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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, apareceu em vídeo logo após o anúncio oficial da paralisação parcial do governo em função dos impasses no Congresso sobre os próximos passos com o orçamento e com a reforma da saúde, conhecida como Obamacare.

No vídeo, Obama enviou uma mensagem para os militares norte-americanos, pedindo para que todos permaneçam em seus cargos e garantindo que todos tem a remuneração assegurada. Além disso, o presidente norte-americano afirmou que os militares e as suas família não deveriam ser afetados pelos problemas no Congresso.Fonte: Market News International.

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Milhares de turistas exaustos, famintos e cada vez mais desanimados faziam fila no final da noite de terça-feira em uma estrada cheia de lama do lado de fora de uma base militar no México. Eles aguardavam uma oportunidade para serem retirados por ar da região de Acapulco, depois que a Tempestade Tropical Manuel atingiu a famosa área litorânea.

Com as duas estradas para Cidade do México fechadas, pelo menos, 40 mil turistas viram um longo fim de semana de férias na praia se tornar uma luta desesperada para conseguir voltar para casa.

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Duas das maiores companhias aéreas do México operavam dois voos por hora a partir do - ainda inundado - aeroporto internacional de Acapulco na terça-feira. As pessoas com passagens, idosos e famílias com crianças pequenas tinham prioridade.

Todos que não podiam esperar pela promessa do governo de reabrir as estradas dentro de dois dias se reuniram na frente da Base Aérea 7, a 20 minutos ao norte de Acapulco, onde uma ponte aérea militar composta de pouco mais de dez veículos aéreos transportava turistas para a Cidade do México. A instalação em frente à praia se transformou em uma cena de zona de conflito.

Famílias em shorts e sandálias esperavam até oito horas do lado de fora dos portões da base, onde se acotovelavam furiosamente para conseguir um dos 150 lugares no próximo voo do Boeing 727 da Força Aérea.

Autoridades militares disseram que apenas dois dos aviões de passageiros estavam em serviço, apesar de algumas centenas de pessoas terem conseguido assentos em um dos cinco helicópteros e sete aviões de carga.

Fonte: Associated Press.

Um grupo de advogados e ex-oficiais do exército do Egito lançou uma campanha para recolher assinaturas pedindo que o atual líder militar do país concorra à presidência, apenas dois meses da deposição de Mohammed Morsi, líder da Irmandade Muçulmana.

Organizada pelo juiz Rifai Nasrallah, o objetivo da ação é fazer com que o chefe do Exército do Egito, general Abdel-Fattah el-Sissi, ceda á vontade popular e concorra ao comando egípcio. O movimento pretende recolher mais de 30 milhões de assinaturas. As eleições presidenciais devem ocorrer no início de 2014. Fonte: Associated Press.

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O Departamento de Educação e Cultura do Exército encerra, nesta quinta (12), as inscrições para a seleção novos alunos para 12 colégios militares (CMs). Podem concorrer crianças que tenham, no mínimo 10 anos até 31 de dezembro de 2014 e no máximo 13 anos até 1 de janeiro de 2014, e estejam cursando ou tenham concluído o 5º ano do Ensino Fundamental (para os candidatos a ingressar no 6º ano do Ensino Fundamental) ou; tenham no mínimo 14 anos até o fim de 2014 e no máximo 18 anos até 1º de janeiro de 2014 e estejam cursando ou tenham concluído o 9º ano do Ensino Médio (para candidatos a ingressar no 1º ano do Ensino Médio).

As inscrições poderão ser realizadas pela internet nos sites de cada instituição ou presencialmente na unidade de ensino para qual o aluno irá se candidatar. A taxa de participação é definida pelos CMs. As datas e locais de provas vão ser disponibilizadas no Cartão de Confirmação de Inscrição que também pode ser retirado pela internet.

