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Na reta final do BBB23, as finalistas estão com os nervos à flor da pele e prontas para ver quem vai leva o prêmio máximo para casa. Na madrugada desta segunda-feira (24), logo depois que Larissa foi eliminada, Amanda, Aline Wirley e Bruna Griphao receberam os passaportes para embarcarem na ultima etapa do jogo.

Em seguida, as sisters abriram uma garrafa de champanhe no meio da sala e brindaram à beça. Tempos depois, o trio foi para a área externa relembrar os momentos marcantes da trajetória de cada uma durante a temporada.

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"Você surpreende a gente. Eu sabia desde o começo. Essa mulher tem muita coisa aí dentro. Sua caminhada e o quanto você foi se transformando, dando espaço pra essa mulher que sabe o que quer, que tem comprometimento com o que quer. Você é doce, extremamente engraçada. Você é luz. Que amiga que você é. Você é linda", disse Aline para Amanda.

E Bruna ainda completou: "Que história linda. Sem desrespeitar ninguém, sem passar por cima de ninguém, seguindo seu coração. Você tem que ter muito orgulho".

Depois foi a vez de Amanda e Aline falarem de Bruna: "Brunete é uma borboleta aqui dentro. Talvez a pessoa que mais se transformou aqui dentro foi você. Numa pessoa que você já tinha dentro de você. Via você muito fechada e defensiva com todo mundo. Abriu suas asas. Você é uma pequena grande mulher. Você tem um brilho dentro que você ofusca", afirmou a médica.

"Você é um furacão. Te amei de saída, desde o começo. É um furacão que vem tudo junto. Vai te deixando sem ar. [...] Você me ensinou tanto. Aprendi tanto com você. Você é uma mulher tão consciente. Atenta a tudo o que está acontecendo. Você é encantadora. Você é indomável", disse a ex-Rouge.

Por fim, a cantora recebeu alguns elogios: "Aline Wirley é fortaleza. Uma das pessoas que eu conheço com maior sabedoria e resiliência que já encontrei. Você tem uma doçura pra falar. Assuntos tão importantes de maneira tão doce. Você não deixa que sua cicatrizes te definam. Você mostra que aquilo passou e agora sou essa pessoa aqui. Você é uma fortaleza. Você sabe as palavras certas pra falar. Você não agride as pessoa", disparou Amanda.

A Polícia Federal afirmou nesta segunda-feira, 26, que, após liberação orçamentária, foi retomada a emissão de passaportes e dado início à distribuição dos documentos que estavam represados até 24 de dezembro.

Em nota, a corporação informou que a entrega das cadernetas será gradual. Ainda de acordo com a PF, os prazos de entrega de novos pedidos de documentos serão normalizados 'tão logo as solicitações anteriores tenham sido processadas'.

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A Polícia Federal orientou a todas as pessoas que solicitaram passaportes que consultem o status de suas solicitações e somente se dirijam ao posto policial se constar o status 'disponível para entrega'. A consulta pode ser realizada neste link.

A corporação ainda mencionou os 'esforços conjuntos com a Casa da Moeda' para a retomada da confecção dos passaportes.

A retomada foi anunciada pela Polícia Federal dois dias depois de o ministro da Justiça Anderson Torres comentar sobre o assunto em postagem no Twitter.

A solução da situação, após a liberação orçamentária, foi fruto dos esforços conjuntos com a Casa da Moeda, que empenhou todos os recursos disponíveis para a retomada da confecção dos passaportes.

O Ministro da Justiça, Anderson Torres, anunciou neste sábado (24), através de suas redes sociais, que a emissão de passaportes foi reestabelecida pela Polícia Federal (PF). A produção dos documentos havia sido paralisada devido ao corte na verba orçamentária. Segundo informações da PF, cerca de 100 mil pessoas aguardam na fila para emitir o passaporte.

O serviço foi retomado após a sanção de um projeto de lei pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), que libera R$ 31,5 milhões para a confecção. O Ministério da economia declarou em novembro que R$ 37 milhões foram concedidos como um reforço imediato, no entanto, o valor foi insuficiente para o retorno completo das atividades.

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De acordo com Torres, os passaportes solicitados em atendimento presencial entre os dias 01 e 22 de dezembro serão produzidos gradativamente. Já as novas solicitações terão o prazo normalizado conforme a solicitações anteriores tenham sido processadas.

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A Polícia Federal (PF) informou nesta quarta-feira, 30, que vai retomar parcialmente a emissão de passaportes.

Quem for atendido até 00h desta quinta-feira, 1º, nos postos de emissão vai receber os documentos. A corporação informou que as entregas serão feitas "o mais rápido possível".

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A emissão de passaportes é atribuição exclusiva da PF. O serviço foi suspenso no último dia 18 por falta de verbas. A interrupção das entregas pode prejudicar milhares de pessoas com viagem marcada.

O governo liberou na semana passada um crédito suplementar de R$ 37,4 milhões para a retomada das emissões, mas a Polícia Federal afirma que o dinheiro ainda é insuficiente.

