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Compadre Washington curtiu muito com a família após receber alta hospitalar no dia 30 de dezembro, um dia antes da véspera de Ano Novo. Depois de passar a virada, o cantor recebeu os netos em sua casa e compartilhou o momento nas redes sociais.

Primeira visita do ano, escreveu ele, ao posar com os pequenos.

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Caso você esteja por fora, Compadre foi diagnosticado com uma apendicite no dia 29 de dezembro e precisou passar por uma cirurgia de emergência. Apesar do susto, o procedimento ocorreu bem e ele iniciou o processo de recuperação.

"Acabei de receber uma notícia boa, já estou de alta. Queria agradecer a todos que cuidaram de mim. [...] Agora é ir para casa e repousar. Infelizmente não poderei fazer shows essa semana", disse ele, através das redes sociais.

O álbum da Copa do Mundo é uma febre entre todas as idades, dos mais jovens até os idosos. Entre os torcedores brasileiros e colecionadores, sempre fica uma dúvida: será que a Panini irá acertar a convocação das figurinhas da seleção brasileira para o Mundial? Nesta semana, o próprio treinador Tite deu indícios de que a resposta para esta pergunta será positiva.

Em vídeo postado por sua nora e influenciadora digital Fernanda Bacchi no Instagram, o técnico do Brasil aparece ao lado de seus netos, Lucca e Leonardo, que mostram ao avô a página do Brasil completa no álbum. "Já completou? Nossa, nem sei quem que eles (Panini) convocaram", diz Tite no vídeo. "Vamos ver se 'tá' certo".

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Seguindo a ordem das figurinhas no álbum, Tite começa a falar o nome de cada um dos jogadores. Antes do fim do vídeo, o treinador "confirma" três convocações da lista final: Alisson, Ederson e Alex Sandro. Os três estiveram presentes em grande parte do elenco durante o ciclo pré-Copa, com os dois primeiros tendo disputado a última Copa do Mundo na Rússia.

A "confirmação" de Alex Sandro na convocação para a Copa do Mundo seria a mais surpreendente das três - ainda que não seja nenhuma novidade. Preterido na Rússia por Marcelo e Filipe Luís, o lateral-esquerdo da Juventus não esteve nos últimos amistosos, contra Gana e Tunísia, por conta de uma lesão muscular.

"A lista só sai em novembro", brinca Fernanda no vídeo. A confirmação de que os três jogadores citados estarão mesmo no Catar só sairá somente no dia 7 de novembro. Neste ano, serão 26 vagas para os jogadores brasileiros no Mundial.

Confira a lista completa de "convocados" no álbum da Copa:

Alisson - goleiro (Liverpool)

Ederson - goleiro (Manchester City)

Alex Sandro - lateral-esquerdo (Juventus)

Danilo - lateral-direito (Juventus)

Éder Militão - zagueiro (Real Madrid)

Marquinhos - zagueiro (Paris Saint-Germain)

Thiago Silva - zagueiro (Chelsea)

Casemiro - volante (Manchester United)

Philippe Coutinho - meio-campo (Aston Villa)

Fabinho - volante (Liverpool)

Fred - volante (Manchester United)

Lucas Paquetá - meio-campo (West Ham)

Antony - atacante (Manchester United)

Gabriel Jesus - atacante (Arsenal)

Neymar - atacante (Paris Saint-Germain)

Raphinha - atacante (Barcelona)

Richarlison - atacante (Tottenham)

Vinicius Junior - atacante (Real Madrid)

A gente já sabe que Galvão Bueno é super talentoso quando o assunto é esporte, narração e também sabemos de todos os anos que ele se dedica à isso na vida, mas você sabia que o apresentador é também um grande vovô babão? Pois é!

Não é a primeira vez que Galvão Bueno que está no auge dos seus 72 anos de idade, compartilha em suas redes sociais algum tipo de mimo com os netos e durante o último sábado, dia 10, ele compartilhou um vídeo ao lado de três de seus sete netinhos.

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Na publicação, as crianças meio que estão disputando o colo do jornalista, e claro, isso virou uma super farra por ele. Na legenda do vídeo, Galvão escreveu:

"Olha só!! É bom demais ser avô!! Quem aí também é flamenguista???"

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Nesta terça-feira (31), a influencer Zilu Camargo, ex esposa do cantor Zezé Di Camargo, encantou seus seguidores após mostrar o reencontro que teve com sua filha Wanessa Camargo, após dois anos sem ver a cantora e os netos. Wanessa e os filhos moram no Brasil, enquanto Zilu passou a morar em Orlando, nos Estados Unidos, após o divórcio. 

Zilu postou um vídeo em sua rede social mostrando o momento emocionante de reencontro com a filha e os netos. "Esperando por esse reencontro há mais de dois anos! Coração disparou com tanta emoção e alegria com a sua chegada Wanessa e dos meus netos. Obrigada meu Deus por tanta felicidade! Agora só falta o meu caçula Igor", legendou.

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Na última terça-feira (16), Zilu também reencontrou sua outra filha, Camila Camargo, e seus outros dois netos, Joaquim e Júlia. Esse foi o primeiro encontro de Zilu com a neta que tem um ano.

