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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nomeou, nessa terça-feira (5), a advogada Marcelise de Miranda Azevedo para o cargo de conselheira da Comissão de Ética Pública da Presidência da República (CEP). Primeira mulher negra a ocupar o cargo, ela exercerá mandato de três anos no colegiado. A nomeação dela foi publicada na edição de hoje do Diário Oficial da União. 

O CEP é responsável por investigar denúncias de membros do governo e aplicar advertências, censuras éticas e até sugerir exonerações a presidentes. Ao todo, são sete integrantes. Marcelise tem 49 anos e integra o Conselho Executivo da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), o grupo Prerrogativas, o Coletivo Nacional de Advogados de Servidores Públicos (Cnasp), o Coletivo de Juristas Negras, a Coalizão Nacional de Mulheres e a Rede Lado de escritórios de advocacia social.  

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Destes, o Prerrogativas obteve um destaque pontual após sua criação, em 2014, com o objetivo de discutir o avanço da Lava Jato, que foi deflagrada naquele ano e teve Lula como um de seus principais alvos. 

A nomeada é natural do Maranhão e se formou em Direito em 1997 pelo Centro de Ensino Unificado de Brasília (Uniceb). Segundo seu currículo, tem atuação em tribunais superiores e é pós-graduada em Direito e Processo do Trabalho e em Direito Previdenciário. A escalação da jurista para o CEP surge após uma pressão interna da base de Lula, que cobrou representações negras no alto escalão no governo. 

O procurador-geral da República, Augusto Aras, designou nesta sexta-feira (25) o novo subprocurador para atuar nos processos criminais em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF).

Humberto Jacques de Medeiros vai substituir a vice-procuradora Lindôra Araújo na atribuição. De acordo com a PGR, Lindôra se afastou dos casos para tratamento de saúde.

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A condução dos processos relacionados aos ataques golpistas de 8 de janeiro continuará sob o comando do subprocurador Carlos Frederico Santos.

O mandato de Augusto Aras no comando da PGR termina no próximo mês.  Diante da sucessão, a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) definiu a lista tríplice que será enviada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva para indicação ao cargo de procurador-geral.

A candidata mais votada foi a subprocuradora Luiza Frischeisen, com 526 votos; Mário Bonsaglia ficou em segundo lugar, com 465 votos, seguido por José Adonis Callou, que recebeu 407 votos.

Apesar da mobilização dos procuradores, não há sinalização de que Lula vá seguir as sugestões de nomes para a sucessão na procuradora conforme fez em seus dois primeiros governos.

O Governo de Pernambuco nomeou aprovados no concurso da Secretaria Estadual de Saúde (SES). Ao todo, foram convocados 80 médicos e 86 assistentes de saúde e técnicos de farmácia. O concurso público dos servidores da saúde é referente à Portaria Conjunta SAD/SES nº 22, de 2 de abril de 2019.

Na última segunda-feira (7), a governadora Requel Lyra (PSDB) assinou o ato de nomeação dos profissionais, que irão atuar atendendo as necessidades das I, IV, V, VII e XI Gerências Regionais de Saúde (Geres). Na ocasião, ela também assinou a nomeação de 20 auditores fiscais.

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Os novos contratados da saúde atuarão nos hospitais da Restauração, Getúlio Vargas, Otávio de Freitas, Barão de Lucena, Agamenon Magalhães e Ulysses Pernambucano, no Recife. Também trabalharão nos hospitais regionais do Agreste, em Caruaru, Dom Moura, em Garanhuns, além do Hospital Regional Inácio de Sá, em Salgueiro, e do Hospital Professor Agamenon Magalhães, em Serra Talhada.

“A boa notícia é que acabamos de nomear profissionais para fazer parte da nossa rede pública estadual de saúde. Além disso, tem novos profissionais para trabalhar na secretaria da Fazenda, pois estamos nomeando 20 auditores fiscais do Tesouro Estadual. As nomeações vão nos ajudar a fazer Pernambuco crescer sem deixar ninguém para trás”, ressaltou a governadora.

O governo federal formalizou, nesta terça-feira (8), a nomeação do economista Marcio Pochmann para exercer o cargo de presidente da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A decisão está no Diário Oficial da União (DOU) em portaria assinada pela Casa Civil da Presidência.

O nome de Pochmann para comandar o IBGE foi anunciado pelo Palácio do Planalto no fim de julho, o que não agradou muitos agentes do mercado por, segundo eles, representar risco de aparelhamento partidário e de comprometimento do perfil técnico da instituição.

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O órgão é subordinado ao Ministério do Planejamento e Orçamento, liderado por Simone Tebet, que disse não ter participado da escolha, mas também enfatizou, logo no dia seguinte ao anúncio, que não iria se opor à decisão e que teria prazer em atender ao primeiro pedido pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Pochmann é integrante do quadro do Partido dos Trabalhadores (PT) e professor de Economia na Unicamp. Também foi presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) entre o fim do segundo mandato de Lula e o começo do primeiro de Dilma Rousseff. Antes de assumir o IBGE, Pochmann presidia o Instituto Lula.

