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Milton Nascimento relembra os clássicos do Club da Esquina em sua nova turnê. O cantor traz o show ao Recife, no dia 24 de agosto, e se apresenta no palco do Teatro Guararapes.

A turnê Clube da esquina começou em março deste ano e já passou por algumas capitais brasileiras. No repertório, estão algumas das canções imortalizadas na história da música nacional como Maria, Maria, Um girassol da cor do seu cabelo, Paisagem da janela e Clube da Esquina 2.

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No palco, Milton é acompanhado por Wilson Lopes (guitarra e violão), Beto Lopes (guitarra e violão), Alexandre Ito (baixo), Ademir Fox (piano), Widor Santiago metais), Lincoln Cheib (bateria), Zé Ibarra (vocal) e Ronaldo Silva (percussão). A direção artística é de Augusto Nascimento e direção musical de Wilson Lopes.

 

Considerado um dos grandes nomes da música popular brasileira, Milton Nascimento movimentou a internet nesta sexta-feira (28) ao publicar um cartaz da turnê "Clube da Esquina".

Bituca, conhecido carinhosamente pela classe artística, não entrou muito em detalhes do show que percorrerá algumas capitais brasileiras, mas os fãs do cantor ficaram em êxtase com o anúncio. "Que momento, Milton! Obrigado por essa oportunidade! Não vejo a hora de assistir!", comentou um dos internautas.

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O Clube da Esquina foi um movimento criado na década de 1960 entre músicos mineiros, como Marilton, Márcio e Lô, os irmãos Borges, e o próprio Milton. Na época, os cantores Flávio Venturini e Beto Guedes também se juntaram ao projeto.

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Em 17 de maio de 1990, a homossexualidade foi oficialmente retirada da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID). O momento histórico e vitorioso para o movimento LGBT vem sendo celebrado até os dias atuais, após a data ter sido marcada como o Dia Internacional Contra a Homofobia.

Nesta quinta (17), todo o mundo estará voltado para o tema, tratando assuntos como visibilidade, preconceito e tolerância, coisas que, em pleno 2018, já deveriam ser costumeiras na vida de todos dentro da sociedade. O LeiaJá preparou uma playlist especial, com músicas que cantam a afirmação e o respeito, demonstrando, assim, que todos deveriam ter o direito de ser quem são e, claro, amar sem temer.

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Ana Carolina - Stereo

Nesta canção, Ana Carolina diz ser “devota da paixão”, portanto, tudo a interessa. E, demonstrando ser dona de si mesma, decreta “eu ponho quem eu quero aqui no meu colchão”, seja menino ou menina. 

Aíla - Lesbigay

A cantora Aíla compôs esta canção junto com um dos grandes nomes da cultura paraense. Dona Onete. Elas falam sobre um lugar onde a liberdade existe. Como a própria Aíla explicou em seu canal do YouTube, a música “é um manifesto alegre pela liberdade de amar a quem se quer”.

Jhonny Hooker e Liniker- Flutua 

Jhonny Hooker, acompanhado por Liniker, canta sobre dois homens que não aguentam mais esconder o seu amor. O clipe da música, com os atores Jesuíta Barbosa e Maurício Destri, traz imagens fortes de homofobia na agressão a um dos personagens após o beijo entre o casal.

Milton Nascimento - Paula e Bebeto

Apesar do título da música se referir a um casal heterossexual, a canção é definitiva com o verso "Qualquer maneira de amor vale a pena". 

Gilberto Gil - Pai e mãe

A difícil tarefa de assumir-se homossexual pode começar dentro do próprio seio familiar. A música de Gil trata disso, com um filho que canta ao pai e à mãe sobre sua insegurança: "Meu pai, como vai? Diga a ele que não se aborreça comigo quando me vir beijar outro homem qualquer". 

Angela Ro Ro - Tola foi você

A cantora não teve pudores em cantar o amor de uma mulher por outra mulher. Os versos trazem a desilusão amorosa de uma moça abandonada pelo seu amor. 

Flaviola - Do amigo

O cantor pernambucano Flaviola, em plena década de 1970, cantou de forma sutil a descoberta da paixão por um outro homem. "E no meio de toda essa confusão que é grande, que confunde tanto, eu preciso demais de você", diz de forma sutil. 

Caio Prado - Não recomendado

A proposta de Caio Prado é confrontar, de forma bem direta, o preconceito, pelo direito de ser quem se é. Do título a versos como "má influência, péssima aparência, menino indecente, viado', ele aponta como a sociedade pode ser preconceituosa e violenta. 