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O exame intelectual será composto por duas fases. Primeiro uma prova de matemática com duração de três horas. Aqueles que forem aprovados farão um teste de língua portuguesa e uma redação, que corresponderá a 30% da prova de português.

Os colégios militares são os seguintes: Rio de Janeiro (CMRJ), Porto Alegre (CMPA), Fortaleza (CMF), Manaus (CMM), Brasília (CMB), Belo Horizonte (CMBH), Salvador (CMS), Recife (CMR), Curitiba (CMC), Juiz de Fora (CMJF), Campo Grande (CMCG) e Santa Maria (CMSM). Na unidade localizada na capital pernambucana, estão sendo oferecidas 25 vagas para ingresso no 6º ano do Ensino Fundamental.

O coronel Walter Jacarandá, da reserva do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, admitiu nesta quarta-feira, 14, ter participado de sessões de tortura no DOI-Codi (Destacamento de Operações de Informações-Centro de Operações de Defesa Interna) do 1º Exército do Rio em 1970. Ele presta depoimento conjunto às Comissões Estadual e Nacional da Verdade na Assembleia Legislativa do Estado (Alerj).

No depoimento, o oficial da reserva contou ter integrado um grupo de operações especiais subordinado ao DOI-Codi. Ele afirmou ter participado de sessões em que presos políticos eram submetidos a choques elétricos, espancamentos afogamentos e outros suplícios.

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Jacarandá disse que entrou na repressão aos grupos políticos de contestação ao regime militar "por aventura". Acrescentou considerar que participou de "uma guerra" a "um movimento contra-revolucionário".

Convocado para falar sobre a morte do jornalista Mário Alves em janeiro de 1970, sob tortura no Doi-Codi, Jacarandá, inicialmente, falou em excessos. Posteriormente, admitiu que "o excesso é a tortura e a tortura é o excesso". Ele negou ter participado da morte de Alves, que era dirigente do clandestino PCBR.

O depoente citou os oficiais da reserva Duleme Garcez (tenente e à época comandante do Pelotão de Investigações Criminais), Luiz Mário Correia Lima (tenente) e Roberto Duque Estrada (tenente) como companheiros de atuação no Doi-Codi. Os três também foram convocados pelas comissões, mas enviaram petição, por meio de advogado, argumentando que já respondem pelos fatos investigados no Ministério Público Federal e na Justiça Federal.

Os membros das comissões disseram que os ausentes serão chamados para nova sessão. Se faltarem, poderão ser trazidos com auxílio de força policial.

Quatro militares acusados da tortura e morte do dirigente comunista Mário Alves, em 1970, no DOI-Codi do Rio, serão ouvidos nesta quarta-feira, 14, por integrantes das Comissões Nacional e Estadual da Verdade, na Assembleia Legislativa. Os ex-tenentes do Exército Luiz Mário Correia Lima, Roberto Duque Estrada e Dulene Garcez e o ex-major do Corpo de Bombeiros Valter da Costa Jacarandá foram intimados pela Polícia Federal.

Participarão da audiência pública como testemunhas os ex-presos políticos Álvaro Caldas, José Luís Sabóia, José Carlos Tórtima, Maria Dalva Leite de Castro, Newton Leão Duarte e Paulo Sérgio Paranhos, que também estiveram detidos no DOI-Codi. Lúcia, filha de Mário Alves, um dos fundadores do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR), também assistirá ao depoimento dos militares.

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Nesta terça-feira, 13, dia seguinte do depoimento do ex-soldado da Aeronáutica José Bezerra da Silva, que disse ter testemunhado a tortura contra o estudante Stuart Angel na Base Aérea do Galeão, a irmã do preso político morto em 1971, Hildegard Angel, publicou nas redes sociais cópia de carta escrita por sua mãe, a estilista Zuzu Angel, que referiu-se a Stuart como "o Tiradentes da época dos computadores". Zuzu respondia à mulher de um general: "(...) enquanto houver pessoas como você e outras que acreditam que nossa melhor juventude, que está sendo torturada e morta nos cárceres brasileiros, realmente comete crimes, tudo continuará a ruir ao nosso redor".