Por Joice Silva

Toda a internet estava super ansiosa pelo nascimento dos gêmeos de Isabella Scherer, e parece que o vovô Fernando Scherer também! Na noite da última segunda-feira, dia 29, logo após o nascimento dos pequenos, o ex-nadador surgiu nos Stories super feliz com a notícia.

O Xuxa comemorou a chegada dos netos Bento e Mel cheio de carinho e ainda aproveitou a oportunidade para agradecer todas as mensagens de apoio que recebeu:

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O mais novo vovô do Brasil. E o mais babão!, brincou. Eu não estou dando conta de responder a tantas mensagens de carinho e de amor. Então passou aqui para agradecer a todas as mensagens. Um beijo no coração de todos.

Vale lembrar que os bebês, são fruto da relação entre Isabella e Rodrigo Calazans, nasceram por parto cesárea na última segunda-feira, dia 29, após terem dado vários sustos na mamãe. Mas agora está tudo bem e a família está aproveitando a nova fase com muito amor.

O prefeito de Bom Jesus de Goiás, Adair Henriques da Silva (DEM), tem um patrimônio declarado de R$ 24,9 milhões. Além de gestor municipal, o democrata é um empresário milionário no ramo do agronegócio. Apesar de gerir uma cidade pequena, o goiano viralizou na última segunda-feira (7), após a internet descobrir que ele presenteou seus 15 netos com carros de luxo. Os presentes, somados, totalizam o montante de R$ 2 milhões e o valor exorbitante passou a gerar dúvidas sobre a origem do dinheiro.

Adair, que tem 80 anos, é empresário há décadas em um negócio familiar. Ao G1, ele contou que os carros foram comprados com dinheiro particular, fruto dos anos de trabalho. O prefeito começou cuidando de gado e chegou a ser produtor rural. 

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“Comecei trabalhando de empregado no ramo do agronegócio. Era muito baixo o valor que recebia. A gente sempre sonha com dias melhores. Presentear meus netos foi a realização de um sonho”, disse. Nas redes sociais, vários dos seus netos reproduziram a foto de toda a família segurando o que seriam as chaves das novas aquisições, e declararam que os presentes são rotina para o avô.

Entre os bens declarados pelo prefeito ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na última eleição, em 2020, estão imóveis, terrenos, cabeças de gado e aplicações financeiras. No site da Prefeitura de Bom Jesus de Goiás, o salário de Adair Henriques é de R$ 24 mil. 

Apesar do alvoroço sobre o possível uso de dinheiro público para a compra dos veículos, Aldair alega que fez a reserva de compra em julho de 2021, antes de assumir o gabinete Executivo. Sua eleição foi questionada pela Justiça e só foi dada como confirmada em setembro do ano passado.

O prefeito foi eleito com 6.224 votos, 50,62% do total. Porém, a candidatura dele foi indeferida pelo Tribunal Superior Eleitoral devido a uma condenação por crime de responsabilidade após a doação considerada irregular de terrenos públicos. Enquanto o processo não era julgado, o presidente da Câmara de Vereadores assumiu a prefeitura. 

Adair foi condenado em 2009. A pena de dois anos de prisão foi convertida em multa no valor de R$ 50 mil, paga em 2015. Ele também ficou proibido de se candidatar por oito anos. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) considerou que o período passou a contar em 2015 e, portanto, Adair deveria ficar inelegível até 2023. Porém, a defesa de Adair recorreu, alegando que o prazo deveria contar a partir de 2009, terminando em 2017. Com isso, a situação dele na candidatura de 2020 já estaria regularizada. 

O Supremo Tribunal Federal (STF) entendeu que o prazo de inelegibilidade já tinha vencido e determinou que o prefeito eleito assumisse o cargo. Adair passou a atuar como prefeito da cidade em setembro de 2021. A decisão ainda vai passar por análise do plenário da Corte. 

Silvio Santos está gostando mesmo de morar nos Estados Unidos e no último sábado (15) Patrícia Abravanel compartilhou uma foto de seu pai abrindo o maior sorrisão ao tomar café da manhã ao lado da família e de Mickey e Minnie.

Enquanto Tiago Abravanel já está confinado para o Big Brother Brasil 22, grande parte da família resolveu ir para Orlando e o dono do baú demonstrou estar se divertiu junto com a família durante o café da manhã luxuoso e super temático.

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"Olha quem apareceu no café da manhã super especial na casa do vovô e da vovó!!! A bagunça foi grande e a comilança também!!Agradecer aos parceiros que fazem tudo acontecer aqui em Orlando!", escreveu Patrícia Abravanel nas redes sociais.

Silvio Santos posou ao lado de Pedro de sete anos de idade, Jane de quatro anos de idade e Senor, de dois anos de idade - todos filhos de Patrícia e Fábio Faria. E também de Nina de quatro anos de idade e de Daniel de dois anos de idade - filhos de Renata Abravanel e Caio Curado.