 

Caetano Veloso - Mais que discreto

Uma canção que fala sobre um amor desejado, de um homem por outro homem. Em entrevista à revista Rolling Stone, Caetano comentou a composição: "Está explícito, é um cara que é, ou pode ser, ou desejaria ser, amante de outro cara". 

Jorge Vercilo - Avesso

Nesta canção, Vercilo menciona as inseguranças e temores de um casal homossexual, em versos como: "perigoso é te amar" e "o desejo a nos punir, só porque somos iguais". 

 

Cazuza - Como dizia Djavan

Cazuza traz uma canção cheia de esperança por dias sem preconceito e com maior liberdade em um mundo em que "o amor não é inviável" para "dois homens apaixonados".

Thiago Pethit - Eu quero ser seu cão

Em seu terceiro disco, Rock’n’Roll Sugar Darling, de 2014,  Thiago Pethit quis trazer um rock cheio de “açúcar, afeto e afetação”. O objetivo do cantor era escancarar o meio do rock, segundo ele, um universo “machista, misógino e heterossexual”. De maneira pouco explícita e muito divertida, esta canção traz uma bela e dançante declaração de um apaixonado. 

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O espetáculo Milton Nascimento - Nada será como Antes chega pela primeira vez ao Recife no dia 7 de outubro, às 19h, no Cais da Alfândega. O musical presta uma homenagem aos 50 anos de carreira do artista e é gratuito.

Em cena, atores e cantores apresentam canções para retratar o amor, amizade, criação artística, negritude e brasilidade. “Não há uma divisão entre orquestra e atores: todos são uma única voz a serviço da brilhante obra musical de Milton”, explica Claudio Botelho, diretor do espetáculo.

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A peça é dividida em quatro atos, que representam as estações do ano. Os clássicos 'Bola de meia, Bola de Gude', 'A cigarra', 'Caçador de Mim', 'Faca Amolada', 'Nada Será como Antes', entre outros, compõem o espetáculo.

'Milton Nascimento - Nada será como Antes' está em turnê pelo Brasil desde 2012, passando pelas cidades de Ouro Peto, São Paulo e Rio de janeiro, e é dirigido por Charles Möeller e Claudio Botelho.

Serviço

Milton Nascimento - Nada será como Antes

Sábado (7) | 19h

Cais da Alfândega (Área central do Recife)

Gratuito

Retornando aos palcos pernambucanos, Milton Nascimento fará apresentação única nesta quinta (24), no Teatro Guararapes, em Olinda. Ele trará à cidade a turnê ‘Semente da Terra’, título que surgiu do nome que o cantor recebeu de 37 lideranças espirituais da Nação Guarani Kaiowá, ‘Ava Nheyeyru Iyi Yvy Renhoi’.

Milton é conhecido pelas suas letras engajadas e que chamam atenção para as injustiças sociais, como 'Txai', 'Missa dos Quilombos', 'Levantados do Chão', 'Ser Minas Tão Gerais' e 'Pietá' e, por isso, apresentará um repertório recheado de músicas com letras de teor político e social. O show começa às 21h e no setlist estão confirmadas músicas como ‘Caçador de Mim’, ‘O Cio da Terra’, ‘San Vicente’ e ‘Terceira Imagem do Rio’. Os ingressos ainda estão disponíveis e custam de R$ 60 (balcão – meia) a R$ 180 reais (plateia A – inteira).

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Serviço

Milton Nascimento

Quinta (24) | 21h

Teatro Guararapes (Centro de Convenções de Pernambuco - Av. Prof. Andrade Bezerra, S/N - Salgadinho, Olinda)

Ingressos: Plateia A: R$ 180,00 (inteira) e R$ 90,00 (meia) | Plateia B: R$ 160,00 (inteira) e R$ 80,00 (meia) | Balcão: R$ 120,00 (inteira) e R$ 60,00 (meia) 

(81) 3182-8020

A animação infantil ‘Mundo Bita’vai contar com a participação bem especial em seu novo clipe. A ‘turminha’ irá ao encontro do cantor e compositor Milton Nascimento, que ganhou o personagem intitulado 'Bituca', para gravar a música do Bita, que vai render um clipe que será divulgado em setembro.