"Considerando a insuficiência dos valores liberados, após a data citada, serão novamente suspensas novas confecções, até que os valores remanescentes sejam repassados", diz o comunicado divulgado nesta tarde.

A PF disse ainda que acompanha "atentamente a situação junto ao governo federal" para restabelecer completamente o serviço.

Em agosto, o Ministério da Justiça e Segurança Pública já havia sinalizado que o bloqueio de recursos discricionários pela equipe econômica do governo, para evitar o furo do teto de gastos, poderia afetar a emissão dos documentos. A Polícia Federal compõe a estrutura administrativa da pasta.

Não é a primeira vez que a entrega de passaportes é suspensa por falta de verbas. Em 2017, a PF interrompeu o serviço, o que também levou o governo e pedir crédito suplementar para regularizar as emissões.

As autoridades talibãs do Afeganistão anunciaram neste sábado (18) a retomada da entrega de passaportes em Cabul, renovando a esperança de poder deixar o país para aqueles que se sentem ameaçados pelos islamistas.

Milhares de afegãos também buscam fugir da crise econômica que ameaça se transformar em uma grande crise humanitária, em um contexto de interrupção da ajuda internacional desde a chegada do Talibã ao poder.

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"A entrega de passaportes começará amanhã (domingo) em três regiões, incluindo Cabul", disse o chefe do serviço afegão de passaportes, Alam Gul Haqqani, à imprensa.

Fechado desde que os talibãs recuperaram o poder em meados de agosto, o serviço foi reaberto brevemente em outubro. O fluxo de demandas acabou gerando problemas técnicos, o que levou os talibãs a interromperem as entregas depois de alguns dias.

"Todos os problemas técnicos estão resolvidos, os aparelhos biométricos foram consertados", disse Alam Gul Haqqani neste sábado, acrescentando que os passaportes serão entregues, primeiramente, para aqueles que já fizeram o pedido.

Novas demandas serão aceitas a partir de 10 de janeiro, afirmou.

Muitos afegãos que queriam ir para o vizinho Paquistão para receber tratamento médico também foram bloqueados pela falta de um passaporte válido.

"Minha mãe tem problemas de saúde e, há tempos, a gente precisava ir ao Paquistão, mas não tinha como fazer isso", disse à AFP Jamshid, que, como muitos afegãos, não tem sobrenome.

"Estamos felizes (...) por podermos tirar nossos passaportes e ir para o Paquistão", acrescentou.

- Apelos de retorno

Com a retomada da entrega dos passaportes, os talibãs querem manifestar um gesto de boa vontade, depois de terem-se comprometido com a comunidade internacional a deixar partir os compatriotas que assim o desejarem.

Segundo a ONU, o Afeganistão enfrenta "uma das piores catástrofes humanitárias do mundo", que deve se agravar com o inverno boreal (verão no Brasil).

O Programa Mundial de Alimentos da ONU (PMA) alertou, inclusive, para a chegada de uma "avalanche de fome".

Os talibãs reivindicam o desbloqueio de seus recursos para relançar a economia e combater a fome. Em Cabul, muitas pessoas estão vendendo seus bens para se alimentar.

Neste sábado, o vice-ministro das Relações Exteriores do governo talibã, Sher Mohammad Abbas Stanikzai, voltou a pedir às agências da ONU que "pressionem" os Estados Unidos para liberarem os US$ 9,5 bilhões em reservas do Banco Central afegão que foram congelados.

O vice-chanceler também pediu aos afegãos que vivem no exterior que retornem para o país agora que a guerra acabou.

"Convidamos e estimulamos todos a retornarem para o Afeganistão, incluindo nossos opositores políticos", disse ele, durante uma recepção em Cabul por ocasião do Dia Internacional do Migrante.

"Peço aos Estados Unidos que nos apoiem, dando ao nosso povo uma boa vida aqui no Afeganistão, em vez de expulsá-lo do país", insistiu.

Nos últimos 40 anos, mais de seis milhões de afegãos fugiram do país para escapar da guerra e das crises econômicas e humanitárias. A maioria vive nos vizinhos Irã e no Paquistão.

Até agora, nenhum país reconheceu oficialmente o governo talibã, que recuperou o poder em agosto passado, após a saída das tropas americanas do território afegão.

Os voos internacionais, principalmente para Dubai e Abu Dhabi, foram retomados em setembro, no aeroporto de Cabul.

A Polícia Federal de Pernambuco (PF-PE) informou, nesta terça-feira (16), que o procedimento para a expedição e entrega de passaportes estará disponível apenas para requerimentos agendados anteriormente no Posto de Expedição de Passaportes da Polícia Federal localizado no Shopping RioMar, entre os dias 18 e 28 de março. A alteração se deve à vigência do Decreto Estadual n. 50.433 de 15 de março de 2021, que estabelece novas medidas restritivas em todo o território de Pernambuco. 

