens aéreas e escritórios da empresa em todo o mundo.

Para isso, começou a adotar um sistema próprio envolvendo créditos de carbono. De acordo com Kevin Turner, chefe de operações da Microsoft, o sistema irá “colocar um preço no carbono” emitido por divisões regionais em mais de 100 países e facilitará a verificação dos resultados pelas filiais, que saberão como elas estão contribuindo com o meio ambiente. Quanto mais carbono for emitido, mais créditos serão pagos.

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Uma série de outras empresas do ramo de tecnologia também começaram as práticas sustentáveis nos negócios. Duas grande empresas do setor, como a Apple e a Google, já possuem planejamento de investimentos na área: a Apple prevê construir um enorme datacenter movido a energia solar para manter os serviços de iTunes e iCloud; já a Google investiu quase US$ 1 bilhão em tecnologias verdes e incentiva a utilização de bicicletas no campus em Mountain View.

Em post oficial no blog da Microsoft, a empresa afirma que está investindo em tecnologias sustentáveis. O campus da empresa em Redmond recebeu softwares que diminuem o consumo de energia e devem gerar uma economia de US$ 1,5 milhão de dólares no ano fiscal de 2013 (que se inicia em julho desse ano). A empresa iré recuperar todo o investimento em tecnologia renovável em 18 meses.

A gigante da web Google foi a vencedora da segunda edição do Guia VOCÊ S/A - As Melhores Empresas Para Começar a Carreira, sendo eleita a melhor para se iniciar uma carreira profissional em 2012.

A empresa foi anunciada como aquela mais bem avaliada por funcionários entre 20 e 28 anos, além de oferecer as práticas e políticas de RH que melhor atendem os anseios deste público jovem, promovendo reconhecimento, desenvolvimento profissional, aprendizagem e transparência na relação com gerentes, de maneira a extrair ao máximo o potencial deles em produtividade e pró-atividade.

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Segundo levantamento para a premiação, o Google recebeu as notas mais altas em todos os aspectos analisados pela pesquisa. A empresa investe R$ 16 mil por ano em bolsas de estudo para seus funcionários e dá liberdade para que seus jovens talentos executem tarefas de acordo com seu ritmo e do jeito que acharem melhor.

O modelo de organização do Google é horizontal e democrático, com decisões tomadas em conjunto.

VENCEDORES

A premiação também revelou as empresas que foram destaque em seis diferentes categorias: a Accenture levou o prêmio em Desenvolvimento Profissional; a Ibis foi a melhor empresa em Significado do Trabalho; na categoria Destaque em Retenção de Jovens, o Banco Bradesco foi o mais conceituado dos inscritos; a Dow Brasil recebeu o prêmio por suas práticas em Carreira e Reconhecimento; a categoria Qualidade de Vida ficou nas mãos da MAN Latin America; e a Sanofi foi a melhor empresa em Identidade.

O Google Play brasileiro, em breve, irá vender downloads de e-books e músicas para dispositivos Android. Uma boa notícia que vem com a ampliação do Google Play no Brasil é que o Google, em parceria com operadoras brasileiras de telefonia móvel para a cobrança das compras, também possa ser feita nas faturas mensais dos serviços, dispensando o uso de cartões de créditos ou gift card (cartão presente).

O responsável pelas operações móveis no Brasil, Hugo Barra, afirma que esta é uma nova forma de pagamento e a ideia é fazer com que o conteúdo esteja acessível a todos os clientes das operadoras, facilitando e tornado ainda mais segura a aquisição dos produtos em sua loja virtual. “O Google Play é um mercado de conteúdo digital. Vamos lançar todos os tipos de conteúdo. Livros chegam ao Brasil em alguns meses e, para isso, vamos ter uma nova forma de pagamento, na fatura dos telefones móveis. Isso vai abrir o conteúdo digital de uma forma incrível”, destacou.

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Ao fazer o cadastro no Google Play, o usuário precisará confirmar pelo celular o CEP e, depois, as compras estarão liberadas. Hugo ressalta ainda que as ativações de Android aumentaram 400% no Brasil só no ano passado. “No Brasil, a participação dos smartphones é de 13%. Na Argentina, essa fatia é de 24% e, no Chile, de 25%. O que muda para 2012 é o avanço desses aparelhos. Com planos mais competitivos das operadoras, a região será um dos principais mercados para o Android”, completou.