Os realizadores Chaps Melo e João Henrique foram a Juiz de Fora (MG) encontrar o ícone da música popular. "Desse encontro cheio de felicidade vai nascer mais um clipe lindo para o DVD #BitaEANatureza. É uma honra contar com a participação de Milton Nascimento. Aguardem que setembro vem aí!", postou o grupo através de sua página no Facebook.

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Milton Nascimento, inclusive, se apresentará em Pernambuco, no próximo mês. O cantor traz o show da turnê 'Semente da Terra', marcado para dia 24 de agosto, no Teatro Guararapes. 

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No dia 24 de agosto, o cantor Milton Nascimento apresenta o show 'Semente da Terra', que marca o retorno do seu canto aos palcos do Brasil. Vencedor de cinco estatuetas do Grammy, Milton é conhecido por manter o olhar e os versos engajados nas mais diversas lutas contra a injustiça social no Brasil. No show, que será realizado no Teatro Guararapes, em Olinda, o artista reúne canções conhecidas pelo público. 

O caráter político de sua música está presente desde o primeiro disco, ‘Milton Nascimento’ - lançado em 1967, o álbum considerado revolucionário, completa 50 anos em 2017. De lá até aqui, foram diversos projetos aclamados pela crítica e que despertaram a opinião pública para a situação de índios, negros, trabalhadores sem terra, mulheres e crianças. Os ingressos já estão à venda no site Loja de Ingressos e podem ser adquiridos pelos valores de R$ 60 a R$ 180.

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Serviço

Show de Milton Nascimento (Semente da Terra)

24 de agosto | 21h

Teatro Guararapes (Centro de Convenções de Pernambuco - Av. Prof. Andrade Bezerra, S/N - Salgadinho, Olinda) 

(81) 3182-8020

Balcão: R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia)

Plateia A: R$ 180 (inteira) e R$ 90 (meia)

Plateia B: R$ 160 (inteira) e R$ 80 (meia) 

A novelaa global 'Rock Story' terminou nesta segunda-feira (5) e chamou atenção pelas participações especiais de Luan Santana, Milton Nascimento e Camila Queiroz.

O cantor sertanejo apareceu na trama interpretando o personagem Mutante, um presidiário muito talentoso para a música que chama a atenção de Lázaro, que está preso no mesmo local. O ex-empresário de Gui Santiago (Vladimir Britcha) e Léo Régis (Rafael Vitti) vê ali um novo investimento para o seu futuro. 

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O personagem de Luan surpreende cantando a música 'Cê Topa', sua música na vida real e sucesso de Léo Régis na trama. Essa é a primeira vez que Luan Santana faz uma participação em novela que não é como ele mesmo, e também é a primeira vez que ele não aparece fazendo um show. 

Camila Queiroz apareceu na pele de sua personagem Luiza, protagonista da próxima novela das sete. Em um crossover entre as duas novelas, utilizado como uma maneira de "passar o bastão" de uma trama para a outra, Luiza chama Yasmin (Marina Moschen) para seu aniversário, evento central do primeiro capítulo de 'Pega Pega'.

Já Milton Nascimento aparece como ele mesmo, no encerramento do capítulo, cantando ao lado de Vladmir Britcha e com direito a coro de todo o elenco para a música 'Paula e Bebeto'. Outra música dele já havia sido interpretada na trama por Gui. Milton chegou a dizer que se emocionou com a cena em que o personagem de Britcha canta 'Para Lennon e McCartney'.

Em artigo publicado no jornal Le Monde, na segunda-feira, 13, a jornalista Véronique Mortaigne apontou semelhanças entre a nova música de David Bowie, Sue (or In A Season of Crime) - inédita da compilação Nothing Has Changed -, e a canção Cais, parceria de Milton Nascimento e Ronaldo Bastos, lançada no disco Clube da Esquina (1972). "Ouvir Sue (or In A Season of Crime) faz recordar imediatamente o sucesso (gravado por muitos artistas) de Milton Nascimento - incluindo a sua melodia linear", diz o texto.

Há notas idênticas em ambas as melodias. A canção de Bowie foi produzida pelo próprio artista com Tony Visconti, tendo a participação da Maria Schneider Orchestra. Schneider, lembra Mortaigne, sempre afirmou sua admiração pelos grandes compositores da música popular brasileira, dizendo, por exemplo, que para uma ilha deserta levaria um disco de Ravel, mas também Egberto Gismonti e João Gilberto.

