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O programa Governo Sombra, da emissora lusitana SIC Notícias ridicularizou a homenagem proposta pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) aos mortos da Covid-19. A cena do presidente ao lado do ministro Paulo Guedes embalados por uma sanfona durante sua última live, na quinta-feira (25), já havia se tornado piada no Brasil.

Sob a batuta do presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) e sanfoneiro da banda de forró Brucelose, Gilson Machado Neto, a execução da Ave Maria de Schubert não agradou aos comentaristas portugueses. "Essa música pode ser tanto a Ave Maria do Schubert, como os Parabéns para você [...] a homenagem reproduz o som de gatos que estão doentes", brincou o comentarista Ricardo Araújo Pereira.

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Em uma avaliação sobre a atual condição política do Brasil, João Miguel Tavares parece confuso e questiona, "nós olhamos para aquilo e pensamos: 'o que que aconteceu com o Brasil?'". Aos risos da bancada, o debate prosseguiu com o comentário feito por Bolsonaro sobre o turismo gay no país.

De acordo com a atualização do Ministério da Saúde, o Brasil se aproxima dos 56 mil mortos pela pandemia e tem 1.274.974 infectados.

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Mesmo em meio à paralisação da Série A2 do Campeonato Paulista, por conta da pandemia de Covid-19, a Portuguesa confirmou a contratação do atacante Diego Rosa. O atleta de 31 anos é a segunda contratação rubro-verde durante a parada. Antes, a equipe paulistana anunciara Anselmo, atacante com passagem por clubes como Atlético-MG e Vasco.

Jogador que atua pelos lados de campo, Diego Rosa atuava pela Aparecidense e já defendeu Juventude, Vasco, Ponte Preta e Bahia. Será apresentado nesta terça-feira, na página oficial da Portuguesa no Facebook.

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O time paulistano aparece na oitava colocação do Paulista A2, com 18 pontos em 12 das 15 rodadas da primeira fase. Enquanto São Bernardo, com 22, lidera, São Bento, com 18, é o primeiro fora do G-8.

A torcida da Portuguesa abriu suas portas para receber doações de alimentos, roupas e cobertores no chamado drive-thru solidário no estádio do Canindé, neste fim de semana. Foram mais de mil veículos que foram comprar produtos oficiais e deixar doações à "Missão Eucarística Voz dos Pobres" durante a pandemia do coronavírus.

Essa foi a segunda ação social da Portuguesa durante o isolamento social. A primeira foi a partida imaginária contra a Covid-19, que também arrecadou doações para a organização de caridade.

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Além das doações, o evento também colocou à venda máscaras personalizadas da Portuguesa e da torcida Leões da Fabulosa, com valor total revertido à instituição beneficente.

Quem compareceu ao drive-thru também teve a oportunidade de comprar produtos licenciados do clube, além da nova camisa oficial da Portuguesa, bem como outros modelos casuais. As vendas na ação foram todas feitas respeitando os protocolos da Organização Mundial da Saúde: ninguém precisou sair do carro para realizar a compra ou fazer a doação. Todos foram atendidos diretamente em seus respectivos veículos.

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Em meio à pandemia causada pela Covid-19, os clubes de futebol seguem divulgando ações para incentivar seus torcedores a ajudar famílias afetadas pela crise. A Portuguesa anunciou a realização de um "drive-thru solidário" no estádio do Canindé, no próximo sábado.

No local, os torcedores poderão comprar máscaras personalizadas com o escudo do clube e da torcida organizada Leões da Fabulosa. Além disso, serão comercializados produtos oficiais, como a nova camisa da Portuguesa.

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Todo o valor das vendas será revertido para a instituição beneficente "Missão Eucarística Voz dos Pobres". O clube também vai receber doações de alimentos, roupas e cobertores no estádio.

"Devemos ressaltar que as vendas na ação serão feitas até durarem os estoques e cada carro poderá comprar de forma limitada, uma unidade de cada modelo disponível para venda", informa a Portuguesa.

O clube ressalta que vai seguir todos os protocolos da Organização Mundial da Saúde. O torcedor não poderá sair do carro para realizar a compra ou doação. "Para facilitar, a Portuguesa recomenda que o comprador saiba quais produtos irão querer, já que não será possível fazer, por exemplo, prova de camisa", complementa.

Os pagamentos poderão ser feitos apenas com cartão de crédito e débito. O horário de atendimento no Canindé será das 13h às 18h para o público geral e das 9h às 11h para sócio-torcedor.

Essa semana, a cidade de Taubaté foi notícia por causa de uma matéria de TV que viralizou. A reportagem mostrava um grupo de mulheres praticantes de parkour, uma espécie de esporte radical em que as pessoas encaram obstáculos urbanos, em manobras quase acrobáticas. O que chamou a atenção nas imagens, porém, foi uma visível falta de habilidade das atletas.

Por conta disso, a torcida do Esporte Clube Taubaté resolveu brincar com o meme. Nesta quarta-feira (29), após a vitória por 1 x 0 diante da Portuguesa, pelo Campeonato Paulista da Série A2, alguns torcedores usaram a arquibancada do Canindé para ‘radicalizar’ na comemoração. Confira.