O governo federal nomeou Alexandre Ribeiro Motta para exercer, interinamente, o cargo de presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). A decisão está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (20). Motta vai cuidar do processo de recriação da Funasa, que havia sido extinta pelo governo Lula logo no início do mandato, medida que desagradou setores do Congresso e agora, depois de acordo, está sendo revertida pelo Poder Executivo.

O governo ainda formalizou no Diário Oficial prorrogação de contratos da Fundação que estavam perto de vencer. Os convênios, contratos de repasse, e outros dispositivos passam a ser válidos até 29 de junho do próximo ano.

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A medida também é parte do acordo construído com o Centrão para recriar o órgão. Na semana passada, também foi criada uma comissão para formular a recriação da Funasa.

O Vaticano anunciou neste sábado (15) que o papa Francisco ratificou a nomeação pela China do novo bispo de Xangai, a maior diocese católica do país, embora tenha lamentado a decisão unilateral contrária a um acordo histórico, que prevê um processo comum.

"O Santo Padre nomeou o bispo de Xangai, na China continental, S.E. Monsenhor Giuseppe Shen Bin, da diocese vizinha de Haimen", informou o Vaticano em um comunicado.

Em outubro de 2022, o Vaticano e o regime comunista de Pequim renovaram por dois anos o acordo histórico assinado em 2018 sobre a delicada questão da nomeação dos bispos na China, em um cenário de tensão a respeito da situação dos católicos no país.

No fim de novembro, no entanto, o Vaticano revelou sua "surpresa e pesar" com a nomeação de um bispo em uma diocese na China não reconhecido pela Santa Sé, por considerar que violava o acordo de 2018, renovado pela primeira vez em 2020.

Em seguida, a China decidiu nomear o Monsenhor Shen Bin em Xangai, sempre sem o acordo do Vaticano.

O acordo Vaticano-China, cujo conteúdo não foi divulgado publicamente, tem o objetivo de reunir os católicos chineses - divididos entre as Igrejas oficial e clandestina - e dar ao Papa a última palavra na nomeação dos bispos.

Em um comunicado separado divulgado neste sábado, o chefe da diplomacia do Vaticano, Pietro Parolin, justificou a decisão do pontífice papa com base em seu desejo de não piorar as relações com Pequim.

"Estas duas nomeações foram decididas sem a participação da Santa Sé. Este forma de procedimento não corresponde ao espírito de diálogo e colaboração estabelecido entre o Vaticano e a China", declarou.

O papa, no entanto, "decidiu regularizar a anomalia canônica criada em Xangai para o bem da diocese e o melhor exercício do ministério pastoral do bispo. Isso permitirá ao Monsenhor Shen Bin trabalhar com maior serenidade", acrescentou.

O Vaticano, destacou Parolin, deseja agora que as duas partes trabalhem para "prevenir de modo conjunto as situações de dissensão que criam divergências e mal-entendidos" e se esforcem para respeitar "o princípio fundamental do consenso nas decisões que afetam os bispos".

Desde a assinatura do acordo entre Vaticano e China em 2022, o texto recebe críticas dentro da Igreja: alguns o consideram um controle do governo chinês sobre os quase 10 milhões de católicos do país, onde templos foram destruídos, creches religiosas foram fechadas e a restrição das liberdades religiosas continua sendo um tema crucial.

Uma edição extra do Diário Oficial da União, publicada na tarde desta sexta-feira (14), traz a nomeação do deputado federal Celso Sabino (União Brasil-PA) como novo ministro do Turismo. Ele substitui a também deputada federal Daniela Carneiro (União Brasil-RJ). 

O convite a Sabino foi formalizado nesta quinta-feira (13), após reunião entre o parlamentar, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, no gabinete presidencial, em Brasília. O anúncio foi divulgado logo depois em um comunicado à imprensa.

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No início da tarde, Sabino esteve com o chefe da Casa Civil da Presidência da República, Rui Costa, que deu boas-vindas ao colega. De acordo com a assessoria da pasta, o novo ministro do Turismo afirmou "que está disposto a colaborar com o governo e com muita vontade de trabalhar". 

Volta à Câmara

Daniela Carneiro deve retomar o mandato de deputada federal pelo Rio de Janeiro, a mais votada do estado.

Ela é casada com o prefeito de Belford Roxo, Waguinho (Republicanos), um importante aliado de Lula na região da Baixada Fluminense na campanha eleitoral de 2022. 

A mudança na pasta vinha sendo especulada desde o mês passado e já havia sido selada, na semana passada, em reunião ocorrida no Palácio do Planalto, entre o presidente Lula, Daniela Carneiro, Waguinho e o ministro Alexandre Padilha. 

Indicação partidária

A indicação de Celso Sabino é reivindicação dos dirigentes do União Brasil, que vinha defendendo a reformulação da pasta após divergências internas com Daniela Carneiro, que chegou a anunciar a saída da legenda. 