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A discussão levou Maria Schneider a escrever um e-mail a Milton e Bastos na madrugada de ontem. "Ela se colocou muito bem no e-mail, de maneira muito elegante, preocupada com o que nós poderíamos pensar. Ela disse que, apesar de ter uma grande admiração por Cais, nem ela nem Bowie tiveram a intenção de fazer referência", conta Bastos. O letrista diz que ouviu a música antes da publicação do artigo do Le Monde e não notou semelhanças. Depois, notou sequências harmônicas e notas parecidas, mas não reconhece em Sue um plágio.

Para Bastos, a música lembra a atmosfera dos arranjos de Minas (1975), disco de Milton produzido por ele, especialmente Trastevere, parceria dos dois. Ele diz que a "estranheza" de Sue também parece com seu Liebe Paradiso, CD de canções feitas com Celso Fonseca lançado em 2011. E acredita que, em algum momento, a música de Milton chegou aos ouvidos de Bowie. "Ele é uma referência na música do mundo, é bem provável que Bowie tenha escutado e absorvido algo. Mas não plágio."

Por meio de sua assessoria de imprensa, Milton Nascimento também descartou o suposto plágio, apesar de ter achado as músicas muito parecidas. O cantor e compositor se sentiu lisonjeado com a citação do Le Monde. Para ele, Sue é uma canção lindíssima e Bowie, um artista diferenciado. Segundo ele, é bem provável que Bowie tenha ouvido o clássico Clube da Esquina, justamente por ser um músico antenado e completo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O cantor Milton Nascimento teve alta hospitalar do Incor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP) na manhã desta quarta (15), às 11h. O cantor havia sido internado na noite da última terça (14) para ser submetido a um cateterismo, exame de estudo das artérias coronárias.

Milton Nascimento tem 71 anos e vinha fazendo uma série de avaliações cardiológicas desde agosto deste ano. Segundo a equipe médica do Incor, o cantor deve manter o tratamento medicamentoso e está liberado para retomar sua rotina normal de atividades. 

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Ainda de acordo com os médicos, Milton deve continuar realizando avaliações médicas periódicas.

O cantor e compositor Milton Nascimento foi internado em São paulo nesta segunda-feira (13). Segundo boletim do Incor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP), a internação tem como objetivo a realização de um cateterismo, exame invasivo de estudo das artérias para identificar possíveis entupimentos.

Aos 71 anos, Milton está sendo submetido a uma série de exames de avaliação cardiológica desde agosto deste ano. O boletim afirma que o cantor ainda permanece internado até a noite desta terça (14), no mínimo, para repouso e observação.

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Confira na íntegra a nota do Incor:

"O cantor Milton Nascimento, 71 anos, foi internado no Incor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP), às 19h desta segunda-feira (13), para realização de cateterismo (21h), visando o estudo das artérias coronárias.

Esse procedimento diagnóstico faz parte da sequência de exames de avaliação cardiológica e geral a que o cantor tem sido submetido no Incor, desde agosto deste ano, sob coordenação do Dr. Sérgio Timerman.

Milton ficará internado no Instituto do Coração por, no mínimo, mais 24 horas, para repouso e observação, conforme preconiza o protocolo de recuperação desse procedimento."

Foi Agostinho dos Santos mesmo que inscreveu suas músicas no 2º Festival Internacional da Canção? Como foi essa história?

Milton Nascimento - Eu estava um pouco decepcionado com o clima de guerra entre os artistas e o público que encontrei em 1966, no Festival Berimbau de Ouro, e prometera a mim mesmo jamais participar de outro concurso. Agostinho, que tinha me visto tocando num bar em São Paulo, queria tirar isso da minha cabeça e, um dia, chegou e disse que ia fazer um disco novo e que precisava de três músicas para, junto com o produtor, escolher uma. Gravei Morro Velho, Maria Minha Fé e Travessia, e, em vez de colocá-las num álbum, Agostinho inscreveu no festival, escondido de mim. A primeira pessoa a me contar que eu tinha classificado as três músicas foi Elis Regina, que havia encontrado numa tarde na rua. Ela chegou pra mim e disse: "Parabéns, você está no festival!". E eu respondi que não tinha feito inscrição nenhuma. Daí ela falou: "Nossa, então tem outro Milton Nascimento!". Aquilo quase me matou, saí dali pensando um monte de coisas, que teria que mudar de nome, etc... Até que eu escuto uma risada atrás de mim, era o Agostinho rindo da minha cara. As três músicas foram classificadas, Maria Minha Fé na voz de Agostinho, e as outras duas comigo cantando. Travessia acabou ganhando o segundo lugar e eu ainda levei o prêmio de melhor intérprete. Agostinho é o responsável por tudo isso, eu jamais teria participado de outro festival se não fosse pelo plano montado carinhosamente por ele. Ele foi meu padrinho musical e uma das pessoas mais importantes da minha vida.