A Teradata Corporation, norte-americana especializada em soluções de data warehouse, big data analytics e gerenciamento de marketing integrado, fechou o primeiro trimestre com uma receita de 613 milhões de dólares, um crescimento de 21% comparado aos 506 milhões de dólares registrados em época igual do ano passado, segundo balanço divulgado pela companhia. A empresa reportou que finalizou o período com 978 milhões de dólares em caixa, com incremento de 206 milhões de dólares desde 31 de dezembro de 2011.

A região das Américas foi a que registrou melhor desempenho, gerando 388 milhões de dólares, um avanço de 26% em comparação aos 307 milhões de dólares de 2011. A região que abrange Ásia Pacífico e Japão continuou com boas taxas, aumentando de 74 milhões de dólares para 89 milhões de dólares – mais 20% em comparação ao ano passado. Já a EMEA (Europa, Oriente Médio e África) registrou  uma elevação de 9%, de 121 milhões de dólares para 136 milhões de dólares.

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Quanto ao fluxo de caixa, a Teradata gerou 192 milhões de dólares em operações ativas, comparado a 106 milhões de dólares do ano passado. Foi registrado 162 milhões de dólares de fluxo de caixa livre (dinheiro vindo de operações com menos despesas de capital e adições de menos capital de softwares capitalizados).

Durante o mês de abril, o Porto Digital realizou um ciclo de três workshops para celebrar o novo edital da Incubadora do C.A.I.S. do Porto, ação que pretende aprovar 18 ideias e assim acelerar startups em menos tempo, utilizando metodologias que colocam as empresas em contato com o mercado desde o início do processo de incubação.

Para isso, os modelos aplicados com os vencedores serão o Business Model Canvas, uma ferramenta de gerenciamento estratégico, e o Lean Startup, que tem como ideia desenvolver o projeto ao mesmo tempo em que o valida para o mercado, evitando assim a perda de tempo e dinheiro.

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Os gestores do Porto Digital e do C.A.I.S. esperam atrair o público e oferecer subsídio aqueles que submeterem projetos para a incubadora. Segundo Vitor Andrade, coordenador de Incubação do Porto Digital, os gestores começarão esse mês a visitar faculdades da Região Metropolitana para captar projetos.

 

Pré-Requisitos - A submissão de projetos pode ser feita por pessoas físicas ou jurídicas, estudantes ou profissionais, mas é preciso ter, no mínimo, duas pessoas por projeto. "Desses dois, um tem que ter formação ou, pelo menos, experiência na área de TI (Tecnologia da Informação), para que consiga executar o produto ou trazer pessoas que possam conduzir", explica Andrade.

Dos 18 projetos que entram na incubadora, dez continuarão após seis meses. "Durante esses meses iniciais, os empreendedores receberão capacitação para o design e validação do seu modelo de negócios. Passado esse tempo, eles deverão se apresentar para uma banca, formada por representantes do Governo, Academia e Mercado", conta Andrade.

Os projetos selecionados na Incubadora do C.A.I.S. terão todos os benefícios das empresas abarcadas no Porto Digital, que vão desde a formação do empreededor com treinamentos e assessorias em gestão (ao uso da marca do Porto Digital) até uma estrutura que facilita o início rápido do trabalho sem preocupação com montagem de escritórios. O prazo limite para submissão de propostas será no dia 22 de junho.

 

Processo de Seleção - Para participar do processo é preciso acessar o novo hotsite da Incubadora do C.A.I.S. e preencher o formulário online. Lá os candidatos podem encontrar mais informações sobre o Porto Digital, a Incubadora do C.A.I.S. e o edital.

São 18 vagas abertas para este edital, sendo nove destinadas a projetos que priorizem um dos 10 principais arranjos produtivos do Estado (conjunto de fatores econômicos, políticos e sociais localizados em um mesmo território e voltados para o desenvolvimento de atividades econômicas relacionadas), além de outros que despontaram nos últimos tempos, como o naval, três vagas para eventos esportivos e culturais de grande porte, como soluções para acesso aos eventos, divulgação e promoções.