Bezerra disse às Comissões Nacional e Estadual da Verdade que Stuart foi espancado e arrastado por militares com a boca amarrada ao cano de descarga do jipe de um oficial. O ex-soldado disse ter sido torturado e preso por ter criticado a "covardia". "É o primeiro militar que assume ter assistido ao assassinato de meu jovem irmão estudante, Stuart Edgar Angel Jones, naquele local, e de maneira que me deixou devastada", disse Hildegard no Twitter.

Um país onde metade da população é analfabeta e 70% dos habitantes vivem da economia informal, o Haiti – desde 2004 sob a intervenção da forças de paz das Organização das Nações Unidas (ONU) – consiste em enorme desafio para o contingente militar brasileiro que segue para lá em novembro próximo. A partir da necessidade de se informar acerca do cenário atual do país, a Chefia de Operações Conjuntas (Choc) do Ministério da Defesa já começou os preparativos para a troca de tropa no país caribenho.

Na etapa inicial dessa jornada, os 36 comandantes e integrantes dos Estados-Maiores do 19° contingente brasileiro se reuniram em Brasília (DF). Durante cinco dias, os oficiais receberam informações estratégicas da missão. Até o embarque da tropa serão 14 semanas de preparação do novo contingente. A próxima etapa do treinamento começa hoje (5) no Centro Conjunto de Operações de Paz no Brasil (CCOPAB), no Rio de Janeiro.

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Na semana passada, o diretor do Departamento da América Central e Caribe do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Nelson Tabajara, e o primeiro-secretário Olympio Faissol Junior, apresentaram à equipe os objetivos da política externa brasileira no Haiti, bem como a situação atual do país.

Na palestra, Faissol destacou a alta vulnerabilidade institucional haitiana, como um dos principais entraves ao reestabelecimento de uma situação de normalidade. Ele lembrou ainda que o país é a nação mais pobre das Américas, onde metade da população é analfabeta, 70% não tem emprego formal, 50% tem menos de 18 anos e 65% dos presos jamais viram um juiz.

Segundo ele, esses números dão uma dimensão da dependência do país pela ajuda da comunidade internacional. “Vocês representam a imagem de um Brasil solidário. Precisamos lembrar que quanto melhor a nossa região estiver, melhor será para todos”, frisou o primeiro-secretário.

Nas próximas reuniões serão tratados temas como o plano de rodízio e rotinas de voos logísticos, além de procedimentos relativos à inspeção de saúde e outros aspectos referentes à saúde do contingente. Outro objetivo desse ciclo de reuniões é apresentar a estrutura e ligações da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah), junto à ONU e ao Brasil.

Fonte: Ministério da Defesa

Promotores egípcios afirmaram neste sábado, 13, que estão olhando para novas queixas contra o presidente deposto Mohammed Morsi e também contra alguns membros da Irmandade Muçulmana. Segundo um porta-voz do escritório Adel al-Saeed, as denúncias apresentadas incluem a colaboração com órgãos estrangeiros para prejudicar interesses nacionais, a provocação da morte de manifestantes civis, a posse de armas e explosivos e prejuízos à economia do país. Até o momento, não se sabe quem fez as queixas.

Autoridades também disseram que vão prosseguir com as investigações sobre as alegações que Morsi e 30 outros líderes da Irmandade Muçulmana escaparam da prisão em 2011, com a ajuda do grupo militante palestino Hamas. A fuga ocorreu em meio à revolta que derrubou o então presidente Hosni Mubarak.