A instituição orienta ainda que os requerentes devem comparecer ao posto desacompanhados, como forma de prevenção ao contágio da Covid-19, com exceção apenas dos solicitantes menores de idade ou aqueles que necessitam de acompanhamento por motivos de saúde. O departamento pede pontualidade ao requeredor e que, na hipótese de apresentar sintomas gripais, o não comparecimento é solicitado. Além disso, o uso de máscara e o respeito às regras de distanciamento é obrigatório durante todo o tempo de permanência nas dependências do Shopping.

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O não comparecimento não implicará na perda do valor pago, com possibilidade de reagendamento gratuito. Situações de urgência e emergência como ocorrências emergenciais de saúde do requerente de passaporte ou  parente em até 2º grau, contratação emergencial para trabalho no exterior, ajuda humanitária no estrangeiro, entre outras situações excepcionais, devidamente comprovadas por documentos (com a apresentação do bilhete aéreo com destino ao exterior) deverão ser igualmente dirigidas ao e-mail migracao.pe@dpf.gov.br

O prazo de retorno aos agendamentos solicitados via e-mail é de 24 horas. As instruções atendem às normativas da Divisão de Passaportes (DPAS) da Polícia Federal, sediada em Brasília-DF, bem como orientações sanitárias das autoridades públicas de saúde nas esferas municipal, estadual e federal.

Serviço

Dúvidas sobre agendamento, expedições, entregas de passaportes serão respondidas exclusivamente através do e-mail migracao.pe@dpf.gov.br.

A Polícia Federal afirmou, nesta segunda-feira (16) que os atendimentos das unidades "referentes aos serviços de emissão de Passaportes e de Regularização Migratória de imigrantes, mesmo que previamente agendados, estarão limitados às situações consideradas de extrema necessidade, segundo avaliação da unidade descentralizada, conforme os seguintes parâmetros gerais".

Esta é mais uma medida da PF em suas dependências para conter o avanço do coronavírus. Além das restrições, a PF em São Paulo, por exemplo, já havia decidido restringir os trabalhos relacionados a imigrantes. Em todo o País, foi suspenso o curso de formação profissional dos novos agentes.

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Leia as regras da PF sobre passaportes e imigração:

1. Processamento dos pedidos de emissão de passaporte para as pessoas que tenham viagem devidamente comprovada nos próximos 30 dias;

2. Processamento dos pedidos de regularização migratória nos casos em que a comprovação da condição do imigrante no País seja indispensável para o exercício inadiável de direitos essenciais, como, por exemplo, situações laborais que gerem penalidades ao empregador, hipóteses de incidência do Decreto 9.175/2017 (transplante de órgãos), dentre outras a serem avaliadas pelas unidades descentralizadas da Polícia Federal;

3. Entrega de Passaportes, CRNM's (Carteira de Registro Nacional Migratório) e DPRNM's (Documento Provisório de Registro Nacional Migratório);

4. Emissão de certidões para comprovação de situação migratória, de restrição de atendimento, dentre outras situações comprobatórias de direitos.

- Entende-se por procedimentos de Regularização Migratória os atinentes a Refúgio, Asilo, Apatrídia e demais hipóteses de autorização de residência previstas na legislação pátria.

- Consideram-se prorrogados os prazos de vencimento de protocolos, carteiras e outros documentos relativos às atividades de Regularização Migratória, situação que perdurará até o final da situação de emergência de saúde pública, com nova orientação da Coordenação-Geral de Polícia de Imigração.

5. Não serão processados, diante da falta de urgência, os pedidos referentes à Naturalização e à Igualdade de Direitos e Obrigações.

6. Esclarece-se que a regularização migratória prejudicada por fato a que o requerente não deu causa, como restrição no atendimento, justifica a não autuação e notificação do imigrante durante o período da excepcionalidade.

7. Os prazos migratórios serão suspensos a partir desta data, retomando-se a contagem ao final da situação de emergência de saúde pública, com nova orientação da Coordenação Geral de Polícia de Imigração.

8. O disposto nos itens 6 e 7 aplica-se à prorrogação de prazos de estada de visitantes. Caso este prazo já esteja vencido na corrente data, a autuação será realizada por ocasião da saída do visitante do País, considerado o período de suspensão dos prazos.

9. O atendimento nos postos de controle migratório portuários, aeroportuários e de fronteiras deve ser mantido em conformidade com a política do Governo Federal de admissão de viajantes.

A Polícia Federal em São Paulo suspendeu o atendimento ao público na Superintendência Regional, na Lapa de Baixo, zona oeste, em razão da forte chuva que atingiu a capital paulista e gerou mais de 70 pontos de alagamento na região metropolitana. Os estrangeiros e requerentes de passaporte que haviam marcado horários para esta segunda-feira (10) poderão comparecer ao local até o dia 28 sem necessidade de reagendamento.

As Forêts chuvas das últimas 24 horas provocaram inundações, desabamentos e quedas de árvores, além de comprometer o transporte por meio de trens da CPTM. A orientação do Corpo de Bombeiros é para que as pessoas não saiam de casa ou tentem enfrentar o temporal e os alagamentos.