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Na proa da canoa, o menino Francisco Uruma olhava para o pai e para o avô, que, em concentração, buscavam o pirarucu nas águas do rio, no Alto Solimões. Era mais do que uma pesca. Da mesma forma, o caminho pela mata para buscar açaí era mais gostoso até que a pequena fruta. O que importavam mesmo eram as histórias ao longo dos caminhos. Uruma de 40 anos de idade, é cacique da Aldeia Tururucari-Uka, do povo da etnia Omágua-Kambeba. Eles vivem em terra na área rural de Manacapuru (AM) desde 2004. O cacique já tem três netos (que vivem em outra aldeia, a sete horas de barco) e espera ser para eles o que os ancestrais representaram na sua vida. Domingo, o pai, de 82 anos, ainda trabalha e gosta de contar histórias. Até pelos exemplos que teve, o cacique orienta que toda a comunidade mantenha contato permanente com os mais velhos para que as tradições e os saberes não se percam. Neste domingo (26), porém, Dia dos Avós, vai ser mais um dia em que os mais velhos serão ouvidos, mas com distância.

“Como a aldeia é em círculo, conversamos aos gritos, cada um da sua casa”. Todos de máscara. A aldeia tem 60 pessoas. Nas conversas, os mais velhos contam histórias de superação e de lendas que revigoram a raiz da comunidade. Falam também que é necessário se proteger e se isolar, caso o vírus contamine alguém. No único caso positivo confirmado, a doença não evoluiu. “Precisamos cuidar dos mais velhos que estão conosco”.

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Para Uruma, que também tem curso de coaching, é preciso que os mais jovens, também em situações como essa, tenham atenção e respeito cada vez que os mais velhos falam. Estar com os netos é mostrar união, dedicação, passar conhecimentos vividos e mostrar que ser avô indígena também faz parte da sabedoria milenar”, diz o jovem avô cacique, que é pedagogo e agente de saúde. Em tempos de pandemia, ele organizou o povo para não receber visitantes. Nem mesmo a família. A saudade dos netos é uma parte dolorosa dessa história. A aldeia que recebia grupos de turistas teve que se fechar para se proteger. Assim, nem mesmo os familiares que vivem em outras regiões podem entrar. “A gente se fala por telefone e mensagens”.

Ouvir os idosos

A geógrafa Márcia Kambeba, que é mestre e pesquisadora sobre a identidade de sua etnia, ratifica que os avós na aldeia ocupam espaço destacado. “Quando criança, nós somos orientados a ouvir as narrativas dos nossos avós. Os avós são fundamentais na construção do ser-pessoa. É normal na aldeia a gente se reunir ao redor da cadeira de um idoso. Enquanto ele fala, todos têm que ouvir em silêncio. Nós somos treinados a ouvir”, afirma.

Ela lembra que a família a estimulava a visitar casas dos mais velhos para ouvir, a cada dia, uma história diferente. “É preciso prestar atenção em cada detalhe falado. Assim, fui aprendendo sobre o rio, sobre a mata e a espiritualidade. Isso contribui para crescermos num ambiente saudável. Os idosos são o eixo de transmissão dos saberes de um povo”. Como pilar de vida, Márcia destaca que a avó, Assunta, falecida em 2001, foi referência fundamental de vida para ela.

“Deitada em uma rede com fibra de tucum, ela contava sobre as dificuldades que eu iria enfrentar”. E apontou os caminhos. A avó falava de natureza à literatura. Hoje, Márcia, que também é escritora, leva poesia a asilos em grandes cidades. “O lugar do idoso não é no quarto do fundo da casa. Eles são nossos troncos velhos e não podem ser silenciados nem ficar à margem de uma família. Há jovens que não querem mais ouvir narrativas. Isso entristece os mais velhos”.

Transmissão da cultura e saberes

O agricultor Simplício Arcanjo Rodrigues, de 59 anos, um dos fundadores da Coordenação Nacional de Articulação de Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq), vive na comunidade de Rio das Rãs, em Bom Jesus da Lapa (BA), onde vivem pelo menos 800 famílias e mais de duas mil pessoas. Ele é avô de quatro netos. Todos estão longe: três, a 150 km de distância, em outra comunidade na Bahia, e uma caçula em São Paulo. A pandemia adiou os encontros que costumavam ser frequentes nas férias.

Ele entende que um dever de avô é garantir a transmissão da cultura e dos valores de luta do povo dele. Rodrigues reconhece que a invasão de outras influências acabam afastando os jovens mesmo das comunidades centenárias. “O que eu passo para eles é a cultura afro-brasileira, e os valores de respeito à família e a história do povo negro aqui no país. Conhecimento representa empoderamento”. Escravidão, mortes, fugas e preconceito fazem parte das discussões na comunidade.

Ele testemunha uma conquista local que foi direito à terra onde a comunidade vive. A vitória na justiça, mediante laudo antropológico, completou 14 anos, mesmo havendo registro da presença de quilombolas no local há mais de dois séculos. “Foi muita luta porque havia disputa dessa área por outros grupos”. Essa história é uma das preferidas dos mais jovens. Tanto que ele faz questão de visitar as três escolas da comunidade quilombola para repetir a história do lugar. Por isso, ele se considera um avô também para a comunidade. “Nossos ancestrais morreram na esperança que a gente melhorasse a situação. A história não pode morrer na gente”. E não morre. Há um cemitério nas proximidades da comunidade. E ele considera isso importante para “lembrar de onde viemos”. "Os mortos carregaram os vivos. São nos nossos ancestrais que nós buscamos força e resistência”.