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A Portuguesa emitiu um comunicado repudiando os xingamentos xenófobos de parte da torcida contra jogadores do CSA após a partida entre as duas equipes na sexta-feira, no Canindé, pela primeira fase da Copa São Paulo de Futebol Júnior, que terminou empatada em 2 a 2.

Após a partida, com os dois times já eliminados da competição, alguns torcedores da Portuguesa direcionaram ofensas de cunho xenofóbico e racista aos jogadores do CSA na saída para o túnel. O clube paulista pediu desculpas e repudiou o que aconteceu no Canindé.

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"Uma pequena parte de nossa imensa torcida, ao final do jogo, proferiu palavras que não representam o sentimento dessa instituição. Em alguns meses completaremos 100 anos de uma história construída com o suor de imigrantes. Por isso, a Associação Portuguesa de Desportos vem a público repudiar qualquer manifestação desse tipo, ainda mais em nossa própria casa. No Canindé todos sempre serão bem-vindos e bem tratados, porque essa é a nossa verdadeira cultura", diz um trecho da nota.

A Copa São Paulo, principal torneio de base do futebol brasileiro, já registrou outro caso de preconceito nesta edição. Na última quinta-feira, o goleiro Túlio, do Sport, foi alvo de xingamentos homofóbicos de torcedores do Audax durante o duelo entre os dois times. As ofensas foram relatadas na súmula pelo árbitro da partida Thiago Luis Scarascati.

Antonio Carlos Castanheira bateu Alexandre Barros, que tentava a reeleição, Fernando Tomé e Manuel Reis e, entre 2020 e 2022, e será o presidente da Portuguesa, que se prepara para a disputa do Campeonato Paulista da Série A2. Na noite de terça-feira, em evento organizado no salão nobre do Canindé, em São Paulo, a chapa Real e Independente - em contagem que só foi divulgada no começo da madrugada de quarta - garantiu que ficará à frente do clube rubro-verde no ano do centenário.

"É uma nova Portuguesa. Essa festa não é minha, é da Portuguesa. É ela quem fará 100 anos e que vai começar uma nova era. Eu acho que quem tem ganhar os parabéns e uma salva de palmas é a nossa Associação Portuguesa de Desportos", declarou Castanheira, que terá com Denise Boni de Mattos como vice-presidente. A nova diretoria se prepara para o planejamento, já que assumirá o posto em 1.º de janeiro.

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A torcida organizada Leões da Fabulosa deixou bem claro que era contra Alexandre Barros, gritando palavras de ordem como 'Fora diretoria de amador, cadê o respeito com o torcedor?', 'Se votar no AB, o pau vai comer' e 'Conselheiro, atenção: o futuro da Lusa em suas mãos'. Além disso, ela também estendeu faixas contra o cartola, que buscava um segundo mandato consecutivo.

O pior, entretanto, aconteceu dentro do salão nobre. Antonio Carlos Castanheira, que acabou eleito presidente, desferiu soco em Ricardo Costa, vice na chapa de Alexandre Barros. As imagens da confusão podem ser vistas nas redes sociais.

Inclusive, por conta do episódio, levantou-se a possibilidade de a eleição ser adiada, o que não acabou acontecendo. Durante a votação e a apuração, o ambiente continuou tenso, precisando que a segurança fosse acionada para impedir novas "cenas lamentáveis".

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MAIS CONFUSÃO - Outro retrato da situação foi o fato de que a Urna 3, a última a ser apurada por envolver oito pessoas que haviam ingressado com liminar para garantir o direito a voto, ficou sob judice e precisou ser aberta e contada separadamente.

Além disso, três dessas oito liminares foram cassadas durante a noite. No entanto, a diferença conquistada por Castanheira já garantiu a sua vitória, independente do que a Justiça possa vir a julgar com relação à Urna 3. Outra confirmação foi a eleição de Beto Cordeiro como novo presidente do Conselho Deliberativo.

O pedido de tombamento do estádio do Canindé, que seria avaliado nesta segunda-feira pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental (Conpresp), foi adiado para o dia 27 de janeiro de 2020. A decisão foi tomada pelo relator do processo, Marcelo Manhães, que explicou que o parecer não ficou pronto.

O pedido foi feito em março deste ano por torcedores com a ajuda do deputado estadual Campos Machado (PTB). Foram recolhidas mais de 5 mil assinaturas e documentos sobre o estádio inaugurado em 1972.

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A esperança é que o complexo Oswaldo Teixeira Duarte, formado pelo estádio do Canindé e o clube social da Portuguesa, torne-se patrimônio cultural da cidade de São Paulo. O salão nobre, por exemplo, foi projetado por João Batista Vilanova Artigas, um dos principais nomes da arquitetura paulista, em colaboração com Carlos Cascaldi, sócio de Artigas.

Torcedores se juntaram para pedir o tombamento do Canindé para evitar que o clube perdesse o terreno em algum leilão. Com cerca de R$ 350 milhões em dívidas e aproximadamente 500 processos na Justiça, a Portuguesa tem enfrentado diversos leilões. O próximo deve acontecer em janeiro do ano que vem. Até o momento não houve nenhum lance para arrematar o complexo.