Além dessas, três outras vagas serão voltadas a solucionar problemas relativos à sustentabilidade socioambiental das cidades, como acessibilidade digital, consumo de água, revitalização e otimização de serviços urbanos.

Uma profissão bastante almejada. O sonho de muitas pessoas. Ser médico é o que muita gente quer e o profissional que alcança a função geralmente se sente realizado. Antes de tudo, o profissional de medicina é responsável pela manutenção, prevenção e promoção da saúde humana. Ele desenvolve ações para a sociedade que ajudam no combate às doenças e essas atitudes ocorrem de duas formas. Primeiro, o médico pode diagnosticar uma enfermidade, e depois da análise feita, num segundo momento, o profissional tem que ajudar no tratamento do problema.

De acordo com a vice-coordenadora do curso de medicina da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Ivanise Torres (foto à esquerda), que é médica especialista em pediatria, há duas características importantes para um bom médico. “É preciso antes de tudo gostar de gente e gostar de estudar. Todos profissionais de saúde, principalmente os médicos, devem prezar pelo bem da humanidade. No quesito dos estudos, como a medicina é uma área com tantas renovações e descobertas, os médicos devem sempre se atualizar, obter novos conhecimentos, e estar atentos ao que muda na área da saúde”, explica a vice-coordenadora.

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De uma forma geral, grande parte dos cursos de medicina tem como intenção a formação dos alunos na função de clínico geral. “Na UFPE, por exemplo, a graduação tem como objetivo formar clínicos gerais. Essa formação dura seis anos”, comenta Ivanise. Após esse período, o aluno de medicina tem duas opções. “Ele pode se especializar como clínico geral, ou então em outras especialidades, e isso ocorre por mais dois anos. Essa especialização recebe o nome de residência médica”, explana a profissional. São nas residências médicas que os futuros médicos especialistas vivem o dia a dia do cargo em hospitais.


Algumas especialidades médicas são a cardiologia, dermatologia, pediatria, cirurgia geral, cirurgia plástica, entre outras. A primeira estuda as enfermidades que têm relação com o coração. A dermatologia cuida da pele, e a pediatria tem como responsabilidade cuidar das pessoas que estão em desenvolvimento, principalmente as crianças. Já a cirurgia geral é a área que abrange todos os tipos de cirurgia, diferentemente da cirurgia plástica, que trata especificamente das deformidades do corpo humano, bem como podem ser usada em caráter reparador.

A concorrência para entrar nos cursos de medicina ainda é vasta. O grau de evasão de alunos é muito pequeno. “Podemos considerar mínima a evasão. Alguns alunos podem não se dar bem em algumas disciplinas da graduação, no entanto, a maioria finaliza a formação tranquilamente”.

O mercado da medicina

Segundo Ivanise, a realidade do mercado para os médicos continua muito boa. “É um mercado muito aberto, e o profissional sai da faculdade e já pode atuar”, destaca a pediatra. Ela também frisa que a categoria inicia a carreira ganhando em torno de R$ 3 mil. No entanto, a depender das jornadas de traBalho, esse valor pode subir.

Conforme informações do Sindicato dos Médicos de Permanbuco (SIMEPE), hoje existem no estado mais de sete mil profissionais, incluindo os aposentados. No entanto, conforme a reportagem do portal LeiaJá mostrou há algumas semanas, sobram vagas e faltam médicos em todo os país.

Vivendo a medicina

Há nove anos Eduardo Carvalho (foto à esquerda - registrada por Iris Ferreira) é médico. “A escolha da profissão foi uma questão natural e sem influências externas. Tive conhecimento da medicina na minha adolescência, pois meu pai também é médico”, diz Carvalho. Todavia, existem outros fatores que o encantaram. “Me fascina poder ajudar as pessoas com meu conhecimento. Salvar uma vida é uma sensação indescritível”, enaltece o médico.