O partido tem uma das maiores bancadas na Câmara dos Deputados – 59 parlamentares. Na montagem do governo, além do Ministério do Turismo, o partido indicou os titulares da pasta da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, próximo ao senador Davi Alcolumbre (União-AP); e o das Comunicações, Juscelino Filho, que também veio da base do partido na Câmara.

Após mais de um mês de indefinição, o Palácio do Planalto oficializou ontem o deputado Celso Sabino (União Brasil-PA) como novo ministro do Turismo. A substituição de Daniela Carneiro pelo parlamentar atende a uma das muitas demandas do Centrão, mas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o PT já agem para tentar impor limites ao avanço do bloco partidário no governo.

No mesmo dia em que Sabino foi confirmado no comando do Turismo, Lula afirmou que não abre mão de algumas pastas - como Saúde e Desenvolvimento Social - e deixou claro que "é o governo que oferece ministério", não contrário. "Esse ministério (Desenvolvimento Social) é ministério meu, não sai do PT; Saúde não sai. Não é o partido que quer vir para o governo que pede ministério, é o governo que oferece ministério", declarou o presidente durante entrevista concedida à TV Record.

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A pasta do Desenvolvimento Social, sob o comando de Wellington Dias, é responsável pelo Bolsa Família; já a Saúde, de Nísia Trindade, tem orçamento de R$ 189 bilhões e virou alvo do desejo do Centrão, que vislumbra emendas, cargos e projeção eleitoral.

Lula afirmou ainda na entrevista que, na volta do recesso parlamentar, em 1.º de agosto, conversará com líderes para novas trocas em pastas "à luz do dia". "A hora que voltar o Congresso, vou conversar e toda a imprensa vai ficar sabendo do que foi ofertado", disse.

Cargos em disputa

Para tentar melhorar a relação com a Câmara, o presidente prometeu cargos ao PP e ao Republicanos, mas petistas resistem a ceder espaços considerados "de direito" do partido. O líder do PT na Câmara, Zeca Dirceu (PR), disse que defenderá a manutenção dos espaços da legenda no Executivo (mais informações na página ao lado).

Mesmo com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o líder do União Brasil na Casa, Elmar Nascimento (BA), em férias, as negociações para a entrada do Centrão na Esplanada continuam. Ontem, o governo acertou os termos da recriação da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), um dos pleitos do bloco. O decreto para oficializar a estrutura do órgão deve sair até este sábado, 15, segundo o deputado Danilo Forte (União Brasil-CE).

Além da Funasa, cujo comando deve ficar com o Centrão, a entrega da Caixa Econômica ao PP é considerada "quase certa". O nome do ex-ministro Gilberto Occhi é um dos nomes mais fortes para substituir Rita Serrano, atual presidente da instituição.

Há, ainda, um pedido do Centrão para assumir a Embratur, vinculada ao Turismo. Nesse caso, o governo resiste a ceder a agência presidida por Marcelo Freixo (PT). Também está na mira do bloco o Ministério do Esporte, de Ana Moser. Um dos nomes cogitados para a pasta é o do deputado Silvio Costa Filho (PE), do Republicanos, que tem proximidade com Lula.

Bancada

A mudança no Turismo ocorre depois da pressão do Centrão por mais espaço na atual gestão em troca de apoio a projetos de interesse do Planalto no Congresso. Daniela Carneiro ficou no cargo por pouco mais de seis meses e foi alvo de fritura enquanto a negociação com o União Brasil não era concluída. Como mostrou o Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, após atritos internos na cúpula da sigla que atrasaram a nomeação de Sabino, o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) reiterou ontem a Lula que o deputado é o nome de consenso na legenda.

A substituição na pasta virou uma meta da articulação do governo depois de derrotas em votações na Câmara. Com uma bancada de 59 deputados, o União Brasil foi cobrado a entregar mais votos para pautas de interesse do Executivo, porque já tinha sido contemplado com três ministérios.

A bancada do União Brasil na Câmara, porém, se disse sub-representada na Esplanada. Os ministros Waldez Góes (Integração) e Juscelino Filho (Comunicações), da cota do partido, são considerados indicações de Alcolumbre. Daniela, por sua vez, pediu desfiliação da sigla após se desentender com a cúpula da legenda.

Na Câmara, prioridade de novo ministro era a defesa dos animais

Anunciado como novo ministro do Turismo, o deputado Celso Sabino (União Brasil-PA) apresentou apenas quatro projetos de lei relacionados à área que vai comandar desde que assumiu o primeiro mandato na Câmara, em 2019. Na Casa, o parlamentar priorizou temas como a defesa da causa animal e a área da saúde nos 60 projetos de lei em que é autor.

Dos quatro projetos de Sabino que tratam sobre o Turismo, dois foram protocolados na Câmara menos de duas semanas antes das primeiras especulações sobre a troca ministerial. Os textos apresentados em maio conferem aos municípios de Moju e Igarapé-Mirim, no Pará, os títulos de capitais nacionais do dendê e do açaí, respectivamente.