A Portuguesa tem 45% do terreno e o restante é cedido pela Prefeitura de São Paulo até o fim de 2092. O clube tem sobrevivido graças ao aluguel do estádio para eventos. O último compromisso do time em seu campo ocorreu em agosto deste ano.

O Canindé já teve outro pedido de tombamento recusado. Em 2016, o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat) recebeu os documentos, mas não analisou o pedido por julgar não ser de sua competência. Com isso, torcedores realizaram a solicitação no Conpresp.

Em vez de jogos, shows e festas. É assim que o estádio do Canindé tem sido utilizado principalmente nos últimos meses. O último compromisso da Portuguesa em seu campo foi em agosto, quando foi eliminada ainda na primeira fase da Copa Paulista. Os eventos e um problema na bomba de água fizeram o gramado "desaparecer". O que era verde agora está marrom.

O Canindé sediará a Copa São Paulo de Futebol Júnior em janeiro. Por isso, a Federação Paulista de Futebol (FPF) vistoriou o estádio e aprovou o plano de recuperação do gramado. A partir da próxima semana, a Portuguesa iniciará a irrigação e, se for necessário, o replantio em alguns pontos. Além da competição de base, o clube disputará a Série A2 do Campeonato Paulista a partir de janeiro. O planejamento é mandar todos os seus jogos no Canindé.

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A Portuguesa tem sobrevivido com o aluguel do Canindé para eventos, porque tem cerca de R$ 350 milhões em dívidas e contas penhoradas pela Justiça. Com isso, o clube negocia com as empresas que utilizam o espaço em dinheiro em espécie. Os salários dos funcionários estão um mês atrasados.

O Canindé é constantemente procurado para sediar shows. No último sábado, por exemplo, o cantor americano Akon se apresentou no estádio. Há eventos marcados até o fim deste ano, algo que, de acordo com o clube, não prejudicará o trabalho de recuperação do campo.

As empresas que alugam o Canindé são obrigadas a colocar um piso chamado "easy floor", que permite a ventilação do gramado. Ele é instalado na véspera do evento e retirado no dia seguinte. O clube alega que o principal problema para a deterioração do gramado foi que a bomba de água queimou e demorou para ser consertada.

Por causa dos cerca de 500 processos enfrentados pela Portuguesa na Justiça, o Canindé já foi diversas vezes a leilão, mas não chegou a ser arrematado.

Um dos pioneiros na função de agente de jogador, o uruguaio Juan Figer, fez uma revelação que surpreendeu a todos em entrevista ao programa Bola da Vez da ESPN. O episódio completo vai ao ar neste sábado (19). Figer afirmou que o craque argentino Maradona por pouco não parou na Portuguesa. Figer sempre teve muita influência no futebol brasileiro. Além de agenciar diversos atletas ele sempre manteve uma boa relação com os clubes brasileiros.

"O Argentinos Juniors precisava vender Maradona para cobrir necessidades urgentes. O presidente, na época, aceitou receber uma oferta de 300 mil dólares. Eu tinha uma boa amizade com Manuel Gregório, presidente da Portuguesa na época, e ofereci o jogador pra ele. Falei: É um júnior que joga um pouco mais do que o normal e custa 300 mil dólares", disse.

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Tudo isso aconteceu em 1981, no início da carreira do que viria a ser um dos maiores jogadores da história de futebol. Figer, lembrou que a Portuguesa não tinha essa verba na época e lamentou: "São coisas que acontecem no futebol. Foi uma pena, porque ele seria aqui no Brasil, penso eu, o mesmo jogador que foi no Argentinos e Boca Juniors", finalizou.

O estádio do Canindé foi novamente levado a leilão nesta terça-feira, mas não houve interessados no arremate. O leilão aconteceu por causa de um processo do jogador Danilo Petrolli, que defendeu a Portuguesa entre 2002 e 2003 e cobra mais de R$ 7,2 milhões. A Lusa enfrenta aproximadamente 500 processos na Justiça.

Outro leilão do estádio acontece pela internet até a primeira quinzena de outubro, desta vez em razão de um processo movido pelo agente José Antônio Bressan, que prestou serviços ao clube em 2011 e cobra quase R$ 3,8 milhões. O departamento jurídico da Portuguesa já conseguiu efeito suspensivo caso haja algum arrematante, mas acredita que novamente não terá interessados.

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Em entrevista ao Estado neste mês, o presidente da Portuguesa, Alexandre Barros, já havia demonstrado confiança em relação aos leilões. Ele lembrou que 45% do terreno é da Portuguesa e o restante é cedido pela Prefeitura de São Paulo até o fim de 2092. "Duvido que alguém compre. São muitas questões que levarão a uma briga judicial. O Brinco de Ouro (estádio do Guarani) foi comprado em 2015 e não levaram até agora", disse.

Outro motivo que pode afastar possíveis interessados em arrematar o Canindé é o pedido de tombamento do estádio. Torcedores da Portuguesa já realizaram o pedido ao Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental (Compresp) e aguardam a decisão.