Eduardo  tem especialização em medicina do trabalho, atuando com o tratamento das chamadas doenças profissionais. O profissional explica que para a realização da residência médica existem algumas exigências. “Para que ocorra o ingresso numa residência médica é necessária a realização de um concurso público. Os aprovados recebem uma bolsa auxílio nacional que hoje é de R$ 2.338,06 para uma carga horária de aproximadamente 60 horas semanais. A residência médica não é obrigatória, mas é um diferencial no mercado de trabalho e na segurança técnica do profissional. A essência da residência médica é o treinamento em serviço orientado por médicos mais experientes”, frisa.

 

Dificuldades

Como em todas as profissões, nem tudo é maravilha na medicina. É realidade que muitos hospitais brasileiros, principalmente os públicos, não oferecem boas condições de trabalho. Além disso, nem sempre é possível curar uma pessoa e o profissional de saúde tem  que saber conviver com os fracassos.

No caso de Eduardo Carvalho o início da carreira foi muito complicado. O tempo de atuação foram algumas dificuldades enfrentadas pelo profissional. “Eu trabalhava durante a noite e finais de semana para complementar a minha renda. Eram muitas obrigações, e noites e mais noites de plantão e de estudo. A medicina é uma profissão desafiadora”, comenta.

Saiba mais – Veja a reportagem do portal LeiaJá sobre a realidade das oportunidades em medicina existentes no Brasil.


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Enquanto para alguns o dia do trabalhador é apenas uma data para realizar protestos, em prol melhores salários e condições de emprego - o que é justo - para outros, é motivo de afirmação e de comemorar a profissão escolhida. O LeiaJá procurou perfis de profissionais de diferentes grupos, que são felizes com o que fazem e que conseguiram obter sucesso e reconhecimento na profissão. Confira:

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//Seu Miro

O amor pelo mercado público surgiu aos 13 anos, em 1959, por causa de uma barraca de caldo de cana de parentes, onde ele começou a atender e onde, aos 17, começou a “tomar conta do negócio” durante 10 anos. Hoje, aos 66, Valdemir da Silva Lira, seu Miro, é dono de um dos boxes mais antigos do Mercado de São José, área central do Recife, que serve diariamente um cardápio variado de café da manhã e almoço a preços populares.

O dia a dia dele não é nada mole, como ele mesmo diz: “Eu me acordo às 4h da manhã. Costumo dizer que moro aqui e durmo em casa, tomo café aqui, almoço aqui, só almoço em casa aos domingos”. Mesmo com a rotina pesada, ele admite que ama o que faz: “Eu acho que eu só sei fazer isso, aprendi a fazer e gosto do que faço”, admite. Atualmente, oito funcionários ajudam seu Miro na barraca, aos quais ele repassa todos os ensinamentos culinários que aprendeu com seus tios.

 

//Dona Ceça

A história de Maria da Conceição, Ceça, 54, se assemelha a de seu Miro, quando o assunto é amor aos Mercados. Ceça também trabalha no Mercado de São José há 30 anos, é dona de uma barraca de ervas medicinais e presidente da Associação do Mercado de São José. Descendente de índios, Ceça aprendeu a mexer com ervas por influência da mãe. Apesar de ter dois cursos técnicos em contabilidade e em magistério, ela optou compartilhar o que aprendeu com a mãe.

“Vender erva não é vender caderno, não é vender óculos, você tem que conhecer o produto. Por que você tá vendendo erva? Como começou sua história?”, indaga. Apesar da felicidade que a comerciante demonstra por fazer o que gosta, ela adverte que não pretende parar por aí. “Eu pretendo levar minhas ervas para o mundo inteiro. Ano que vem pretendo fazer o curso de turismo. Eu faço minhas garrafadas e curo as pessoas. Me sinto gratificada com isso, é um dos meus maiores troféus que tenho na vida, é saber que eu pude salvar a vida de alguém”, pontua.

 

//Rodrigo Sales

E quando o assunto é saúde e bom condicionamento físico logo vem à mente um personal trainer. O amor à profissão está estampado nas palavras e no rosto de Rodrigo Sales, 33, formado há 12 anos em Educação Física na Universidade Federal de Pernambuco. O interesse em ser um educador físico apareceu aos 15 anos, quando ele começou a treinar com os amigos em uma academia e se destacou por perguntar aos professores sobre exercícios aliados ao estilo de vida saudável.