Em relação à causa animal, Sabino é autor de 14 projetos, que abordam desde a proibição de homenagem de órgãos públicos a condenados por maus-tratos até a tipificação criminal de abandono de animais. O deputado de 44 anos e graduado em Direito e Administração é ainda autor de dez propostas na área da Saúde e seis sobre energia elétrica.

Ex-tucano

Eleito pelo PSDB em 2018, o evangélico Sabino deixou a legenda após se alinhar ao governo de Jair Bolsonaro e defender apoio a Arthur Lira (PP-AL) em vez de Baleia Rossi (MDB-SP) na disputa ao comando da Câmara. A decisão resultou na abertura de processo de expulsão da sigla.

Além da proximidade com bolsonaristas, Sabino tem um histórico de críticas a Lula. Em 2016, quando o presidente foi indicado para a Casa Civil no governo Dilma, o parlamentar protestou nas redes. "A chefa do Executivo aceitou a manobra do seu partido para garantir foro privilegiado ao homem que poderia ser preso por crimes como lavagem de dinheiro. Assim caminha a atual conjuntura política brasileira", escreveu no Facebook. Em junho, questionado pela reportagem, ele apagou a postagem.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O deputado federal Celso Sabino (União Brasil-PA) será o novo ministro do Turismo do governo Lula. O anúncio foi feito nesta quinta-feira, 13, após a novela da saída de Daniela Carneiro da pasta que se alonga por mais de um mês. A mudança ocorre depois da pressão do Centrão por mais espaço na atual gestão em troca de apoio a projetos no Congresso.

Em nota, o Planalto informou que Lula teve reunião com Sabino e a nomeação para o Turismo sairá no Diário Oficial nos próximos dias.

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Daniela ficou no cargo por pouco mais de seis meses e ganhou duas sobrevidas à frente do ministério enquanto o governo não fechava a negociação com o União Brasil. Na última sexta-feira, 7, ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, informou que há expectativa de a ex-chefe do Turismo assumir a vice-liderança do governo na Câmara dos Deputados.

Eleito pelo PSDB em 2018, Sabino deixou a legenda após se alinhar ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e defender que o partido apoiasse Arthur Lira (PP-AL) em vez de Baleia Rossi (MDB-SP), então candidato de Rodrigo Maia. A decisão do deputado de apoiar o candidato do governo à Presidência da Câmara culminou com a abertura de um processo de expulsão da sigla.

A troca no Ministério do Turismo virou uma meta da articulação do governo depois de derrotas e riscos para o Planalto em votações na Câmara. Com uma bancada de 59 deputados, o União Brasil foi cobrado a entregar mais votos para pautas de interesse do Executivo, porque já tinha sido contemplado com três ministérios na formação do governo: Turismo, Comunicações e Desenvolvimento Regional. Mas a bancada do União na Câmara respondeu aos articuladores do presidente que não tinha sido responsável pela indicação de nenhum desses ministros.

Daniela era tratada como uma escolha pessoal de Lula, enquanto Desenvolvimento Regional é considerado uma indicação do senador Davi Alcolumbre (União-AP). Só a pasta de Comunicações é vista como uma premiação aos deputados do União.

Como Daniela recorreu à Justiça Eleitoral para deixar o União Brasil, o partido passou a pressionar o Planalto para trocá-la por Sabino. Padilha chegou a prometer que Lula faria essa mudança até o dia 21 de julho, mas a ministra conseguiu adiar o desembarque e negociar recompensas para uma espécie de "saída honrosa".

O Papa Francisco anunciou neste domingo, 09, que escolheu 21 novos cardeais, incluindo prelados de Jerusalém e Hong Kong - locais onde os católicos são uma pequena minoria -, enquanto continua a deixar sua marca no corpo de clérigos que selecionará seu sucessor.

O papa anunciou as escolhas durante habitual aparição semanal ao público na Praça de São Pedro, dizendo que a cerimônia para instalar formalmente os clérigos como cardeais será realizada em 30 de setembro.

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Entre os escolhidos estão vários religiosos que ocupam ou estão prestes a assumir importantes cargos no Vaticano, incluindo o arcebispo de La Plata, Argentina, Victor Manuel Fernández, 59, a quem o papa acaba de nomear para liderar o poderoso escritório da Santa Sé para garantir a ortodoxia doutrinária e supervisionar processos de acusações de abuso sexual contra o clero em todo o mundo.

Os novos cardeais também incluem o bispo de Hong Kong, Stephen Sau-yan Chow, 64, e o principal funcionário do Vaticano no Oriente Médio, monsenhor Pierbattista Pizzaballa, 58, patriarca latino de Jerusalém.

Esses dois clérigos guiam rebanhos em áreas geopolíticas de grande interesse para o Vaticano.

No domingo, em comentários anteriores à leitura da lista de novos cardeais, o Papa Francisco expressou esperança de que as autoridades israelenses e palestinas iniciem um "diálogo direto" para acabar com a "espiral de violência" - uma referência aos recentes confrontos mortais na região.