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Qual a importância e o legado deixados por ele para a música brasileira? Ele foi um dos precursores do canto moderno no País?

Milton Nascimento - Sem dúvida! Agostinho foi um dos grandes astros da música brasileira enquanto esteve conosco, mas infelizmente partiu muito cedo. Essa foi uma das maiores perdas da minha vida, assim como Elis. Sem falar que o Agostinho era um cara com muitas preocupações sociais, e pouca gente comenta isso. Foi ele que me levou ao Clube Aristocrata, em São Paulo, um clube só de pretos que era muito ativo no cenário político da época. E um dos caras mais respeitados naquele meio de artistas, músicos e intelectuais era justamente o Agostinho.

O cantor Milton Nascimento retorna ao Nordeste para realizar duas apresentações da recente turnê, intitulada Travessia. O primeiro show será em Natal, no dia 1º de maio, às 21h. Em seguida o cantor viaja para o Recife, onde apresentará o espetáculo no Teatro RioMar, Zona Sul da capital pernambucana, também às 21h. Os ingressos custam R$ 280 e estão à venda na bilheteria do teatro e no site Ingresso Rápido

A turnê leva o mesmo nome do primeiro álbum de Milton Nascimento e da canção que ganhou o segundo lugar no Festival Internacional da canção, em 1967, e lhe rendeu o prêmio de melhor intérprete na ocasião. Cinquenta anos depois, Milton Nascimento inicia uma turnê que vai passar pela América do Sul, Europa e Estados Unidos como forma de celebrar o meio século de carreira. O cantor mineiro já lançou 38 discos e acumula na bagagem quatro prêmios Grammy, uma centena de títulos e homenagens, além de mais de quinze milhões de discos vendidos na carreira. 

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Serviço

Milton Nascimento no show Uma Travessia

Sexta (2 de maio); às 21h

Teatro RioMar (Avenida República do Líbano, 251 - L4 – Pina)

R$ 280,00

(81) 4003-1212

Conhecido pelo seu estilo de não ter “papas na língua” quando quer dar sua opinião, Alceu Valença fez duras críticas em sua conta no Facebook sobre a questão das biografia encampada pelo grupo Procure Saber, formado pelos músicos Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Milton Nascimento, Erasmo Carlos, Djavan e Roberto Carlos.

“Definitivamente, a questão não é financeira. A ideia de royalties para os biografados ou herdeiros me parece imoral. Falem mal, mas me paguem…(?) é essa a premissa???”, declarou Alceu, que completou em seguida: “Nem tudo pode se resumir ao vil metal! Com todo o respeito pelas opiniões contrárias, este é o meu posicionamento. Viva a democracia!”.

De acordo com produtora Paula Lavigne, presidente da diretoria e porta-voz do grupo Procure Saber, a intenção da entidade é batalhar para que seja mantida a exigência de autorização prévia para a comercialização dos livros.

Confira abaixo o pronunciamento de Alceu, na íntegra:

Pare, repare, respire, reveja, revise sua direção… Eu compus essa letra para o disco Maracatus, Batuques e Ladeiras, que lancei em 1994. Desde ontem, um assunto tomou conta dos meus pensamentos. No fim da manhã, recebi um telefonema de uma jornalista que solicitava minha posição acerca da polêmica que vem acontecendo em torno da autorização ou não de biografias. Como já estava na hora de buscar meu filho no colégio, pedi para ela me ligar à tarde. Dali em diante, fiquei remoendo o assunto e aguardando seu novo contato, o que não veio a acontecer.

A questão não é simples. Pesei costumes e comportamentos. Refleti sobre o tempo e a história. Considerei valores e conceitos. Cheguei a uma conclusão que envolve 4 pontos essenciais:

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Ética. O assunto até parece démodé, mas deveria estar intrinsecamente no centro de diversas situações que vivemos hoje em dia. Inclusive, neste caso. Óbvio que o conceito é subjetivo e, até, utópico. No entanto, sem a sua prática, o desequilíbrio é evidente. Fala-se muito em biografias oportunistas, difamatórias, mas acredito que a grande maioria dos nossos autores estão bem distantes desse tipo de comportamento. Arrisco em dizer que cerceá-los seria uma equivocada tentativa de tapar, calar, esconder e camuflar a história no nosso tempo e espaço. Imaginem a necessidade de uma nova Comissão da Verdade daqui a uns 20 anos…

Assim entramos em outro conceito, igualmente amplo, delicado e precioso: liberdade de expressão. Aliás, tão grandioso que deveria estar na frente de qualquer questão. O que é pior: a mordaça genérica ou a suposta difamação?