A motivação é um dos principais pontos levantados pelo personal através de exercícios direcionados, além da convivência quase diária com o cliente que faz o profissional conhecê-lo bem a ponto de saber quando ele está apto ou não a realizar um exercício mais pesado. Segundo ele, a relação entre personal e cliente vira uma relação de amizade. “Minha maior realização é ver minha ciência aplicada nos meus clientes. Você ver um cliente que até então achava que a vida se resumia ao trabalho/casa e depois da atividade física ele ver que todo um mundo existe. Vai resgatar a autoestima, se relacionar melhor e perceber que ele está vivo”, declara. 

 

//Alegria

E ainda tem aquele profissional super importante que nos transporta todos os dias: o motorista. Uiraquitam Batista, 43, é um desses que se destaca no que faz. Motorista de ônibus há quase 20 anos, ele já é conhecido pela viagem animada durante o carnaval no Expresso Folia. No dia a dia, Uiraquitam, trabalha na linha Alto Santo Isabel. Confira no vídeo:



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Para a SunGard, empresa do setor de serviços de software e tecnologia, o modelo bancário mudou e a transformação inclui investimento para assegurar a conformidade regulatória e a garantia de que acionistas entendam e possam gerenciar suas exposições ao risco. “Para muitos bancos, a questão não é ‘o que fazer para ter sucesso’, mas sim ‘como sobreviver’”, diz David Hamilton, presidente da área de banking business da SunGard.

Diante desse quadro, a companhia identificou dez tendências que estão moldando a indústria bancária. Veja abaixo.

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1. Bancos precisarão de transparência no custo de caixa para ajudar a garantir que requerimentos regulatórios para adequação de capital, caixa adicional preventivo e estratégias de reserva de capital não impactem no retorno sobre o patrimônio (ROE), impedindo lucro e objetivos de crescimento das organizações.

2. Varejo, bancos comerciais e privados estão se esforçando por uma gestão de clientes robusta, com a finalidade de otimizar o relacionamento com clientes e reconstruir a confiança perdida devido à crise financeira.

3. Com fatores macro-econômicos causando volatilidade no comportamento dos consumidores, os bancos precisam proteger depósitos e validar continuamente as estratégias de empréstimos para aprimorar a rentabilidade ajustada ao risco.

4. Instituições financeiras estão buscando uma abordagem integrada da empresa para uma gestão de risco estratégica para ajudar a atender requisitos regulatórios e alocar capital de forma mais eficiente.

5. Os bancos também estão procurando compreender o verdadeiro perfil de risco de seus negócios individuais para ajudá-los a tomar decisões sobre alienação e potenciais aquisições, para reorganizar seu modelo de negócios para áreas mais avessas a risco.

No longo prazo, a SunGard aponta que:

6. O crescimento exponencial no uso de dispositivos móveis em todo o mundo significa que os bancos precisam de uma abordagem de mobilidade integrada; assim como os clientes esperam cada vez mais serviços bancários "sempre conectados e sempre acessíveis".

7. Bancos estão sob crescente pressão para aprimorar a transparência dos negócios, dado o crescente impacto que políticas ‘populares’  e grupos de interesses especiais tiveram sobre reguladores e políticas governamentais.

8. A intermediação financeira mudará estruturalmente, conforme surgem modelos alternativos de bancos, e a inovação tecnológica e a desregulamentação aceleram 'não-bancos', em especial para programas de inclusão financeira para aqueles sem acesso aos serviços bancários.

9. A tensão entre os reguladores, mercados e investidores continuará, conforme reguladores bancários exigem uma maior transparência e menor risco, e enquanto os investidores do banco continuarem a procurar maiores níveis de retorno sobre seus investimentos.

10. Inovação tecnológica e taxas de adoção significam que varejo, bancos comerciais e privados estão reavaliando como capturam, segmentam e atendem sua base de clientes, conforme as estratégias existentes para o perfil demográfico por sexo, idade e 'eventos-chave da vida' deixam de fornecer informações precisas sobre as expectativas do cliente.