Francisco citou repetidamente as dificuldades da minoria cristã no Oriente Médio nas últimas décadas.

Em entrevista em abril à Associated Press, Pizzaballa, um prelado italiano que é o principal clérigo católico da Terra Santa, disse que a comunidade cristã de 2.000 anos da região está sob ataque crescente, com o governo mais de direita na história de Israel encorajando extremistas que perseguem clérigos e vandalizaram propriedades religiosas em um ritmo acelerado.

Por décadas, o Vaticano e a China tiveram tensões alternadas com melhoras das relações, com a insistência da nação comunista de que tem o direito de nomear bispos e a prisão de padres que professavam lealdade ao papa.

No início deste ano, o bispo de Hong Kong, que, como Francisco, é jesuíta, fez a primeira visita à China continental em quase 30 anos de um religioso naquele cargo.

Ao anunciar seus nomes, Francisco disse que a nomeação de cardeais de todo o mundo "expressa a universalidade da Igreja, que continua a anunciar o amor misericordioso de Deus a todos os homens da Terra".

Os cardeais servem como conselheiros do pontífice em questões de ensino e administração, incluindo as finanças atingidas por escândalos do Vaticano. Mas o dever mais importante destes religiosos é se reunir em um conclave secreto para eleger o próximo pontífice. Francisco nomeou vários grupos de novos cardeais em seu papado de 10 anos.

Isso significa que, cada vez mais, os homens que votarão em seu sucessor, em caso de renúncia ou morte, são clérigos que apoiam seus valores, prioridades e perspectivas.

Os últimos cardeais indicados por Francisco foram oficialmente confirmados no posto - conhecido informalmente como "príncipe da igreja" - em agosto de 2022.

Três dos clérigos escolhidos para receber trabalham na África, continente onde a Igreja experimentou crescimento nas últimas décadas. São eles: monsenhor Stephen Brislin, 66, arcebispo da Cidade do Cabo, África do Sul; monsenhor Protase Rugambwa, 63 anos, arcebispo coadjutor de Tabora, Tanzânia; e monsenhor Stephen Ameyu Martin Mulla, 59, arcebispo de Juba, no Sudão do Sul, que o papa visitou no início deste ano. O Sudão do Sul conquistou a independência do Sudão, de maioria muçulmana, em 2011, mas foi assolado por guerras civis e conflitos.

O cargo para o qual Francisco indicou Fernández é tradicionalmente chefiado por um cardeal. Mas a rapidez com que o arcebispo de La Plata foi escolhido publicamente como cardeal - oito dias após a nomeação - foi notável e destaca a atenção que o pontífice dá a esse cargo.

Um grupo com sede nos Estados Unidos, que rastreia como a hierarquia católica lida com alegações de abuso sexual por parte do clero, diz que Francisco fez uma escolha "preocupante" ao escolher o arcebispo argentino, que em 2019 se recusou a acreditar nas vítimas que acusaram um padre naquela arquidiocese de abusar sexualmente de meninos.

Entre outros cardeais nomeados estão religiosos de Lisboa, Portugal, que o papa visitará no mês que vem para um encontro de jovens católicos; Penang, Malásia; a ilha francesa da Córsega; Bogotá, Colômbia; e Lodz, Polônia.

Dezoito dos 21 novos cardeais têm menos de 80 anos e podem votar em um conclave.

Fonte: Associated Press

Dom Jaime Vieira Rocha, agora ex-arcebispo da Arquidiocese de Natal, teve pedido de renúncia acatado pelo Papa Francisco nesta quarta-feira (5). O nomeado para suceder o antigo governante pastoral é o atual bispo de Bom Jesus da Lapa, da Bahia, dom João Santos Cardoso. Segundo a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), saudações já foram enviadas aos bispos emérito e sucessor. A data de posse de Dom João, de acordo com Dom Jaime, será no dia 29 de setembro deste ano.  

Dom João Santos Cardoso é natural de Dário Meira, na Bahia, nascido em 3 de dezembro de 1961. Foi bispo de São Raimundo Nonato, no Piauí, entre 2012 e 2015, nomeado pelo Papa Bento XVI. Em 24 de junho de 2015, o Papa Francisco o nomeou como bispo de Bom Jesus da Lapa, na Bahia. 

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A formação de dom João foi iniciada em sua cidade natal. Ele concluiu o bacharelado em Filosofia no Seminário Maior do Nordeste de Minas, na cidade de Teófilo Otoni. Já o bacharelado em Teologia foi concluído no Instituto de Ilhéus, na Bahia, onde ministrou nos últimos anos. É licenciado em Filosofia pelo Centro Universitário Assunção, em São Paulo (SP), e mestre e doutor em Filosofia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma. 

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva nomeou o advogado Cristiano Zanin Martins para exercer o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), na vaga decorrente da aposentadoria do ministro Ricardo Lewandowski. A formalização da nomeação consta de decreto publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (5). De acordo com o Supremo, a posse de Zanin será realizada no dia 3 de agosto.