Eficiência e celeridade processual são princípios que devemos reivindicar para garantia dos nossos direitos. Evitar a prática de livros ofensivos e meramente oportunistas através do Poder Judiciário é uma saída muito mais eficaz e coerente com os fundamentos democráticos.”                 

O Instituto Antonio Carlos Jobim disponibilizou para visualização e pesquisa o acervo do cantor e compositor Milton Nascimento em seu site. Com cerca de 45 mil documentos catalogados e digitalizados, é possível ver fotos, documentos e vídeos, inclusive ouvir as músicas dos álbuns de Milton.

Além de Milton, o Instituto Antonio Carlos Jobim conta o material do mestre Tom Jobim, com 9.435 itens arquivados disponíveis para o público, a obra de Dorival Caymmi, Chico Buarque, Gilberto Gil, Paulo Moura, e ainda os projetos do arquiteto Lúcio Costa (com 3.977 itens arquivados).

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Às 22h, em ponto, desta sexta (05), o carioca de nascença e mineiro de coração, Milton Nascimento, subiu no palco do Teatro Guararapes, em Olinda, cantarolando Bola de Meia, Bola de Gude acompanhado de cinco músicos. O cantor emocionou o público pernambucano do começo ao fim do seu concerto Milton Nascimento – Uma Travessia relembrando os grandes sucessos da sua carreira.

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Comemorando seus 50 anos de carreira, 45 anos da música Travessia e 40 anos do lançamento do disco Clube da Esquina no palco, o músico ainda contou com participações de Lô Borges e Wagner Tiso durante o show. “A nossa grande escola foi à noite, por isso vamos tocar esta canção em homenagem aos músicos da noitada”, disse Milton se referindo à canção Bailes da Vida que cantou ao lado de Tiso e acompanhado das palmas do público que estava emocionado.

“O show é um verdadeiro resgate de toda a trajetória musical do Milton, como do Clube da Esquina. Sempre acompanhei o trabalho dele”, ressaltou a professora universitária Andréa Barreto que estava prestigiando o show do cantor.

Além de Andréa, admirados, fãs incondicionais e artistas foram assistir o concerto, como foi o caso da secretária de cultura do Recife Leda Alves que afirmou ser fã de Milton. ”Ele é um exemplo de músico comprometido com a música do nosso país”, ressaltou a secretária.

Travessia, Trem Azul, Fé Cega, Faca Amolada e Encontros e Despedidas foram algumas das canções que fizeram parte do repertório do show. Além disso, o cantor levou a plateia ao delírio ao relembrar seu grande sucesso Maria, Maria e a clássica Coração de Estudante.

Ao lado de Lô Borges, Milton cantou Resposta, Nada será como antes e finalizou o show que durou duas horas.

Zé Manoel – O cantor, compositor e pianista pernambucano Zé Manoel que abriu o concerto de Milton Nascimento, realizou um show intimista de 40 minutos deixando o público com vontade de conhecer mais sua carreira musical.

Acompanhado dos músicos Ismael Silva e Rostan Júnior, Zé Manoel cantou suas canções autorais, como Fantasia de um Alecrim Dourado, Acorda Flor e Samba tem. Além dessas, fez a releitura da canção Sabiá, de Zé Dantas e Luiz Gonzaga.

O músico, que é uma das revelações pernambucanas, cantou também a música Valsa da Ilusão que já tocou no seriado Louco Por Elas, da TV Globo, na cena em que o personagem Bento entrou no quarto de Theodora, vivida pela atriz Laura Barreto, para a pedir em namoro.

ALAGOAS - Maceió oferece um programação variadas de shows para o final de semana que vão desde MPB ao brega. Milton Nascimento, Maria Gadú, Reginaldo Rossi e a banda Biquini Cavadão são alguns dos cantores que se apresentarão na capital alagoana na sexta (5) e sábado (6).