O mercado de Cloud Computing (Armazenamento em Nuvem) tem se tornado cada vez mais disputado: O Google lançou na semana passada seu serviço, chamado Google Drive, também surgiu recentemente um rumor em relação a possibilidade da Samsung também lançar seu serviço de armazenamento em nuvem (que pode se chamar S-Cloud), e  hoje ocorreu o anúncio  de lançamento do LG Cloud, serviço de armazenamento em nuvem da LG.

Segundo a empresa, o serviço terá uma versão beta disponibilizada à partir de amanhã (01/05) e permitirá que os usuários acessem conteúdos como imagens e video a partir de smartphones, computadores e televisores através do aplicativo do LG Cloud, que inicialmente funcionará apenas em dispositivos Android (versão 1.6 ou superior). Além de fotos, os consumidores também poderão enviar vídeos - inclusive no formato 3D.

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O download do aplicativo poderá ser feito na loja da Google Play ou pelo LG Smart World, e vai oferecer 5GB gratuitos de armazenamento. Segundo o Engadget, quem tiver uma Smart TV ou celular da LG, terá 50GB de espaço livre por seis meses.

O serviço estará disponível em versões gratuitas e pagas, com preços que variam em cada país. Os valores serão anunciados somente quando houver o lançamento da versão oficial.

Por volta desta época no ano passado, a assinatura de contratos de computação em nuvem estava a todo vapor, e não apenas para o gerenciamento de e-mail, mas para o software e infraestrutura. Pouco tempo depois, Greg Bell, diretor e líder de serviços para a proteção das informações da KPMG nas Américas, começou a ser procurado empresas de diversos ramos.

O motivo? Clientes de serviços de cloud _ mais os executivos das áreas de negócios do que os executivos de TI _ entraram em pânico quando começaram a perceber que sua propriedade intelectual estava correndo algum risco. Alguns, como um cliente que descobriu que potencialmente havia exposto fórmulas preciosas de sua empresa, tiveram que trazer o software e os processos de volta para casa, a um custo nada pequeno. "Eles passaram rapidamente por uma avaliação, fizeram movimentos muito agressivos [em cloud computing], e depois tiveram que recuar porque não foram capazes de adotar os controles adequados", diz Bell.

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Há sempre algum perigo quando entregamos dados críticos da empresa a um terceiro. "Cloud computing implica questões de propriedade intelectual semelhantes à terceirização de TI tradicional em que você confia dados sensíveis para um fornecedor que provavelmente não vai tratá-lo com o mesmo cuidado como se fosse você mesmo", diz Jim Slaby, diretor de pesquisa de terceirização de segurança da HfS Research. "Os aplicativos serão executados em infraestrutura de TI que você não possui ou controla."

Serviços baseados em nuvem introduzem maiores ameaças para a propriedade intelectual. A natureza do negócio _ quer se trate de software (SaaS), infraestrutura (IaaS), plataforma (PaaS) _ torna mais difícil saber onde os dados estão, quem tem acesso a eles, e como eles estão sendo usados, observa Sino, da KPMG. Há um grau muito maior de virtualização de servidores de armazenamento. "[Por exemplo], por trabalhar com uma estrutura altamente distribuída, é muito mais difícil para o provedor garantir que os arquivos apagados foram excluídos de forma segura, e não apenas tiveram seus ponteiros removidos", diz Slaby.

Provedores de nuvem são mais propensos a utilizar subcontratados para atender a picos de demanda. Dados armazenados na nuvem muitas vezes saltam de país para país, alguns com leis de Propriedade Intelectual fracas ou inexistentes. "Da mesma forma, se seu provedor permitir que empregados dele acessem remotamente seus dados a partir de países com leis de propriedade intelectual fracas, você pode estar colocando a sua propriedade intelectual em risco de roubo ou apropriação indébita", explica Rebecca Eisner, da Mayer Brown. "A cláusula de um contrato que prevê que o fornecedor de nuvem possui direitos sobre todo o conteúdo que um cliente coloca em seus sistemas pode ser aceitável se o conteúdo for um retrato de seu cão. Mas é totalmente inaceitável se estivermos falando sobre o seu ambiente de desenvolvimento", diz Edward Hansen, sócio e co-presidente de sourcing da Baker & McKenzie.