Mesmo com as influências de fora, afinal uma comunidade “não é uma bolha”, Simplício Arcanjo testemunha que tradições são mantidas, como pedir as bênçãos aos mais velhos e as festas religiosas em várias denominações. “Uma das coisas que a gente combinou por aqui é que um deveria respeitar a religião do outro”. São os mais velhos que devem passar isso para os mais jovens. “Aí tanto faz se é neto de sangue ou não”. Simplício sabe que, quando há eventos turísticos na região, que atraem brasileiros e até estrangeiros, os mais jovens conseguem explicar de onde vieram.

Mesmo de longe, a pequena Emanuele, de sete anos, neta de Simplício, diz que tem muito orgulho do que representa o avô para a comunidade. “Ele é um homem batalhador. Ele é muito bom”. A esposa de Simplício, Paulina Souza Rodrigues, de 59, professora de escola da comunidade, sente muito a falta da neta e está angustiada porque sabe que dificilmente terá a visita da neta no final do ano. “Temos nos falado sempre. Ela diz que está com muita saudade. A neta não desgruda dos avós nas férias. Quando ela vem, não para de brincar. Vai no rio comigo e pede para a gente contar histórias. Agora, está sendo por telefone”. Paulina considera que o papel dos avós está sendo desafiador porque as crianças estão encantadas pelas novidades tecnológicas e nem sempre eles nos escutam.

Quem celebra ter escutado a avó é a professora de português Rosângela do Socorro Ramos, de 52 anos, que nasceu e foi criada na comunidade quilombola de Curiaú, em área rural de Macapá (AP). Hoje, a docente mora na cidade em função do trabalho, mas ela recorda que foi Maria Jovina Ramos (já falecida), que não pôde estudar, que estimulou que ela fosse fazer faculdade na Universidade Federal do Pará. Na formatura, em 1991, a avó esbanjava orgulho da neta. “Minha avó me mostrou uma visão muito além do tempo dela. Mais do que escolaridade, ela e outras mulheres de minha comunidade fizeram questão de passar para a gente que as mulheres deveriam estudar e ocupar espaço”.

Rosângela é professora em área urbana, mas sempre volta à comunidade. Um dos compromissos é com a Associação das Mulheres Mãe Venina do Quilombo do Curiaú. A missão do grupo é promover discussões com mulheres de várias faixas etárias sobre independência feminina. “Mesmo com tantas influências que os mais jovens recebem de fora, as avós que criaram muitas pessoas na comunidade querem ser ouvidas”. Entre as mensagens, o estímulo ao estudo e ao trabalho para que não fiquem confinadas em uma perspectiva doméstica. “A associação foi criada por inspiração de mulheres como a minha avó”. E de outras mulheres, como a professora Celeste Silva, de 75 anos, 30 netos e 15 bisnetos. “Os dias são difíceis com as novas gerações, mas nós precisamos continuar ensinando o respeito, independentemente de ser família ou não. Aqui na comunidade quilombola, tentamos trazer essas conversas sempre. Nesse momento, ficamos mais distantes por causa do vírus”.

Em grandes cidades

A aposentada Antônia Braz da Silva, de 74 anos, mora na zona leste de São Paulo desde a infância, quando os pais deixaram o distrito de Pedra Tapada, na cidade de Limoeiro (PE), para começar tudo de novo na capital econômica do país. Avó de sete netos e viúva, ela mora sozinha e tem se sentido angustiada e “presa” com a pandemia. A comunicação passou a ser apenas por videoconferência.

“Não sei quando os verei de perto de novo e quando virão aqui (três dos quatro filhos não vivem mais em São Paulo)”. Mesmo acostumada com a distância, ela se sentiu agora mais isolada. Sente falta, por exemplo, da possibilidade da presença e de contar histórias da família. “Quando eles eram menores, faziam mais perguntas e ouviam mais. Hoje, já são adultos e têm menos tempo”. Ficou mais satisfeita no ano passado, quando precisou fazer uma cirurgia, e os netos passaram a perguntar mais sobre ela. Durante a quarentena, vibra com cada ligação que recebe.

Cada ligação também tem um sabor especial para a enfermeira Eleuza Martinelli, em Brasília. Só que, no caso dela, ser avó é uma novidade que surgiu durante a pandemia. “Sempre sonhei em me tornar avó e em julho de 2019 recebi a notícia de que este sonho iria se realizar. Tudo muito escolhido e preparado para recebermos a Rafaela. Minha primeira neta”. A menina nasceu em Goiânia (GO), em 26 de fevereiro, data em que foi registrado o primeiro caso de covid-19 no país.