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Três iraquianos, sendo duas mulheres e um menino de 6 anos, foram interceptados no Aeroporto Internacional do Recife Gilberto Freyre, na madrugada de sábado (30), quando tentavam embarcar para a Espanha com passaportes falsos de Israel. Segundo a Polícia Federal (PF), eles entraram com pedido de refúgio no Brasil e declararam ser fugitivos da guerra.

As prisões aconteceram quando um representante da empresa da companhia Air Europa Linhas Aéreas comunicou à Delegacia de Imigração da PF a existência de três passageiros que estavam tentando embarcar para Espanha utilizando passaportes israelenses falsos.

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As estrangeiras não deram detalhes nem da data e tampouco da forma como entraram no Brasil, disseram apenas que ficaram hospedadas num hotel no Rio de Janeiro e de lá foram orientadas a seguir para Recife de onde embarcariam para a Europa.

As mulheres informaram aos policiais federais que existem informações verdadeiras nos passaportes, que são considerados falsos por declarar que eles são israelenses e não iraquianos. Segundo a PF, uma delas disse que eles compraram os documentos na Turquia. Pagaram US$ 100 para cada adulta e US$ 50, pelo da criança.

Segundo a PF, as iraquianas demonstraram firme interesse em pedir refúgio no Brasil e não retornar para o Iraque, alegando que alguns parentes foram mortos neste conflito. A solicitação de permanência formal foi preenchida quando as estrangeiras estavam sendo ouvidas na PF e será encaminhado para o órgão central em Brasília.

A análise do pedido de permanência caberá ao Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), responsável por declarar o reconhecimento, em primeira instância, dessa condição de estrangeiros. Logo depois de prestar depoimento, as mulheres e a criança seguiram para o Instituto de Medicina Legal (IML) para se submeter a exames de corpo de delito.

Em seguida, foram levadas a um hotel na capital. A partir de terça-feira (2), segundo a PF, deverão ficar numa casa abrigo indicada pelo governo do estado esperando a decisão do pedido de refúgio. Caso sejam condenadas, poderão pegar penas que variam de 2 a 12 anos de reclusão, além de multa.

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O governo federal informou nesta quarta-feira (29) que, a partir do dia 1º de dezembro, os cidadãos não precisarão levar alguns documentos no momento da emissão de passaportes. De acordo com a subchefe de articulação e monitoramento da Casa Civil, Natália Marcassa, a iniciativa faz parte do programa Brasil Eficiente e será possível graças a otimização do banco de dados do governo federal.

Segundo a representante da Casa Civil, agora os cidadãos não precisarão apresentar a quitação de serviço militar e a quitação eleitoral e nem levar o comprovante de recolhimento de taxas. "Nós temos esses dados, eles já vão estar na base de dados", afirmou Natália.

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Com a mudança, os documentos necessários para solicitar o passaporte serão apenas: identidade e CPF. Além disso, os cidadãos terão no momento da emissão que tirar a foto e as digitais.

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, apresenta na manhã desta quarta a jornalistas alguns resultados do programa Brasil Eficiente, que, segundo o governo, visa a adotar medidas para desburocratizar alguns sistemas nacionais, gerar economia, evitar fraudes e melhorar a prestação de serviços.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública informou nesta sexta-feira, 21, que já colocou à disposição "o limite de empenho de recursos federais para emissão de passaportes". "Foi repassado o crédito suplementar de R$ 102,3 milhões aprovado pelo Congresso Nacional", diz a nota divulgada pela pasta.

Para o ministério, esse último procedimento permite "a PF anunciar a retomada dos serviços, suspensos desde 27 de junho". Questionada, a Polícia Federal não se pronunciou sobre quando retomará os serviços de emissão de passaportes.

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"A presteza dos procedimentos orçamentários conduzidos pelo Ministério do Planejamento a partir da publicação da lei que suplementou o orçamento para a atividade, contribuiu para a confirmação do anúncio feito pelo ministro Torquato Jardim na quarta-feira, segundo o qual a emissão de passaportes seria retomada ainda esta semana", completa a nota.

A Lei 13.469, que libera recursos para emissão de passaportes, sancionada nessa quarta-feira (19) pelo presidente Michel Temer, autorizando de crédito extra de mais de R$ 102 milhões para o Ministério da Justiça, está publicada na edição desta quinta-feira (20) do Diário Oficial da União.

Agora o Ministério do Planejamento abrirá empenho de recursos e autorizando o repasse ao Ministério da Justiça, que destinará a verba para a Polícia Federal (PF).

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Paralisação

De acordo com a PF, são realizados 11 mil atendimentos por dia útil para a requisição do documento em todo o país. Como a paralisação já dura três semanas, a demanda não atendida pode superar 150 mil pedidos.

Com orçamento insuficiente para as atividades de controle migratório e emissão de documentos de viagem, a PF suspendeu a emissão de novos passaportes na noite do dia 27 de junho. Segundo o órgão, o setor atingiu o limite de gastos previstos na Lei Orçamentária da União.