Em turnê nacional de lançamento do seu segundo álbum “Mais uma Página”, a cantora Maria Gadú se apresenta no nesta sexta (5), no Musique, localizada no Stella Maris. O CD, que foi lançado em dezembro de 2012, traz 14 faixas, sendo oito de composição da artista que contam com as participações de Lenine e do português Marco Rodrigues. A cantora ficou conhecida depois de seu grande sucesso “Simbalaiê” em 2009, depois disse começou a fazer shows por todo o Brasil.

Ainda na sexta, a banda Biquini Cavadão se apresenta no Maikai Showbar, em lançamento do seu mais novo trabalho “Rosa Gigante”, o 14° trabalho dos músicos. O grupo que já tem 28 anos de estrada está perto de passar a marca de 2 mil shows em mais de 600 cidades do país. O show conta com momentos que remetem a um luau, leve e veranil como os próprios cariocas da banda.

No sábado (6), Milton Nascimento comemora 50 anos de carreira, com apresentação no Teatro Gustavo Leite. Acompanhando o cantor mineiro estará seus grandes amigos, Wagner Tiso e Lô Borges. No repertório do artista estão presentes todos os grandes sucessos ao longo dessas cinco décadas como “O trem azul”, ”Cais” e “Nada será como antes”.

No mesmo dia, o cantor Reginaldo Rossi se apresenta, no Maikai Showbar. O cantor, mais conhecido como o “Rei do Brega”, traz seus sucessos como “Garçom”, “Se meu amor não chegar” e “Em plena Lua de mel”. Reginaldo Rossi já é considerado “de casa” para os maceioenses, pela sua performance no palco e seu carisma com o público.

Serviço
Show Maria Gadú
Sexta (05), às 22h
Casa de show Musique (Rua José Soares Sobrinho, 69 – Stella Maris)
R$ 80 e R$ 40 (meia) – Pista / R$ 120 e R$ 60 (meia) – Mezanino / R$ 160 e R$ 80 (meia) Front
Stage / R$ 700 – Mesa para quatro pessoas / R$ 1.000 – Mesa para seis pessoas
(82)3327-8700

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Serviço
Show do Biquini Cavadão
Sexta (05), às 23h
Maikai Showbar (Rua Engenheiro Paulo Nogueira, Qd. 14, Lt. 18, Jatiúca)
R$ 100 e R$ 50 (Meia Feminino) – Pista / R$ 140 e R$ 70 (Meia Masculino) – Pista / R$ 1.000 – Camarote para 10 pessoas
(82) 3305-4400

Serviço
Show do Milton Nascimento
Sábado (06), às 21h
Teatro Gustavo Leire (Centro de Convenções)
R$ 250 e R$ 125 (meia) – Plateia A / R$ 200 e R$ 100 (meia) – Plateia B / R$ 150 e R$ 75 (meia)
Plateia C / R$ 120 e R$ 60 (meia) – Mezanino
(82) 3235-5301

Por Flávia Yezzi

 

 

 

 

 

 

Show do Reginaldo Rossi

Sábado (06), às 23h

Maikai Showbar (Rua Engenheiro Paulo Nogueira, Qd. 14, Lt. 18, Jatiúca)

R$ 80 e R$ 40 (meia feminino) – Pista / R$ 100 e R$ 50 (meia masculino) – Pista / R$ 1.000 –
Camarote para 10 pessoas / R$ 400 – Mezanino para quatro pessoas











No próximo dia 13 de abril, Fortaleza completa 287 anos. Para comemorar o aniversário da cidade, será realizado um show na Praia de Iracema tendo como atração principal o cantor Milton Nascimento. Milton está completando 50 anos de carreira e se apresenta acompanhado pela fadista portuguesa Carminho e pelos músicos da Orquestra Eleazar de Carvalho. 

De acordo com a Prefeitura, será praticada a tarifa social no transporte coletivo durante as comemorações. Além disso, haverá esquema para a arrecadação de alimentos não perecíveis e água para as vítimas da seca do Ceará. Também haverá uma arena infantil, com atividades recreativas e programação especial para as crianças, incluindo um show do grupo Palavra Cantada.

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Em comemoração aos 50 anos de carreira, Milton Nascimento se apresenta no Recife nesta sexta (5), às 21h, no Teatro Guararapes. Com o show Milton Nascimento – Uma travessia, o cantor traz ao palco os grandes parceiros Lô Borges e Wagner Tiso. Quem abre a noite é o compositor e cantor pernambucano Zé Manoel.

No concerto, Milton, Lô Borges e Wagner Tiso prometem reviver os principais sucessos da época do Clube da Esquina, como O trem azul, Cais e Nada será como antes. Inédito em Pernambuco, o show ainda conta com momentos solo dos parceiros do cantor.