“Não imaginávamos que a doença iria trazer tantos transtornos e mudar muitos nossos planos. A alegria era muito grande. Uma mistura de sentimentos de avó e de mãe que é indescritível. Porém a pandemia mudou nossos planos e achamos melhor nos distanciar”. A partir daí, as conversas, orientações e carinhos tornaram-se virtuais, mesmo que tão reais. “Trocas de mensagens e chamadas de vídeos viraram rotinas. Neste domingo (26), ela faz 5 meses e está cada dia mais esperta”. Não era de longe como Eleuza e o marido, Jaime, esperavam passar o dia dos avós, mas...“Falo todos os dias com minha filha Mariana, recebemos vídeos e fotos de cada novidade. Sempre reinventando uma nova forma de compensar o contato físico. Aprendemos uma nova maneira de amar que transcende todas as barreiras que a pandemia trouxe”.

A comerciante Graça Carvalho, de 61 anos, avó de três netos, mora em Parnamirim (RN), na Grande Natal, e optou por ficar longe para se proteger e também à mãe dela, Maria, de 95 anos. Está passando um tempo na casa da família, em Santana do Matos, a 200 km da capital potiguar. Graça foi avó pela terceira vez durante a pandemia. Ana Letícia completou um mês de vida. “O que a gente deseja para os netos é amor, proteção. Nesse momento, a forma de fazer isso é todo mundo se cuidar ficando longe”.

O cuidado com os idosos

Avós têm razão em estar em alerta e serem cuidadosos, mas a contaminação não significa uma sentença de morte, segundo o médico Thiago Rodrigues, presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, no Distrito Federal. Ele testemunha que a possibilidade da infecção tem elevado a tensão entre os mais velhos, mas é necessário, sobretudo, fazer a prevenção adequada. “Nesse momento, guardar distanciamento é importante. Os idosos são elos mais fracos e vulneráveis. Nesse Dia dos Avós, a celebração tem que ser com distanciamento dos mais jovens”. O médico explica que o organismo dos idosos é mais suscetível principalmente por causa da pneumonia que o vírus pode provocar.

“A pneumonia viral acaba inflamando o nosso pulmão e diminui a capacidade de oxigenação do nosso sangue. Nos idosos, pelo processo de envelhecimento natural, eles estão mais vulneráveis às doenças crônicas que afetam o organismo de forma sistêmica. Quem tem alguma comorbidade acaba tendo uma descompensação das doenças que já possuía”, explica. Além da preocupação com o distanciamento, o médico indica que é necessária também atenção com o estado emocional dos mais velhos. “O distanciamento físico não deve significar isolamento de carinho. Um reflexo positivo desse momento tem sido uma preocupação das pessoas se conectarem mais. Uma condição de muitos idosos em momento de não-pandemia já era o de isolamento e eram colocados à margem. Nesse momento, os jovens também estão experimentando isso e percebem também que existe solidão. Uma ligação nesse Dia dos Avós é um gesto importante nesse contexto. Após a pandemia, imagino que pode haver um renascimento do desejo de abraçar e de estar mais perto dos idosos”.

No outro lado desse abraço, pode estar a criança. Presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade de Pediatria de São Paulo, o médico Marco Aurélio Sáfadi, explica que as complicações com crianças e bebês são muito raras. “Não quer dizer que não exista risco. A maioria das crianças que tem a doença passa de uma forma tranquila. Temos dúvidas sobre o papel das crianças na transmissão do vírus. Dados preliminares indicam que os principais transmissores são adultos jovens. Mas é necessária muita cautela e especial cuidado em caso de convivência entre crianças e avós”. O médico recomenda que as crianças, de todas as idades, devem utilizar máscara para proteção dos mais velhos. No aspecto emocional, ele considera que, em uma situação de pós-pandemia, os mais novos terão condições de se readaptar à realidade. “Elas têm uma capacidade de superar o que ocorreu. Mas devemos considerar os contextos sociais de muitas famílias em situação de precariedade”.

A psicóloga Daniela Taborianski Lima, que atua em Bauru (SP), concorda que as crianças têm uma compreensão maior e capacidade de readaptação que os adultos desconhecem. Mesmo diante da distância dos avós, há um lugar reconhecido pelos menores. “Os avós trazem um modelo de amorosidade, que representa segurança. Tanto é assim que, em momentos de dificuldade e dor, costumamos recordar da experiência com eles e elas”. A psicóloga recomenda que os adultos devam conversar abertamente sobre a situação com os menores, explicando que essa situação é temporária e que, por isso, se deu o isolamento. Da mesma forma, ela salienta que, tanto para crianças como para os idosos, momentos como esse podem requerer acompanhamento profissional de forma que as pessoas sejam cuidadas emocionalmente. Inclusive, Daniela Lima experimenta aos 40 anos a experiência de ser avó. “Está sendo uma experiência enriquecedora e amorosa com minha pequena Alice, de dois anos”.