O Congresso Nacional aprovou na noite de quinta-feira (13), o projeto de lei que reforça o Orçamento da Polícia Federal em R$ 102,4 milhões para permitir a retomada da emissão de passaportes. O serviço está suspenso desde o dia 27, às vésperas das férias escolares, por alegada "insuficiência de verbas da PF".

Inicialmente, o recurso destinado à Polícia Federal seria retirado do Orçamento do Ministério da Educação, o que causou polêmica entre os parlamentares. Em seguida, o Ministério do Planejamento alterou a fonte de recursos e retirou verba que inicialmente iria para o pagamento de convênios com organismos internacionais.

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A matéria segue agora para a sanção do presidente Michel Temer. Após a liberação dos recursos, a retomada do serviço dependerá da PF, que deve ainda informar sobre os envios pendentes do documento. Os agendamentos têm sido feitos normalmente, mas sem prazo para entrega do documento.

No dia seguinte à suspensão, o governo enviou projeto de lei pedindo dinheiro extra, mas a liberação dependia do aval dos parlamentares. A abertura de crédito suplementar não pode ser feita por meio de medida provisória. Nas últimas semanas, a PF tem emitido só passaportes de emergências - restritos a algumas situações, como as de saúde e de trabalho.

Em 2016, durante a discussão do Orçamento deste ano, a PF pediu R$ 248 milhões para passaportes. Mas o governo enviou uma proposta de R$ 121 milhões. Com a suplementação, o valor para emissão do documento chegará a R$ 223,4 milhões. Segundo a PF, no primeiro semestre foram enviados dez ofícios ao governo, alertando para a insuficiência de verbas.

A taxa de R$ 257,25 cobrada para a emissão do passaporte não é diretamente vinculada ao serviço. O dinheiro vai para a Conta Única do Tesouro Nacional e está sujeito às restrições de gastos impostas ao restante da administração federal. A Polícia Federal não tem autonomia para gerir esse dinheiro. Há projeto de lei no Congresso que prevê proibir o governo de fazer esse tipo de contingenciamento.

Expectativas

Quem tem viagem marcada para as próximas semanas ficou à espera da definição do impasse. "Estou feliz, mas já contava com isso, até pela quantidade de dias que o serviço ficou suspenso", comemorou na noite desta quinta-feira, aliviado, o estudante de Jornalismo Gabriel Waisel, de 23 anos.

Desde o início do ano, ele planejava uma a viagem de intercâmbio - a primeira do jovem - para Los Angeles, nos Estados, entre este mês e agosto. A viagem está programada para o dia 29 e ele acredita que vai conseguir o documento.

A agência de intercâmbio havia aconselhado o estudante a remarcar, até o dia 12 sem multas, a viagem para dezembro de 2017. Gabriel resolveu arriscar. "Recebi a notificação (na noite desta quinta) na tela do celular e fiquei confuso. Achei que a votação (sobre a liberação da verba no Congresso) seria só na segunda-feira", contou. (Colaboraram Ana Paula Niederauer e Julia Marques)

Para conseguir a verba extra para a emissão de passaportes, o governo vai utilizar recursos que estavam reservados para outro fim: o pagamento de convênios do Brasil com organismos internacionais, segundo informação desta sexta-feira, 30, do Ministério do Planejamento. Esse ponto de origem do dinheiro foi escolhido depois da repercussão negativa provocada pela proposta original do governo, que era tirar recursos do Ministério da Educação.

O Projeto de Lei 8, enviado ao Congresso Nacional, previa que os R$ 102,4 milhões que a Polícia Federal necessita para manter o serviço até o final deste ano seriam remanejados da Educação, sendo R$ 34,4 milhões de verbas para a área administrativa e R$ 68 milhões do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Com o projeto de lei, o governo enviou ao Congresso uma mensagem na qual diz que, segundo o Ministério da Educação, "as programações objeto de cancelamento não sofrerão prejuízo na sua execução, uma vez que a anulação foi decidida com base em projeções de suas possibilidades de dispêndio até o fim do presente exercício".

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É comum, no dia a dia da administração, que os ministérios não consigam realizar na totalidade os gastos que são autorizados a fazer. Nesse caso, o Ministério do Planejamento retira dinheiro dos programas que estão com execução baixa e coloca nas áreas onde já faltam recursos. Várias operações desse tipo são realizadas ao longo do ano. Mas, mesmo considerando que o dinheiro não seria usado pela Educação, os parlamentares avaliaram que não era o caso de fazer esse remanejamento. O relator da matéria, deputado Fernando Franceschini (SD-PR), e o presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), senador Dário Berger (PMDB-SC), pediram ao Ministério do Planejamento que indicasse outra fonte de recursos.

O próprio relator alterará o projeto de lei para indicar que o dinheiro virá das verbas destinadas aos pagamentos de convênios com organismos internacionais. De acordo com informações do gabinete do deputado, a expectativa é votar o projeto de lei na comissão na terça-feira e no plenário até o fim da semana. Só depois da aprovação pelo Congresso que a Polícia Federal poderá retomar a emissão dos passaportes, interrompida desde quinta-feira.