Indicado por Lula ao cargo, Zanin teve seu nome aprovado pelo Senado no dia 21 do mês passado. No plenário, foram 58 votos a favor do indicado e 18 contra. Antes, ele passou por sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa e lá recebeu 21 votos favoráveis e 5 contrários, depois de uma sessão de quase oito horas.

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Zanin ganhou notoriedade por ter sido advogado de Lula nos processos da Operação Lava Jato, que levaram o hoje presidente da República à prisão por 580 dias. O trabalho pôs o advogado contra o então juiz Sérgio Moro, responsável pela operação. Atualmente, Moro é senador pelo União Brasil do Paraná e participou da sabatina.

O ex-deputado federal Danilo Cabral (PSB) foi nomeado, nesta quarta-feira (7), para comandar a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). A nomeação do novo superintendente está publicada no Diário Oficial da União (DOU) de hoje. 

A vaga era cota do Partido dos Trabalhadores e os senadores Humberto Costa e Teresa Leitão e o deputado federal Carlos Veras indicaram o nome de Danilo para o cargo. 

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Em nota, o ex-candidato a governador de Pernambuco agradeceu o apoio dos parlamentares petistas, a confiança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e se comprometeu com o trabalho pelo desenvolvimento da região. 

"Vamos trabalhar muito ao lado do ministro Waldez Góes para o desenvolvimento sustentável e inclusivo do Nordeste, Espírito Santo e Minas Gerais. Temos o desafio estratégico de contribuir para a redução das desigualdades, o aumento do PIB, a atração de investimentos e a geração de emprego na área de atuação da Sudene", disse.

"Nosso compromisso é de fazer isso com diálogo, construindo pontes, retomando o papel de destaque da Sudene na construção de um Nordeste mais justo e igual. A solução para o Brasil passa pelo Nordeste. Como disse Celso Furtado, o 'Nordeste não pesa ao Brasil'", emendou.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva nomeou nesta ter o delegado aposentado da Polícia Federal Luiz Fernando Corrêa como diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União.

A indicação de Corrêa já havia sido aprovada pelo Senado Federal, no dia 17 de maio. A análise é um requisito exigido por lei.

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De acordo com a Abin, a posse ocorrerá nas próximas semanas.  Luiz Fernando Corrêa é delegado aposentado da Polícia Federal. De 2007 a 2011, foi diretor-geral da instituição.

Também foi secretário nacional de Segurança Pública (Senasp) do Ministério da Justiça, entre novembro de 2003 e setembro de 2007; e diretor de Segurança do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, de junho de 2011 a setembro de 2016.

A Advocacia-Geral da União (AGU) informou nesta quinta-feira, 25, que o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) suspendeu a decisão da 5ª Vara Cível Federal do Distrito Federal que havia afastado do cargo o presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Jorge Viana (PT-AC).

A posse de Viana como presidente da agência havia sido anulada com base em reportagem do Estadão que revelou que o político não é fluente em inglês, o que era considerado requisito mínimo para o cargo. O ex-senador e ex-governador do Acre, no entanto, atuou para mudar o estatuto social do órgão e, dessa maneira, "legalizar" sua nomeação. Viana foi nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 3 de janeiro. Ele recebe salário de R$ 65 mil, fora a aposentadoria de senador.

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A decisão do TRF-1 que suspendeu a anulação da posse de Viana foi assinada pelo desembargador Marcos Augusto de Sousa, vice-presidente em exercício do tribunal. Para o magistrado, a participação do petista na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado comprovaria a sua fluência em inglês. A comissão, contudo, não exige que o parlamentar domine o idioma para pertencer ao colegiado. Ele também diz que o ex-senador participou de diversas missões no exterior.

Com isso, segundo o desembargador, Jorge Viana cumpriria outros dois requisitos de "experiência internacional (residência, trabalho ou estudo) por período mínimo de um ano" e de "experiência profissional no Brasil, de no mínimo dois anos, que tenha exigido o conhecimento e a utilização do idioma".

O magistrado acatou ainda argumento da AGU de que o afastamento de Viana poderia gerar prejuízo para o fomento das exportações brasileiras. "Nessa linha, vê-se que a União trouxe ao processo o último relatório de gestão da Apex, referente ao ano de 2022, a revelar que tais atividades repercutem diretamente em diferentes setores da economia nacional, tais como o comércio por atacado, a fabricação de produtos alimentícios, entre outros, os quais também restariam prejudicados com a manutenção da decisão atacada, de onde se extrai também o risco de lesão à economia", assinalou.

A ação que resultou no afastamento de Viana foi ajuizada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Ao Estadão, a defesa do parlamentar informou que irá recorrer contra a liminar do TRF-1.

Entenda

Como presidente da Apex-Brasil, Jorge Viana atuou para mudar o estatuto social da agência no trecho que se refere à exigência em fluência em inglês. Na posse do ex-senador, o artigo 23, parágrafo 4º, do estatuto exigia fluência ou nível avançado do idioma, comprovados por um certificado de proficiência ou um certificado de conclusão de curso de inglês, de Nível Avançado, ou ainda com experiências internacional ou profissional que tenham exigido o conhecimento de inglês.