Como o Estado mostrou em reportagem publicada no último dia 8, a Portuguesa sobrevive graças ao aluguel do Canindé. O clube tem cerca de R$ 350 milhões em dívidas e as contas penhoradas pela Justiça. Com isso, as negociações com as empresas que utilizam o estádio são feitas em dinheiro em espécie.

Não é de hoje que times com torcidas não muito grandes são alvos de piadas, quando o assunto é aglomeração de pessoas. Porém, um post do Ministro da Educação, Abraham Weintraub, não ficou sem resposta por parte da Associação Portuguesa de Desportos.

Nesta terça-feira (13), quando vários atos contra o corte de verbas nas universidades públicas ocorreram em algumas cidades brasileiras, Weintraub publicou uma foto do protesto na avenida Paulista. Afim de comentar o que, segundo ele, era um movimento esvaziado, escreveu:

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“Após 46 anos a Portuguesa Futebol Clube finalmente volta a ser Campeã Paulista. A Leões da Fabulosa levou todos os torcedores do time do Canindé para comemorar na Av. Paulista (foto). A frota de combis (sic) congestionou a Al. Santos. O fornecimento de pães está suspenso até amanhã.”

O clube paulista não curtiu a brincadeira e respondeu ao ministro:

"O excelentíssimo min. da educação deveria se ocupar em temas mais nobres para o país do que fazer chacota com o sentimento de milhares de torcedores da Portuguesa. Aliás, o nome da Lusa é Associação Portuguesa de Desportos, e não Portuguesa Futebol Clube.”

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Um encontro casual seguido pelo convite bastou para Zé Maria, ex-lateral-direito de destaque por onde passou nos anos 1990 e 2000, aceitar o desafio de recolocar a Portuguesa, clube onde foi revelado para o futebol, no caminho das vitórias e das glórias do passado. Aposentado dos gramados em 2008, no próprio time do Canindé, a vontade de ser treinador apareceu rapidamente e, mais de dez anos depois, agora está tendo a chance de comandar a sua equipe de coração.

Contratado em maio, Zé Maria sabe que o caminho é árduo para a Portuguesa voltar a ser destaque até mesmo no cenário estadual - pelo segundo ano seguido não conseguiu o acesso na Série A2 e agora disputa apenas a Copa Paulista, torneio de menor relevância no Estado e que dá vaga na Série D do Brasileiro ou na Copa do Brasil aos finalistas. Mas seu amor e respeito pelo clube falou mais alto.

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"O convite para treinar a Portuguesa chegou por acaso. Eu fui no Canindé para encontrar um amigo para assistir um jogo do sub-20 do Palmeiras. Acabei encontrando o presidente, Alexandre Barros, e ele me fez o convite para treinar a equipe. Aceitei pelo amor e respeito que tenho por esse clube. A expectativa é de fazer um bom trabalho e recolocar a Portuguesa no cenário nacional", disse Zé Maria, hoje com 45 anos, em entrevista ao Estado.

O começo de trabalho, com atletas jovens em busca de reconhecimento, não está sendo fácil. Depois de passar um mês e meio fazendo amistosos e jogos-treino - até contra a seleção da Bolívia, que disputou a Copa América -, as duas primeiras partidas oficiais não foram do jeito que Zé Maria queria. A Portuguesa perdeu para o Deportivo Brasil, por 3 a 0, e para o Nacional, por 3 a 2. A reabilitação veio contra o Corinthians, que joga a Copa Paulista com um time sub-23, na última segunda-feira, com a vitória por 2 a 1, em Osasco (SP), pela terceira rodada.

"O meu contrato é até o final da Copa Paulista. Os torcedores e as pessoas que estão ao redor da Portuguesa podem esperar um time com muita vontade de ganhar, de fazer a diferença para o lado positivo. Vamos trabalhar duro para que possamos buscar o nosso objetivo que é colocar a Portuguesa de volta em seu lugar de destaque", comentou.

Revelado nas categorias de base do Canindé, Zé Maria teve duas passagens na Portuguesa. A primeira foi de 1991 a 1996, quando vestiu a camisa rubro-verde em 119 partidas e marcou cinco gols. A segunda foi em 2008, pouco antes de se aposentar dos gramados. Além da equipe, também atuou como jogador no Palmeiras, Cruzeiro e Vasco, no Brasil, e Perugia, Parma, Inter de Milão e Levante, na Europa.

Após encerrar a sua carreira como jogador, Zé Maria começou a sua carreira como técnico na Itália, onde fez cursos, e depois migrou ao Leste Europeu para comandar equipes da Romênia e da Albânia, além de ter uma passagem no continente africano, no Quênia. Nesses dois últimos países, chegou a receber convites para assumir a seleção nacional, mas declinou de ambos.

"Encerrei a minha carreira em 2008 aqui na Portuguesa e sempre pensei em ser treinador, era o meu objetivo. Os primeiros trabalhos foram para pegar experiência e colocar em prática o que eu havia aprendido com os meus cursos na Itália", revelou Zé Maria, que tem como referência o italiano Carlo Ancelotti, hoje no Napoli, que foi seu técnico no Parma em 1996. "Tive vários treinadores bons e que me ensinaram a como administrar um grupo e como um treinador centrado tem que ser. O Carlo Ancelotti é um grande exemplo pra mim".