Taxa

O Ministério do Planejamento informou ainda que a taxa de R$ 257,25 cobrada para a emissão do passaporte não é diretamente vinculada ao serviço. O dinheiro vai para a Conta Única do Tesouro Nacional, como ocorre com outros impostos e taxas pagos pelos brasileiros, e é utilizado para as mais diversas destinações, como a compra de merenda escolar e o pagamento de salários do funcionalismo, por exemplo. Assim, esses recursos também estão sujeitos às restrições de gastos impostas ao restante da administração federal. A Polícia Federal não tem autonomia para gerenciar esse dinheiro.

A Polícia Federal e o Ministério do Planejamento foram questionados sobre o valor da arrecadação da taxa de passaportes, mas nada informaram. O economista Gil Castelo Branco, da organização Contas Abertas, disse que o orçamento da Polícia Federal este ano é de R$ 7,2 bilhões. "É estranho criar um problema desse tamanho por causa de R$ 100 milhões", comentou. Ele informou que no próprio orçamento da PF há R$ 217 milhões em "reserva de contingência", que poderiam facilmente ser realocados para o serviço de passaportes.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério do Planejamento informou no início da tarde desta quarta-feira (28), que o governo federal vai pedir ao Congresso Nacional autorização para um crédito suplementar de R$ 102,4 milhões com o objetivo de regularizar a emissão de passaportes. Nesta terça-feira (27), a Polícia Federal anunciou a suspensão das emissões do documento por falta de orçamento.

Em nota, o Planejamento afirmou que o projeto de lei pedindo a abertura do crédito extra será encaminhado nesta quarta-feira ao Congresso, conforme a Coluna do Estadão informou mais cedo. O recurso será destinado ao Ministério da Justiça e Cidadania, ao qual a PF é vinculada.

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O Planejamento destacou ainda que "dada a urgência do tema, a Comissão Mista de Orçamento pode votar o PL ainda nesta semana e o Congresso Nacional na próxima semana". A abertura de crédito suplementar no orçamento só pode ser feita via projeto de lei e não medida provisória, explicou o ministério.

Segundo o ministério, o aporte não amplia os limites para as despesas primárias nem afeta a obtenção da meta fiscal deste ano, isso porque se trata de remanejamento de recursos de outras áreas do governo.

"Face a essas providências, a entrega de passaportes será regularizada nos próximos dias", afirmou o Planejamento na nota.

Alertas

A iniciativa do governo atende, só agora, aos vários pedidos de suplementação orçamentária feitos pela PF ao longo do ano. Como a Coluna do Estadão informou, a PF fez dez avisos formais somente neste ano ao governo federal sobre a necessidade de mais recursos para a confecção de passaportes. O primeiro ofício foi enviado ainda em 6 de janeiro. Em maio, o serviço já iria parar, mas o governo repassou mais R$ 24 milhões e evitou a interrupção. Depois disso, os alertas foram ignorados.

No ano passado, durante a discussão do Orçamento da União, a PF pediu R$ 248 milhões para atender à demanda por passaportes em 2017. Mas o governo enviou uma proposta de R$ 121 milhões, menos da metade do valor. A consequência veio com a interrupção do fornecimento de passaportes às vésperas das férias.

O procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima, um dos responsáveis pela Operação Lava Jato no Paraná, criticou o governo de Michel Temer, um dia após a suspensão pela Polícia Federal da emissão de passaportes. Lima criticou, ainda, a redução da equipe responsável pela operação e sugeriu que isso pudesse prejudicar as investigações pelo País.

"O governo Temer sufoca a Polícia Federal. Nem dinheiro para a emissão de um documento necessário como o passaporte", escreveu o procurador em sua página no Facebook. "Imagine como está a continuidade das diversas investigações pelo País."

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Segundo Lima, na operação Lava Jato "a equipe da polícia foi significativamente reduzida". O procurador ainda questionou: "A quem isso interessa?"

A Polícia Federal informou nesta terça-feira (27) que está suspensa a confecção de novas cadernetas de passaportes solicitadas a partir de então, devido à insuficiência de orçamento.

"A medida decorre da insuficiência do orçamento destinado às atividades de controle migratório e emissão de documentos de viagem", informou a PF, que disse, ainda, que o agendamento online do serviço e o atendimento nos postos da instituição continuarão funcionando normalmente.

Não há, porém, previsão para entrega do passaporte, enquanto não for normalizada a situação orçamentária. Quem tiver sido atendido antes do dia 27 receberá o passaporte normalmente.

Na última segunda-feira, 26, a PF concluiu que Temer cometeu o crime de obstrução de investigação de organização criminosa em relatório encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF), no qual também vê a mesma conduta criminosa do ex-ministro do governo Temer Geddel Vieira Lima e do empresário e delator Joesley Batista.