Como o nome sugere, dados e propriedade intelectual na nuvem podem estar flutuando também no éter com dedução de qualquer obrigação do vendedor ou de controles introduzidos pelo cliente para o negócio. "Normalmente, [os clientes] estão focados na redução de custos e desempenho. Questões de propriedade intelectual são vistas como "questões de advogado", diz Eisner Mayer Brown. "Na realidade, a capacidade de um provedor de nuvem para proteger direitos de propriedade intelectual deve receber exame detalhado, tanto quanto a solução de segurança da informação, o preço e o suporte técnico."

"Estamos vendo surgir alguma consciência do quanto alguns contratos de provedores de nuvem são fracos em termos de segurança", acrescenta Slaby, da HFS Research. "Mas é difícil resistir ao canto da sereia de menores custos e maior flexibilidade."

Para você proteger suas jóias da coroa corporativas na nuvem, aqui estão nove dicas:

1 - Escolha o fornecedor certo

Leve a sério a devida diligência. "Dado que a categoria e seus jogadores ainda são relativamente novos, pense em como você vai extrair a si mesmo e sua propriedade intelectual sensível caso o seu provedor de nuvem não faça jus ao seu contrato, saia do negócio, ou seja adquirido por um concorrente", aconselha Slaby. "Dê uma olhada atenta sob o capô e confira os planos de recuperação de desastres." Se você quer a proteção sofisticada de segredos comerciais, busque apenas os fornecedores que oferecem soluções sofisticadas com maiores requesitios de segurança.

2 - Seja rigoroso na seleção do serviço

Faça um favor a todos: não assine o seu primeiro contrato de nuvem para uma função core business. "Muitos clientes que procuram os benefícios da nuvem estão propositadamente testando os fornecedores com serviços commodities. É uma boa maneira de entender as nuances do modelo."

3 - Leia a linha fina

Serviços em cloud são enganosamente simples nos enunciados. "Em muitos casos, a simplicidade está mascarando a complexidade subjacente que tem sido consideradoa e resolvida contra o cliente", diz Hansen, da Baker & McKenzie. "Leia o contrato, não o site", acrescenta Igreja. "Existem termos que contradizem diretamente a publicidade, e estes precisam ser desentocados antes que qualquer dado seja movido." Não é incomum ver advogados negando a responsabilidade do fornecedor quando informações confidenciais são publicadas. Nunca, jamais, assine contratos online de provedores de nuvem, aconselha Todd Fisher, da K & L Gates, que critica acordos que dão o uso prestador de serviços de dados de clientes para outros fins que não para a prestação dos serviços ou a propriedade de obras derivadas com base nesses dados.

4 - Adicione um pouco de linha fina de seu próprio país

Se o seu negócio envolve a circulação de dados sensíveis na nuvem, fortes proteções contratuais são críticas. Eisner, da Mayer Brown, sugere a inclusão de requisitos que o provedor de segurança vem indicando e aprovando e outros requisitos, padrões da indústria, os direitos de auditoria ou o de realizar auditoria regular, receber relatórios de certificação, saber os locais onde os dados e os pedidos serão processados ​​e armazenados, aprovar subcontratados, manter processos de controle de mudanças que prevejam aviso prévio e as oportunidades de contornar ou atenuar as alterações pendentes. Certifique-se que as proteções e controles são explícitos e mensuráveis, acrescenta Slaby.

5 - Espere pagar mais

Termos padrão vão manter os serviços de computação em nuvem mais baratos. "Quando você remove essa capacidade de fazer algo especial para o seu ambiente, você cria custos adicionais", diz Bell, da KPMG.