Buscando um lugar ao sol no futebol brasileiro, Zé Maria diz não se importar com a atual situação da Portuguesa. Só quer mesmo é ajudá-la a voltar a ser destaque. "Para mim, voltar a trabalhar na Portuguesa, agora como treinador, é um motivo de orgulho, de amor, pois comecei aqui com 11 anos de idade. Então vou buscar transmitir a todos o que eu senti aqui, esse orgulho de vestir a camisa da Lusa, independente da situação que ela se encontra e vamos atrás dos resultados", completou.

Torcedores da Portuguesa estão fazendo mais uma tentativa de tombamento do Canindé. Com um abaixo-assinado com mais de cinco mil assinaturas, a torcida conseguiu o apoio do deputado estadual Campos Machado para pedir ao Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental (Compresp) que o complexo Oswaldo Teixeira Duarte, formado pelo estádio do Canindé e do clube social da Portuguesa, se torne patrimônio cultural da cidade. O salão nobre, por exemplo, foi projetado por João Batista Vilanova Artigas, um dos principais nomes da arquitetura paulista, em colaboração com Carlos Cascaldi, sócio de Artigas.

Na visão dos torcedores, o tombamento significa a possibilidade de o Canindé continuar de pé, independentemente do destino do terreno. A área foi penhorada para o pagamento de dívidas trabalhistas que ultrapassam R$ 55 milhões. São 42 mil metros quadrados que correspondem a cerca de 45% do total da sede da Lusa - o restante pertence à Prefeitura, que também já autorizou a venda dessa parte. A divisão passa pelo meio do estádio.

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O Tribunal Regional do Trabalho já realizou duas tentativas de leilão, mas elas não atraíram investidores. O valor mínimo é de R$ 70 milhões. O próximo leilão está marcado para o mês de abril.

Se for tombado, o estádio não pode se transformar em um complexo hoteleiro, por exemplo, como previa o projeto revelado pelo Estado e apresentado pelo conselheiro Antonio Carlos Castanheira com participação da Conexão 3 Desenvolvimento e Negócios, Planova Planejamento e Construções e Fernandes Arquitetura. A planta previa a construção de um hotel, um shopping, uma sede social e ainda uma nova arena para 15 mil pessoas. O custo total seria de R$ 2 bilhões.

"O leilão pode ocorrer normalmente. Caso haja um comprador, ele teria que manter tudo como é hoje. O eventual comprador terá de respeitar o projeto original e manter principalmente a fachada e as cores", explica Antonio Roberto Freire, líder do movimento pela preservação do Canindé e presidente da Associação Amigos do Parque da Vila Guilherme. "O tombamento do complexo é fundamental para que o clube não desapareça."

Na fase de análise do pedido, que dura dois anos, eventuais alterações precisam de anuência do Compresp.

Esse é o segundo pedido de tombamento do Canindé nos últimos anos. Em 2016, o clube entrou com um processo no Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico. O Condephaat abriu um dossiê preliminar, recebeu parte dos documentos, mas se afastou por considerar que não era sua competência a análise do pedido.

A Portuguesa encerrou a temporada com só 13 partidas no estádio do Canindé. Para gerar receita, a diretoria firmou contrato com a iniciativa privada para alugar o local, que tem recebido uma série de eventos, principalmente de música eletrônica. Uma igreja evangélica utiliza um ginásio para cultos. O clube social quase não existe mais - as piscinas foram demolidas. Na área onde havia um grande campo de futebol society está instalada uma "feira da madrugada", área de comércio popular.

O calvário começou em 2013, com o rebaixamento do time à Série B do Campeonato Brasileiro. Hoje, a Lusa é a 13ª colocada da Série A2 do Campeonato Paulista. O time tem 11 pontos, dois a menos que o Linense, o oitavo colocado, que estaria classificado para o mata-mata. O time não tem divisão para disputar no Brasileirão. Em 2019, só estão previstos 15 jogos oficiais no Canindé.

De olho na Copa Libertadores, o Flamengo entrará em campo para enfrentar a Portuguesa, em rodada da Taça Rio, como um teste final do time antes da estreia na Copa Libertadores, principal objetivo do clube carioca na temporada. O jogo desta quinta-feira (28) está marcado para as 17h, no estádio Raulino de Oliveira, pela segunda rodada do 2º turno do Campeonato Carioca.

Para este duelo, o Flamengo contará com a confiança renovada, após iniciar a Taça Rio com goleada sobre o Americano por 4 a 1, no último domingo, com direito ao fim do jejum de Gabigol. Nesta quinta, entrará em campo como franco favorito, já que a Portuguesa ainda não venceu nenhuma partida em toda a competição.

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O último treino do Flamengo antes da partida foi realizado na Gávea. Isso aconteceu porque o CT do Ninho do Urubu, onde ocorreu o incêndio que matou dez jovens atletas, foi interditado pela prefeitura do Rio de Janeiro. A ação decorreu como cumprimento de uma ordem de 2017, pela falta de "alvará de licença para estabelecimento".

Cortado do jogo contra o Americano por conta de uma virose, o atacante Bruno Henrique treinou entre os titulares e deve começar jogando. Ele fica com a vaga de Vitinho, autor de dois gols na goleada do último final de semana. O centroavante Henrique Dourado, negociado com o Henan Jianye, da China, já deixou o clube.