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O ponto inicial da carreira de Milton foi em 1962, quando ele se juntou ao amigo Wagner Tiso para fundar o conjunto de baile W’s Boys. O grupo, de Alfenas (MG), era um dos mais requisitados do sul de Minas. No mesmo ano, Milton ainda participou de outras bandas, principalmente após sua mudança para Belo Horizonte, onde permaneceu até 1966, quando foi para São Paulo disputar o Festival Nacional da Música Popular da TV Excelsior. Outra data importante na carreira do cantor foi o lançamento do disco Clube da Esquina, um dos maiores sucessos de 1972. 

Zé Manoel - Já o compositor e cantor pernambucano Zé Manoel, que vai abrir o show de Milton, traz ao palco um repertório autoral em que traduz suas trajetórias e vivências em poesia e lirismo, embalados por sambas, valsas e chorinhos. Na set list, canções do seu disco, releituras de compositores como o paulista Kiko Dinucci, e os pernambucanos Luiz Gonzaga, Reginaldo Rossi e Erasto Vasconcelos. O jovem é apontado como uma das novas promessas da música pernambucana.

Os ingressos variam entre R$ 80 e R$ 260 e estão à venda nas lojas VR (Shoppings Recife, RioMar e Plaza), na Passadisco, no site Clássicos da MPB e em domicílio pelo telefone 3082 2830.

Serviço

Show Milton Nascimento

Sexta (5), às 21h

Teatro Guararapes (Centro de Convenções - Olinda)

R$ 260 e R$ 130 (meia) - Plateia A | R$ 220 e R$ 110 (meia) - Plateia B | R$ 160 e R$ 80 (meia) – Balcão

(81) 3082 2830

Milton Nascimento circulava como um fã nos bastidores do Teatro GEO, na noite de quarta-feira (20). Emocionado, ele foi cumprimentar os atores do musical Milton Nascimento - Nada Será Como Antes, espetáculo que estreia nesta sexta-feira para o público. "Eu já tinha visto 10 ou 12 vezes no Rio, onde aconteceu a primeira temporada, mas agora senti um despojamento e uma confiança muito maiores do elenco", disse Milton, que foi a São Paulo especialmente para a apresentação para convidados - ontem (21) ele já rumava para Juiz de Fora.

Milton conversou com a reportagem ontem pela manhã, enquanto rumava para o aeroporto. A felicidade da noite anterior permanecia intacta. "O que me impressiona nesse espetáculo é o retrato apresentado da minha carreira como compositor, instrumentista, colaborador de outros músicos", disse. "Todos esses aspectos são mostrados em cena e por atores, não são apenas cantores."

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Milton Nascimento - Nada Será Como Antes é uma singela homenagem prestada ao artista mineiro por Claudio Botelho e Charles Möeller, responsáveis pelos principais musicais do País. "Sempre fui apaixonado pela obra do Milton e, quando descobrimos que ele gostou do nosso trabalho com os Beatles (o músico mineiro assistiu a oito vezes o espetáculo ‘Beatles - Num Céu de Diamantes’), surgiu uma oportunidade", conta Botelho.

Com a oportunidade em mãos, a dupla se encontrou com Milton para acertar detalhes - o ponto de partida era a comemoração dos 50 anos de carreira do músico. "Eles vieram ao meu apartamento e me perguntaram se eu queria uma homenagem tradicional ou se preferia ser surpreendido - optei pela segunda opção", lembra Milton.

"Talvez o caminho mais fácil fosse fazer uma biografia. Preferimos uma travessia: mostrar a obra, que é o que importa, e não o autor", conta Botelho, que define o espetáculo como uma revista musical sem texto, no qual cada canção ou pot-pourri ressurgem em cenas, diálogos e situações dramáticas.

Em cena, o grupo de atores e músicos apresenta temas fundamentais da música do homenageado, como amor, amizade, criação artística, negritude, brasilidade e solidão. Todos os atores tocam e se revezam em vários instrumentos e os músicos também cantam. "Não há uma divisão específica entre orquestra e atores: todos são uma única voz a serviço de brilhante obra musical de Milton Nascimento", completa Botelho.

MILTON NASCIMENTO - NADA SERÁ COMO ANTES - Teatro GEO. Rua Coropés, 88,

3728-4929. 6ª, 21h30; sáb., 19 h e 21h30; dom., 19 h. R$ 100/R$ 150.

Até 26/5.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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