Com a mudança, diz apenas que "preferencialmente" o presidente e os diretores deverão cumprir esses requisitos.

À época da publicação da reportagem do Estadão, a Apex-Brasil se limitou a informar que considera que gestores como Jorge Viana e Floriano Pesaro engrandecem a agência, até porque estiveram à frente de instituições de governo e na iniciativa privada. "Ambos tem atuação política e de gestão e estão contribuindo decisivamente para ampliar a presença do Brasil no ambiente internacional de negócios, exatamente pela sua capacidade de diálogo e interlocução, ainda mais depois de quatro anos de bolsonarismo", assinalou o órgão.

A assessoria da agência disse também que Viana "fala inglês, mas não a ponto de fazer um discurso."

Após um longo período de espera e pressão, 2.907 professores aprovados no concurso da Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE-PE) foram nomeados nessa segunda-feira (22). Os nomes dos selecionados foram publicados na edição extra do Diário Oficial do Estado. De acordo com o cronograma divulgado pelo Governo de Pernambuco, a posse dos candidatos selecionados será até o dia 21 de junho e a previsão para que os novos servidores entrem em sala de aula é até 20 de julho.

“É com grande alegria que a gente anuncia, hoje, a nomeação de 2.907 professores e professoras que vão ocupar todas as regiões de Pernambuco na nossa rede estadual de ensino. Não foi fácil chegar até aqui. A gente pegou um Estado desorganizado, o orçamento sequer dava pra cobrir as despesas com o custeio da Educação. Pagamos mais de R$ 1 bilhão em débitos, mas conseguimos fazer agora esse importante anúncio para os pernambucanos”, destacou a governadora Raquel Lyra.

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O que os professores nomeados precisam apresentar?

Para assumir os cargos, os candidatos aprovados devem apresentar documentação e exames exigidos e anunciados pelas secretarias de Educação e Administração de Pernambuco. A lista inclui, por exemplo, o cartão de vacina contra Covid-19.

Confira, a seguir, todos os exames como requisito admissional:

-Hemograma Completo com Plaquetas;

- Glicemia de jejum;

- Hemoglobina glicada;

- Colesterol Total e frações;

- Triglicerídeos;

- Ureia;

- Creatinina;

- Urina tipo 1 com sedimentos (EAS);

- Ácido úrico;

- Hepatograma (TGO+TGP);

- VDRL;

- Anti-Hbs;

- HBsAg;

- Anti-HBc Total;

- Anti-HCV

Todos os exames solicitados devem ter validade de 90 dias. Além disso, aprovados com mais de 40 anos também devem apresentar parecer cardiológico com eletrocardiograma (ECG).

A Justiça Federal anulou nesta segunda-feira, 22, a posse do atual presidente da Apex-Brasil, Jorge Viana (PT-AC). O Estadão revelou que o político não é fluente em inglês, considerado requisito mínimo para ocupação do cargo.

Viana foi nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 3 de janeiro. Cerca de três meses depois, o ex-senador do Acre atuou para mudar o regramento interno e, dessa maneira, "legalizar" sua nomeação.

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A ação judicial foi movida pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Na decisão, a juíza substituta da 5º Seção Judiciária do Distrito Federal, Diana Wanderlei, deu prazo para Viana apresentar um diploma de proficiência em inglês ou mesmo um vídeo em que apareça falando a língua estrangeira.

"Em se tratando da Apex-Brasil, o objetivo primeiro da instituição, como visto, é promover a execução de políticas de promoção de exportações, o que, por óbvio, acontece no âmbito das relações internacionais. E nesse ambiente negocial, torna-se de fundamental importância para a estrutura executiva o conhecimento da língua mater dos negócios empresariais internacionais", escreveu a magistrada.

Diana ressaltou também que os cargos de presidência e da diretoria da agência são eminentemente administrativos, e não de natureza política.

Ao que tudo indica, a espera pela nomeação e posse dos aprovados no concurso da Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE-PE) está perto de finalizar. De acordo com o cronograma divulgado pelo Governo do Estado, na próxima segunda-feira (22) será a nomeação dos professores aprovados no certame.

Para assumir os cargos, os candidatos aprovados devem apresentar documentação e exames exigidos e anunciados pelas secretarias de Educação e Administração de Pernambuco. A lista inclui, por exemplo, o cartão de vacina contra Covid-19. Confira, a seguir, todos os exames como requisito admissional: 

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-Hemograma Completo com Plaquetas;

- Glicemia de jejum;

- Hemoglobina glicada; 

- Colesterol Total e frações;

- Triglicerídeos;

- Ureia;

- Creatinina;

- Urina tipo 1 com sedimentos (EAS);

- Ácido úrico; Hepatograma (TGO+TGP);

- VDRL;

- Anti-Hbs;

- HBsAg;

- Anti-HBc Total;

- Anti-HCV

Todos os exames solicitados devem ter validade de 90 dias. Além disso, aprovados com mais de 40 anos também devem apresentar parecer cardiológico com eletrocardiograma (ECG).

O Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou a nomeação do ministro Kassio Nunes Marques para assumir a vaga deixada por Ricardo Lewandowski no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O placar ficou em 9 a 1 - apenas Nunes Marques, seguindo tradição da Corte de não votar em si próprio, optou pelo colega André Mendonça.

A votação ocorreu de forma virtual ao longo da sessão de hoje. O procedimento é protocolar, uma vez que a escolha do ministro Kassio Nunes Marques era dada como certa. Ele já havia assumido a vaga de Lewandowski na Corte eleitoral como substituto.

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O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, parabenizou Nunes Marques pela confirmação na vaga. "Vai contribuir muito, em especial pela sua experiência no Tribunal Regional Eleitoral do Piauí", disse Moraes após o resultado ser anunciado.

Outras duas vagas serão abertas no TSE nesta semana com o término dos mandatos dos ministros Sérgio Banhos e Carlos Horbach. Ambos fazem parte da classe dos juristas. Para preencher as vagas dos juristas, Moraes vai enviar uma lista de candidatos ao STF, que diminuirá os nomes a uma lista tríplice. Os três nomes serão encaminhados para escolha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O TSE é composto por três ministros do STF, dois ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois membros da advocacia.

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Perto do fim do primeiro semestre, Pernambuco ainda sofre com os prejuízos da ausência de gestores para as gerências do segundo e terceiro escalão do governo. A administração Raquel Lyra (PSDB) começou no 'Exoneraço' que esvaziou cadeiras e vem debilitando a execução de serviços essenciais, como Saúde e Educação. Sem diretores para assinar os pagamentos, servidores protestaram por salários atrasados e prestadores reclamam do descumprimento de contratos.

Líder da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), a deputada Dani Portela (Psol) entende que Raquel desmontou o Estado e agora encontra dificuldade para remontá-lo.

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"Ela tem falado muitas vezes sobre a necessidade de preencher com um perfil técnico, mas também vejo uma coisa de não deixar ninguém que pertenceu a governos anteriores. Acho que toda gestão mantém pessoas para se ter a memória daquele órgãos e vai mudando isso paulatinamente. Essa coisa de zerar e recomeçar não tá dando muito certo", avaliou a legisladora, que sugeriu garantir mais autonomia ao secretariado para montar suas equipes e destravar Pernambuco.

Dani Portela criticou o processo de transição e cobrou autônomia aos secretários. Tom Cabral/Reprodução/Redes Sociais

LeiaJá também: Governo Raquel Lyra completa 100 dias, o que já foi feito?

Cinco meses após assumir o Palácio do Campo das Princesas, o governo de Raquel atravessou uma crise na distriubuição de merenda na rede pública de ensino e ainda não distribuiu os cargos de chefia de setores da Saúde, como a Agência de Vigilância Sanitária (Apevisa), assistência integral, doenças raras e dos hospitais da Restauração e Otávio de Freitas. A vacância se repete na Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) e em outras áreas da Educação e dos Direitos Humanos.

Deputados acompanham posse de Raqual na Alepe. Reprodução/Redes Sociais/@assembleiape

A deputada afirmou que o sentimento dos colegas da Alepe diante da urgência das nomeações é de que "está demorando demais". Dani acredita que o atraso se deve às tentativas da governadora de costurar acordos para que sua base de apoio seja maioria na casa. 

"Acho que também tem a ver com um pouco do diálogo para ampliar a base da governadora para os partidos políticos. Acho que na medida que essa base for se consolidando, isso vai acontecendo, mas não dá para o Estado esperar que a base da governadora consolide", criticou.

Transição insuficiente

Em seu mandato como deputada estadual, Raquel elaborou o projeto que regulamenta a transição na troca de governos no estado. Com sua eleição em meio ao luto pelo falecimento do marido, o diagnóstico dos resultados da antiga gestão foi tocado pela vice Priscila Krause (Cidadania) ao longo dos dois últimos meses de 2022.

Priscila aprensenta levantamento feito pela equipe de transição. Júlio Gomes/LeiaJá Imagens/Arquivo

“Ela criou, mas ela mesmo não usou quando foi eleita governadora”, observou Dani. De fato, Raquel cumpriu a promessa de causar um “choque de gestão”. Contudo, podia ter calculado seus efeitos antes de tomar posse. “A transição deve acontecer por um princípio que é muito básico da administração pública que é a não interrupção de serviços públicos”, apontou a deputada.

Na fiscalização desse processo, a líder da oposição compreende que a equipe de transição foi defasada e que faltou a presença dos secretários para conhecer o que foi deixado pelo governo do PSB. “Foi uma transição que não existiu. Tinham de oito a nove pessoas na equipe e muitos secretários nomeados posteriormente, naquele momento, eles não tinham sequer indicação que seriam secretários”.

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