"Amorosidade também é ensinado"

Seja nas comunidades centenárias, em área rural, sob o movimento da natureza, ou apreendido nas correrias das vidas urbanas, chamar vó e vô costuma aliviar o dia. “Amorosidade também é ensinado”, explica a psicóloga. Amor para ensinar a pescar, lutar e traduzir os “mistérios da vida”. Por enquanto, de longe. “Em breve vamos nos encontrar em um novo normal. A vida vai seguir e em cada etapa vamos reinventar uma forma de viver intensamente esse amor que até então eu desconhecia”, diz a avó Eleuza Martinelle, em Brasília. “Eu não sei se tenho tanto a ensinar. Mas sei falar do passado”, como diz o avô Simplício Rodrigues, em comunidade quilombola na Bahia. Avós são feitos desse saber vivo, de uma saudade em andamento, e desse lugar-amor multiplicado.

A última live do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não agradou os netos do cantor Luiz Gonzaga, que emitiram uma "nota de nojo" nas redes sociais contra a execução da música Riacho do Navio. O forró foi tocado pelo presidente da Agência Brasileira de Turismo (Embratur) e ex-sanfoneiro da banda Brucelose, Gilson Machado Neto, durante a transmissão dessa quinta-feira (2).

“Diante da impotência e da impossibilidade de processo por propaganda indevida, por dupla apropriação, da canção de Luiz Gonzaga e Zé Dantas e do projeto do Rio São Francisco; nós, filhos de Luiz Gonzaga do Nascimento Jr, netos de Luiz Gonzaga, o Gonzagão, apresentamos uma NOTA DE NOJO diante deste governo mortal e suas lives. Governo que faz todos os gestos ao seu alcance para confundir e colocar em risco a população do Brasil, enquanto protege a si mesmo e aos seus”, publicou uma das filhas de Gonzaguinha, Amora Pêra.

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Em referência à inauguração da obra de transposição do Rio São Francisco, o sanfoneiro tomou a liberdade de trocar um verso da canção e disse que "o Rio São Francisco agora vai para o Ceará". Contudo, os herdeiros do Rei do Baião não estão de acordo e criticaram a "licença poética" de Gilson. “Nem sua alteração, nem sua execução (com duplo sentido) pelo Senhor Gilson Machado Neto, presidente da Embratur”, afirma o texto assinado em conjunto com os irmãos Daniel e Nanan.

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A cantora Sia, dona do clássico Chandelier, se tornou avó. Aos 44 anos, ela disse em uma entrevista que um dos filhos adotado em 2019 agora é pai de dois bebês. "Estou imediatamente horrorizada. Não, estou legal. Estou tentando fazer com que eles me chamem de Lovey, como Kris. Estou tipo, 'Me chame de Lovey'", brincou a artista, se referindo à empresária Kris Jenner.

Em maio, Sia revelou a uma rádio americana que adotou dois jovens de 18 anos. "Eles estavam envelhecendo fora do sistema de assistência social e sim, eu os amo. Estou um pouco cansada agora depois de investigar o sistema de adoção tanto como fiz no ano passado, porque é completamente corrupto. Está nos deixando com defeitos", explicou.

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A australiana disse que os rapazes passaram por diversos locais antes da adoção e completou: "Eles tiveram vidas extremamente traumáticas e eu tinha os recursos para adotá-los. Estou envergonhada porque precisei adotar dois filhos negros para realmente entender o que eles passam diariamente".

As autoridades da Suíça informaram nesta quarta-feira (29) que as crianças menores de 10 anos de idade poderão abraçar novamente os avós.

De acordo com o chefe do departamento de doenças infecciosas do Ministério da Saúde local, Daniel Koch, as diretrizes sobre o tema foram revisadas com especialistas de universidades das cidades de Zurique, Berna e Genebra.

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"As crianças pequenas não estão infectadas e não transmitem o vírus. Eles simplesmente não têm receptores para pegar a doença", declarou Koch. No entanto, Koch aconselhou que os pequenos façam apenas "um breve contato com os netos", sem reuniões familiares.

Entretanto, nem todos os especialistas compartilham dessa medida. Segundo o virologista alemão Christian Drosten, não há dados suficientes para provar que crianças pequenas não podem transmitir a Covid-19.

Segundo dados da universidade Johns Hopkins, a Suíça possui 29.407 casos do novo coronavírus e quase 1,7 mil mortes.

Da Ansa

Uma pedagoga no Ceará criou um canal no YouTube para continuar contando histórias infantis aos netos durante a pandemia do novo coronavírus. Sany Rios sempre teve o hábito de contar histórias para os netos Lucca e Clara.

 A mulher decidiu fazer o canal após o neto dizer que sentia falta das leituras da avó. Ela começou a fazer gravações curtas, que começaram a ser pedidas também por um sobrinho e pais dos colegas das crianças.

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 "Foi ganhando uma dimensão que eu não imaginava, as mães começaram a compartilhar nos grupos das escolas. Então, decidi colocar no YouTube porque preserva a qualidade e tenho mais liberdade quanto ao tempo", disse Sany ao G1.

A avó tem lido textos de Ana Maria Machado, Ruth Rocha, Sylvia Orthof, Elvira Drummond, além de produções autorais. Os vídeos são feitos de forma simples, segundo ela para deixar o mais natural possível.