A atribuição de conduta criminosa a Temer se dá, na visão da PF, "por embaraçar investigação de infração penal praticada por organização criminosa, na medida em que incentivou a manutenção de pagamentos ilegítimos a Eduardo Cunha (deputado cassado preso), pelo empresário Joesley Batista, ao tempo em que deixou de comunicar autoridades competentes de suposta corrupção de membros da Magistratura Federal e do Ministério Público Federal que lhe fora narrada pela mesmo empresário".

A Casa da Moeda vai restabelecer a entrega de passaportes a partir de segunda-feira (19). A decisão foi tomada nessa sexta-feira (16) pelo Conselho de Administração do órgão após evolução da negociação do contrato com a Polícia Federal.

A entrega do documento foi interrompida no início dessa semana em função da falta de renovação do contrato com a PF. Segundo o órgão, o contrato anterior foi encerrado em agosto e, desde então, a instituição mantinha o serviço funcionando informalmente. A Casa da Moeda produz atualmente 9 mil passaportes por dia, abaixo da sua capacidade de 15 mil documentos confeccionados diariamente.

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De acordo com a Casa da Moeda, 40 mil passaportes aguardam a resolução do impasse nos cofres da instituição, no Rio de Janeiro.

Por meio de nota, o Ministério da Justiça reconheceu que a dívida com a Casa Moeda e que "diante da atual crise que atinge o país, vem se esforçando para saná-la”. A pasta informou que na segunda-feira (12) foram repassados cerca de R$ 8 milhões à instituição e que, dessa forma, esperava que o serviço fosse retomado.

A emissão do passaporte brasileiro é responsabilidade da Polícia Federal. Atualmente, a taxa para confecção do documento é de R$ 257,25. A validade é de até 10 anos, definida de acordo com a idade do requerente.

A Casa da Moeda informou nesta quarta-feira (14) que seu Conselho de Administração decidiu suspender temporariamente a entrega de passaportes à Polícia Federal por causa da falta de "contrato formal" com a instituição. A suspensão deverá afetar o prazo de entrega do documento a pessoas que o solicitarem às vésperas das férias de verão.

Em nota, a Casa da Moeda acrescentou que a produção dos passaportes "está mantida em 100%" e "assim que o contrato seja firmado, a entrega será regularizada". A Superintendência da Polícia Federal não detalhou de que forma o problema vai ocasionar consequências no prazo de entrega nem se há data para retomada do contrato citado.

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A Secretaria do Tesouro Nacional informou ao Estado que os recursos previstos no Decreto de Programação Financeira (R$ 3 bilhões) foram integralmente repassados, dentro do cronograma previsto, para o Ministério da Justiça, "a quem compete fazer a alocação do montante".

Dívida

O Ministério da Justiça reconheceu, em nota, que há uma dívida. "Mas, diante da atual crise que atinge o País, vem se esforçando para saná-la. No dia 12 de dezembro, por exemplo, foram repassados cerca de R$ 8 milhões à Casa da Moeda. Diante disso, o ministério espera que a confecção de passaportes seja retomada."

A falta de contrato é mais uma das dificuldades na emissão de passaportes neste ano. Em duas outras oportunidades, a confecção e entrega de documento sofreu atrasos que chegaram a mais de 60 dias. Em São Paulo, o prazo atual para entrega é de 30 dias, quando a previsão normal é de seis dias úteis.

Segundo Magda Nassar, presidente da Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa), o efeito da suspensão ainda não foi sentida pelos consumidores. "Depois de passarmos um ano difícil, é inadmissível que este serviço seja suspenso justamente no período mais favorável para o setor tentar se recuperar."

Ela explicou que os meses de dezembro e janeiro têm movimento maior, porque coincidem com as festas de fim de ano e as férias escolares. "Esperamos que essa questão seja resolvida com urgência", disse.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Indiciados pela Polícia Federal na Operação Calicute por corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro, o ex-governador do Rio Sérgio Cabral Filho (PMDB), e sua mulher, Adriana Ancelmo, mantinham passaportes diplomáticos válidos até 31 de dezembro de 2014 - nove meses após Cabral renunciar a seu mandato -, segundo o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

O documento, concedido gratuitamente a diplomatas, autoridades, líderes religiosos e até dirigentes esportivos, não garante privilégios no Brasil, nem impede os controles de bagagem. Mas dá acesso, em alguns países, a filas prioritárias de imigração - embora seus titulares passem pelos mesmos controles de entrada e bagagens que os demais passageiros. Sua manutenção pelo casal deverá abrir nova frente de investigações.

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Um dos pontos que a Polícia Federal pretende esclarecer é se o ex-governador, preso pela Polícia Federal sob acusação de chefiar um esquema de corrupção em obras públicas no Rio, enviou dinheiro ou valores para o exterior. Adriana Ancelmo, porém, teve o pedido de prisão feito pelo Ministério Público Federal rejeitado pela Justiça.