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Neste sábado, parlamentares islamitas da Câmara Alta do Parlamento do Egito pediram o retorno de Morsi e também clamaram para que outros Parlamentos não reconheçam a liderança militar nomeada recentemente. O pedido foi feito por cerca de 20 membros do Conselho Shura, que era a única Câmara Legislativa do Egito desde que um tribunal ordenou a dissolução da Câmara Baixa no ano passado até a derrubada de Morsi no dia 3 de julho.

Os parlamentares, que participaram de uma manifestação pacífica no leste do Cairo, acusaram os militares de tentarem restaurar um regime "corrupto e ditatorial". Morsi foi o primeiro presidente eleito democraticamente no Egito, sucedendo o governo autocrático de longo prazo de Hosni Mubarak, que renunciou em 2011. O Exército depôs Morsi após milhares de manifestantes tomarem as ruas para exigir sua saída. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

Por volta das 18 horas desta quinta-feira, cerca de 200 homens do Batalhão de Choque da Polícia do Exército (PE) formavam um escudo-humano para proteger o Palácio do Planalto, assim que teve início a aproximação de manifestantes que ocuparam as vias da Esplanada dos Ministérios. Assessores da presidente Dilma Rousseff acompanham pelas janelas do palácio a movimentação. Enquanto isso, a Praça dos Três Poderes, localizada na parte posterior do Congresso, onde também fica o Supremo Tribunal Federal (STF), está praticamente deserta por causa do bloqueio da área pela Polícia Militar (PM).

Dilma está neste instante no Planalto, despachando no gabinete. O último compromisso dela no dia, de acordo com a agenda oficial, era uma audiência com a chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, às 16 horas. A mais recente estimativa da PM indica que a manifestação na Esplanada reúne cerca de 20 mil pessoas.

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A China vai acabar com os privilégios dos carros com patentes militares, após vários casos de abusos nas estradas, informa a imprensa oficial.

Os proprietários dos veículos - geralmente carros de luxo e de aspecto nada militar - têm até terça-feira para mudar as patentes e registrar os automóveis em um novo sistema que pretende combater a corrupção.

As patentes militares, algumas delas revendidas no mercado negro, dão acesso a privilégios nas estradas chinesas, como combustível gratuito, avenidas ou estacionamentos, imunidade nos excessos de velocidade ou ao desrespeito dos semáforos.

A nova diretriz proíbe que veículos da marca Jaguar, Mercedes-Benz, BMW e Porsche utilizem patentes militares.

A lista também inclui os utilitários de marca Land Rover, Porsche e Audi.

O novo presidente chinês, Xi Jinping, afirmou que terá como prioridade o combate ao "hedonismo e aos modos de vida ociosos". Ele disse que a corrupção ameaça "matar" o Partido Comunista.

Na tentativa de responder às ações da Comissão da Verdade, que investiga crimes cometidos durante o regime militar, os presidentes dos Clubes Militares divulgaram um manifesto para 'homenagear' 49 anos do golpe militar de 31 de março de 1964, quando o presidente João Goulart foi deposto.

O manifesto ressalta que fala em nome de militares da ativa e da reserva, apesar de o pessoal da ativa ser proibido de fazer manifestações sobre questões políticas. Nos quartéis, não estão previstas comemorações. No início do seu governo, a presidente Dilma Rousseff disse que não queria ter notícia de festejos alusivos à data. Neste ano, não precisou nem de recomendação dos comandos militares.

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Em nota oficial, os presidentes dos Clubes Militar, da Aeronáutica e Nava reclamaram que "ao arrepio do que consta na Lei que criou a chamada "Comissão da Verdade", os titulares designados para compô-la, por meio de uma resolução administrativa interna, alteraram o seu texto, limitando sua investigação apenas a atos praticados por agentes do Estado, "varrendo para debaixo do tapete os crimes hediondos praticados pelos militantes da sua própria ideologia".

Os militares se queixam que a Comissão da Verdade não está sendo isenta e não está se propondo a ouvir os dois lados. O brigadeiro Ivan Frota disse que apresentou ao coordenador da Comissão Claudio Fonteles o descontentamento de militares e civis com o fato de que "está sendo promovido um novo julgamento patrocinado pelo governo em que um dos lados não têm direito à defesa".