Do lado da Portuguesa, o técnico Ailton Ferraz terá um importante retorno. Ausente na derrota por 2 a 0 sobre a Cabofriense, o meia Maicon Assis se recuperou de uma fissura no pé direito e voltou a treinar normalmente. Como foi titular em todos os jogos da Taça Guanabara, é possível que comece jogando. A baixa será o lateral-esquerdo Diego Maia, expulso na rodada passada.

Depois deste duelo pelo Estadual, o Flamengo voltará a campo já na próxima terça-feira em sua estreia na Libertadores. O adversário será o San José, em Oruro, na Bolívia.

Em jogo tranquilo, o Vasco venceu a Portuguesa nesta quarta-feira à tarde, por 1 a 0, e se classificou de forma antecipada para a semifinal da Taça Guanabara. Yago Pikachu marcou de pênalti, ainda no início do jogo, o gol da vitória em Moça Bonita, no Rio de Janeiro. O forte calor atrapalhou o andamento da partida, mas Alberto Valentim aproveitou para promover a estreia de Bruno César. O camisa 10 entrou no segundo tempo e se movimentou bastante, mas não brilhou.

O Vasco tem a melhor campanha da Taça Guanabara, com quatro vitórias em quatro jogos, somando 12 pontos e a liderança isolada do Grupo B. O Fluminense, que ainda joga nesta quarta-feira, vem logo atrás e ainda pode brigar pela primeira posição. A Portuguesa, que ainda não venceu, tem apenas um ponto e é lanterna.

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Debaixo do sol intenso, o Vasco conseguiu se impor logo no início da partida. Com apenas 14 minutos, Ribamar dividiu com Adriano na linha da grande área e a bola bateu no braço do lateral-direito. Com a ajuda do assistente, o árbitro assinalou a penalidade máxima, mesmo sob protesto dos jogadores da Portuguesa. Na cobrança, Yago Pikachu mandou com força no canto esquerdo e abriu o placar.

A reta final do primeiro tempo causou alguns sustos no torcedor vascaíno. Pikachu se chocou com a marcação no meio de campo e caiu com dores no joelho, mas conseguiu se recuperar e continuou em campo. Depois, foi a vez do lateral Cláudio Winck alegar uma lesão, receber atendimento médico e ser substituído por Rafael França. Aos poucos, a Portuguesa foi crescendo no jogo, mas encontrou um algoz.

Luiz Gustavo encerrou o primeiro tempo como o "nome do jogo". O jogador, que chegou a atuar de lateral na última temporada, começou 2019 como zagueiro, sua posição de origem, e caminha a passos largos para ser titular absoluto do técnico Alberto Valentim. A melhor chance da Portuguesa só foi aparecer aos 36 minutos, em um chute de média distancia de Diguinho, que pegou o goleiro Fernando Miguel de surpresa.

Valentim usou o segundo tempo para apostar na estrela de Bruno César, contratado como estrela pelo Vasco. O camisa 10 poderia deixar a sua marca logo no primeiro toque na bola, aos 13 minutos. Ribamar carregou até a linha de fundo, cruzou rasteiro e Pikachu bateu firme, mas o goleiro Ruan defendeu. No rebote, Bruno César tentou completar para o fundo das redes, só que pegou mal e mandou por cima.

O treinador também aproveitou a vitória parcial para poupar Yago Pikachu, já que o Vasco tem clássico com o Fluminense no final de semana e já começa a pensar nas fases finais da Taça Guanabara. Rildo entrou em campo para dar mais velocidade pelas pontas, buscando principalmente a aproximação com Bruno César, mas a dobradinha não funcionou. No único lance que deu certo, a dupla tabelou aos 39 minutos, mas bateu para fora.

Classificado, o Vasco agora tem dois dias para trabalhar antes do clássico com o Fluminense no sábado, às 19 horas, pela quinta e última rodada da primeira fase da Taça Guanabara. O jogo está marcado para o estádio Mané Garrincha, em Brasília.

FICHA TÉCNICA:

PORTUGUESA 0 X 1 VASCO

PORTUGUESA - Ruan; Adriano, André Santos, Marcão e Zeca; Cássio (PK), Henrique, Diguinho e Maicon Assis; Romarinho e Nilson (Fabinho). Técnico: Rogério Corrêa.

VASCO - Fernando Miguel; Cláudio Winck (Rafael França), Luiz Gustavo, Ricardo e Henrique; Raul, Willian Maranhão e Dudu (Bruno César); Yago Pikachu (Rildo), Ribamar e Moresche. Técnico: Alberto Valentim.

GOL - Yago Pikachu, aos 15 minutos do primeiro tempo.

CARTÕES AMARELOS - André Santos (Portuguesa); Rafael França, Luiz Gustavo e Henrique (Vasco).

ÁRBITRO - Pathrice Wallace Correa Maia.

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Moça Bonita, no Rio de Janeiro (RJ).