6 - Considere a criação de Propriedade Intelectual

É menos provável que proteções à Propriedade Intelectual sejam criadas no âmbito de um acordo de cloud computing do que em um contrato padrão de terceirização, mas acontece. "Alguns clientes contratam um provedor de nuvem para executar uma nuvem privada, onde pode haver a oportunidade da exigência de cláusulas de proteção à Propriedade Intelectual", diz Fisher, da K & L Gates. "Outra exceção é se o cliente necessita que o provedor de nuvem desenvolva determinadas interfaces para acesso aos serviços em nuvem." Nesses casos, o comprador de nuvem pode querer manter a propriedade das interfaces ou evitar que o provedor de nuvem as reutilizem para os concorrentes.

7 - Geografia se torna um problema também

"Se a Propriedade Intelectual vai ser considerada em um ambiente de nuvem, as leis do local onde o provedor mantém seus servidores devem ser verificadas para garantir que direitos inesperados ou impedimentos legais não surjam de uma hora para outra", diz Igreja, da  Baker & McKenzie.

Fixe-se. Considere a adição de uma camada de segurança de dados adicional. "A menos que seu fornecedor esteja disposto a intensificar as cláusulas contratuais restritivas e os acordos de nível de serviço em relação à privacidade de dados, muitas empresas vão querer considerar o uso de criptografia fim-a-fim para os dados que residam na nuvem", diz Slaby, da HFS Research, "especialmente se elas estiverem sujeitas a preocupações de conformidade regulamentar."

8 - Impeça bloqueios.

Algumas disposições do contrato de nuvem sunjugam o acesso aos seus dados aos critérios do vendedor se o negócio for cancelado mais cedo. "Os clientes devem sempre garantir que eles possam acessar seus dados a qualquer momento e que, se o contrato terminar por algum motivo, possam movê-los para outro fornecedor", diz Hansen, da Baker &.

9 - Revisite os controles em uma base regular

"Os compradores devem manter os olhos abertos para novas ameaças potenciais", diz Slaby, da HFS Research.

A impressão em 3D está se tornando uma realidade uma vez que a Solidoodle conseguiu trazer o conceito para mais perto do usuário comum.

A empresa está lançando um aparalho portátil, que faz o trabalho de imprimir em terceira dimensão, num custo de menos de US$ 500, o equivalente a R$1000.

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Um das principais adversários da “popularização” desse tipo de equipamento era o alto custo, algo que não ocorre com o aparelho da Solidoodle, que está em pré-venda e pode produzir arquivos de até seis polegadas. Além disso, a máquina funciona como impressora comum.

Durante a conferência Infosecurity Europe, realizada no Reino Unido, Eugene Kaspersky afirmou à publicação britânica Computer Business Review que, em relação à Microsoft, a Apple está dez anos atrasada no quesito segurança.

Segundo o especialista, mesmo que o número de infecções em Macs seja pequeno se comparado a PCs, esses números estão crescendo em ritmo acelerado e de maneira inédita. “Eles estão com o mesmo problema que a Microsoft enfrentou dez anos atrás, quando worms infectavam milhões de computadores em questão de horas. A Apple terá que aumentar o ritmo de atualizações dos sistemas”, disse. A ideia é tentar chegar nas vulnerabilidades antes que os hackers o façam.

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Recentemente, a Apple vem sendo alvo de críticas envolvendo segurança, desde que o malware (software destinado a se infiltrar em um sistema de computador alheio de forma ilícita) Flashback/Flashfake contaminou centenas de milhares de computadores Mac. Esse foi o caso mais grave envolvendo a Apple e, segundo estimativas da Sophos (outra empresa de segurança),, 600 mil Macs chegaram a ser atingidos por ela. A Apple corrigiu a falha de segurança que permitia a contaminação e liberou uma ferramenta para remover o malware do Mac - só que de maneira lenta, já que outras empresas liberaram uma solução antes dela.

Uma consequência disso é que a Apple será obrigada a mudar sua abordagem em relação à segurança, como fez a Microsoft no passado. A empresa da maçã terá de fazer atualizações mais frequentes do Mac OS X e adotar outras medidas de proteção.

Uma dessas medidas já foi anunciada e deverá estar na próxima versão do sistema operacional do Mac, o OS X Mountain Lion. Trata-se do Gatekeeper, um recurso que impede a instalação de programas que não tenham sido criados por um desenvolvedor autorizado pela Apple. O objetivo, é claro, é dificultar a entrada de malwares no Mac.

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