O governador do Estado de Pernambuco, Eduardo Campos, participou nesta segunda (4), no Quartel do Derby, da formatura de 1.375 soldados da Polícia Militar e de 415 agentes e 201 escrivães da Polícia Civil. Essa foi a primeira vez que que os efetivos se formaram no mesmo dia. “Vocês têm uma tarefa muito importante, que é fazer de Pernambuco a experiência mais exitosa de polícia comunitária e que busca resultados”, enfatizou o governador. 

“É a maior e melhor política de segurança do País e vocês são os mais novos pacificadores sociais que chegam para proteger a nossa população. Suas ações fazem a diferença”, contou o comandante geral da Polícia Militar, coronel Luís Aureliano. Foram investidos mais de R$ 20 milhões para este curso de formação . 

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Na soledidade, o governador entregou uma comenda ao agente de Polícia Civil, Luiz Cláudio Cabral; ao escrivão de Polícia Civil, Renato Bezerra Alves e ao soldado de Polícia Militar, Antônio Carlos Santos da Silva, todos primeiros lugares na respectivas especialidades. A Polícia Militar conta com um efetivo de 20.206 homens e a Polícia Civil com 5.588 servidores. 

O primeiro-tenente de Cavalaria do Exército, Leonardo Machado de Lacerda, de 28 anos, uma das vítimas do incêndio em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, foi cremado na tarde desta terça-feira (29), no Memorial do Carmo, no bairro do Caju, zona portuária do Rio de Janeiro. O sepultamento da capitã médica, Daniele Dias de Mattos, de 36 anos, outra militar carioca que também morreu no incêndio, será realizado na quarta-feira (30), às 14 horas, no Cemitério de Inhaúma, na zona norte do Rio.

Lacerda havia sido transferido de Rosário do Sul (RS) para Santa Maria há apenas 15 dias e servia no 1º Regimento de Carros de Combate. Os relatos de amigos que o acompanhavam na noite de sábado eram de que o militar conseguiu sair da boate, mas voltou para ajudar no resgate de outras pessoas e não resistiu à fumaça tóxica que tomou conta do local. O tenente formou-se em 2007 na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), em Resende (RJ), e no ano seguinte mudou-se para o Rio Grande do Sul.

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Vizinho e amigo da família, Marcelo Moreira, disse que o oficial morreu como um herói. "Era um rapaz maravilhoso, amigo de todos, dedicado à família. Os pais e o irmão dele são médicos, e ele sempre quis seguir a carreira militar. Ele era o filho que todo pai quer ter. Morreu como um herói".

O coronel, Mário Fonseca, do Comando Militar do Leste (CML), também elogiou a atitude de Lacerda. "Esse instinto de salvar vidas é inerente à nossa profissão". O coronel disse que, por seu ato, Lacerda pode receber uma condecoração post mortem.

Durante o velório, dez integrantes do regimento de cavalaria do Exército estiveram presentes para prestar homenagens. Por decisão da família, não houve honras militares. "A família está feliz com a nossa presença, mas não quer honras militares. Pra quem já está tocado, as honras militares aprofundam o sentimento de perda", disse o coronel.

A capitão médica, Daniele Dias de Mattos, de 36 anos, outra militar carioca que morreu em Santa Maria, era cardiologista do Hospital Central do Exército (HCE), em Benfica, zona norte do Rio, desde março de 2011. Antes de se mudar para o Rio, ela morou em Santa Maria e trabalhou no Hospital Universitário da cidade. Daniela tinha uma filha de 14 anos e passava as férias em Santa Maria, onde morava o namorado, também morto no acidente. A médica voltaria ao trabalho nesta terça.