Já está no Recife o provável reforço do Santa Cruz para meio de campo. Maicon Assis, 28 anos, estava na Portuguesa (RJ), onde disputou o campeonato Carioca deste ano. Em contato com a reportagem do LeiaJa.com, o atleta disse que falta pouco para fechar a negociação, mas não crava: "Não assinei nada".

Ainda na base, Maicon Assis passou pelo Grêmio, Internacional, Cruzeiro e Vasco da Gama, onde se profissionalizou. Depois, passou por Portuguesa (RJ), Veranópolis (RS) e Trofense, de Portugal.

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O jogador trabalhou com PC Gusmão no Vasco e na Portuguesa (SP), em 2017, durante a Copa Paulista. O treinador já teria dito que o nome de Maicon o agrada e que daria "um pouco mais de opção".

Para não melar a negociação, Maicon Assis não quis dar maiores detalhes sobre sua chegada. "Estou no Recife sim, mas não assinei nada. Está próximo", confirmou.

O Flamengo segue vivo na busca pelo tetracampeonato da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Na tarde desta segunda-feira, diante de um bom público no estádio do Canindé, o time carioca venceu a Portuguesa por 3 a 2, na semifinal, e garantiu uma das vagas na grande decisão, na próxima quinta-feira no Pacaembu.

Ainda invicto - sete vitórias e um empate -, o Flamengo vai enfrentar quem passar de Internacional e São Paulo, que jogam na noite desta segunda, na Arena Barueri. Um fato curioso é que o time carioca foi campeão todas as vezes que chegou na decisão da Copinha. A time da Portuguesa, que tinha eliminado na fase anterior o favorito Palmeiras, perdeu pela primeira vez e foi muito aplaudido pelo grande número de torcedores da Lusa.

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A partida começou bastante movimentada no Canindé. Logo aos oito minutos, Cesinha recebeu pelo lado esquerdo e cruzou para dentro da área. David desviou e Yago Darub ainda tocou na bola antes de ela entrar.

O time carioca, porém, foi atrás do empate e ele veio aos 12 minutos. Luiz Henrique cobrou falta e Vitor Gabriel cabeceou no cantinho. A Portuguesa quase voltou a ficar na frente, mas Yago defendeu o chute de Cesinha.

O Flamengo conseguiu a virada aos 36 minutos. Vitor Gabriel recebeu na linha de fundo e tocou para trás. Luiz Henrique chegou batendo de primeira e mandou no ângulo de Matheus. Na sequência, Vitor Gabriel roubou a bola de Gegê dentro da área e chutou forte para defesa do goleiro da Portuguesa.

Na volta do intervalo, Bill chutou forte e só não ampliou para o Flamengo porque a bola explodiu na trave. Mas isso viria a acontecer aos 15 minutos. Luiz Henrique cobrou escanteio e Vitor Gabriel cabeceou para o fundo do gol. A bola ainda tocou no travessão antes de entrar. O atacante da equipe carioca ainda marcou seu terceiro, mas foi anulado pela arbitragem.

A Portuguesa diminuiu aos 34 minutos. Pernambuco aproveitou cruzamento e cabeceou sem chances para Yago Darub. Em busca do empate, o time paulista se lançou ao ataque. Aos 43, o empate da Lusa só não saiu porque o goleiro do Flamengo fez grande defesa em chute à queima-roupa de Pernambuco.

No que depender da primeira impressão, o torcedor do Botafogo terá muitos motivos para se preocupar nesta temporada. O time alvinegro não jogou bem na estreia do Campeonato Carioca, viu a Portuguesa abrir dois gols de vantagem, mas reagiu e, na base do esforço, arrancou um empate por 2 a 2 nesta terça-feira, no Engenhão, no último lance da partida.

Sem criatividade e ainda mostrando muita falta de ritmo, o Botafogo viu seu domínio territorial praticamente não gerar oportunidades. Sassá, da Portuguesa, marcou duas vezes no primeiro tempo, com direito a falha crassa de Jefferson. Mas, na etapa final, Brenner marcou de pênalti e Marcos Vinícius, aos 49, deixou tudo igual.

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O Botafogo pareceu sentir falta de nomes importantes, como Victor Luis e Roger, e do estilo de jogo de Jair Ventura. O novo treinador, Felipe Conceição, terá bastante trabalho para organizar a equipe, que volta a campo já para um clássico, diante do Fluminense, sábado, no Maracanã. No mesmo dia, a Portuguesa recebe o Madureira no Luso-Brasileiro.

Nesta terça, embalado pela torcida, o Botafogo até começou e encurralava o adversário, mas bastou uma ida ao ataque para a Portuguesa abrir o placar. Aos nove minutos, após escanteio da direita, Marcão desviou na primeira trave, Luan evitou a saída e a sobra ficou para Sassá, que finalizou para a rede.

O gol embalou a Portuguesa, que quase marcou o segundo aos 17. Cássio interceptou passe na saída de bola do Botafogo e arriscou de longe. A bola quicou e quase matou Jefferson. A resposta dos donos da casa veio aos 29, quando Gilson recebeu pela esquerda e cruzou na cabeça de Brenner. O atacante finalizou da linha da pequena área, em cima de Milton Raphael, que mostrou reflexo para espalmar.