 O canal da pedagoga tem quase 500 inscritos em pouco mais de duas semanas do primeiro vídeo. "Foi ganhando uma dimensão que eu não imaginava, as mães começaram a compartilhar nos grupos das escolas. Então, decidi colocar no YouTube porque preserva a qualidade e tenho mais liberdade quanto ao tempo", avalia ela ao G1. Sany pretende continuar produzindo conteúdos mesmo após o fim do isolamento.

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Nesta sexta-feira (26), é comemorado o Dia Mundial dos Avós, ou como é popularmente conhecido no Brasil, o Dia da Vovó, uma homenagem àquelas que são sinônimo de mimos, amor, carinho e cumplicidade. Esse laço afetivo é tão intenso que são muitas as histórias de avós que participam da vida de seus netos.

A estudante de administração Jocimara Santos, 24 anos, lembra sempre com muito carinho dos avós, especialmente os maternos, que moravam bem próximos de sua casa. "Eu ia toda semana para casa deles, passava o dia lá. Brincava, ouvia forró com meu avô Jonas, assistia programas da tarde com a vó Palmira", conta.

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Jocimara conta que seu apego era maior com o avô Jonas. Os dois adoravam apreciar uma garrafa de vinho e jogar conversa fora. "Quando eles se mudaram para Pernambuco, em 2012, um ano depois eu fui passar as férias com eles. Meu avô havia levado daqui [São Paulo] uma garrafa de vinho. Quando eu ligava, ele falava que a garrafa estava guardada esperando o dia que eu fosse visitá-lo para tomarmos juntos. Quando fui até lá, ele pegou a garrafa e tomamos o tal vinho. Minha vó ficou 'pistola', pois nós dois tomamos a garrafa infeira, como se fosse água", lembra.

O vovô Jonas faleceu em julho de 2012, mas deixou todas as memórias felizes vivas na lembrança da neta.

Jocimara Santos com o vovô Jonas Freire | Foto: Acervo pessoal

Momentos marcantes da convivência com os avós também estão na memória do autônomo Erick Fernandes da Silva, 27 anos. Ele morou por mais de dois anos com os avós e, depois deste período, passou a curtir as férias escolares e os fins de semana ao lado deles. "A história mais marcante com meu avô João foi na época em que ele estava muito doente. Ele sempre fazia bolo, mesmo que simples, para comemorar o aniversário de cada um dos netos. Mas em 2011, por estar debilitado e não poder ir no meu aniversário, um dia antes ele pediu para que eu o levasse em uma padaria onde ele comprou um pedaço de bolo para comemorarmos. Dias depois, ele foi internado e, antes que eu pudesse visitá-lo, faleceu", recorda.

Avô e neto costumavam realizar muitas viagens em família, e Silva conta que guarda todos esses momentos com muito afeto. "Meus avós representam um exemplo de vida. O homem que sou hoje devo muito aos ensinamentos deles. Mesmo não estando mais presentes, levo em minhas lembranças todo o amor e carinho que eles distribuíram para cada um da família. Tenho muito respeito e gratidão eterna por eles", destaca.

Erick Fernandes com os avós João Tavares e Aparecida Batista | Foto: acervo pessoal

Há também quem encontrou na avó uma importante figura materna. A auxiliar de e-commerce Thainá Gonçalves, 23 anos, foi criada pelo vovó Vilma até os 13 anos. "Ela era a melhor companhia que alguém poderia ter", afirma.

Segundo Thainá, sua avó era muito religiosa e sempre a ensinou sobre o assunto. "Os avós são anjos da guarda que Deus enviou para a Terra com a missão de cuidar da gente. Quando vão embora é porque o trabalho deles já está feito, deixando apenas a dor da saudade. Eu sou muito grata por ter os avós que tive e faria muito mais por eles se tivesse oportunidade ainda", conclui.

Thainá Gonçalves, ainda bebê, nos braços da avó Vilma Gabriel | Foto: Acervo pessoal 

 

Patricio Gálvez, um chileno residente na Suécia, chegou nesta quarta-feira, 15, a Gotemburgo com os sete netos, órfãos de jihadistas, um mês depois de viajar para a Síria para resgatá-los do campo de refugiados de Al-Hol.

As crianças, com idades entre 1 e 8 anos, foram levadas ao campo de Al-Hol após a queda, no final de março, de Al Baguz, o último reduto do califado criado no norte da Síria e do Iraque pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI), ao qual seus pais tinham se unido depois de deixar a Suécia.

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As autoridades curdas que controlam a região autorizaram na semana passada, após uma negociação com a Suécia, a transferência das crianças ao Iraque para se reunir com o avô, submetê-las a exames médicos e realizar os últimos trâmites burocráticos.

"A viagem foi boa, estiveram tranquilas. Agora a polícia virá nos buscar e nos levarão aos escritórios dos serviços sociais", declarou Gálvez à televisão pública sueca "SVT" no aeroporto de Gotemburgo.

Gálvez revelou que os netos estavam "muito felizes" e gritaram ao voltar a Gotemburgo, onde residiam seus pais, uma sueca de origem chilena e Michael Skråmo, um jihadista norueguês-sueco conhecido pelos vídeos nos quais convidava outros compatriotas a se unir ao EI e cometer atentados na Suécia.