O pedido de prisão preventiva de quatro pessoas em decorrência do incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, - dois músicos da banda Gurizada Fandangueira, que se apresentava no momento em que o fogo começou e que usou durante sua apresentação efeitos de pirotecnia, além de dois proprietários da Kiss -, foi feito, segundo a delegada, Luiza Santos Sousa, após alguns depoimentos e também porque houve indícios de que essas pessoas pudessem obstruir a investigação. Segundo ela, cerca de 20 pessoas foram ouvidas durante o domingo (27).

A polícia civil estranhou a ausência de um circuito fechado de câmeras. Em depoimento, no entanto, um dos proprietários da boate teria dito que o sistema de câmeras foi retirado do local para conserto, há três meses. Das quatro pessoas que tiveram a prisão preventiva decretada, três já estão detidas. A quarta deve se apresentar nesta segunda-feira à tarde, informou a delegada. A polícia civil não informou, no entanto, o nome dos detidos.

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Militares

Dois militares do Rio de Janeiro estão entre os mortos no incêndio na Kiss. Em nota distribuída na manhã desta segunda-feira, o Comando Militar do Leste (CML) confirma as mortes da capitã médica, Daniele Dias de Mattos, lotada no Hospital Central do Exército (HCE), que estava em férias na cidade gaúcha desde o início de janeiro, e do tenente Leonardo Machado de Lacerda, que tinha sido transferido para o 1º Regimento de Carros de Combate, em Santa Maria. Segundo o CML, os corpos estão em Porto Alegre e serão transportados para o Rio de Janeiro.

Tarso Genro

Durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira, em Santa Maria, na 1ª delegacia de polícia, o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, pediu que inquérito para apurar as causas e apontar os culpados pelo incêndio na boate Kiss seja exemplar e defendeu mudanças na legislação.

"Nós queremos que esse inquérito seja exemplar e que dele possam decorrer ideias de modificações legislativas, para que coisas como essa nunca mais aconteçam", disse. Tarso disse que, da parte do executivo do Estado, não faltará "nenhum centavo, nenhum papel" para tomar as iniciativas necessárias que impeçam que um fato trágico como este possa se repetir.

Celso Amorim

O ministro da Defesa, Celso Amorim, informou que as Forças Armadas estão à disposição para ajudar as famílias das vítimas do incêndio na Kiss. Por meio de nota, Amorim se solidarizou "aos familiares e amigos das vítimas, entre as quais se contam militares do Exército e da Força Aérea Brasileira, além de dependentes".

 

 

Vendido em apenas quatro livrarias, mas lançado em clubes e círculos militares de 14 cidades, Orvil - Tentativas de Tomada do Poder, versão de oficiais do Centro de Informações do Exército (CIE) sobre a repressão, volta às prateleiras até o fim do mês com uma tiragem de mais dois mil exemplares. As três primeiras remessas, de mil exemplares cada uma, esgotaram-se em três meses. O livro é assinado pelo tenente-coronel reformado Lício Augusto Maciel e pelo tenente reformado José Conegundes Nascimento, que trabalharam sob a coordenação do general Agnaldo Del Nero Augusto, morto em 2009. Outros oficiais que participaram do projeto não quiseram que seus nomes aparecessem.

Disponível pela internet no site da mulher do coronel reformado Carlos Alberto Ustra, que chefiou o DOI- Codi (órgão de informação e repressão do Exército, em São Paulo) e assina a apresentação, o texto original do Projeto Orvil ficou pronto em 1987, mas o então ministro do Exército, general Leônidas Pires Gonçalves, que havia autorizado o levantamento, não permitiu que fosse publicado. A iniciativa do CIE pretendia ser uma resposta ao livro Brasil: Nunca Mais, de denúncias de prisões, torturas e assassinatos durante o regime militar, escrito por uma equipe ligada ao cardeal d. Paulo Evaristo Arns.