A torcida já começava a perder a paciência com a equipe quando saiu o segundo dos visitantes. E em falha clamorosa de Jefferson. Aos 35 minutos, Sassá recebeu pela esquerda, cortou para o meio e finalizou. A bola foi no meio do gol e parecia fácil para o goleiro, mas ele errou ao tentar espalmá-la e colocou contra o próprio gol.

As vaias ao fim do primeiro tempo eram um retrato da fraca atuação botafoguense. Sem criatividade, a equipe esperava um lance fortuito para marcar, e ele veio aos seis minutos do segundo tempo. Após bola afastada pela defesa da Portuguesa, Romarinho subiu para tocar de cabeça, mas errou o tempo e viu a bola tocar em seu braço. O árbitro marcou pênalti, que Brenner bateu no canto direito do goleiro.

Se ainda sofria com a falta de criatividade, o Botafogo cresceu na base do esforço e quase empatou aos 16 minutos. Pimpão cruzou da intermediária pela direita, a bola viajou e encontrou a cabeça de Luiz Fernando, que foi esperto e se antecipou à marcação para cabecear para o chão. Mas Milton Raphael fez ótima defesa.

Aos poucos, porém, o ímpeto foi diminuindo e o jogo voltou a ficar morno. Os donos da casa até dominavam a posse e eram donos do campo de ataque, mas não assustavam o gol de Milton Raphael. O segundo gol, então, quase saiu novamente em infelicidade do adversário, quando Jhonnatan tocou contra o próprio gol e obrigou o goleiro a fazer grande defesa.

Os últimos minutos foram de tentativas pouco pensadas, apenas no desespero. Matheus Fernandes, de longe, e Brenner, de cabeça, levaram certo perigo, mas erraram o alvo. Só que a insistência finalmente foi recompensada no último lance da partida. Aos 49 minutos, Brenner tocou de cabeça após escanteio da esquerda e Marcos Vinícius apareceu no meio da área para marcar.

 

FICHA TÉCNICA:

BOTAFOGO 2 X 2 PORTUGUESA

BOTAFOGO - Jefferson; Arnaldo, Joel Carli (Marcelo), Igor Rabello e Gilson; Matheus Fernandes (Rodrigo Lindoso), João Paulo e Leo Valencia (Marcos Vinícius); Luiz Fernando (Lucas Campos), Rodrigo Pimpão (Ezequiel) e Brenner. Técnico: Felipe Conceição.

PORTUGUESA - Milton Raphael; Cássio, Luan, Marcão e Diego Maia; Muniz (Abuda), Jhonnatan e Maicon Assis (Philip); Sassá (Rayllan), Romarinho (Manteiga) e Alexandro. Técnico: João Carlos Ângelo.

GOLS - Sassá, aos nove e aos 35 minutos do primeiro tempo. Brenner (pênalti), aos seis, e Marcos Vinícius, aos 49 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Bruno Arleu de Araújo (RJ).

CARTÕES AMARELOS - João Paulo (Botafogo); Cássio, Marcão, Jhonnatan (Portuguesa).

RENDA - R$ 84.100,00.

PÚBLICO - 4.055 pagantes (4.743 presentes).

LOCAL - Estádio Engenhão, no Rio (RJ).

Aposentado oficialmente dos gramados depois da participação do Palmeiras no Campeonato Brasileiro, Zé Roberto ainda fará uma última aparição no futebol como jogador. Neste sábado, a Portuguesa anunciou que o veterano vai defender a equipe na Copa Rubro-Verde, competição amistosa que será realizada no início de janeiro.

"Neste momento, Zé Roberto está no Centro de Treinamento da Lusa treinando junto com o elenco luso e finalizando os últimos detalhes de sua participação na Copa Rubro-Verde", anunciou a Portuguesa em publicação no seu perfil no Instagram.

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Em 27 de novembro, Zé Roberto se despediu dos gramados ao participar da vitória do Palmeiras por 2 a 0 sobre o Botafogo, pela penúltima rodada do Campeonato Brasileiro. Naquela dia, aos 43 anos, o jogador encerrava uma carreira de sucesso iniciada exatamente pela Portuguesa.

Foi no clube paulista onde Zé Roberto deu os primeiros passos no futebol, despontando pela equipe onde foi finalista do Campeonato Brasileiro em 1996, se transferindo em 1997 para o Real Madrid e depois brilhando no futebol internacionalmente, tanto que defendeu a seleção brasileira em duas edições da Copa do Mundo, em 1998 e 2006.

Agora, então, ele "adiou" a sua aposentadoria para defender a Lusa em torneio de pré-temporada com quatro times de origem portuguesa. No dia 4, no Canindé, a Portuguesa vai encarar a Portuguesa Londrinense em uma das semifinais, sendo que a outra será entre Portuguesa Carioca e Portuguesa Santista. No dia 7, então, o torneio terá a final e a disputa do terceiro lugar.

Depois dessa participação em campo pela Portuguesa, Zé Roberto vai se concentrar de vez na sua nova função no futebol. Anteriormente, ele foi anunciado como assessor técnico do Palmeiras, tendo funções administrativas e atuando ao lado de Cícero Souza, gerente do futebol do clube, e do diretor executivo Alexandre Mattos.

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