A reportagem apurou que a PF vai deixar para um segundo momento um eventual pedido de cooperação internacional sobre o ex-governador. Das muitas joias identificadas pela polícia como compradas por Cabral, Adriana e outros acusados, cerca de 50 foram localizadas. Ao anunciar o fim do inquérito relativo à primeira fase da Calicute, na sexta-feira, 2, a PF informou que novas investigações deverão ser abertas para verificar indícios identificados durante as diligências.

Cabral recebeu seu primeiro passaporte diplomático ainda como senador - foi eleito em 2002. A emissão ocorreu em 31 de março de 2003, com validade até 31 de janeiro de 2007. Como cônjuge, Adriana ganhou o mesmo direito.

No governo estadual, Cabral e Adriana renovaram os documentos pouco após a primeira posse, em 2007, com validade até 2010. Nesse ano, houve nova renovação, até o fim de 2014, para quando era previsto o fim do mandato do governador. Ele renunciou meses antes, em 3 de abril, mas manteve seu documento válido, assim como sua mulher.

Durante seu mandado no governo fluminense, Cabral foi criticado por viajar com frequência ao exterior. Defendia-se dizendo estar buscando investimentos para o Estado.

Segundo o MRE, "passaportes diplomáticos emitidos para detentores de cargos eletivos ou cargos de confiança são concedidos pelo prazo do mandato a ser exercido pelo titular." O ministério informou ainda que, se o mandato se encerrar antes do tempo, "presume-se que o titular devolverá o passaporte".

Atualmente, a validade do documento é acrescida de seis meses para atender a exigência de alguns países com relação a prazos mínimos, informou o Itamaraty por nota.

"O Ministério das Relações Exteriores está examinando medidas para monitorar os casos de mandatos que se encerrem antes dos prazos inicialmente previstos, com vistas a solicitar a devolução e proceder ao cancelamento dos passaportes concedidos, quando não forem voluntariamente devolvidos", declarou o MRE. Segundo o ministério, quando se encerrou o mandato de Sergio Cabral não havia ainda medidas nesse sentido.

Viagens

Levantamento divulgado em maio de 2012 pelo Palácio Guanabara revelou que desde sua posse, em janeiro de 2007, até aquela data, Cabral ficara 128 dias fora do País em viagens oficiais. Foram 39 cidades em 37 missões a 18 países - praticamente uma a cada dois meses.

A justiça determinou nesta quarta-feira a apreensão dos passaportes do nadador americano Ryan Lochte e de seu colega de equipe James Feigen para impedir que os mesmos deixem o país, depois das dúvidas levantadas por um vídeo a respeito do suposto assalto que teriam sofrido.

"A juíza Keyla Blank emitiu um mandado de busca e apreensão dos passaportes dos nadadores dos Estados Unidos. Dessa forma, eles estão proibidos de deixar o país", afirmou uma fonte judicial.

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Informações da imprensa ainda não confirmadas afirmam que Lochte já teria deixado o Brasil. A polícia carioca não comentou ainda esta informação.

O Comitê Olímpico dos Estados Unidos se negou a fazer comentários sobre a localização de seus atletas, mas confirmou que a polícia brasileira os está procurando. "A polícia local chegou à Vila Olímpica esta manhã e pediu para se reunir com Ryan Lochte e James Feigen e pegar seus passaportes a fim de assegurar outros depoimentos dos atletas", afirmou o porta-voz Patrick Sandusky.

"A equipe de natação deixou a vila depois que competição terminou, portanto não temos como dizer se os atletas estão disponíveis. Além disso, como parte de nosso protocolo de segurança padrão, não tornamos público os planos de viagem dos atletas e, portanto, não podemos confirmar a localização dos atletas", acrescentou.

Sandusky afirmou ainda que a equipe americana "continua a cooperar com as autoridades brasileiras".

Lochte alega que ele e três colegas foram assaltados quando saíam de táxi de uma festa na zona sul do Rio. Os quatro nadadores teriam sido obrigados a deitar no chão e tiveram dinheiro e outros itens roubados sob ameaça de armas. "O cara puxou a arma", contou Lochte. "Botou na minha cabeça e disse: deita. Ele levou nosso dinheiro, ele pegou minha carteira... ele deixou meu celular e deixou minhas credenciais", acrescentou.

Um vídeo obtido pelo jornal britânico Daily Mail, no entanto, levanta dúvidas sobre a ocorrência dos fatos, pois mostra os atletas chegando na Vila Olímpica em um horário e com uma atitude que difere muito dos depoimentos prestados.

A polícia continua procurando testemunhas do suposto assalto, assim como o motorista do táxi em que os atletas afirmaram que estavam.

A justiça está avaliando "possíveis inconsistências da história dos nadadores", como depoimentos desencontrados de quantos seriam os assaltantes. "É visível que as vítimas chegaram física e mentalmente inabaladas, até mesmo brincando uns com os outros", observou a juíza a respeito das imagens mostradas pelo vídeo.

No vídeo, é possível ver os quatro atletas chegando normalmente à Vila Olímpica, sem sinais visíveis de que teriam acabado de passar por uma experiência traumática e, inclusive, brincando uns com os outros.

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