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A publicação de Orvil (Editora Schoba, R$ 72,90), segundo o general reformado Geraldo Luiz Nery da Silva, autor do prefácio, é uma reação à criação da Comissão Nacional da Verdade. "Releva enfatizar neste prólogo", escreve o general, "que os revanchistas da esquerda que estão no poder - não satisfeitos com as graves restrições de recursos impostas às Forças Armadas e com o tratamento discriminatório dados aos militares sob todos os aspectos, especialmente o financeiro - tiveram a petulância de criar, com o conluio de um inexpressivo Congresso, o que ousaram chamar de comissão da verdade".

Volume de 924 páginas, Orvil - livro, escrito ao contrário - destaca o golpe - ou contrarrevolução de 1964, como preferem seus autores - que derrubou o presidente João Goulart e a ação de organizações clandestinas que no período de 1966 a 1975 combateram o regime militar pela luta armada. A primeira parte trata da Intentona Comunista de 1935 e a quarta parte analisa a opção da esquerda por uma nova estratégia - a "doutrinação" pelos meios de comunicação, instituições de ensino, sindicatos e movimentos populares sobre a necessidade da revolução. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

O advogado José Carlos Dias, ex-ministro da Justiça no governo Fernando Henrique e membro da Comissão Nacional da Verdade, disse que o livro Orvil "representa a tentativa daqueles que tomaram o poder em 1964 e nele se perpetuaram durante todo o período da ditadura de justificar todas as violências praticadas".

"Este livro é um pouco corpo de delito das violências da ditadura e vai servir também de inspiração para o nosso trabalho", afirmou, acrescentando que, "se Orvil é uma reação à criação da Comissão da Verdade, isto significa que a comissão veio para revelar a face ainda oculta da ditadura".

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O advogado informou que a Comissão da Verdade conta com a colaboração de militares que têm todo o interesse em limpar das Forças Armadas as nódoas que ficaram pelas violências praticadas por civis e militares. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Dois militares americanos foram detidos na terça-feira sob suspeita de estupro de uma japonesa na ilha de Okinawa, que abriga uma grande base militar dos Estados Unidos.

Os dois suspeitos, de 23 anos, aparentemente violentaram uma jovem e feriram a vítima no pescoço na noite de segunda-feira, segundo a imprensa local.

A polícia de Okinawa não comentou a informação.

O caso acontece em um momento de grande sentimento antiamericano nesta ilha do sul do Japão.

O embaixador dos Estados Unidos, John Roos, expressou a vontade do governo americano de oferecer "uma cooperação total e inequívoca na investigação".

"Eu compreendo a revolta das pessoas", declarou Roos após uma conversa com o vice-chanceler nipônico, Shuji Kira.

O prefeito de Okinawa, Hirokazu Nakaima, que faz campanha contra a presença militar americana na ilha, manifestou irritação em uma reunião com o ministro da Defesa, Satoshi Morimoto.

O Egito iniciou um inquérito civil sobre as mortes ocorridas durante os 18 meses em que o conselho militar governou o país. Será a primeira vez que civis investigarão oficiais militares, normalmente protegidos de supervisão vinda de fora do Exército.

Grupos de direitos humanos locais e internacionais vêm pressionando o presidente recém-eleito, Mohammed Morsi, a investigar o conselho militar que ficou no poder entre fevereiro de 2011, quando o ditador Hosni Mubarak foi deposto, até a eleição recente, em junho deste ano. Pelo menos 120 manifestantes foram mortos no período.

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Não se sabe o quanto o inquérito avançará e se os generais poderão ser convocados para prestar depoimento, já que, antes de deixar o poder, o Supremo Conselho das Forças Armadas aprovou uma lei que protege seus integrantes.

Os egípcios apresentaram mais de 100 queixas contra os militares, acusando inclusive o marechal Hussein Tantawi e seu segundo em comando, o general Sami Anan. As informações são da Associated Press.