A história de Gálvez recebeu muita atenção na imprensa suecos e provocou um intenso debate político sobre a necessidade de resgatar entre 60 e 80 crianças de origem sueca órfãos de jihadistas que estão em acampamentos sírios, algo que foi feito por outros países com seus cidadãos.

O governo sueco se mostrou inicialmente reticente a atuar, mas acabou modificando sua postura, embora tenha ressaltado que cada caso devia ser tratado de forma individual.

"São covardes que não respeitam a convenção internacional dos direitos das crianças. Hoje não se trata de passaportes e nem de documentos consulares. Trata-se de uma ação humanitária", declarou Gálvez em conversa com a Agência Efe no mês passado diante das reservas iniciais de Estocolmo.

Gálvez, de 50 anos, vive na Suécia há três décadas e lamentava as dificuldades de movimento e comunicação na região, a falta de ajuda e o estado físico de vários de seus netos.

Skråmo e sua mulher, ambos convertidos ao Islã, viajaram de férias em 2014 à Turquia com seus quatro filhos - tiveram três mais depois - e de lá se deslocaram à Síria para se unir ao califado. Eles teriam morrido em combate no início deste ano. (Com agências internacionais)

Os netos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva usaram o Instagram neste sábado (24) para lamentar a ausencia do avô na ceia de Natal. Lula está preso em Curitiba, no Paraná, desde abril deste ano, condenado em segunda instância por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

"Esse não será o Natal mais feliz para nós. É muito difícil saber que o nosso avô está preso e passará sozinho esta data que representa o amor e a união. Nos manteremos firmes, unidos, de mãos dadas, esperando o dia em que a justiça será feita e nosso avô inocentado, livre", escreveram os netos, em post publicado no Instagram oficial de Lula.

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"Dói saber que este ano ele não vai brincar com os netos pequenos, se impressionar com os presentes, ser carinhoso com todos nós e receber o carinho e amor que ele emana. Não será uma ceia contente, será apenas uma ceia, simbolizando o amor, esperança e fé", continuaram os familiares do ex-presidente.

"Será uma ceia toda mentalizando você e energias boas de luz e amor. Prometemos que o próximo Natal será o melhor da sua vida, com muita comida boa, família, amor, risadas, conversas e abraços. Fique bem daí, que tentaremos segurar as pontas daqui", finaliza a mensagem, que acumula mais de 13 mil curtidas na rede social.

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A internet não perdoa ninguém e com a dama da dramaturgia brasileira, Fernanda Montenegro, não foi diferente. Nesta terça-feira (11), a atriz saiu com os três netos e após o passeio em família, ela postou uma foto com a seguinte legenda: “Uma tarde com meus netos Davi, Joaquim e Antônio no Largo Fernando Torres, em Ipanema-RJ”.

O que seria uma simples postagem tomou uma proporção bem maior com a criatividade dos seguidores da diva, que usaram imaginação. Nos comentários, os internautas ‘ventilaram’ que a artista seria avó de Harry Potter (Joaquim), Claudia Leitte (Antônio) e Whindersson Nunes (Davi). A publicação já conta com mais de quatro mil reações e mais de 700 compartilhamentos.

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu nesta quarta-feira (10), durante interrogatório na Operação Lava Jato a devolução "dos iPads dos netos" dele ao juiz federal Sérgio Moro. Segundo o petista, os equipamentos foram apreendidos em março de 2016 durante a Operação Aletheia - etapa da Lava Jato que levou coercitivamente o ex-presidente para depor.

"Aliás, eu queria aproveitar, já que o senhor falou dessa coerção, determine que a Polícia Federal devolva os iPads dos meus netos. É uma vergonha, iPad de neto de 5 anos está desde março do ano passado", reclamou Lula. Moro afirmou que é "só pedir a restituição que é devolvido".

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Lula não concordou. "Não, não, não, não. Já pedi, já foi falar. Não pense que as coisas funcionam. Isso é que nem no Governo. Não pense que tudo que o senhor pede as pessoas fazem rapidamente. O senhor não viu como a Polícia Federal entrou na casa dos meus filhos. Não é com a educação que entraram na minha. Na casa dos meus filhos quebraram porta, quebraram portão."

O magistrado declarou que se Lula tivesse reclamações sobre a conduta da PF, poderia informar. "Não tem como tomar providência se o senhor não faz essa informação. Isso que o senhor está falando agora, nunca ouvi."

A denúncia do Ministério Público Federal sustenta que Lula recebeu R$ 3,7 milhões em benefício próprio - de um valor de R$ 87 milhões de corrupção - da empreiteira OAS, entre 2006 e 2012. As acusações contra Lula são relativas ao recebimento de vantagens ilícitas da empreiteira por meio do triplex 164-A no Edifício Solaris, no Guarujá, e ao armazenamento de bens do acervo presidencial, mantido pela Granero de 2011 a 2016. O petista é acusado de lavagem de dinheiro e corrupção.

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