O Exército dos Estados Unidos enviou uma equipe de militares à Jordânia para ajudar a lidar com a crise na Síria, afirmou nesta quarta-feira um oficial da Defesa norte-americana.

Ele disse que cerca de 100 estrategistas e outros militares ficaram na Jordânia após participarem do exercício militar conjunto anual, em maio, e outros chegaram no país desde então. Os militares operam de uma base conjunta no norte de Amã, capital jordaniana. A fonte pediu anonimato pois não tem autorização para falar sobre a missão.

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O oficial ressaltou que o time não está lá para lutar, mas para fazer planos de contingência para diversos assuntos, incluindo a forma de se lidar com o fluxo de refugiados sírios e a criação de uma zona desmilitarizada para proteger a Jordânia. As informações são da Associated Press.

Um tribunal turco condenou nesta sexta-feira 331 oficiais das Forças Armadas, incluídos os ex-comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica, por conspirarem para derrubar o governo em 2003, informaram a televisão estatal e o jornal Hürriyet. Dos 365 acusados no julgamento que durou quase três anos, 34 foram absolvidos. Os três ex-comandantes, bem como outros três oficiais, foram condenados a penas de prisão perpétua, comutadas hoje mesmo para 20 anos de prisão. Na conspiração de 2003, os oficiais tentaram derrubar o governo do partido AK, de raízes islâmicas e até agora no poder. A conspiração foi apelidada de Balyoz (marreta, em turco). O julgamento e as sentenças foram considerados uma derrota política para os militares turcos, que sempre tiveram um papel na defesa do secularismo no país desde 1923, quando foi proclamada a republica.

Em um tribunal nos arredores de Istambul, três juízes sentenciaram nesta sexta-feira o ex-comandante da Força Aérea, Ibrahim Firtina; o ex-comandante da Marinha, Ozden Ornek; e o ex-comandante do Exército, Cetin Dogan, à prisão perpétua. Mais tarde, contudo, as sentenças foram reduzidas para 20 anos de prisão. Os três foram considerados os cérebros da conspiração. Os oficiais deverão apelar das sentenças. O ex-comandante da Escola de Guerra, o general Bilgin Balanli, também foi condenado.

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O julgamento dos oficiais - inconcebível há uma década - ajudou a levar o equilíbrio de poder na Turquia para o lado dos civis. Desde a década de 1960, os militares turcos desfecharam três golpes de Estado - o mais violento em 1980. Em 1997, eles forçaram um governo islamita eleito a renunciar. Mas o primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan, ao partido da Justiça e Desenvolvimento (AK), se sentiu mais confiante após chegar ao poder em 2002 e vencer três eleições gerais consecutivas.

No julgamento, que começou em dezembro de 2010 no complexo penitenciário de Silivri, perto de Istambul, os militares foram acusados de terem conspirado em 2003 para derrubar o governo, através de bombardeios a duas das maiores mesquitas de Istambul, um ataque aéreo à Grécia e outros planos para criar a desordem e levar à queda do governo civil. Todos os acusados negaram que houvesse uma conspiração. Segundo eles, o que ocorreu foi a simulação de um cenário político e militar.

"O caso, contudo, registra um número de aparentes inconsistências. Foi alegado que o capitão Ali Türksen salvou um certo documento em seu computador em uma certa data e hora, mas foi revelado que na hora o capitão mergulhava, ao protagonizar um programa para a televisão. 'Como eu poderia salvar um documento no computador enquanto estava mergulhando no mar?', questionou o capitão, que foi acusado'", informou o jornal Hürriyet. Türksen ficou detido durante 18 meses.

Analistas políticos disseram que a decisão poderá prejudicar o moral das Forças Armadas turcas, no momento em que o país enfrenta uma crescente rebelião dos insurgentes curdos no sudeste turco e a instabilidade tomou conta de alguns vizinhos, como da Síria, que atravessa uma guerra civil.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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